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Uma escola particular de Salvador, na Bahia, lançou um uniforme que contém um repelente natural de mosquitos. Entre os mosquitos, está o Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. Segundo o Correio 24 Horas, o agente permetrina é aplicado no tecido de camisetas, bermudas e calças.

A instituição, Villa Campus de Educação, afirma que o ativo natural é invisível, inodoro e não prejudicial ao uso humano. Ele é aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA).

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O uniforme está sendo comercializado pelo mesmo preço do fardamento tradicional. O produto, segundo o jornal local, se mantém no tecido por até 70 lavagens. A substância não age como inseticida, ou seja, não mata os mosquitos. 

Após o dramático ano de 2016, com o aumento drástico de casos de microcefalia, Pernambuco comemora a redução de cerca de 90% de pessoas notificadas com dengue, chikungunya e zika em 2017. A maior redução das notificações foi de zika (93,2%), com 782 ocorrências suspeitas, contra 11.482 do ano anterior. Em seguida vem chikungunya (92,1%) e dengue (85,3%).

Para Daniela Bandeira, técnica do Programa de Controle das Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a diminuição de casos de arboviroses envolve vários fatores. "Entre eles destacamos o empenho dos órgãos públicos e de toda a sociedade na eliminação dos possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti", ela afirma.

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O verão é o clima ideal para o mosquito se proliferar. O Governo de Pernambuco diz que permanece em alerta e mantém um comitê permanente com diversos entes da sociedade. Também é responsabilidade do Estado reforçar as ações dos municípios através do bloqueio de transmissão, que se dá por meio da aplicação de inseticidas com nebulização espacial a frio. O procedimento é indicado apenas em locais com alta incidência de registro.

Em 2018, estão previstos: Protocolo de Vigilância dos Óbitos Suspeitos por Arboviroses, para padronizar as informações e agilizar o fechamento dos casos suspeitos; campanha educativa focada nos alunos da rede estadual de ensino; e parceria com a secretaria de Saúde do Mato Grosso do Sul, para aquisição de um aplicativo que auxilie o trabalho dos agentes de endemias.

Dados de 2017

Dengue

Notificados: 16.826

Confirmados: 5.106

Descartados: 7.768

Municípios notificadores: 181

Dados de 2016: No mesmo período, foram 114.375 casos suspeitos (redução de 85,3% em relação aos dados de 2017).

Chikungunya

Notificados: 4.829

Confirmados: 988

Descartados: 2.893

Municípios notificadores: 144

Dados de 2016: No mesmo período, foram notificados 61.138 casos (redução de 92,1% em relação aos dados de 2017).

Zika

Notificados: 782

Confirmados: --

Descartados: 380

Municípios notificadores: 102

Dados de 2016: No mesmo período, foram notificados 11.482 casos (redução de 93,2% em relação aos dados de 2017).

Óbitos pelas arboviroses

Notificados: 120

Confirmados: 3 (sendo 2 dengue e 1 chikungunya)

Descartado: 57

Dados de 2016: No mesmo período, foram notificados 414 óbitos suspeitos.

O Ministério da Saúde registrou queda nas doenças causadas pelo Aedes Aegypti. De acordo com a pesquisa publicada, os registros diminuíram entre janeiro e novembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2016.

Segundo o ministério, até dia 11 de novembro foram constatados 16.870 casos da doença em todo o Brasil. O número representa uma redução de 92,1% em relação a 2016, quando 214.126 casos foram registrados. As regiões Centro-Oeste e Norte são as que apresentam as maiores taxas de incidência: 38,3 casos/100 mil habitantes e 12,2 casos/100 mil habitantes, respectivamente. 

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Em relação à dengue, a redução foi de 83,7%. Em 2016 foram registrados 1.463.007 casos prováveis, contra 239.076 em 2017. Os casos de dengue grave caíram 73%, de 901, em 2016 para 243em 2017. Os casos de dengue com sinais de alarme (choque e hemorragia), por sua vez, foram de 8.875 em 2016 e 2.209 em 2017, redução de 75%.

Sobre a febre chikungunya, o boletim informa que foram notificados 184.458 casos prováveis. Assim, a taxa de incidência atual é de 89,5 casos para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução de 32,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 271.637 casos.


O Ministério da Saúde informou que entre os meses de janeiro e novembro deste ano, as notificações de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mosquito causador da dengue, chikungunya e zika vírus, tiveram queda na comparação com o mesmo período de 2016. Os casos de dengue diminuíram 83,7%, assim como os óbitos, que tiveram redução de 82,4%.

O maior surto da doença no Brasil aconteceu no ano de 2013, com aproximadamente 2 milhões de casos notificados.

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A transmissão da doença se faz pela picada do mosquito e, segundo o Ministério da Saúde, já foram registrados casos de transmissão da gestante para o bebê e por transfusão sanguínea. O mosquito permanece infectado por toda a vida (6 a 8 semanas). O período de incubação no homem varia de 4 a 10 dias, sendo em média de 5 a 6 dias. Após esse período, surgem os sintomas da doença.

Drones que dispersam enxames de mosquitos estéreis em amplas áreas estão sendo desenvolvidos para ajudar a prevenir a propagação de doenças como a malária e dengue. Esses insetos não podem produzir descendentes quando se acasalam com fêmeas e, por isso, ajudam a reduzir a população de pernilongos. As informações são da BBC.

Como é difícil espalhá-los em áreas sem estradas, a organização de tecnologia WeRobotics vem desenvolvendo drones para fazer esse trabalho. Mas um dos desafios é empacotar centenas de milhares de mosquitos frágeis sem danificar suas pernas e asas finas.

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É por isso que antes de serem colocados nos drones, os insetos são refrigerados. Desta forma, eles entram em um estado de sono e não se movimentam. O próximo desafio é liberá-los gradualmente em uma ampla área, sem despertar todos ao mesmo tempo.

Para fazer isso, a equipe projetou uma plataforma rotativa com orifícios, através dos quais os mosquitos são soltos. Eles pousam em uma câmara de espera onde acordam, e podem voar para a natureza. Os drones ainda estão em desenvolvimento, mas a empresa espera testar sua tecnologia na América Latina em 2018.

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O Governo de Pernambuco confirmou a primeira morte por chikungunya em 2017, nesta quarta-feira (22). O óbito aconteceu no mês de junho, no município de Belo Jardim, Agreste de Pernambuco.

Neste ano, já foram três mortes por doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Os outros dois óbitos foram causados pela dengue. O governo computou 113 notificações de óbitos, com 45 descartes e os demais casos em investigação.  

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O levantamento da Secretaria de Saúde do Estado também aponta que 132 municípios estão em situação de risco para transmissão elevada das arboviroses, sendo 44 em situação de risco de surto e 88 em situação de alerta. Outros 50 apresentaram índices satisfatórios, o melhor resultado deste ano. 

Até o dia 18 de novembro, Pernambuco notificou 15.097 casos de dengue (4610 confirmados e 6354 descartados), 4456 de chikungunya (1082 confirmados e 2386 descartados) e 712 de zika (334 descartados. 

Febre amarela - Ainda em fevereiro, a Secretaria Estadual de Saúde iniciou a vigilância sentinela de macacos para averiguar possíveis causas para mortes de primatas, que podem ser por doenças como raiva, febre amarela ou outras zoonoses. A vigilância é uma estratégia para detecção precoce do vírus da febre amarela, já que os macacos doentes funcionam como sentinelas da doença.

Até o momento, foram notificadas 31 ocorrências de óbitos envolvendo macacos. Em nenhum caso houve diagnóstico com febre amarela. Pernambuco não registra a enfermidade desde a década de 1930.

Um grande aumento dos casos de chikungunya foi registrado em 2016 e causou muita dor de cabeça às secretarias de saúde de todos os estados do Brasil. No entanto, após a redução, o Piauí registrou novo aumento de mais 118 casos em apenas sete dias, conforme boletim epidemiológico. 

No Estado, desde o início do ano já foram somados quase 5.500 casos notificados e isso equivale a um aumento de mais de 170% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar disso, o número de casos de dengue têm caído e reduziu em 6,6% da incidência, assim como aconteceu com o zika nos últimos meses. 

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Procurada pela imprensa local, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) explico o fenômeno pelo fato de a dengue esta há mais tempo instalada. Isto porque acontece um certo tipo de imunização à dengue para quem já adoeceu. Enquanto isso, a chikungunya pé mais recente, então a população ainda está vulnerável, explicou o epidemiologista Inácio Lima ao site CidadeVerde. Além disso, ele ressalta a necessidade do combate aos mosquitos prevenindo o surgimento das suas larvas. 

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criou uma fábrica para liberação em larga escala de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia, bactéria responsável para o controle da dengue, chikungunya e zika, no Rio de Janeiro. A estrutura conta com capacidade de produção semanal de 10 milhões de ovos do mosquito com a bactéria.

Os pesquisadores da Fiocruz comprovara a ação da bactéria com estudo publicado em maio de 2016 na revista científica Cell Host & Microbe. Trazido ao Brasil, o projeto estuda o uso da bactéria Wolbachia como uma alternativa natural, segura e autossustentável para o controle que o mosquito passa a população.

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“Esses mosquitos, ao serem soltos no campo, vão cruzar com os outros. A fêmea passa a bactéria através dos ovos e todos os seus descendentes já nascem com a bactéria Wolbachia. Seria como fazer a imunização da população de campo do mosquito”, explica o pesquisador-líder do projeto, Luciano Moreira.

A iniciativa “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil” iniciou como projeto piloto direcionado aos bairros de Tubiacanga e Niterói, no Rio de Janeiro, em 2016. Com as atividades de 2017, 10 bairros da Ilha do Governador serão atendidos: Ribeira, Zumbi, Cacuia, Pitangueiras, Praia da Bandeira, Cocotá, Bancários, Freguesia, Tauá e Moneró. Na sequência, toda a Ilha do Governador será coberta.

O projeto se expandirá para outras localidades da cidade do Rio de Janeiro, nas zonas Norte e Sul. A liberação de mosquitos será encerrada até o final de 2018, quando as áreas beneficiadas pelo projeto reúnam cerca de 2,5 milhões habitantes.

Armadilhas de garrafa PET, bactéria, aplicativo de celular e até uma tinta para paredes estão entre as novas estratégias para combater o Aedes aegypti, famigerado mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.

Trazida pelo Brasil pelo empresário Roberto Lucena, uma tinta desenvolvida pela empresa espanhola Inesfly promete ser uma arma fatal para os mosquitos. O produto está na reta final dos trâmites de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e deve chegar às prateleiras neste ano.

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"É uma tinta inseticida", resume Lucena. "Em viagens e contatos feitos na Espanha, fui apresentado ao produto e convidado a representá-lo no País. Acreditei imediatamente, não só pela eficácia mas também pelo apelo no combate dos vetores de doenças como dengue, zika e chikungunya."

Apesar de novidade por aqui, a tinta existe há mais de dez anos e já é utilizada em 12 países - muitos deles africanos, onde a ênfase é no combate aos mosquitos do gênero Anopheles, transmissores da malária. A tinta é composta por microcápsulas em suspensão, que contêm inseticidas e reguladores do crescimento de insetos. Esses ingredientes são liberados de modo gradual no ambiente.

Lucena acredita que, se o produto for bem recebido, em breve a empresa deve fabricá-lo no Brasil. "Não tenho dúvidas de que este será o próximo passo", afirma. "Já tenho sido procurado por redes de lojas de tinta interessadas em contar com o produto tão logo ele seja lançado." A tinta poderá ser aplicada em um procedimento comum, por qualquer pintor. A ideia é que o produto chegue ao mercado com preço sugerido de R$ 526,10 (lata de 4 litros).

Armadilhas

E esta não é a única novidade para a próxima temporada das chuvas. Um projeto experimental lançado em Rio Branco no início do ano pela organização não governamental WWF-Brasil deve chegar ao Recife até o fim do ano. A ideia é engajar a população para a produção de armadilhas para o mosquito. São simples, feitas de garrafa PET. No interior, uma infusão de grama serve como atrativo para que fêmeas depositem ali seus ovos.

Uma vez recolhidos, os ovos são fotografados e contados. Em seguida, tudo vai para um aplicativo, o Aetrapp. "Conforme vamos expandindo o projeto, esperamos que se torne como o Waze ou o Tinder do Aedes", compara Marcelo Oliveira, especialista em conservação do WWF-Brasil.

Então, as pessoas poderão saber, por geolocalização, qual o nível da presença do inseto na sua vizinhança. "Sem falar que os ovos recolhidos são descartados, ou seja, diminui a reprodução do Aedes na natureza", afirma o especialista.

Na nova fase do projeto, o app estará conectado às redes sociais. "As pessoas gostam de mostrar engajamento no Facebook", comenta Oliveira. "Esperamos que, assim, mais gente se anime a participar do projeto."

O projeto Eliminar a Dengue, esforço internacional no Brasil capitaneado pela Fundação Oswaldo Cruz, também chega a uma nova fase. Depois de espalhar mosquitos contaminados com a bactéria Wolbachia pipientis em regiões do Rio no ano passado, agora a ideia é que até o fim de 2018 tais insetos estejam em uma região mais abrangente, habitada por 2,5 milhões no Estado.

Presente em mais de 70% dos insetos do mundo, a bactéria Wolbachia não é infecciosa nem é capaz de infectar vertebrados, incluindo humanos. Mas cientistas da Austrália demonstraram que ela consegue bloquear a transmissão do vírus da dengue no Aedes. No mosquito infectado por ela, o vírus da dengue não se estabelece. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Saúde do Estado divulgou nesta quarta-feira (2) um levantamento mostrando que as doenças provocadas por mosquitos tiveram redução de 94,78% de 1º de janeiro a 15 de julho de 2017 na Paraíba. Neste período, foram notificados 2.239 casos suspeitos de dengue na Paraíba; em 2014, 2015 e 2016, no mesmo período, foram registrados, respectivamente, 5.661, 23.221 e 42.931 casos suspeitos da doença.

Até a 28ª semana epidemiológica deste ano, 106 notificações de casos suspeitos de infecção pelo Zika vírus foram notificadas. Apontando uma redução de 97,77% comparada ao mesmo período de 2016, quando foram registrados 4.761 casos. Em relação às notificações de suspeita de chikungunya foram registrados 905 casos suspeitos de 1º de janeiro a 15 de julho de 2017. Mostrando uma redução de 95,36% comparada ao mesmo período de 2016, em que foram notificados 19.512 casos suspeitos.

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Também foram notificadas 16 mortes com suspeita de causa de arboviroses nos municípios de Bayeux (2), João Pessoa (2), Conceição (1), Caaporã (1), Santa Rita (2), Cabedelo (1), Massaranduba (1), Bom Jesus (1), Boqueirão (1), Santa Luzia (1), Sousa (1), Piancó (1) e Esperança (1). Entre as 16 mortes, duas foram confirmadas como infecção por arbovirose, uma em Bayeux e outra em Caaporã, e quatro foram descartadas.

Como destacado pelo boletim epidemiológico, óbitos com suspeita de arboviroses devem ser informados imediatamente, ou seja, no período de até 24 horas, conforme Portaria 204 de 17 de fevereiro de 2016. Já que a notificação dos casos de doença aguda pelo vírus Zika é essencial para nortear as ações de combate ao Aedes aegypti.

Foram realizados pelos municípios paraibanos, no período de 3 a 7 de julho de 2017, o 3º LIRAa (Levantamento de Índices Rápido do Aedes aegypti) e o LIA (Levantamento de Índices Amostral do Aedes aegypti). Segundo os resultados enviados pelos 223 municípios, 82 (36,8%) municípios apresentaram índices que demonstram situação de risco para ocorrência de surto, 120 (53,8%) encontra-se em situação de alerta e 21 (9,4%) municípios estão em situação satisfatória; destes seis (2,7%) apresentaram Índice de Infestação Predial zero.

Uma pesquisa realizada no Recife avaliará a persistência do zika vírus em fluidos de seres humanos. O vírus já foi detectado em sangue, urina, sêmen, fluidos cerebrais e espinhais, saliva e líquido amniótico. O estudo será realizado pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco (Fiocruz-PE) com o financiamento e coordenação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Intitulada ZikaBRA, a pesquisa mapeará por quanto tempo o zika vírus pode ficar ativo no organismo, podendo provocar a transmissibilidade da doença entre humanos e se o vírus pode permanecer inativo e reaparecer em uma fase superior. O zika é transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti, responsáveis por transmitir também dengue e chikungunya. 

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Os pacientes diagnosticados com a arbovirose pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá e por postos de saúde dos bairros da Várzea e Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife, terão uma agenda de coleta de seus fluidos no HC para o acompanhamento da pesquisa. “A transmissibilidade sexual, por exemplo, já está comprovada. Mas por quanto tempo o vírus atua? É importante avaliar o impacto dessa doença ao longo do tempo”, explica o professor da UFPE e médico do Hospital das Clínicas Carlos Brito, coordenador da parte clínica do projeto no Recife.

