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O jornalista e apresentador Boris Casoy foi condenado pela Justiça a indenizar José Domingos de Melo em R$ 60 mil. O homem, que trabalha como gari, entrou com um processo contra Casoy após comentários humilhantes feitos ao vivo quando era âncora do Jornal da Band.

O episódio gerador do processo aconteceu em 31 de dezembro de 2009. Em uma edição dedicada à passagem de ano, o telejornal exibiu uma série de pessoas desejando feliz ano novo ao telespectadores. Quando José Domingos e o também varredor Francisco Gabriel de Lima apareceram, devidamente vestidos e paramentados para o trabalho, uma falha técnica fez com que o microfone de Boris Casoy permanecesse ligado, fazendo vazar o seu comentário: "Que merda. Dois lixeiros desejando felicidade do 'alto de suas vassouras'... Dois lixeiros, o mais baixo na escala de trabalho".

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O jornalista, na edição seguinte do Jornal da Band, pediu desculpas ao vivo e classificou seu comentário como "frase infeliz". Os R$ 60 mil foram pagos por Casoy no último dia 28 de agosto. Francisco Gabriel de Lima também será indenizado.

Assista ao comentário e à desculpa de Boris Casoy, exibidos ao vivo:

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Um homem procurado pela Polícia da Carolina do Norte, Estados Unidos, comentou em uma postagem no perfil do Facebook da polícia, que anunciava a busca e divulgava informações sobre ele. Derek Lee Helms, de 28 anos, foi indiciado por sequestro e estupro. 

Nos comentários da publicação, um amigo de Helms o defendeu, afirmando que já trabalhou com ele e o considera uma ótima pessoa. "Ele sempre estava falando sobre seus filhos e o quanto os ama. Eu gostaria de falar a favor dele. Não vou acreditar que alguma dessas afirmações seja verdadeira", escreveu o amigo. 

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Derek Helms respondeu ao comentário do seu amigo no mesmo post, concordando com o comentário anterior. "Realmente aproveitei trabalhar com vocês também", diz no comentário. A polícia também comentou na postagem, marcando Derek e afirmando que ele precisa se entregar. 

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O dólar caiu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer em entrevista ao Wall Street Journal que a divisa "está ficando muito forte" e que ele preferiria manter os juros baixos. No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 109,16 ienes e o euro avançava a US$ 1,0662.

Na entrevista, Trump também disse que seu governo não rotulará a China como manipuladora cambial, em um relatório previsto para esta semana. O presidente americano ainda deixou em aberto a possibilidade de mudar sua posição durante a campanha sobre a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen, quando disse que "o mais provável" é que não nomeasse ela para outro mandato à frente do BC.

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Investidores têm ficado temerosos nos últimos dias diante das crescentes tensões entre os EUA, a Rússia e a Coreia do Norte. O governo Trump ameaçou tomar medidas contra Pyongyang, em meio aos temores sobre o programa nuclear norte-coreano. Trump também pediu que a China ajude, dizendo que a cooperação poderia ajudar o país asiático em seus termos de comércio com os americanos.

Na quarta-feira, o presidente chinês, Xi Jinping, falou por telefone com Trump, o que ajudou a acalmar os investidores. O won sul-coreano, que investidores venderam em meio a temores sobre a situação no país vizinho, se recuperou hoje ante o dólar.

Os EUA também dialogam com a Rússia, em meio a divergências entre os dois países sobre o regime da Síria. O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, acusou a Rússia de tentar encobrir um ataque com armas químicas na Síria, o que levou a um ataque com mísseis dos EUA contra uma base aérea síria.

Por ora, analistas dizem que os acontecimentos políticos têm se sobreposto às notícias econômicas. Analistas do Credit Suisse disseram que, na ausência de mudanças importantes no cronograma do aperto monetário do Fed, os acontecimentos políticos têm mais potencial para mexer no câmbio que as questões econômicas. Na agenda econômica, dados de vendas no varejo e inflação poderiam dar novas pistas sobre a saúde da economia americana.

Entre outras moedas, o euro avançou ante o dólar após a fala de Trump. A moeda comum tem sido pressionada nos últimos meses, com investidores temerosos com a eleição presidencial na França, que terá primeiro turno neste mês.

