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O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), solicitou que a família de Genivaldo de Jesus - morto no ano passado dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em "câmara de gás" improvisada por agentes, em Sergipe - seja indenizada. O caso chocou o Brasil e terminou com a prisão de parte dos envolvidos. 

Dino anunciou nesta sexta-feira (6) que já fez contato com o secretário de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, diante do caso de responsabilização civil do Estado disposta na Constituição Federal. 

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira, 2, em seu discurso de posse no comando da pasta, que a Polícia Federal atuará para desvendar o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) no Rio de Janeiro em 2018.

"Nós saberemos quem matou e quem mandou matar Marielle Franco", afirmou o ministro, que em seguida foi muito aplaudido pela plateia.

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A irmã de Marielle, Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial no governo Lula, estava presente na cerimônia e também foi aplaudida pelos presentes ao ser citada pelo ministro da Justiça.

A Força Nacional foi acionada para reforçar nesta segunda-feira (2), a segurança do Palácio da Justiça, que é o prédio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, localizado na Esplanada, em Brasília. No período da tarde, o ex-governador do Maranhão Flávio Dino toma posse efetiva como ministro da pasta, em cerimônia de transmissão do cargo marcada para começar às 14 horas.

A portaria que libera a atuação das tropas federais "nas ações de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio" no interior do Palácio da Justiça e nos seus anexos foi assinada ainda na sexta-feira (30), pelo então ministro substituto da pasta, Antonio Ramirez Lorenzo, e está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira.

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A Força Nacional tem reforçado a atuação da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) desde a semana passada dentro das operações relacionadas à posse presidencial.

O governo do Distrito Federal e autoridades federais ampliaram as ações de segurança e proteção em Brasília para evitar violência durante a festa da posse, realizada no domingo, e os dias que a antecederam.

O reforço se deu por causa de ataques de bolsonaristas extremistas realizados no último dia 12 dezembro, data da diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República, quando queimaram carros e ônibus na área central da cidade e tentaram invadir prédio da PF e, mais recentemente, da tentativa, frustrada, de explosão de um caminhão de combustível perto do Aeroporto de Brasília.

Três senadores em exercício e quatro eleitos para a próxima legislatura devem assumir o comando de ministérios na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alexandre Silveira (PSD-MG), Carlos Fávaro (PSD-MT) e Simone Tebet (MDB-MS) assumem as pastas de Minas e Energia; Agricultura e Pecuária; e Planejamento e Orçamento, respectivamente.

Entre os parlamentares eleitos, foram anunciados os seguintes nomes:  • Camilo Santana (PT-CE), Educação;  • Flávio Dino (PSB-MA), Justiça e Segurança Pública;  • Renan Filho (MDB-AL), Transportes; e  • Wellington Dias (PT-PI), Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome. 

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Todos eles começam a despachar na Esplanada dos Ministérios na segunda-feira (2). No dia 1º de fevereiro — durante a sessão preparatória do Senado que dará posse aos 27 parlamentares eleitos em outubro — Camilo Santana, Flávio Dino, Renan Filho e Wellington Dias devem se afastar temporariamente das funções no Poder Executivo para assumir formalmente os mandatos no Legislativo.

Logo após serem empossados como senadores, os cinco retornam aos ministérios e deixam as cadeiras no Senado com os suplentes de cada chapa.

De acordo com a Constituição Federal, o deputado ou o senador investido em cargo de ministro não perde o mandato parlamentar e pode a voltar a atuar no Congresso Nacional. 

Suplentes eleitos Camilo Santana foi governador do Ceará entre 2015 e 2022, além de deputado estadual e secretário de Desenvolvimento Agrário e de Cidades. Com a ida dele para a Educação, a vaga no Senado fica com uma das suplentes: Augusta Brito (PT) ou Janaina Farias (PT).

Flávio Dino foi governador do Maranhão entre 2015 e 2022, deputado federal e juiz de direito. Enquanto ele estiver na Justiça, o mandato deve ser exercido por Ana Paula Lobato (PSB) ou Lourdinha (PCdoB). 

Wellington Dias foi senador entre 2011 e 2014, além de vereador, deputado estadual, deputado federal e governador do Piauí por quatro mandatos. Com a ida dele para o Desenvolvimento Social, a cadeira no Senado deve ficar com Jussara Lima (PSD) ou José Amauri (Solidariedade). 

Renan Filho (MDB-AL) foi governador de Alagoas entre 2015 e 2022, além de prefeito de Murici (AL) e deputado federal. Enquanto ele estiver nos Transportes, a cadeira no Senado fica com Fernando Farias (MDB) ou Adélia Maria (PV).

