Tópicos | colégio

A mãe de um adolescente de 17 anos está acusando a Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambuco de discriminação contra seu filho deficiente físico. Segundo Taciana Gomes, o garoto e o pai dele foram até o colégio para procurar informações sobre as vagas para 2018, mas foram mal recebidos e questionados sobre a situação do estudante, pois o prédio da escola não teria a acessibilidade para recebê-lo. A unidade em questão fica na rua da Aurora, Centro do Recife.

O aluno do ensino médio possui uma deficiência chamada Artrogripose, que é uma retenção de uma articulação do corpo e, por conta disso, tem dificuldades para se locomover já que usa uma goteira - acessório que auxilia no apoio dos pés. "Quando João* e o pai chegaram em casa, eles me contaram que uma secretária do colégio questionou as limitações do meu filho. Ela disse que a escola não tem rampa e sim escadas. O esquema de aula de lá é de troca de alunos nas salas e não de professores, e por isso não daria para João* estudar lá", explica mãe.  

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com Taciana, a funcionária falou que "se eles tivessem conhecimento lá dentro do colégio seria muito mais fácil conseguir a vaga". "Eu achei um absurdo quando ela falou isso. Meu filho tem 17 anos e nunca passou por uma coisa dessas. Ela descartou qualquer possibilidade do meu filho estudar lá. Fiquei muito chateada porque eu sempre ouvi falar muito bem daquela escola e o João* sempre quis ir para lá", desabafa.

Atualmente, o aluno do ensino médio faz o 1º ano na escola Senador Aderbal Jurema, no Curado IV. A mãe explica que sempre foi um sonho do menino ir estudar no Ginásio Pernambucano, mas depois disso não quer mais que ele vá. "O tratamento que ele tem no colégio atual é igual o de todos. Na escola que ele estuda todo mundo respeita sua limitação. É uma pena ver que um colégio tão bom não possa receber meu filho", lamenta Taciana.

*nome fictício

Pela Lei ordinária nº.853/2016, que regulamenta todos os direitos das Pessoas com Deficiência (PCD), as escolas do ensino regular devem matricular todos os alunos em suas classes comuns, com os apoios necessários. E qualquer escola, pública ou particular, que negar matrícula a um aluno com deficiência comete crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos (Art. 8º da Lei nº 7.853/89). 

A Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambuco é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) do Governo de Pernambuco. Em nota, a Secretaria informou que "não há negativa de matrícula para qualquer estudante que pretenda ingressar na rede estadual" e que o GP "possui espaços acessíveis, apesar da unidade de ensino nunca ter recebido estudantes com deficiência". Confira a nota na íntegra: 

"A Secretaria de Educação do Estado esclarece que não há negativa de matrícula para qualquer estudante que pretenda ingressar na rede estadual ou estudantes que já estejam matriculados na rede estadual, independentemente de possuir ou não deficiência. Atualmente, a Rede Estadual de Educação atende 5.959 estudantes com algum tipo de deficiência, seja ela física e/ou cognitiva. No caso de transferência de estudantes dentro da própria rede estadual, o processo foi realizado ainda no mês de agosto, onde os pais/responsáveis puderam optar pelas escolas para transferência. No caso da Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano (Aurora), a unidade de ensino já estava com a capacidade máxima de estudantes matriculados em todas as turmas. Sobre acessibilidade, a unidade de ensino possui espaços acessíveis, apesar da unidade de ensino nunca ter recebido estudantes com deficiência."

A aposentada Mariluce Araújo, 74 anos, sentada em um espaço encontrado na frente do Colégio Santos Dumont, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, neste domingo (5), chama atenção. Ela passou a manhã e a tarde inteira aguardando a saída da neta Débora Viana, 22 anos, que presta pela segunda vez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tentando a sonhada vaga de enfermeira em uma universidade pública. Elas saíram cedo de Tejipió, na Zona Oeste do Recife, e chegaram por volta das 8h30 no local de prova. 

Com uma sombrinha na mão para se proteger do sol, a idosa se recusou até mesmo em atravessar a rua onde havia estruturas montadas na parte da sombra. Ela conta que as mais de sete horas no local não a incomodam e disse que esse apoio é fundamental para a “vitória” da neta. “Estou aqui rezando e torcendo muito porque eu sei que, com fé em Deus, desta vez ela consegue. É apenas um dia. É um sacrifico que vale a pena”. 

##RECOMENDA##

Mariluce fez amizade com outra mãe chamada Maria Betânia Domingos, 55 anos, que aguarda a filha que vai tentar medicina veterinária. Unidas, as duas garantem que a energia é maior. “Viemos de Brasília Teimosa e estou acreditando muito que vai dar certo, porque é a terceira vez que ela tenta”, contou.

Betânia declarou que vai ser uma emoção ver a filha finalizando a prova. “Vai ser a maior alegria ela saber que eu estou aqui. Eu podia até ir para casa e voltar já que é perto, mas não é a mesma emoção”, falou.

Outros avós deram um exemplo de carinho neste domingo. Na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), área central do Recife, seu Antônio e Dona Tereza acompanharam o neto Janael. Ele foi o primeiro fera a chegar no prédio para fazer a prova. 

Em Pernambuco, as provas do Enem tiveram início às 12h30. São, ao todo, cinco horas e 30 minutos de duração. Os candidatos responderam questões de Linguagens, Ciências Humanas e redação.  