Durante o programa Encontro com Fátima desta quarta-feira (5), o ator Oscar Magrini fez um comentário sobre a denúncia de assédio sexual sofrida pela figurinista Su Tonani, na última semana. Ela acusou o ator José Mayer de tocá-la sem consentimento dentro de um estúdio da Rede Globo, entre outras ofensas; o ator assumiu o ato e pediu desculpas publicamente.

A roda de conversa começou quando Fátima Bernardes relembrou a campanha de artistas e funcionárias da Rede Globo contra o assédio sexual promovida, nesta terça-feira (4). Magrini fez questão de defender o colega e ainda disse que “a mulher tem que saber se colocar para não instigar o outro”. A apresentadora não demorou e rebateu o comentário de Magrini dizendo: “Na verdade, Magrini, mais do que instigar, o outro tem que respeitar independentemente de como ela está“.

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Como resposta, o ator lembrou que esse não foi um caso isolado. “Acho que não só aqui na Globo como em todos os lugares sempre existiu o assédio, da própria mulher também em cima do homem. Mas a minha liberdade termina onde começa a sua. Deve ter havido muito assédio sim, essa menina chegou, se pronunciou, falou, tomaram-se medidas, a Globo veio pedir desculpa. O Zé (Mayer), um colega nosso, também se desculpou e acho que deve ter tido muita coisa, mas ninguém fala nada…”, continuou.

O ator ainda falou sobre a campanha feita pelas artistas e funcionárias. As colegas vieram trabalhar, também vestiram a camisa. Quem sabe se toma providências porque a gente está em 2017 e não tem essa de assédio, todo mundo tem o seu direito de se colocar, de se por e não tem essa do homem chegar e fazer… que isso? É uma sociedade machista, fez-se tanto tempo lá atrás, mas não existe como chegar agora e eu não te respeitar porque você está mais ousada, de minissaia e eu tenho que abusar ou passar a mão ou falar alguma coisa. A mulher também neste sentido tem que saber se colocar para não instigar o outro”, concluiu.

Assista o programa.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou a explosão ocorrida nesta segunda-feira em São Petersburgo. Em declaração breve sobre o assunto, Trump qualificou o fato como "uma coisa terrível".

"Isso está acontecendo por todo o mundo. Uma coisa absolutamente terrível", disse Trump a repórteres, ao ser questionado sobre o tema no início de uma reunião na Casa Branca, em Washington. "Está acontecendo por todo o mundo."

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Autoridades da Rússia confirmaram dez mortes e dezenas de feridos na explosão em uma estação de metrô da cidade. Uma segunda bomba foi desativada em outra estação de metrô local. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que ainda é cedo para dizer o que causou a explosão, mas não descartou a possibilidade de terrorismo. Fonte: Dow Jones Newswires.

A modelo Daniella Cicarelli postou uma foto no Instagram depois de ir ao cabeleireiro mostrando o resultado e recebeu um comentário indesejado de um seguidor que escreveu: "Gente, tá a cara do Michael Jackson. Daniella decidiu responder o comentário dizendo que é "Melhor estar a cara do Michael Jackson do que a sua, né? Pqp, ia ser f...". Depois da resposta, a modelo bloqueou os comentários na foto.

A youtuber Kéfera Buchann postou um vídeo recentemente que arrancou inúmeras critícas na web. Famoso por expressar opiniões sobre diversos assuntos, ela resolveu reclamar do calor de Curitiba e ressaltou mulheres que conseguem manter a beleza mesmo com a alta temperatura. Mas um comentário irônico sobre Deus instigou críticas de inúmeros internautas. Kéfera disse acreditar que Deus se masturba.

“O problema nesse calor é que muita gente consegue ficar bonita. Quanto mais gente bonita, mais feia você se sente. O que me irrita profundamente é que tem gente que consegue continuar linda. Tem mulheres que parecem que Deus estava batendo...”, declarou a Youtuber. Confira o vídeo completo:

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Integrantes do segmento cristão reprovaram veemente o comentário de Kéfera. “O comentário ridículo sobre Deus que você fez só mostra a pessoa vazia e infeliz que você é”, declarou uma internauta na página oficial de Kéfera no Facebook. Outro usuário ainda declarou: “Kéfera do céu, você comprou briga à toa com muita gente, principalmente com os seus fãs”.

