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O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou, nesta quarta-feira (14), que sua previsão é fechar a equipe da pasta até o dia 20, incluindo a direção da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Até o momento, o presidente eleito só definiu o futuro diretor-geral da Polícia Federal (PF), o delegado Andrei Rodrigues.

Em relação aos protestos violentos em Brasília promovidos por bolsonaristas na segunda-feira (12), Dino falou em avanços e voltou a garantir que, se nada acontecer até dia 31 de dezembro, a partir de janeiro, o novo governo vai trabalhar pela responsabilização dos envolvidos.

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"Estamos avançando, tanto na Polícia Civil do DF, quanto na nossa equipe. Então, tanto no que se refere a inquéritos na Polícia Civil do DF quanto no que se refere a novos pedidos que a equipe da segurança presidencial vai fazer", declarou Dino ao chegar à solenidade de posse do ministro Bruno Dantas na presidência do TCU.

O PSB, partido do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, vive um clima interno de "angústia" em meio à disputa por espaço no novo governo Lula. A legenda avalia que tirou o PT do isolamento na eleição e, por isso, merece prioridade na composição da Esplanada. Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o partido deve ganhar o ministério da Ciência e Tecnologia, mas a sigla considera a pasta técnica demais e quer ministérios capazes de gerar projeção política, como o das Cidades, pleiteado pelo ex-governador Márcio França.

Na avaliação de um membro do partido de Alckmin que participa das tratativas, entregar ao PSB uma pasta técnica como a Ciência e Tecnologia seria uma forma de o PT "arquivar" a legenda, ou seja, evitar que seus quadros cresçam a nível nacional. É o mesmo motivo pelo qual o partido de Lula hesita em deixar a senadora Simone Tebet, do MDB, comandar o Ministério do Desenvolvimento Social, na visão de políticos. A pasta é responsável pelo Bolsa Família, um grande ativo eleitoral.

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Ao indicar Alckmin, um político de centro e ex-adversário de Lula, como vice, o PSB avalia que tirou o PT do isolamento eleitoral do qual precisava sair para derrotar o presidente Jair Bolsonaro, já que havia grande resistência no mundo político e empresarial a uma candidatura pura de esquerda. Membros do partido fazem questão de lembrar que o PDT, por exemplo, indicou candidato próprio à Presidência, enquanto o PSB apoiou o petista desde o começo.

Por isso, a legenda de Alckmin quer pelo menos dois ministérios além da pasta da Justiça, que ficará a cargo de Flávio Dino. Integrantes do PSB afirmam que a indicação do ex-governador do Maranhão para a Esplanada é da "cota pessoal" de Lula. Além da pasta das Cidades para França, que também é disputada pelo deputado eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP), o PSB quer outro ministério, que poderia ficar com o deputado Marcelo Freixo (RJ), derrotado na eleição para o governo do Rio de Janeiro.

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, disse na madrugada desta terça-feira (13) que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi exposto a riscos durante atos criminosos de bolsonaristas que vandalizaram a região central de Brasília na noite de segunda-feira (12). Eles atearam fogo em diversos carros e ônibus, jogaram botijões de gás ao redor das chamas, bloquearam ruas com barricadas, depredaram equipamentos públicos e privados e tentaram invadir prédios públicos, como a sede da Polícia Federal.

Dino afirmou que pessoas criaram histórias "fantasiosas" em relação à integridade de Lula, que não procedem. "Em nenhum momento o presidente Lula foi exposto a qualquer risco. Está em absoluta segurança e assim prosseguirá até a posse e ao pleno exercício de suas funções", afirmou o futuro ministro em coletiva de imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição.

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"Estamos trabalhando há algumas semanas em parceria com o governo do Distrito Federal e quero agradecer ao governador que tem mantido contatos diários conosco, visando a garantir a máxima proteção da ordem pública. O mais importante é que o trabalho conjunto está apto a garantir a segurança do presidente e a ordem pública na capital do País", garantiu Dino.

Segundo o futuro ministro, as respostas do poder público estão sendo adequadas. Ele disse que a deflagração dos atos criminosos ocorreu após a prisão de um indígena, pela Polícia Federal.

"A diplomação ocorreu hoje (ontem, segunda), como manda a lei, sem nenhum tipo de obstáculo, sem intercorrência. Lula está apto a exercer seu cargo a partir de 1.° de janeiro", disse o futuro ministro, que classificou o ato como sendo de responsabilidade de um "grupo pequeno".

Para Dino, o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) garantiu que a ordem pública na capital do País está preservada. "Governador Ibaneis garantiu cabalmente que haverá todo o efetivo necessário para que não se repitam essas ocorrências", disse Dino. O futuro ministro disse que conversou cinco vezes com o governador, mas nenhuma com representantes do atual Ministério da Justiça.

O futuro titular da Justiça afirmou que "não há nenhuma hipótese de haver passos atrás na garantia de lei e da ordem pública em razão de violência". Dino destacou que Lula e sua equipe estão "tranquilos", mas que agirão com firmeza, inclusive nas investigações.

Flávio Dino declarou que as manifestações golpistas não surtirão efeito e classificou eles como derrotados. "Lembremos, hoje (ontem) houve a diplomação do presidente Lula. Nós não podemos neste momento achar que há vitória daqueles que querem o caos. O sentido principal da nossa mensagem é essa", afirmou. "Há infelizmente pessoas desejando o caos, antidemocráticas, ilegais? Sim, há, mas essas pessoas não venceram e não vencerão amanhã", completou.