LeiaJá também:

--> Espera e emoção dos pais marcam o Enem no Recife

--> Primeiros feras a deixarem o Enem comentam a prova

--> Enem: até o 'Homem-Aranha' apareceu no Recife

 

 

Uma exposição realizada no Colégio Estadual Dom Geraldo Fernandes, em Cambé, no norte do Paraná, está sendo investigado pela Polícia Civil por ter abordado temas como aborto, religião e suicídio. A situação indignou o pai de um aluno que procurou as autoridades competentes. A exposição traz mostras de supostos “instrumentos possíveis” para a prática de um aborto, uma boneca enforcada com uma corda e até uma bíblia sagrada rasgada e queimada. 

Em um vídeo publicado na página do Facebook do deputado federal Marco Feliciano (PSC) aparece uma parte da apresentação, que foi aberta para que toda a comunidade pudesse conferir os trabalhos desenvolvidos pelos estudantes. Feliciano declarou que os últimos acontecimentos revelam a necessidade de lançar um movimento “Escola Com Vergonha na Cara”. 

##RECOMENDA##

“Os últimos acontecimentos noz faz crer que só Jesus na causa. São tantas ocorrências envolvendo educadores, que só confirmam a extrema necessidade de mantermos e até aprimorarmos o Escola sem Partido. Pelo ritmo do confronto que pudemos observar por parte de alguns professores, qualquer dia não restará outra opção a não ser lançar também um movimento Escola Com Vergonha na Cara”, criticou. 

[@#video#@]

Ele condenou a exposição e afirmou que vai buscar as posições necessárias. “Induzimento ao suicídio com a cena mórbida de uma boneca enforcada com uma corda e o mais sórdido é uma bíblia sagrada rasgada e queimada com recortes de notícias supostamente envolvendo religiosos o que, a partir de funcionários pagos pelo estado em espaço público, agrava a circunstância, pois denota um caráter oficial como se o Estado estivesse patrocinando tudo aquilo. Eu espero uma apuração rigorosa por parte das autoridades daquele estado”, pediu. 

O parlamentar condenou o que chamou “pseudo-professores”. “Vou solicitar resultados dessas investigações e quero mandar um recado para todos esses pseudo-professores e educadores: deixem as nossas crianças em paz. A nossa família merece respeito”. 

 

O promotor Cássio Sousa Lima, da vara criminal do Ministério Público em Goiânia, pediu neste sábado (21), a internação provisória, por 45 dias, do adolescente que matou a tiros dois colegas de classe no Colégio Goyases, na sexta-feira (20) em Goiânia. Esse é o prazo estimado para a conclusão do processo e a decisão da justiça.

Ele confirmou que já encaminhou o pedido à Vara da Infância e Juventude, após ouvir na tarde deste sábado o adolescente de 14 anos, acompanhado do pai, oficial da PM, e da advogada. Um juiz deverá convocar o garoto para depor na segunda ou na terça-feira e então tomar uma decisão provisória. Só ao fim do processo, virá uma decisão definitiva. A internação máxima de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente é de três anos.

##RECOMENDA##

Segundo o promotor, o adolescente disse estar arrependido enquanto prestou depoimento. "Ele demonstrou arrependimento", disse Lima. O garoto confirmou que vinha pensando em fazer uma retaliação aos colegas que lhe faziam bullying.

Ainda de acordo com o promotor, o pai se mostrou consternado e disse que a família "perdeu o chão". O pai também teria dito que a arma estava em local seguro e difícil de acessar.

A mãe não esteve no depoimento porque foi internada, em choque, após o acontecimento, e ainda não teve alta.

Cuidados

O promotor pediu a internação no Centro de Internação Provisória de Goiânia, mas solicitou que ele fique em um local seguro.

"Pedi um cuidado especial à polícia judiciária", disse. Segundo ele, é recomendável evitar que o adolescente fique perto de outros infratores menores de idade considerados perigosos.

Embora o adolescente ainda deva ser ouvido no início da próxima semana, não está descartada a possibilidade de uma juíza de plantão tomar uma decisão quanto ao pedido de internação provisória.

Os corpos dos dois adolescentes mortos no ataque a tiros no Colégio Goyazes, em Goiânia, serão enterrados na manhã de hoje (21) em cemitérios da cidade. Os corpos foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) na noite de ontem (20) e estão sendo velados desde a madrugada.

Um dos sepultamentos ocorrerá às 10h no cemitério Parque Memorial, e o outro às 11, no Cemitério  Jardim das Palmeiras.

##RECOMENDA##

Os dois adolescentes foram mortos a tiros por um colega de classe que abriu fogo em sala de aula. Mais quatro adolescentes ficaram feridos e estão internados, um deles em estado gravíssimo. De acordo com as investigações, o adolescente autor do ataque, de 13 anos, agiu motivado por bullying e disse ter se inspirado nos casos de Columbine, nos Estados Unidos, e Realengo, no Rio de Janeiro, em que atiradores também abriram fogo dentro de escolas.

Na noite dessa sexta, pais de alunos, ex-alunos e vizinhos participaram de uma vigília em frente ao Colégio Goyazes, considerado tradicional na capital goiana e referência na capital.

Bom aluno e escola tradicional

A escola particular funciona há cerca de 25 anos no mesmo bairro, com turmas do maternal ao 9ª ano do ensino fundamental. De acordo com estudantes que estavam no local e não quiseram se identificar, vários dos alunos da turma vítima do ataque estão na escola desde a primeira infância.

Os dois filhos de Sandra Oliveira Santos foram alunos do colégio, um deles por dez anos. “Nós estamos dando força para a Tia Rose, para ela entender que estamos do lado dela”, disse a mãe dos ex-alunos. Tia Rose é o apelido da diretora do colégio.

Por conhecer os professores e a direção, Sandra acredita não ter havido negligência no caso de bullying relatado pelo adolescente. “A escola tem um sistema bem atualizado em pedagogia, os professores são preparados, a Tia Rose faz questão de trazer projetos inovadores, eu sou coparticipante desses projetos de educação, sei que não deixou de haver projeto de discussão de bullying”.

De acordo com o delegado do caso, Luiz Gonzaga, em conversas preliminares na tarde de sexta-feira, pais e professores relataram que o estudante autor dos disparos é bom aluno. “Conversei com o pai, com membros da escola, a coordenadora e professores, era um ótimo aluno, com ótimas notas, nada que denotasse uma prática de um crime tão grave”, afirmou. A relação com os pais, segundo o depoimento do estudante, também era boa.

“Este é um caso pontual, temos de entender como um caso pontual, o adolescente agiu com certeza em desequilíbrio emocional, talvez, como ele diz, inspirado em outras tragédias e, claro, segundo ele, motivado por um bullying de um colega específico. Ele resolveu matar esse colega”, relatou o delegado responsável por ouvir o adolescente, que foi atendido na presença de seu advogado. O pai dele também estava presente na oitiva e ambos confirmaram, sem detalhes, que o estudante já passou por tratamento psicológico.

O jovem também afirmou no depoimento que não procurou professores ou a coordenadora da escola para relatar a situação de bullying que sofria. Os professores confirmaram ao delegado que não receberam queixas deste tipo por parte do adolescente.

Todos os envolvidos devem ouvidos novamente pela polícia, inclusive o adolescente, que foi apreendido em flagrante delito, de acordo com o delegado do caso. O resultado da investigação será remetido para o Ministério Público.

Um tiroteio ocorreu no início da tarde desta sexta-feira (20) no Colégio Goyases, em Goiânia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que duas pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas. O colégio fica localizado no Conjunto Riviera, bairro de classe média, e é particular de ensino infantil e fundamental, segundo o G1.

As informações preliminares da Polícia Militar (PM) dão conta que o suspeito de realizar os disparos é um adolescente, estudante do 8º ano da mesma escola. Ele já foi apreendido. Ao G1, o coronel Anésio Barbosa da Cruz contou que o suspeito estaria sofrendo bullying e por isso se revoltou.

##RECOMENDA##

Um estudante também contou ao G1 que o adolescente era alvo de bullying por não usar desodorante. "No intervalo da aula, ele sacou a arma da mochila e começou a atirar. Ele não escolheu alvo. Aí todo mundo saiu correndo", contou.

Os feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. A TV Serra Dourada informou que todas as vítimas são alunas da escola. A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia afirmou que os feridos estão sendo levados para dois hospitais municipais: o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia  Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). 

O Colégio Brigadeiro Newton Braga, pertcente à Aeronáutica e localizado na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, anunciou edital de seleção. Ao todo, são 16 vagas para alunos do primeiro ano do ensino fundamental. 

As inscrições serão abertas no dia 9 de outubro e devem ser feitas através do site do colégio até o dia 16 do mesmo mês. A seleção dos estudantes será realizada, de acordo com o texto divulgado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27), através de um sorteio público. 

##RECOMENDA##

O LeiaJá entrou em contato com o colégio para obter mais detalhes a respeito do sorteio que selecionará os estudantes. Em resposta, a instituição de ensino declarou que não emitiria nenhuma informação, pois tudo o que diz respeito ao sorteio estará no edital, que será divulgado na tarde desta quarta-feira.

LeiaJá também 

--> Aeronáutica investiga acidente com ex-senador boliviano

--> ITA oferece 110 vagas para engenharia em vestibular

Uma palestra sobre gênero e sexualidade oferecida aos pais de alunos do Colégio São Luís, tradicional escola católica da capital, provocou polêmica nas redes sociais e fez a instituição de 150 anos ser alvo de críticas de internautas, que chegaram a organizar um abaixo-assinado online contra o evento. A repercussão, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, levou o reitor do colégio, padre Carlos Alberto Contieri, a enviar uma carta aos pais, prestando esclarecimentos, mas ressaltando que a atividade seria mantida.

O convite para a palestra, ministrada pelo médico Drauzio Varella, foi publicado na página do colégio no Facebook na segunda-feira, 18. O evento faz parte de uma série de conferências voltadas para pais de estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio sobre temas diversos, como bullying, drogas e internet. O colégiotem mais de 2,5 mil estudantes.

##RECOMENDA##

Após a postagem do evento, alguns internautas começaram a acusar o colégio de promover a chamada ideologia de gênero. As críticas, no entanto, eram minoria. A maioria dos mais de 2 mil comentários era de pais de alunos parabenizando o colégio pela iniciativa e reprovando o posicionamento dos que discordavam do evento.

As críticas, porém, não ficaram restritas às redes sociais. No site O Fiel Católico, ligado à Fraternidade Laical São Próspero, um texto fazia a mesma acusação ao colégio e criticava Varella. Pedia que os católicos incomodados enviassem e-mail para a Arquidiocese de São Paulo, solicitando que o evento fosse cancelado.

Os críticos também criaram uma petição online endereçada à Rede Jesuíta de Educação e à Comissão de Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Nela, afirmam que a palestra vai "promover a agenda de gênero - cultura de morte, assim são João Paulo II chamava -, que já foi condenada pelo Santo Padre o Papa Francisco, por atacar à identidade humana naquilo que o ser humano tem de mais belo, a sexualidade".

Até as 23h30 desta quinta-feira, 21, a petição já contava com 1,8 mil das 2 mil assinaturas almejadas pelos organizadores.

Resposta

Na carta elaborada pelo reitor e enviada aos pais na noite de quinta, em resposta às queixas, o padre Carlos Alberto Contieri destaca que não há intenção de tratar de ideologia de gênero e critica os internautas que puseram o colégio como alvo. "Todos sabemos que os humanos são uma espécie que se divide apenas em dois gêneros, por razões genéticas. Portanto, a palestra não tratará de ideologia de gênero, apenas de questões que afetam a vida humana, especialmente os jovens, relacionadas à sexualidade", disse. "O apoio declarado ao evento supracitado, vindo de todas as partes, é infinitamente maior do que o ataque rancoroso, agressivo e ofensivo oriundo de um grupo ‘sem rosto’ que talvez pretenda uma religião sem Deus e a fé cristã sem o Evangelho da Misericórdia."

Em sua mensagem, o reitor utiliza o conceito de um historiador italiano para definir os grupos que atacaram o colégio como "cibermilícias católicas". Ao Estado, ele diz que todas as críticas vieram de pessoas não ligadas ao colégio. "Não registramos nenhuma reclamação de pais, alunos ou ex-alunos. Os ataques vêm de fora, de pessoas que não falam a verdade e não são capazes de mostrar o rosto nem sua verdadeira identidade", afirmou ele, referindo-se a supostos perfis falsos no Facebook.

Ele contou que, com a repercussão, foi procurado pelo bispo auxiliar de São Paulo e vigário episcopal para a Educação, dom Carlos Lema Garcia, para dar esclarecimentos. "Acordamos que manteríamos o assunto em pauta e o encontro. A Companhia de Jesus goza de confiança e de credibilidade. Jamais faríamos algo que contrariasse a Igreja", disse o reitor.

Em grupos de WhatsApp de pais de alunos, a palestra tinha apoio maciço, segundo um pai ouvido pelo Estado, que não quis se identificar. "Essas palestras são promovidas há anos e costumam ser interessantes. Não vi nenhuma manifestação negativa nos grupos. Pelo contrário, os pais ficaram revoltados com as críticas porque queriam ter a oportunidade de ver a palestra", contou ele.

Contieri afirmou que o apoio foi "tão grande" que as 300 vagas oferecidas para a palestra de Varella se esgotaram rapidamente e tiveram de ser ampliadas para 500.

A reportagem enviou mensagens por meio do Facebook e do WhatsApp para o grupo O Fiel Católico e para outros críticos da palestra. Mas não obteve nenhuma resposta até as 23h30 de quinta-feira.

Na última quarta-feira (20), Pernambuco garantiu classificação nas finais das modalidades coletivas dos Jogos Escolares da Juventude Mirim (atletas de 12 a 14 anos), que estão sendo realizados em Curitiba, no Paraná. Os representantes do Estado entraram em quadra nas semifinais do voleibol feminino, futsal masculino e handebol feminino, e as equipes conquistaram um saldo positivo. O Colégio Boa Viagem (Recife) e o Colégio 2001 (Recife) vão disputar o ouro no voleibol feminino e futsal masculino, respectivamente, enquanto o Colégio Anglo Líder (Recife) disputará o bronze no handebol feminino.

O destaque das semifinais ficou para as meninas do Colégio Boa Viagem (Recife). Ao encarar o Colégio Amorim (São Paulo), que havia vencido todas as suas partidas na fase classificatória, o time pernambucano não se intimidou e conseguiu derrotar a equipe paulista por 3 sets a 0 (25 x 10 - 25 x 23 - 26 x 24). 

##RECOMENDA##

Já no futsal masculino da primeira divisão, os meninos do Colégio 2001 (Recife) enfrentaram o Colégio Intregral (Bahia) e conquistaram a vitória com o placar de 4x2. 

Handebol disputa o bronze

No handebol, as meninas do Colégio Anglo Líder (Recife) jogaram contra o Colégio Castro Alves (Espírito Santo). As capixabas venceram pelo placar apertado de 12x11. Agora as meninas pernambucanas, atuais vice-campeões dos Jogos, vão brigar pela medalha de bronze diante da Escola Treze de Maio (Mato Grosso).

[@#galeria#@]

Disputa de Medalhas - Quinta-feira (21)

FUTSAL

Masculino – 1ª Divisão 

Colégio 2001 (Recife) x Centro Educacional Recriarte – SC

HANDEBOL

Feminino – 1ª Divisão – Disputa do bronze

Colégio Anglo Líder (Recife) x Escola Treze de Maio – MT

VOLEIBOL

Feminino – 2º Divisão

Colégio Boa Viagem/CBV (Recife) x Colégio Isaac Newton – MT

Resultado das semifinais - Quarta-feira (20)

FUTSAL

Masculino – 1ª Divisão

Colégio 2001 (Recife) 4 x 2 Colégio Integral – BA

HANDEBOL

Feminino – 1ª Divisão

Colégio Anglo Líder (Recife) 11 x 12 Colégio Castro Alves – ES

VOLEIBOL

Feminino – 2º Divisão

Colégio Boa Viagem/CBV (Recife) 3 x 0 Colégio Amorim – SP (25 x 10/ 25 x 23 / 26 x 24)

LeiaJá também

--> PE garante mais um semifinalista nos Jogos da Juventude 

--> Pernambuco tem resultado histórico nos Jogos da Juventude

Um adolescente faleceu na manhã deste sábado (22), durante um jogo da basquete na 37ª edição dos Jogos Internos do Colégio Damas, na Zona Norte do Recife. Aluno do 1º ano do Ensino Médio da instituição, o jovem teria problemas cardíacos, mas foi autorizado a jogar pelos médicos. 

Segundo informações, ele desmaiou durante o jogo e foi levado pelo próprio pai para o Hospital Santa Joana. Após duas paradas cardíacas o adolescente, de apenas 15 anos, não resistiu e chegou a óbito.

##RECOMENDA##

Em nota, o Colégio Damas lamentou o falecimento do aluno e informou que, em solidariedade a família, os jogos internos da instituição foram cancelados. Uma missa em homenagem ao adolescente será realizada neste domingo (23), às 7h, na capela do colégio. 

A Justiça determinou que o Colégio Canadá, que fica no bairro do Gopoúva, em Guarulhos, promova ações de inclusão e garanta a participação de alunos com necessidades especiais. A decisão aconteceu após a denúncia dos pais de uma aluna, que sofreu preconceito por ser deficiente. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) julgou o caso em caráter de urgência, para que a medida tivesse efeito para as crianças matriculadas no começo deste ano. Caso a escola não cumpra as medidas, será aplicada uma multa de R$ 5 mil para cada ato de discriminação comprovado.

O Colégio Canadá contestou a acusação, mostrando que há estrutura para atender as crianças portadores de deficiência física. Também providenciou documentos que mostram uma lista de alunos deficientes que são atendidos pela escola. A direção relatou que as medidas para atender esses alunos foram adotadas há muito tempo e elaborou um relatório de desempenho, destacando o aproveitamento dessas crianças.

##RECOMENDA##

Porém, quando o processo teve início, o próprio colégio alegou não ser uma instituição adaptada para receber deficientes, o que desmente o argumento da defesa. Além disso, pais de crianças deficientes eram orientados pela própria direção a procurar outras instituições de ensino, com condições mais adequadas às suas necessidades. Outro ponto criticado pelo MPSP foi o programa de inclusão que, segundo o órgão, nunca existiu.

Uma adolescente foi assassinada e outra ficou ferida em um ataque com múltiplas facadas em um colégio do Canadá nessa terça-feira (1º), informou a polícia, que prendeu o suposto autor do crime no local. A jovem que sobreviveu ao ataque foi hospitalizada e se encontra estável.

O suspeito, um homem jovem, foi preso no local e colocado sob custódia após o ataque na escola secundária de Abbotsford, uma cidade situada 70 km ao leste de Vancouver, província de Colúmbia Britânica, na fronteira com os Estados Unidos.

A polícia recebeu uma ligação que denunciou "uma agressão em andamento no colégio" nesta terça-feira às 14h15 locais (19h15 GMT). Os agentes evacuaram o local. Não foi divulgada nenhuma informação sobre o motivo do crime nem sobre o suspeito detido.

Dois meninos migrantes que chegaram sozinhos a Itália foram obrigados durante algum tempo a utilizar banheiros separados na escola católica privada onde foram matriculados, após reclamações insistentes dos pais de outros alunos, informa a imprensa italiana.

Os meninos, de 9 e 11 anos, um egípcio e um etíope, foram resgatados no mar durante o verão (hemisfério norte, outono no Brasil) e matriculados em uma escola dirigida por freiras em Cagliari, Sardenha.

Muitos pais de alunos protestaram, alegando possíveis riscos para a saúde de seus filhos por eventuais doenças contraídas pelos dois migrantes em seu país ou durante a viagem até a Itália, informa o jornal La Stampa.

Apesar da apresentação de atestados médicos que comprovavam a boa saúde das crianças, várias famílias ameaçaram retirar seus filhos da escola e duas concretizaram a medida.

O colégio decidiu então, "por precaução", reservar banheiros para uso exclusivo dos jovens refugiados.

"Os colegas foram pouco sociáveis. Durante o recreio, eles ficavam isolados, e não apenas porque ainda não falam italiano", disse ao La Stampa uma das duas advogadas responsáveis pela tutela das crianças.

"A atitude das outras crianças é, evidentemente, o reflexo do que escutam de seus pais", criticou.

A escola acabou voltando atrás na medida.

"Estes meninos viram com os próprios olhos os horrores da guerra. Devemos deixar que vivam em paz, devem sentir que são bem-vindos em nosso país", afirmou uma das freiras que dirige o colégio.

Durante um debate para ouvir as propostas dos candidatos a prefeitos do Recife promovido pelo Colégio Equipe, na zona norte, nesta sexta-feira (2), estudantes manifestaram apoio a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Na abertura do microfone para que os alunos questionassem os postulantes a Prefeitura da capital, a maioria das manifestações iniciavam com a frase que tem feito parte do discurso dos aliados a petista: "primeiramente fora Temer".

Com uma bancada com candidatos do PSDB e do DEM - o deputado federal Daniel Coelho e a deputada estadual Priscila Krause - partidos que endossaram o processo, discursos ácidos entre os jovens como o que lembrava do Democrata como uma versão atualizada do Arena e o a legenda tucana entre as que integram uma "velha política".

##RECOMENDA##

Portando um bandeira do PT, o aluno Gabriel Berardo, 17 anos, indagou Daniel sobre as articulações tucanas com o PMDB, partido do presidente Michel Temer. A pergunta terminou em um debate acalorado. "Ele defende algo que não cumpre", disparou o estudante em conversa com o Portal LeiaJá após o debate.

[@#video#@]

Respondendo ao questionamento do estudante, Daniel disse que "todos os votos para o PT também serviram para o PMDB". "Eu não votei no PMDB, nem defendo as bandeiras dele. Inclusive, estou com nojo do acordo que foi feito entre o PT e o PMDB para manter os direitos políticos [de Dilma]", rebateu o tucano. "Não tenho problema com a divergência, nunca tive, mas eles armaram uma cama para que quando Cunha for cassado, com o meu voto, ele volte a disputar um cargo em 2018. Tenho compromisso com a minha consciência", completou.

Ainda entre um questionamento e outro, também foram erguidos cartazes improvisados com "Tchau, querida!" e adaptadas as expressões como "primeiramente, tchau querida".

A Polícia Militar de Pernambuco está investigando uma denúncia de agressão, na tarde dessa quinta-feira (14), de um policial contra um estudante de 16 anos dentro da Escola Polivalente de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O caso chegou ao conhecimento do órgão após um dos alunos que presenciaram o fato postar um vídeo da suposta agressão no Facebook.

Nas imagens, é possível ver que o adolescente está deitado no chão e dois policiais imobilizam o jovem, enquanto uma mulher acompanha tudo de perto. Espantados, os alunos observam a situação e no vídeo, é possível perceber que muitos pedem que os oficiais não agridam o aluno e se acalmem.

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

Em um momento das imagens, o policial, que de acordo com a gestão da escola é um oficial fixo da 'Patrulha Escolar', agride com um tapa o rosto do estudante, que já se encontra no chão. Após a violência, alunos da escola disseram para o policial ter calma. Em seguida, o PM disse: "Calma? Pedir calma a quem? Profissional, rapaz, eu sou!".

De acordo com a gestora da Escola Polivalente de Abreu e Lima, Teresa Gabriel, não houve agressão por parte dos policiais. "O que aconteceu foi apenas uma imbobilização porque o aluno estava agitado", contou. Ela explicou que a confusão começou após a Patrulha Escolar da PM, que atua na escola, ter pedido ao estudante que ele colocasse algumas carteiras de volta à sala de aula. 

A gestora argumentou que nunca deixaria uma agressão ou espancamento acontecer na rede de ensino. "Houve um desacato por parte do aluno, que de acordo com o policial, o agrediu e rasgou a sua roupa. Eu não cheguei a tempo de ver a cena, e acho que esse vídeo que está sendo divulgado sem que uma apuração correta seja feita. Não houve agressão", pontuou Teresa. 

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), um dos professores da escola contou que a atitude do PM foi violenta e que o garoto teria ido Delegacia de Abreu e Lima para fazer um boletim de ocorrência. A assessoria de comunicação do Sintepe informou que o Conselho Tutelar acompanhará o caso.

À frente do caso, o delegado Arlindo Teixeira confirmou que a queixa foi feitas pelos familiares do estudante no final da tarde de quinta-feira. Ele afirmou que na manhã desta sexta-feira uma equipe foi enviada à escola para averiguar o caso. "Vamos instaurar um procedimento para checar se houve excesso dos policiais ou se houve uma conduta inapropriada do aluno em questão", pontuou o delegado.

Nas redes sociais, o vídeo já foi compartilhado mais de 100 vezes e os comentários se dividem entre os que apoiam o ato do PM e os que acham a atitude desnecessária. Colegas de turma do estudante marcaram nas redes sociais um protesto em apoio ao aluno, que seria realizado nesta sexta (15). Para evitar tumulto, a rede de ensino cancelou as aulas dessa turma para que não houvesse uma mobilização dos alunos, informou o Sintepe. Em nota, a Assessoria de Comunicação da Polícia Militar de Pernambuco informou que já encaminhou a demanda para a Diretoria de Articulação Social e Direitos Humanos, a qual a Patrulha escolar é subordinada, e que vai apurar as circunstâncias da ocorrência e seu desdobramento.

Patrulha Escolar 

No site oficial da Secretaria de Defesa Social (SDS) do Estado, o órgão celebra a atuação do programa da Patrulha Escolar nas escolas da rede de ensino Estadual e Municipal de Pernambuco. No texto, a SDS confirma que a ação não atua apenas como garantia de segurança nas unidades de ensino. "Atua também aproximando a polícia das comunidades, através da realização de palestras e da organização de eventos esportivos, dentre outras atividades de lazer. 

Para o delegado da Delegacia de Abreu e Lima, Arlindo Teixeira, essa suposta agressão pode ser um momento de entender o programa e saber se há relevância no seu meio de atuação. "Temos que saber se é apropriado policiais dentro do ambiente escolar. Isso tem que ser avaliado novamente", conluiu. 