Os fluidos corporais serão recolhidos durante 24 meses. O resultado do levantamento está previsto para meados de 2019. Além do Recife, a pesquisa será feita em Manaus e Rio de Janeiro. 

Com informações da assessoria

Os pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) descobriram uma planta que poderá ser usada contra o mosquito Aedes aegypti. Denominada "Aninga", a planta será utilizada para criar um larvicida, produto que destrói larvas, e um repelente.

A pesquisa começou há dez anos, após a constatação de ribeirinhos de que não havia mosquitos transmissores da malária nos locais onde era encontrada a Montrichardia linifera, nome científico da aninga.

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"Isso nos motivou a levar ao laboratório, estudar a composição química e fazer ensaios com a aninga. Vimos que, realmente, os extratos dessa planta inibiram o crescimento dos ovos do Plasmodium falciparum, que é o parasita causador da malária. Repetimos os testes e começamos a ter resultados positivos", relata uma das pesquisadoras, Cristine Bastos. 

De acordo com informações do Ministério da Saúde, em 2016, pelo menos 794 pessoas morreram no País em consequência de doenças transmitidas como dengue, zika e chikungunya.

O projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil, conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), conseguiu chegar a 90% de sucesso na substituição de mosquitos Aedes aegypti comuns por outros que não conseguem transmitir dengue, zika e chikungunya.

O projeto-piloto, que faz parte do programa internacional Eliminate Dengue: Our Challenge, liberou mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia na localidade Ponto Final, no bairro de Jurujuba, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A bactéria é natural e existe em outros insetos, e no Aedes aegypti tem a capacidade de impedir a transmissão das doenças.

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A bactéria é retirada da mosca da fruta e inoculada no ovo do Aedes aegypti para que o mosquito se desenvolva com a Wolbachia em seu organismo de forma intracelular. Os mosquitos modificados são liberados no ambiente e, com o tempo, a população de insetos é naturalmente substituída, de forma gradual, pelos que não têm condição de transmitir os vírus. “Significa que 90% dos mosquitos daquela área têm redução na capacidade de transmitir as doenças. O mosquito continua lá, mas não vai transmitir dengue, zika e chikungunya”, disse o pesquisador da Fiocruz Luciano Moreira, que lidera o projeto no Brasil.

A substituição dos mosquitos ocorre com o cruzamento entre eles, segundo o pesquisador, com a transmissão da bactéria pela fêmea aos seus filhotes. “Para os mosquitos com Wolbachia se estabelecerem, a gente precisa que, por um tempo, a gente faça a soltura e eles vão procriando e cruzando com os mosquitos do campo e isso faz com que a bactéria seja passada para os seus descendentes e vá aumentando em número até chegar a um tempo quem que não precisa mais soltar”, acrescentou.

O projeto também está sendo desenvolvido em Tubiacanga, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, onde, segundo o Moreira, vem obtendo resultados semelhantes aos registrados em Niterói. “Fizemos liberações de mosquitos de agosto de 2015 até janeiro do ano passado. Desde de janeiro, a gente parou de soltar mosquitos e faz o monitoramento. Toda semana vai a campo, coleta os mosquitos nas armadilhas e vê se estão positivos para a Wolbachia. A gente viu que a porcentagem foi aumentando ao longo do tempo e hoje cerca de 90% dos mosquitos estão positivos. Pensando que faz mais de 15 meses que não soltamos mosquitos ali, é um grande sucesso”, destacou.

Jurujuba e Tubiacanga foram escolhidas para mostrar que a técnica é eficaz em diferentes ambientes. “Tubiacanga é mais urbana e Jurujuba tem mais floresta perto. A gente queria mostrar que os mosquitos com Wolbachia conseguiam se estabelecer em diferentes situações”, disse Moreira.

Expansão

De acordo com o pesquisador, os mosquitos modificados estão sendo liberados em mais dois locais de Niterói: São Francisco e Charitas, e a ideia é expandir, em junho, para os bairros Cafubá, Jacaré, Jardim Ibuí, Piratininga, Santo Antônio e Camboinhas, na Região Oceânica do município. Pelos cálculos da Fiocruz, a iniciativa ajudará a proteger mais 32 mil habitantes dessas doenças.