Suplentes atuais

Carlos Fávaro tem mandato parlamentar até 2027. Após a nomeação para o Ministério da Agricultura, a vaga no Senado deve ficar com Margareth Buzetti ou José Esteves de Lacerda Filho, ambos recém filiados ao PSD.

O mandato de Simone Tebet termina no dia 1º de fevereiro. Até o final da atual legislatura, a cadeira dela no Senado deve ser ocupada por Celso Dal Lago Rodrigues (MDB) ou Moacir Kohl (PSB).

Alexandre Silveira também se despede do Senado em 1º de fevereiro. Ele foi eleito como primeiro suplente do então senador Antonio Anastasia, nomeado neste ano para o Tribunal de Contas da União (TCU). Com a ida para o Ministério das Minas e Energia, a vaga deve ser ocupada pelo segundo suplente, Lael Vieira Varella (União). 

*Da Agência Senado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu temporariamente "todas as espécies" de autorizações de porte e transporte de armas de fogo e de munições no território do Distrito Federal.

A posição de Moraes atende a um pedido da Polícia Federal e do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A intenção, segundo a petição apresentada, é de aumentar a segurança em Brasília para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Segundo a decisão, a restrição vale para colecionadores, atiradores e caçadores entre as 18h desta quarta (28) e a próxima segunda-feira (2). Moraes determinou que quem for pego descumprindo a ordem será preso em flagrante.

O magistrado justificou a determinação ao fato de que cenário atual demanda "medidas legalmente restritivas para a garantia da segurança não só do presidente e vice-presidente eleitos, como também de milhares de pessoas que comparecerão à posse".

Moraes apontou que "a crescente radicalização de cidadãos brasileiros inconformados com o resultado das urnas" tem “levado à pratica de atos atentatórios ao Estado Democrático de Direito e à posse do presidente eleito."

A posse de Lula está marcada para o próximo domingo (1º), bem como shows do Festival do Futuro - uma festa organizada para celebrar o início do terceiro mandato do petista - que devem atrair milhares de pessoas na capital federal.

Flávio Dino compartilhou um trecho da decisão de Moraes no Twitter e escreveu: “Importante trecho da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que atendeu ao nosso pleito de suspensão temporária de porte de armas de fogo no DF, visando a mais segurança na posse do presidente Lula. Pessoas que eventualmente descumprirem serão presas em flagrante.”

Nos últimos dias, a Polícia atuou para desarmar explosivos no DF. A primeira vez, na área do aeroporto de Brasília, e a segunda em uma mata próximo ao centro dos Poderes.

Logo depois, o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, foi preso em flagrante por terrorismo. George confessou ter montado o explosivo que foi instalado em um caminhão de combustível para, segundo ele, instalar um caos em Brasília e assim provocar a decretação de um Estado de Sítio.

Lulu Santos aproveitou seu espaço no ‘The Voice Brasil’, da TV Globo, para fazer um pedido especial ao novo governo. O cantor pediu que fosse instituída uma secretaria em defesa da população LGBTQIA+, durante o programa da última terça (27). O pedido não foi feito em vão e os futuros ministros da Justiça e dos Direitos Humanos, Flávio DIno e Silvio Almeida, respectivamente, responderam ao cantor pelas redes sociais. 

Após a apresentação da  cantora Makem na semifinal de ‘The Voice’, Lulu disparou: “Eu queria lembrar ao novo ministro da Justiça que nosso país segue sendo o que mais mata pessoas LGBTQIA+. E que talvez nesse novo Ministério da Justiça coubesse uma secretaria para cuidar desse assunto". A solicitação do artista foi ouvida e Flávio Dino, futuro Ministro da Justiça, respondeu no Twitter: “Concordo com a proposta de @LuluSantos, apresentada no The Voice. Vou dialogar com o ministro dos Direitos Humanos, @silviolual, a fim de que façamos um trabalho conjunto”.

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Silvio Almeida, futuro ministro dos Direitos Humanos, por sua vez, complementou o assunto e afirmou que o projeto já está em andamento. “A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, querido @LuluSantos .Eu e o Ministro @FlavioDino estamos absolutamente compromissados com a preservação da vida e da dignidade das pessoas LGBTQIA+”. Lulu Santos agradeceu pela atenção, também pelo Twitter e disse estar “contando” com o apoio dos ministros. 