De acordo com a Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE), as escolas foram selecionadas após estudos, em que foram levados em consideração diversos pontos, tais como vulnerabilidade social e os índices de criminalidade da comunidade em que a escola está localizada. Ainda de acordo com a SEE, a segurança é feita por policiais militares na parte interna da escola, havendo também o complemento com viaturas disponibilizadas pelos Batalhões de Polícia Militar (BPM) que cobrem as áreas em que as estão inseridas.

Uma decisão no mínimo inusitada. As tradicionais datas comemorativas como o Dia das Mães, Dia dos Pais, Páscoa e Natal, que ganham notoriedade em várias escolas do Brasil, foram canceladas por uma escola pública de São Paulo. A instituição de ensino postou em suas redes sociais que não realizará mais festas nas datas, consideradas, comemorativas. A mesma justifica que tais festividades são inteiramente comerciais e fogem do objetivo do colégio. 

Em postagem na pagina da Escola Emei Dalmo do Valle Nogueira, no Facebook, o colégio cita da diversidade das famílias e sugere reforçar o ‘Dia da Família’, conforme decreto municipal de número 13.457. “Dia das mães e dia dos pais desconsideram a diversidade das famílias existentes. Tem família que não tem mãe presente, família que não tem pai, famílias dos mais variados tipos. Por que dar tanto valor para o dia das mães e dos pais sabendo que não corresponde à realidade de todas nossas crianças? Não seria muito melhor fazer “dia da família”? Achamos que sim”, divulgou.

##RECOMENDA##

No informativo, o colégio ainda ressalta o respeito às diferenças das crenças religiosas e ainda reforça o constrangimento das crianças em se apresentar nos eventos. Confira a seguir o comunicado:

"Sobre datas comemorativas...

Prezadas famílias,

Em mais um ano de bastante discussão, a escola resolveu não realizar eventos nas tradicionais “datas comemorativas” (páscoa, dia das mães, dia dos pais, natal, etc). Achamos importante dividir com vocês algumas razões:

1) As datas comemorativas foram tomadas por um aspecto muito comercial (compras, presentes, consumo) e reforçar essa ideia (do carinho estar necessariamente ligado ao presente) não faz parte dos nossos objetivos;

2) Dia das mães e dia dos pais desconsideram a diversidade das famílias existentes. Tem família que não tem mãe presente, família que não tem pai, famílias dos mais variados tipos. Por que dar tanto valor para o dia das mães e dos pais sabendo que não corresponde à realidade de todas nossas crianças? Não seria muito melhor fazer “dia da família”? Achamos que sim!

3) A escola pública é laica e não professa nenhum credo, respeitando a pluralidade de religiões de nosso povo. Portanto, datas comemorativas cristãs não serão tema do nosso dia a dia por também considerarmos que a religião é da intimidade de cada família e deve ser tratada em casa.

4) Algumas festas insistem em colocar as crianças em “apresentações” que acabam se tornando uma tortura para professoras e crianças: ensaios, vergonha de participar e se apresentar, tristeza pela ausência de um familiar na apresentação, choro... Podemos brincar muito de cantar e dançar na escola sem ter que passar por momentos como esse. A intenção da apresentação tem q surgir da própria criança, e não somente responder a um desejo do adulto.

A nossa escola é espaço de cultura brasileira e trabalharemos para ampliar o repertório de todas as crianças, sem discriminação e exclusões. Todas as famílias são bem vindas nos eventos abertos e também para conhecer o nosso trabalho, que busca trazer novidades e conhecimentos, sempre respeitando as crianças pequenas e seu modo vivo e alegre de ser.

Atenciosamente,

 

Emei Des. Dalmo do Valle Nogueira"


Um ataque com espada ocorrido em outubro em um colégio da Suécia registrou uma terceira vítima, depois da morte de um professor de cerca de 40 anos que estava internado gravemente ferido.

O professor morreu na quarta-feira por causa dos ferimentos causados por Anton Lundin-Pettersson em 22 de outubro, em um colégio de um bairro popular de Trollhättan (sudoeste), informou o delegado Thord Haraldsson.

O rapaz de 21 anos, que invadiu o estabelecimento de ensino usando uma fantasia de "Darth Vader", vilão de "Star Wars", e um capacete da Segunda Guerra Mundial, atacou várias pessoas com uma espada antes de ser abatido pela polícia.

Segundo testemunhas, Lundin-Pettersson escolheu suas vítimas função de sua cor de pele.

A investigação o descreveu como um jovem muito solitário, fascinado por Adolf Hitler e o nazismo, e simpatizante do partido de extrema-direita dos Democratas da Suécia, o terceiro com maior representação parlamentar.

Suas duas primeiras vítimas fatais foram outro professor e um aluno, de origem estrangeira como o homem que faleceu na quarta.

A Vara da Infância e da Juventude acatou o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) para internar os três adolescentes suspeitos de ter estuprado uma estudante de 12 anos, no último dia 12, na Escola Estadual Leonor Quadros, no Jardim Miriam, zona sul de São Paulo.

A Justiça também autorizou uma ordem de busca e apreensão contra dois adolescentes, já que somente um deles foi ouvido pelo promotor responsável pelo caso. A decisão é de anteontem, e o processo foi parar na mão da Justiça dez dias depois de a garota ter sido atacada dentro do banheiro masculino da escola.