Para o segundo semestre, a intenção é espalhar os mosquitos em mais áreas da Ilha do Governador, chegando também a outros bairros do Rio, que ainda serão escolhidos. De acordo com o pesquisador, devem ser beneficiados mais de 2 milhões de habitantes. “Tudo é feito juntamente aos municípios. A gente tem parceria com as secretarias e o plano é feito em comum acordo pensando também na incidência de dengue, na presença de mosquitos, o processo que ocorre na cidade e na cobertura do Programa de Saúde da Família”, disse.

Segundo a Fiocruz, o protocolo da fase de expansão do Projeto no Brasil foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) após rigorosa avaliação sobre a segurança para a saúde e para o meio ambiente.

O projeto tem apoio do Ministério da Saúde e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com contrapartida da Fiocruz. Cabe às secretarias de Saúde de Niterói e do Rio de Janeiro, como parceiros, fornecer pessoal e logística. O projeto também tem recursos internacionais da Fundação Bill & Melinda Gates, via Universidade Monash (Austrália), e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. 

Preocupado com os perigos oriundos do mosquito Aedes aegypti, um agente de saúde do Recife resolveu conscientizar o público de uma forma bastante criativa. Torcedor do Sport, Lamartine Gonçalves compareceu à Arena de Pernambuco, na tarde deste domingo (5), vestido justamente de mosquito. A ideia é incentivar o Rubro-Negro e ao mesmo tempo fazer um alerta para a torcida leonina.

“Fantasiado, passo uma mensagem de combate às doenças arboviroses, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Por incrível que pareça e apesar de diversas campanhas, ainda tem gente que relaxa e deixa água parada. Como sou agente de saúde, eu sei dos riscos e por isso procuro ajudar a população”, contou o torcedor, em entrevista ao LeiaJá.

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Outros torcedores que foram à Arena neste domingo, onde o Sport enfrenta o Náutico pelo Campeonato Pernambucano, aprovaram a iniciativa de Lamartine. O “mosquito” até fez questão de conduzir o grito de guerra do Leão. Confira no vídeo a seguir:

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Um aplicativo criado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), para combater os focos de criação do mosquito Aedes aegypti atravessou as fronteiras de Pernambuco e agora será apresentado ao Ministério da Saúde (MS), em Brasília, nesta sexta-feira (27). A plataforma foi desenvolvida por estudantes para facilitar o mapeamento e a denúncia dos pontos onde há focos do inseto que transmite doenças como a dengue e zika.

O estudante Jeovani Cipriano, de 18 anos, um dos envolvidos na iniciativa, conta que o projeto partiu da vontade de transformar e melhorar a comunidade. "Decidimos fazer o aplicativo porque a tecnologia facilita o acesso à população. Mas não sabíamos como criar o serviço e nem tínhamos condições financeiras de pedir para alguém fazer. Por isso, passei madrugadas em claro assistindo tutoriais e, depois de muito esforço, conseguimos bolar esse aplicativo", explica o jovem.

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Gratuito, o aplicativo estimula a população a reservar um tempo para denunciar possíveis focos de criação do mosquito. Ainda por meio da ferramenta, os interessados podem receber informações sobre os sintomas das doenças transmitidas pelo inseto, como a dengue, a zika e a chikungunya.

Mas o trabalho dos estudantes não para por aí. Após receberem uma denúncia pelo aplicativo, o grupo de jovens vai até o local do registro para levantar informações sobre o imóvel e repassar os dados para o poder público. Segundo os criadores do serviço, a adesão à ferramenta já ultrapassou os primeiros mil usuários e por isso registra denúncias até de outros estados, como Paraíba, Goiás e Piauí.

"É muito gratificante ver que o aplicativo, que foi construído à princípio para a nossa comunidade, já é utilizado em outros estados. Mas como não podemos nos deslocar para conferir todas as denúncias de perto, repassamos as informações para o poder público de cada município", conta Jeovani Cipriano. 

O sucesso do aplicativo foi tão grande que chamou a atenção do Ministério da Saúde (MS) e deverá ser utilizado por todos os agentes de saúde de Pernambuco como mais um aliado no combate a dengue e outras arboviroses. O grupo também vai representar o Brasil na Feira de Tecnologia de Assunção, no Paraguai, em junho. O serviço está disponível na loja Google Play.

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Pelo menos 794 pessoas morreram no Brasil em decorrência das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. A maior parte das mortes, 629, foi provocada pela dengue. Os dados são do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, registados até 24 de dezembro de 2016.

Dengue

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Ao todo, foram notificados 1.496.282 casos prováveis de dengue no país, totalizando uma incidência 731 casos a cada 100 mil habitantes. Já em 2015, foram 1.677.013 casos prováveis. Segundo o boletim, mais 629 óbitos estão sendo investigados para serem cofirmados ou descartados quanto ao vírus.

Chikungunya

Em 2016, até a metade de dezembro, foram registrados 265.554 casos prováveis de febre chikungunya no país, com uma taxa de incidência de 129,9 casos para cada 100 mil habitantes. O número é cerca de seis vezes maior do que o de 2015, quando foram notificados 38.499 casos prováveis da doença. Ao todo, foram registrados no ano passado 159 óbitos pela doença, enquanto em 2015 foram 14.

Zika

Em 2016, até o meio de dezembro, foram registrados 214.193 casos prováveis de febre pelo vírus Zika no país (taxa de incidência de 104,8 casos/100 mil habitantes). Ao todo, foram confirmados laboratorialmente seis mortes por Zika. Em relação às gestantes, foram registrados 16.923 casos prováveis, sendo 10.820 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial. A notificação obrigatória de casos da doença pelo sistema de saúde passou a valer no começo de fevereiro de 2016.

Sintomas

De forma geral, as três doenças causam febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou manchas vermelhas pelo corpo). No entanto, existem alguns sintomas marcantes que as diferem.

Os sintomas relacionados ao vírus Zika costumam se manifestar de maneira branda e o paciente pode, inclusive, estar infectado e não apresentar qualquer sintoma. Mas um sinal clínico que pode aparecer logo nas primeiras 24 horas e é considerado como uma marca da doença é o rash cutâneo e o prurido, ou seja, manchas vermelhas na pele que provocam intensa coceira.  O quadro de febre causado pelo vírus Zika costuma ser mais baixo e as dores nas articulações mais leves. A doença ainda traz como sintomas a hiperemia conjuntival (irritação que deixa os olhos vermelhos, mas sem secreção e sem coceira), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.

As fortes dores nas articulações são a principal manifestação clínica de chikungunya. Essas dores podem se manifestar principalmente nas palmas dos pés e das mãos, como dedos, tornozelos e pulsos. Em alguns casos, a dor nas articulações é tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.

Os quatro sorotipos da dengue causam os mesmos sintomas, não sendo possível distingui-los somente pelo quadro clínico. O principal sintoma da doença é a febre alta acompanhada de fortes dores de cabeça. Dores nos olhos, fadiga e intensa dor muscular e óssea também fazem parte do quadro clássico da dengue. Outro sintoma comum é o rash, manchas avermelhadas predominantes no tórax e membros superiores, que desaparecem momentaneamente sob a pressão das mãos. O rash normalmente surge a partir do terceiro dia de febre. Diarreia, vômitos, tosse e congestão nasal também podem estar presentes no quadro e podem comumente levar à confusão com outras viroses.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) está fazendo visitas a domicílios de Belém para um levantamento a respeito da infestação do mosquito aedes aegypt, responsável pela infestação da zika, dengue e da febre chikungunya. A coleta dos dados será feita até o dia 13 de janeiro, sexta-feira, e os resultados serão apresentados antes de fevereiro.

O trabalho é o primeiro levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypt (LIRA), feito em 2017. Mais de 23 mil imóveis devem ser vistoriados durante o período da coleta de dados.

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Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo, segundo o Ministério da Saúde. Nos últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes, com ampliação da expansão geográfica para novos países e, na presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. É estimado que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente e que aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas morem em países onde a dengue é endêmica.

Na região das Américas, a doença tem se disseminado com surtos cíclicos ocorrendo a cada 3/5 anos. No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma continuada desde 1986, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas anteriormente indenes ou alteração do sorotipo predominante. O maior surto no Brasil ocorreu em 2013, com aproximadamente 2 milhões de casos notificados. Atualmente, circulam no país os quatro sorotipos da doença.

Por Gabriel Marques.

O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) realizará inscrições a partir da próxima segunda-feira (16) para seleção externa simplificada. O objetivo é contratar temporariamente (período de um ano, prorrogável por até mais dois) um auxiliar de pesquisa para trabalhar na execução de convênio para Análise dos fatores associados a subnotificação dos casos de Dengue. A remuneração, segundo o edital, será a "média do mercado" para o cargo.

Para realização da inscrição, o candidato deverá encaminhar currículo pelo e-mail marta.bezerra@imip.org.br ou entregar a ficha de inscrição que consta nos anexos do edital na Coordenação de Contratos e Convênios, localizada na Rua dos Coelhos, 300 – Boa vista – Recife/PE, no 1º andar do Centro Administrativo Orlando Onofre. 

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A seleção será por meio de avaliação curricular que classificará os candidatos com experiência em construção de banco de dados na área de pesquisa relacionada à saúde, nível superior completo ou em andamento. Em caso de empate, os critérios de desempate serão maior tempo de experiência na área e maior idade. O resultado será divulgado no site do IMIP

Confira aqui o edital da seleção.

A vacina contra a dengue, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantã, poderá ser usada em larga escala em 2019. O produto passa agora por testes. Foram instalados centros em 13 cidades de cinco regiões do país visando imunizar voluntários e avaliar a eficácia do produto. Até o momento, já foram aplicadas doses em 4 mil pessoas, das 17 mil que deverão participar dos testes.

Essa é a última fase antes da vacina ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segundo o diretor Instituto Butantã, Jorge Kalil, é possível que a vacina chegue à população em 2019.

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“Eu acho difícil que ela esteja disponível já no ano que vem. Mas nós vamos trabalhar para que esteja. Mas talvez no outro verão possa estar disponível. Agora, depende de muitas coisas”, ressaltou.

Investimento

O governo de São Paulo assinou hoje (3) com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) acordo para liberação de R$ 97,2 milhões para construção da fábrica de vacinas contra a dengue. O valor cobre 31% do custo total do projeto do Instituto Butantã, orçado em R$ 305,5 milhões.

Os recursos vão permitir a conclusão do novo prédio que terá capacidade de produzir até 30 milhões de doses por ano. O dinheiro, investido sem necessidade de retorno, possibilitará ainda a instalação de equipamentos, mobiliário e capacitação das equipes.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que vistoriou as obras durante a cerimônia de assinatura do acordo com o BNDES, disse que o prédio deverá estar pronto em 60 dias. “Nós estamos fazendo o prédio enquanto a vacina está sendo testada na sua última fase. O teste vai dizer a eficácia para você produzi-la em escala visando atender o Brasil”, disse.

A vacina deverá proteger contra os quatro tipos de vírus da dengue. De acordo com o secretário estadual de Saúde de São Paulo, David Uip, a expectativa é que o poder de imunização do produto ultrapasse os 80%.

“Nós tivemos um poder imunogênico da vacina muito bom e poucos efeitos adversos”, disse com base nos resultados observados nas duas fases iniciais do desenvolvimento da vacina desenvolvida com vírus enfraquecidos geneticamente.

Nesta última fase de testes, dois terços dos voluntários serão imunizados e um terço receberá um placebo sem efeito. A partir daí, será observada a taxa de infecção no grupo que foi vacinado e no de controle, que recebeu a substância sem efeito.

O Brasil registrou, em 2016, 1.946.765 casos de dengue, chikungunya e zika e 734 mortes em decorrência dessas doenças . O boletim divulgado pelo Ministério da Saúde leva em conta apenas os casos que foram notificados. 

Este ano já pode ser considerado o segundo em número de casos de dengue na história do país desde 1990 (quando se iniciaram os registros), atrás apenas de 2015, quando foram notificados 1.649.008 casos. Foram registradas 590 mortes e 812 casos graves, sendo Minas Gerais o estado mais afetado com 526.064 casos, com São Paulo contando 204.568 e Goiás 113.098 casos em seguida. 

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O chikungunya foi identificado no Brasil em 2014, crescendo 727,3% se comparado ao mesmo período de 2015, passando de 31.418 para 259.928 casos. Ocorreram 138 mortes, sendo a Bahia o estado mais afetado com 50.236 casos, em seguida Pernambuco, com 46.484 e Ceará, com 44.596. Fevereiro, março e maio foram os meses mais graves.

Os primeiros casos de zika foram confirmado no Brasil em abril de 2015, com 210.897 registros e 102608 casos confirmados em grávidas.  O Rio de janeiro foi o estado mais afetado com 66.295 casos, seguidos por Bahia e Mato Grosso com 51.033 e 22.090 respectivamente. A doença matou 6 pessoas. 

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