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Com 98,65% das seções apuradas, o candidato do MDB à prefeitura de Goiânia (GO), Maguito Vilela, foi eleito com 52,52% dos votos. Em segundo lugar, ficou o candidato Vanderlan Cardoso, do PSD, com 47,48% dos votos.

No entanto, o vencedor da disputa na capital goiana não ficará sabendo imediatamente do próprio êxito, já que segue sedado e intubado em uma UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), conforme boletim divulgado às 17h33 pela sua equipe médica.

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Maguito está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde 27 de outubro para tratar graves complicações provocadas pela Covid-19. Além da intubação e da traqueostomia, ele recebe oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) e hemodiálise.

São Paulo – O candidato Bruno Covas (PSDB) venceu a eleição para prefeito da capital paulista com 59,45% dos votos válidos. Guilherme Boulos (PSOL) ficou em segundo lugar, com 40,55% dos votos válidos.

Até agora foram apurados 93,68% das urnas.

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Bruno Covas, candidato da coligação Todos por São Paulo (PP / MDB / Podemos / PSC / PL / Cidadania / DEM / PTC / PV / PSDB / PROS)  tem 40 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$ 104,9 mil em bens. Já o candidato derrotado, Guilherme Boulos, da coligação Pra Virar o Jogo (PCB / PSOL / UP) é professor de ensino superior e tem 38 anos. Ele declarou R$15,9 mil em bens.

 

Com 88,21% das seções apuradas, o candidato do MDB à prefeitura de Teresina (PI), Dr. Pessoa, está matematicamente eleito com 62,27% dos votos. Em segundo lugar, ficou o candidato Kleber Montezuma, do PSDB, com 37,73% dos votos.

A vitória de Dr. Pessoa, que recebeu apoio do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), põe fim a quase 30 anos de gestão tucana na capital do Estado. O resultado deste domingo interrompe uma sequência de sete vitórias consecutivas do PSDB em Teresina.

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O candidato Eduardo Braide (Podemos) venceu a disputa pela prefeitura de São Luís (MA) com 55,87% dos votos válidos. O concorrente Duarte Júnior (Republicanos) obteve 44,13% dos votos válidos.

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Eduardo Braide representa a coligação Pra Frente São Luís - com as legendas Podemos / PSD / PMN / PSC / PSDB. Ele tem 44 anos. Atualmente é deputado federal. O candidato declarou patrimônio total de R$ 1,03 milhão em bens.

 

Com 56,27% dos votos, João Campos (PSB) foi eleito prefeito do Recife, neste domingo (29). Após uma disputa entre campanhas provocativas e debates acalorados, o candidato da situação derrotou a prima Marília Arraes (PT), que obteve apenas 43,73% dos votos, e vai dar continuidade ao planejamento da gestão Geraldo Julio.

Ao todo, 447.913 eleitores votaram no filho do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, falecido em 2014. Já Marília recebeu 348.126  votos dos recifenses. Uma diferença de quase 100 mil votos entre eles.

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Cada voto foi fundamental para a vitória, que seguia em aberto segundo as pesquisas e acirrou o clima eleitoral no Recife. Os últimos levantamentos, divulgados pelo Datafolha e Ibope nesse sábado (28), apontavam os concorrentes dividindo o eleitorado recifense com exatidão. 50% dos votos válidos para cada lado.

Dentre as propostas, o prefeito eleito prometeu que 50% dos cargos de liderança da Prefeitura do Recife serão ocupados por mulheres. Para reverter os efeitos econômicos da pandemia, ele vai implementar o Crédito Popular, que concede linhas de crédito de R$ 3 mil, com juros reduzidos. Durante a campanha, ele ainda se comprometeu a estimular projetos que "deram certo", como a Faixa Azul para o Transporte Público, a Academia da Cidade e a Patrulha Maria da Penha, distribuídos pelos bairros.