##RECOMENDA##

Até o fim da tarde de ontem, nenhum dos jovens tinha sido internado na Fundação Casa. Somente um dos suspeitos tem advogado constituído. A família alega que o estudante de 14 anos estava na diretoria do colégio no momento em que a adolescente foi estuprada. No entanto, o rapaz que confessou o crime disse que ele participou do estupro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Por que você fez isso? Não sabe o lixo que estou me sentindo." O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a uma conversa de Facebook entre a estudante de 12 anos, que diz ter sido estuprada por três adolescentes, e um dos adolescentes suspeitos de ter participado do ataque, dentro do banheiro de uma escola estadual, no Jardim Miriam, na zona sul de São Paulo, no dia 12 de maio. Na troca de mensagens e em depoimento à Polícia Civil na terça-feira, 19, o garoto negou participação. No entanto, um outro jovem que disse ter participado afirmou que o estudante ajudou a segurar a menina enquanto ela era atacada.

"Oi, eu sou o moleque que você está acusando. Gostaria de saber só a verdade porque estou muito triste de saber que você está me acusando. Você tem certeza de que fui eu? Na hora em que aconteceu isso eu estava na diretoria e tenho provas", disse o jovem, em mensagem enviada às 20h31 de segunda-feira, 18, seis dias após a menina ter sido estuprada dentro de uma cabine do banheiro masculino da Escola Estadual Leonor Quadros.

##RECOMENDA##

Às 23h26, a vítima responde: "Você tem a cara de pau de falar isso para mim? Não fala comigo, não". No dia seguinte, o adolescente envia uma nova mensagem às 11h27. "Não, sem maldade. Você está me acusando e eu não estava." A estudante rebate, dizendo que ele estava dentro do banheiro.

Na mensagem seguinte da adolescente, ela diz que está se sentindo um "lixo". "Vocês acabaram comigo. Infelizmente, eu nunca mais vou esquecer isso. Não minta para você mesmo."

O adolescente manda uma última mensagem para a garota. "Tá bom, eu vou fazer os exames e mostrar que não estava. O moleque que te pegou mandou o áudio falando quem estava e, se você estiver mentindo, é pior. Então, por favor fala a verdade porque, se tivesse sido eu, não tinha te ajudado a subir e o diretor sabe que eu estava lá em cima. Então, por favor, fala a verdade. Eu não tenho raiva de você." A mesma versão foi mantida pelo adolescente em depoimento.

Justiça

Cerca de 24 horas depois de o processo ter sido entregue na Vara da Infância e da Juvente, a Justiça ainda não pediu a internação dos adolescentes em uma unidade da Fundação Casa. Até o fim da tarde desta quarta-feira, 20, o Ministério Público do Estado não tinha recebido o documento. "Eu acho que essa demora está havendo por causa da omissão da escola, que, se tivesse prestado as medidas cabíveis no momento, esses jovens já estariam internados em flagrante. Deu tempo até de um dos jovens fugir com a família", afirmou Yasmin Vasques Chehade, que representa a estudante no caso.

A Secretaria de Estado da Educação apura, internamente, a conduta da escola no dia em que a estudante foi atacada.

Dois dos três adolescentes que estupraram uma estudante de 12 anos dentro da Escola Estadual Leonor Quadros, no Jardim Miriam, zona sul de São Paulo, confessaram à Polícia Civil a participação no crime. O terceiro suspeito se mudou da casa onde morava com a família, no mesmo bairro. O rapaz ainda ameaçou a vítima via rede social, para que ela não contasse sobre o ataque.

Para os investigadores responsáveis pelo caso, o adolescente que ameaçou a menina foi quem idealizou o ataque. Ele teria convencido um outro estudante a dar uma "gravata" na garota no corredor da escola e depois arrastá-la para o banheiro masculino, onde o estupro aconteceu.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com a polícia, após o ataque, o adolescente mandou mensagens de voz para os outros dois estudantes. Ele os orienta a não contar o que havia acontecido. E ainda pede ajuda para "resolver" o estupro e abafar o caso.

Imobilizada

No documento entregue na quarta-feira (20) à Vara da Infância e da Juventude, além do laudo comprovando a violência sexual, também consta que a menina ficou imobilizada durante o ataque, dentro de uma cabine do banheiro. O caso corre em segredo de Justiça e, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o processo foi cadastrado e aguarda a distribuição.

Agora, o caso aguarda a apreciação de um promotor, também da Vara da Infância e da Juventude, que pode pedir a internação do trio em uma unidade da Fundação Casa. Os dois adolescentes foram levados pelos pais anteontem ao 97º DP (Imigrantes).

Além da ameaça do estudante que fugiu, outro adolescente entrou em contato com a jovem via rede social para negar sua participação no crime.

"Ele mandou uma mensagem dizendo que não tinha sido ele. Minha filha ainda teve o sangue-frio de responder, falando que olhou nos olhos dele e sabia muito bem o que o menino tinha feito", disse, ao Estado, a mãe da vítima.

Culpa

De acordo com a mãe da menina, ao contar o que tinha acontecido para a família, a estudante disse que se sentia culpada e pediu "desculpa". "Minha primeira atitude foi cobrir minha filha com todo o amor que tenho", afirmou a mãe.

A estudante foi atendida no Hospital Pérola Byington, na região central de São Paulo, especializado no atendimento às vítimas de violência sexual.

Segundo a mãe, a garota não sai da cama e está sofrendo com as reações dos coquetéis contra doenças sexualmente transmissíveis e contraceptivo que teve de tomar após o estupro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando