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A pandemia do novo coronavírus foi, certamente, umas das mais destruidoras no mundo. Até esta sexta-feira (27), o número total de casos confirmados o Brasil chegou ao patamar de 6.087.082. As mortes, por sua vez, também alcançaram a números grandiosos, com mais de 171 mil vidas perdidas em terras brasileiras.

Por conta de tanta expressividade, é importante que os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) fiquem atentos a toda história e atuação do vírus, que pode ser tema de questão na edição 2020 da prova. 

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O novo coronavírus foi descoberto em 31 de dezembro de 2019, na China e pertence a uma família de vírus que causa infecções respiratórias. Os primeiros coronavírus humanos foram identificados em meados da década de 1960, segundo o Ministério da Saúde.

Antes do conhecimento do nCoV-2019, outras doenças ganharam destaque nas questões do Enem. Segundo o professor de biologia André Luiz, as três enfermidades que mais caem no Exame são tuberculose, Aids e malária.

De acordo com o docente, dificilmente o coronavírus será cobrado com conteúdo extenso no Enem. “Estude essas doenças como tuberculose, Aids, malária porque, com certeza, essas vão cair com profundidade na prova”, garante André Luiz.

As provas impressas do Enem estão marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro, enquanto o Enem Digital está previsto para os dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021.

Confira, abaixo, uma explicação do docente sobre o que caracteriza cada uma das 

Tuberculose

Tuberculose é uma bacteriose causada pelo Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch) contraído pelo ar e em objetos (maçanetas, por exemplo) provocando febre, prostração (moleza) e tosse sanguinolenta, se previne com evitando ambientes infectados e vacina.

QUESTÃO

1) A tuberculose é uma doença bacteriana que normalmente atinge os pulmões e é transmitida por vias aéreas. Essa doença, que constitui um grande problema de saúde, é causada pelo bacilo:

a) Halobacterium tuberculosis.

b) Rickettsia tuberculosis.

c) Mycobacterium tuberculosis.

d) Corynebacterium tuberculosis.

e) Streptococcus tuberculosis.

Resposta: Letra C

Aids

Aids ou SIDA é uma virose DST (doença sexualmente transmissível) ou IST (infecção sexualmente transmissível) causada pelo HIV, provocando febre, prostração  falta de apetite, magreza súbita, queda imunológica com infecções oportunistas é tratada com coquetéis antivirais.

3) A Aids é uma doença viral e sem cura que ataca o sistema imunológico, tornando o paciente mais suscetível a doenças oportunistas. O vírus causador da Aids é o HIV, que possui como principal alvo:

a) as plaquetas.

b) os eosinófilos.

c) as células Natural Killer.

d) os linfócitos B.

e) os linfócitos T.

 Resposta: Letra E

Malária

Malária é uma protozoose causada pelo gênero Plasmodium sendo transmitido por picada de mosquito fêmea Anopheles causando febre intermitente (hora marcada), delírios, convulsões e prevenido com combates ao mosquito e vacina.

QUESTÃO

2) A malária é um grave problema que acomete várias áreas tropicais do mundo, incluindo o Brasil. A respeito dessa doença causada por protozoários do gênero Plasmodium, marque a alternativa incorreta.

a) Essa doença é transmitida pela picada do mosquito macho Anopheles.

b) Essa doença pode provocar febre alta, calafrios, dores no corpo, vômito e fraqueza.

c) Os protozoários, após infectarem uma pessoa, provocam o rompimento de suas hemácias.

d) A gravidade está diretamente relacionada com a espécie de protozoário que provocou a doença.

e) O Plasmodium vivax é responsável pela forma mais branda da doença.

Resposta: Letra A

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, nesta terça-feira (17), que estão disponíveis uma série de materiais que servem para apoio aos estudos dos alunos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatos podem acessar provas e gabaritos de edições anteriores, matriz de referência do Enem 2020, vídeo prova em Libras, manual de correção da redação, entre outros documentos.

O Inep reforça que também está disponível a cartilha do participante, com orientações a respeito da redação do exame. No material, há dicas sobre estrutura do texto, explicações sobre a correção, critérios usados na distribuição dos pontos e exemplos de redações nota 1000. Os participantes também podem conferir o manual de correção, uma novidade para o Enem 2020. Pela primeira vez, o Inep disponibilizou as apostilas de capacitação dos corretores de redação, elaboradas para a edição anterior, segundo informações da assessoria. 

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O exame está marcado para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital). Ao todo, 5.783.357 inscrições foram confirmadas para o Enem 2020. Desse total, 5.783.357 correspondem a inscritos na versão impressa do exame, enquanto 96.086 pessoas optaram por fazer a versão digital.

A partir desta terça-feira (17), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciará a capacitação remota de cerca de 30 mil pessoas que vão trabalhar durante a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. 

Entre os cargos, estão coordenadores estaduais, municipais, coordenadores de local, assistentes de aplicação, chefes de sala, aplicadores, fiscais de banheiros e fiscais volantes. As provas da versão impressa estão marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021, enquanto a versão digital será aplicada em 31 de janeiro e 7 de fevereiro do próximo ano.

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As capacitações seguem até o mês de janeiro de 2021 e o treinamento tem duração total de oito horas, dividido em três momentos distintos. O Inep reformula a capacitação dos colaboradores anualmente e, para 2020, o tema dos conteúdos será “Enem como indutor de transformação social. Colaborador, qual é o seu papel?”. Para o diretor de Gestão e Planejamento, Murillo Gameiro, destacou a escolha da temática. 

“O tema deste ano é muito especial e foi uma excelente escolha da equipe da Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Aplicação (CGDA) do Inep. O Enem é extremamente relevante por trazer a possibilidade de uma transformação positiva na vida de milhões de famílias brasileiras, por meio do acesso à educação superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)”, afirmou o diretor, conforme o Inep.

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Nesta sexta-feira (13), o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) declarou que a produção das videoprovas em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 está em sua fase final. 

