Tópicos | desbloqueio

O Facebook informou nesta segunda-feira (2) que está notificando mais de 800 mil usuários sobre um erro de software que desbloqueou temporariamente pessoas indesejadas na rede social e em seu serviço de mensagens.

O erro esteve ativo entre 29 de maio e 5 de junho e já foi reparado, segundo o Facebook, que tenta recuperar a confiança de seus usuários após o escândalo envolvendo a Cambridge Analytica.

##RECOMENDA##

"Sabemos que a capacidade para bloquear alguém é importante", admitiu o chefe de privacidade do grupo, Erin Egan, em seu blog. "Queremos nos desculpar e explicar o que aconteceu".

A possibilidade de bloquear alguém no Facebook evita que possam ver publicações de um perfil, se conectar como amigos ou começar uma conversa no Messenger.

"Há muitas razões pelas quais as pessoas bloqueiam as outras no Facebook", explicou Egan: "Pode ocorrer que sua relação tenha mudado ou queiram se afastar de alguém que publicou conteúdo que não gostaram".

Alguns usuários também bloqueiam por razões mais duras, como assédio ou intimidação, destacou Egan.

O erro no software não restaurou qualquer conexão com amigos cortada na rede social, segundo Facebook.

O presidente Michel Temer e ministros do gabinete de crise, criado para monitorar a paralisação dos caminhoneiros, participam agora de manhã de uma reunião no Palácio do Planalto para avaliar a efetividade das medidas tomadas para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nos caminhões. Entre essas medidas está o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), editado nessa sexta-feira (25) pelo presidente Michel Temer.  A reunião começou por volta das 9h20. 

A paralisação dos caminhoneiros chegou hoje ao sexto dia. Na última quinta-feira (24), o governo federal anunciou acordo com lideranças de algumas associações da categoria, mas várias estradas continuaram obstruídas, ainda que parcialmente.

##RECOMENDA##

Devem participar da reunião os ministros Raul Jungmann, da Segurança Pública, Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, o general Silva e Luna, da Defesa, e Eliseu Padilha, da Casa Civil. Após a reunião, os ministros devem divulgar, em entrevista coletiva, um balanço das ações. 

De acordo com o último balanço feito ontem pelo ministro Raul Jungmann, após o acordo com as lideranças dos caminhoneiros, as interdições diminuíram de 938 para cerca de 500, sendo que em nenhuma das restantes houve interrupção total do trânsito.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira, 27, por meio de seus advogados, o desbloqueio de seus bens ao juiz federal Sérgio Moro. Os defensores afirmam que o confisco está impedindo o pagamento de sua defesa e sua "subsistência". Por decisão do magistrado, no âmbito da Operação Lava Jato, estão barrados R$ 9 milhões em fundos de previdência, R$ 606 mil em quatro contas, além de carros e imóveis.

Os advogados afirmam a Moro que "as ações propostas contra Lula naturalmente demandam apoio técnico, de forma que a contratação de profissionais com o conhecimento para a análise e valoração de documentos, na condição de assistentes técnicos, mostra-se essencial para a ampla defesa".

##RECOMENDA##

A defesa dá exemplos sobre possíveis gastos que terá, por exemplo, em ações em que o ex-presidente responde por supostas propinas da Odebrecht.

"Ainda como exemplo, veja-se que na ação penal nº 0076573- 40.2016.4.01.3400/DF, vem sendo constantemente demandado ao Peticionário que providencie a tradução juramentada de documentos para os idiomas sueco e francês, sempre com o intuito de cumprir Cartas Rogatórias expedidas para a inquirição de testemunhas essências ao processo", argumenta.

"Indubitável que o bloqueio de todos os bens e valores dos Peticionários - todos de origem comprovadamente lícita, insista-se - está impedindo o pagamento de custos inerentes à defesa, como exposto acima, além da própria subsistência do Primeiro Peticionário e de sua família, o que é incompatível com as garantais constitucionais da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), do contraditório e da ampla defesa (CF/88, art. 1º, LV)", concluem os advogados.

Bloqueio

Na sentença em que condenou Lula a 9 anos e 6 meses no caso triplex - posteriormente confirmada e aumentada para 12 anos e um mês pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região -, o juiz da Lava Jato decretou o confisco do imóvel do Guarujá e impôs multa de R$ 16 milhões ao petista e a outros dois réus, o empreiteiro Léo Pinheiro e o executivo Agenor Franklin Medeiros, ambos da OAS.

