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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está doando 20 toneladas de alimentos às famílias atingidas pelas chuvas na Bahia. Os mantimentos começam a chegar aos desabrigados nesta quinta-feira (30).

Os alimentos vão ser distribuídos em cinco bases de atendimento, sendo quatro delas indicadas pelo Governo do Estado e um pela prefeitura de Vitória da Conquista. O presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues, e o jogador do Barcelona e da seleção, Daniel Alves, que é embaixador da iniciativa, estão comandando as articulações junto aos órgãos governamentais baianos. 

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O Estado da Bahia registra 132 municípios em estado de emergência e mais de 600 mil pessoas atingidas pelas fortes chuvas. “Estamos tentando levar um pouco de dignidade e de esperança para que essas pessoas possam reconstruir suas histórias. Sei que é um momento complicado, mas sei que juntos nós podemos acelerar esse processo de reconstrução da vida dessas pessoas. Então estamos aqui, em nome de todos atletas e de todas as pessoas que fazem parte da CBF e que têm essa preocupação com o próximo, dando essa contribuição. Espero que com essa atitude possamos conectar outras pessoas nesse momento difícil”, disse Daniel Alves, que é natural de Juazeiro-BA.

A empresa de comercialização de alimentos Dular será responsável por organizar as cestas básicas. “Gostaria de expressar meus sinceros agradecimentos pelos alimentos doados à população baiana. Com toda certeza, essa doação fará diferença na vida das famílias afetadas”, afirmou o Secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Carlos Mello.

As fortes chuvas que atingem a região sul da Bahia desde a última quinta-feira (23) já provocaram mais de 18 mortes e deixaram cerca de 16 mil pessoas desabrigadas em diversas cidades. Ao todo, 430 mil pessoas foram afetadas em maior ou menor grau.

Além de deslizamentos, muitas cidades estão enfrentando enormes enchentes por conta do transbordamento de rios e o rompimento de barragens. Até o momento, são 72 municípios em situação de emergência por toda a região após o governador do estado, Rui Costa, incluir mais 47 cidades na lista neste domingo (26).

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As afetadas são Alcobaça, Anagé, Angical, Arataca, Aurelino Leal, Barra do Choça, Belmonte, Belo Campo, Brejolândia, Caatiba, Caetanos, Camacan, Canavieiras, Caravelas, Coaraci, Cotegipe, Dário Meira, Eunápolis, Encruzilhada, Firmino Alves, Floresta Azul, Gandu, Governador Mangabeira, Guaratinga, Ibicaraí, Ibicuí, Ibipeba, Ibirapuã, Igrapiúna, Iguaí, Ilhéus, Ipiauí, Itabela, Itabuna, Itagimirim, Itaju do Colônia, Itamaraju, Itanhém, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Itapitanga, Itaquara, Itororó, Jequié, Jucuruçu, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Lajedão, Macarani, Manoel Vitorino, Marcionílio Souza, Medeiros Neto, Milagres, Mucuri, Nova Viçosa, Pau Brasil, Poções, Porto Seguro, Prado, Santa Cruz Cabrália, Santanópolis, Santa Inês, Sapeaçu, Teixeira de Freitas, Ubaíra, Ubatã, Uruçuca, Valença, Vereda, Vitória da Conquista e Wanderley.

Por meio de sua conta no Twitter, o governador petista informou que sobrevoou parte da área atingida e disse que "na história recente da Bahia, não lembro de tragédia tão grande".

"Peço as orações de vocês, a situação é dura, mas nossa prioridade número 1 é salvar vidas e com muita garra e união, vamos superar este momento. Que Deus nos abençoe", escreveu ainda.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa é a maior enxurrada no estado há 32 anos e o fenômeno foi causado pela chamada Zona de Convergência do Atlântico Sul, uma faixa de nuvens que se estende do sul da Amazônia até o mar. A boa notícia é que a previsão climática aponta que as chuvas vão diminuir nos próximos dias.

Além disso, a região sofre com o solo bastante encharcado já que, no fim de novembro, a área também registrou um volume enorme de chuvas. 

Da Ansa

Os números de desabrigados e desalojados no sul da Bahia por causa das chuvas que começaram na última quinta-feira (23) vêm aumentando.