Nessa quarta-feira (11), Kéfera fez um novo vídeo para tentar explicar seu comentário sobre Deus. Ela disse que tem respeito pelo segmento religioso, mas aproveitou para repreender os cristãos que a criticaram na internet. Veja a seguir:

 

O ano de 2016 já terminou, mas o luto pela morte de Carrie Fisher e de Debbie Reynolds ainda está forte no coração de alguns - especialmente no de Billie Lourd, que perdeu a mãe e a avó em um intervalo de dois dias.

A atriz, que atualmente está no ar com a série Scream Queens, ainda não tinha se pronunciado sobre as perdas, mas usou seu Instagram nesta segunda-feira, dia 2, para relembrar um momento de sua infância com a mãe e a avó e para agradecer o carinho que todos mostraram após a morte de Carrie e a consequente morte de sua avó:

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Receber todo o carinho e orações na última semana me deu forças num momento em que eu achava que forças não existiam. Não tenho palavras para expressão quanta saudade eu vou sentir da minha Abadaba e da minha única Momby. Seu amor e apoio significam o mundo para mim.

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As declarações do papa Francisco durante sua visita à Armênia, que definiu como ''genocídio'' o massacre dos armênios em 1915, foram classificadas pelo vice-premier da Turquia, Nurettin Canikli, como "lamentáveis". Ele disse ainda que a fala indica a persistência da "mentalidade das Cruzadas".

"Não é um ponto de vista objetivo, que corresponda com a realidade", acrescentou. "É possível observar todas as marcas e reflexões características da mentalidade das Cruzadas nas atividades do Papa", concluiu.

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O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, respondeu dizendo que o Papa "não faz cruzadas". "Se escutarmos ele, veremos que não há nada que evoque um espírito de cruzada. Sua vontade é construir pontes, ao invés de muros. Sua intenção real é construir as bases para a paz e a reconciliação", disse, em coletiva de imprensa. "Francisco rezou pela reconciliação de todos, não pronunciou nenhuma palavra contra o povo turco", acrescentou o representante católico.

No primeiro dia de sua visita oficial à Armênia, na sexta-feira, Francisco não se intimidou em usar a palavra "genocídio" para se referir ao extermínio de armênios pelo Império Otomano há cerca de um século, mesmo sabendo que o vocábulo poderia desencadear um mal-estar diplomático com a Turquia, como já ocorreu no ano passado.

A Santa Sé não previa o termo "genocídio" nos discursos de Francisco, porém o líder católico não quis renunciar à palavra e a pronunciou em alto e bom som, na capital Erevan, dentro do Palácio Presidencial e diante das autoridades armênias. Além disso, o Pontífice visitou o Memorial do Genocídio, localizado em Tzitzernakaberd, no dia seguinte, onde disse que "a memória não deve ser diluída, nem esquecida".

 

Em declaração conjunta com o líder da Igreja Ortodoxa Armênia, o patriarca Karekin II, Francisco voltou ao tema neste domingo, dia 26, e disse que o "extermínio de 1,5 milhão de cristãos armênios" foi o "primeiro genocídio do século XX". O governo turco não reconhece o episódio histórico e não admite o uso do termo "genocídio". A Turquia nega que o massacre dos armênios durante a I Guerra Mundial se trate de um genocídio planejado e calcula que o número de vítimas seja bem menor, entre 250 e 500 mil.

Enquanto Isabelle Drummond e Chay Suede estariam fugindo dos fotógrafos para não serem pegos juntos, Tiago Iorc não está nem um pouco preocupado em exibir seus lado fofo nas redes sociais.

O ex de Isabelle Drummond usou seu Instagram para comentar uma foto de Bruna Marquezine em que a atriz aparece usando óculos de grau e uma roupa de couro super coladinha ao corpo. Na legenda do clique, a atriz escreveu a palavra míope, ao brincar sobre o acessório que usava. O cantor parece ter adorado Bruna de óculos e não poupou elogios:

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Sei que teu grau de miopia é elevado. Na hipótese de ter passado despercebido, na tua frente tinha um homem barbado. Atrás, tava o mar. O dia era de sol. E tua roupa tava mara. De nada, beijos

O comentário levantou ainda mais rumores entre os seguidores da atriz e fãs do cantor sobre um possível romance que estaria rolando entre os dois. Afinal, no fim do ano passado, ao protagonizarem juntos o clipe Amei Te Ver, música de Iorc, os dois pareceram ter tanta química juntos que logo começaram a shippar o possível casal.

