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A infância é uma época que muitas pessoas sentem saudade por diversas razões e, muitas vezes, a convivência com os amigos no dia a dia dos tempos de escola é um desses momentos dos quais se pode guardar boas memórias. Neste Dia das Crianças, o LeiaJá traz histórias de pessoas que tiveram em suas escolas vários momentos felizes, outros nem tanto, mas que deixaram saudades e que valem a pena relembrar através de fotos, cartas e outros objetos repletos de memórias. 

Entre amigos e “rivais”

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Camila Patrícia Paiva da Rocha tem 28 anos e é publicitária. Desde pequena, sempre morou no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, e estudou em colégios pequenos que ficavam perto de casa, dentre os quais o mais marcante foi Colégio Maria Consuelo, onde ela estudou da terceira série (atual quarto ano) até a oitava série (nono ano). No ensino médio e pré-vestibular, Camila estudou no Colégio Decisão do bairro da Boa Vista, Centro do Recife, e de lá seguiu para o curso superior de publicidade na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Ao recordar do ensino médio, Camila conta que a turma em que entrou era muito unida, pois todos muitos alunos estudavam juntos desde o maternal. Comunicativa, ela logo conseguiu se integrar e fazer amigos que cultiva até hoje. 

“No final do ano sempre fazia cartinha para meus amigos e ainda tenho as que eles me mandaram. Eu tinha medalhas porque participava sempre dos jogos. Não era atleta, mas participava pelo grupo. Eu gostava muito de dança, abertura dos jogos, handebol, eu sempre participava”, contou a publicitária.  

Além de ser envolvida em atividades esportivas e culturais da escola, Camila relata que sempre foi muito dedicada aos estudos. Ela ficava triste se tirasse uma nota baixa e chegou a ser premiada pela escola por seu desempenho escolar de destaque. O desejo de estar entre os melhores estudantes da turma criou uma certa competição com outro aluno, Nathan, que segundo ela, também se saía muito bem nos estudos e era querido pelos professores. 

“Nathan era o aluno 'A' da turma da manhã e eu era a aluna 'A' da turma da tarde com o grupinho dele, eu odiava. Tinha um professor de matemática que fazia muitas competições. Ele tinha um carimbo de ‘aluno estrela’ para os alunos que tivessem a maior nota da sala em cada prova. Esse professor foi muito importante, fazia apresentações, dava um matemático para cada grupo e a gente tinha que fazer uma apresentação teatral sobre ele, a gente não aprendia só números, mas também a história por trás. O grupo de Nathan sempre se dava bem, a raiva era essa”, conta, aos risos

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Nem tudo, no entanto, foi apenas alegria nos tempos de Camila no Colégio Maria Consuelo, pois durante parte da sétima série ela foi vítima de bullying, motivo que lhe levou a mudar para a turma da manhã. “Tinha um menino que me chamava de gorda, de baleia, me desenhava no quadro e parece que ninguém vê, não é? Professor não vê, os outros alunos não veem e só fazem sorrir. Por mais que o pessoal me amasse muito e me tratasse bem, eles não notavam como aquilo magoava. Eu não era de revidar, aí mudei de turno, anos depois ele me pediu desculpas”, revela.

Ao concluir a oitava série, Camila não foi sozinha para seu próximo colégio. Como a escola não tinha turmas de ensino médio, todos os estudantes tiveram que ir estudar em outro lugar e a maioria seguiu para o Colégio Decisão. Ela e os ex-alunos de sua antiga escola passaram a ficar todos juntos nas aulas e intervalos, o que levou a uma maior aproximação entre todos e ao fim da rivalidade com Nathan, que passou a ser seu amigo daí por diante. 

Perguntada sobre o que sente mais falta em seus tempos de criança na escola, Camila aponta a tranquilidade e o tempo livre para ficar junto de seus amigos. “Naquela época não era tudo tão acelerado. Eu adorava a escola, eu não gostava de faltar. A época foi importante para mim porque eu gostava, eu queria estar na escola, era uma rotina boa para mim. Gosto do meu trabalho, mas tem uma responsabilidade que não tinha naquele tempo. E faz falta poder ter tempo para os meus amigos e para cultivar minhas amizades”, explica a publicitária. 

Salva da solidão

A aluna de Educação Física Isadora Faustino tem 27 anos e ao longo da infância e adolescência passou por várias escolas, mas conta que foi o Colégio Nossa Senhora das Graças, no município pernambucano de Sirinhaém, Litoral Sul de Pernambuco, que marcou sua vida. As amizades que, segundo ela, lhe salvaram da solidão, além de muitos momentos divertidos com as amigas nas aulas de educação física, lhe fizeram feliz e a conduziram à sua escolha profissional.

Isadora contou que ao chegar na escola não conhecia ninguém e era “inimiga” das pessoas que hoje são suas melhores amigas, até o momento em que uma reprovação lhe fez estudar com elas e desenvolver uma amizade. “Sempre fui uma pessoa bem só, quando entrei no colégio consegui muitas amizades, mas minhas melhores amigas são Nara, Kamilla e Karina. Elas que me salvaram da solidão, de uma certa forma era para me divertir com elas que eu acordava todas as manhãs e ia à escola”, conta ela. 

O dia na escola, que era católica confessional, começava com um momento de orações na quadra e depois os estudantes iam para as salas de aula onde, segundo Isadora, ela e suas amigas conversavam mais do que estudavam. Ela lembra momentos em que ela e Kamilla, uma de suas melhores amigas, foram expulsas de sala por cantar muito as músicas da banda mexicana RBD, para a qual as amigas escreveram uma carta de 15 metros, contando com doações de folhas de papel pedidas a outros estudantes. 

A prática esportiva nos recreios e aulas de educação física foram muito importantes para Isadora, que narra memórias de suas amigas jogando futebol e futsal com bolinhas de papel ou de tampa de garrafa. As amigas tiveram autorização de um professor para frequentar as aulas de educação física dos meninos, pois jogavam muito bem e as outras meninas normalmente não queriam participar. Os bons momentos nas aulas que envolviam esportes foram decisivos para a decisão que Isadora tomaria anos mais tarde para sua vida profissional. “A gente estava sempre jogando com os meninos. Foi lá que me apaixonei pela área de educação física e hoje estou prestes a me formar no curso”, diz.

A amizade com Kamilla é destacada pela estudante como uma relação muito especial e importante que ainda perdura. “Ela é minha pessoa. Hoje com todo mundo vivendo sua vida, complicado ter tempo uma para a outra. Tenho um vínculo muito forte com Kamilla, mas por causa da minha faculdade, eu e ela não saímos muito”, explica Isadora. Kamilla também esteve presente em um dos momentos que a estudante lista como os mais marcantes. 

“No dia em que descobrimos que o colégio iria fechar, eu e Kamilla bagunçamos toda escola, deitamos no chão da quadra, a farda era branca ficou preta. Nos jogamos na areia do parquinho, choramos na casinha do escorrego e quando largamos, pulamos na piscina de farda e sapato. Depois descobrimos que a piscina estava cheia de xixi de criança, que eles passaram o dia todo na piscina”, relembra Isadora. 

A saída de duas de suas amigas para outra escola também foi um momento de grande emoção tanto para Isadora quanto para todas as demais companheiras do grupo. “Nara e Karina foram para outra escola. Fizemos uma grande festa à noite, preparamos um vídeo, todo mundo chorou ao assistir. Me marcou, pois minhas melhores amigas estavam ‘indo embora’, tudo aquilo que vivíamos fazendo não iria acontecer mais. Para mim foi bem difícil, tinha acabado de descobrir o que era amizade e de repente elas foram embora”, explica a estudante. 