O secretário da Segurança Pública do Distrito Federal, Julio Danilo, disse não ter informações sobre a quantidade de pessoas presas. Ele afirmou que algumas das pessoas que participaram dos atos de vandalismo estão acampadas no QG do Exército. Segundo o secretário, por conta do que ocorreu, será preciso "reavaliar" a permanência do acampamento no local. Ele admitiu, no entanto, que não tem ingerência sobre a área em frente ao Comando do Exército por se tratar de uma região militar.

Indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o senador eleito Flávio Dino (PSB) tem como objetivo à frente da pasta o que ele e petistas classificam como "desbolsonarizar" a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além da disposição já explicitada de revogar decretos sobre armas assinados pelo atual governo.

Mesmo antes de ser confirmado no cargo, anteontem, Dino, de 54 anos, já falava e atuava como ministro. O principal foco é a PRF, que vem se militarizando há mais de dez anos - seus cursos de treinamento estão cada vez mais alinhados aos de policiamento ostensivo da Polícia Militar (PM) e do próprio Exército. A cúpula da corporação se notabilizou pela 'bolsonarização' no atual governo e durante as eleições.

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O diretor-geral, Silvinei Vasques, pediu votos para o presidente durante a campanha. E passou à condição de investigado por suspeita de interferir no processo eleitoral quando viaturas intensificaram fiscalizações de veículos, especialmente no Nordeste, reduto lulista, durante o segundo turno.

Já na PF, o futuro ministro terá ainda a tarefa de lidar com pressões internas de petistas e aliados caso operações atinjam políticos governistas. Este é um dos motivos, por exemplo, de críticas internas do PT ao ex-ministro José Eduardo Cardozo.

Para petistas, Cardozo não se empenhou para conter a Operação Lava Jato, que atingiu os quadros mais importantes do partido e levou Lula à prisão. No auge da Lava Jato, Dino defendeu, em entrevista ao site The Intercept, que a esquerda não desistisse de encampar pautas de combate à corrupção, e, apesar de crítico a Sérgio Moro e aos procuradores, reconhecia que a investigação revelou um grande esquema de desvios.

O Estadão apurou que delegados tentarão emplacar demandas corporativas como a de estabelecer um mandato para o diretor-geral da PF, ampliação do orçamento para 2023, e recomposições salariais.

Além de ser o principal porta-voz do grupo de transição sobre assuntos de Justiça, Dino mergulhou em articulações no Senado logo após as eleições darem a vitória a Lula. O senador eleito se empenhou para que o Senado adiasse indicações do presidente Jair Bolsonaro ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), às agências reguladoras e embaixadas. Foi frustrado em todas estas frentes e não ganhou apoio expressivo nem entre senadores petistas.

VAGAS. Parte do plano envolvia segurar as listas do Judiciário para que Lula trocasse um dos dois indicados por Bolsonaro e substituísse por seu amigo, o desembargador federal Ney Bello, ex-assessor do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Mas, como o próprio senador disse ao Estadão, o "debate no Senado é maior do que apenas as vagas na Justiça". "Há agências reguladoras, embaixadas, etc". A estratégia também foi frustrada, e o Senado aprovou dezenas de nomes de Bolsonaro para cargos nestes órgãos. Eles terão mandato de até quatro anos.

Advogado de formação, Dino foi juiz federal no Maranhão e presidiu a associação da categoria. Até hoje mantém relação com os togados. Foi diretor do Instituto de Direito Brasiliense, faculdade fundada por Gilmar Mendes, e é irmão do subprocurador-geral da República Nicolao Dino - que figurou recentemente em listas da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) para o cargo de procurador-geral da República. Nos últimos tempos, Lula não indicou se escolheria ou não o sucessor de Augusto Aras a partir da lista tríplice. Dino é um interlocutor para que este critério não seja descartado, como defendem aliados de Lula.

Elegeu-se pela primeira vez em 2006 para deputado federal pelo PCdoB do Maranhão, e passou pela presidência da Embratur no governo Dilma Rousseff. Adversário da família Sarney, tornou-se governador em 2014. Quatro anos depois conquistou a reeleição. Na última disputa, migrou para o PSB e conquistou uma vaga no Senado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Confirmado na manhã desta sexta-feira pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSD-MA) fez um aceno às forças de segurança e já adiantou a indicação do delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues para o comando da Polícia Federal no novo governo.

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Reprodução/Redes Sociais

Dino destacou a experiência de Rodrigues no contato com Estados e municípios por ter sido secretário de segurança de grandes eventos durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

"Levamos em conta a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade nas polícias, a sua experiência comprovada inclusive na Amazônia brasileira, uma área estratégica para esse governo. Ele já demonstrou a capacidade de liderar contingentes e fazer com que disciplina e hierarquia voltem como valores fundantes da PF", completou o futuro ministro.

Dino aproveitou para fazer um aceno às corporações. "Quero consignar aos policiais e suas famílias que na transição e no governo estaremos muito próximos dos policiais. Não há nenhuma razão para não haver amplo diálogo com profissionais da Segurança Pública", completou, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília.

Equipe

Flávio Dino declarou também que a intenção do governo eleito é que toda a equipe da Pasta seja anunciada antes do Natal. Apenas o nome do delegado Andrei Rodrigues foi anunciado para a direção-geral da Polícia Federal.

Dino declarou que a politização do Gabinete do Segurança Institucional (GSI), hoje nas mãos do general Augusto Heleno, vai cessar no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, e que a redução do armamento será uma prioridade na nova gestão. "Todos os clubes de tiro serão fechados? Não. É o fim dos abusos, do liberou geral", disse o novo ministro. "Vamos ajudar o presidente Lula a fazer um trabalho maravilhoso", acrescentou.

Lula confirmou que tinha a intenção de criar um ministério próprio para a Segurança Pública, mas destacou que caberá a Dino organizar primeiro a área juntamente com a Justiça. "Não podemos fazer de forma atabalhoada. Dino vai consertar o funcionamento do Ministério da Justiça e das polícias federais. Queremos que seja uma carreira de Estado, que policiais não fiquem dando show antes de investigar. Sabemos quanta gente se meteu na política de forma desnecessária", comentou.

O presidente eleito adiantou que tentará recriar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), apesar de reconhecer que o resultado da primeira experiência não foi o desejado. "É preciso ter uma polícia bem formada e bem remunerada. Não podemos errar na Segurança Pública. Não é questão apenas de polícia, mas também da ausência do Estado nas comunidades", concluiu Lula.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta sexta-feira (9), que o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSD-MA) será o ministro da Justiça. Lula não detalhou se a pasta integrará também a Segurança Pública.

Elogiado tecnicamente pelos pares, bom de retórica e acessível à imprensa desde que começou a fazer parte do governo de transição, Dino foi um dos primeiros nomes a surgir como praticamente uma unanimidade para comandar um dos prédios da Esplanada dos Ministérios em Brasília. Nos últimos dias, ele já era tratado como ministro informalmente por jornalistas e demais membros do governo de transição.

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"Tem história política consagrada como deputado, juiz, governador, Flávio Dino foi eleito senador, e vai o nosso companheiro da Justiça. Tenho certeza que ele vai ajudar a consertar muitas coisas nesse País", disse Lula em pronunciamento à imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília.

Vários foram os relatos de que Dino deveria comandar o Ministério da Justiça ou o de Segurança Pública. Poderia ser um terceiro ainda, que consolidasse as duas Pastas. Lula não mencionou Segurança Pública no anúncio.

Dino já adiantou que o relatório da equipe de transição da qual faz parte deve indicar a revogação do decreto que flexibilizou o uso de armas e recomendar que se passe um pente fino nos clubes de tiros abertos no País com uma frequência muito maior durante o governo de Jair Bolsonaro do que em anos anteriores.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o ex-governador adiantou que o Ministério deverá criar uma diretoria específica para que a Polícia Federal passe a tratar de crimes cibernéticos com mais propriedade. A pasta deve criar também uma secretaria para combater crimes ambientais.

Economia

À vontade para falar com propriedade até de assuntos que não são diretamente correlatos ao Judiciário, o novo indicado por Lula disse que o Ministério da Justiça não brigará pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), como já ocorreu quando Sergio Moro comandou a pasta. Ainda sobre economia, ele adiantou que o relatório setorial vai propor a revogação do decreto 11.150 de Jair Bolsonaro (PL) que estipula o "mínimo existencial" de 25% do salário mínimo, uma quantia atualmente de R$ 303,00. De acordo com o coordenador do grupo e potencial ministro da área, Flávio Dino, essa referência "matou" a lei de Superendividamento e que é incongruente com o Auxílio Brasil de R$ 600,00.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a aliados em reuniões nesta semana que o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) e o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro estão garantidos respectivamente no comando do Ministério da Justiça e no da Defesa. O petista falou sobre os dois cargos em pelo menos dois jantares no últimos dias, um feito na terça-feira, 29, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o outro realizado nesta quinta-feira, 1º, na casa da senadora Kátia Abreu (PP-TO).

Dino já era tratado como garantido em um ministério pelo próprio petista ainda durante a campanha eleitoral. Em setembro, o agora presidente eleito havia dito: "Flavio Dino que se prepare. Vai ser eleito senador, mas não será senador muito tempo porque vai ter muita tarefa nesse País". O ex-governador do Maranhão já tem cumprido um agenda de ministro e participado de reuniões cotidianamente com Polícia Militar, Polícia Federal e secretários estaduais de Segurança Pública, além de acompanhar Lula em reuniões com ministros do STF. Além dele, o PSB tenta emplacar a indicação de Márcio França para o Ministério das Cidades. O partido avalia que Dino, que era do PCdoB até ano passado, é da cota pessoal de Lula e não indicação do PSB.

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Em relação ao Ministério da Defesa, há a expectativa de que Lula já anuncie publicamente o nome de Múcio na semana que vem. O convite para assumir a pasta foi feito na última segunda-feira, 28, após uma reunião do presidente eleito com o ex-ministro do TCU no Centro Cultural Banco do Brasil, sede da equipe de transição de governo. Junto com o anúncio de Múcio, os nomes dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica também devem ser oficializados. Perguntado sobre a possibilidade de definir a Defesa, Lula desconversou. "Se tiver que anunciar ministro (na próxima semana, anuncio, mas não tem nada certo", declarou ele em entrevista coletiva no CCBB nesta sexta-feira, 2.

O jantar organizado por Kátia Abreu ontem também contou com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e de senadores do União Brasil, MDB e PSD. O trio de legendas têm se movimentado para dar sustentação ao petista no Senado e em troca desejam cargos em ministérios do governo que começa a partir de 2023.

Segundo participantes do jantar disseram ao Estadão, Lula não definiu no encontro qual será o espaço que cada uma dessas três legenda terá em sua gestão. O presidente eleito tem tentado conciliar pressões de diferentes partidos e até disputas internas dentro de um mesmo partido para definir a divisão dos ministérios. A avaliação de um dos presentes no jantar é que foi um encontro para "criar liga" entre Lula e esses senadores que vão aderir a base do presidente. No encontro, o presidente eleito repetiu o discurso de que o País enfrenta uma grave social com uma grave desestruturação de políticas públicas.

Também estavam presentes no jantar os senadores Alexandre Silveira (PSD-MG), Davi Alcolumbre (União-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), Marcelo Castro (MDB-PI), relator do orçamento de 2023, Weverton Rocha (PDT-MA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell e de Bruno Dantas.

O encontro ainda serviu para que Pacheco dê prosseguimento às negociações para ser reeleito presidente do Senado. O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ensaia lançar Rogério Marinho (PL-RN) para o cargo, mas a trinca União Brasil-MDB-PSD junto com o PT e mais partidos de centro direita dão um cenário confortável de provável vitória para Pacheco.

A situação hoje menos avançada em relação a definição de ministério é a do União Brasil. Diferente do MDB e do PSD, a legenda que resultou da fusão entre DEM e PSL não teve representantes que embarcaram fortemente na campanha lulista. O partido também abriga opositores de Lula, como o ex-juiz responsável pela prisão do petista e senador eleito Sergio Moro. A avaliação, porém, é que a posição dele é minoritária na legenda. Nem mesmo líderes oriundos do DEM, que costumava fazer oposição às gestões passadas do PT se negam a conversar com o presidente eleito. Lula já chegou a convidar diretamente o partido para ser base em um encontro nesta semana com Alcolumbre e o líder na Câmara, Elmar Nascimento (BA). A legenda ainda não deu uma resposta e só pretende se classificar como base a partir do momento que Lula definir o espaço que a sigla terá na Esplanada dos Ministérios.

No caso do MDB há um problema específico com a indicação da bancada do Senado para o ministério de Lula. O presidente eleito avisou que pretende contar a escolha da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que é dada como certa em uma das pastas, como sendo a indicada dos senadores. Os parlamentares, no entanto, consideram Simone cota pessoal de Lula e pretendem fazer outra indicação. Além disso, a senadora emedebista já sinalizou preferência por comandar uma pasta da área social, algo que o PT já disse que não abre mão de ter sob o controle da legenda. O fato de senadores do PT não terem participado do jantar de ontem foi encarado como um sinal de que Lula de fato pretende dar espaços relevantes para mais partidos, mas não há definição sobre qual cargo Simone terá.

Por ter sido um dos principais articuladores da campanha de Lula em Minas Gerais, o senador Alexandre Silveira se movimenta para ser o indicado da bancada do PSD para uma pasta. Braço direito de Pacheco, Silveira não conseguiu se reeleger senador e participa do grupo de infraestrutura na transição de governo.

A equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva aponta que a falta de recursos para a área de segurança no governo Bolsonaro pode comprometer até mesmo os serviços de proteção que devem ser realizados durante a posse do petista em 1º de janeiro de 2023. Um dos coordenadores da transição, o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) sustenta a crise financeira afeita da Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

Segundo ele, a preocupação está ligada a itens básicos, como o pagamento de diárias para os policiais que compuserem os planos de segurança, tanto para autoridades nacionais, quanto estrangeiras, além da população que vai acompanhar o ato da posse.

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"O que se tem externado é essa preocupação, porque a posse envolve a mobilização de chefes de Estado de outros países, autoridades de várias nações que se dirigem ao país, naturalmente, para prestigiar a posse, e isso gera uma demanda na Polícia Federal. O quadro é que não tem diária hoje, nem da Polícia Federal, nem da Polícia Rodoviária Federal", comentou Flávio Dino. Não se trata de aumentar despesas, mas de manter serviços essenciais".

Flavio Dino não colocou a posse em questionamento, mas disse que há preocupação em recomposição de orçamento para garantir a segurança plena do evento.

"É dever nosso dizer que é muito difícil prover segurança se não houver a recomposição imediata dos recursos para diárias, porque é preciso mobilizar um contingente adicional, esse é o ponto num evento como a posse", comentou Dino. "O doutor Andrei (Passos, diretor da PF) tem feito contatos com o governo do Distrito Federal, mas essa é uma parte a segurança dos chefes de estado. Os indicadores são preocupantes, é preciso que haja alguma recomposição, estamos falando disso, basicamente, para segurança aos visitantes estrangeiros e segurança no próprio evento, no Congresso e no Palácio do Planalto."

Um dos nomes mais cotados para o Ministério da Justiça, o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) disse, nesta quinta-feira que defende a união dos ministérios da Justiça e da Segurança Pública. Ressaltou, porém, que a decisão sobre um possível desmembramento dessas Pastas caberá ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

"Tecnicamente sempre defendi o modelo de integração na Segurança porque sou juiz, fui juiz criminal e sei que só existe política pública de segurança integrada com Justiça e com diálogo com as instituições de outros Poderes", afirmou a jornalistas ao chegar ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o governo de transição de Lula, na manhã desta quinta-feira.

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A separação, de acordo com o senador eleito, é um "equívoco metodológico e político" e conduz à ineficiência.

O grupo técnico que tratará desses assuntos no governo de transição e do qual ele faz parte não discutirá sobre a divisão. "Essa questão organizacional, vamos esperar. Lula é o técnico e jogadores não escalam time", brincou. Com a insistência sobre qual seria sua posição, respondeu: "Minha posição é que não sou presidente da República."

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), disse que a visita do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (9), é um gesto de que a "era de ataques" à Corte acabou. 

 De acordo com informações são do Uol, Dino disse que esse encontro do petista com os ministros tem como objetivo distensionar a relação entre o Executivo e o Judiciário, que ficou desgastada durante o mandato do presidente derrotado nas eleições, Jair Bolsonaro (PL). "É um sinal político de que a era de ataques acabou", disse Dino.

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Cotado para o Ministério da Justiça, o ex-governador do Maranhão foi um dos primeiros integrantes da comitiva a chegar ao tribunal nesta quarta-feira. No local, também estavam presentes a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), os ex-ministros Aloizio Mercadante e Eugênio Aragão e o advogado Cristiano Zanin Martins, que defendeu Lula na Operação Lava Jato. 

Nesta terça-feira (8), o senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), confirmou que vai participar da equipe de transição de governo para coordenar a área de Justiça e Segurança Pública e que terá como intenção remover o "entulho bolsonarista".

Dino disse em entrevista ao UOL News que foi informado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que coordena a equipe, que o seu nome foi escolhido pelo próprio Lula (PT). "Vou contribuir durante a transição para que o entulho bolsonarista possa ser removido rapidamente", falou. 

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O senador eleito explica que o "entulho" que se refere é a "legislação belicista e a ideologização das polícias, que acabaram resultando em tragédias. Tivemos agora ataques mostrando que chegou a hora da lei se impor. É uma tarefa do governo trazer a polícia para o território da legalidade. Isso envolve uma série de medidas administrativas".

O socilaista detalha que, entre essas medidas, estão a revogação de leis, recadastramentos de portes de armas e também medidas pedagógicas para estimular o desarmamento. Flávio Dino deve embarcar nesta quarta-feira (9) para Brasília, onde se reunirá com a equipe de transição.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comparou a forma física do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), à de líderes comunistas mundo afora. Segundo ele, todos são "gordos". A declaração foi feita a apoiadores em Brasília nesta terça-feira, 11, e gerou reação do político maranhense, que fez uma publicação nas redes sociais destacando o tom preconceituoso da piada e recomendando que o chefe do Executivo "vá trabalhar".

"A senhora é do Estado do Partido Comunista do Brasil", afirmou o presidente nesta terça-feira, dirigindo-se a uma apoiadora supostamente do Maranhão. "Já reparou que nos países comunistas, geralmente o chefe é gordo? Coreia do Norte, Venezuela, são gordinhos, né? Maranhão…", completou. Não é a primeira vez que o mandatário tenta desqualificar o governador por sua forma física.

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'Escassez de neurônios'

Desde o ano passado, Dino não é mais filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), mas ao PSB. Em resposta, ele afirmou que a declaração é compatível com a "notória escassez de neurônios" de Bolsonaro e listou problemas mais graves com os quais, segundo ele, o presidente deveria estar lidando. "Ao bisonho e fracassado 'piadista', faço uma conclamação: VAI TRABALHAR. Os problemas federais são cada dia mais graves: inflação, desemprego, aumento dos combustíveis etc.", escreveu.

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Dino é um dos principais opositores de Bolsonaro nos governos estaduais. Ele e o presidente já se enfrentaram em outras ocasiões. Em julho de 2019, o chefe do Executivo afirmou que, dos governadores de "Paraíba" - referindo-se de forma preconceituosa à Região Nordeste -, "o pior é o do Maranhão". Após essa declaração, o mandatário tentou se aproximar da região, intensificou visitas e chegou a posar para fotos vestindo um chapéu típico da região.

Bolsonaro e Flávio Dino também ficaram em lados opostos durante a pandemia de covid-19. Enquanto o presidente critica a atuação de governadores e prefeitos na crise sanitária, sobretudo a restrição de atividades econômicas, Dino já foi a público responsabilizar o governo federal pela escassez de vacinas, o alto número de mortes e a taxa de contágio da doença no País.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), defendeu uma união entre partidos de esquerda nas eleições de 2022. Ele disse esperar que seu partido caminhe junto com o PT na disputa, desde que haja concessões recíprocas entre os dois partidos.

"A história ensina: quando os partidos progressistas se unem, o Brasil avança e a vida do povo melhora. Por isso, defendo que o nosso PSB caminhe junto com o PT, o PCdoB e outros partidos aliados, o que depende de perseverança, diálogo e concessões recíprocas", escreveu Dino no Twitter.

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Nos últimos dias, as conversas sobre uma possível federação entre PT e PSB esfriaram devido a entraves acerca das alianças estaduais, principalmente em São Paulo, onde o ex-governador Márcio França (PSB) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) são postulantes ao Palácio dos Bandeirantes.

A divergência fez Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, abrir negociações com o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, candidato à Presidência do PDT, como revelou o Estadão na semana passada. Nesta semana, o filho de França, deputado estadual Caio França (PSB), chegou a publicar nas redes sociais uma foto com o livro de Ciro.

Recentemente, em entrevista ao Estadão, o presidente do PDT, Carlos Lupi, afirmou que uma aliança do PT e PSB não tinha como ocorrer. "Esse negócio do PSB com o PT não tem como dar certo, mesmo porque Lula, com 46% (das intenções de voto), acha que já está com a mão na taça."

ALCKMIN

Uma possível aliança entre as duas siglas passa pela filiação do ex-governador Geraldo Alckmin ao PSB. Um jantar em dezembro marcou a aproximação entre o agora ex-tucano e Lula. O encontro foi visto como uma sinalização do petista de sua intenção de formar uma aliança que vá além da esquerda para derrotar o presidente Jair Bolsonaro.

Para sacramentar a união, o PSB quer o apoio petista em cinco Estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O maior entrave, porém, é São Paulo, com Haddad, pelo PT, e França, PSB, na disputa.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) revelou em entrevista que encaminhou uma medida provisória para a Assembléia Legislativa do Estado para conceder um reajuste salarial para todos os servidores públicos do Maranhão.

O aumento será de 9%, o maior do Brasil. Para os professores, o piso salarial irá a R$ 7 mil, valor maior do que todos os outros Estados do Brasil. 

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Em Pernambuco, por exemplo, o piso aprovado no ano passado concedeu um aumento de 12,84% para os valores mínimos de salário, que passou de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,15 por 200 horas-aula; e de R$ 1.918,36 para R$ 2.164,67 por 150 horas-aula.

Em entrevista ao Fórum Onze e Meia, Flávio Dino detalhou como vai ser o impacto do reajuste do piso salarial dos professores.

“Um professor nosso de 40h começa, agora com essa nova tabela, com quase R$ 7 mil. Os de 20h é metade isso. Mas o salário de 20h no Maranhão é maior do que o piso nacional de 40h. Todas as categorias tiveram o reajuste possível dentro do impacto orçamentário, foi quase uma proeza fiscal”, disse.

A MP tem 90 dias para ser aprovada pelos deputados estaduais do Maranhão. Se passar, só começará a valer a partir do dia primeiro de fevereiro de 2022, devido a Lei Complementar Federal nº 173, que estabelece regime fiscal provisório por causa da pandemia da Covid-19.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB/MA) afirmou que não há uma "saída simples" para a atual conjuntura do País, se referindo ao cenário econômico e à desigualdade social. "Não há uma saída simples. Não há espaço para uma espécie de salve-se quem puder, ou seja, a lei da selva, em que alguns conseguem sobreviver nessa conjuntura de dificuldades e outros estariam supostamente condenados ao perecimento e ao sofrimento", afirmou Dino durante o 4º Encontro Nacional de Liderança e Gestão Pública, realizado pelo Centro de Liderança Pública neste sábado.

Na avaliação de Dino, a identificação de soluções para esta conjuntura deve passar pela Constituição Federal, que preza pela redução das desigualdades e pela justiça social. "Lamentavelmente, vemos retrocessos e muitos planos. Me refiro às dificuldades presentes que o Brasil atravessa em que a inflação ameaça muito durante os lares brasileiros", afirmou Dino, citando que a pandemia do coronavírus trouxe sequelas sanitárias, educacionais, econômicas e sociais. "Por isso, temos que identificar o caminho certo: quais as tendências mais adequadas para mudar essa realidade que não serve ao Brasil", disse. O governador acrescentou que os principais instrumentos de justiça econômica estão ligados à União, como moeda, crédito, câmbio e instituições de fomento.

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Favorável ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), afirmou, nesta segunda-feira (23), que um governo gerido por Hamilton Mourão, vice-presidente do país, seria "mais sério", uma vez que, segundo Dino, o general "não se comportaria como um arruaceiro". O governador também disse, durante entrevista ao Uol News, acreditar que Bolsonaro pode invadir o Congresso Nacional ou o Supremo Tribunal Federal caso perca as eleições de 2022. 

Lembrando da situação vivida nos Estados Unidos após a vitória do presidente Joe Biden, Flávio disse que "tudo indica" uma reação de Bolsonaro parecida com a de Donald Trump. O ex-presidente americano incentivou atos em todo o país e a invasão do Capitólio. 

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"Acho que a atitude nesse momento deve ser de serenidade, porém, de firmeza porque mesmo que ele [Bolsonaro] não tenha êxito nessas tentativas de invadir o Congresso, invadir o Supremo, coisas desse tipo, tudo indica que algo desse tipo será tentado. E ao tentar, já há vítimas. Nós vimos isso no Capitólio, nos EUA. E temos que evitar essa confrontação entre brasileiros. A paz deve prevalecer, o respeito às regras da democracia deve prevalecer", frisou.

Na entrevista, Flávio Dino também ponderou que a eleição de 2022 pode se deparar com uma guerra civil se o clima instaurado por Bolsonaro, de insegurança e questionamentos do pleito, continuar. 

"Porque se nós formos para a eleição nesse clima gerado pelo Bolsonaro, nós podemos não ter problemas agora no 7 de setembro, mas podemos ter problema no outro 7 de setembro quando se avizinhará a derrota eleitoral do Bolsonaro. E, aí sim, no ambiente eleitoral eles podem perpetrar algum tipo de confrontação, assolar ódio, gerar uma espécie de guerra civil", salientou o pessebista. 

Governo Mourão

Sobre o vice-presidente Hamilton Mourão, que é o primeiro sucessor do presidente em caso de destituição do mandato através do impeachment, Flávio Dino disse que o general "apesar de ser uma pessoa à direita, é uma figura que tem se comportado de modo sério, respeitável, diferente do presidente da República". 

"O Mourão é uma pessoa mais à direita, mas não se comportaria como um arruaceiro, como um bagunceiro. Seria uma saída de transição quem sabe ou será uma saída de transição uma vez que Bolsonaro a essa altura está atormentado de desgovernado, inclusive, psicologicamente. Então, talvez fosse uma saída de transição para que haja eleições em paz no Brasil", declarou Flávio Dino em entrevista ao Uol News.

Segundo Dino, Bolsonaro já cometeu reiterados crimes de responsabilidade que embasariam a sua destituição do cargo. "Sou favorável ao impeachment. A oposição tem tentado, mas o que nós não temos são votos neste instante. Somos minoria na Câmara, mas temos tentado. Eu sou a favor do impeachment não só pelos aspectos políticos, mas também pelos aspectos jurídicos. Nós temos crimes de responsabilidade sendo perpetrados gravemente. Somente esse episódio de ameaçar, coagir o ministro Barroso, coagir o ministro Alexandre de Moraes, em qualquer país seria suficiente para o impeachment", declarou o governador.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB-MA), usou suas redes sociais para criticar o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) sobre suas declarações quanto à obra de requalificação e urbanização da Ponta do São Francisco, na capital São Luís. Em publicações nas redes sociais na manhã desta segunda-feira (9), o parlamentar disse que “com recursos 100% federais, o governador do Maranhão engana a população e coloca placa dele na obra de Bolsonaro”, e Dino rebateu:

“A obsessão do pai contaminou o filho que só entende de “rachadinhas” e mansão milionária no Lago Sul. Deveria procurar alguma coisa de útil para fazer. E deixar o Maranhão em paz. Temos muito o que fazer aqui, diferente dessa gente que fica só em passeio de moto e cercadinho”, escreveu o governador.

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O maranhense se referiu à mansão de R$ 6 milhões comprada pelo filho do presidente em Brasília e à investigação das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Na sua publicação, o senador insinuou que Dino estaria se apropriando no mérito do governo federal, e compartilhou notícia do blog do jornalista Gilberto Léda, que mostra uma placa do governo do estado na obra. A imagem também mostra uma antiga placa, que indicava que a obra era do governo federal.

A intervenção integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem área total de 8.144 metros quadrados. Segundo o governo do Maranhão, o projeto de urbanização prevê a construção de um completo centro urbanístico composto por praças com academia de ginástica, playground, caramanchões e áreas de paisagismo, além de outras opções de lazer.

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Foram entregues, nessa quinta-feira (1º), seis chaves aos primeiros beneficiados pelo programa Aluguel no Centro, iniciativa do Governo do Maranhão através da Secretaria de Estado de Governo (SEGOV). Pelo programa, o Maranhão custeia cerca de 80% do valor do aluguel, incentivando o acesso à moradia e a habitação na área central da capital, São Luís.

O Aluguel no Centro integra o eixo habitacional do macro programa Nosso Centro. Os vencedores foram anunciados em sorteio no dia 24 de maio. Segundo o governador Flávio Dino (PSB), a primeira fase deve incentivar novas inscrições de proprietários e inquilinos.

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“[O programa] tem três dimensões fundamentais, a primeira é essa, a dimensão social: garantir o acesso à moradia a um custo muito baixo. As famílias vão pagar apenas R$ 150 a R$ 300 para poder residir em uma casa boa. Há a dimensão econômica de valorização dos imóveis e viabilizar renda aos proprietários, que estão, às vezes, com as casas fechadas há muito tempo. E terceiro lugar, a dimensão cultural e urbanística, de valorização do Centro. Acreditamos em todos os programas de valorização que temos feito, mas é preciso ter moradores no Centro, para que haja vida. É a preservação do patrimônio histórico, tombado, importantíssimo para São Luís e o Maranhão”, destacou Dino, durante solenidade no Palácio dos Leões.

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No evento, foram entregues seis chaves aos beneficiários contemplados em sorteio realizado no final de maio. A pessoa que aluga paga apenas 20% do valor do contrato e pode permanecer no imóvel por cinco anos. O Aluguel no Centro é executado com recursos do Governo do Estado. Todos os imóveis incluídos na iniciativa passaram por intervenções estruturais.

A primeira residência, na Rua do Sol/Nina Rodrigues, n º535, tem valor do aluguel de R$ 1,2 mil. O locatário pagará apenas R$ 300. O segundo imóvel, na Rua Pespontão, nº154, custará R$ 1 mil, sendo R$ 800 do Governo. Proprietária de imóvel no bairro, Dorivan Lima parabenizou a iniciativa. “O programa nos dá uma garantia a mais e é um apoio maravilhoso, que trará um novo ar ao Centro Histórico. Agradeço, de coração, a oportunidade do programa e de ter minha casa valorizada”, frisou.

O terceiro imóvel, na Rua da Alegria, n°152, tem aluguel de R$ 700 e o Governo pagará R$ 560. Na Rua do Apicum, 70, o quarto imóvel custa R$ 1 mil, sendo R$ 800 para o Governo custear. O quinto imóvel, na Rua do Apicum, 70, custará R$ 1 mil, sendo apenas R$ 200 ao beneficiário. “Era um sonho, desde jovem, morar no Centro Histórico. Vai fazer muita diferença na minha vida, que ainda não tenho imóvel e não conseguiria pagar para morar no bairro. O projeto é incrível e que outros proprietários venham aderir”, disse Thaís Guimarães, beneficiária do programa.

O programa

O Aluguel no Centro foi lançado em 27 de janeiro deste ano e deve voltar a aceitar inscrições em breve, mas a data ainda não foi confirmada pelo governo. Para se inscrever, é preciso acessar o site aluguelnocentro.ma.gov.br e comparecer presencialmente à

Secretaria de Estado de Governo (SEGOV), no Ed. João Goulart, Av. Pedro II, centro de São Luís.

Já a inscrição dos interessados na moradia estará disponível no site, podendo o interessado fazer a sua escolha. Em caso de haver mais de um interessado pelo mesmo imóvel, o beneficiário será definido por sorteio.

Para tirar dúvidas e obter mais informações, os interessados podem entrar em contato pelos seguintes canais de comunicação: pelo site aluguelnocentro.ma.gov.br , e-mail aluguelnocentro@segov.ma.gov.br ou pelo telefone (98) 2016-4275.

O governador do Maranhã Flávio Dino anunciou através de sua conta no Twitter, na tarde desta quinta-feira (17), que está saindo do PCdoB, partido que integrou durante 15 anos. Dino deve se filiar ao PSB.

Na sua conta no Twitter ele anunciou a desfiliação e desejou êxito na caminhada do PCdoB. "Informo que pedi desfiliação ao PCdoB. Desejo êxito ao Partido na sua caminhada em defesa de uma Pátria Livre e Justa. Uma grande Frente da Esperança é um vetor decisivo para um novo ciclo de conquistas sociais para o Brasil. A tal tarefa seguirei me dedicando".

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Dino ainda agradeceu pela acolhida da sigla e ressaltou as diferenças que hoje tem com o partido. "Agradeço ao PCdoB a acolhida fraterna nesses 15 anos de militância. Diferenças que hoje temos, de estratégia e tática políticas, são menos importantes do que o meu reconhecimento ao papel histórico do partido na defesa de um novo projeto nacional de desenvolvimento para o Brasil". 

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Nas redes sociais, governadores e prefeitos brincam sobre a “corrida da vacina”, acompanhando de perto o ritmo da vacinação nos estados brasileiros. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o governador paulista João Doria (PSDB) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), são algumas das figuras que aderiram à “maratona”, interagindo com colegas da política e com a população por meio de perfis na internet, onde fazem apostas entre si.

“Esse Flávio Dino está impossível. Até rave da vacina o homem está fazendo no Maranhão.  Ainda vou pensar se dá para arrumar confusão com ele”, escreveu Eduardo Paes sobre o gestor maranhense, em resposta ao tweet da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) falando sobre a “corrida da imunização”.

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No mesmo fio, Dino falou que a “confusão” está comprada, prometendo fazer um “arraial” da vacinação, brincando sobre celebrar com figuras do folclore nortista e até mesmo convidar a cantora maranhense Alcione.

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O governador João Doria, que é ativo nas redes, frequentemente responde aos seguidores e atualiza a população sobre o mapa de vacinação contra a Covid-19. Atualmente, São Paulo é o estado que mais vacinou, em números brutos, no Brasil, tendo aplicado vacinas em 19.334.259 pessoas, até a atualização desse domingo (13), às 20h.

O estado, no ranking de proporcionalidade, aparece em 3º lugar entre os estados que mais vacinaram completamente (duas doses) a população, tendo vacinado 12,86% dos paulistas e estando atrás apenas do Rio Grande do Sul (14,23%) e do Mato Grosso do Sul (13,84%).

Segundo o ranking do Our World In Data, que acompanha a vacinação em tempo real e considera no posicionamento a quantidade de pessoas completamente vacinadas, o Brasil aparece na 20º posição. Já segundo o ranking da Oxford, que considera tanto os números gerais — onde o Brasil, de forma bruta, estaria em 4º lugar —, quanto os calculados proporcionalmente em relação à população, o Brasil aparece em 78º entre 190 países e territórios.

Até o domingo (13), 54.607.404 de pessoas tomaram a primeira dose de vacinas contra a Covid no Brasil, o que corresponde a 25,79% da população. Já a segunda dose foi aplicada em 23.659.355, o que dá 11,17% da população. No total, somando a primeira e a segunda doses, 78.266.759 doses da vacina foram aplicadas.

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