O Campeonato Pernambucano de futebol de 2016 está a todo vapor e quem é torcedor quer saber como o seu time vem se preparando para a próxima rodada do campeonato. A equipe de Esportes do Portal LeiaJá passa a ter, a partir de agora, um encontro semanal com você, internauta, num debate franco e à vontade sobre os jogos que envolvem os clubes pernambucanos.

Neste primeiro programa, com mediação de Felipe Mendes e a participaçao dos repórteres Fernando Sposito e Rodrigo Malveira: o novo patrocinador do Campeonato Pernambucano; tudo sobre o clássico entre Sport e Santa Cruz no domingo (21); a interdiçao do Ademir Cunha, estádio do América, que irá mandar o jogo contra o Náutico na segunda (22) na Ilha do Retiro; e a partida entre Salgueiro e Central, no Sertão.

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Confira no vídeo a conversa do LeiaJá Esportes sobre a rodada da semana no futebol de Pernambuco:

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O que será o governo Dilma Rousseff após o Carnaval? Essa é a pergunta central do comentário de Adriano Oliveira* no quadro "Minuto Político" desta semana. Atualmente, o cenário brasileiro apresenta um congresso em recesso e também um "esfriamento" das investidas para a execução do processo de Impeachment, principalmente depois da própria decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que veta chapa alternativa e dá poder ao Senado para barrar as tentativas.

Entre os pontos abordados na análise do cientista político está a mudança do ministro da economia, os indicadores socioeconômicos brasileiros e os posicionamentos que devem adotar tanto a presidente como a bancada de oposição. Confira os detalhes no vídeo:

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

O ex-ministro da Agricultura e diretor do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (GV Agro), Roberto Rodrigues, avaliou nesta segunda-feira, 06, que o agronegócio deve seguir dividido no segundo turno. "É outra eleição e vamos ver o que vai virar. O Aécio (Neves) deu uma arrancada impressionante nessa fase final, está em processo ascendente, mas o cenário ainda é incerto", disse Rodrigues, eleitor declarado do senador do PSDB.

Rodrigues lembrou que Dilma Rousseff (PT) terá o apoio da senadora e líder ruralista Kátia Abreu (PMDB-TO), reeleita neste domingo e apontada por ele como futura ministra da agricultura caso a presidente tenha um segundo mandato. "Acho também que os produtores da fronteira agrícola devem apoiar Dilma, pois são muito gratos a ela pelo apoio nos financiamentos rurais", disse o ex-ministro, se referindo aos agricultores do Centro-Norte do País.

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Já a posição do setor sucroenergético, cuja maioria das lideranças apoiou Marina Silva (PSB) no primeiro turno, ainda é incerta na avaliação de Rodrigues. "Não sei como vai ser, mas é um setor que está aborrecido com Dilma", concluiu o ex-ministro, que preside o conselho deliberativo da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

O candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves disse na manhã deste sábado, durante um evento de campanha em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu fazer campanhas em Minas Gerais neste sábado porque "provavelmente está assustada".

"Acho que ela não se preparou para nos enfrentar. Vamos para o segundo turno e ganhar as eleições. Ela está percebendo onde vai se dar a disputa, e a disputa será conosco", disse o candidato tucano.

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Candidata à reeleição, Dilma desistiu de fazer campanha ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, para fazer campanha na capital mineira, sua cidade natal. A ideia é tentar minimizar o crescimento de Aécio no Estado e dessa forma impedir a realização do segundo turno.

Em entrevista coletiva, o candidato tucano voltou a criticar a petista. "Quando questionado sobre o seu plano de governo na área de economia, que foi divulgado nesta sexta-feira, 3, Aécio ironizou a presidente. "A atual presidente o máximo que conseguiu nos apresentar foi quem será seu futuro ex-ministro da Fazenda."

Ao lado do candidato tucano ao governo mineiro, Pimenta da Veiga, Aécio participou de uma rápida carreata por uma rua de Santa Luzia. No trecho final, os cabos eleitorais se encontraram com um grupo que agitava bandeiras e distribuía material de campanha de Dilma Rousseff.

A campanha de Aécio está apostando no episódio recente envolvendo os Correios para desgastar a presidente Dilma. Estão sendo distribuídos panfletos em Minas em alusão ao caso.

Aécio vai percorrer outras três cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, antes de encerrar sua campanha na capital mineira. Ele fica na cidade no domingo. Depois de votar, assistirá à apuração ao lado de aliados no Estado.

A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira, 3, que a despeito das recentes pesquisas eleitorais mostrarem a possibilidade dela vencer o pleito no primeiro turno, sua campanha está preparada para o segundo turno. "Nos estamos contando com o segundo turno", afirmou, antes de participar de caminhada no centro de São José dia Campos, no Vale do Paraíba.

"Fizemos a campanha forte, agradeço à militância e ao povo dedicado que me recebe, estou aqui muito feliz, mais uma vez nessa cidade que é uma das mais tecnológicas do País", disse, afirmando que estava rouca e com a voz comprometida nesta reta final de primeiro turno.

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Ao falar que conta com o segundo turno, a petista diz que daqui para a frente vai continuar lutando para apresentar as suas propostas, citando as áreas da educação, saúde, moradia com o Minha Casa Minha Vida e o Pronatec. "Estamos preparados para enfrentar o primeiro e o segundo turno e não tenho preferência quanto ao adversário", disse, numa referência aos dois candidatos que disputam o segundo lugar na corrida presidencial, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB)

Indagada sobre as ações judiciais que o PSDB está impetrando contra sua campanha, por suposto uso da máquina pública, a presidente ironizou: "É uma coisa interessante está história que aparece sempre que alguém corre o risco de perder a eleição, que é atribuir responsabilidade a outro." E defendeu a gestão petista, dizendo que de 2002, início do mandato de Lula, o Brasil reduziu o gasto do funcionalismo público federal de 4,8% para 4,2%.

Na seara da gestão do PT, Dilma disse ainda que o número de funcionários públicos foi reduzido, apesar da abertura de concursos públicos para professores e outras áreas, como saúde e segurança. "Mesmo assim, reduzimos o porcentual de gastos com relação ao PIB e os cargos de comissão são exercidos por apenas 23% (livre nomeação)", disse, atacando os adversários tucanos: "e eu não acredito que isso ocorra nos governos estaduais do PSDB."

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, evitou nesta quinta-feira, mais uma vez, falar sobre o posicionamento que adotará caso não dispute o segundo turno da corrida ao Palácio do Planalto. Em entrevista à rádio gaúcha, o senador mineiro foi questionado sobre quem receberá o seu apoio - Dilma Rousseff (PT) ou Marina Silva (PSB) - adversárias mais bem posicionadas nas recentes pesquisas de intenção de voto, caso não passe para a próxima etapa deste pleito. "Não saí de casa para figurar numa campanha eleitoral, minha disputa é para valer e eu vou chegar ao segundo turno", disse, reiterando que o País está entrando na onda da razão.

Ao falar da adversária do PSB, Aécio disse que ela não tem condições para administrar o quadro complexo que o País vai enfrentar no ano que vem. "A situação é tão grave que o País precisa de alguém que coloque ordem na casa e eu não vejo em Marina as condições de fazer a sinalização adequada que estamos fazendo", disse, lembrando que foi o único presidenciável a anunciar o nome de seu ministro da Fazenda, o ex-BC Armínio Fraga. Além das críticas na seara econômica, o tucano atacou também a intenção da ex-senadora em criar a Rede. "Eu vou fazer a reforma política porque precisamos diminuir o atual número de partidos, é assustadora a proposta de Marina se permitir a criação de novos partidos." "Marina militou durante 24 anos no PT. E, neste período, ela se omitiu quando ocorreu a denúncia do mensalão, não me lembro dela ter se manifestado contra a velha política (naquele período). Somos aquilo que fizemos ao longo de nossa vida e Marina não gosta que lembrem que ela foi do PT." E advertiu: "As propostas de Marina não são para quem quer governar o Brasil."

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Na entrevista, o tucano voltou a criticar duramente a condução da política econômica pelo governo da presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff. "O PT prefere administrar a pobreza a incentivar o crescimento da economia do País", frisou. E disse que o ano de 2015 já está precificado em razão dos equívocos cometidos pela atual gestão petista. "Se Dilma for reeleita, a retração dos investimentos será maior, pois ninguém sabe qual política econômica o governo irá adotar se Dilma for reeleita."

O candidato do PSDB falou que se for eleito irá acabar com o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) utilizado para a contratação emergencial de obras para a realização da Copa do Mundo de Futebol no País. "O RDC permite o descontrole do dinheiro público, este regime diferenciado de contratação criado para as obras da Copa do Mundo não é o caminho, pois permite o controle absoluto das empresas sobre os processos e, estamos fazendo obras sem projetos executivos", disse, destacando que o caminho para as obras públicas continua sendo a lei 8.666 (de 1993). "Esta lei é o caminho, podemos simplificá-la, mas não podemos tirar do Estado o seu poder de fiscalização e controle sobre o dinheiro público."

Ainda nas críticas, o presidenciável tucano disse que a gestão de Dilma Rousseff "demonizou o setor privado e as parcerias". E ironizou: "O sonho do brasileiro é morar na propaganda do PT, mas este não é o Brasil real."

O vice-presidente Michel Temer (PMDB), vice na chapa da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), afirmou nesta sexta-feira, 12, que a estratégica do PT na propaganda não é um ataque pessoal à candidata Marina. "Não se trata de ataque, é embate", afirmou.

Segundo Temer, como presidente do PDMB, é difícil governar sem o apoio de seu partido. E afirmou que quem não governa com o Congresso Nacional, não consegue governar. Ele minimizou os problemas do PMDB com o PT em algumas alianças e disse que as dificuldades nos últimos meses foram por questões locais. "Foi em razão de realidades locais", ressaltou. De acordo com ele, se a chapa PT-PMDB ganhar a eleição, o seu partido será a "grande base de sustentação do governo."

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Questionado se a presidente Dilma teria abandonado o tripé macroeconômico, Temer citou o pessimismo para justificar críticas a política econômica do governo. Conforme o vice-presidente, é natural que se faça ajustes num eventual segundo mandato. "Mudanças radicais não estão em cogitação", disse.

Segundo ele, a inflação tem sido usada como calcanhar de Aquiles da presidente, mas disse que a tendência "é de manutenção da inflação é no teto da meta". "O governo sempre vai trabalhar para ficar no centro da meta e estabelece um teto", afirmou. Ele reconheceu que a inflação "teve um período preocupante", mas afirmou que o País já viveu períodos muito mais graves que o atual.

Mudanças

Temer comentou a posição da presidente Dilma de mudar equipes em um eventual novo governo. Segundo ele, "mudanças são necessárias, mas não em todos os ministérios", disse, durante a série de Entrevistas Estadão. Temer defendeu ainda a atuação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que já anunciou que não continuará em um eventual segundo governo. "O que a equipe econômica fez deu certo", disse.

Temer defendeu ainda uma revisão do pacto federativo e disse que a política de desonerações do governo afeta a arrecadação de estados e municípios. "Essas desonerações feitas, tudo isso, repercutem nos chamados fundo de participação dos estados. É preciso fazer uma revisão do pacto", disse. Segundo ele, essa revisão é "fundamentalmente" na questão dos recursos. "Competências já foram transferidas muitas", afirmou.

O vice-presidente disse também que é preciso fazer uma "equação proporcional de forças" no governo e disse acreditar que o PMDB "será amplamente mais representado no próximo governo". "Não significa que hoje o PMDB esteja mal representando", disse, destacando que hoje o partido comanda importantes pastas, como a da Agricultura.

Petrobras

Temer afirmou que a não houve participação do PMDB nas indicações aos cargos na Petrobras e disse que a responsabilidade sobre os "problemas" que existiram na empresa precisa "ser compartilhada". Ele afirmou ainda que indicações política para cargos nas estatais "diminuíram muito" durante o governo Dilma.

O vice-presidente rebateu ainda as declarações da oposição de que a Petrobras perdeu valor de mercado. "Eu não tenho esses dados, os dados que eu tenho mostram o crescimento da empresa", disse.

Ao ser questionado sobre a responsabilidade do PMDB no setor elétrico, cujo ministério está nas mãos de Edison Lobão (PMDB) Temer diminui a responsabilidade da sigla sobre os problemas na área. "A participação na área de energia diminuiu sensivelmente, isso não é uma queixa é mera constatação", afirmou.

A reportagem questionou sobre as responsabilidades de Edison Lobão, mas Temer afirmou que o ministro não tem "controle geral". "Formalmente ele (Lobão) é o responsável, mas na realidade ele não tem o controle geral".

Lideranças do PT na Câmara dos Deputados comemoraram o resultado da pesquisa Ibope divulgado há pouco, em que a presidente Dilma Rousseff ganhou 3 pontos porcentuais em uma semana na preferência do eleitorado e viu sua taxa de rejeição cair 5 pontos.

Para o vice-presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), a população tem tomado conhecimento, por meio do propaganda de TV da petista e dos debates, sobre os programas e os investimentos realizados pelo atual governo, o que se reflete no levantamento contratado pelo Estado e pela Rede Globo.

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"Um governo que não tiver o que mostrar é impossível de defender. Os dados indicam que os investimentos continuam, a inflação está sob controle e o desemprego segue nos níveis mais baixos. A vida das pessoas melhorou", argumenta. Ele também atribui os números da pesquisa a um tom mais propositivo -- com promessas de novos programas para um eventual segundo mandato - adotado pelo comitê de Dilma, antes focado em apresentar o que foi feito nos últimos quatro anos.

De acordo com o Ibope, Dilma subiu de 34% para 37% nas intenções de voto. A ex-ministra Marina Silva (PSB), por sua vez, passou de 29% para 33% e o candidato do PSDB, Aécio Neves, caiu de 19% para 15%. Em um segundo turno, Marina venceria Dilma por 46% a 39%, uma diferença menor do que a registrada no último levantamento (9 pontos porcentuais).

Já o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), se disse "aliviado" com os números do Ibope. O parlamentar também considera que a propaganda eleitoral -- além do debate entre os presidenciáveis -- está começando a surtir efeito. "O povo começa a olhar o nosso projeto e verificar que muita coisa foi feita", afirmou.

Ex-líder do partido na Casa e vice-presidente nacional do PT, o deputado José Guimarães (CE) afirmou que a campanha conseguiu "acertar na dose e mostrar o que cada uma das candidaturas representa". "A reposição da campanha foi fundamental para acertar a mão", disse. Para reverter o quadro atual, de vitória de Marina no segundo turno, Guimarães defendeu que a campanha precisa continuar a "defender o legado de Dilma e a sinalizar para o futuro".

A presidente Dilma Rousseff postou nesta quinta-feira, em sua conta pessoal no microblog Twitter, a mensagem de que a "esperança venceu o medo" - mote da campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002 - e que, agora, a "verdade vai vencer a mentira".

O Twitter de Dilma também postou vídeo com trecho de depoimento de Lula, já exibido no horário eleitoral na TV e no rádio. "Na minha primeira campanha, a esperança venceu o medo. E nesta da Dilma, a verdade vai vencer a mentira", comenta Lula no vídeo.

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse na noite desta terça-feira, 19, que a entrada de Marina Silva no cenário eleitoral, no lugar de Eduardo Campos, como candidata à Presidência pelo PSB, torna "garantida" a existência de um segundo turno. FHC afirmou ainda que o candidato do PSDB, Aécio Neves, não deve ver em Marina sua principal adversária nessa disputa, e sim a presidente Dilma Rousseff (PT).

"Uma coisa garantida é que haverá segundo turno, e isso já é bastante importante. Vamos ver como os candidatos vão se desempenhar passado esse momento de maior emoção com a morte de Eduardo", disse o ex-presidente, depois de dar uma conferência na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio, da qual é membro há um ano.

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"O fundamental nesse momento é mostrar se eles têm capacidade de organizar o País. Eu acho que o Aécio vai ganhar, tem mais estrutura, vai mostrar que sabe governar. O importante é que os dois (Aécio e Marina) estejam juntos no segundo turno. Não acho que ele deva antagonizar com a Marina, pois ambos são contra a Dilma."

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