A modalidade de aplicação atende, desde 2017, a estudantes surdos e com deficiência auditiva, que na edição deste ano são 3.840 participantes dos 6.121.363 dos inscritos. De acordo com o Inep, a elaboração das provas ficou a cargo de 16 profissionais, divididos entre as funções de tradutor, revisor, cinegrafista, intérprete, editor e coordenador. 

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A matriz de referência e a estrutura de avaliação das questões das videoprovas, segundo o Instituto, é a mesma da prova tradicional, com 45 questões em cada uma das quatro áreas do conhecimento avaliadas. A proposta de redação e os textos de apoio para motivar o aluno a fazer o texto também são traduzidos e o próprio participante transcreve o conteúdo para a folha de redação. Os participantes surdos contam com uma banca de correção de redações especializada, treinada para levar em consideração todas as características linguísticas dessa população.

O Enem impresso será realizado nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021. Já a versão digital está programada para 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

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Se existe uma coisa que os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) querem é tirar uma boa nota na redação. E se essa nota chegar a 1000, a vontade passa a ser um  sonho. Alcançar a pontuação máxima da prova é para poucos, mas é possível. E, segundo o professor de redação e Linguagens Diogo Xavier, o segredo está em cumprir todas as competências exigidas pelo exame.

Ainda de acordo com o docente, é preciso prática para conseguir adquirir uma boa escrita. Além disso, conhecer as competências cobradas pelo Enem é fundamental para desenvolvê-las de uma forma satisfatória e adequada na redação. 

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Desenvolvendo as competências

Na competência 1, o Exame cobra domínio da norma culta da língua escrita. “Para a competência 1, é preciso evitar o uso de linguagem informal ou com marcas de oralidade, bem como minimizar os desvios e os problemas de construção sintática”, aconselha Xavier.

Já na competência 2, é preciso que os estudantes compreendam a proposta de redação. “É necessário compreender o tema e desenvolvê-lo, dentro das características estruturais da Dissertação. Além disso, é preciso usar repertório sociocultural respaldado em áreas do conhecimento, pertinente ao tema e articulado à discussão”, diz Diogo Xavier.

Na terceira competência, é cobrada a coerência textual. “Na competência 3, o estudante precisa garantir a autonomia do texto, de modo que todas as ideias apresentadas sejam desenvolvidas, explicadas, sem que, para compreender, o leitor tenha que lançar mão de conhecimento prévio”, explica o professor.

Já na competência 4, é preciso que o candidato desenvolva conhecimento dos mecanismos linguísticos. “Para ir bem na competência 4, é preciso conhecer bem os conectivos e as relações que eles estabelecem, assim como empregar recursos de retomada”, garante Xavier. 

Por fim, na competência 5, os estudantes que fazem o Enem precisam apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado. “A competência 5 exige a apresentação de uma proposta de intervenção completa, relacionada ao problema discutido: agente, ação, meio, finalidade , com o detalhamento de um desses itens”, explica o docente Diogo Xavier.

Redações nota mil

Contrariando todas as expectativas, o tema da redação do Enem 2019 foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. O tema, de acordo com os docentes, na época, poderia englobar diversas vertentes e apenas por meio do texto de apoio é que os estudantes puderam desenvolver adequadamente o texto. Com isso, apenas 53 participantes alcançaram a nota máxima na prova no ano passado. Os espelhos dessas redações nota 1000 ainda não foram divulgados para a imprensa pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Já em 2018, o número de notas 1000 foi maior: 54. O tema da redação neste ano foi “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”. Confira, abaixo, três redações nota mil da edição 2019 do Enem e, em seguida, as observações do professor Diogo Xavier sobre os textos.

Redação de CAROLINA MENDES PEREIRA

Em sua canção “Pela Internet”, o cantor brasileiro Gilberto Gil louva a quantidade de informações disponibilizadas pelas plataformas digitais para seus usuários. No entanto, com o avanço de algoritmos e mecanismos de controle de dados desenvolvidos por empresas de aplicativos e redes sociais, essa abundância vem sendo restringida e as notícias, e produtos culturais vêm sendo cada vez mais direcionados – uma conjuntura atual apta a moldar os hábitos e a informatividade dos usuários. Desse modo, tal manipulação do comportamento de usuários pela seleção prévia de dados é inconcebível e merece um olhar mais crítico de enfrentamento. 

Em primeiro lugar, é válido reconhecer como esse panorama supracitado é capaz de limitar a própria cidadania do indivíduo. Acerca disso, é pertinente trazer o discurso do filósofo Jürgen Habermas, no qual ele conceitua a ação comunicativa: esta consiste na capacidade de uma pessoa em defender seus interesses e demonstrar o que acha melhor para a comunidade, demandando ampla informatividade prévia. Assim, sabendo que a cidadania consiste na luta pelo bem-estar social, caso os sujeitos não possuam um pleno conhecimento da realidade na qual estão inseridos e de como seu próximo pode desfrutar do bem comum – já que suas fontes de informação estão direcionadas –, eles serão incapazes de assumir plena defesa pelo coletivo. Logo, a manipulação do comportamento não pode ser aceita em nome do combate, também, ao individualismo e do zelo pelo bem grupal. 

Em segundo lugar, vale salientar como o controle de dados pela internet vai de encontro à concepção do indivíduo pós-moderno. Isso porque, de acordo com o filósofo pós-estruturalista Stuart-Hall, o sujeito inserido na pós-modernidade é dotado de múltiplas identidades. Sendo assim, as preferências e ideias das pessoas estão em constante interação, o que pode ser limitado pela prévia seleção de informações, comerciais, produtos, entre outros. Por fim, seria negligente não notar como a tentativa de tais algoritmos de criar universos culturais adequados a um gosto de seu usuário criam uma falsa sensação de livre arbítrio e tolhe os múltiplos interesses e identidades que um sujeito poderia assumir. 

Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar essa problemática. Para tanto, as instituições escolares são responsáveis pela educação digital e emancipação de seus alunos, com o intuito de deixá-los cientes dos mecanismos utilizados pelas novas tecnologias de comunicação e informação e torná-los mais críticos. Isso pode ser feito pela abordagem da temática, desde o ensino fundamental – uma vez que as gerações estão, cada vez mais cedo, imersas na realidade das novas tecnologias – , de maneira lúdica e adaptada à faixa etária, contando com a capacitação prévia dos professores acerca dos novos meios comunicativos. Por meio, também, de palestras com profissionais das áreas da informática que expliquem como os alunos poderão ampliar seu meio de informações e demonstrem como lidar com tais seletividades, haverá um caminho traçado para uma sociedade emancipada.”

Foto: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Redação de MATTHEUS MARTINS WENGENROTH CARDOSO 

O advento da internet possibilitou um avanço das formas de comunicação e permitiu um maior acesso à informação. No entanto, a venda de dados particulares de usuários se mostra um grande problema. Apesar dos esforços para coibir essa prática, o combate à manipulação de usuários por meio de controle de dados representa um enorme desafio. Pode-se dizer, então, que a negligência por parte do governo e a forte mentalidade individualista dos empresários são os principais responsáveis pelo quadro. 

Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a venda de dados pessoais e a manipulação do comportamento nas redes. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, grandes empresas sentem-se livres para invadir a privacidade dos usuários e vender informações pessoais para empresários que desejam direcionar suas propagandas. Dessa forma, a opinião dos consumidores é influenciada, e o direito à liberdade de escolha é ameaçado. 

Outrossim, a busca pelo ganho pessoal acima de tudo também pode ser apontado como responsável pelo problema. De acordo com o pensamento marxista, priorizar o bem pessoal em detrimento do coletivo gera inúmeras dificuldades para a sociedade. Ao vender dados particulares e manipular o comportamento de usuários, empresas invadem a privacidade dos indivíduos e ferem importantes direitos da população em nome de interesse individuais. Desse modo, a união da sociedade é essencial para garantir o bem-estar coletivo e combater o controle de dados e a manipulação do comportamento no meio digital. 

Infere-se, portanto, que assegurar a privacidade e a liberdade de escolha na internet é um grande desafio no Brasil. Sendo assim, o Governo Federal, como instância máxima de administração executiva, deve atuar em favor da população, através da criação de leis que proíbam a venda de dados dos usuários, a fim de que empresas que utilizam essa prática sejam punidas e a privacidade dos usuários seja assegurada. Além disso, a sociedade, como conjunto de indivíduos que compartilham valores culturais e sociais, deve atuar em conjunto e combater a manipulação e o controle de informações, por meio de boicotes e campanhas de mobilização, para que os empresários sintam-se pressionados pela população e sejam obrigados a abandonar a prática.”

“Redação de LUISA SOUSA LIMA LEITE 

A Revolução Técnico-científico-informacional, iniciada na segunda metade do século XX, inaugurou inúmeros avanços no setor de informática e telecomunicações. Embora esse movimento de modernização tecnológica tenha sido fundamental para democratizar o acesso a ferramentas digitais e a participação nas redes sociais, tal processo foi acompanhado pela invasão da privacidade de usuários, em virtude do controle de dados efetuado por empresas de tecnologia. Tendo em vista que o uso de informações privadas de internautas pode induzi-los a adotar comportamentos intolerantes ou a aderir a posições políticas, é imprescindível buscar alternativas que inibam essa manipulação comportamental no Brasil. 

A princípio, é necessário avaliar como o uso de dados pessoais por servidores de tecnologia contribui para fomentar condutas intolerantes nas redes sociais. Em consonância com a filósofa Hannah Arendt, pode-se considerar a diversidade como inerente à condição humana, de modo que os indivíduos deveriam estar habituados à convivência com o diferente. Todavia, a filtragem de informações efetivada pelas redes digitais inibe o contato do usuário com conteúdos que divergem dos seus pontos de vista, uma vez que os algoritmos utilizados favorecem publicações compatíveis com o perfil do internauta. Observam-se, por consequência, restrições ao debate e à confrontação de opiniões, que, por sua vez, favorecem a segmentação da comunidade virtual. Esse cenário dificulta o exercício da convivência com a diferença, conforme defendido por Arendt, o que reforça condutas intransigentes como a discriminação.

Em seguida, é relevante examinar como o controle sobre o conteúdo que é veiculado em sites favorece a adesão dos internautas a certo viés ideológico. Tendo em vista que os servidores de redes sociais como “Facebook“ e “Twitter” traçam o perfil de usuários com base nas páginas por eles visitadas, torna-se possível a identificação das tendências de posicionamento político do indivíduo. Em posse dessa informação, as empresas de tecnologia podem privilegiar a veiculação de notícias, inclusive daquelas de procedência não confirmada, com o fito de reforçar as posições políticas do usuário, ou, ainda, de modificá-las para que se adequem aos interesses da companhia. Constata-se, assim, a possibilidade de manipulação ideológica na rede. 

Portanto, fica evidente a necessidade de combater o uso de informações pessoais por empresas de tecnologia. Para tanto, é dever do Poder Legislativo aplicar medidas de caráter punitivo às companhias que utilizarem dados privados para a filtragem de conteúdos em suas redes. Isso seria efetivado por meio da criação de uma legislação específica e da formação de uma comissão parlamentar, que avaliará as situações do uso indevido de informações pessoais. Essa proposta tem por finalidade evitar a manipulação comportamental de usuários e, caso aprovada, certamente contribuirá para otimizar a experiência dos brasileiros na internet.”

