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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) estimou que 50 mil pessoas estejam presentes na manifestação contra contingenciamento de verbas na educação, iniciada na tarde desta quarta-feira (15) no Centro do Recife.

A concentração do protesto foi realizada diante do Ginásio Pernambucano, um dos colégios mais antigos da capital, localizado na Rua da Aurora. Por volta das 16h30, os manifestantes seguiram pelo Parque 13 de Maio, Rua do Riachuelo e Avenida Conde da Boa Vista. A manifestação seguirá pela Avenida Guararapes e Avenida Dantas Barreto até a Praça do Carmo, onde deve se dispersar.

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Manifestantes se concentraram na frente do Ginásio Pernambucano, no Centro do Recife na manhã desta quarta-feira (15) em protestos contra contingenciamento de verbas da educação anunciado pelo governo federal no começo do mês. A manifestação deverá sair em caminhada e passar pelo parque 13 de maio, Avenida Conde da Boa Vista, Avenida Guararapes, Avenida Dantas Barreto e finalizar na Praça do Carmo. 

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Uma operação da Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) apreendeu 60 mil carteiras de cigarro nos arredores do Mercado São José, no Centro do Recife. De acordo com a Sefaz, durante a Operação Fumaça I, realizada na terça-feira (18) e divulgada nesta quarta (19), foram apreendidas, ainda, bebidas e mercadorias encontradas sem notas fiscais.

A ação contou com a presença de auditores fiscais, policiais militares e da Delegacia de Crimes Contra Ordem Tributária (Deccot). De acordo com a Sefaz-PE, a maioria dos produtos saíram do Paraguai e não têm nota fiscal. Segundo a pasta, só neste ano, um milhão de carteiras de cigarro foram apreendidas nos postos fiscais do Estado.

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Um homem foi agredido após roubar um celular na tarde desta terça-feira (18) no Centro do Recife. Após o roubo, que aconteceu na Avenida Guararapes, o suspeito correu em direção à Rua do Sol, mas foi contido pela população e apanhou de diversas pessoas.

Um vídeo mostra o momento das agressões. Nas imagens é possível ver o suspeito sendo segurado por outro homem. Em seguida, ele é agredido com socos e chutes. Depois, o assaltante é segurado pela camisa e outras pessoas batem no seu rosto.

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A Polícia Militar foi até o local, mas a vítima do roubo não registrou queixa. A PM informou que, por conta disso, não havia como prender o suspeito. Ele foi encaminhado à uma unidade de saúde não informada para tratar os ferimentos e em seguida seria liberado.

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Uma ação da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano tem dividido opiniões dos ambulantes que trabalham no Centro do Recife. É que a Secretaria instalou diversas grades e ferros em ruas do comércio da área central da capital pernambucana. O objetivo, segundo a pasta, é inibir a presença de carroças na região, mas alguns vendedores informais alegam que estão perdendo clientes e mercadorias por conta da medida.

“A gente dependia dessas ruas de entrada e saída. Antes, eu ficava circulando pela [Rua] Duque de Caxias, agora fico parado esperando algum carro parar para comprar as mercadorias”, relata um vendedor de frutas que preferiu não se identificar. Com uma barraquinha estacionada na Avenida Nossa Senhora do Carmo,  no bairro de Santo Antônio, ele afirma que o prejuízo com as frutas é de cerca de 100 reais diariamente, já que o material acaba estragando.

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Quem também reclama é a vendedora de água Sebastiana Maria, de 38 anos. Deficiente visual, ela usa o dinheiro das vendas para sustentar a casa onde mora com a filha. Acostumada a vender mais de 10 pacotes do produto diariamente, ela relata que, por conta da fiscalização rigorosa, esse número baixou para 4. “Hoje eu saio andando nas ruas e vendendo, já que não posso ficar parada em lugar nenhum. Já cheguei a ser agredida por conta disso”, relata a ambulante.

Segundo ela, a agressão partiu de um fiscal da Prefeitura do Recife no dia 11 de novembro, no Pátio do Livramento. A comerciante foi até a Delegacia da Mulher, no bairro de Santo Amaro, e registrou um boletim de ocorrência. “Espero ter alguma resposta. Aqui não tem bandido, tem vendedor e a gente quer ganhar dinheiro para sustentar a nossa família”, desabafa. Sebastiana conta, ainda, que tentou se cadastrar na Prefeitura do Recife, mas não conseguiu.

Já Weydson Alves, 23 anos, até consegue colocar a sua barraquinha em frente ao Mercado São José, mas apenas em um horário pré-determinado. “Os fiscais só deixam à tarde. Pela manhã, tenho que ficar em outro ponto. Pra mim, foi péssimo porque acabo ficando em lugares mais escondidos que não têm tanto movimento, então tenho prejuízo”, afirma o ambulante que usa o dinheiro das vendas de hambúrguer, salsicha, queijo e alho para manter a casa em que mora com a esposa e dois enteados no Alto da Bondade, na Zona Norte da Capital.

Por outro lado, tem quem comemore a medida. Alguns vendedores informais consideram que as grades deixaram o espaço mais organizado. “Antes isso aqui era uma bagunça. Havia muita carroça, vendedores espalhados e isso atrapalhava. Agora, está tudo certinho, ficou ótimo”, afirma o vendedor de coco Clemilson Alves que é cadastrado e tem um ponto fixo na Rua Duque de Caxias.

Também com o cadastro em dia, o vendedor de relógios Rodrigo Oliveira, 24 anos, comercializa os seus produtos há dois anos na Avenida Nossa Senhora do Carmo. Para ele, a medida foi benéfica para os vendedores que têm o cadastramento. “Aqui era muito desorganizado, muita gente circulando, muito vendedor, então ficava aquela bagunça. Isso acabava atrapalhando as nossas vendas também, porque era muita gente. Depois que a prefeitura colocou essas grades e começou a fiscalizar, melhorou muito e ficou bem mais organizado”, conta.





O LeiaJá.com conversou com o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, sobre as críticas dos ambulantes. Em relação à implantação das grades, o secretário afirmou que foi necessário para inibir as carroças na área central da cidade. "O que mais complica a mobilidade das pessoas é a ocupação desordenada das carroças. Então, nós colocamos essas barreiras para facilitar o trabalho dos nossos fiscais. Além disso, dentro do espaço dessas barreiras, só pode ficar os ambulantes autorizados. Faremos nas ruas o que for necessário. Esse é começo de um projeto que queremos finalizar até o final de 2019 para organizar todo o centro da cidade", disse.

Sobre a dificuldade para o cadastramento, Braga disse que esse cadastro foi feito por volta de 2014/2015. “Não tem como deixarmos esse cadastro aberto o tempo todo, não teria condições de regularizar tanta gente. Entendemos que o desemprego é grande, as dificuldades aumentaram, mas não podemos abrir mão dos cadastros e também não temos como cadastrar todo mundo. A gente tem sido mais tolerante e ainda há ruas onde essas pessoas sem cadastro podem ficar”, explica. O secretário também prometeu que em janeiro de 2019 será entregue um espaço no Cais de Santa Rita destinado aos ambulantes cadastrados que atuam no entorno do Mercado São José.