Entre as lembranças que sobreviveram ao passar dos anos, Isadora tem várias relíquias. Cartinhas, fotos com as amigas na escola e, o mais curioso, uma agenda de recordações que, entre entre elementos que remetem aos anos de colégio, há mechas de cabelo dos amigos guardadas. 

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A Polícia Civil de Minas Gerais investiga pelo menos dois casos de suspeita de estupro de crianças que teriam ocorrido no Colégio Magnum, escola particular de Cidade Nova, bairro de classe média de Belo Horizonte. Entre as vítimas estariam dois irmãos, um menino e uma menina, de 3 e 4 anos. Um auxiliar de aulas de Educação Física, de 22 anos, é apontado como suspeito e nega as acusações.

A denúncia à polícia foi feita pela mãe dos irmãos. Outras duas famílias, com filhos de 3 anos na escola, também teriam feito queixas. A polícia não confirma a informação, pois foi decretado sigilo sobre o caso.

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As investigações tiveram início na sexta-feira passada, dia 4. Até quinta-feira, 10, a Polícia Civil havia tomado 37 depoimentos de pais, alunos e representantes da escola.

O suspeito ainda não foi ouvido. A corporação cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do rapaz. Um telefone celular foi apreendido e encaminhado para perícia. Ele nega as acusações e afirma que foi demitido. "Não sei por que estão fazendo isso. Disseram (a escola) que estavam passando por momento financeiro difícil, mas a demissão ocorreu depois da denúncia", afirmou.

A reportagem não conseguiu contato com as famílias das crianças. Procurado, o Colégio Magnum informou que foi procurado "pelas autoridades sobre a investigação de um caso de uma suposta ocorrência". "A todo o momento, desde que teve conhecimento do caso, a escola tem tomando todas as providências necessárias para auxiliar na apuração. Continuaremos com a nossa conduta responsável, sem expor nomes, dando assistência jurídica e psicológica para todos colaboradores e familiares envolvidos. Neste momento, o inquérito tramita sob sigilo, e a escola respeita essa orientação", afirma a nota.

A escola disse que "o afastamento do suspeito, na última semana, visou preservar a integridade de todos os envolvidos e a transparência da apuração do caso".

O colégio informou, também, que vai realizar uma revisão de todo o sistema de segurança eletrônica. "A entrada de todos os banheiros terá monitoramento por câmeras. Cada banheiro da escola terá uma pessoa responsável pela fiscalização. Todas as crianças da educação infantil continuarão a ser acompanhadas ao banheiro por uma monitora, que permanecerá no local junto com a fiscal de banheiro até que a criança seja acompanhada no retorno para a sala", descreve a nota.

Uma aluna do Colégio Ábaco, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, foi ferida no pescoço por um golpe de faca desferido por um aluno da mesma instituição no interior de um banheiro da unidade na tarde desta quarta-feira, 2. O aluno foi detido pela Polícia Militar e a estudante foi socorrida ao pronto-socorro, onde seu estado é considerado estável.

De acordo com informações da Polícia Militar, o caso aconteceu por volta das 15h. Um aluno teria saído de dentro de um dos boxes do banheiro onde a garota estava sozinha e desferiu o golpe no pescoço. Ela saiu do local pedindo socorro aos colegas e foi levada pelos funcionários ao pronto-socorro do Hospital Assunção.

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O autor do ataque conseguiu sair da escola, mas funcionários usaram imagens da câmera de segurança para identificá-lo. A Polícia Militar foi até a sua residência, onde o apreendeu e o conduziu à delegacia acompanhado da mãe. O caso deve ser apurado pela delegacia da região, que esclarecerá as circunstâncias em que o crime foi cometido.

O Colégio Ábaco informou pelas redes sociais que suspendeu todas as atividades desta quarta-feira em suas unidades. Em outra nota, disse que os fatos estão sendo apurados. "Informa que se trata de evento isolado, envolvendo dois alunos da instituição, em contexto que será esclarecido pela investigação policial. Cumpre mencionar, que a aluna agredida foi encaminhada prontamente ao Hospital Assunção, onde encontra-se sob cuidados médicos e fora de risco. O Colégio está prestando toda assistência necessária e se solidariza com as famílias envolvidas."

Professor atacado

Um aluno de 14 anos esfaqueou um professor no dia 19 de setembro dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Doutor Paulo Gomes Cardim, do Centro Educacional Unificado (CEU) Aricanduva, na zona leste da capital. Segundo a Polícia Militar, o estudante golpeou seu professor na região do abdome, por volta das 9h20, e depois se esfaqueou.

Um professor identificado como Júlio César Barroso de Souza, 41 anos, morreu dentro da escola após ser baleado por um aluno na tarde desta terça-feira (30). Estudantes do Colégio Estadual Céu Azul, em Valparaíso, Goiás, confirmam que o suspeito havia sido expulso da unidade de ensino na manhã de hoje (30).

O Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas Júlio não resistiu aos três tiros e morreu no local. Segundo informado ao Correio Braziliense, o aluno foi retirado da sala no primeiro horário de aula desta terça (30), após ter ameaçado uma professora.

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Quem decidiu pela expulsão foi Júlio César, que além de ser professor também era coordenador do colégio. Por isso, as suspeitas iniciais é de que o crime foi motivado pela expulsão. Depois de cometer o crime o estudante, que é menor de idade e já foi identificado, conseguiu fugir. A Polícia Civil está investigando o caso.

 

Como forma de incentivar a sensação de pertencimento e de respeito ao outro, valores importantes para a formação de cidadão, a Escola Conecta, localizada no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, desenvolveu uma série de ações, nesta sexta-feira (5), para conscientizar seus alunos sobre o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas, celebrado em 7 de abril.

Com atividades inspiradas em um modelo pedagógico criado pelo pesquisador espanhol José Maria Avilés, a Conecta capacita estudantes, eleitos entre os próprios jovens, para que possam agir em casos de bullying. “A nossa escola foi a primeira escola no Estado de Pernambuco a implantar e trabalhar um projeto como este, de combate permanente. Os alunos são envolvidos, a comunidade acadêmica é envolvida”, conta a educadora e diretora do Conecta, Sandra Janguiê.

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Os estudantes capacitados para lidar diretamente com as situações de bullying são chamados de 'Amigos Responsáveis', como é o caso da aluna da terceira série do ensino médio, Giovanna Vieira. “A gente aprende a reparar mais, saber conversar, ser um bom ouvinte. Eu acho que é um projeto que realmente muda a vida de muitas pessoas”, afirma a estudante.

De acordo com Sandra Janguiê, os estudantes fazem o curso de formação para entender realmente o que é bullying. “Fazemos esse trabalho para que os nossos alunos saibam falar, expressar e pedir ajuda”, explica, assegurando que as família também participam da ação. Ao longo da próxima semana, a Escola Conecta contará com palestras, sessões de cinema e debates ministradas durante as aulas. Veja também uma reportagem em vídeo:

No próximo sábado (6) será o sepultamento da menina Beatriz Angélica Mota no cemitério Memorial SAF, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Beatriz tinha 7 anos quando foi assassinada com 42 facadas durante festa de formatura em colégio do centro de Petrolina em dezembro de 2015. O crime segue sem solução.

O corpo da criança está enterrado no cemitério Lagoa da Pedra, no interior de Juazeiro, na Bahia. Ainda no último ano, o cemitério de Petrolina fez o convite à família de Beatriz para enterrar os restos mortais em Pernambuco.