Segundo Diogo Xavier, o que as redações têm em comum são justamente os pontos de cumprimento às competências. “Duas delas trazem repertório já na introdução para contextualizar o tema e a problemática. No geral, as três fazem referência a pensadores, usando de maneira produtiva, de modo a defender um ponto de vista. Não é obrigatório o uso das citações, mas constituem formas eficientes de argumentar. Além disso, todas as ideias apresentadas são desenvolvidas, explicadas. Em relação à coesão, os desenvolvimentos e a conclusão se iniciam com conectivos, aspecto importante”, sintetiza o docente.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

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Quem busca a tão sonhada aprovação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não pode deixar de conferir o aulão que o Vai Cair No Enem preparou preparou para os estudantes neste sábado (3). Com transmissão ao vivo, o encontro será às às 14h, por meio do Instagram @vaicairnoenem e do canal youtube.com/vaicairnoenem. Ainda não se inscreveu? Faça a sua inscrição e receba o conteúdo da aula.

Os professores convidados para esta edição são Tales Ribeiro, de Linguagens, com o 'top 3' de autores que mais são cobrados; Alberto César, de matemática, com proporção, porcentagem e probabilidade; e Tereza Albuquerque, de redação, com dicas para o uso do repertório cultural no texto. 

O aulão será transmitido pela apresentadora do Vai Cair No Enem, Thayná Aguiar, e pela influenciadora digital Jéssica Nascimento. 

Até a realização das provas, marcadas para os meses de janeiro e fevereiro,  os estudantes contarão com aulões mensais, sempre aos sábados e partir das 14h, com a equipe de educadores do Vai Cair No Enem, cuja proposta é compartilhar educação democrática e de qualidade. O calendário das aulas será divulgado ao longo das semanas no Instagram.

Intitulada Enem 360, a iniciativa conta com o apoio da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau e do Gokursos. Confira, abaixo, a transmissão agendada:

Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a maioria dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 já concluiu o ensino médio. Dos 5.783.357 inscritos nas versões impressa e digital, 65% (3.794.543) já saíram da escola.

No recorte de faixa etária, 167.570 têm menos de 16 anos, o que corresponde a menos de 1% dos participantes. Dos 16 aos 20 anos, há 3.221.964 participantes, representando 55.7% do total. Além disso, 28,8% (1.670.390) têm de 21 a 30 ano e 832.217 inscritos têm de 31 a 59 anos. Na faixa de 60 anos ou mais, há 12.982 participantes.

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Segundo o coordenador-geral de Exames para Certificação do Inep, Eduardo Carvalho Sousa, muitas pessoas que já terminaram o ensino médio desejam fazer o Enem pois o exame é a principal forma de entrada no ensino superior do país. “Muitos egressos são pessoas que já concluíram o ensino médio e não conseguiram acessar o ensino superior. Ainda temos as pessoas que já estão matriculadas em alguma instituição e decidiram mudar a sua opção de curso. Além disso, a nota do exame é utilizada como critério principal em uma série de programas sociais do Governo Federal, como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)”, argumentou o coordenador-geral.  

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prorrogou até o dia 13 de setembro o prazo para instituições interessadas em servir de pontos de aplicação do Enem Digital realizarem o cadastro no sistema da Rede Nacional de Postos Aplicadores (RNPA), que também é válido para outras avaliações do Inep.

Podem se inscrever instituições públicas e privadas que possuírem pelo menos duas salas ou dois laboratórios de informática com ao menos dez computadores, entre outros requisitos listados na na Portaria n.º 473, de 28 de julho de 2020. Ao se cadastrar, a instituição deverá  deverá designar um profissional para coordenar todas as etapas para a composição da RNPA. 

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Feito isso, o Inep tem até 60 dias úteis para analisar as informações fornecidas e credenciar os locais aptos por até dois anos, com possibilidade de renovação por períodos idênticos após reavaliação da equipe responsável. 

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está marcado para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital). Para os candidatos que ainda não focaram em uma rotina de estudos, o LeiaJá, em parceria com o projeto multimídia Vai Cair No Enem, reuniu uma equipe de professores capacitados para indicar os assuntos que devem compor o início da aprendizagem para o Exame.

Além dos assuntos listados, alguns dos docentes mencionaram dicas que podem ajudar no momento dos estudos. A professora Cristiane Pantoja recomendou que os feras estudem pelo menos 1h por dia e 30min de exercícios, em um estudo intensivo de 1 mês. “As vezes eu passo uma hora de estudo e um hora de exercícios”, disse a educadora. 

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Para a professora de português Josicleide Guilhermino a recomendação é que sejam analisadas as novas formas de comunicação a partir da tecnologia: redes sociais, memes, entre outros. Questões que envolvem educação física: relação entre corpo e saúde, padrão estético contemporâneo, dança e saúde também foram mencionado pela docente.

Os professores Cristiane Pantoja (filosofia, sociologia e história), Percy Fernandes (geografia), André Luiz (biologia), Francisco Coutinho (química), Elias Arcanjo (física), Josicleide Guilhermino, Felipe Rodrigues, Lucas Vicente e Juliana Oliveira (todos de Linguagens e redação) e Ricardo Rocha (matemática), listaram os assuntos que precisam ser estudados por uem deixou para aprender assuntos para o Enem agora.

Ciências Humanas

Filosofia

1. Mito transição para Filosofia Grega (Logos).

2. Períodos da Filosofia: Pré-socrático, Socrático, Sistemático e Helenístico.

3. Clássicos da Filosofia com Sócrates Platão e Aristóteles.

4. Filosofia Medieval

Sociologia

1. Sociedade humana

2. Comte e o Positivismo 

3. Clássicos da Sociologia com Durkheim, Marx e Weber

4. Papel da socialização, contatos sociais, relações sociais, processos sociais, isolamento social e grupos sociais e interação.

5. Organização social e cidadania 

6. Trabalho e sociedade

História

1. Pré-História e a importância da Idade dos Metais e a Produção Asiática

2. História Antiga

Mesopotâmia, Egito, Hebreus, Fenícios e Persas

3. História Antiga com Grécia e Roma e Império Bizantino 

4. História Medieval/feudalismo

Geografia

1. Cartografia: latitude, longitude, projeções cartográficas, assessoramento remoto, utilização de satélites, orientação e coordenadas da cartografia.

2. Geologia, geomorfologia, agricultura, clima (atenção especial para circulação atmosférica, tipos de chuva, climas do Brasil e mudanças climáticas com destaque para o aquecimento global). “Causa e consequência de terremotos, erupção vulcânicas e maremotos”, detalhou Percy. “Quando menciono agricultura envolve  tudo, como por exemplo, uso e utilização do solo, processos erosivos, balança comercial, exportação, divisas no Brasil e principalmente os impactos ambientais provocados pela atividade agrícola como é o caso da contaminação do solo”, acrescentou o docente.

3. Consequências do El Niño na América do Sul, ciclones tropicais. 

4. Biomas do Brasil

5. Bacias hidrográficas 

6. Migrações internas no Brasil, gráficos, economia brasileira e evolução da população do país nos últimos 50 anos. 

7. Produção de energia

8. Confirmação da saída do Reino Unido e Inglaterra da União Europeia

9. Relação comercial de China e Estados Unidos 

10. Afastamento do Brasil em relação às políticas de integração econômica na América do Sul, como é o caso do Mercosul. 

11. Prováveis mudanças políticas nos EUA

Ciências da Natureza

Biologia

1. Origem da vida: abiogênese x biogênese

2. Hipótese de Oparin

3. Bioquímica: propriedades da água; sais minerais (sódio, potássio, magnésio, ferro, cálcio lodo fósforo e flúor)

4.  Citologia: diferenças entre células procariotas e eucariotas; transporte pela membrana; organelas e ciclo celular

5.  Histologia: características dos tecidos epiteliais, conjuntivos, musculares e nervosos.

6. Embriologia: fases do desenvolvimento embrionário: mórula blástula gastrulação e nêurula.

7. Anexos embrionários 

8. Folhetos embrionários

9. Celoma

10.Blastóporo

Química

1. Modelos Atômicos

2. Ligações químicas

3. Geometria molecular 

4. Forças intermoleculares

5. Soluções, eletroquímica, termoquímica e equilíbrio químico

6. Grupos funcionais, hidrocarboneto, isomeria e reações orgânicas 

Física

1. Movimento Retilíneo Uniforme e Uniformemente Variado, com ênfase no estudos dos gráficos.

2. Circuitos Elétricos

3. Leis de Newton

Matemática

1. Razão

2. Proporção

3. Estatística

4. Probabilidade

5. Porcentagem

6. Regra de Três simples e composta

7. Análise de gráficos

8. Cálculo de volume

9. Função de 1° e  2° grau

 Linguagens

Literatura

1. Textos dos movimentos literários, em especial o Modernismo

2. Figuras de Linguagem

3. Funções da linguagem

4. Relação entre arte e cultura

5. Características dos principais autores dos movimentos literários

 Língua Portuguesa

1. Interpretação de texto

2. Tipo textual e gênero textual

3. Variação linguística

4. Preconceito Linguístico

5. Análise do discurso

Língua Estrangeira

Inglês

1. Gramática 

2. Conjunções

3. Regras de concordância

4. Voz passiva

5. Interpretação de Texto

Espanhol

1. Vocabulário: geral e específico (falsos cognatos)

2. Gramática: tempos verbais, estruturas da língua, artigos, verbos, pronomes, etc.

3. Aspectos da cultura hispânica 

4. Gêneros textuais 

5. Atualidades (notícias)

De acordo com a professora Juliana Oliveiram, das questões de espanhol cobradas no Enem são priorizadas mais a leitura e interpretação do texto. “O objetivo da prova é que o aluno compreenda, mesmo que de forma básica, o texto da língua estrangeira que ele escolheu, seja inglês ou espanhol”, disse. “Quando o estudante identifica o gênero textual fica mais fácil compreender o objetivo comunicativo do texto”, finalizou.

Além dos assuntos listados, é importante que os estudantes tenham uma atenção para a produção do texto dissertativo argumentativo cobrado no Enem. O professor de redação Felipe Rodrigues indica que no início, o estudante deve se atentar para a tipologia do texto que é exigida na prova para que não fuja da estrutura. “Para quem ainda vai começar a praticar a redação é necessário se atentar aos problemas sociais em tudo que for estudar, principalmente pontuando quais problemas serão norteados, pois, o candidato irá escolher dois que serão a tese que irá compor a introdução”, comentou.

 De acordo com Felipe, para quem está iniciando os estudos é momento de pesquisa para aumentar o repertório sociocultural. Ao entender a estrutura do texto, o aluno precisa aumentar a argumentação crítica lendo bons argumentos e artigos. “Também é necessário entender as regras gramaticais para uma boa escrita. É uma espécie de organização, primeiro entender cada passo para resultar em um bom texto. Independente da fase em que esteja nos estudos é importante que sempre esteja praticando”, finalizou Felipe. 

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A pandemia de Covid-19 exige muitas adaptações para a realização de provas em segurança, uma vez que muitos participantes ficam confinados no mesmo espaço por algumas horas em uma clara situação de risco de contágio. No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é diferente e entre os diversos aspectos que precisam ser adaptados, o atendimento especializado a mulheres grávidas e lactantes (em fase de amamentação) também precisou de ajustes no Enem 2020. 

O atendimento às gestantes não teve mudanças, mas para mães com filhos de até um ano algumas mudanças foram feitas, como a inserção de 60 minutos adicionais para a realização da prova para quem levar o bebê para o local de aplicação. O adulto responsável que for acompanhar a criança precisará estar de máscara e todo o seu contato com a mãe deve se dar na presença de um fiscal de prova. 

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Além disso, a participante da prova deve anexar, próximo à data de realização do exame, a certidão de nascimento da criança ou outro laudo da gestação, comprovando que a criança tem até um ano no último dia da prova. Quem necessitar de atendimento devido a acidentes ou imprevistos, após o período de inscrição, deverá solicitá-lo via Central de Atendimento, pelo telefone 0800 616161, até dez dias antes da prova. 

O Enem impresso será realizado nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021, enquanto a versão digital será nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021. Vale ressaltar que o Enem Digital, em 2020, não oferecerá atendimento especializado.

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Um grupo de ex-alunos da rede estadual de ensino em Pernambuco criou um o StudyNeo, um aplicativo gratuito com um banco de dados de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desenvolvido para ajudar quem teve os estudos prejudicados pela pandemia de Covid-19. A versão beta já pode ser baixada em dispositivos Android e em breve será disponibilizada também no sistema iOS. 

A ideia começou em fevereiro de 2019, quando Marcela Karollayne, hoje aluna de letras na Universidade de Pernambuco (UPE), criou o perfil Study.neo no Instagram que tem mais de 11 mil seguidores e disponibiliza material didático gratuitamente. A decisão de criar o aplicativo foi tomada na pandemia para aprimorar o serviço e ajudar os que foram prejudicados, levando Marcela a se unir a um grupo de ex-alunos da Escola Técnica Estadual (ETE) Advogado José David Gil Rodrigues para desenvolver o aplicativo. 

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Para que possa ser um serviço gratuito, o app será custeado através de doações e anúncios. Quem tiver interesse em fazer doações, anunciar ou patrocinar o StudyNeo entrar em contato com a equipe através do próprio Instagram (@study.neo), pelo email studyneooficial@gmail.com ou no (81) 98809-1450. A equipe também comercializa camisetas, bottons e outros produtos no perfil @studyneostore para ajudar a manter o projeto ativo. 

“Certa vez ouvi a frase ‘Eu não quero ter um projeto social, eu quero ser o projeto social’ e aquilo me deixou bem reflexiva. A partir destes pensamentos a primeira ideia que surgiu era criar um pré-vestibular online com professores via Google Meet, mas foi em forma de aplicativo que eu senti mais segurança no serviço que estávamos querendo oferecer”, disse Marcela à Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco. 

*Com informações da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco

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Segundo informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na edição de 2020, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizará 47.847 atendimentos especializados a pessoas com deficiência, gestantes, lactantes, idosos e estudantes em classe hospitalar, entre outras condições específicas. 

Ao todo, o Instituto recebeu cerca de 55 mil solicitações de atendimento para o Enem Impresso, marcada para 17 e 24 de janeiro de 2021, uma vez que não há atendimento na versão digital, em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. O Inep também aprovou 508 pedidos para utilização do nome social para participantes trans, mas o número total de solicitações não foi divulgado. Confira os recursos disponíveis em cada tipo de atendimento especializado:

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Gestantes e idosos: possibilidade de escolha de recursos de acessibilidade, no momento da inscrição, como sala de fácil acesso e apoio para pernas e pés. 

Lactantes: tempo adicional de 60 minutos por dia para participantes lactantes que informaram a condição no sistema de inscrição e levarem o lactente (bebê) e o acompanhante no dia da aplicação. A lactante que não levar o bebê fará prova em sala extra, sem o tempo adicional. A participante lactante deverá anexar a certidão de nascimento do lactente, com idade inferior ou igual a 1 ano, no último dia de aplicação do exame.

Estudante em situação de classe hospitalar: poderá fazer as provas no hospital o participante que estiver internado, desde que esteja recebendo escolarização; que exista disponibilidade de instalações adequadas para aplicação do exame e que tenha informado a condição no sistema de inscrição, conforme previsto em edital.

Cegueira: prova em braile, ledor, transcritor e sala de fácil acesso. Assim como os participantes com baixa visão, o deficiente visual também pode ter o auxílio de materiais próprios. São eles: máquina Perkins, punção, reglete, assinador, tábuas de apoio, sorobã e cubaritmo – instrumentos que auxiliam na escrita e em cálculos para pessoas cegas. Também é possível fazer a prova acompanhado de cão-guia.

Surdocegueira: haverá três guias-intérpretes para atendimento ao participante surdocego, prova em braile, transcritor e sala de fácil acesso.

Deficiência auditiva e surdez: tempo adicional de 120 minutos por dia de prova, tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), leitura labial e vídeo prova em Libras. 

Autismo, discalculia, déficit de atenção e dislexia: ledor, transcritor e tempo adicional de 60 minutos por dia de prova.

Deficiência intelectual: ledor, transcritor e sala de fácil acesso.

Deficiência física: transcritor, sala de fácil acesso e mobiliário adaptado (mesa e cadeira sem braços e mesa para cadeira de rodas).

Travesti/transexual: quem não solicitou ou teve sua solicitação pelo nome social indeferida poderá escolher o banheiro que deseja utilizar no dia da aplicação.

*Com informações do Inep

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nesta sexta-feira (31), no Diário Oficial da União, os novos editais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. O documento formaliza as novas datas do Enem 2020 e destaca as medidas de prevenção à Covid-19 durante os dias de aplicação de provas.

Os editais determinam que devem ser respeitados o distanciamento entre as pessoas e os protocolos de proteção contra a Covid-19 em procedimentos como ida ao banheiro e vistoria de materiais, lanches e artigos religiosos. Além disso, também será obrigatório o uso de máscaras pelo acompanhante de mães que estiverem amamentando.

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Além disso,o participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde sua entrada até sua saída do local de provas, será eliminado do exame. Essa regra só será vetada para os casos previstos na Lei n.º 14.019, de 2020.

A estrutura do exame será a já conhecida. Serão 45 questões das provas de Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e matemática, além de uma redação. O exame será realizado nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital).

Mais informações e dúvidas podem ser tiradas pela Página do Participante e pelos canais de comunicação Fale Conosco do instituto, por meio do autoatendimento on-line ou do 0800 616161 (somente chamadas de telefone fixo). Veja aqui o edital do Enem impresso e aqui o edital do Enem Digital.

Nesta quarta-feira (8), o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram, durante coletiva de imprensa, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 será realizado nos meses de janeiro e fevereiro. A decisão diverge do resultado da consulta feita junto aos participantes inscritos, que escolheram datas no mês de maio para a realização das provas.

Além dos alunos que vão fazer o processo seletivo, outra categoria muito importante nesse momento é a dos professores, profissionais responsáveis por auxiliar, orientar e transmitir os conteúdos aos estudantes do ensino básico ou cursinhos. Entre eles, a data da prova também dividiu opiniões. 

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A professora de redação e linguagens Fernanda Pessoa achou a escolha da data positiva diante das possibilidades que foram apresentadas anteriormente pelo MEC. Para ela, a realização das provas no mês de maio traria prejuízos para muitos estudantes em diversos aspectos. 

“A maioria dos estudantes votou em maio não pensando no todo, porque quando voto em maio eu não levo em conta que o resultado dessa prova só vai sair em julho e a maioria não passa. Como é que eu vou começar a me preparar para o próximo ano em agosto, já tendo no fim do ano o Enem de novo? (...) Como eu vou ter dois Enem’s muito próximos um do outro? Porque eu vou ter um Enem em maio e outro no fim do ano em novembro? Então isso daria margem para o MEC usar como justificativa não ter o Enem do ano que vem para economizar dinheiro. Eu não fui a favor de ser em maio, porque eu acho que não vai resolver o problema”, argumentou Fernanda. 

Questionada a respeito do fato de muitos alunos terem ficado aflitos com a proximidade entre o final do ano de 2020 e a data escolhida para prova, Fernanda afirmou que para ela seria possível, sim, haver um meio termo entre a escolha feita pelos alunos e o mês que o MEC elegeu. “Eu acho que o mês perfeito seria fevereiro”, afirmou a professora. 

Apesar disso e das críticas de parte dos alunos, na visão da professora, o fato de, enfim, haver uma data definida após o anúncio do adiamento ajuda os alunos a terem mais tranquilidade. “Eu acho que essa alteração de data dá uma tranquilidade, na verdade, mais emocional, mas a falta de base, a falta de uma educação básica de verdade, fundamental I, fundamental II, ensino médio, de uma educação de qualidade, é o que vai pesar no final das contas”, disse ela. 

Josinaldo Lins é professor de química e defendia um adiamento longo para as provas do Enem, por volta de 120 dias a partir da data original, devido aos riscos de saúde envolvidos e também por sua preocupação acerca dos impactos do ensino remoto. Ele ainda criticou a forma como o Ministério conduziu a questão ao abrir uma consulta, divulgar seu resultado mesmo com baixa adesão de votos e não respeitar a data escolhida no processo. 

“Em cada cinco estudantes, quatro não participaram da enquete. Isso deu margem ao MEC para desconsiderar o resultado da enquete. A maioria não pode se sentir prejudicada, nesse caso, porque nem chegou a ser atingida. Nada desse governo pode ser colocado como ‘estão perdidos, não sabem o que fazem’. Sabem sim, planejam tudo direitinho, mas para fazer o mal”, disse o professor. 

O processo de escolha das datas, para o professor Josinaldo, resultará no “Enem mais desigual da história”, uma vez que ele vê o processo de escolha das datas como “o resultado de uma combinação de erros, principalmente por parte do MEC, por estipular prazos sem levar em consideração a real possibilidade de que ainda estejamos às voltas com um ciclo pandêmico e todos os cuidados que este exige”. 

Isaac Melo, professor de linguagens e redação, vê o adiamento para o mês de janeiro com bons olhos por avaliar que o mês de maio, como votaram os estudantes na consulta do MEC, seria inviável para o calendário das universidades e escolas. 

“Dois meses de adiamento eu avalio como positivo, apesar de que essa data vai trazer divergências, questionamentos de pessoas sem acesso à internet, à educação, de escolas que não estão funcionando corretamente. Esses 60 dias obviamente não resolvem esse problema que tem raízes mais profundas, mas dá um tempo, dá espaço, dá um fôlego para que o aluno consiga estudar mais”, disse o professor.

Isaac também destacou as dificuldades de atender às necessidades de todos os diferentes perfis de alunos em um país do tamanho e com os níveis de desigualdade social do Brasil, especialmente em um momento em que esse problema foi maximizado pela pandemia de Covid-19. Ele também fez críticas à atitude do governo que colocou para votação uma data que causaria problemas aos calendários acadêmicos e age com negligência no que diz respeito à redução das desigualdades na educação durante a pandemia. 

“Eu lembro de um comentário que foi feito pelo ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, de dizer que não cabe ao Enem discutir desigualdades sociais. Me parece que há uma negligência do governo no sentido de tomar cuidado em como essa educação está chegando. O segundo ponto é uma crise muito forte na educação brasileira, uma crise maior. A grande diferença [do Enem] desse ano para o do ano passado é uma sequência de erros antes do Enem. Eu não sei te dizer por que o Inep colocou como uma das datas maio, se sabia ou deveria saber que maio é uma data que prejudicaria imensamente o calendário acadêmico das universidades brasileiras. Me parece uma crise no Ministério da Educação, um ministério que dada a sua importância está sem ministro. O Brasil em si está em crise”, afirmou Isaac.

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Na tarde desta quinta-feira (2), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, realizou uma reunião para discutir temas ligados à definição das novas datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com membros do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Wagner Vilas Boas. A maior preocupação de diversos gestores que fazem parte do Consed foi balancear os interesses dos alunos com a redução dos impactos da Covid-19. 

Seguindo o cronograma de debates para definição dos dias para aplicação das provas, nesta sexta-feira (3) Lopes se reunirá com membros de entidades representativas do ensino superior, como Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), entre outras entidades. 

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Nas conferências, são debatidos pontos como o desejo dos estudantes e o calendário acadêmico do próximo ano, que será afetado pela suspensão das aulas presenciais e também pelo adiamento do Exame, que seleciona estudantes para as universidades, servindo também de base para outros programas de acesso ao ensino, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade Para Todos (Prouni). 

“A data do Enem interfere na vida do estudante de várias formas, tanto pelos aspectos de sua formação precedente, com o término da escolarização básica, quanto pela futura entrada na educação superior. Nós nos propusemos a ouvir a opinião dos inscritos e agora buscamos o diálogo com as redes de ensino e entidades ligadas às instituições de ensino superior, públicas e privadas, para construirmos juntos a melhor alternativa”, explica o presidente do Inep. 

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Nessa quarta-feira (1º), o LeiaJá e o projeto Vai Cair No Enem promoveram mais uma live do programa “Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?”. O assunto abordado foi o retorno às aulas presenciais nas escolas brasileiras.

A transmissão contou com a presença de Cláudio Furtado, representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); Fernando Melo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe); do secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio. Rozana Barroso, presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), também estava entre os convidados. Ela afirmou, ao ser questionada sobre as possíveis datas para a remarcação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que a Ubes não sugere, no momento, nenhuma data para a prova. 

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“Nós somos uma entidade estudantil que luta em defesa da educação, mas nós não somos responsáveis para dar resposta sobre o nosso futuro e o futuro de milhões, porque temos realidades tão diferentes. É a realidade da juventude indígena, da juventude rural, da juventude negra, da juventude periférica, da juventude que é de escola particular, da juventude que é de escola pública”, acrescentou a presidente.

O motivo, segundo Rozana, é a necessidade de estabelecimento de um canal de diálogo amplo e democrático do Ministério da Educação (MEC) com os estudantes e outros órgão ligados à defesa da educação no Brasil, o que ela afirma que não foi atingido com a consulta realizada pelo MEC aos estudantes sobre as possíveis datas para a prova. 

“A gente, desde o início, criticou muito o que era esse modelo, porque ficou muito na nossa cabeça uma dúvida de quais eram os critérios das datas. (...) É necessário um debate para se pensar nas datas, porque junto com esse debate das datas precisa vir o debate do retorno às aulas presenciais, combate à exclusão digital e como que vai estar o nosso país nessa situação da pandemia do coronavírus”, afirmou a presidenta da Ubes.

Uma das inconsistências apontadas pela estudante na consulta do MEC, que para ela indica falta de critério na escolha das possíveis datas, foi o posicionamento do próprio Ministério após a divulgação dos resultados. “Logo depois saiu uma matéria que o MEC disse que talvez não possa ser em maio mesmo que os estudantes tenham escolhido, por conta do calendário das universidades. Como eles colocam uma data para a gente votar que eles já sabiam que não daria certo por causa do calendário das universidades?”, questionou a jovem. 

Diante disso, Rozana afirma que a Ubes não determina nenhuma data recomendada para a realização do Enem, mas segue buscando debater a situação da educação no Brasil inteiro, paralelamente à crise de saúde causada pelo coronavírus, em busca de soluções para os estudantes. 

“A gente tem debatido e formulado, mas nós não temos uma data concreta para se apresentar, porque é um momento muito turbulento para se ter algo concreto que caiba em todo o país e abranja todos os estudantes. Nossa resposta concreta é que precisa ter uma comissão de debate democrática com esses profissionais e com os estudantes para saídas para a educação”, disse ela. Confira como foi a live:

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A UNINASSAU está com inscrições abertas para seu vestibular de medicina até o dia 10 de julho, com 115 vagas para a entrada no semestre 2020.2. Nesta edição do vestibular, os alunos serão selecionados através das notas obtidas nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos anos de 2018 ou 2019. 

O resultado com a primeira lista de aprovados será divulgado até o dia 27 de julho e a matrícula deve ser feita nos dias 29, 30 e 31 do mesmo mês. Ao todo, serão realizados três remanejamentos, cada um com suas datas de matrícula específicas. Para mais informações, acesse o edital.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quinta-feira (25), os resultados individuais dos estudantes que apresentaram recursos acerca de seus pedidos de atendimento especial na aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

Para conferir o resultado, os estudantes devem acessar a Página do Participante, a mesma por onde foram apresentados os documentos para comprovar a necessidade de atendimento. 

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A publicação dos resultados encerra oficialmente o período de inscrições do Enem, mas o sistema segue aberto até a próxima terça-feira (30) para que os participantes votem na data desejada para a realização das provas.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta terça-feira (23), dados relativos ao perfil dos 5.783.357 inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Segundo o balanço, "47% são pardos; 34,7% são brancos; 13,3% são pretos; 2,2% são amarelos; 0,7% são indígenas e os demais optaram por não informar".

Os estudantes declaram seu perfil racial no ato de inscrição. Além disso, por meio da Página do Participante, os candidatos podem votar as datas de aplicação da prova.

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Seguindo a tendência dos últimos anos, o Enem tem mais mulheres: elas são 60% das inscrições. No que diz respeito à idade, mais da metade dos estudantes tem até 20 anos, seguida pelo grupo de até 18 anos de idade, que corresponde a 40,6% dos participantes. 

No entanto, uma mudança foi percebida: enquanto outras edições costumavam ter índices baixos de pessoas mais velhas, o Enem 2020 registrou 12.982 inscritos acima dos 60 anos. 

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A partir desta segunda-feira (15), os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que solicitaram atendimento especializado durante as provas, mas tiveram seus pedidos indeferidos, poderão recorrer da decisão. O prazo para apresentação dos recursos segue aberto até a próxima sexta-feira (19), e também vale para estudantes que solicitaram o uso do nome social e tiveram o pedido negado. 

Os recursos devem ser encaminhados ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) através da Página do Participante, onde os participantes devem inserir novos documentos que comprovem as condições que os encaixam nos requisitos necessários para a obtenção do atendimento especial. Os resultados dos recursos serão divulgados no dia 25 de junho.

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