Questionado sobre a truculência dos fiscais relatada pelos ambulantes, João Braga reconheceu que isso, de fato, pode acontecer. “Não nego que isso exista, mas muitas vezes as pessoas insistem em ficar no local e, depois de repetidas notificações e pedidos para se retirar, em um certo momento existe uma abordagem mais rude, mas a gente tenta evitar. Mas para o tamanho da cidade, esse número é mínimo. E a gente só faz depois de muito pedido, muito diálogo para sair do local”, afirma.

Um edifício residencial no Centro do Recife foi atingido por um incêndio na noite de terça-feira (27). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou no quarto de um apartamento do 18º andar do edifício Apolo XXI, na Avenida Mário Melo, no bairro de Santo Amaro. Um morador ficou ferido com uma queimadura leve no pé.

Ainda de acordo com a corporação, cinco viaturas foram utilizadas para combater as chamas. Durante a ação, o prédio precisou ser evacuado. O incêndio foi controlado por volta das 23h30. Há a suspeita de que o fogo tenha começado após um curto-circuito no ventilador do apartamento atingido.

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Com a proximidade do segundo turno das eleições presidenciais, o PT e o PSB de Pernambuco decidiram reforçar a campanha do candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) em Pernambuco. Nesta terça-feira (16), o senador Humberto Costa (PT) anunciou que vai realizar um ato, com concentração na Praça Maciel Pinheiro, no Centro do Recife, a partir das 16h. Já o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, disse que na próxima sexta-feira (19) a legenda vai reunir os prefeitos que compõem a Frente Popular de Pernambuco, composta por 12 partidos, para um evento pró-Haddad em Garanhuns, no Agreste do Estado.

A atividade de campanha comandada pelo PSB foi divulgada nessa segunda-feira (15), durante uma reunião da Executiva Estadual que aprovou o apoio da sigla a Haddad que concorre contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL). Durante reunião realizada no Recife Praia Hotel, que contou com a presença do governador e vice-presidente nacional do PSB Paulo Câmara e de Humberto Costa, os membros da Executiva aprovaram, por unanimidade dos presentes, resolução indicando “o apoio irrestrito ao petista”.

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“Temos pouco mais de 10 dias para o segundo turno. Temos uma responsabilidade grande. O cenário que se apresenta é difícil, mas é possível uma reversão. Temos que fazer o dever de casa, multiplicar a eleição de Fernando Haddad porque vamos precisar do governo de Haddad. O Brasil precisa de pessoa com ideias fundamentadas na democracia e no olhar para os mais pobres. E é essa mensagem que a gente precisa levar ao povo pernambucano”, destacou Paulo, que considerou essencial para o seu segundo mandato a eleição do petista.

Necessidade também observada por Humberto. “Nossa vitória é fundamental para barrar caminho até a barbárie e para retomarmos um projeto que seja capaz de promover igualdade e inclusão para o povo brasileiro”, comentou o senador.  Além da Executiva Estadual, o ato também contou com a participação de prefeitos da Região Metropolitana e da Mata Norte, além de deputados eleitos em 2018.

A Concatedral de São Pedro dos Clérigos, no Pátio de São Pedro, vai receber mais uma edição do Temporada no Pátio. O evento, na próxima quarta (8), receberá as flautista Daniele Cruz e Laurence Pottier, do Duo Colibri. 

As flautistas, juntas há 30 anos, já desenvolveram projetos no Brasil e na França, terra natal de Laurence; em 2015, se estabeleceram no formato de duo. No Temporada no Pátio, elas apresentarão canções de compositores como Lúcia Cysneiros e Emanuel Santana, presentes em seu novo disco, ainda a ser lançado, Continent(e)s. 

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O concerto também terá participações especiais dos gaúchos Paula Bujes & Pedro Huff, que também formam um duo. A proposta do Temporada no Pátio é movimentar a Concatedral de São Pedro dos Clérigos, localizada no Pátio de São Pedro. O projeto marca a entrega da edificação religiosa aos recifenses após um período fechado para reformas em 2017. 

Serviço

Temporada no Pátio com Duo Colibri

Quarta (8)  | 19h30

Concatedral de São Pedro dos Clérigos (Pátio de São Pedro - Centro do Recife)

Gratuito

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Um incêndio de médias proporções atingiu o edifício de uma empresa de call center na Rua da Moeda, no Bairro do Recife, neste sábado (23). No início da manhã, o Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar o fogo no local. De acordo com a corporação ninguém ficou ferido e ainda não se sabe a causa do incêndio. 

As chamas teria iniciado por volta das 5h e foi avistado por vigilantes da estrutura da Arena Brahma Nº1, que transmite os jogos do Brasil na Copa do Mundo de 2018 e taxistas que estavam nas proximidades do local. O fogo se alastrou rapidamente e atingiu todo o prédio, composto de dois pavimentos, térreo e primeiro andar. Segundo o proprietário do estabelecimento, não havia ninguém trabalhando no momento do incêndio por causa do feriado de São João.

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Os bombeiros chegaram ao local por volta das 5h26 com uma equipe formada por 15 militares em quatro viaturas. Só após pouco mais de duas horas o incêndio foi contido. “Depois disso foi contabilizada a destruição de materiais de escritório como computadores, cadeiras, birôs”, informou a corporação em nota. Na segunda-feira (25), uma equipe do órgão volta ao local para avaliar os riscos.

A empresa de telemarketing fica localizada ao lado de um hostel, o que acordou todos os hóspedes. Eles se assustaram com a fumaça e o barulho de destruição e foram obrigados a deixar o local. Mas, o fogo não chegou a nenhum dos prédios vizinhos.

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Restaurantes, vendedores ambulantes, lojas de cosméticos. O comércio de forma geral está sentindo dificuldades para vender os seus produtos por conta da falta de compradores no centro do Recife; causada pelo paralisação dos caminhoneiros que começou na última segunda-feira (21).  Às 11h da manhã (pré-horário de almoço), restaurantes como o Sertanense, situado na rua das flores, que neste horário estaria já bem movimentado em dias normais, estava só com as vendedoras na porta. “Desde segunda (21) que o movimento vem caindo. Ontem (23) o movimento já foi fraquíssimo, informou uma das vendedoras.

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Sem muita gente pra comprar, Daniele Maria Alcântara, que vende películas para unha na Rua da Palma, diz que mesmo os seus produtos sendo vendidos com valores que vão de R$ 3 a 5 reais, nesta quarta-feira (23) conseguiu vender apenas o total de R$ 10. Daniele afirma que antes dessa paralisação dos caminhoneiros conseguia arrecadar com o seu trabalho diário cerca de 50 reais.