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse nesta terça-feira (27) que a Polícia Civil acredita que o segundo suspeito de ajudar a montar um artefato explosivo em Brasília tenha fugido da capital federal. No último sábado (24), um homem foi preso com um arsenal de armas e confessou ter colocado uma bomba em um caminhão-tanque que seguia para o Aeroporto Internacional de Brasília.

Em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti, o chefe do Executivo local - que se reuniu hoje com os futuros ministros da Justiça, Flavio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro - disse que a polícia já identificou a pessoa e que as buscas estão em andamento.

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“Devemos ter notícias nas próximas horas”. Segundo Ibaneis, o primeiro suspeito, George Washington de Oliveira Sousa, está detido preventivamente no Complexo Penitenciário da Papuda e, conforme investigação, chegou a fazer curso de sniper para manusear armamento.

“Realmente existia ali uma mentalidade totalmente voltada para o crime”, afirmou o governador. Ibaneis destacou que todo o efetivo da Polícia Militar estará em condições para atuar na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no próximo domingo (1º).

Haverá ainda apoio por parte da Polícia Civil de forma infiltrada, sobretudo, segundo ele, por conta dos “últimos acontecimentos”.

“Temos um grande sistema de inteligência voltado para grandes eventos. Para todos aqueles que estiverem pensando em algo parecido [com o que ocorreu no último sábado], podem ter certeza de que serão repreendidos”, reforçou.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que, caso não haja desocupação voluntária dos acampamentos bolsonaristas no QG do Exército em Brasília, "pode haver retirada compulsória". De acordo com o governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), haverá uma aceleração da retirada desses acampamentos. Segundo ele, mais de 40 barracas já foram retiradas.

"Quanto mais se der a desmobilização de modo compactuado mediante conciliação, melhor", ponderou Dino, em entrevista coletiva de imprensa nesta terça-feira (27), ao lado de Ibaneis e do futuro ministro da Defesa, José Múcio. Sobre mais providências a serem tomadas em relação à posse no dia 1º de janeiro, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública destacou que "o planejamento da segurança da posse é dinâmico e algumas medidas serão definidas apenas no momento".

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Ibaneis afirmou que há um "grande sistema de inteligência" para esses eventos que ocorrem no Distrito Federal. "Não haverá hiato no comando das equipes de segurança; equipe tomará posse à 00h01", declarou Dino.

Múcio confirmou também que o próximo general do Exército assumirá o cargo na sexta-feira (30) às 10h, como antecipado pelo Estadão.

Carro aberto na posse

Flávio Dino também disse na coletiva que a decisão do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de desfilar, ou não, em carro aberto será tomada no momento da cerimônia de posse. "Os dois cenários estarão disponíveis no dia", disse.

"Essa decisão será tomada no momento, se ele vai embarcar de carro aberto, de carro fechado", declarou Dino. "Como disse, planejamento dinâmico envolve várias rotas, várias opções, e todas elas estarão disponíveis", emendou.

Ato de terrorismo é 'isolado', diz Múcio

O futuro ministro da Defesa, José Múcio, disse na coletiva que a tentativa de explodir um caminhão de combustível na véspera de Natal foi um ato de terrorismo isolado e destacou que as manifestações em frente ao quartel do Exército são pacíficas. Múcio, que foi ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), é considerado um bom interlocutor do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva junto aos militares.

"Na hora em que o cidadão coloca uma bomba num caminhão de querosene nós entramos no campo do terrorismo. O movimento aqui é pacífico", sublinhou. "O movimento terrorista é isolado, o que tem acontecido no quartel são pessoas vestidas de verde e amarelo e torcemos que isso seja coisa passageira".

Múcio afirmou que as forças de segurança estão realizando um monitoramento diário dos acampamentos e, de acordo com a avaliação das pessoas que estão acompanhando as manifestações, o movimento é cada vez menor.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, garantiu que a posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será mantida "em todas as suas dimensões". De acordo com Dino, há o compromisso com policiamento ostensivo no dia.

"Nós temos toda a tranquilidade de reiterar o convite para que as pessoas participem da posse", disse o futuro ministro em coletiva de imprensa nesta terça-feira (27), ao lado do futuro ministro da Defesa, José Múcio, e do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). "Não serão pequenos grupos terroristas e extremistas que irão emparedar as instituições", declarou, em referência à tentativa de um militante bolsonarista de explodir uma bomba nas imediações do aeroporto de Brasília na véspera de Natal.

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O governador reeleito reiterou o compromisso de Dino. "Estaremos com todo o efetivo da Polícia Militar de prontidão" na posse, disse Rocha. Sobre os acampamentos bolsonaristas, ele detalhou que a desmobilização está sendo feita pouco a pouco.

Por sua vez, Múcio destacou: "saímos daqui mais confiantes e com absoluta garantia que a posse será um dia de festa".

Na noite de sábado (24), véspera de Natal, autoridades policiais prenderam em flagrante, por atentado contra o Estado, o gerente de posto de combustível George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, que confessou ter tentado explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal para provocar falta de energia e dar início, segundo o próprio acusado, a um caos que levasse à decretação de um estado de sítio no País. Ele também planejava explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto.

O evento aumentou a tensão para a posse do presidente eleito, que será realizada dia 1º. Manifestantes bolsonaristas acampam em frente ao quartel-general do Exército desde a proclamação do resultado das eleições e pedem intervenção militar para impedir a posse de Lula.

O futuro ministro da Justiça Flávio Dino (PSB-MA) anunciou, na manhã desta terça-feira (27), o nome de Rafael Velasco Brandini como Secretário Nacional de Políticas Penais da sua gestão, órgão que substituirá o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

O novo indicado atualmente é subsecretário de administração penitenciária do Maranhão. Seu nome substitui o do coronel Nivaldo Restivo, da Polícia Militar de São Paulo, que declinou do convite na sexta-feira passada (23), dois dias depois do anúncio de seu nome. Em nota, ele atribuiu a recusa a motivos pessoais.

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Brandini é policial penal de carreira e também atuou no sistema prisional do Estado de Minas Gerais. A confirmação de seu nome foi feita por meio das redes sociais do futuro ministro.

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O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira, 26, que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não permitirá que se instale no País o que ele chamou de "terrorismo político". No sábado (24), um militante bolsonarista foi preso por plantar uma bomba nas imediações do aeroporto de Brasília. Dino avaliou que o homem não é um "lobo solitário" e prometeu que todas as "conexões" da tentativa de atentado serão investigadas.

Ele disse também que o novo governo vai desocupar os acampamentos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente a quartéis, caso essa providência não seja tomada pelas atuais autoridades federais. "Não há dúvida, no governo eleito, inclusive com a orientação do presidente Lula, que a lei deve ser cumprida. Então, não se trata de uma escolha, não se trata de uma opção, se trata de uma imposição legal", disse.

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"Nós esperamos que nesta semana esse processo de ocupação ilegal em torno do Quartel General (do Exército) em Brasília cesse, ou seja, que a desocupação prossiga e, com isso, nós possamos ter um quadro de normalidade durante a posse", declarou, em entrevista à GloboNews.

Desde o fim da eleição, apoiadores de Jair Bolsonaro estão acampados em frente a instalações militares para pedir que as Forças Armadas impeçam a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Na noite de sábado, véspera de Natal, autoridades policiais prenderam em flagrante por atentado contra o Estado o gerente de posto de combustível George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, que confessou ter tentado explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal para provocar falta de energia e dar início, segundo o próprio acusado, a um caos que levasse à decretação de um estado de sítio no País. Ele também planejava explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto.

"Estamos esperando o que fará, exatamente, o (atual) ministro (da Justiça, Anderson Torres), a Polícia Federal até o dia 31. Mas é certo que nós temos, inclusive, conexão com aquele inquérito policial dos atos antidemocráticos que tramita no Supremo. Então, o enquadramento criminal deve ser revisto. A Polícia Civil do DF vai continuar com as apurações, segundo informações que nós obtivemos, tendo em vista essas conexões", afirmou Dino.

O futuro ministro da Justiça acredita que possa estar havendo omissões por parte das autoridades. "Nós temos indicações de que, no mínimo, há omissões de autoridades e agentes públicos federais. Isso é muito evidente e há fatos que autorizam essa minha afirmação", declarou.

Ao ser questionado sobre a postura de Bolsonaro, que ainda não se pronunciou sobre a tentativa de atentado, ele respondeu que a responsabilidade política do presidente está "obviamente configurada", mas que a responsabilidade jurídica ainda precisa ser esclarecida. Dino prometeu que todas as conexões do caso serão apuradas pelo futuro governo e voltou a criticar os decretos de Bolsonaro que facilitaram a obtenção de armas. "Nós não vamos permitir que esse terrorismo político se instale no Brasil", disse.

No domingo (25), Dino escreveu no Twitter que a tentativa de atentado perto do aeroporto de Brasília comprova que os acampamentos de apoiadores de Bolsonaro em frente a quartéis viraram "incubadoras de terroristas". O futuro ministro também informou que todos os procedimentos para a posse de Lula, em 1º de janeiro, serão reavaliados para fortalecer a segurança.

O ministro da Justiça anunciado por Lula (PT), Flávio Dino (PSB), disse nesta segunda-feira (26) que o presidente eleito vai antecipar atos administrativos antes mesmo da cerimonia de posse para evitar um "vazio de poder". Atento à possibilidade de instabilidade provocada pelo ambiente ainda polarizado, o ex-governador do Maranhão informou que os atos serão assinados por Lula já nas primeiras horas do dia 1º.

Em entrevista à GloboNews, Dino mencionou a prisão de um bolsonarista que deixou um caminhão de combustível com explosivos perto do aeroporto de Brasília e a problemática em torno da flexibilização de armas de fogo para civis.

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"Nós estamos diante fuzis, rifles, pistolas, bombas. Então, nós temos agora uma nova modulação, em relação sobretudo a esses clubes. E nós vamos apresentar ao longo desta semana ao presidente Lula uma primeira versão de um decreto que garanta que haja uma fiscalização mais efetiva", comentou o futuro ministro.

Um artefato explosivo foi encontrado pela Polícia Militar do Distrito Federal neste sábado (24) nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília. A PM suspeita de que se trata de duas bananas de dinamite. 

Um caminhão por volta das 5 horas da manhã deste sábado teria deixado um caixa preta com duas bananas de dinamite nas redondezas do aeroporto, por volta das 7h funcionários do aeroporto isolaram a área e chamaram a polícia.

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A PMDF, Polícia Civil do DF, Corpo de Bombeiros do DF e Polícia Federal estiveram presentes para a retirada do artefato em conjunto com esquadrão antibomba. A Inframerica informou que nenhum voo foi impactado pelo caso.

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, está acompanhando o desenrolar da situação de perto e se pronunciou duas vezes. A primeira justamente para dizer que estava acompanhando o caso e a outra para afirmar que exames periciais preliminares teriam encontrado “emulsão de pedreira”.

O Coronel Nivaldo César Restivo, da Polícia Militar de São Paulo, entregou o cargo, nesta sexta-feira (23), de secretário Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça no governo Lula (PT). O anúncio veio dois dias após o nome do PM ser confirmado pelo futuro ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino (PSB).

Por meio de nota, Restivo salienta que a entrega o cargo é devido à "impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva", assim como por questões familiares. Em outro trecho do comunicado, o PM ressalta que agradece a indicação de Dino e se diz "honroso com o convite".

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Leia a nota na íntegra:

Hoje, 23, conversei com o Ministro Flavio Dino. Agradeci exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe.Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão.

A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal.

Assim, reitero meus agradecimentos ao Ministro Flavio, na certeza de que seu preparado conduzirá ao êxito da imprescindível missão que se avizinha.

A saída de Nivaldo Restivo acontece após diversas críticas por sua ligação, mesmo que de forma indireta, com o massacre de presos no Carandiru, no ano de 1992, em São Paulo. O nome do coronel também era alvo de críticas por parte de alguns integrantes da equipe de transição.

 

O futuro ministro da Justiça Flávio Dino desistiu de nomear o atual secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo, Edmar Camata, que havia sido anunciado para o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na terça-feira (20). O anúncio do recuo foi feito nesta quarta-feira (21), pelo histórico de Camata como apoiador da Operação Lava Jato, e o novo nome que deve ocupar o cargo é o policial rodoviário federal Antonio Fernando Oliveira. 

O policial está na PRF desde 1994, é graduado em direito tributário e mestrando pela Universidade Autônoma de Lisboa. 

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Dino afirmou ter tido polêmicas “nas últimas horas e o entendimento meu e da minha equipe foi que seria mais adequado substituir”, o nome de Camata pelo de Antonio Fernando. “Não há, portanto, nenhum julgamento de desvalor, mas apenas uma avaliação puramente política. E realmente eu tenho buscado uma equipe que seja plural, que seja ampla”, disse. 

Na terça-feira, Camata chegou a publicar no Twitter sobre o então novo cargo. “Vamos para um novo desafio, sempre priorizando os valores da integridade, da transparência e da ética”.

A lista de opções do futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, para o comando da Polícia Rodoviária Federal tem uma mulher e nomes ligados ao seu partido, o PSB. A definição deve ficar para a próxima semana, apesar da pressão para que o escolhido comece a atuar o quanto antes.

Uma das cotadas é Maria Alice Nascimento Souza. Ex-superintendente no Paraná, ela ocupou o cargo de diretora-geral da PRF entre 2011 e 2017. Foi a primeira mulher a chegar ao posto, por escolha do então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

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Nos governos de Michel Temer (MDB) e de Jair Bolsonaro (PL), ela ocupou função de confiança na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Deixou o cargo no ano passado. A ligação com o atual governo é motivo de resistência ao nome dela.

Também estão cotados Edmar Camata, secretário de Controle e Transparência do governo do Espírito Santo, Diego Patriota, neto do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), e o policial Fabrício Rosa, fundador do grupo Policiais Antifascistas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), ex-governador do Maranhão e futuro ministro da Justiça no governo Lula, afirmou nesta sexta-feira (16) que parte dos manifestantes que participaram de atos de vandalismo em Brasília foram identificados. A declaração foi dada em São Luís durante coletiva de imprensa para anunciar novos integrantes de sua equipe no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

"As investigações sobre o que aconteceu na capital do país estão em curso. Já há identificação de dezenas de pessoas que atuaram naqueles atos de terrorismo, violência, intimidação, danos patrimoniais e risco à integridade física das pessoas", afirmou Dino. Ele assegurou que, mesmo que eventuais investigações não avancem este ano, a apuração terá continuidade com o novo governo. 

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Os atos violentos ocorreram na noite de segunda-feira (12), na região central da capital federal. Manifestantes que apoiam o presidente Jair Bolsonaro tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF) após a prisão do indígena José Acácio Tserere Xavante, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e iniciaram um protesto que resultou no fechamento do Setor Hoteleiro Norte e de parte do Eixo Monumental. Ao menos oito veículos, incluindo cinco ônibus, além de carros particulares, foram incendiados durante a confusão.

Os manifestantes também danificaram vidros de outros automóveis, quebraram mobiliário público e vidros de uma Delegacia de Polícia. Até o momento, nenhum prisão foi efetuada.   

Equipe

Durante a coletiva, Flávio Dino anunciou novos integrantes de sua equipe para postos-chave da pasta. Para coordenar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que vigorou durante o mandato anterior de Lula e será recriado, foi chamada a advogada Tamires Sampaio, ligada ao PT. O ex-deputado federal e ex-presidente da Ordem dos Advogados no Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous (PT), será o secretário nacional do consumidor e coordenará o Sistema Nacional do Consumidor.

A professora e advogada de direitos humanos Sheila de Carvalho, que integrou a equipe de transição, será assessora especial do gabinete do ministro com ênfase no combate ao racismo, e também presidirá o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). Outro nome anunciado é o da advogada Estela Aranha, que coordenará uma área de direitos digitais que será criada no ministério.

Além dos novos nomes, Flávio Dino já havia indicado, na semana passada, o delegado Andrei Rodrigues, chefe da equipe de segurança do presidente eleito Lula, para a diretoria-geral da Polícia Federal. O jornalista Ricardo Cappeli foi anunciado essa semana como secretário-executivo do MJSP, o segundo cargo mais importante na hierarquia da pasta. Cappelli foi secretário de Comunicação do governo do Maranhão na gestão de Flávio Dino e continuava servindo como secretário no estado. Já o secretário-executivo adjunto será Diego Galdino, anunciado nesta sexta. Galdino foi foi chefe da Casa Civil, secretário estadual de Cultura e Turismo e secretário estadual do Meio Ambiente, os três cargos no governo do Maranhão. Com os anúncios, Dino informou que já preencheu cerca de metade dos cargos considerados os mais estratégicos na estrutura do ministérios, e que espera concluir a montagem da equipe até a próxima semana.

Confira o perfil dos novos nomes anunciados por Flávio Dino para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a partir de janeiro: 

- Diego Galdino (secretário-executivo Adjunto): Administrador e bacharel em Direito. Trabalhou  por 8 anos na Vale. Na gestão pública, atuou no Governo do Maranhão como Secretário Adjunto na Secretaria de Estado da Cultura, como secretário de Cultura e Turismo, secretário de Estado do Governo, secretário de Estado de Meio Ambiente,  e como chefe da Casa Civil do Estado. Foi membro do Conselho Superior de Segurança Pública do Maranhão e Presidente do Consórcio de Turismo Internacional do Nordeste.

- Estela Aranha (coordenadora para Direitos Digitais): Advogada,  especialista em regulação e direito digital. Presidente da Comissão Especial de Proteção de Dados do Conselho Federal da OAB e da OAB-RJ. Pesquisadora do CEDIS- IDP. Membro da Comissão de Juristas para a regulação de Inteligência Artificial no Senado Federal. 

- Tamires Sampaio (coordenadora do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci): Advogada, mestra em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, pesquisadora na área de segurança pública, política criminal e racismo estrutural. Bolsista do Zoryan Institute no Genocide and Human Rights University Program em 2019 na Universidade de Toronto, Canadá. Foi secretária adjunta de Segurança Cidadã em Diadema. É Diretora do Instituto Lula e militante do movimento negro na Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN).

- Wadih Damous (Secretário Nacional do Consumidor): Advogado. Graduado pela Faculdade de Direito da UERJ. Mestre em Direito Constitucional e Teoria do Estado pela PUC/RJ. Autor do livro Medidas Provisórias no Brasil, com Flávio Dino. Foi Presidente da OAB/RJ ( 2007/12); da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro (2012/14); Deputado Federal PT/RJ (2015/18).

- Sheila de Carvalho (assessora especial do ministro e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados - Conare): Advogada Internacional de Direitos Humanos. Foi Fellow do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU e Diretora de Incidência política do Instituto de Referência Negra Peregum. Especialista em litigância estratégica em direitos humanos e justiça climática. É professora de pós-graduação em direitos humanos. Integra a Uneafro Brasil, Coalizão Negra Por Direitos e Grupo Prerrogativas. Coordenadora do Núcleo de Violência Institucional da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP e do Centro de Referência Legal da Artigo 19. Atuou como advogada para as principais organizações de direitos humanos brasileiras e internacionais.É também conselheira da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).

O futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o novo governo vai mudar parâmetros de rateio do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Estados que incentivarem o desarmamento da população e utilizarem câmeras nos uniformes dos policiais receberão mais recursos. Em entrevista ao Estadão, o senador eleito pelo Maranhão disse esperar uma relação harmônica com o Poder Judiciário e quer a Polícia Federal trabalhando com autonomia, mas sem pirotecnia.

Há segurança suficiente que possa garantir a normalidade da posse e também o desfile de Lula em carro aberto?

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O planejamento vai todo nessa direção, porque ele envolve a mobilização de um grande efetivo. Estou falando de milhares de policiais e de algum tipo de diálogo com o GSI. O dia 1.º de janeiro não é um dia muito suscetível a mobilização, a não ser de quem está motivado a participar. Essa assimetria entre eventuais inconformados e aqueles que estarão festejando também é uma proteção.

Há risco de novos bloqueios de estradas para impedir que caravanas de outros Estados cheguem a Brasília?

Se eu disser em termos absolutos que isso não vai acontecer de forma alguma, é uma declaração que se choca contra a dimensão continental do Brasil. De modo generalizado não vai acontecer. A PRF estará, na prática, sob nosso comando. Pode ter um ponto ou outro, mas sinceramente não acredito. Se houver, seria uma coisa muito pequena, muito isolada, muito irrelevante. Acho realmente que o pior passou.

No atual governo, a PF perdeu autonomia. Como será no governo Lula?

No inquérito, o delegado tem autonomia técnica. Ele se reporta ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. Interferência em investigação, jamais, nem para um lado nem para o outro. A única modulação que nós faremos é de conduta ética. Por exemplo: investigações espetacularizadas são eficientes? Não. Quebram o elemento fundamental da instituição, que é a sua credibilidade, a sua isenção. O delegado vai ter autonomia quanto ao mérito, mas não quanto ao método. No mérito vai dizer se considera crime ou não, mas o procedimento tem de ser manualizado.

Qual é a sua avaliação sobre o recente protagonismo do Judiciário?

O colapso da política levou a um agigantamento da função do Judiciário. O equilíbrio entre os Poderes é dinâmico, não é estático. O que é chamado protagonismo é o momento em que essa independência é maior porque a política está fraca.

Com o novo governo esse novo dinamismo muda?

Acho que o momento que o Brasil viveu nos últimos anos foi um momento de fracasso. Não pode ter sinal maior do fracasso do que um desatinado na Presidência da República. Tenho impressão de que agora nós vamos ter um reajuste nessa equação. E quero destacar: essa atitude do Judiciário de ter mais protagonismo, mais independência, foi o que salvou a democracia brasileira. Foi esse protagonismo do Judiciário que salvou a democracia brasileira e permitiu que a gente chegasse até aqui.

Qual o tamanho da preocupação do senhor com a politização das polícias estaduais e como controlá-la?

Entre o ministro da Justiça e as polícias tem o governador e o secretário de Segurança. Jamais, no âmbito do Susp (Sistema Único de Segurança Pública), vai ter ideia de subtrair a autoridade do governador ou de um secretário. Isso deu errado. Uma das razões das dificuldades de melhoria da segurança foi essa atitude de plantar motim em polícia, como a gente viu no Ceará. Não vai ter um diálogo direto com as polícias estaduais porque não nos cabe.

O senhor pretende mudar critérios de rateio da verba do Fundo de Segurança Pública para os Estados?

Vamos rever a portaria. Tem muitos critérios vagos. Não posso interferir nas prioridades dos governadores, independência total. Agora, na partilha dos recursos do Fundo Nacional, nós temos metas nacionais a cumprir com, por exemplo, combate ao armamentismo, apoio às vítimas de crimes violentos, combate ao feminicídio, combate a crimes de ódio. Esses são pontos que passarão a ser valorados. Estados que implantam câmera ou não implantam câmera nos uniformes dos policiais a gente vai valorar. A gente acredita que é importante combater a violência policial. Ninguém é obrigado a fazer, mas quem fizer a gente vai valorar mais. Essa é a ideia geral.

O novo governo fará um "revogaço" de portarias e decretos sobre acesso a armas. O que será feito para reduzir o arsenal privado já constituído?

O que está decidido até o presente momento, e que vai provavelmente constar no novo decreto, é a ideia de encurtamento de registros. Hoje eles são de três, cinco ou dez anos. No caso de armas de uso restrito vamos trazer para um ano. Se você não registra essa arma, ela passou a ser ilegal e você está cometendo crime. Outra ideia é recompra de armas.

A Polícia Federal encontrou pelo menos 15 armas, incluindo um fuzil, um rifle e uma submetralhadora, além de munições, durante uma operação nesta quinta-feira (15). A ação tem como objetivo investigar um grupo de bolsonaristas suspeito de organizar atos antidemocráticos após o segundo turno das eleições, em outubro. Nesta investida, foram cumpridos mais de 100 mandados de busca e apreensão em sete estados e no Distrito Federal. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A informação foi divulgada pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), e os detalhes foram divulgados pela PF. Em nota, a instituição afirmou que está cumprindo "81 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em apuração que tramita na Corte acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022". 

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No Espírito Santo, são cumpridos outros 23 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão nas cidades de Vila Velha, Serra, Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim. A PF não informou o nome dos alvos da operação desta quinta-feira (15). 

Em um segundo endereço, mais armamento foi encontrado: quatro armas regulares e uma sem registro. Desta vez, uma pessoa foi presa em flagrante. Dos quatro mandados de prisão expedidos por Moraes, relacionados aos alvos no Espírito Santo, dois haviam sido cumpridos até o início da tarde de hoje. Outros dois suspeitos continuavam foragidos. Além disso, dois deputados estaduais capixabas, apesar de não terem sido detidos, precisaram colocar tornozeleira eletrônica. 

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O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que haverá plena segurança na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para a posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro de 2023. De acordo com ele, além das forças policiais do Distrito Federal, a segurança deve contar com atuação da Polícia Federal e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), com quem a equipe de transição espera avançar nas discussões.

Dino afirmou crer que os atos de vandalismo registrados em Brasília na última segunda-feira, 12, foram casos isolados e que não vão se repetir. "Estamos conduzindo os preparativos relativos à posse para que haja aquilo que toda a sociedade deseja que é a certeza, a segurança, que a posse vai ocorrer com tranquilidade. Creio que o aconteceu na segunda não se repetirá. Tivemos um quadro indesejável, mas foi isolado."

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O futuro ministro evitou classificar a atuação da polícia do Distrito Federal como negligente, mas afirmou que houve uma demora na resposta aos atos. Segundo ele, não houve mais nenhum ataque ou agressão registrados nas últimas horas e que haverá investigação e novas prisões, caso seja necessário. "Os inquéritos existem e vão continuar."

Questionado sobre medidas em relação aos acampamentos de manifestantes em frente a quartéis, Dino afirmou que há um estudo que será conduzido pelo futuro ministro da Defesa, José Múcio. "Evidentemente, o ministro junto com as Forças Armadas vão tomar as providências previstas em lei, uma vez que temos uma situação atípica, uma situação nunca antes vista. Creio que isso depende do diálogo que será conduzido pelo ministro."

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