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Não haverá cortejo durante a exumação na Bahia. O sepultamento será realizado às 16h30. Com a mudança, os pais terão maior facilidade para visitar o túmulo da filha. “É uma homenagem a Beatriz. Agora ela estará num melhor espaço, com segurança e que permitirá a visitação de todos. Ela nasceu em Juazeiro-BA, mas foi morta em Petrolina. Isso nunca deve ser esquecido”, resumiu o pai Sandro Romilton ao LeiaJá.

A última grande novidade do caso ocorreu em dezembro do último ano, quando a Justiça deferiu o pedido de prisão de Alisson Henrique de Carvalho Cunha, ex-funcionário do Colégio Maria Auxiliadora. Ele é acusado de ter apagado as imagens da câmera de segurança relacionadas ao assassinato. Alisson está foragido.

O caso

Beatriz foi assassinada aos sete anos com mais de 40 facadas. A garota desapareceu no dia 10 de dezembro de 2015 após ir ao bebedouro do Colégio Auxiliadora. O corpo foi encontrado pouco depois em uma sala de material esportivo desativada.

Desde então, quatro delegados já assumiram a investigação sem que fosse encontrado o autor do crime. Atualmente, a delegada Polyana Neri está exclusivamente na investigação do caso. Segundo a Polícia Civil, ela conta com apoio de quatro policiais e tem a estrutura necessária para desenvolver os trabalhos.

Ao longo dos anos, a polícia identificou dois perfis de DNA masculino, na faca e na unha da menina; divulgou um retrato falado de um suspeito de cometer o crime; apontou cinco pessoas como participantes do crime, que seriam funcionárias do colégio; e divulgou imagens e vídeos do homem que teria cometido o crime. Em coletiva de imprensa, Gleide Ângelo, na época à frente das investigações, garantiu que o homem apresentado nas imagens era o autor do crime. Mesmo com as imagens e recompensa, não se chegou ao assassino.

Suspeito de abusar de uma criança em uma escola particular localizada em um bairro nobre de João Pessoa, um adolescente está sendo procurado pela justiça. Os outros três envolvidos no caso têm 13,14 e 17 anos e já foram apreendidos na manhã desta segunda-feira (11).  Na época em que era abusado, a vítima tinha 8 anos de idade; atualmente completou 9 anos.

O caso, que está tramitando na Vara da Infância em segredo de justiça, foi descoberto pelos pais da vítima, quando ele contou o que ocorria no banheiro da escola, durante o horário de aula.

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Em entrevista ao portal OP9, a responsável pelas investigações Roberta Neiva declarou que o colégio forneceu informações para o inquérito, mas não adiantou se houve negligência por parte dos responsáveis pela unidade de ensino.

Os abusos aconteceram em maio de 2018, mas apenas nesta última sexta-feira (8) que o judiciário expediu os mandados de busca dos suspeitos. Os três adolescentes apreendidos estão à disposição do Juizado da Infância e da Juventude de João Pessoa. 

A primeira semana de aula nas escolas públicas cívico-militares do Distrito Federal será de adaptação. O chamado modelo de gestão compartilhada será adotado em quatro escolas a partir desta segunda (11):  Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CED 7 de Ceilândia, CED 1 da Estrutural e CED 3 de Sobradinho.

A proposta é que militares atuem na administração escolar e na disciplina de estudantes, enquanto os professores serão responsáveis pela parte pedagógica. O modelo é inspirado no estado de Goiás, que conta com 50 escolas como essas.

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Os estudantes receberão orientações sobre a nova dinâmica da escola. Por três meses, eles não usarão farda, o uniforme das escolas militares, mas calça jeans, camiseta branca e tênis preto, de acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

“Depois, aí sim, haverá uma formatura da entrega da boina, onde os estudantes recebem o enxoval deles, o uniforme militar, e passarão a usar esse uniforme”, disse a capitão da PMDF Cristiane Caldeira, uma das responsáveis pela implantação do modelo de gestão cívico-militar nas escolas.

Em Goiás, onde estão 50 das 120 escolas cívico-militares do país, o custo médio do uniforme completo, incluindo o calçado, fica em torno de R$ 600.

Adaptação

Segundo a capitão, haverá um período para adaptação. “Eles [estudantes] passarão por um período de adaptação à mudança de rotina. Período para que os adolescentes possam entender a dinâmica pela qual a escola está passando e o corpo docente também”.

A rotina dos estudantes vai incluir hasteamento de bandeira todos os dias cerca de 10 minutos antes do início da aula. Haverá aulas no contraturno, que serão opcionais, como  atividades esportivas, musicais e aulas de ética e cidadania, na qual os alunos terão conceitos de direito, regras da escola, entre outras questões ligadas à vivência em sociedade e disciplina.

Em cada sala de aula, estará um responsável por fazer a chamada e apresentar a turma. Também anunciará o início e o final de cada disciplina, sempre pedindo permissão aos professores.

Aparência

Para as meninas, o coque será obrigatório na rotina diária, exceto paras as atividades esportivas, quando o penteado vai ser o rabo de cavalo. Os meninos terão de usar o chamado “cabelo no padrão baixo”, cortado com máquina dois.

“No momento de adaptação, vamos orientá-los quanto a brincos, piercings, cor de unha e batom, maquiagem. Tudo será orientado para que não haja traumas”, afirmou Cristiane Caldeira.

Gestão

A gestão das quatro escolas será compartilhada entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública. Os professores cuidarão da parte pedagógica e os militares, que serão da PMDF e do Corpo de Bombeiros Militar, ficarão responsáveis por questões administrativas e disciplinares. Inicialmente, o projeto será implantado nas quatro escolas, mas a intenção é que chegue a mais 36.

O projeto incluirá estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Neste ano, os uniformes serão entregues gratuitamente. O governo do Distrito Federal se baseou no modelo de Goiás - onde estão 50 das 120 escolas cívico-militares do país.

Desempenho

O modelo de gestão compartilhada entre militares e professores em escolas no DF é estudado há mais de dois anos, segundo a PMDF. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou em 11 de janeiro a implementação da proposta para este ano letivo.

“A relação direta do desempenho escolar está calcada na disciplina. A presença do policial dentro da escola visa a aumentar o grau de disciplina desses alunos e reduzir a violência e as transgressões escolares”, disse a capitão da PMDF.  “Quanto mais tempo dentro da sala de aula assimilando conhecimento, melhor desempenho em provas e concursos.”

O assessor especial da Secretaria de Educação do DF, Mauro Oliveira, disse que professores e estudantes permanecerão na escola. A partir do próximo ano, as vagas remanescentes serão sorteadas para quem desejar estudar nesses centros de ensino.

“Os professores são os mesmos. Não se mudam alunos. Os alunos são os mesmos. Trabalha-se com a escola. Os alunos que estão lá são os que ficam. Somente posteriormente é que se cria processo por sorteio para que novos alunos entrem na escola”, ressaltou Cristiane Caldeira.

A proposta é envolver a família no processo educacional, pois a escola passa a contar com uma associação de pais e mestres. Segundo os responsáveis pela implementação do projeto, os pais poderão contribuir financeiramente com a escola de forma espontânea.

“A contribuição é voluntária. Há um incentivo para que isso aconteça. Queremos trazer os pais para próximo. A comunidade percebe a diferença e os próprios pais começam a contribuir com a PM, pois veem que estão doando e que tem sala com ar condicionado, que passa a ter datashow e que a escola está pintada.”

Alerta

A professora Miriam Fábia Alves, da Faculdade de Educação da Universidade de Goiás, que pesquisa o sistema das escolas militares, alerta sobre os riscos sociais existentes. “A exclusão ocorre de diferentes formas. A negativa do direito à educação acontece dentro da escola porque os pais que são mais pobres não têm condições efetivas para bancar o uniforme na dinâmica escolar”, disse. “Além disso, o aluno que não se adapta às regras da escola acaba sendo expulso.”

Segundo Miriam Alves, é importante observar que a disciplina militar deve ser associada à socialização. “Eu acho que isso é nocivo do ponto de vista das novas gerações, se entendemos que a escola é lugar de socialização do conhecimento, que promove a formação humana de gente, mas gente capaz de se entender nessa realidade.”

A primeira semana de aula nas escolas públicas cívico-militares do Distrito Federal será de adaptação. O chamado modelo de gestão compartilhada será adotado em quatro escolas a partir de hoje (11):  Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CED 7 de Ceilândia, CED 1 da Estrutural e CED 3 de Sobradinho.

A proposta é que militares atuem na administração escolar e na disciplina de estudantes, enquanto os professores serão responsáveis pela parte pedagógica. O modelo é inspirado no estado de Goiás, que conta com 50 escolas como essas.

Os estudantes receberão orientações sobre a nova dinâmica da escola. Por três meses, eles não usarão farda, o uniforme das escolas militares, mas calça jeans, camiseta branca e tênis preto, de acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

“Depois, aí sim, haverá uma formatura da entrega da boina, onde os estudantes recebem o enxoval deles, o uniforme militar, e passarão a usar esse uniforme”, disse a capitão da PMDF Cristiane Caldeira, uma das responsáveis pela implantação do modelo de gestão cívico-militar nas escolas.

Em Goiás, onde estão 50 das 120 escolas cívico-militares do país, o custo médio do uniforme completo, incluindo o calçado, fica em torno de R$ 600.

Adaptação

Segundo a capitão, haverá um período para adaptação. “Eles [estudantes] passarão por um período de adaptação à mudança de rotina. Período para que os adolescentes possam entender a dinâmica pela qual a escola está passando e o corpo docente também”.

A rotina dos estudantes vai incluir hasteamento de bandeira todos os dias cerca de 10 minutos antes do início da aula. Haverá aulas no contraturno, que serão opcionais, como  atividades esportivas, musicais e aulas de ética e cidadania, na qual os alunos terão conceitos de direito, regras da escola, entre outras questões ligadas à vivência em sociedade e disciplina.

Em cada sala de aula, estará um responsável por fazer a chamada e apresentar a turma. Também anunciará o início e o final de cada disciplina, sempre pedindo permissão aos professores.

Aparência

Para as meninas, o coque será obrigatório na rotina diária, exceto paras as atividades esportivas, quando o penteado vai ser o rabo de cavalo. Os meninos terão de usar o chamado “cabelo no padrão baixo”, cortado com máquina dois.

“No momento de adaptação, vamos orientá-los quanto a brincos, piercings, cor de unha e batom, maquiagem. Tudo será orientado para que não haja traumas”, afirmou Cristiane Caldeira.

Gestão

A gestão das quatro escolas será compartilhada entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública. Os professores cuidarão da parte pedagógica e os militares, que serão da PMDF e do Corpo de Bombeiros Militar, ficarão responsáveis por questões administrativas e disciplinares. Inicialmente, o projeto será implantado nas quatro escolas, mas a intenção é que chegue a mais 36.

O projeto incluirá estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Neste ano, os uniformes serão entregues gratuitamente. O governo do Distrito Federal se baseou no modelo de Goiás - onde estão 50 das 120 escolas cívico-militares do país.

Desempenho

O modelo de gestão compartilhada entre militares e professores em escolas no DF é estudado há mais de dois anos, segundo a PMDF. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou em 11 de janeiro a implementação da proposta para este ano letivo.

“A relação direta do desempenho escolar está calcada na disciplina. A presença do policial dentro da escola visa a aumentar o grau de disciplina desses alunos e reduzir a violência e as transgressões escolares”, disse a capitão da PMDF.  “Quanto mais tempo dentro da sala de aula assimilando conhecimento, melhor desempenho em provas e concursos.”

O assessor especial da Secretaria de Educação do DF, Mauro Oliveira, disse que professores e estudantes permanecerão na escola. A partir do próximo ano, as vagas remanescentes serão sorteadas para quem desejar estudar nesses centros de ensino.

“Os professores são os mesmos. Não se mudam alunos. Os alunos são os mesmos. Trabalha-se com a escola. Os alunos que estão lá são os que ficam. Somente posteriormente é que se cria processo por sorteio para que novos alunos entrem na escola”, ressaltou Cristiane Caldeira.

A proposta é envolver a família no processo educacional, pois a escola passa a contar com uma associação de pais e mestres. Segundo os responsáveis pela implementação do projeto, os pais poderão contribuir financeiramente com a escola de forma espontânea.

“A contribuição é voluntária. Há um incentivo para que isso aconteça. Queremos trazer os pais para próximo. A comunidade percebe a diferença e os próprios pais começam a contribuir com a PM, pois veem que estão doando e que tem sala com ar condicionado, que passa a ter datashow e que a escola está pintada.”

Alerta

A professora Miriam Fábia Alves, da Faculdade de Educação da Universidade de Goiás, que pesquisa o sistema das escolas militares, alerta sobre os riscos sociais existentes. “A exclusão ocorre de diferentes formas. A negativa do direito à educação acontece dentro da escola porque os pais que são mais pobres não têm condições efetivas para bancar o uniforme na dinâmica escolar”, disse. “Além disso, o aluno que não se adapta às regras da escola acaba sendo expulso.”

Segundo Miriam Alves, é importante observar que a disciplina militar deve ser associada à socialização. “Eu acho que isso é nocivo do ponto de vista das novas gerações, se entendemos que a escola é lugar de socialização do conhecimento, que promove a formação humana de gente, mas gente capaz de se entender nessa realidade.”

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou, nesta quarta-feira (9), a abertura de concurso para professores do Colégio de Aplicação (CAp). Ao total, serão seis vagas. As inscrições podem ser realizadas por via postal, de 28 deste mês a 26 de fevereiro.

Toda a documentação necessária para realização da candidatura, assim como as indicações para postagem dos documentos, podem ser conferidas no edital de abertura do certame. As inscrições devem ser realizadas por correspondência, endereçadas à Diretoria do Colégio de Aplicação da UFPE.

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A taxa de candidatura é de R$ 239, paga exclusivamente no Banco do Brasil. Com dedicação exclusiva, os profissionais irão ter remuneração de R$ 4.463,93. As áreas de atuação serão em geografia, dança, espanhol, artes e química. 

O certame será composto de prova escrita; prova didática ou didático-prática; e julgamento de títulos. As avaliações serão realizadas no prazo de até 90 dias após o encerramento das inscrições. O prazo de validade do certame é de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

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Amigos há mais de 50 anos, os alunos das décadas de 60 e 70 do colégio Paes de Carvalho não deixaram que o tempo apagasse a chama da amizade e participaram do segundo reencontro deste ano, em um restaurante, no centro de Belém. O reencontro reuniu amigos que moram fora do Estado e vieram à capital paraense para participar do Círio 2018.

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“O que estou sentindo não era imaginável. Estou em Belém para passar o Círio com minha família e de repente me chegou o conhecimento de que havia essa reunião, esse encontro de confraternização, e aceitei de imediato vir aqui. Encontrar essas pessoas, de uma fase em que vivi intensamente, no Paes de Carvalho, está sendo uma coisa extraordinária, emocionante”, disse Tupinambás Lima, engenheiro agrônomo aposentado, que mora no Acre.

Durante o tempo de escola, surgiram muitos amores como o de Ana Lúcia Andrade e Raul Andrade, que moram em São Paulo e também participaram do Círio. O casal aproveitou para se reunir com os amigos que não viam havia anos.

Ana Lúcia e Raul se conheceram no Paes de Carvalho, se casaram, tiveram três filhos e hoje são avós de quatro netos. “Fiz admissão no Paes de Carvalho em 1961, e em 1965 estávamos no primeiro ano cientifico e fomos à festa de 15 anos de uma amiga, lá eu conheci o Raul. Em 26 de junho de 1965 ele me pediu em namoro, nos jogos do Paes de Carvalho, e começamos a namorar”, disse Ana Lúcia, dentista.

Logo depois do início do namoro, o casal saiu do Paes de Carvalho para cursar o nível superior. Um amor que começou na escola completa seus mais de 50 anos. “Saímos do Paes de Carvalho em 1967, em 1968 eu entrei na faculdade de Odontologia, ele na de Medicina. Antes dele se formar nos casamos. Quando ele se formou eu já tinha dois filhos. Foi quando ele foi para São Paulo fazer residência e não aguentou ficar sozinho e me chamou e estamos lá até hoje. Para mim o meu colégio foi a melhor coisa”, detalhou Ana Lúcia.

Raul Andrade, médico, conta que a sua formação moral, escolar e sua base foram construídas no Paes de Carvalho, além da alegria do seu casamento. “Foi no Paes de Carvalho que eu conheci a Ana Lúcia, e hoje ela não é mais minha esposa, é minha cúmplice. O nosso namoro começou na classe, na sala de aula do Paes de Carvalho. É vida muito prazerosa que nós temos, junto dos nossos filhos e das nossas netas”, disse o médico.

Entre os ex-alunos estava Clara Koury, artista visual multimídia, que mora no Rio Grande do Sul, desde 1963, e retornou a Belém para viver o Círio e rever os amigos de escola. “A Fátima e a Dirce nos falaram desse encontro e eu achei muito bom. Estudei no Paes de Carvalho de 1963 a 1965 e a gente tem toda essa memória afetiva, dos amigos, e está sendo emocionante”, disse Clara.

Para a professora Dyrce Wagner, o segundo reencontro foi motivo de motivo de muita alegria por reunir ex-alunos do segundo colégio mais tradicional do país. “O grupo que se comunica pelo Whatsapp tem mais de 100 participantes revivendo aqueles tempos do Paes de Carvalho e a gente fica contente quando chega aqui”, disse a professora.

O professor Manoel Moutinho, que dava aula de matemática para os ex-alunos, afirmou que mesmo após fazer mestrado, no Rio de Janeiro, não conseguiu ficar longe da escola e voltou a dar aula no Paes de Carvalho assim que retornou para Belém. “Cheguei aqui, em 1968, como primeiro mestre em matemática do Estado do Pará e voltei para o Paes de Carvalho. Quando acabei o mestrado o meu professor me disse, vá fazer o doutoramento em Chicago. Eu disse para ele: já tenho os meus empregos no Pará, vou voltar e inspecionar alunos que podem vir para cá e continuar com o doutoramento. E eu voltei”, disse o ex-professor do Paes de Carvalho.

Camilo Delduque, engenheiro e ex-aluno do Paes de Carvalho, disse que a ideia do segundo reencontro se deu em função da alegria do primeiro. “É sempre bom a gente reencontrar. Por exemplo, hoje vieram pessoas que não vieram no primeiro encontro”, afirma o engenheiro.

Por Rosiane Rodrigues.

 

Uma explosão atingiu nesta quarta-feira (17) o Instituto Politécnico de Kerch, na Crimeia, e deixou pelo menos 10 pessoas mortas e 70 feridas, das quais 20 foram hospitalizadas.

O balanço é do centro de emergência da península, citado pela agência de notícias russa "Tass". O incidente aconteceu no período da tarde e teria sido registrado no refeitório do colégio técnico.

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Inicialmente a imprensa local falou em um vazamento de gás, mas o Comitê Nacional Antiterrorismo diz que a explosão foi causada por um "artefato" ainda não identificado.

A Crimeia pertencia à Ucrânia e foi anexada pela Rússia em 2014, o que levou o país a ser removido do então G8 e provocou uma série de sanções internacionais contra Moscou. 

Da Ansa

Dois adolescentes foram apreendidos após entraram armados em colégio do Paraná, na manhã de sexta-feira (28), e deixarem dois estudantes feridos. Um dos jovens teria contado à polícia que cometeu o crime porque sofria bullying.

Em um vídeo gravado antes do atentado, divulgado pelo jornal Correio do Povo do Paraná, o adolescente diz estar nervoso e passando mal. "Peço que os familiares tenham compreensão pelos meus atos, pois seus filhos me humilharam, me ameaçaram, de uma maneira que não tem mais perdão. Em vez de criar seu filho, você apenas deixou ele no mundo, então", diz o jovem. Ele continua: "culpem seus próprios filhos, em vez de ficar culpando coisas alheias".

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Segundo a Polícia Militar, um adolescente de 15 anos entrou no Colégio Estadual João Manoel Mondrone, no município de Medianeira, com um revólver calibre 22. O outro colega portava uma faca. Eles teriam entrado em uma sala de aula, quando houve os disparos de arma de fogo. Os dois são alunos do 1º ano do Ensino Médio.

Um estudante foi baleado nas costas e outro recebeu um tiro de raspão, segundo o jornal local Paraná Portal. O mesmo jornal informou que os estudantes feridos foram encaminhados ao hospital, estando um deles em estado grave. A Folha de São Paulo afirmou que nenhum dos dois corre risco de morte.

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Estão abertas até o dia 18 de outubro as inscrições para o processo seletivo para 40 bolsas integrais de estudo no curso técnico de mecânica do Colégio Termomecanica (CTM), em São Paulo. Os profissionais formados pelo curso atuarão nos setores de projetos, automobilístico, metalmecânico, siderúrgico e na fabricação e manutenção de máquinas e equipamentos industriais. A capacitação tem previsão de início em 2019.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 18 de outubro, pelo site da banca organizadora da prova. As avaliações serão aplicadas no dia 18 de novembro. Metade das vagas oferecidas são destinadas a candidatos com renda familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. Os alunos que desejarem concorrer a esta bolda deverão se inscrever para as vagas sociais e comprovar o perfil socioeconômico no momento da matrícula.

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Os estudantes também poderão solicitar a isenção de taxa de inscrição para o processo seletivo, que será concedida mediante análise de documentação descrita no edital. A solicitação deve ser feita diretamente no site da banca, até o dia 25 de setembro.

O candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) vai desembarcar, neste domingo (23), no Recife. O pedetista vai participar de um debate no auditório do Colégio Auxiliadora, na área central da capital pernambucana. A previsão é de que ele chegue no Aeroporto Internacional dos Guararapes às 13h30. 

Um dia antes, neste sábado (22), o presidenciável Fernando Haddad (PT) cumprirá agenda no Recife. O petista vai participar de uma caminhada ao lado do governador Paulo Câmara (PSB) no centro da cidade. A concentração para o ato vai ser na Praça Maciel Pinheiro, às 9h. Depois, o candidato segue para Caruaru onde participa à tarde de uma carreata. No domingo (23), Haddad vai até Petrolina, no Sertão. 

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Na pesquisa de intenções de votos divulgada, nesta sexta (21), pela XP Investimentos, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) continua liderando com 27%. Em segundo, aparece Haddad com 17%. O pedetista Ciro Gomes tem 10% das intenções de votos. 

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Podemos dizer que amigos são fundamentais na vida das pessoas? Já parou para se perguntar o real sentido da amizade? O que a constitui? Em que universo ela se torna sólida – se de fato é? Perguntas e mais perguntas, respostas difíceis. Mas algo é certo: existe um grupo de amigos, em Belém, que mostrou o valor da amizade.

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Amigos desde os anos 60 e distanciados por conta do tempo, os ex-estudantes da escola Paes de Carvalho, fundada em 1841, aprenderam que na escola se formam amizades para a vida toda. É certo que cada um tem suas rotinas, vida e caminhos diferentes, mas em nome da amizade o grupo resolver celebrar os 50 anos da turma em um almoço de confraternizaão.

Esse reencontro ocorreu em Belém, capital paraense, e reuniu 100 ex-alunos da escola. A emoção, que batia forte no coração, era compartilhada com quem estava no almoço. Os risos, misturados com olhos marejados, mostram o quanto a amizade é importante para o grupo.

Antônio Ubiraci estava no Texas, Estados Unidos, e viajou a Belém para participar do encontro entre amigos. “Não tenho palavras para descrever o que estou sentindo porque reencontrei essas pessoas, depois desse tempo todo, com quem convivi numa época muito boa em um dos melhores colégios em que já estudei”, diz Ubiraci, que percorreu 6.553 quilômetros para viver essa emoção. “Estava no Texas quando soube desse encontro. Então apressei a volta para reencontrar essa turma toda. É muito bom estar participando desse momento.”

Muitos foram os ingredientes que propiciaram esse momento. Entre eles, a união de alguns amigos para receber Carlos Galvão, que é médico em São Paulo e está em Belém para lançar seu novo livro. Dessa “pequena união”, surgiu o almoço das recordações. “Estamos há 50 anos longe do colégio. Sempre reunimos pequeno grupo. Com a chegada de um de nossos colegas, Carlos Galvão, resolvemos fazer uma reunião e essa reuniãozinha cresceu. Um foi trazendo o outro e nós estamos com mais de 100 pessoas que aderiram à ideia. Veio gente exclusivamente para esse reencontro. Gente que estava em São Paulo, Parauapebas e Texas. Também contamos com o apoio dos nossos mestres fantásticos que têm espirito jovem e que continuam junto com a gente, como a professora Dirce. Estamos satisfeitíssimos e esperamos que os que não vieram participem na próxima reunião, que será mensal. A emoção é indescritível. Estou com todo mundo que não revia há 50 anos, imagina? Não dá para descrever”, detalha emocionado o advogado Dalton Lavor.

Antigos professores também estavam presentes e ficaram emocionados ao rever os ex-alunos. “Fui professor do Paes de Carvalho em 1960 e diretor da escola de 1971 a 1979. É uma emoção muito grande encontrar meus ex-alunos, que reconhecem tudo o que fizemos por eles”, disse o professor Manoel Viegas.

Orlando Ruffeil, contador, disse que a reunião dos amigos ocorre com frequência no Bira’s Bar, na travessa 14 de Março, centro de Belém, onde o círculo começou com cinco pessoas e rapidamente cresceu para mais de 20. “Decidimos nos reunir em um lugar amplo onde poderíamos colocar o papo em dia. Criamos um grupo no whatsapp e adicionamos os ex-alunos para trocar ideias e organizar esse reencontro o mais rápido possível, e aqui estamos”, afirmou Ruffeil.

Tudo o que viveram nos tempos de escola significou muito na vida de cada um dos ex-alunos. “O Paes de Carvalho representou muito, foi a semente, foi onde começou tudo. Ali foi nosso alicerce. Ali foi onde surgiram o coleguismo, as amizades e muitos amores. Muitos casais que estão aqui se conheceram no Paes de Carvalho, se casaram, estão felizes e os próprios herdeiros estão dando prosseguimento, estudando na mesma escola”, disse o contador.

O engenheiro Camilo Delduque, um dos organizadores do reencontro, recordou seu trajeto para chegar à escola. “A maioria dos alunos morava próximo à escola. Eu morava no bairro da Marambaia. Para ir à escola eu pegava um ônibus de madeira (caminhão que tinha a carroceira substituída por uma caixa de madeira) e depois da aula eu voltava rápido para casa para bombar água. Passei a rever os amigos e conhecer outros ex-alunos depois que comecei a trabalhar, quando passei a fazer obras para gente importante, como para o Romulo Maiorana, em Salinas”, disse o arquiteto.

Nos anos de 1960/70, além das aulas, os alunos também conheceram amores, desenvolveram exercício de liderança, e experiências que carregam até hoje. “É muito bom rever esse pessoal. Pessoas que foram para os mais variados setores. Políticos, artistas, intelectuais e professores. É muito legal viver isso”, afirmou o engenheiro Ivaldo Ohana.

“Quando eu cheguei, levantaram e foi aquela correria ao meu encontro. No tempo de escola essa turma tinha 15/16 anos”, disse a ex-professora do grande grupo de amigos Dyrce Wagner, com os olhos lagrimando de emoção.

 Entre os membros do grande grupo de amigos estava Walbert Monteiro, advogado e jornalista, que participava do grêmio do colégio, o Centro Cívico Honorato Filgueiras (CCHF). “Achei a ideia do reencontro extraordinária. A gente pode se encontrar 50/60 anos depois. Mantinha o contato com alguns, mas assim, com esse agrupamento, não. Acredito que a partir de hoje vamos ter esse congraçamento”, disse Walbert.

Carlos Raimundo, professor, estava feliz em rever seus ex-alunos e mais emocionado ainda em ver que após 40 todos guardavam lembranças do professor. “É um engrandecimento, para mim, ver aqueles garotos com quem labutei sendo, praticamente, os dirigentes das letras, das artes, da economia, da política no Estado. Pessoas que nem imaginamos para essa ascensão”, disse.

O professor disse ter saudades daqueles tempos. “Eu não sei se os professores também mudaram, eu só sei que os alunos daquela época deixavam saudades na gente. Naquela época a gente entrava na sala e eles se levantavam. Fazíamos a chamada e eles sentados, respeitosamente. Trajados a caráter, com seus trabalhos de aula preparados, estudiosos, correspondiam ao que o professor esperava deles e o professor também correspondia ao que eles esperavam”, concluiu Raimundo.

Por Rosiane Rodrigues.

Fotos: Thalía Araújo e Fernanda Cavalcante.

 

As imagens de uma câmara de segurança viralizaram nas redes sociais após uma mãe, que é policial militar, reagir a um assalto e matar um bandido, na manhã deste sábado (12), no bairro Jardim dos Ipês, em São Paulo. No vídeo, é possível ver mulheres e crianças aguardando a abertura dos portões de uma escola quando o assaltante se aproximou já mostrando um revólver calibre 38.

No momento em que ele revistava um funcionário da escola, a mãe de uma das alunas sacou uma arma e o atingiu com mais de um tiro. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, todos aguardavam para prestigiar a festa do Dia das Mães. O homem foi encaminhado à Santa Casa da cidade, mas não resistiu.

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As denúncias envolvendo o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho José Ivaldo, mais conhecido como Vado da Farmácia não param. Após a Polícia Civil deflagrar a Operação Ratatouille e afirmar que as empresas contratadas pela prefeitura tinham alimentos em decomposição e com ratos, a delegada Patrícia Domingos afirmou que os bens de Vado incluem lancha, Jet skis e até o luxuoso carro da marca Porshe, que estavam em nome de terceiros. 

Além da vida estável que o ex-prefeito mantinha, a declaração de uma testemunha conforme contou Domingos durante coletiva, nessa quinta-feira (22), demonstra a gravidade da situação. Segundo relato de uma pessoa de uma das escolas, chegou a ser preparado uma canja de galinha com apenas um peito de frango para servir 300 alunos. 

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A delegada falou que as crianças estavam “passando fome” dentro das escolas enquanto o peito de frango, o leite e a verdura foram trocados por lancha, Jet skis e quadriciclos. “Chama bastante atenção o fornecimento de merenda deteriorada para consumo, de misturar carne bovina com carne de soja, a quantidade de leite reduzido, e um peito de frango para fazer canja para 300 alunos. Se a gente considerar que essas crianças de escola públicas, muitas vezes, a única refeição que elas têm é essa, na verdade, as pessoas suspeitas tiraram o alimento da boca da nossa futura geração”, lamentou. 

Foi contado detalhes sobre o fornecimento de merenda em decomposição na cidade. “Diversas irregularidades de empresas como fornecimento de alimentos estragados, de alimentos com mau cheiro, carnes com péssima qualidade e carne misturada com soja. Foi verificado também o não fornecimento de merenda. Em alguns casos, o quantitativo era bem menor que o previsto em contrato ou escolas onde merenda de péssima qualidade ou não era fornecida”. 

Patrícia Domingos afirmou que toda a situação vai ser apurada e garantiu que, se for comprovado que os fatos realmente aconteceram, os culpados serão “exemplarmente punidos”. 

 

Já estão disponíveis as inscrições para as vagas remanescentes da seleção do Colégio de Aplicação (CAp), vinculado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As oportunidades são para os sétimo, oitavo e nono anos do ensino fundamental.

Ao todo, são oferecidas seis vagas, sendo metade para a livre concorrência e o restante para estudantes oriundos de escolas públicos. As inscrições devem ser feitas até 11 de março por meio do site da seleção e a taxa de participação custa R$ 135.

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De acordo com a UFPE, as provas de seleção terão conteúdos de matemática e português, com previsão de realização no dia 8 de abril, no horário das 9h às 12h, Campus Recife da Universidade. O resultado do processo seletivo será divulgado até 16 de abril.

As aulas serão realizadas no CAp, localizado nas dependências do Campus Recife da UFPE. O endereço é Avenida Professor Moraes Rego, 1235, bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. Mais detalhes informativos podem ser obtidos pelo edital do certame ou pelos telefones (81) 2126-8332/8335.

A época da escola é um momento marcante e que influencia em vários aspectos importantes da vida, desde a infância e até a vida adulta. Por isso, é muito importante a decisão pela melhor instituição para a criança ou o jovem. O processo de escolha da escola envolve várias variáveis que precisam ser consideradas pela família para que o resultado seja o melhor possível para cada estudante. 

Apoio, proximidade e disciplina

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Angela Cavalcanti é mãe de Davi, que tem sete anos, e de Maria Luísa, de treze. As crianças já passaram por duas escolas, uma no município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife, onde a família reside, e depois em outra na zona oeste da capital pernambucana. Na decisão pela primeira escola, em Moreno, a proximidade de casa, boas referências fornecidas por outras mães e também um fator afetivo: era a escola onde havia estudado quando ela era criança. 

No momento de escolher o segundo colégio, quando apenas Maria Luísa mudou de escola sendo acompanhada pelo irmão menor apenas no ano passado, Angela conta que observou outros fatores para se assegurar de que era uma boa escola. 

A mãe explica que preferiu deixar o filho pequeno mais perto dela em uma escola menor onde ele fosse melhor acolhido e no momento de transferir o menino pensou “na estrutura física do colégio, no nível de formação dos professores, no apoio pedagógico com fonoaudiologia e psicologia” e também em outros pontos como, segundo ela, “atividades esportivas oferecidas pelo colégio, aulas-campo, momentos de celebração das etapas concluídas, simulados periódicos e gincanas”. 

Angela também explica que, por ser uma escola privada, levou o valor das mensalidades em consideração e já tinha uma ideia do custo antes de escolher, não sendo um fator determinante. Ela também buscou um colégio que tivesse uma atenção especial à disciplina com horários, uniforme e cumprimento das tarefas. 

Mesmo não seguindo alguma religião, a mãe optou por uma escola de orientação católica confessional pois achava importante que seus filhos tivessem “algum ‘amparo’ e conhecimento religioso” pois para ela a escola influencia nos valores em casa e que “não são tão rígidos em impor padrões”, o que é visto por Angela de modo positivo. 

Segurança, valores e dinâmica da rotina 

Para a psicóloga clínica e educacional Raquel Lacerda, a escolha da escola deve levar em conta a faixa etária e questões próprias de cada idade. Segundo ela, crianças menores exigem atenção a alguns pontos como, por exemplo, a sala de aula e a segurança do espaço. “É preciso saber se a escola é segura, observar a disposição das salas de aula, ver se o parque tem algo que possa ser inseguro, como é o banho, o lanche e a higiene pois é uma rotina diferente da criança grande e do adolescente”, explica Raquel, que recomenda visitar as escolas para ver o espaço de preferência com a escola funcionando. 

Outro ponto que a psicóloga aponta é a necessidade de alinhar os valores da família com a filosofia, a missão e a visão da escola para que não haja um choque cultural que prejudique a socialização e o aprendizado do estudante. Para Raquel a principal orientação é estudar o perfil da escola para saber se ela tem a ver com o que eles acreditam e depois ir ao local conhecer e tirar dúvidas com professores, coordenação e setor de psicologia pois, na opinião dela, “a escola precisa estar em sintonia com os valores, saber se a visão da escola sobre a educação e sobre relações sociais estão coerentes com o que os responsáveis ou pais querem para o filho para que não haja um choque que pode trazer dificuldades para a criança e na relação dos pais com a escola”, diz ela. Um erro comum apontado pela psicóloga é a atitude de alguns pais que colocam as filhos em escolas com um perfil diferente do deles buscando compensar coisas na educação das crianças ou jovens. 

Raquel conta que “Tem pais que são muito rígidos e colocam os filhos em escolas que não têm tanto rigor, ou o contrário, pais que têm dificuldades em impor limites e colocam os filhos em escolas muito rígidas pensando em compensar isso”. Para ela, esse é um pensamento errado, pois “a escola precisa estar em sintonia com o que os pais e responsáveis acreditam”. 

A psicóloga também atenta que pais que tenham filhos com necessidades específicas ou com deficiência precisam ter ainda mais atenção em como a escola cuida da inclusão da criança ou do jovem. “É uma questão extremamente séria, tem uma lei que garante a matrícula mas vai só colocar na turma e pronto? É preciso saber como é o trabalho de atenção especial e adaptação às necessidades por parte da escola”, destacou Raquel.

Adaptação 

Tão importante quanto tentar fazer uma boa escolha, segundo a psicóloga educacional Raquel Lacerda, é observar se a criança ou jovem está de fato bem adaptada à escola e passar segurança da escolha para que a própria criança se sinta menos travada e insegura.

Ela explica que se a criança sentir insegurança dos pais ao deixá-la na aula, isso poderá levar a um sofrimento e a uma retração da criança. “Se os pais estão tranquilos nesse processo de adaptação isso passa para a criança e isso tende a colaborar a minimizar as inseguranças e dúvidas para os pais e também para a criança”. 

Opinião do estudante

Questionada sobre como a família deve proceder quando a criança grande ou o adolescente pedem para estudar em uma escola diferente da que os pais ou responsáveis tinham em mente, Raquel explica que é importante ouvir e avaliar se é ou não possível atender ao pedido do estudante. Para ela, “é importante ver porque ele quer aquela escola e se é possível ou não conciliar o desejo do estudante com o que os pais desejam e acreditam ser o melhor”. 

A psicóloga destaca que apesar de ser importante ouvir, a palavra final deve ser sempre dos pais pois, para ela, “se não for possível conciliar o desejo da criança com o dos pais, a mudança não é indicada porque são os pais que são responsáveis por essa decisão, porque às vezes os estudantes querem determinada escola porque um amigo está lá, por exemplo, mas não tem nada a ver com o que os pais acreditam, então é preciso ter cuidado para não haver nenhuma contradição”. 

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O ano letivo de 2018 já está se aproximando e, em Pernambuco, as inscrições para os alunos novatos já começaram, como é o caso da Rede Municipal de Ensino do Recife. As escolas da Prefeitura estão recebendo as candidaturas até o dia 8 de dezembro, próxima sexta-feira, através do site da Secretaria de Educação. 

No total, são 90 mil vagas na Rede e, destas, 70 mil serão ocupadas pelos estudantes já matriculados nas escolas. As outras 20 mil oportunidades são direcionadas para os novos alunos. As inscrições de veteranos na Rede Municipal de Ensino já foram realizadas ao longo do ano pela Prefeitura do Recife. Confira como deve ser feito o processo de matrícula para os novatos.  

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Nas escolas da Rede Estadual do Governo de Pernambuco, as inscrições continuam abertas para mais de 175 mil vagas abertas. O quantitativo das oportunidades está sendo distribuído entre os níveis fundamental e médio e para concorrer a uma das oportunidades, os pais ou responsáveis devem se candidatar até o dia 30 de dezembro. Saiba quais são as regras para participar.  

Em outras regiões do Estado, principalmente na Região Metropolitana do Recife, alguns calendários já foram divulgados.  Confira:

Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes - As matrículas para os alunos novatos na Rede Municipal de Ensino de Jaboatão dos Guararapes ainda não foram abertas. Segundo a Prefeitura do Município, as inscrições terão início no próximo dia 15 de dezembro, até o dia 22 dezembro. Os estudantes já matriculados não precisam se preocupar quando a renovação da vaga, já que será feita automaticamente pela própria escola. Ainda segundo a Prefeitura, o número de vagas a serem abertas está em fase de avaliação, mas estima-se que serão cerca de 16 mil. 

Prefeitura de Olinda - Em Olinda, o período de matrícula para alunos novatos que queiram ingressar na educação infantil, ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA) será de 2 a 26 de janeiro de 2018. Os interessados necessitam apresentar os mesmos documentos requeridos para os alunos antigos, além de histórico escolar ou declaração (válida por 60 dias), comprovação do grupo sanguíneo e laudo médico caso o estudante seja portador de deficiência. 

No caso dos alunos veteranos, as escolas já iniciaram a renovação de matrícula para os alunos das escolas da cidade. Até o dia 13 de dezembro (quarta-feira), os responsáveis de menores de 18 anos ou estudantes maiores de idade, devem confirmar a renovação mediante a própria assinatura. 

No ato da renovação, a Secretaria de Educação da cidade exige a seguinte documentação: certidão de nascimento ou casamento, histórico escolar, uma foto 3×4 atual, carteira de vacinação atualizada, RG e CPF do estudante ou do responsável, número do NIS, cópia do cartão do SUS, cópia do cartão do Bolsa Família (se for beneficiado) e comprovante de residência (conta de luz, água, telefone ou declaração de moradia). 

O prazo para alunos novatos realizarem a matrícula vai depender da renovação dos alunos veteranos. O quantitativo exato apenas quando estes últimos confirmarem a renovação. 

Prefeitura de Paulista - Em Paulista, o prazo de renovação das matrículas foi encerrado no dia 30 de novembro para os alunos veteranos. Já para os novatos o prazo segue até o dia 30 de janeiro, onde estão sendo oferecidas 4,5 mil vagas. Para realizar a matrícula, é necessário que os pais ou responsáveis dos estudantes menores de 18 anos procurem a unidade de ensino onde o aluno pretende estudar. É necessário ter em mãos: cópia da Certidão de Nascimento ou do RG; Carteira de Vacinação; Cartão do SUS; Comprovante de Residência; duas fotos 3x4 recentes e documento de transferência da escola de origem (sem rasuras ou emendas). Os beneficiários do Programa Bolsa Família também deverão apresentar a cópia do cartão do NIS. 

Prefeitura de Igarassu - As matrículas para alunos novatos vão começar no dia 8 de janeiro, em Igarassu. Segundo a prefeitura Municipal, os responsáveis terão até o dia 26 de do mesmo mês para entregar os documentos necessários, que são: declaração provisória de transferência, cópia do registro de nascimento, cópia do comprovante de residência, documento com foto do responsável e duas fotos 3x4 do aluno.  

O calendário de renovação de matrícula para os alunos já veteranos foi realizado em novembro. Para os retardatários, as inscrições serão até o dia 15 de dezembro para fazer a renovação. 

Prefeitura de São Lourenço da Mata - Para quem quer tentar uma vaga na Rede Municipal de Ensino de São Lourenço da Mata, o período de inscrições será de 11 a 15 de dezembro. Os estudantes que estão vindo de outras escolas, sejam elas particulares ou estaduais, terão entre 9 e 13 de janeiro de 2018 para se matricular.  

As matrículas podem ser realizadas na secretaria de cada unidade educacional. Segundo a Prefeitura, em relação a quantidade de vagas, o número varia de acordo com a demanda. Caso não tendo vaga disponível na escola procurada, o aluno será encaminhado para outra unidade, com a mesma modalidade de ensino. Para efetuar a matrícula, o aluno ou responsável, deve comparecer munidos de registro de nascimento, foto 3x4, cartão de vacina e RG, caso tenha. Já os pais e/ou responsáveis, devem apresentar RG, CPF e comprovante de residência. A Rede Municipal de Ensino de São Lourenço da Mata conta com 44 escolas e 4 creches. 

O período para renovação de matrícula para alunos da Rede Municipal de Ensino de São Lourenço da Mata foi no último mês de novembro, nas secretarias das próprias escolas. 

Prefeitura de Camaragibe - Em Camaragibe, as inscrições para as matrículas nas escolas municipais de alunos veteranos e novatos já foram encerradas. Foram abertas em outubro e encerradas no mês de novembro, com mais de mil inscritos. Entre os dias 15 e 31 de janeiro de 2018, os pais que cadastraram seus alunos este ano deverão efetivar a matrícula nas escolas. Saiba mais clicando aqui. 

Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho - Para os estudantes novatos, as inscrições nas escolas do Cabo de Santo Agostinho terão início no dia 8 de janeiro. A Prefeitura pretende abrir 2,7 mil vagas, além das 7,3 mil já ocupadas por estudantes veteranos. A renovação da matrícula para os alunos antigos será entre o dia 11 e 20 de dezembro na própria escola, assim como as inscrições para os novatos. 

Os interessados devem apresentar na instituição de ensino, que são: declaração provisória de transferência, cópia do registro de nascimento, cópia do comprovante de residência, documento com foto do responsável e duas fotos 3x4 do aluno.   

A Prefeitura do Moreno ainda não tem prazo definido para as inscrições. De acordo com a informação repassada pela assessoria de imprensa, o calendário deve ser divulgado na manhã desta quinta-feira (7).

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