Pelo que a equipe de reportagem do LeiaJá observou, quem mais está sentindo os efeitos do esvaziamento do Centro da capital é a parte de alimentos. Como muitos deles são para consumo diário, os que não são vendidos vão para o lixo. “Ontem mesmo eu joguei duas caixas de salgado fora”, explana a vendedora Michelly Pereira.

André do espetinho, como se identificou, confirma que desde quando iniciou a manifestação dos caminhoneiros que “o movimento só faz cair. Eu posso lhe dizer que pra mim foi uma queda de 70% do que eu vendia todo dia”, lamenta. Maria do Carmo não sabe dizer quanto em percentual ela deixou de vender, mais está triste porque das três mãos de milho que estava acostumada a pegar, nesta semana reduziu para a metade. “E eu vou pegar pra não vender? O pouco que sobra é muito pra gente. Ontem (quarta-feira) eu só vendi 10 pamonha, por exemplo. Tá difícil pra todo mundo”, finaliza Dona do Carmo.

Na manha desta terça-feira (22), professores da rede municipal de ensino do Recife saíram às ruas da capital pernambucana com destino a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), área Central do Recife, em ato de protesto por reajuste salarial. 

A decisão pela deflagração da greve foi tomada em uma assembléia realizada na última sexta-feira (11). Com isto, professores estão nas escolas debatendo assuntos relativos ao movimento grevista e buscando convocar docentes que foram trabalhar a também paralisarem suas atividades.

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Segundo Elki Gomes, Diretora da Secretaria de Educação do Simpere, a categoria reinvidica o direito de aumento salarial de 6,81% e pede ao Prefeito Geraldo Julio que esse acordo seja firmado. “Nós estamos na luta por um direito que é nosso e legítima pela Lei Federal”, ressalta.

Para Andréa Batista, professora, há mais de quatro anos que a PCR promete uma proposta de piso salarial e até a data de hoje nada foi resolvido. “Essa manifestação é uma forma de lembrarmos ao Prefeito que também precisamos de aumento e que temos família”, disse.

Por André Cabral

Percorrendo os seus 1,6 km de extensão, um dos maiores corredores de circulação de pessoas do centro do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista conta com shopping, faculdades, comércio de produtos e centenas de ambulantes que competem por espaço com pedestres nas calçada. Com as problemáticas em torno da cidade, que incluem a falta de mobilidade, estrutura e poluição visual, a avenida se torna um reflexo onde grandes empresas também sofrem com os problemas econômicos e acabam fechando as portas.

Com cenário de crise no mercado brasileiro, o alto índice de desempregados e demissões impõem a busca por estratégias para driblar as dificuldades e conquistar uma fonte de renda mensal. De acordo com o último levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tinha cerca de 12,5 milhões de desempregados. Surgindo como uma oposição a esse movimento, as ideias criativas desenvolvidas por empreendedores têm encontrado nesse momento uma chance para abrir pequenos negócios e marcar presença nas principais vias da cidade, antes ocupadas por altos investimentos.

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 No Brasil, o número de empreendedores cresceu 22%, entre 2001 e 2014, passando de 20,4 milhões para 24,9 milhões de pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um outro estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta os segmentos com maiores chances de manter bons números em 2018. Os setores de alimentos e bebidas, vestuário e calçados e construção devem ganhar a atenção, mas, principalmente, aqueles direcionados a produtos e serviços mais baratos.

 Estabelecer o modelo de negócio certo para sua localização é primeiro passo para visar um empreendimento de sucesso, como destaca a analista do Sebrae, Conceição Maria. Graças a grande movimentação, o coração do Recife se torna um espaço desejado para a abertura de novos empreendimentos. Com mais de 70 linhas  de ônibus que circulam diariamente pela via, a Conde da Boa Vista aparece como um dos locais com maior potencial de retorno para alguns negócios criativos, observando o público que percorre a via.

 De acordo com Conceição, os empreendimentos localizados na região central do Recife oferecem características similares. “Em sua maioria são de comércio popular, direcionadas a um perfil de pessoas que trabalham e estudam no centro e optam por produtos com um custo benefício. As empresas tentam se ajustar a essa tendência”, pontua. Essa é a oportunidade de analisar as deficiências e colocar em prática novas soluções de mercado que pretendam atingir uma boa parte da população.

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Visando esse público, em sua maioria estudantil e que preferem produtos a baixo custo, o empresário Edielson Adriano resolveu começar com uma ideia criativa: a venda de salgados por o preço de um real. A “Somas Salgados” fica localizada entre duas grandes marcas do mercado: Mcdonalds e Farmácia Pague Menos. Buscando espaço entre as já com renome, o empresário escolheu o ponto apertado e iniciou a venda dos produtos. Natural de São Mamede, na Paraíba, Edielson conta que a ideia surgiu graças a produção de salgados ser muito comum em sua cidade.

 “Resolvi trazer para o Recife essa ideia. Não tinha visto ainda na cidade. Comecei com a loja na Avenida Conde da Boa Vista, o movimento é muito bom. As pessoas compram por causa do preço barato e qualidade. Mesmo sendo acessível, não é um produto sem gosto”, explica. A sua lanchonete recebe mais de 1.500 pessoas diariamente. “É baratinho. Quase não pesa no bolso e ainda consumo um lanche barato e bem gostoso”, conta a consumidora Alexandra Lorenço, 22 anos.

 O preço barato é uma estratégia de retorno financeiro que deve ser bem estudada. No caso da venda de lanches a um real, o lucro é revertido de acordo com a quantidade grande de venda, como pontua Edielson. “É muito comum diante da crise as empresas baratear seus produtos. No caso da venda de salgados a esse preço, entender esse sucesso é devido a atingir um público muito característico do centro da cidade aqueles que prezam por produtos baratos. O consumo acaba sendo no impulso, sem muito peso na consciência”, ressalta a analista.

Diante do sucesso conquistado, a expansão dos negócios já está em vista. Com uma loja no centro, onde também funciona a cozinha e distribuição dos produtos, o empresário já abriu um segundo estabelecimento e o terceiro está em reforma para a inauguração - todas no centro da cidade. Ainda durante a Conde da Boa Vista existem outras três lojas do mesmo segmento. “Uma ideia criativa traz esse tipo de concorrência, mas cabe ao idealizador buscar métodos para fidelizar seu nome no mercado e se diferenciar dos concorrentes”, aconselha Conceição.