Após liderar todas as projeções do primeiro turno, a campanha de João Campos foi criticada e perdeu força para a continuidade da eleição. Entretanto, alianças o impulsionaram nas projeções do segundo turno. Pelo Datafolha, registrou 45% e 48%, nos dias 19 e 26. Já pelo Ibope, começou o segundo turno com 47% e aumentou para 51%, nos dias 18 e 25.

Perfil - João Henrique de Andrade Lima Campos, de 27 anos, é recifense e cumpre o primeiro mandato de deputado federal, após ter sido eleito o mais votado para a Câmara dos Deputados em 2018. Filho do ex-governador Eduardo Campos e de Renata Campos, João é formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O prefeito eleito foi chefe de Gabinete do Governo de Pernambuco entre 2016 e 2018 e é vice-presidente nacional de Relações Federativas do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele declarou um patrimônio de R$ 242.769,80.

João conquistou o mandato na chapa da Frente Popular do Recife, formada pelos partidos MDB, Rede, PCdoB, Solidariedade, Pros, PV, Avante, Republicanos, PP, PDT, PSD e PSB.

Com 100% das urnas apuradas, o candidato do Republicanos à prefeitura de Vitória (ES), Delegado Pazolini, garantiu a eleição, com 58,50% dos votos. Em segundo lugar, ficou o candidato João Coser, do PT, com 41,50% dos votos.

O resultado da capital do Espírito Santo saiu menos de uma hora após o início da apuração, o que reforça a afirmação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, de que a apuração está transcorrendo normalmente neste segundo turno das eleições municipais.

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As urnas começaram a ser apuradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) logo após às 17h, quando a votação do segundo turno foi encerrada em Paulista. De acordo com o site do TSE, com 48,72% das urnas apuradas, o candidato pelo MDB e ex-prefeito da cidade, Yves Ribeiro sai na frente com 63,38% e Francisco Padilha (PSB) tem 36,62% dos votos válidos.

Já foram computados para Yves tem 45.383 votos, enquanto Padilha tem 26.219votos.

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Após um primeiro turno marcado por tentativa de invasão hacker e problemas técnicos na contabilização dos votos, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse neste domingo, 29, que o segundo turno das eleições municipais ocorre dentro da normalidade. "Está tudo relativamente tranquilo, tudo sob controle", disse.

Barroso conversou com jornalistas enquanto se dirigia ao setor que cuida da tecnologia do tribunal. Há pouco, ele recebeu o diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, que trouxe informações sobre a atuação da corporação para garantir a segurança das eleições.

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Diferentemente do 1º turno, quando previsões de horário de conclusão da apuração dadas por Barroso foram frustradas devido a um "problema técnico" em um dos núcleos de processadores de contabilização, o presidente da corte eleitoral evitou antever um prazo para o término da apuração.

Barroso disse que a equipe trabalha para que a totalização dos votos seja finalizada num prazo menor do que no 1º turno. "Nós vamos divulgar hoje, se Deus quiser", disse.

O ministro também parabenizou a Polícia Federal pelas investigações que resultaram na prisão do suspeito de ter realizado o ataque hacker contra o TSE no primeiro turno. Ele foi detido em Portugal no âmbito da Operação Exploit, deflagrada em conjunto com a Polícia Judiciária Portuguesa - Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica.

Outros três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados foram cumpridos no Brasil, nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

"A Polícia Federal foi extremamente eficiente junto com polícia portuguesa", disse Barroso em breve conversa com os jornalistas. O ministro deve conceder entrevista coletiva mais tarde na sede do TSE, em Brasília.

O interesse na internet por Bruno Covas (PSDB), candidato à prefeitura de São Paulo, disparou nas últimas 24 horas. Segundo os dados mais recentes compilados pelo Google Trends, ferramenta que indica quais os termos e assuntos mais buscados na plataforma de buscas, o candidato cresceu 121% entre 1h e 14h desde domingo, 29 - a comparação foi feita com o mesmo período no dia anterior.