A Defesa Civil do estado e as prefeituras das cidades atingidas informaram hoje (25) que são quase 4,2 mil desabrigados e mais de 11,2 mil desalojados. Os feridos são 286 e 17 morreram nas enchentes. A população atingida chega perto de 380 mil pessoas de 66 municípios, como Ilhéus, Porto Seguro, Prado e Vitória da Conquista.

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No Twitter, muitos moradores publicaram relatos e vídeos das inundações. E o alerta sobre a região deve continuar. Segundo o  Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a região sul da Bahia continua com status de Perigo e Perigo Potencial para chuvas intensas.

Mais chuvas

Nas áreas mais graves, existe a possibilidade de chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora e ventos entre 60 e 100 quilômetros por hora.

De acordo com o Inmet, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

A Defesa Civil Nacional já liberou R$ 17,5 milhões aos municípios baianos afetados pelas chuvas para ações de resposta ao desastre natural e reconstrução de infraestrutura danificada.

As Forças Armadas da Malásia utilizaram barcos nesta terça-feira (21) para distribuir alimentos às pessoas bloqueadas em suas casas após as inundações que deixaram 14 mortos e 70.000 desabrigados no país.

As fortes chuvas do fim de semana provocaram as piores inundações em vários anos no país.

O balanço de mortos subiu para 14: oito pessoas em Selangor, o estado mais populoso do país, e seis no estado de Pahang (leste), informou a agência oficial Bernama.

O número pode aumentar devido aos relatos de pessoas desaparecidas.

Mais de 71.000 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas em consequência das inundações, principalmente em Pahang e Selangor. Os desabrigados foram levados para refúgios governamentais.

As autoridades temem um aumento dos contágios de covid-19 pela aglomeração de pessoas nos abrigos.

Mais de 50.000 pessoas ficaram desabrigadas na Malásia e pelo menos sete morreram após as maiores inundações registradas em vários anos no país do sudeste asiático, informaram as autoridades nesta segunda-feira (20).

As chuvas torrenciais do fim de semana provocaram inundações em várias cidades, bloquearam vias importantes de tráfego e deixaram os passageiros retidos em seus veículos durante várias horas.

Os desabrigados superavam 51.000 nesta segunda-feira, de acordo com um balanço oficial, sendo 32.000 no estado de Pahang, na região leste da Malásia.

O estado mais rico e populoso, Selangor, onde fica a capital Kuala Lumpur, também foi afetado, mas com menos consequências que outras regiões.

Sete pessoas morreram, informou o jornal The Star, mas o número de vítimas pode aumentar.

O primeiro-ministro Ismail Sabri Yakob afirmou que o estado de Selangor registrou em apenas um dia o equivalente a um mês de chuvas.

As fortes chuvas que atingem o sul da Bahia há quatro dias já deixaram mais de 3,7 mil desabrigados e afetaram cerca de 70 mil pessoas, informa a Defesa Civil local neste domingo (12).

São cerca de 30 municípios que registram graves danos por conta dos alagamentos e do extravasamento de rios que cortam a região.

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Há diversos vilarejos isolados por terra e que só conseguem receber ajuda por meio de helicópteros.

Ainda conforme a Defesa Civil, uma família está desaparecida após o deslizamento de terra em Amargosa. Também foram duramente afetadas as cidades de Itamaraju, Jucuruçu, Teixeira de Freitas e Porto Seguro.

Neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro e alguns ministros devem sobrevoar as áreas mais atingidas.

Já em Minas Gerais, a situação também é crítica. Quase 20 cidades decretaram situação de emergência e são mais de 1,9 mil pessoas desabrigadas até o momento. A região mais atingida é o Vale do Jequitinhonha.

Conforme as autoridades locais, há cinco mortes registradas por conta da onda de mau tempo na última semana e 48 pessoas feridas.

Da Ansa

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Após um breve bloqueio na Avenida Guararapes, por volta das 10h desta quinta-feira (23), manifestantes acampados na sede dos Correios no Recife desde a manhã dessa quarta (22) deixaram o local depois que negociaram com representantes da comissão regional de Direito Humanos da Defensoria Pública da União (DPU). 

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A mobilização busca reverter o pedido reintegração de posse da propriedade com fins culturais da entidade na Avenida Marquês de Olinda, na mesma região. O prédio foi ocupado por cerca de 150 famílias no dia 7 de setembro, indica Frente Popular por Moradia no Centro.

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Os entulhos em chamas que bloqueavam a via foram retirados por volta das 10h30, após a chegada de representantes da comissão de advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da comissão regional de Direitos Humanos da Defensoria Pública da União (DPU).

Os manifestantes também cobram que o governador Paulo Câmara (PSB) assine o Projeto de Lei que extingue desocupações em Pernambuco durante a pandemia. A proposta foi aprovada pela Câmara Legislativa, mas aguarda a sanção para entrar em vigor.

"Não foi uma luta fácil porque a gente tava desprevenido, mas mesmo assim a gente resistiu, teve que ir atrás de uma comida para as crianças, colchão para elas dormir. A gente conseguiu uma mesa de negociações com doutor André da DPU e saímos vitoriosos mais uma vez", relatou a líder da Frente Thaís Maria da Silva, que citou a negociação com o defensor André Carneiro Leão e espera que os Correios cedam o prédio definitivamente.

O atendimento ao público nos Correios foi suspenso durante a manhã. Agentes municipais, policiais militares e federais acompanham a movimentação.

Com informações de Paulo Uchôa

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As fortes chuvas de monções deixaram pelo menos mais 16 mortos e 250 mil desabrigados em Bengala Ocidental, no leste da Índia - informaram fontes oficiais nesta terça-feira (3).

Estes novos óbitos acontecem poucos dias depois do anúncio de outras 11 mortes neste mesmo estado, após as chuvas torrenciais que destruíram casas e causaram deslizamentos de terra.

Nestes últimos dois dias, dois rios transbordaram, provocando enchentes em seis distritos de Bengala Ocidental. Cerca de 250.000 pessoas tiveram de ser evacuadas de suas casas, disse à AFP o ministro de Gestão de Desastres de Bengala Ocidental, Javed Khan.

Cinco das 16 vítimas fatais foram arrastadas pela força das águas, enquanto as demais morreram soterradas em suas casas, relataram fontes oficiais.

A Força Aérea se somou aos esforços das equipes de resgate e, com helicópteros militares, conseguiu socorrer dezenas de pessoas abrigadas em um telhado. Entre elas, estavam uma mulher de 100 anos e um bebê de nove meses, acrescentou Khan.

As autoridades prepararam mais de 40 abrigos nas áreas afetadas para receber os deslocados, disse Harekrishna Dribedi, um funcionário de alto escalão do governo estadual.

Inundações e deslizamentos de terra são comuns durante a temporada das monções na Índia, que vai de junho a setembro.

Samir Nandi, um morador local de 65 anos, disse, no entanto, que "nunca viu uma enchente como esta".

Cada vez maior, o volume anual de precipitações relacionadas às monções está-se tornando cada vez mais prejudicial e perigoso, devido às mudanças climáticas, dizem especialistas na área.

No mês passado, pelo menos 200 pessoas morreram no estado ocidental de Maharashtra, vítimas de deslizamentos de terra e inundações. Até agora, a temporada de monções deste ano deixou pelo menos 250 mortos.

Três semanas após o pico da cheia histórica dos rios Negro e Solimões, no Amazonas, milhares de pessoas continuam desalojadas ou desabrigadas de suas casas. A vazante dos rios ocorre de forma lenta e os efeitos da inundação, classificada pela Defesa Civil como severa, estão longe de serem resolvidos.

Pelo menos 14 escolas em oito municípios seguem interditadas e mais de 17 mil famílias tiveram suas produções agrícolas afetadas, o que impacta diretamente na oferta de alimento nas comunidades ribeirinhas e também na capital Manaus.

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A maior cheia do Rio Negro em 119 anos, quando teve início a medição a partir do Porto de Manaus, e a maior da história registrada do Solimões, em 49 anos de monitoramento, atingiu cerca de 455 mil pessoas em 52 municípios do Estado, sendo que 26 permanecem em situação de emergência.

Nas comunidades mais afetadas, os moradores que permanecem nas regiões inundadas enfrentam dificuldades para conseguirem alimentos. As principais culturas afetadas são da banana, mandioca, hortaliças e o mamão. Segundo dados da Defesa Civil estadual, foram 17. 699 propriedades produtivas afetadas. As perdas ainda são contabilizadas.

Pelo menos 3.504 pessoas estão desabrigadas e 11.404 foram desalojadas pela Defesa Civil, totalizando 14.908 pessoas retiradas de suas casas. O maior número de pessoas removidas foi em Careiro da Várzea, com mais de 7 mil desalojados.

Apesar do processo de vazante ter começado há mais de três semanas, o ritmo de escoamento das águas é lento. As famílias que conseguiram preservar os imóveis e seguem nas moradias enfrentam problemas de comunicação e de acesso a praticamente todo tipo de serviço público ou privado.

O Rio Negro, que atingiu 30,02 metros em 16 de junho, no pico da cheia, maior marca registrada desde 1902, estava 29,80 metros acima do nível nesta quinta-feira, 8, e registrou uma vazante de apenas três centímetros nas últimas 24 horas.

Na região urbana de Manaus, onde os igarapés adentram a cidade, o acúmulo de lixo nas águas só tornou a situação ainda mais crítica, além de contribuir com a disseminação de doenças por causa da poluição com esgoto nessas partes da cidade.

A situação também impacta a gestão da pandemia, dificultando o acesso das comunidades a atendimentos e a vacinação. A Defesa Civil dos municípios juntamente com as prefeituras e o estado têm realizado força-tarefa para chegar até as comunidades mais distantes.

A principal referência para medição do nível da água no Amazonas, o Porto de Manaus, que é monitorado desde 1902, mostra que metade dos recordes de cheias ocorreram na última década: 2011, 2012, 2014, 2015 e 2013.

Distribuição de sementes e ampliação do crédito rural

 

De janeiro a junho deste ano, o governo do Estado já investiu mais de R$ 9,2 milhões em crédito rural para o setor primário. Desse total, R$ 6,9 milhões em projetos foram financiados por meio da linha de crédito emergencial, criada para apoiar famílias rurais afetadas pela cheia dos rios e para diminuir os impactos causados pela pandemia de covid-19.

As fortes chuvas que atingiram a cidade litorânea de Ubatuba (SP), no primeiro dia de 2021 até a madrugada desta sexta-feira (2), provocaram estragos, alagando a região central da cidade e causando problemas no abastecimento de água.

 A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que o tratamento de água teve que ser interrompido devido a galhos, lama e pedras que bloquearam a captação de água e que está trabalhando para a normalização do sistema.

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De acordo com a prefeitura, o fornecimento de água pode levar até 12 horas para ser completamente.

Também houve problemas com a coleta de lixo. Devido à interdição da ponte que dá acesso ao transbordo, a empresa responsável pela coleta do lixo teve dificuldades para descarregar os caminhões, o que só ocorreu quando o nível da água do rio baixou. O serviço, segundo a prefeitura, foi normalizado hoje de manhã.

Ainda segundo a prefeitura da cidade, seis famílias que moram em residências na Rua Acre ficaram desalojadas. Elas foram levadas, para a Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves, pela manhã, onde devem permanecer até a situação estiver normalizada.

 A prefeitura solicita doações para os desalojados e desabrigados, que podem ser encaminhadas à escola Tancredo Neves ou para o Ginásio Tubão.

 

Nessa sexta-feira (14), a passagem de dois tornados preocupou moradores de Irineópolis e municípios vizinhos, em Santa Catarina. Um dos registros mostra quando a coluna de ar toca o chão. A Defesa Civil do Estado ainda aponta que o forte temporal castigou outras regiões e deixou um rastro de destruição. Como consequência, o fenômeno natural feriu 16 pessoas e deixou cerca de 945 desabrigados ou desalojados.

A passagem de outro espiral de ar fez o dia virar noite em Água Doce, que ficou em escuridão ainda durante a tarde. Mais de 700 casas ficaram destelhadas e 25 foram destruídas na cidade. Ao todo, cerca de 700 pessoas foram desalojadas ou desabrigadas, e 11 sofreram ferimentos, sendo duas de forma grave. Em Tangará, a estimativa é que 90% dos imóveis tenham sido afetados.

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O levantamento da Defesa Civil informa ainda que não há registro de mortes, porém 16 pessoas ficaram feridas. Outras 945 estão sem lugar para ficar e cerca de 4.200 imóveis foram diretamente afetados pelo mau tempo. Ao menos 40 prédios públicos também foram danificados.

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As explosões na área portuária de Beirute deixaram "mais de 100 mortos e quatro mil feridos", informou a Cruz Vermelha do Líbano em um comunicado oficial na madrugada desta quarta-feira (5).

"As nossas equipes continuam empenhadas na operação de busca e salvamento nas zonas próximas", diz ainda a nota sem precisar a quantidade de desaparecidos. No entanto, a mídia do país cita que são ao menos 100 pessoas que não entraram em contato com os familiares e amigos desde o incidente ocorrido nesta terça-feira (04).

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Os hospitais da capital, que estavam lotados por conta dos pacientes que contraíram o novo coronavírus (Sars-CoV-2), estão além do limite da capacidade, com relatos de inúmeros feridos sendo atendidos nas áreas externas dos centros hospitalares.

Além das perdas humanas, o governador de Beirute, Marwan Abboud, informou que mais de 300 mil pessoas ficaram desabrigadas após as explosões por conta de danos que tornaram suas residências inabitáveis em cerca de metade da capital libanesa.

Abboud estimou ainda um prejuízo econômico de, no mínimo, US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15,8 bilhões), o que deve afetar ainda mais não são a cidade, mas o país inteiro que atravessa uma gravíssima crise econômica.

A situação é tão grave que o ministro da Saúde, Hamad Hasan, fez um apelo para quem tiver condições deixar Beirute já que, além dos danos materiais, há o risco das substâncias químicas que ainda estão no ar serem perigosas para a saúde a longo prazo.

Até o momento, o que se sabe sobre o incidente, é que ele ocorreu em um galpão que armazenava há seis anos cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônia, que haviam sido apreendidos em uma operação e não foram devidamente isolados. No entanto, nenhuma hipótese está sendo descartada - desde acidente até um atentado terrorista. As investigações estão em andamento.

Conforme dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), as explosões foram tão intensas que foram equivalentes a um terremoto de 3,3 graus de magnitude.

- Ajuda: Desde esta terça-feira, inúmeros governos e organizações internacionais se colocaram à disposição para ajudar o governo libanês tanto nas investigações como financeiramente para a reconstrução.

"A União Europeia está pronta para fornecer assistência e apoio. Sejam fortes", escreveu no Twitter o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. Também o alto representante europeu para a Política Externa, Josep Borrell, exprimiu "plena solidariedade e apoio total às famílias das vítimas, ao povo e às autoridades libanesas".

Na noite desta terça, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também afirmou que seu governo irá ajudar o Líbano neste momento. Durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, o republicano disse que "as explosões são muito semelhantes a um terrível atentado". No entanto, Trump não deu detalhes do que o faz crer que tenha sido um ataque.

Também a chanceler alemã, Angela Merkel, ofereceu ao Líbano "todo o seu apoio". "Os nossos pensamentos são por aqueles que perderem seus companheiros. Aos feridos, desejamos rápida recuperação", disse o porta-voz do governo, Ulrike Demmer, em nome de Merkel.

A Turquia informou que está pronta a enviar ao Líbano "qualquer ajuda que esteja apta a fornecer" depois das trágicas explosões.

"Todas as nossas agências governamentais estão prontas para intervir", destacou ainda a presidência turca.

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, publicou uma mensagem oficial dizendo ter visto "com profunda tristeza a notícia das explosões". "Desejo as mais sinceras condolências. Nessa dolorosa circunstância, nos volvemos com afeto ao amigo povo libanês. O nosso pensamento estão com as numerosas vítimas da tragédia e às suas famílias", escreveu o mandatário.

O papa Francisco também fez uma oração especial pelas vítimas durante as orações desta quarta-feira no Vaticano. "Rezemos pelas vítimas e por seus familiares e rezemos pelo Líbano para que com o compromisso de todos os seus componentes sociais , políticos e religiosos possam enfrentar esse momento tão trágico e doloroso", disse o líder católico.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, usou o Twitter para lamentar a tragédia. "Profundamente triste com as cenas da explosão em Beirute. O Brasil abriga a maior comunidade de libaneses do mundo e, deste modo, sentimos essa tragédia como se fosse em nosso território. Manifesto minha solidariedade às famílias das vítimas fatais e aos feridos", escreveu.

Da Ansa

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco obteve, na Justiça Federal, a condenação dos empresários Paulo Sérgio Oliveira Pinto e Alberto Jorge Arcoverde Filho, proprietários respectivamente das empresas Jato Clean Limpadora e Desentupidora e WC Locação e Serviços, pelo envolvimento em fraudes com recursos federais, oriundos do Ministério da Integração Nacional. A verba deveria ter sido destinada ao auxílio das mais de 80 mil pessoas desabrigadas em decorrência das enchentes ocorridas em Pernambuco, em 2010. Esta foi a primeira sentença  proferida nos processos instaurados pelo MPF no âmbito da Operação Torrentes.

De acordo com as investigações, em 2011, os dois empresários, atendendo a pedido dos demais envolvidos, apresentaram, em processo licitatório da Casa Militar, proposta com valor bem superior ao que cobravam normalmente, para locação de banheiros químicos e cabines com chuveiros. Com isso, viabilizaram que a empresa FJW da Cunha Filho Alimentos, também participante do esquema criminoso, fosse a escolhida para celebrar o contrato com a Camil, apesar de essa empresa também ter apresentado proposta com sobrepreço. A verba pública desviada foi de R$ 242 mil, em valores de fevereiro de 2019.

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Em contrapartida, a WC Locação e Serviços foi subcontratada pela empresa FJW da Cunha Filho Alimentos para prestar o mesmo serviço de locação de banheiros químicos e cabines de chuveiro por preço bem inferior ao que fora estabelecido com a Camil por meio da dispensa de licitação  irregular. A Jato Clean também havia participado de esquema fraudulento similar, em 2010, contribuindo para que outra empresa, do grupo do empresário Ricardo Padilha, fosse escolhida ilicitamente para celebrar com a Camil um outro contrato para locação de banheiros químicos, sendo subcontratada em troca.

A Justiça Federal acatou a argumentação do MPF na ação penal e condenou Paulo Sérgio Oliveira Pinto a três anos e seis meses de prisão pela dispensa indevida de licitação, e a outros cinco anos pelo desvio da verba pública. As penas imputadas a Alberto Jorge Arcoverde Filho foram quatro anos de prisão pela dispensa indevida de licitação e seis anos pelo desvio dos recursos públicos. Ambos foram condenados também a reparar o dano causado ao erário e ao pagamento de multa.

Outras pessoas que contribuíram para a fraude na licitação também já foram denunciadas pelo MPF: os policiais militares Waldemir José Vasconcelos de Araújo e Laurinaldo Félix Nascimento, que ocupavam, na Casa Militar do Governo de Pernambuco, respectivamente, os postos de secretário-executivo e presidente da Comissão Permanente de Licitação; o coronel reformado Roberto Gomes de Melo Filho, então coordenador administrativo da Camil; e os empresários Ricardo José Padilha Carício, Rafaela Carrazzone da Cruz Padilha e Italo Henrique Jaques, bem como Taciana Santos Costa, sócia da FJW da Cunha Filho Alimentos e de outras empresas participantes do esquema ilegal identificado pelas investigações.

Histórico – A Operação Torrentes, deflagrada em 2017, apontou a atuação de grupo criminoso que, nos últimos anos, praticou fraudes na execução de ações de auxílio à população afetada pelas chuvas. A atuação conjunta do MPF, Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e Receita Federal já levou à identificação de várias irregularidades em outras licitações e contratos. Ao todo, as investigações resultaram no oferecimento pelo MPF de 12 denúncias à Justiça Federal.

As empresas ligadas ao esquema foram contratadas várias vezes para fornecimento de produtos e serviços em auxílio às vítimas das chuvas, como colchões, cobertores e água mineral. Os agentes públicos envolvidos desviaram parte dos recursos repassados pela União, mediante fraudes em licitações, prática de sobrepreço, celebração de aditivos irregulares, pagamento por mercadores não recebidas e serviços não prestados, entre outras irregularidades.

Da assessoria do MPF

Mesmo com mais de 181 mil pessoas contaminadas com a Covid-19 no estado de São Paulo, na manhã desta terça-feira (16), cerca de 900 famílias foram desabrigadas para o cumprimento da reintegração de posse de um terreno localizado em Guaianases, na Zona Leste do município.

Após um histórico de invasões e despejos, a última ocupação do local se mantinha desde abril deste ano. A Polícia Militar chegou ao terreno às 4h30 e retroescavadeiras foram usadas para derrubar os barracos de madeira, após a retirada dos percentes das famílias.

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Parte dos moradores protestou contra o despejo. A área será destinada para a construção de quatro mil unidades habitacionais populares, segundo o G1.

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Matheus Lopes, de 24 anos, a mulher, Rita, de 17, e os dois filhos, chegaram terça-feira ao abrigo de desabrigados pela enchente em Sabará, na Grande BH. Foram alojados em uma escola, para onde foram levadas mais 10 famílias. Todos perderam suas casas na enxurrada da última semana. No Estado, 53,6 mil foram tirados de casa após as tempestades deste mês.

"A gente não pode voltar porque lá é área de risco. O barranco cedeu e a casa está ameaçada", disse Lopes, na quarta. O pedreiro Altair Antonio de Barros, de 52 anos, e a mulher, Maria Nilza, de 55, que faz tratamento de hemodiálise, se acomodavam em um colchão ao lado de roupas doadas. Também foram obrigados pela cheia a sair de casa no sábado passado. "Queremos ajuda para retomar nossa vida normal", afirma ele.

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Segundo a assistente social da prefeitura, Elizabeth Cornélio, que coordenava o abrigo, a situação é provisória e as aulas, que teriam início no dia 3, foram adiadas para o dia 10.

BH

Na capital, o aposentado Ademar Rodrigues, de 64 anos, morador do Barreiro, zona oeste, perdeu a família inteira - os três filhos e a mulher - no desmoronamento da casa em uma encosta na noite do dia 24. Ele anda pelo bairro usando roupas doadas por amigos e vizinhos porque na noite da tragédia ficou só com a do corpo. Perdeu tudo que tinha em casa.

Ele relatou a amigos e a vizinhos que estava do lado de fora da casa quando as paredes desabaram, arrastadas pela encosta do morro. "Perderam tudo", contou Vaguinho, uma das pessoas que ajudaram no resgate dos corpos.

O próprio Ademar cavou na lama em busca da família. O enterro dos quatro foi na terça. O local está interditado pela Defesa Civil de BH, com a entrada da vila vigiada pela Guarda Civil.

Em nota, a prefeitura de BH disse que fez 2.871 cadastramentos de famílias atingidas pela chuva e foram oferecidas 560 vagas em pousadas. Cerca de 400 pessoas passaram pelo abrigo - 287 permanecem nos locais até a manhã de ontem. 

O Corpo de Bombeiros do Espírito Santo informou hoje (16) que 664 pessoas estão desalojadas ou desabrigadas em todo o estado devido às fortes chuvas que caem no estado desde o início da semana. De acordo com informações da corporação,  duas pessoas morreram e 12 ficaram feridas.

Pelos números atualizados até às 11h, 354 pessoas estão desalojadas e mais 310 desabrigadas. Segundo a Defesa Civil, em alguns municípios foram registrados ventos acima dos 70 km/h. Além de Vitória, capital do estado, foram registradas chuvas acima da média em Cariacica, Alegre e Viana, que declararam situação de emergência devido aos estragos provocados pelas chuvas.

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Segundo o governo do estado, foram colocados à disposição dos municípios atingidos kits de higiene, colchões, telhas e cestas básicas para ajudar a população atingida.

O Corpo de Bombeiros recomenta que a população deixe suas residências imediatamente e procure um abrigo seguro caso veja sinais de trincas nas paredes ou deslizamentos próximos. Em caso de emergência, o cidadão deve ligar para o número 193.

O que devia ser uma boa ação em prol de pessoas em situação de rua, acabou em pancadaria na noite dessa quinta-feira (15). Testemunhas afirmaram que torcedores do Flamengo realizavam uma distribuição de alimentos aos desabrigados, quando vascaínos iniciaram o ataque na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Ninguém foi preso.

Nas imagens é possível identificar o embate, com pessoas arremessando objetos e portando pedaços de madeira. Houve muita correria na praça e policiais foram acionados para dispersar os torcedores. Mesmo com a confusão, não há registro de feridos ou detidos, de acordo com o G1.

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Mais de 140 pessoas morreram e milhares ficaram desabrigadas por conta das fortes chuvas que estão castigando as regiões sul e oeste da Índia. Segundo as autoridades, o estado de Kerala foi um dos mais afetados por enchentes e deslizamentos.

As chuvas obrigaram milhares de pessoas a buscar abrigo em campos de ajuda humanitária. Além disso, os serviços de trem do país foram suspensos por conta das enchentes.

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De acordo com as autoridades indianas, pelo menos 57 pessoas morreram em Kerala. O mau tempo também poderá atrapalhar as operações de resgate na região.

A temporada de monções começou em junho no continente e está previsto para durar até setembro.

Em 2018, o estado indiano também foi devastado pelas fortes chuvas. Na ocasião, mais de 200 pessoas morreram.

Vaticano

O secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, enviou uma carta escrita pelo papa Francisco para as autoridades da Índia lamentando as mortes ocasionadas pelas fortes tempestades que estão atingindo o país asiático.

"Profundamente triste com a notícia da trágica perda de vidas devido às monções dos últimos dias em Kerala, Karnataka, Maharashtra e Gujarat, e atento a todos aqueles que perderam suas casas e meios de subsistência, Sua Santidade o Papa Francisco envia suas sinceras condolências para os parentes dos falecidos e dos feridos. Ore por esforços em alívio e chame por bênçãos sobre a nação ", escreveu Francisco.

Da Ansa

Um terremoto de 6 graus de magnitude sacudiu nesta segunda-feira (17) a província de Sichuan, no sudoeste da China, deixando doze mortos e 134 feridos, anunciou a imprensa estatal.

Grupos de resgate trabalham na zona do epicentro, situado próximo à cidade de Yibin, informou a agência de notícias Nova China. As vítimas estão nos distritos de Changning e Gongxian, e a cidade de Yibin, onde um hotel desmoronou, foi a mais atingida.

A televisão estatal CCTV exibiu imagens de socorristas retirando um sobrevivente dos escombros e sendo colocado em uma ambulância.

Segundo a agência estatal Nova China, mais de 300 bombeiros foram enviado à região de Yibin para auxiliar na busca de sobreviventes. Também foram enviadas cerca de 5 mil barracas de campanha e 10 mil camas dobráveis.

Ao menos 4 mil pessoas foram levadas para centros de acolhimento devido aos danos em numerosos prédios em Yibin, informou o governo local.

O tremor ocorreu às 22H55 local (11H55 Brasília), a uma profundidade de 16 km, segundo o Centro Chinês de Terremotos, e foi seguido por quatro abalos secundários, o maior de 5,1 graus.

O sistema americano de monitoramento geológico calculou em 5,8 graus de magnitude o terremoto, e previu "danos extensivos" na zona afetada.

A região de Sichuan é abalada com frequência por terremotos. Em 2008, um tremor de 7,9 graus deixou 87 mil mortos ou desaparecidos na região.

A prefeitura de Peruíbe, no litoral sul paulista, decretou estado de emergência, depois das chuvas que deixaram bairros alagados e populações isoladas no município. Somente entre sábado e domingo choveu 180 milímetros, superando a média histórica de todo mês de maio, de 126 mm.

No sábado, 18, três pedras de grande porte rolaram de uma encosta, arrastando lama, árvores e postes de iluminação, e interditaram o acesso do bairro Grajaú. A comunidade está praticamente sem contato com a área urbana. Pode ser necessário explodir uma das pedras, de grande porte, que rolaram sobre a pista.

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Na manhã desta segunda-feira, 20, a prefeitura contabilizava mais de 400 desalojados. As aulas estão suspensas em toda a rede escolar municipal. Duas escolas municipais - Álvaro Gaspar Ferreira Filho e Professora Delcélia Joselita Machado Bezerra - foram transformadas em abrigos. O município está pedindo doações de alimentos, cobertores e colchões.

Para desobstruir a Estrada do Grajaú, a prefeitura pediu apoio ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Os trabalhos devem começar hoje, já que o tempo melhorou na região. Os moradores improvisaram uma passarela para transpor o trecho a pé.

Vários bairros da cidade ainda estão alagados, mas a energia elétrica e o abastecimento de água foram restabelecidos. Algumas áreas ainda estão sem telefonia. Durante o fim de semana, os bombeiros usaram barcos para remover as famílias. A rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55), que percorre grande parte do litoral sul, tem uma faixa interditada no km 361, altura de Itariri, depois que uma erosão causou o afundamento do asfalto. Uma equipe do DER já fez uma avaliação dos danos para iniciar os reparos.

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