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Seguindo as ideias criativas, Henrique Amaral, 27 anos, resolveu fazer um investimento de 1.700 reais na compra de uma carrocinha de cachorro quente. Fugindo do comum, o empresário comercializa uma versão de 30 cm do lanche. Tentando fugir da crise e ganhar um dinheiro, há dois meses o “Dogão del Rico” tem ocupado uma das calçadas da Avenida Conde da Boa Vista, próximo ao shopping. “Iniciamos vendendo 3 pães em um dia só. Hoje, já temos a saída de 80 pães”, diz Henrique. Recheado com salsicha, molhos, milho, ervilha e verduras, o hot dog é comercializado por R$ 5. “É muito grande pelo preço que é cobrado. É barato e muito gostoso. Você normalmente paga esse preço por um de tamanho normal”, conta o estudante Luiz Venâncio, 18 anos, que estuda nas imediações. 

Surgindo como uma demanda de contorno dos problemas financeiros no país, investir em ideias criativas se torna uma opção inteligente para faturar uma renda mensal. “Antes de começar qualquer empreendimento é importante pensar nas variáveis. O centro do Recife sempre foi uma opção para comércio popular. Mas entender o preço do aluguel, custos de manutenção e produção devem ter atenção”, lembra Conceição. Ainda é importante pensar em estudos de público e mercado.

ESPECIAL/NÃOPUBLICAR-Rua do Hospício, Rua da Aurora, Avenida Dantas Barreto. As ruas do centro do Recife já integraram o itinerário cultural da cidade, levando a cinemas, teatros, museus e áreas de convivência onde os recifenses, e os turistas, podiam encontrar diversão, entretenimento e cultura. Porém, não mais. Os endereços mais tradicionais do coração da metrópole estão relegados ao esquecimento, com equipamentos culturais fechados, ou funcionando precariamente. Em consequência, com o público ausente, é cada vez mais difícil encontrar diversão e cultura na capital pernambucana, desde o bairro da Boa Vista até o Bairro de Santo Antônio.


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Talvez o exemplo mais notável desta triste realidade seja o Teatro do Parque. Localizado na Boa vista, mais precisamente, na Rua do Hospício, o lugar chegou a ser um dos palcos mais célebres da cultura no Recife e um verdadeiro centro cultural que agregava as mais diversas artes. Inaugurado em 1916, o Cineteatro do Parque, durante sua trajetória, recebeu grandes artistas e espetáculos, além de projetos como o Pixinguinha; Seis e Meia; Todos verão teatro; e sessões de cinema a R$ 1. Pessoas de todas as idades frequentavam o espaço que garantia diversão e dava vida àquela área do centro.


Mas, em 2010, o Parque foi fechado para reformas que não aconteceram até hoje. Durante estes oito anos de fechamento, o espaço foi se deteriorando cada vez mais. Atualmente, até a placa que sinalizava a reforma do equipamento cultural está toda desbotada, acompanhando as grades enferrujadas e vitrines quebradas na fachada do prédio.


O ator e produtor Oséas Borba tem acompanhado o calvário do Parque desde o fim de sua operação. Integrante de movimentos como o Guerrilha Cultural, OcuParque, ReExiste Teatro do Parque e Virada Cultural, ele tem lutado pela recuperação do espaço desde 2010: "O Teatro do Parque é um teatro chave na cidade do Recife. Além da localização geográfica, ele é um dos poucos teatros que envolve todas as artes, porque ele era um cineteatro, tinha festivais de dança, exposições, o cinema, grandes shows, peças de teatro, musicais; então é um teatro que faz muita falta. Sem contar que o entorno do Parque também foi ficando abandonado. Muitos bares e comércios ali na região fecharam.", lamenta o ator.



Em 2015, a Prefeitura do Recife (PCR), por meio de licitação, realizou um contrato de reforma do prédio mas, alegando um cenário de crise, paralisou as obras pouco depois de seu início. Agora, nova licitação foi feita e a empresa MultiCon Engenharia foi a escolhida para retomar os trabalhos de revitalização do Parque. A PCR, através de sua assessoria, informou, na última quinta (26), que "os próximos dias serão de preparação e mobilização para retomada das obras de reforma e restauro da edificação. O valor total para a continuidade dessa etapa é de R$ 5.652.904,38."  


Ainda através da assessoria, a PCR explicou que a reforma do teatro do Parque é "uma obra delicada" e que "exigiu cuidadosos estudos preliminares, feitos pela equipe técnica do gabinete de Projetos Especiais". Apesar das aparentes dificuldades inerentes à reforma, o órgão informou que a obra está prestes a começar e deve durar cerca de 12 meses: "Dada a complexidade do trabalho, que será iniciado no mês de maio, a finalização das obras deverá acontecer no prazo de aproximadamente um ano."


Para Oséas, o momento é de ficar atento a esta nova promessa do poder municipal: " A gente fica na expectativa e no aguardo para fiscalizar essa obra, até porque não é a primeira vez que a Prefeitura publica no Diário Oficial uma empresa para iniciar a reforma. Em 2015 começou-se a obra e foi paralisada. E quando eles pararam, negaram que estava parada quando já estava. Na véspera do aniversário do teatro, em agosto de 2015, eles chegaram a colocar funcionários lá dentro para dizer que a obra continuava funcionando. Espero que dessa vez eles realmente cumpram a promessa e deem prosseguimento à obra."


Pouco mais adiante, na Rua da Aurora, outro equipamento cultural acumula anos de fechamento e abandono. O Museu da Imagem e do Som de Pernambuco, o Mispe, antes um local de pesquisa e mergulho na cultura da música e artes visuais, hoje se resume a um sobrado lacrado com tapumes e caindo aos pedaços. Houve uma promessa de reabertura do lugar em 2014, porém esta se perdeu no tempo e continua sem explicação sobre não ter vingado. Atualmente, o acervo do Mispe está disponível apenas para pesquisadores em uma sala da Casa da Cultura.


A presidente da Fundarpe, Márcia Souto, afirmou, em entrevista ao LeiaJá, já haver um projeto concluído para a requalificação do Mispe e que este depende, apenas, de captação de recursos para poder iniciar. "A gente fechou o projeto para este imóvel da Rua da Aurora, orçamos e abrimos para captação do recurso. Ele prevê área de formação,acesso ao acervo, salas de consulta, auditório. Mas é um projeto caro, R$ 4 milhões só a parte física da obra. Conseguimos captar uma parte, R$ 1,300 mil e já estamos negociando com a Caixa o restante da captação para podermos abrir uma licitação. Já está bem encaminhado.", afirmou. Com um projeto grandioso a depender de verba e licitações, é impossível estimar quando o Mispe retornará ao seu funcionamento.


Até lá, existe um outro projeto, o de abrir uma unidade do museu na Casa de Capiba, desapropriada pelo Governo de Pernambuco em outubro de 2017. O imóvel, localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte da cidade, deve virar um equipamento cultural após votação favorável do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural. "É uma unidade que a gente já pode ir adiantado", assegurou Márcia. O projeto, no entanto, também não tem previsão de entrega à população.


Ainda na Rua da Aurora, outro prédio tradicionalíssimo do centro do Recife abriga o não menos tradicional Cinema São Luiz. Inaugurada em 1952, a sala de exibição mais famosa e concorrida do centro já foi lugar de entretenimento para  diversas gerações além de ter recebido importantes festivais, inclusive, a nível internacional.



Em 2015, o São Luiz recebeu um aporte de R$ 1, 2 milhões para que seu maquinário fosse digitalizado e, assim, ficasse em condições de receber as novas produções da indústria cinematográfica. O moderno sistema de projeção e som contava com projetor digital 4k, 3D e som Dolby 7.1. Porém, o que deveria ser um ganho para o cinema acabou transformando-se em martírio pois o equipamento, que constantemente tem quebrado, é de difícil e dispendiosa manutenção. Só para ter ideia, na cidade do Recife não é possível encontrar peças para o conserto deste maquinário e a sala acaba sendo fechada para que técnicos e peças de fora possam ser solicitados.


É o que está acontecendo desde novembro de 2017. De lá até este mês de maio, o São Luiz permaneceu mais tempo fechado do que aberto. Em novembro, o festival Janela Internacional de Cinema por pouco não aconteceu no cinema do centro por conta de problemas técnicos como este e a equipe do evento precisou intervir para solucionar a dificuldade. À época, o realizador do festival, Kléber Mendonça, falou ao LeiaJá sobre o ocorrido: "Até quarta a gente estava com medo de não ter projetor pro Janela. Essa equipe milagrosa daqui faz um excelente trabalho mas a gente precisa de mais estrutura. Esse problema foi um bom alerta para que o governo tenha uma estrutura melhor pro São Luiz funcionar".


O público, muitas vezes pego de surpresa, fica sem entender o abre e fecha contínuo do São Luiz. Até porque, nestes últimos meses em que não funcionou, nenhum aviso foi afixado na porta do cinema, ou publicado em suas redes sociais. No entanto, a presidente da Fundarpe, Márcia Souto, explicou que, neste meio tempo foram feitos os reparos nas placas do projetor e, em seguida, foi preciso fazer uma manutenção no ar condicionado da sala. Os serviços já estão em finalização e uma possível data de reabertura do cinema foi estimada: "A previsão é que por volta do dia 10 de maio, no máximo, deve estar abrindo. A ideia deles (equipe técnica) é liberar o cinema antes do dia 7 de maio." A presidente não soube informar o motivo pela ausência de informativos sobre o não funcionamento do São Luiz.  


Do outro lado da ponte Duarte Coelho, chegando ao bairro de Santo Antônio, outro espaço, antes de convivência, turismo e lazer, sofre paras manter-se vivo no cotidiano dos recifenses e visitantes. O Pátio de São Pedro, largo com alguns equipamentos culturais, restaurantes, bares, que costumava ser palco para eventos, como festas e shows, já não figura mais entre os destinos mais procurados daqueles em busca de diversão. Alguns destes equipamentos, como o Museu de Arte Popular, o Centro de Design do Recife e o Mamam no Pátio, seguem em uma manutenção eterna, os demais - o Núcleo de Cultura Afro, o Memorial Chico Science e Memorial Luiz Gonzaga e o anexo da Casa do Carnaval -, estão de portas abertas, mas com pouca sinalização.


Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura do Recife  afirmou que “o diagnóstico dos equipamentos já foi concluído e algumas intervenções e ações estão programadas”. Segundo o órgão, “o momento é de captação de recursos” e, portanto, é impossível estimar prazos e datas para a volta do funcionamento dos equipamentos fechados. Questionada, também, sobre reuniões e planejamentos em busca de uma nova ocupação para o Pátio, hoje usado quase que exclusivamente nos ciclos festivos como Carnaval, São João e Natal, informadas, em setembro de 2017, pelo Secretário Execuitivo de Cultura, Eduardo Vasconcelos, a PCR não deu resposta.


Mesmo assim, ainda há quem não desista do Pátio de São Pedro. Como os integrantes do Pátio Criativo, coletivo que, na casa 52 do largo, oferece brechó, oficinas de arte e eventos; o produtor da tradicional Terça Negra Demir Favela, que após bastante insistência conseguiu retomar o evento, ainda que somente uma vez ao mês; e o chef Thiago das Chagas que, sem temer o clima e abandono do lugar, abriu um novo restaurante no pátio, o Restaurante São Pedro, há cerca de um mês.


Uma “ousadia”, como o próprio chef coloca. Para ele, estar no Pátio de São Pedro é uma forma de se aproximar da essência do Recife e dos recifenses, além de poder estar mais perto dos produtos que compõem seu menu. A ideia é “fazer uma cozinha urbana, com a cara da cidade”: “Pra quem, é cozinheiro,o que dá mais satisfação é de fazer uma cozinha relacionada com os produtos da sua região, com a facilidade de acesso aos produtos. Compro os insumos do Mercado de São José, compro o camarão de bacia da esquina.”, diz Thiago.  


Ele assumiu o risco de tentar um novo negócio em um local em processo de degradação, e não foi por acaso: “O Pátio, de certa forma, era a praça de alimentação do recifense. Antes dos shoppings, todo mundo ia beber e almoçar lá. O Pátio tem cinco restaurantes tradicionais, hoje em dia a maioria está penando para se manter vivo. A principal motivação também é de fazer um processo de mudança ali no centro da cidade. Não só o Pátio, como o seu entorno, está todo degradado, é uma cracolândia.”.


O chef contou, também, sobre projetos que ele, junto a outros apaixonados pelo Pátio de São Pedro, e órgãos como o Sebrae estão planejando. São ações pensadas em diversas frentes como música, festival gastronômico e jantares dançantes, que devem compor um cronograma para preencher 12 meses do ano. “São iniciativas que a gente está tocando do ponto de vista privado que talvez revigore, de certa forma, o Pátio, sem depender da iniciativa pública”.

 

*Fotos: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

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Parte de um imóvel, localizado no centro do Recife, desabou na manhã desta segunda-feira (30). O acidente ocorreu na Rua da Matriz, por volta das 10h30.

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Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento de Urgência (Samu) foram enviadas para o local.

Mais informações em instantes

Esqueça os shoppings. Ao contrário do que pode parecer, o centro do Recife está recheado de boas opções de restaurantes, bares e cafés que, além de boa comida, oferecem a experiência de vivenciar a cidade, fazendo uso de alguns de seus espaços mais esquecidos. São lugares criados com o objetivo de fazer reviver estes espaços, ou ainda, outros  que resistem ao passar do tempo e ao crescimento desmedido da metrópole, mantendo sua atmosfera cheia de memórias afetivas e tom nostálgico. Confira este roteiro com alguns dos pontos mais vivos do centro do Recife.

1 - Restaurante São Pedro

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Localizado na casa de número 52, no Pátio de São Pedro, o restaurante, comandado pelo chef Thiago das Chagas, é dedicado às iguarias do mar e faz questão de adicionar aos seus temperos a adoração pelo largo de São Pedro. O restaurante abre de segunda a sexta, durante o almoço (12h às 15h), e trabalha com insumos trazidos de um sítio localizado em Goiana e outros produtos frescos vindos do vizinho Mercado de São José.

2 - Mate Brasília

Em meio às barraquinhas do Sebo, no centro, o Mate Brasília conserva suas delícias há 33 anos. O lugar oferece diferentes tipos de chás gelados, leite maltado, salgados e bolos, além da atmosfera de clássico do Recife. Funciona de segunda à sexta, das 8h às 19h, e sábado, das 8h às 13h; na rua Siqueira Campos, 279, bairro de Santo Antônio.  

3 - Bule Vegetariano

É em um sobrado preservado da avenida Manoel Borba que funciona o Bule Vegetariano. O restaurante fica dentro do espaço Oasis, aberto com a proposta de ocupar esse pedaço do centro, dando-lhe novo uso e manutenção. Lá é possível encontrar um cardápio vegano, no almoço e no jantar, kit festas e, ainda, refil de suco verde diretamente saído da parede. Funciona de terça a sábado, no número 861 da Manoel Borba, na Boa Vista.

4 - Sovaj Veg Bar

Rua Princesa Isabel, esquina com a Sete de Setembro. Um endereço talvez pouco provável para um bar vegano, mas foi este o local escolhido para o Sovaj. O local também se propõe a dar nova cara e uso para o centro com instinto de resistência. No cardápio, anéis de cebola empanados na cerveja e molho barbecue, coxinha vegana e caipirinha, entre outros quitutes e drinques. De terça a sábado, a partir das 18h.

5 - Café Lumiere

Mais uma opção para veganos e vegetarianos, é o Café Lumière. Localizado na rua da União, em Santo Amaro, o espaço vai além do seu interior, se aproveitando das calçadas, para que os clientes possam apreciar seu café junto com o vai e vem da rua. Além de diversos tipos da bebida quente, também oferece doces e saladas.

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6 - Villa Ritinha

O antigo casarão, fundado em 1835, na rua da Soledade, Boa Vista, deu abrigo para a Casa Cultural Villa Ritinha. O espaço é um café-bistrô que mistura arte - exposições, concertos e cursos - com gastronomia. Funciona de terça a sábado, das 13h às 21h.

7 - Delta Expresso Cais do Imperador

Localizada na Estação Ecoturística Cais do Imperador, em pleno coração do centro, no bairro de Santo Antônio, o café oferece, além de seu cardápio, uma bela vista para o rio Capibaribe e as pontes Giratória e Maurício de Nassau. De segunda a quarta, das 8h às 21h, e quinta a domingo, das 8h às 22h.

8 - Mercearia do Braz

Outro antigo sobrado restaurado e ocupado com o objetivo de manter o centro vivo e ativo. A Mercearia do Braz fica na rua Visconde de Goiana, no bairro da Boa Vista, e oferece, além do happy hour, uma variedade gastronômica chefiada por Andrea Pires. Aberto nas quartas e quintas, a aprtir das 17h; e sextas e sábados, a partir das 12h.  

9 - Padaria Santa Cruz

Não poderia ter sido batizada de outra forma uma padaria localizada ao lado do Largo de Santa Cruz, no bairro da Boa Vista. O local mantém seu ar tradicional, com produtos embalados em papel amadeirado e barbante, e seus quitutes artesanais. Na rua da Santa CRuz, 101, todos os dias, das 5h às 19h30.

10 - Vegostices

O Vegostices tem almoços e lanches veganos, além de uma lojinha com vários itens como produtos de beleza veganos e objetos decorativos. Mas, o local também oferece uma incrível vista para o centro do Recife. Localizado no prédio que abriga o cinema São Luiz, na rua da Aurora, Boa Vista, da janela é possível ver o rio, pontes, e o vai e vem frenético do centro. De segunda a sexta, das 11h40 às 17h.

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Eles estão localizados em pleno centro da cidade do Recife, dividindo as ruas e seus frequentadores como qualquer outro ponto comercial. Os cinemas pornô, que exibem filmes de conteúdo adulto, tanto de temática hétero quanto LGBT, já não são muitos na área central da metrópole, mas mantêm clientes assíduos e povoam o imaginário dos transeuntes, gerando curiosidade numa espécie de lenda urbana real. O Majestick Cine Club é um deles.

Localizado na Rua Princesa Isabel, ao lado do Parque 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro, o Majestick funciona de domingo a domingo há cinco anos. Ocupando um endereço que pode ser classificado como nobre, em um local de intensa movimentação de pessoas, o cinema nem levanta tantas suspeitas sobre sua programação, uma vez que sua fachada é ‘lisa’ e só quem ultrapassa os limites da entrada é que tem acesso ao verdadeiro conteúdo da sala de projeção - que exibe três filmes por dia, estrangeiros e nacionais, todos de temática hétero (em breve, será aberta, também, uma sala LGBT). 

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Alexandre Lima, de 31 anos, é quem gerencia o lugar há pouco mais de três anos. Ele revela que os dias de maior movimento são quinta, sexta e segunda, sobretudo a segunda; e a sessão mais concorrida é à tarde, por volta das 16h30. O cinema recebe de 150 a 200 pessoas por dia; a maior parte da clientela formada por homens (numa faixa etária que vai dos 40 aos 70 anos), embora  ainda apareçam alguns casais e mulheres desacompanhadas: “O público, em 70%, é feito de homens de vida dupla. Aqui eles vão encontrar o que procuram com facilidade”, diz o gerente que revela, ainda, conhecer alguns de seus clientes pelo nome, devido à recorrência das visitas. 

Tamanho sucesso de público pode parecer incompreensível diante da facilidade do acesso à pornografia hoje em dia. A internet oferece a possibilidade, quase que irrestrita, de acessar conteúdos dos mais variados segmentos e nichos, de maneira privada e discreta. Porém, o apelo dos cinemas pornô é, ainda, o contato humano, coisa que a modernidade da rede não consegue contemplar. “A galera quer aquele contato, pele com pele, aquela ‘mão amiga’, e aqui eles vão encontrar isso. É uma oportunidade de conhecer pessoas”, explica Alexandre.

Por dentro 

A sala de projeção do Majestick conta com 103 lugares. Ao entrar nela, Alexandre comenta: “O cheiro aqui é muito forte, né? Mas eu já me acostumei”. Há uma espécie de código secreto entre os frequentadores. Por trás da tela, um bar com luzes coloridas e uma televisão ligada em um canal de TV aberta, entretendo alguns clientes desinteressados na sessão: “Tem gente que paga o ingresso e passa o dia inteiro assistindo televisão”, conta o gerente. O Majestick também oferece uma área aberta, um jardim com mesinhas e bancos sob o céu, e cabines de lan house privada “Para um cliente muito tímido que quer chegar ao prazer dele mas se incomoda com a presença dos demais.” Aos sábados, o bar recebe DJs para animar o local e transformar o cinema em festa.  O valor dos ingressos é R$ 6; para a lan house, é cobrado R$ 5 por hora. 

Comércio do sexo 

Um cinema pornô em pleno funcionamento no coração da cidade desperta muita curiosidade. “A galera mais jovem nem sabe que existe e os mais velhos acham que com a tecnologia esses cinemas tinham acabado”, diz o gerente do Majestick. Ele também conta que além da curiosidade é preciso lidar com o preconceito de algumas pessoas e questionamentos quanto à conduta dos clientes e se ele próprio recebe propostas para fazer programas em seu local de trabalho. A prostituição, inclusive, já foi comum nesses estabelecimentos, porém, hoje em dia, é evitada: “Nós não permitimos, se  ficarmos sabendo de alguém que está fazendo prostituição, a gente pede que se retire. Tentamos ao máximo, por meio de avisos dentro do cinema, evitar que aconteça. Ou quando chega alguém procurando, a gente já barra logo na entrada. Mas é uma coisa que é difícil a gente controlar.” 

Serviço

Majestick Cine Club

Segunda a domingo | 9h30 às 20h30

Rua Princesa Isabel, 121 - Santo Amaro

R$ 6

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Pouco mais de dois meses após o anúncio da Operação Cerne, ação integrada da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco para intensificar o policiamento no Centro do Recife, comerciantes e transeuntes denunciam “sumiço” dos policiais militares. “Eram muitos guardas de boné laranja circulando e parados nas calçadas. Todos sumiram quando o ano virou e a violência segue piorando”, afirmou Lucas Alves, comerciante na Avenida Guararapes há mais de 20 anos.

O relato dos comerciantes parece se repetir a cada esquina. Seja na Avenida Conde da Boa Vista, Guararapes ou Dantas Barreto, principais vias da região central do Recife, a diminuição do efetivo da Polícia Militar foi notada. De acordo a divulgação feita pela SDS, a Operação Cerne era uma “parceria” entra a Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros no combate a roubos e furtos no Centro da capital pernambucana e não tinha data para ser encerrada. A ação foi planejada para abranger os bairros de São José, Santo Antônio, Boa Vista e Soledade.

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Na quarta-feira (8), o LeiaJá.com foi às ruas e circulou pelos principais pontos do centro da cidade no horário de movimentação intensa, das 17h às 18h30. Diferente do cenário que se apresentou nos meses de novembro e dezembro de 2017, o policiamento era escasso e apenas quatros oficiais foram vistos na Praça do Diário, durante todo o percurso. Para Manoel Alexandre, comerciante há dez anos na Avenida Conde da Boa Vista, a diferença entre os períodos é clara e os relatos de assaltos voltaram à tona.

“Logo que eles colocaram um monte de policiais no ano passado, a violêncio diminuiu. Eram muitos circulando a pé por aqui. Este ano, eu quase não vi. Hoje mesmo só vi um de manhã. Ainda há policiamento, mas muito pouco e isso é uma atração para os bandidos, principalmente para gente que é comerciante e vive das vendas”, contou. Em novembro, a pasta prometeu reforço de policiais militares a pé, em motocicletas, viaturas de quatro rodas e cavalo. Também teria o apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA).

Em uma parada de ônibus da Avenida Guararapes, muitas pessoas também se queixaram e chegaram a chamar os PMs de “fantasmas”. “Só vi um hoje lá no Mercado de São José e por aqui, durante todo o dia, não avistei mais nenhum. Hoje mesmo teve um assalto na Riachuelo e o povo estava revoltado com o assaltante, batendo nele”, contou uma mulher antes de subir no seu ônibus.

Rosilda Silva e Genilson Silva, mãe e filho, trabalham vendendo frutas na esquina da Avenida Dantas Barreto com a Guararapes há mais de 25 anos. Afirmam nunca presenciar tempos tão violentos como os atuais. “Eu já presenciei vários assaltos e não pude fazer nada. No fim do ano, até que tinham muitos policiais. Hoje, eles ainda circulam, mas muito pouco. Os ladrões aproveitam a hora do almoço dos guardas e assaltam o povo. Situação triste”, lamenta Rosilda.

As queixas foram muitas. Falta de policiamento, insegurança em circular pelo Centro do Recife, principalmente no horário da noite, assaltos e furtos. Na falta de segurança pública, as pessoas que têm a região central como uma rotina diária garantem a integridade de formas alternativas. “Eu não vejo guardas. Não atendo o telefone, não mexo na minha bolsa e também evito andar com muito dinheiro. A gente não se sente seguro”, afirmou a aposentada Darcilene Severina.

Procurada pela reportagem do LeiaJá.com, a Polícia Militar de Pernambuco informou que a segurança no Centro do Recife foi mantida. “No local, a segurança é realizada pelo policiamento a pé e motorizado, além de ciclo patrulhas, que atuam através do patrulhamento ostensivo com rondas e abordagens. O Centro conta ainda com o apoio das unidades especializadas como CIPMoto e RPMon (regimento montado)”.

A reportagem também procurou a Secretaria de Defesa Social para esclarecer como anda o funcionamento da Operação Cerne, criticada por muitos frequentadores do centro pela ausência da PM. O órgão informou que estava analisando a demanda e até a publicação desta matéria não respondeu aos questionamentos.

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Na última quarta-feira (6) a Polícia Civil efetuou a prisão de uma dupla suspeita de praticar furtos no Centro do Recife. Eles pegavam a bolsa das vítimas enquanto subiam nos ônibus. Os suspeitos ainda tentaram subornar os policiais que realizaram a prisão e por isso foram indiciados pelos crimes de furto qualificado e corrupção ativa. A ação fez parte da Operação Cerne.

O delegado Manuel Martins, Seccional de Apipucos, falou na manhã desta quinta-feira (7) sobre a ação da dupla. “Os dois indivíduos se misturavam à população e na aglomeração para subir no ônibus, um deles, de idade mais avançada, com compras nas mãos, tomava a dianteira dos ônibus e subia alguns degraus. Ele impedia a subida dos demais passageiros e criava-se um tumulto para entrar no coletivo. Nesse momento, o seu comparsa investia contra as bolsas das vítimas e roubava o que fosse possível, como dinheiro, carteiras e celulares”. 

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Conforme Martins, “Os alvos dessa dupla eram as pessoas mais vulneráveis, na maioria, idosas que se descuidavam para subir no ônibus. Junto a eles, haviam muitas moedas estrangeiras, o que nos leva a crer que algumas vítimas também fossem turistas”. Ao serem abordados, eles ofereceram R$ 1 mil para que os policiais deixassem de lavrar o flagrante, como explicou o delegado. 

Também foi apreendido com um deles, ferramenta – um alicate - para ser usada caso encontrassem dificuldade para abrir a bolsa da vítima. Ele tem ocorrências desde 1993, inclusive no interior. Já o outro, tem ocorrências desde 2004. A dupla foi apresentada à audiência de custódia e, em seguida, levada para o Cotel, onde ficarão à disposição da Justiça.

Passos apressados, circulação intensa de ônibus e demais veículos. Pipoqueiros, ambulantes e comerciantes também incorporam um dos principais cenários do Centro do Recife. Na Avenida Conde da Boa Vista, um dos mais importantes corredores de mobilidade do coração recifense, a disputa por clientes entre trabalhadores dos mais variados segmentos tem características bem peculiares. Gritos oferecem água e pipocas, assim como palmas e técnicas verbais de vendas atraem consumidores para lojas de roupas e calçados. Democrática, a Boa Vista ainda cede espaço aos vendedores de tatuagem. Contudo, convencer alguém a “riscar” a pele tem seus empecilhos, pois não são todas as pessoas que têm coragem de sentir dor por uma tattoo; se sobressaem aqueles vendedores que utilizam boas técnicas e conversas envolventes.

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“Tatuagem ou piercing, amigo?”. A pergunta é uma marca da Boa Vista. Em frente aos estúdios de tatuagem espalhados pela Avenida, vendedores e divulgadores tentam conquistar clientes oferecendo panfletos, além de apresentar dicas essenciais aos interessados em desenhar o corpo. É quase impossível cravar quantas vezes a pergunta é feita pela jovem Isabela Martins, 21 anos. Apesar de atuar como body piercing há oito anos, ela não deixa de ir à rua para captar clientes, tanto para tatuagens quanto para as próprias aplicações de piercing. 

A simpatia de Isabela vai além de uma característica pessoal. Para ela, o largo sorriso e a educação são fundamentais para quem trabalha em busca de clientes. Funcionária do estúdio “Edinho Tattoo”, ela explica que o trabalho é simples, mas requer habilidade para atrair a atenção dos populares. “A gente convida para nossa loja. É importante mostrar que o ambiente é limpo, mantemos tudo bem higienizado para garantir a segurança dos clientes. Tatuagem não é roupa, você precisa convencer a pessoa que está em dúvida a fazer”, comenta Isabela.

Isabela utiliza estratégias para vender tatuagens. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens 

De acordo com Isabela, a média de clientes que resolvem fazer tatuagens a partir de sua abordagem é em torno de cinco por dia. No entanto, nesta época de fim de ano, o número praticamente dobra. “A galera quer fazer uma tattoo para exibir nas fotos da virada do ano e também no carnaval”, diz. “A maioria dos nossos clientes sai de casa para pesquisar, porque quer se riscar ou já saem decididos a fazer em algum estúdio”, comenta a jovem. 

Companheiro de trabalho de Isabela, Alexandre Lemos, 28 anos, há oito meses divulga o estúdio ‘Edinho Tattoo’. Com panfletos nas mãos, repete incansavelmente a pergunta “tatuagem ou piercing, amigo”? Ele conta que resolveu trabalhar na divulgação por gostar de tatuagem. “Resolvi dar uma força ao estúdio e também porque gosto de tatuagem. Tenho duas e quatro piercings. Geralmente é uma galera mais jovem, a partir dos 18 anos, que aceita parar e ouvir nossa proposta. A gente tenta levar a pessoa para conhecer o estúdio”, conta Alexandre. Ele ganha 15% em cima das tatuagens vendidas e 5% quando vende um piercing. De acordo com Alexandre, os preços das tatuagens variam de R$ 70 a R$ 1 mil, enquanto os piercings podem ser comprados a valores de R$ 40 até R$ 150.

Dono do estúdio ‘Edinho Tattoo’, o tatuador Edson Luiz Assunção, com seus 15 anos de profissão, valoriza o contato próximo com os clientes. Segundo ele, o trabalho feito pelos vendedores em plena Boa Vista é um dos pilares para o sucesso do negócio. “Representa 50% do nosso trabalho. Sempre digo para eles demonstrarem educação ao falar com os clientes. É um serviço muito importante para a gente”, comenta Edson.

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Em meio a tentativas de vendas, a universitária Laura Beatriz Viana, 28 anos, resolveu prestar atenção na divulgação de Isabela. “Pretendo colocar um piercing no nariz por aqui no Centro, porque na minha cidade, Abreu e Lima, praticamente não tem quem ofereça este serviço. Um dia, futuramente, posso até fazer uma tatuagem. Acho muito legal esse serviço deles, porque precisam divulgar o trabalho”, diz Laura. 

“Ter tatuagem ajuda

No lodo oposto aos pontos de trabalho de Isabela e Alexandre, mais vendedores tentar conquistar clientes. O objetivo é convencer os indecisos a riscar o corpo ou simplesmente aplicar delicados piercings. Com cerca de sete meses de experiência na função de divulgador, o jovem Matheus Iosefeer Silva, de 21 anos, aposta em seu visual para agradar quem passar pela Boa Vista.

De camiseta regata, o divulgador exibe inúmeros desenhos pelo corpo; para ele, ter tatuagem é fundamental para encorajar e conquistar clientes. “Ajuda muito o fato de eu ter tatuagem. Quem tem mais desenhos se destaca entre a multidão”, comenta o jovem.

Matheus utiliza panfletos, mas não abre mão de perguntar aos populares se eles querem ou não fazer tatuagens. “Geralmente, quem procura mais informações sobre nosso serviço são jovens sem experiência, que nunca fizeram uma tatuagem. Como já fiz e sei como é um procedimento seguro, procuro tirar todas as dúvidas e levar a pessoa para conhecer nosso estúdio. Ganho 20% do valor pago por cada cliente”, descreve.

Não muito longe de Matheus, o vendedor de tatuagens Erick de Souza, 21, utiliza técnicas verbais para convencer quem circula pelo Centro do Recife. Tanto que não consegue ao certo dizer o número exato de vezes que pergunta “tatuagem ou piercing”? “Pergunto mesmo se a pessoa quer fazer. Tatuagem é massa, representa uma marca de vida, relembra até momentos marcantes que a gente passa”, diz o vendedor. Das 7h ao meio dia e das 13h às 18h ele tenta conseguir clientes, de segunda a sábado.

Faltando dois meses para o Natal e as festas de final de ano, o Centro do Recife começa a respirar essas datas comemorativas. Mesmo que ainda haja pouca oferta nas ruas e lojas, alguns compradores já começam a aparecer, nem que seja para realizar pesquisas de preço. Apesar de um movimento ainda não aquecido, os comerciantes comemoram e aguardam o grande público no próximo mês.

Para os clientes, as opções são das mais diversas, desde os artigos mais clássicos como as bolas para as árvores de Natal e guirlandas, até cortinas de lâmpadas em LED e elementos com fibra ótica. Os comerciantes ainda garantem que mais novidades estão por vir. 

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Confira o movimento das vendas no Centro do Recife:

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