Covas registrou 62% das buscas que envolviam seu nome e o do seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL). No mesmo período de sábado, os números se invertiam e Boulos tinha 73% das buscas a respeito dos candidatos. O Google também registrou alta de 4.900% na busca "bruno covas número" nas últimas 24 horas, marcando uma das maiores altas de termo no Estado durante o período.

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Ainda assim, o candidato do PSOL foi o mais buscado nacionalmente entre os 34 candidatos de capitais brasileiras concorrendo neste domingo, mantendo a liderança já registrada anteriormente. Boulos teve 26% das buscas e foi seguido por Bruno Covas (24%), Eduardo Paes (10%), Marcelo Crivella (7%) e Manuela d'Ávila (6%). O candidato que apresentou maior alta foi Eduardo Paes (DEM), candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, que teve aumento de 530% nas buscas no período entre sábado e domingo quando comparado entre quinta-feira e sexta-feira.

Já no Recife, que tem disputa apertada, João Campos (PSB) teve aumento de 4% nas buscas, enquanto sua prima e concorrente Marília Arraes (PT) teve queda de 4%. No geral, a capital pernambucana também vê a maior divisão nas buscas pelos dois postulantes ao cargo. Campos teve 55% das consultas neste domingo, enquanto Marília tem 45%.

É importante ressaltar, porém, que os dados do Google apontam interesse no candidato, mas não necessariamente uma intenção de voto.

Neste domingo de eleição (29), um homem indicado como fiscal do atual prefeito de Guarulhos, Guti (PSD), agrediu o fotografo do PT, identificado como Jeivison Santos, dentro de uma zona eleitoral em São Paulo. O profissional teria sido atacado ao defender uma fiscal do partido do agressor. 

A confusão ocorreu dentro da escola estadual Maria Leoni. No local, a fiscal do PT, identificada apenas como Miriam, teria sido chamada de "porca" e "imunda" pelo funcionário do prefeito, quando Jeivison tentou defendê-la, informou o coletivo Jornalistas Livres. 

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Em um vídeo, o fotógrafo do PT tem o rosto empurrado contra as grades da escola e tem o celular roubado pelo fiscal de Guti (PSD). Testemunhas preencheram uma ata de registro do fato e seguiram para a delegacia do município, onde um boletim de ocorrência foi protocolado, aponta o Jornalistas Livre.

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A Polícia Civil do Ceará encaminhou duas ocorrências de supostos crimes eleitorais à Polícia Federal, neste sábado (28), uma delas envolvendo uma apreensão de R$ 600 mil em mochilas em um apartamento no bairro Parque Potira, em Caucaia. Os agentes chegaram ao local após abordarem um veículo no mesmo bairro e encontrar 'farta quantia em dinheiro' em notas de R$ 50 e R$ 100 nas roupas de dois homens, além de celulares e material de campanha.

Ao todo, cinco homens abordados foram conduzidos à PF, mas não houve prisão em flagrante, sendo o caso encaminhado à Justiça Eleitoral para apuração.

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Também na manhã de sábado, a Polícia Civil encaminhou à PF um outro homem, servidor da prefeitura de Caucaia. Ele foi abordado em um veículo no Parque Potira, com um notebook, R$ 3,1 mil e material de propaganda eleitoral.

Já no dia anterior, sexta-feira (27), os policiais conduziram um assessor de deputada estadual. Segundo a Polícia Federal, foram apreendidos com o suspeito quase R$ 2 mil, celular, material de campanha e anotações com indícios de 'compra de votos'.

As ações de combate a crimes eleitorais tiveram início já na sexta, quando a Polícia Federal fez quatro buscas em endereços em Fortaleza e Cascavel, para apurar disseminação de notícias falsas contra um candidato a prefeito de Cascavel, bem como a compra de votos que teria ocorrido no primeiro turno em Fortaleza.

O Ibope não vai realizar pesquisas boca de urna em nenhuma cidade do País neste segundo turno, informa a assessoria de imprensa do instituto. Não há justificativa oficial para a decisão até o momento.

Apesar disso, ainda consta registro no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de realização de pesquisas do Ibope em Recife e Porto Alegre, por exemplo. A assessoria esclarece que o registro não obriga a realização do levantamento.

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Balanço atualizado do Ministério da Justiça e Segurança Pública registra que, até as 15h deste domingo de eleições, 254 ocorrências foram registradas e 53 prisões ou conduções foram realizadas. Três inquéritos já foram instaurados e 19 termos circunstanciados foram lavrados. Segundo o MJ, uma arma e um veículo foram apreendidos até o momento, além de R$ 16,3 mil e diversos materiais de campanha.

Dos 197 crimes eleitorais flagrados até o momento, 52 foram por boca de urna; oito por compra de votos; quatro por concentração de eleitores; 94 por desobediência às ordens da Justiça Eleitoral; 35 por desordem que prejudique os trabalhos eleitorais; um por falsidade ideológica; um por "fatos e imputações inverídicas" (fake news); um por impedimento ou embaraço ao exercício do voto; e um por transporte de eleitores.

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Há também 42 ocorrências de indicações de desinformação sobre o processo eleitoral. Entre os 10 incidentes de segurança pública e defesa social, quatro foram por bloqueio de vias; três por atendimentos de urgência e emergência; dois por falta de energia; e um por manifestações.

Integrantes da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, do Ministério da Defesa, Tribunal Superior Eleitoral, representantes dos estados e de outros órgãos do governo federal têm acesso às ocorrências. A Operação Eleições 2020 conta com efetivo de 95.879 agentes e o apoio de 14.556 viaturas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que 604.098 eleitores justificaram ausência na votação por meio do e-Título até as 14h45 deste domingo (29).

Até o momento, de acordo com a corte eleitoral, o aplicativo tem funcionado "adequadamente e sem instabilidade". Em caso de dificuldades no uso do aplicativo, o tribunal tem recomendado que os eleitores atualizem a versão do aplicativo.

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No dia da votação, a justificativa de ausência para quem está fora do domicílio eleitoral só é permitida pelo e-Título - há verificação por georreferenciamento - ou presencialmente em qualquer seção eleitoral. O site de justificativa não funciona no dia da votação, somente a partir desta segunda (30).

Quem faltar à votação por qualquer motivo tem até 60 dias para justificar pelo aplicativo, site ou presencialmente em cartório. É preciso anexar documento que comprove o motivo da ausência.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na 146ª Zona Eleitoral, no município de Paulista, realizou junto com a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) a detenção de 46 eleitores que estavam praticando crime de boca de urna e descumprindo a Recomendação TRE n.º 372, que versa sobre a não realização de aglomeração nos colégios eleitorais.

“As pessoas estavam aglomeradas, uniformizadas e realizando boca de urna em frente a colégios eleitorais. Devido ao volume de pessoas, nós fizemos a qualificação de cada um e vamos realizar a instauração de inquérito no âmbito eleitoral”, disse a promotora de Justiça Eleitoral, Christiana Ramalho. As detenções ocorrem, principalmente, no bairro de Pau Amarelo.

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Na 114ª Zona Eleitoral, no município do Paulista, o MPPE solicitou a prisão de uma mesária na Escola Estadual Maria Alves Machado, na Seção n.º 99, por orientar eleitores a votarem em um candidato em específico. No mesmo local, duas pessoas foram orientadas e detidas por realizarem aglomerações e também foi identificado um cidadão realizando distribuição de santinhos e dinheiro, ele também foi encaminhado à delegacia.

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*Da assessoria

 

 

 

Confiante na vitória mesmo mal posicionado em pesquisas de intenção de voto, o candidato à prefeitura de Goiânia e Vanderlan Cardoso (PSD) votou neste domingo ao lado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e do vice, Wilder Morais (PSC).

"O eleitor está revendo seu posicionamento. Pesquisa cada um tem a sua e seja feliz com ela. Tenho confiança de que vamos ganhar essas eleições", disse após votar. "A onda de virada é gigante", acrescentou.

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Vanderlan enfrenta no segundo turno Maguito Vilella (MDB), entubado com Covid-19 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Sem poder votar, o emedebista, que lidera as pesquisas, foi representado nas urnas por seu vice e familiares.

A jornalistas, Caiado ressaltou que a candidatura de Vanderlan tem respaldo dos governos federal e estadual. "Eu sei o prestígio de Vanderlan junto ao presidente Jair Bolsonaro e aos ministros de Estado e sei a relação que nós temos. É isso que eu pondero junto à população", disse o governador.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou, neste domingo (29), que, assim que se fechem as urnas, o governo apresente suas propostas para organizar as contas públicas, ou o País correr o risco de viver em 2021 uma recessão aos moldes da de 2015 e 2016. Ele criticou também a antecipação da discussão sobre a reeleição para a Câmara dos Deputados e Senado Federal.

"Não sou candidato à reeleição (Câmara), o que o Brasil deveria estar vendo neste momento não é eleição nem na Câmara nem no Senado, era a agenda do Congresso Nacional que esperamos que, a partir de hoje à noite, com as urnas fechadas, o governo apresente quais são as suas propostas para organizar as contas públicas brasileiras", disse Maia, após votar em uma escola da Barra da Tijuca.

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Maia afirmou ainda que o País precisa acelerar reformas e projetos. "A gente está esperando isso desde antes do primeiro turno. Infelizmente, o governo foi deixar isso para depois do segundo turno e o nosso temos tempo é curto, e há problemas graves a serem enfrentados e resolvidos."

Segundo o presidente da Câmara, não apenas o crescimento do endividamento preocupa, mas o déficit público e a necessidade de aprovação do Orçamento dentro do teto de gastos. "Então eu acho que antes da eleição para Câmara e Senado tem um número importante de projetos e emendas constitucionais, projetos que precisam ser aprovados e isso devia ser prioridade para todos".

A antecipação dessa discussão, disse, tem gerado mais conflitos do que soluções. "Não entendi por que o governo decidiu antecipar esse processo político, e cada vez que o governo antecipa o processo político atrapalha a própria pauta do governo dentro do Congresso Nacional", avaliou.

Sem reeleição

Maia não quis comentar se concorrerá à reeleição para a presidência da Câmara se o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar favorável essa possibilidade. "A Constituição não permite que eu seja candidato... O julgamento do Supremo não sou eu que decido, eu não trabalho por hipóteses", afirmou.

Perguntado se poderia concorrer em 2022 à Presidência da República, Maia desconversou. "Estou mais preocupado para organizar as contas públicas para o Brasil sobreviver em 2021", disse.

"Se nós não organizarmos as contas públicas e aprovamos projetos dando maior segurança jurídica para o investimento, 2021 vai ser um ano muito ruim para a sociedade, com pressão nos juros, no câmbio e volta da recessão", afirmou Maia, informando que as votações deste ano terão de se estender até janeiro do ano que vem.

"Agressividade" na campanha

Após votar no Rio, Maia, que é do DEM, partido do candidato Eduardo Paes, disse ter ficado surpreso com a "agressividade" do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que tenta a reeleição.

"Não posso deixar de falar da minha surpresa com a atitude do prefeito Crivella, que parecia um pastor, e pareceu mais no final um diabo, com tanta agressividade, com tantas mentiras, fake news. É uma pena ver um pastor de uma igreja tomar seu corpo de tanto ódio", disse Maia. "Espero que as pesquisas estejam certas e ele (Crivella) volte para dentro da igreja, volte a orar e fale com Deus, e volte a ser o pastor que sempre foi."

Ele disse ainda que espera que o DEM tenha um ótimo resultado no segundo turno, "bastante contundente", e que essa performance vai reafirmar a importância do partido e dos candidatos do DEM, que no Rio concorre à capital com Eduardo Paes e em São João de Meriti, com o Dr.João.

Voto impresso

Maia rebateu, ainda, a campanha que a família Bolsonaro iniciou neste domingo a favor do voto impresso, dizendo que apesar de ser a favor de uma amostragem impressa dos votos, não acha agora o momento adequado para se discutir o assunto.

Neste domingo, Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar as urnas eletrônicas sem voto impresso, assunto repetido pelo seu pai após votação no Rio de Janeiro.

"Não pode misturar o voto impresso com o ocorrido no primeiro turno (atraso na contagem), essa mistura acaba gerando uma insegurança num sistema que é muito seguro", disse Maia. "Eu sempre fui defensor de uma amostragem do voto impresso, mas tratar desse assunto agora é colocar em xeque um sistema que vem dando certo, que é muito seguro, não deveria estar na pauta agora."

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que 476 urnas eletrônicas precisaram ser substituídas neste segundo turno de votação nas eleições municipais, e uma seção no Estado de São Paulo passou a operar com votação manual. Os dados foram atualizados no boletim das 14h do órgão e consideram informações registradas até 13h39 deste domingo (29).

Na atualização anterior, divulgada ao meio-dia, ainda não havia nenhuma seção com registro de votação manual.

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São Paulo segue como o Estado com o maior números de urnas trocadas, registrando 146 casos. No Rio de Janeiro, 129 unidades foram substituídas. A troca de urnas garante a continuidade da votação em caso de algum imprevisto. Segundo TSE, o País conta com 48.231 urnas de contingência.

De acordo com o TSE, 38.284.410 brasileiros estão aptos para votar neste segundo turno, divididos em 57 cidades pelo País, 18 delas capitais. Até 12h05, o TSE relatou que 503.559 eleitores justificaram ausência por meio do aplicativo e-Título, que segue funcionando sem registros de instabilidade. Em caso de dificuldades no uso do aplicativo, o tribunal tem recomendado que os eleitores atualizem a versão do aplicativo.

A justificativa para pessoas que estão fora de seu domicílio eleitoral também pode ser feita presencialmente em qualquer seção eleitoral. Quem não conseguiu ir votar tem até 60 dias para justificar pelo aplicativo, site ou presencialmente em cartório, a partir de amanhã. É preciso anexar documento que comprove o motivo da ausência.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou no início da tarde que o País registra até o momento 153 ocorrências de crimes eleitorais neste segundo turno das eleições municipais. A maior parte dos casos (93) está ligada à desobediência de ordens da Justiça Eleitoral.

As informações constam em boletim da Operação Eleições 2020, monitorada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, vinculado ao ministério. Os dados correspondem ao acumulado registrado a partir de 00h de sábado, 28, até 13h de hoje. Uma nova atualização será divulgada a partir de 15h.

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De acordo com ministério, além do descumprimento de ordens da Justiça Eleitoral, foram registrados ocorrências de boca de urna (27); desordem que prejudique os trabalho eleitorais (24); compra de voto (5); e concentração de eleitores (4). Até o momento, 37 eleitores foram presos ou conduzidos. A pasta não detalha os motivos. Também foram registrada 27 ocorrências envolvendo "indicações de desinformação sobre o Processo Eleitoral".

Crimes comuns relacionados às eleições somam apenas três ocorrências. Foram registrados ainda nove casos de incidentes de segurança pública nas proximidades de locais de votação, entre manifestações, bloqueios de vias, falta de energia e atendimentos de emergência.

A candidata à prefeitura de Porto Alegre, Manuela D'Ávila (PCdoB), votou na manhã deste domingo (29) na companhia de seu vice, Miguel Rossetto (PT), e de seu marido, o músico Duca Leindecker. A jornalistas presentes, ela voltou a criticar a campanha na capital gaúcha, marcada por fake news e judicialização de conteúdos.

"Porto Alegre vai derrotar tudo isso e poderemos dizer aos nosso filhos, aos porto-alegrenses, que mentir não compensa", disse Manuela, segundo informa o jornal Gaúcha ZeroHora.

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Manuela enfrenta no segundo turno o candidato do MDB, Sebastião Melo. Os dois estão tecnicamente empatados em pesquisas de intenção de voto.

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