O Banco Central informou a Moro ter bloqueado R$ 606.727,12. O dinheiro foi encontrado em quatro contas de Lula: R$ 397.636,09 (Banco do Brasil), R$ 123.831,05 (Caixa Econômica Federal), R$ 63.702,54 (Bradesco) e R$ 21.557,44 (Itaú).

Além do dinheiro, Moro confiscou de Lula três apartamentos e um terreno, todos os imóveis em São Bernardo do Campo, e também dois veículos.

O bloqueio dos imóveis do petista atinge "a parte ideal de 50% correspondente à meação" - em fevereiro, a mulher do ex-presidente, Marisa Letícia, morreu vítima de um AVC.

A ordem do juiz mirava ainda "ações, participações em fundos de ações, letras hipotecárias ou quaisquer outros fundos de investimento, assim como PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre, VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre e Fundos de Previdência Fechado".

Ainda em 2017, o BrasilPrev, do Banco do Brasil, comunicou a Moro o bloqueio do montante de R$ 9 milhões de Lula.

Uma startup chamada Grayshift, que parece ser administrada por um ex-engenheiro de segurança da Apple, está vendendo um software que promete desbloquear os últimos modelos de iPhone. Para isso, basta que o cliente desembolse US$ 15 mil (ou R$ 48,7 mil).

Por esse preço, a ferramenta chamada GrayKey pode ser usada 300 vezes, desde que o iPhone esteja conectado à internet. Mas uma versão de US$ 30 mil (ou R$ 97,4 mil) também pode ser adquirida. Esta última possui um número de usos ilimitados e pode ser aproveitada mesmo se o aparelho estiver desconectado. A empresa diz que o software é capaz de desbloquear iPhones que executam o iOS 10 e 11.

##RECOMENDA##

A ferramenta, segundo alega a empresa, funciona até mesmo nos modelos mais recentes do smartphone, como o iPhone 8 e iPhone X, lançados no ano passado. A empresa não revela como o processo de desbloqueio é realizado, mas diz que o software funciona até mesmo em iPhones desativados pelos donos e que pode extrair todos os dados armazenados no dispositivo.

A Apple não quis comentar o assunto quando questionada pela revista Forbes. A empresa, porén, normalmente recomenda que os usuários mantenham seus dispositivos com iOS atualizados, porque as atualizações sempre têm correções para as vulnerabilidades mais recentes.

LeiaJá também

--> Capa para iPhone transforma celular em Game Boy

Um garoto de dois anos desativou o iPhone de sua mãe pelo equivalente a 47 anos depois de tentar desbloquear o smartphone repetidamente inserindo a senha errada, de acordo com o jornal South China Morning Post. O caso aconteceu em Xangai, na China.

O incidente aconteceu em janeiro, depois que o telefone foi entregue à criança para que ela pudesse assistir a vídeos educacionais na internet, disse o site de notícias Kankanews.com. Mas o menino fez o aparelho ficar bloqueado por 25 milhões de minutos (ou 47 anos) por tentar várias vezes acessá-lo com uma senha errada.

##RECOMENDA##

A mãe diz que seu filho pressionou as teclas repetidamente quando o aparelho pediu uma senha para ser desbloqueado. Cada vez que um código de desbloqueio errado era inserido, o telefone ficava desativado por um período de tempo.

Um técnico de uma loja da Apple em Xangai foi citado dizendo que a mulher tinha apenas duas opções nesse caso. Ela pode aguardar anos para tentar inserir seu código novamente ou limpar o conteúdo do telefone e depois reinstalar os arquivos.

O técnico, chamado Wei Chunlong, também disse ao site que havia casos de telefones bloqueados pelo equivalente a mais de 80 anos pelo mesmo método.

LeiaJá também

--> Venda de iPhone por R$ 160 atrai 11 mil pessoas a shopping

Os desembargadores da 3.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) deram parcial provimento, nesta terça-feira, 12, ao recurso do deputado federal Roberto Pereira de Britto (PP/BA) e determinaram o desbloqueio de 50 salários mínimos mensais (R$ 46.850,00) na conta corrente na qual ele recebe seus proventos como congressista.

Brito ajuizou recurso no tribunal pedindo a suspensão da ordem de indisponibilidade de bens no valor de R$ 8,16 milhões expedida pela 1.ª Vara Federal de Curitiba em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal contra ele.

##RECOMENDA##

O valor constringiu as duas contas correntes mais os bens patrimoniais.

O Ministério Público Federal pediu o bloqueio baseado no depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento), segundo o qual Britto e outros 11 deputados do Partido Progressista receberiam R$ 30 mil mensais provenientes de propinas pagas supostamente pelas empreiteiras formadoras do cartel que atuava manipulando licitações da estatal.

Para definir o valor total teria sido levado em conta o tempo em que Costa atuou na estatal.

Segundo a defesa, a medida baseou-se apenas nos depoimentos de colaboradores, sem qualquer prova ou indício de prova.

A suspensão foi negada em primeira instância e o advogado recorreu ao tribunal.

A defesa alegava que a continuidade do bloqueio implicaria a impossibilidade de percepção por Roberto Britto dos subsídios referentes ao cargo de deputado federal e das verbas indenizatórias de gabinete para custeio das despesas.

A defesa sustentou ainda que a indisponibilidade de bens adquiridos licitamente, por meio de sua atividade como médico e político, não teria amparo legal.

Segundo o relator do processo, desembargador federal Rogerio Favreto, "há fortes indícios de envolvimento dos acusados no sofisticado e amplo esquema de repasse de propinas realizado no âmbito da Petrobras, justificando o decreto de indisponibilidade dos bens, a fim de assegurar a reparação dos danos imputados e o pagamento da multa cominada".

Favreto ponderou que o parlamentar recebe seus proventos em uma das contas bloqueadas e decidiu determinar o desbloqueio no limite de 50 salários mínimos mensais, com base no artigo 833 do Código de Processo Civil, que diz serem impenhoráveis os subsídios destinados ao sustento do réu e de sua família.

O juiz federal Sérgio Moro desbloqueou, nesta quinta-feira, 7, a conta da aposentadoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo saldo confiscado era de R$ 63.702,54. O magistrado negou ao petista o levantamento do bloqueio dos valores da conta de previdência, no valor de quase R$ 10 milhões.

O juiz da Lava Jato deu 10 dias para que Lula demonstre que os R$ 10 milhões da previdência têm origem lícita.

##RECOMENDA##

"Concedo à Defesa de Luiz Inácio Lula da Silva o prazo derradeiro de dez dias para demonstrar a origem dos valores bloqueados, com a prova documental necessária, lembrando que já é a segunda oportunidade concedida à Defesa para tanto, não tendo a primeira sido aproveitada".

O bloqueio dos ativos do petista, até o montante de R$ 10 milhões, foi ordenado por Moro dois dias depois que ele condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex.

Inicialmente, em quatro contas do ex-presidente, o Banco Central encontrou R$ 606 mil.

Posteriormente, a BrasilPrev comunicou Moro que embargou R$ 7,19 milhões de Lula em plano de previdência empresarial e mais R$ 1,84 milhão em plano de previdência individual.

Todo esse montante permanece bloqueado porque a decisão de Moro só atinge a conta de aposentadoria.

O juiz Federal Friedman Anderson Wendap, da 1ª Vara Federal em Curitiba, suspendeu a indisponibilidade de bens da Odebrecht e da Odebrecht Plantas Industriais que havia sido decretado no dia 23 de novembro de 2016. A decisão do magistrado acata o pedido da Procuradoria da República no Paraná, que alegou que como o acordo de leniência com a empreiteira já foi homologado todos os bloqueios envolvendo a empreiteira deveriam ser revogados.

A medida é o primeiro resultado para a empresa, na primeira instância, da homologação dos acordos de delação dos executivos e de leniência da empreiteira que foram homologados neste ano.

##RECOMENDA##

"Os efeitos do acordo de leniência hão de ser melhor debatidos após a abertura do contraditório, ressoando, por ora, a verossimilhança das alegações expendidas pelo Ministério Público Federal, genuíno defensor do interesse público primário e demais direitos sociais", assinalou o magistrado em decisão do dia 26 de janeiro tornada pública nesta sexta-feira, 17.

Em novembro do ano passado. Wendap havia decretado a indisponibilidade dos bens da Odebrecht, da Odebrecht Plantas Industriais e a OAS no porcentual de 3% sobre a receita total das empresas, "por simetria àquele usado pelas rés para subornar".

"Se para custear a imoralidade, 3% sobre o valor dos contratos não lhes tolhia a libido empresarial, idêntico porcentual para restaurar a honra há de ser motivo de júbilo na purgação das condutas deletérias que privatizaram ilegitimamente os bens públicos. Devolverão a César o que é de César em demorada penitência para que se grave na memória empresarial o custo moral e financeiro da promiscuidade entre o poder político e o econômico", escreveu Wendpap em seu despacho na época.

Agora, ele suspendeu a indisponibilidade apenas em relação à Odebrecht, mantendo as medidas para a OAS e seus executivos.

Em novembro, Wendap também havia decretado a indisponibilidade de todos os bens imóveis das empreiteiras no Brasil e no exterior, além de metais, pedras preciosas, obras de arte, antiguidades e objetos raros titularizados pelas empresas.

Na ocasião, ele também decretou ainda a indisponibilidade de bens de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. No caso deles, foi determinada a indisponibilidade de todos os bens imóveis dos dois no Brasil e exterior, além de bens valiosos, como joias, veículos de valor superior a R$ 30 mil, obras de arte, objetos raros, antiguidades, metais e pedras preciosas.

Diferente da Odebrecht, a decisão contra eles continua valendo.

Além desta ação, a Odebrecht é alvo de outra ação civil na Justiça Federal no Paraná. Neste outro caso não houve bloqueio de bens da empreiteira e a Procuradoria da República pediu a suspensão do processo por 60 dias devido à leniência da empreiteira.

Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a consultoria jurídica do Tribunal de Contas da União (TCU) pediu que a Corte não desbloqueie os bens da construtora Queiroz Galvão, acusada de envolvimento no esquema de corrupção instalado na Petrobras. Para o TCU, caso a medida liminar seja concedida, existe risco ao Erário, com a possibilidade de a Petrobras não ser ressarcida dos prejuízos causados pelas irregularidades reveladas pela Operação Lava Jato.

No dia 21 de setembro, o TCU determinou o bloqueio de bens da empreiteira e do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, do ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque, da Iesa Óleo e Gás e do Consórcio Ipojuca Interligações, por conta de irregularidades e superfaturamento ocorridos em contratos de obras de da refinaria Abreu e Lima.

##RECOMENDA##

A Queiroz Galvão impetrou um mandado de segurança no STF pedindo o desbloqueio de bens, sob a alegação de que a decisão do TCU não apresentou "quaisquer indícios ou riscos de dilapidação do patrimônio por parte da impetrante ou qualquer outra ação tendente a inviabilizar eventual ressarcimento ao erário ou a gerar lesão irreparável". O relator do processo é o ministro Dias Toffoli, que pediu que o TCU se manifestasse sobre o caso.

"Para dar efetividade às suas decisões e prevenir lesão ao erário, os tribunais de contas podem valer-se dos poderes implícitos às suas prerrogativas constitucionais. Assim, embora não expressamente previstas, são necessárias e válidas as medidas cautelares", afirmou a consultoria jurídica do TCU, ressaltando que o órgão pode expedir medidas cautelares, inclusive sem oitiva prévia da parte, em caso de urgência, receio de grave lesão ao Erário ou ao interesse público, ou para garantir a efetividade de suas decisões.

"Existe o perigo de risco inverso em desfavor do erário, qual seja, a probabilidade de os supostos prejuízos aos cofres da Petrobras não poderem ser ressarcidos na hipótese de ser concedida a medida liminar requerida pela impetrante", ressaltou o TCU.

Decisões

Em setembro, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, concedeu liminar (provisória) à Construtora OAS e suspendeu decisão do TCU que determinou a indisponibilidade dos bens da empreiteira no valor de até R$ 2,1 bilhões referentes ao contrato de construção da Refinaria Abreu e Lima.

Marco Aurélio já havia tomado uma decisão semelhante em relação à Odebrecht, que também estava com quantia bloqueada por conta das suspeitas de irregularidades. As duas empreiteiras também são investigadas no âmbito da Operação Lava Jato.

O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, de Brasília, mandou desbloquear bens, cotas e contas bancárias da OAS, na Operação Greenfield. A liberação será feita com base em um acordo por meio do qual a empreiteira, em recuperação judicial, aceitou dar uma garantia de R$ 240 milhões.

A Greenfield investiga rombo de R$ 8 bilhões nos Fundos de Pensão Funcef, Postalis, Petros e Previ, os maiores do País.

##RECOMENDA##

No dia 5 de setembro, Greenfield conduziu coercitivamente - quando o investigado é levado a depor obrigatoriamente e liberado - o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS.

Na deflagração da operação, o juiz havia ordenado o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas, alvos da operação, até o montante de R$ 8 bilhões, valor do prejuízo dos Fundos de Pensão.

O pedido de desbloqueio foi feito pela OAS "como única forma de se poder honrar com as obrigações assumidas no plano de recuperação, bem como fazer frente aos

pagamentos cotidianos a credores públicos e privados, assim como dos salários de seus funcionários".

O Ministério Público Federal apresentou à Justiça um termo de ciência e compromisso firmado com a OAS.

No documento, a Procuradoria da República no Distrito Federal manifestou-se pela suspensão de todas as medidas cautelares contra a OAS na Greenfield e pela reserva de R$ 240 milhões "no rosto dos autos do processo de recuperação judicial das empresas OAS S.A e OAS Empreendimentos S.A., como forma de garantir o presente juízo dos efeitos advindos de uma futura condenação criminal".

Veja as determinações da Justiça à OAS:

1. a suspensão dos efeitos da decisão proferida nas medidas cautelares impostas aos supracitados investigados a partir da confirmação da reserva do valor de R$ 240 milhões no rosto dos autos do Processo de recuperação Judicial das Empresas OAS S.A. - Em Recuperação Judicial , OAS Empreendimentos S.A.

2. Comparecimento dos diretores, funcionários e prepostos da OAS S.A. - Em Recuperação Judicial e a OAS Empreendimentos S.A. - Em Recuperação Judicial, conforme compromisso firmado, toda vez que forem comunicadas, ainda que informalmente, perante o MPF/DF e à Polícia Federal/DF para prestar esclarecimentos adicionais, se necessários, assim como (mesmo comparecimento) dos investigados Carlos Frederico Guerra Andrade e Telmo Tonolli. Esse comparecimento também se estende à Justiça Federal (10ª Vara Federal);

3. A apresentação pela OAS S.A. - Em Recuperação Judicial, OAS Empreendimentos S.A.- Em Recuperação Judicial, Carlos Frederico Guerra Andrade e Telmo Tonolli de todos os documentos e informações que venham a ser solicitados pela equipe investigadora da Operação Greenfield relacionados aos fatos ora tratados;

4. Promover ações de compliance, no prazo de 3 (três) meses, a fim de apurar eventuais ilicitudes no bojo da OAS S.A. - Em Recuperação Judicial e da OAS Empreendimentos S.A. - Em Recuperação Judicial, especialmente se em desfavor de Fundos de Pensão, comunicando a este Juízo (ou MPF ou DPF) o Plano de ações com essa finalidade.

5. Oficie-se com urgência ao Juízo da 1ª Vara de Recuperações Judiciais e Falências da Capital de São Paulo para que providencie a reserva do valor de R$ 240 milhões no rosto dos autos do processo de recuperação judicial das empresas OAS S.A e OAS Empreendimentos S.A., como forma de garantir o presente juízo dos efeitos advindos de uma futura condenação criminal.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou em medida liminar o desbloqueio de bens do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e de mais um executivo da empreiteira. Os dois tiveram os bens bloqueados em agosto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) após aprovação de um relatório que indicou superfaturamento de R$ 2,1 bilhões em obras da refinaria de Abreu e Lima, que fica em Pernambuco.

Na ocasião, o TCU determinou o bloqueio de bens no valor do superfaturamento para quatro empresas e oito pessoas envolvidas nos contratos, entre elas os executivos da OAS. Marco Aurélio já havia decidido pelo desbloqueio de bens de duas empreiteiras: a Odebrecht e a OAS. No primeiro caso, a decisão foi do final de agosto. Com relação à OAS, a liberação da indisponibilidade veio em 8 de setembro.

##RECOMENDA##

Agora, o ministro estendeu a decisão a Léo Pinheiro e a Agenor Franklin Medeiros. Os advogados dos executivos argumentaram, entre outras coisas, que cabe ao Poder Judiciário - e não ao TCU - impor medidas de restrição de bens de particulares. Além disso, pedem direito a contraditório, ou seja, de se defender e prestar informações no processo.

Ao analisar o caso, o ministro Marco Aurélio Mello destacou que entende que o TCU, sendo um órgão administrativo, não tem poder para determinar o bloqueio de bens de particulares. "Percebam: não se está a afirmar a ausência do poder geral de cautela do Tribunal de Contas e sim que essa atribuição possui limites, dentro dos quais não se encontra o de bloquear, por ato próprio, dotado de autoexecutoriedade, os bens de particulares contratantes com a Administração Pública", decidiu o ministro.

Ele ainda destacou, na decisão, que ao analisar o bloqueio de bens das empreiteiras vislumbrou risco de a decisão do TCU levar as empresas à "morte civil". No caso dos executivos, destacou, a manutenção do bloqueio de bens poderia levá-los à uma situação de insolvência de dívidas. A decisão é do dia 14, mas sua publicação só foi realizada nesta terça-feira, 20.

As principais empresas de tecnologia dos Estados Unidos se uniram a especialistas em segurança, programadores independentes e advogados das liberdades civis que entraram com documentos judiciais apoiando a Apple em sua luta contra a Agência Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) sobre o iPhone criptografado usado por um assassino extremista.

Vários grupos de aplicação da lei, por sua vez, apresentaram documentos em apoio às autoridades federais que querem ajuda da Apple para acessar o iPhone criptografado usado por Syed Farook, um dos atiradores de San Bernardino.

##RECOMENDA##

Parentes de cinco pessoas que foram mortas também apoiaram o FBI. Mas o marido de uma mulher que sobreviveu ao atentado manifestou apoio à Apple, alegando temer que a demanda do FBI abriria um precedente ruim e adicionou que ele não acredita que o celular tenha informações úteis.

Algumas das maiores concorrentes da Apple defenderam a companhia em um documento emitido nesta quinta-feira (3).

"A posição do governo, caso prevaleça, irá comprometer a segurança das informações mais sensíveis do país", dizia um comunicado do Google, Facebook, Microsoft, Amazon, Yahoo e outras companhias. "A lei não permite que agentes federais recrutem companhias para acabar com seus próprios mecanismos de segurança e projetos de produtos", complementa.

Várias associações comerciais e um grupo de 17 empresas de teconolgia menores, incluindo o Twitter, LinkedIn, Airbnb, e Reddit também se postaram ao lado da Apple.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) anunciou, por volta das 17h30 desta quinta-feira (28), que o fluxo de veículos já estava liberado na Avenida Recife. O bloqueio ocorreu nos dois sentidos da via, próximo à entrada do Ibura e na Rua Senador Robert Kennedy, devido a reintegração de posse na comunidade Cacique Chicão.

Por conta da interdição, o tráfego estava sendo desviado – tanto pela entrada do Ibura, quanto pela Rua Senador Robert Kennedy. O bloqueio começou por volta das 7h e só foi liberado dez horas depois.

##RECOMENDA##

>>Justiça determina reintegração na "Cacique Chicão"

A Justiça Federal de Pernambuco (JFPE) determinou a reintegração de posse do terreno situado no entorno do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes. A área engloba o entorno da pista de pouso das aeronaves. Houve confronto entre as famílias e os Policiais Militares, sendo usados tiros de balas de borracha e gás de pimenta.

O juiz Vitor Barbosa Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal, decidiu desbloquear bens e ativos do empresário Eike Batista, exceto R$ 162,6 milhões, que permanecerão retidos pela Justiça. Também foram liberados os bens da sua ex-mulher Luma de Oliveira, seus filhos, Thor Batista e Olin Batista, além da atual mulher do empresário, Flávia Sampaio.

Com a decisão, serão liberados os bens do empresário que foram apreendidos pela Polícia Federal em fevereiro, entre eles seis carros, 16 relógios, um piano e R$ 127 mil em espécie (R$ 37 mil em moedas estrangeiras).

##RECOMENDA##

O desbloqueio ocorreu a pedido dos advogados do empresário, Ary Bergher e Raphael Mattos. "Estamos diante de um juiz técnico, que parece que irá atuar de forma imparcial", afirmou Bergher.

Após ter sido flagrado dirigindo o Porsche Cayenne apreendido, a seu pedido, na casa de Eike, o juiz responsável inicialmente pelo julgamento de Eike, Flávio Roberto de Souza, foi afastado da 3ª Vara e do processo contra Eike, além de ter sido denunciado à Justiça pela Procuradoria Regional da República da 2ª Região, unidade do Ministério Público Federal (MPF).

A 3ª Vara Federal de Pelotas (RS) determinou nesta terça-feira (24) o desbloqueio de trechos das BRs 293, 116 e 392, no Rio Grande do Sul, paralisadas pelo protesto de caminhoneiros. A decisão é a primeira a atender pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que na noite de ontem ajuizou ações em sete Estados para solicitar a liberação das rodovias federais.

Além do Rio Grande do Sul, a AGU entrou com ações nesta segunda-feira para liberar as estradas bloqueadas por caminhoneiros em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. Nesta terça, uma nova ação foi protocolada, desta vez no Estado de São Paulo.

##RECOMENDA##

Na decisão da Justiça de Pelotas, que tem caráter liminar (provisório), foi fixada ainda multa de R$ 5 mil por hora de permanência não autorizada dos manifestantes nas pistas, além da aplicação de sanção prevista no Código de Trânsito Brasileiro, que estabelece como infração gravíssima a promoção de eventos organizados sem permissão da autoridade de trânsito.

A decisão, tomada no início da tarde desta terça, prevê prazo de uma hora para que as vias sejam desobstruídas. O prazo começa a contar a partir da chegada do oficial de Justiça, que deve notificar todos os motoristas que insistirem em permanecer no local após o prazo.

Foi autorizado, se necessário, o uso de força policial para desocupar as rodovias. "Autorizo, desde logo, que seja acionada a Força de Segurança Nacional, pelo Oficial de Justiça, AGU ou pela PRF, se houver estrita necessidade", decidiu a juíza federal Dulce Helena Dias Brasil.

"Ainda que a ordem jurídica assegure o direito de manifestação, este direito não é ilimitado, mas sujeito a regras, que visam a preservar os direitos dos demais (a maioria), que não estão envolvidos diretamente com a situação, até porque o direito da maioria não pode ser subjugado, a menos que haja autorização legal", sustentou a magistrada.

Os R$126.667.733,89 da Petrobras que estava bloqueado, pode voltar aos cofres da estatal. O juiz Hélio Galvão, do Tribunal Regional Trabalho da 6º Região, revogou a ordem de bloqueio expedida pela juíza Josimar Mendes, da 1º Vara do Trabalho de Ipojuca. O anuncio foi realizado esta sexta-feira (28). 

“Defiro a liminar requerida para determinar, que o MM. Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Ipojuca/PE, de imediato adote as providências necessárias para liberar os valores bloqueados, acima referidos, em favor do impetrante, cessando o bloqueio on line das suas contas bancárias”, informou a sentença.

##RECOMENDA##

De acordo com o presidente do Sintepav-PE, Aldo Amaral, com a decisão, quem perde é o trabalhador.  “Isso só mostra que a Petrobras, ao contrário do que vem afirmando em reuniões e na mídia, não está disposta a resolver e pagar os trabalhadores, que estão cada vem mais passando necessidades. São 4 mil pais e mães de família que estão sem receber. Quem perde é o trabalhador”, ressaltou Amaral. Um dos advogados do sindicato anunciou que o órgão irá recorrer da decisão.

O valor citado foi bloqueado a pedido do Sintepav, que solicitou tutela antecipada por reclamações trabalhistas contra  a ALUSA Engenharia.

 

O empresário brasileiro Eike Batista apresentou pedido para desbloquear US$ 55 milhões de seus ativos que foram congelados por ordem judicial na semana passada, de acordo com um juiz federal do Rio de Janeiro. Para descongelar a quantia, o empresário terá de provar que o dinheiro veio de uma fonte legítima, disse o juiz federal Flávio Roberto de Souza, em entrevista ao Wall Street Journal.

Na semana passada, um tribunal congelou R$ 122 milhões de Batista depositados no banco de investimentos BTG Pactual, depois de um pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. O dinheiro havia sido retido como garantia caso Eike Batista precise de pagar multas se for condenado pelos crimes pelos quais está sendo investigado, disse o juiz.

##RECOMENDA##

O tribunal também concordou, na semana passada, em investigar as contas bancárias de Eike, documentos fiscais e contas do Twitter, afirmou o juiz Flávio de Souza. Eike Batista, que já foi a pessoa mais rica do Brasil, está sendo investigado por supostos crimes financeiros, incluindo a manipulação do mercado, abuso de informação privilegiada e lavagem de dinheiro, ligados a sua empresa de petróleo, anteriormente conhecida como OGX Petróleo e Gás Participações.

Um dos advogados de Eike, Raphael Mattos disse nesta segunda-feira (12), ao Wall Street Journal que o congelamento da conta é desnecessário uma vez que "não há nenhum risco, porque o empresário não está vendendo seus ativos".

Um processo criminal contra Eike só ocorrerá se os investigadores encontrarem provas suficientes contra ele para fazer acusações, o que daria argumento para que um tribunal federal do Brasil iniciasse um processo criminal. "A investigação pode levar de um mês a um ano", disse o juiz Flávio Roberto de Souza. Se for condenado pelos crimes financeiros alegados pelo Ministério Público, Eike poderá enfrentar uma pena de 4 a 20 anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente turco, Abdullah Gul, declarou neste domingo (23) esperar que o bloqueio imposto pelo governo ao Twitter seja levantado rapidamente, enquanto o premier Recep Tayyip Erdogan renovou os ataques às redes sociais. "Acredito que o problema será resolvido em breve", disse Gul em Ancara, antes de viajar à Holanda, onde começa amanhã uma conferência internacional sobre segurança nuclear.

"É uma situação desagradável para um país desenvolvido como a Turquia, que é um nome internacional de peso e está em negociações com a União Europeia. Por isso, este problema será superado rapidamente", afirmou. Erdogan renovou hoje os ataques ao Twitter, Facebook e YouTube, que havia ameaçado proibir após as eleições municipais de 20 de março.

##RECOMENDA##

"Estas empresas recorrem a tudo, inclusive a montagens", declarou, durante um comício eleitoral na província de Kocaeli, noroeste do país. "Não consigo entender como pessoas inteligentes podem defender o Facebook, YouTube e Twitter, onde há todo tipo de mentira", indignou-se.

A autoridade turca de telecomunicações proibiu na última quinta-feira o acesso ao Twitter, depois que Erdogan anunciou sua decisão de erradicar a rede de microblogs, o que lhe valeu uma onda de críticas internacionais.

A decisão foi percebida amplamente como uma tentativa do governo de calar as acusações de corrupção que pesam sobre o premier e pessoas do seu entorno, antes das eleições de 30 de março, que ganham ares de referendo a favor ou contra o chefe de governo, no poder desde 2003.

O governo Erdogan anunciou que decidiu pelo bloqueio porque a rede social, sediada nos Estados Unidos, vinha se recusando desde janeiro a obedecer a "centenas de decisões da Justiça" sobre a retirada de gravações de conversas telefônicas pirateadas.

"O Twitter foi usado como ferramenta de difamação sistemática, fazendo circular gravações obtidas irregularmente, escutas telefônicas trucadas", indicou ontem à AFP o gabinete de Erdogan, numa declaração em inglês.

Um protesto bloqueou por mais de três horas os dois sentidos da Rodovia Fernão Dias, na altura do quilômetro 86, na zona norte da Capital. Manifestantes saquearam e atearam fogo em cinco caminhões e três ônibus. O tumulto na estrada federal fez com que o secretário estadual da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, ligasse para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para estabelecer uma "ação conjunta". Noventa pessoas foram presas e um homem foi baleado.

Este é o segundo ato de moradores da Vila Medeiros, que estão indignados com a morte de um adolescente de 17 anos por um policial na tarde deste domingo, 27.

##RECOMENDA##

O protesto começou por volta de 17h30 nas ruas do bairro. Manifestantes saquearam o comércio e se dirigiram à rodovia. O bloqueio total ocorreu por volta de 18h30, quando vândalos pararam os caminhões e os ônibus e iniciaram o incêndio.

Por volta de 20h30 o sentido São Paulo foi liberado. O trânsito da pista norte, sentido Belo Horizonte, começou a ser liberado às 21h35, mas voltou a ser bloqueado às 22h. Às 22h57 as pistas 1, 2 e 3 continuavam obstruídas. Os motoristas seguem pelo acostamento e enfrentam lentidão do quilômetro 90 ao 86.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o homem baleado passa por cirurgia no Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, em Jaçanã, na zona norte. O quadro dele é estável. Um novo boletim médico deve ser divulgado nesta terça-feira, 29.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando