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Os financiamentos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrado pelo Banco da Amazônia, a partir deste mês de janeiro, estão com taxas reduzidas para operações não rurais (comércio, industria e serviços), que variam de 5,75% a 7,79% ao ano, com bônus de adimplência, de acordo com o tipo de operação. De acordo com o diretor de Infraestrutura do Negócio do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, essa mudança ocorreu com a publicação da Medida Provisória (MP) n.º 812, de 27 de dezembro de 2017, que passou a reger os encargos financeiros incidentes sobre os financiamentos não rurais.

Com a nova legislação, os encargos do FNO não rural serão calculados com base na Taxa de Juros dos Fundos Constitucionais (TFC), composta pela variação do IPCA, acrescidos de um valor pré-fixado, metodologia similar à utilizada na formação da TLP (taxa de referência das operações do BNDES). “O valor pré-fixado, específico para os fundos constitucionais, considera as diferenças socioeconômicas das regiões na sua definição. Assim, como a renda per capita da região Norte é inferior à média nacional, as taxas do FNO serão menores que as praticadas com recursos do BNDES, imprimindo assim o diferencial necessário para o equilíbrio regional. A nova composição gerou juros altamente competitivos para os empreendedores da região. Vale a pena retirar seu projeto de investimento da gaveta e implementar. O Banco da Amazônia está pronto para analisar e apoiar”, explica o diretor.

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Os clientes adimplentes do Banco da Amazônia (aqueles que estão em dia com seus compromissos) continuam a receber bonificação de 15% de desconto incidente sobre a parcela prefixada da TFC - Taxa de Juros dos Fundos Constitucionais, nos financiamentos pagos em dia. Veja como ficam as novas taxas de juros do FNO para 2018:

• Operações de investimento para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões: 6,54% a.a (0,53% a.m).

• Operações de investimento para empreendedores com receita bruta anual acima de R$ 90 milhões: 7,01% a.a (0,57% a.m).

• Operações de capital de giro para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões: 7,32% a.a (0,59 a.m).

• Operações de capital de giro para empreendedores com receita bruta anual acima de R$ 90 milhões: 7,79% a.a (0,63% a.m).

• Financiamento de projeto de investimento em inovação de até R$ 200 mil: 5,75% a.a (0,47% a.m).

• Financiamento de projeto de investimento em inovação acima de R$ 200 mil: 6,38% a.a (0,52% a.m).

• Financiamento de projeto de investimento em infraestrutura para água, esgoto e logística: 6,22% a.a (0,51% a.m).

Da assessoria do Banco da Amazônia.

 

 

Líderes dos dez maiores partidos ouvidos pelo jornal Estado de S. Paulo e pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) pretendem direcionar os recursos eleitorais em 2018 para campanhas de candidatos que já tenham mandato político. Além disso, também devem priorizar o espaço da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV para caciques partidários e candidatos conhecidos em seus redutos.

Com recursos limitados - o fundo eleitoral terá R$ 1,7 bilhão - e um período menor de propaganda gratuita, os partidos avaliam que precisam concentrar a estratégia em quem já é conhecido para garantir a eleição. A tática vai na contramão da expectativa de que as novas regras eleitorais, aprovadas no fim de setembro no Congresso, pudessem acelerar uma renovação na política.

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O cenário começou a se desenhar nesta semana, com a aprovação do Orçamento da União de 2018, que manteve o atual montante de recurso público destinado a financiar as campanhas. Sem perspectiva de aumentar esse valor, as maiores legendas já começaram a discutir como vão dividir o bolo internamente. Partidos como PT, PSDB, PSB, PDT e DEM vão priorizar aumentar suas bancadas para a próxima legislatura.

No caso da propaganda no rádio e na TV, pela primeira vez, candidatos aos governos dos Estados e à Presidência da República se apresentarão aos eleitores, em rede nacional, somente a partir de 1.º de setembro. O primeiro turno das eleições está marcado para 7 de outubro. Em 2014, a propaganda começou em 19 de agosto.

"A campanha eleitoral começa mais tarde e vai priorizar os que têm mandato. Essa é uma vantagem comparativa grande. Todos eles vão ter menos votos do que tiveram na eleição passada, mas vão se eleger porque terão mais condições do que os novos (na política)", disse o diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz.

Permanência

A reportagem procurou os presidentes dos dez maiores partidos e seus respectivos líderes no Congresso. Em comum, há o discurso de que deputados federais e senadores que já possuem mandato ficarão com o maior quinhão dos recursos para garantir a permanência em seus cargos.

A explicação para essa estratégia passa pelas regras de distribuição do fundo eleitoral, definidas na reforma política. Os partidos com as maiores bancadas no Congresso recebem mais recursos do que os outros. Com isso, as grandes legendas devem investir a maior parte do dinheiro na eleição para a Câmara dos Deputados.

"É claro que vamos ter de priorizar para eleger deputado federal. A gente tem a pretensão de dobrar a bancada, subir de 20 deputados para 40. Isso é a nossa prioridade", explicou o presidente do PDT, Carlos Lupi. "Como também temos um candidato à Presidência da República, temos de dar prioridade à candidatura nacional, o que ajuda as candidaturas nos Estados. Uma coisa puxa a outra, a tendência é essa."

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, disse que vai reservar pelo menos R$ 500 mil para cada um dos deputados da bancada na Câmara, que hoje tem 16 parlamentares. Esse valor poderá ser maior, caso haja espaço orçamentário. A sigla deverá receber cerca de R$ 67 milhões do fundo eleitoral, além dos recursos do Fundo Partidário.

Esse cenário, no qual os recursos para as campanhas já estão predefinidos, deve influenciar até mesmo na decisão dos partidos de lançar ou não candidato à Presidência da República. É o caso do PMDB, que ainda não se definiu sobre uma possível candidatura à reeleição do presidente Michel Temer. Segundo um dirigente peemedebista, se o partido tiver candidato a presidente, sobrará menos dinheiro para dividir entre os candidatos a outros cargos. Essa, portanto, não deve ser a prioridade da legenda.

De acordo com a proposta aprovada na reforma política, caberá à cúpula de cada partido definir como será a distribuição dos recursos do fundo eleitoral. Com isso, algumas legendas estão reavaliando suas normas internas para definir os critérios de divisão de verba. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A criação de um fundo público bilionário para o financiamento das eleições de 2018 não deve acabar com uma prática antiga no País: o chamado caixa 2, uso de recursos não declarados durante a campanha. Essa é a avaliação feita por dirigentes e líderes partidários das 12 maiores legendas nacionais.

O jornal 'O Estado de S. Paulo' ouviu políticos do PMDB, PT, PSDB, PSD, PP, DEM PR, PTB, Podemos, PRB, PDT e PSB e, praticamente por unanimidade, todos admitiram que o caixa 2 continuará existindo.

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Na esteira das revelações da Operação Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu proibir a doação empresarial a candidatos em 2015. Diante da necessidade de financiar as campanhas e da constatação de que a arrecadação por pessoa física ainda não emplacou no País, o Congresso articulou a aprovação de um fundo eleitoral que pode chegar a R$ 2 bilhões.

A avaliação, no entanto, é de que o dinheiro não será suficiente para cobrir gastos de campanha, especialmente de grandes partidos, que costumam lançar candidato à Presidência e a governos estaduais. Pelos valores declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a eleição de 2014 custou R$ 5,1 bilhões.

"Vai existir caixa 2? Vai. Mas está todo mundo com medo, com o tanto de empresário preso. Quem tem um pouquinho de juízo vai pensar duas vezes", afirmou o presidente do PDT, Carlos Lupi.

Por outro lado, há a leitura de que a decisão do Congresso de aprovar um teto de gastos para as campanhas deve servir como um termômetro e facilitar a fiscalização do TSE. "Não podemos ter uma visão ‘Poliana’ de que o fundo vai acabar com o caixa 2, mas esperamos maior agilidade e punição da Justiça Eleitoral", disse o deputado Danilo Forte (PSB-CE).

Para o presidente do PSB, Carlos Siqueira, com as novas regras, será mais fácil perceber os excessos de quem estará infringindo a lei. "Quem quiser fazer caixa 2, que faça, e vá parar onde estão os que faltaram com a ética antes", afirmou.

Barateamento. O discurso entre a classe política é de que o cenário atual também terá de refletir em um barateamento das campanhas, que costumam alcançar cifras milionárias. "Os partidos vão ter de se adequar, reduzir os gastos de campanha", afirmou a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR). Em 2014, a campanha de Dilma Rousseff custou R$ 318 milhões - a mais cara desde a redemocratização, em 1985.

"Com fundo ou sem fundo, tem de haver o barateamento das campanhas. O grande problema é o alto custo das eleições", disse o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP). O vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), argumenta ainda que a doação da pessoa física terá de ser estimulada. "Os candidatos vão ter de aprender a arrecadar pela internet", disse.

Há, no entanto, quem afirme que os recursos do novo fundo serão suficientes. Essa é a avaliação de siglas de porte médio, que focam as eleições gerais na disputa por vagas no Congresso. "O fundo vai ser totalmente suficiente. Quem economizou no Fundo Partidário ainda poderá contar com esse dinheiro para bancar as campanhas", disse o líder do PR na Câmara, deputado José Rocha (BA).

Segundo o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, o dinheiro do fundo a que o partido terá direito, cerca de R$ 70 milhões, é quase o dobro do usado para eleger a bancada de 25 deputados do partido em 2014.

Mesmo assim, já começa uma discussão no Congresso para que os recursos do novo fundo sejam ampliados na Comissão Mista de Orçamento (CMO). A deputada Renata Abreu (SP), presidente do Podemos, disse que está estudando se o fundo poderá ser abastecido por outras fontes. "Lá na comissão, enquanto eu for presidente, não cederei a nenhuma pressão", disse o senador Dário Berger (PMDB-SC). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entidades reagiram e cobraram que o presidente Michel Temer vete um dispositivo da reforma política aprovada pelo Congresso nesta quinta-feira, 5, que permite a suspensão de conteúdo publicado na internet sem autorização judicial prévia.

Em nota conjunta, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e Associação Nacional de Jornais (ANJ) classificaram como "censura" a emenda incluída no texto de madrugada, durante a votação do projeto na Câmara.

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"A medida aprovada pelo Congresso é claramente inconstitucional, por se tratar de censura. As associações esperam que o Poder Executivo vete o dispositivo aprovado e restabeleça a plena liberdade de imprensa".

A nota diz ainda que as entidades condenam o discurso de ódio e a disseminação de informações falsas na internet, mas que "o combate a esses males só pode acontecer dentro da legalidade".

Para a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), "o Brasil não vive o fantasma de práticas tão explícitas de censura desde o fim da ditadura militar".

Segundo a Abraji, o texto aprovado vai permitir que as denúncias sobre os conteúdos sejam feitas por "usuários bem e mal intencionados", o que fará com que o Facebook e outras redes sociais tenham de excluir, indiscriminadamente, diversas postagens. "É factível imaginar dezenas de milhares de simpatizantes e apoiadores de uma candidatura denunciando todas as postagens dos partidários de outra. E vice-versa. Sites como o Facebook não teriam escolha senão suspender as postagens. O resultado seria um deserto informativo", diz a nota.

O projeto aprovado pelo Congresso permite que conteúdos sejam retirados da internet após a simples denúncia de que a publicação se trata de um "discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido, coligação, candidato".

O texto prevê que a publicação denunciada terá que ser retirada do ar em "no máximo vinte quatro horas", até que o provedor "certifique-se da identificação pessoal do usuário" que postou a mensagem.

Para o autor da proposta, o líder do Solidariedade na Câmara, deputado Áureo (RJ), a ideia da emenda é impedir uma "guerrilha na internet" e evitar a disseminação das chamadas "fake news" (notícias falsas).

O PT já falar em questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) a manobra utilizada pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para alterar o projeto de reforma política sem a necessidade de nova votação na Câmara. O peemedebista utilizou um recurso chamado de "impugnação de matéria estranha" para retirar do texto dois artigos incluídos no texto pelos deputados.

Foi retirado da proposta o trecho que limitava a R$ 200 mil o chamado autofinanciamento eleitoral, quando o próprio candidato doa para sua campanha. Agora, cada candidato poderá bancar até a totalidade de seus gastos com recursos próprios. Além deste, o artigo que previa anistia de até 90% nas multas eleitorais de partidos políticos também ficou de fora.

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O recurso é utilizado desde 2015 para retirar do texto os chamados "jabutis" em Medidas Provisórias (MPs), mas não é comum em projetos de lei. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a medida constitucional em relação às MPs naquele ano.

Segundo técnicos do Senado, a interpretação também permite a utilização em projetos de lei, mas consultores da Câmara dizem que há margem para questionamentos.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), defendeu a manobra. "Veio um requerimento de impugnação, não foi feito pela Mesa Diretora. Foi submetido ao plenário, que é soberano, para decidir sobre a impugnação, como nós impugnamos ontem", disse em referência a MP que garantiu foro privilegiado ao ministro Moreira Franco.

"É legítimo que alguém faça o que quiser. Agora, eu não me prestaria a pautar uma matéria em regime de urgência com uma matéria estranha ao texto original", afirmou Eunício sobre os questionamentos.

O próprio Eunício já apresentou requerimento nesse sentido em projeto de lei de conversão de 2016, que são decorrentes de MPs.

"Ficamos no seguinte dilema: ou aprovava ou não votava nada", disse Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido no Senado, que foi contra a retirada do limite para o autofinanciamento.

Após mais uma tentativa fracassada de entrar em um acordo sobre a proposta que muda o sistema eleitoral e cria um fundo público de financiamento de campanha, os deputados tiveram que adiar novamente a votação no plenário, o que deve inviabilizar a aprovação do projeto na Câmara.

Para valer em 2018, as novas regras têm que ser aprovadas pela Câmara e pelo Senado até o início de outubro. Uma nova tentativa de votar a proposta deve ocorrer na próxima semana, mas o calendário está cada vez mais apertado. "Semana que vem é o limite do limite", afirmou o relator da proposta, deputado Vicente Cândido (PT-SP).

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O deputado petista admitiu que a votação foi adiada porque não haveria número necessário de votos para aprovar o texto nesta quarta-feira. Segundo Vicente Cândido, se a votação fosse realizada, a matéria alcançaria algo em torno de 250 votos. Por se tratar de uma emenda à Constituição, o projeto precisa do apoio de 308 dos 513 deputados e passar por duas votações em plenário.

Diante da derrota iminente, partidos começaram a obstruir a sessão. O movimento foi apoiado pelos líderes do PMDB, PP, PT, PSDB, PSD, Podemos e Solidariedade.

Tentativa. Durante todo o dia, deputados tentaram costurar um acordo para votar o projeto. Oito emendas aglutinativas foram elaboradas para tentar condensar em um único texto as propostas que poderiam angariar consenso e alcançar os votos necessários.

A ideia era votar um texto que incluísse a criação do fundo, a adoção do distritão com legenda em 2018 e 2020 e a transição para o chamado distrital misto a partir de 2022.

A proposta contava com o apoio de partidos como PMDB, PSDB e PP. PT e PDT, que inicialmente eram contra o distritão, aceitaram votar o texto com a adaptação do modelo com voto em legenda. A votação, no entanto, foi inviabilizada porque as bancadas do PR e PRB e outros partidos pequenos, como o PSOL e a Rede, se colocaram contra a proposta.

Após o acordo ruir, os deputados ainda tentaram retornar à ideia inicial e votar o texto fatiado, isto é, deliberar de maneira separada sobre o distritão e a criação do fundo. A votação, no entanto, também não foi para frente por falta de quórum.

Outras propostas. Além da PEC que estava na pauta desta quarta, a Câmara ainda tem que votar os destaques da proposta que estabelece o fim das coligações e cria uma cláusula de desempenho para que os partidos possam ter acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda no rádio e TV.

Nesta quarta, uma comissão da Casa também aprovou um projeto de lei que ainda precisa ser apreciado em plenário e estabelece, entre outras coisas, um teto para as doações de pessoas físicas e proíbe a divulgação de pesquisas eleitorais na semana anterior à eleição.

O Fundo de Privatizações do Estado da Grécia (Taiped) atingirá a meta de conseguir 6 bilhões de euros em receita da venda de ativos em estatais, nos termos do pacote de ajuda ao país, afirmou nesta quinta-feira a presidente do órgão, Lila Tsitsogiannopoulou.

O Taiped conseguiu até agora cerca de 500 milhões de euros, desde o início do terceiro pacote de ajuda ao país. Mas a autoridade afirma que o fundo obterá cerca de 2 bilhões de euros neste ano, em grande medida graças à receita da concessão dos aeroportos regionais do país e à venda de uma participação no porto de Tessalonica, que já foram fechadas. O fundo conseguirá ainda outros 3,5 bilhões de euros em 2018, segundo ela. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Apesar de ter enfrentado atrasos no processo de aditamento de contratos no segundo semestre de 2016 e problemas no orçamento, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) começa o ano em dia. É o que garante o Ministério da Educação (MEC), que também anunciou novas medidas para 2017. De acordo com a pasta, a partir de 9 de janeiro, os estudantes beneficiados pela Fies terão acesso ao Sistema Informatizado do Fies (SisFies). A medida pretende evitar transtornos, como atrasos nos aditamentos. Agora, as instituições de ensino superior poderão iniciar os processos de renovação já no início do mês que, posteriormente, deverão ser validados pelos estudantes. O prazo vale somente para renovação dos contratos formalizados até 31 de dezembro de 2016. Já as novas inscrições estão previstas para fevereiro.  

De acordo com o MEC, quase a totalidade dos estudantes (98%), com contratos na fase de utilização, conseguiram fazer os aditamentos em 2016, envolvendo um investimento do governo federal de R$ 8,6 bilhões. "Além disso, os pagamentos aos agentes financeiros e às instituições de ensino superior foram concluídos no último dia 27 de dezembro. Devido à falta de orçamento previsto para o fechamento de contrato com os agentes financeiros do Fies (Caixa e Banco do Brasil), os pagamentos estavam atrasados e o crédito suplementar para esse fim só foi aprovado pelo Congresso Nacional em sessão conjunta realizada no dia 18 do mesmo mês", informou o MEC por meio do seu site oficial.  

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Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o governo federal, além de quitar tudo que o Fies estava devendo em relação ao ano de 2016, informou que o orçamento para 2017 já está garantindo, com destinação de crédito ao Fundo de R$ 21 bilhões, o que vai permitir a continuidade dos financiamentos, a manutenção dos contratos com os agentes financeiros e a abertura de novas vagas.

Por Nicole Simões 

Representantes de 40 países se comprometeram neste sábado a criar um fundo financeiro e uma rede de refúgios para proteger o patrimônio em perigo em zonas de conflito, durante uma conferência internacional em Abu Dhabi.

Estes dois compromissos estão incluídos na "Declaração de Abu Dhabi", adotada por consenso na conferência convocada após as destruições cometidas pelos extremistas em Iraque, Síria, Mali e Afeganistão nos últimos anos.

"Nos comprometemos a manter dois objetivos ambiciosos e perenes para garantir a mobilização da comunidade internacional em favor da preservação do patrimônio", afirma a declaração aprovada pelos participantes.

Por um lado, "a constituição de um fundo internacional para a proteção do patrimônio cultural em perigo em período de conflito armado, que permitiria financiar ações de prevenção ou de urgência, lutar contra o tráfico ilegal de bens culturais, assim como participar da restauração de bens culturais danificados".

Por outro lado, "a criação de uma rede internacional de refúgios para proteger de forma temporária os bens culturais em perigo devido a conflitos armados ou terrorismo, em seu território (...) em um país limítrofe, ou, em último recurso, em outro país, de acordo com as leis internacionais e a pedido dos governos afetados".

Esta declaração foi adotada por consenso na presença do presidente francês, François Hollande, do príncipe herdeiro dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed ben Zayed al Nahyan, e da diretora-geral da Unesco, Irina Bokova.

O Ministério da Educação (MEC) publicou, no final da tarde desta sexta-feira (30), um posicionamento sobre a situação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Em seu site oficial, a pasta alegou que os aditamentos das operações do Fundo dependem de aprovação de projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, justificando que a gestão do ex-ministro Aloisio Mercadante “deixou o programa sem recursos para novas vagas e sem orçamento para o pagamento da taxa de administração dos agentes financeiros”.    

De acordo com o ministro Mendonça Filho, só seria possível aditar os contratos em execução com previsão orçamentária, que não pode ocorrer por meio de uma medida provisória. “Ao contrário do que diz o ex-ministro Mercadante, o governo passado deixou o Fies à beira do caos. Para cobrir esses custos, eram necessários mais de R$ 800 milhões, mas o governo Dilma reduziu o orçamento desta operação para R$ 267 milhões, valor suficiente para cobrir as despesas apenas até abril”, justificou Mendonça Filho, conforme informações do site do MEC.

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Ainda segundo o Ministério, o projeto de lei apenas deverá entrar na pauta de votação após as eleições municipais. Entretanto, o MEC garante que esse imbróglio não prejudicará os estudantes, uma vez que “as regras do Fies são claras: a instituição não pode impedir a matrícula do estudante em função do prazo regulamentar para a realização do aditamento”. 

O texto publicado pelo MEC diz ainda que, a partir da aprovação do projeto de lei, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) poderá assinar os contratos com os agentes financeiros e abrir os aditamentos do segundo semestre de 2016. Acontecendo isso, a pasta resolverá os repasses para os contratos que contam com saldo de dívida. “Após a abertura dos aditamentos, a providência a ser adotada pelo estudante, de acordo com os termos da solicitação do aditamento feita pela instituição de ensino, é efetuar a sua validação no sistema e comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) para a retirada do Documento de Regularidade de Matricula (DRM), e, no caso de aditamento não simplificado, comparecer ao agente financeiro para assinatura do termo aditivo ao contrato de financiamento”, informou o Ministério da Educação.

No que diz respeito aos aditamentos do segundo semestre de 2016, o MEC afirma que o processo está no prazo normal. Conforme os normativos do Fundo, a previsão é que esses aditamentos ocorram até o final do quadrimestre do semestre. Na prática, esse período se entende até o final do mês de outubro. Já em relação aos repasses às instituições de ensino, eles só deverão ocorrer depois da contratação desses instrumentos no agente financeiro.

O Ministério, a partir do governo de Michel Temer, voltou a alegar que encontrou o Fundo sem recursos para novas vagas, voltadas ao segundo semestre deste ano. Além disso, o MEC afirma que não havia orçamento para o pagamento da taxa de administração dos agentes financeiros. “Com apoio do presidente Michel Temer, o MEC conseguiu aporte financeiro e anunciou a criação de mais 75 mil vagas para o Fies, além de melhorias no programa. A iniciativa mostra o esforço e o compromisso do governo para a continuidade das políticas públicas que atendem às necessidades dos estudantes brasileiros. A ampliação das vagas só foi possível após a restituição de R$ 4,5 bilhões ao orçamento da educação, negociada pelo ministro Mendonça Filho com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão”, destacou o texto do MEC publicado nesta sexta-feira. 

Na reta final das eleições municipais, algumas das principais legendas decidiram mexer no Fundo Partidário e estabelecer uma cota por deputado federal que poderá ser repassada a campanhas de candidatos aliados. O dinheiro distribuído pelas legendas tem como origem o Fundo Partidário, composto, em parte, por recursos públicos.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que, após negociação com o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), e com o tesoureiro do partido, senador Eunício Oliveira (CE), representantes da bancada do partido na Câmara conseguiram a liberação de pelo menos R$ 5,3 milhões dos recursos do fundo destinados à legenda. O valor corresponde a uma cota de R$ 80 mil para cada um dos 67 deputados.

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A decisão foi comunicada pelo líder do PMDB, Baleia Rossi (SP), à bancada na Câmara na semana passada.

Inicialmente, uma ala do partido defendia uma cota de R$ 100 mil por deputado. Segundo integrantes da cúpula do PMDB, o valor foi reduzido para R$ 80 mil para que fosse assegurada "alguma reserva" em caso de emergência.

Além dos repasses aos deputados, parte do dinheiro do fundo do partido também deve ser direcionada, em um futuro próximo, para pagamento de aluguel de uma nova sede para o PMDB em Brasília. O local ainda não foi definido, mas deverá ficar em uma casa no Lago Sul, área nobre da cidade.

Partido Progressista

Apesar do impacto no Fundo Partidário do PMDB, o repasse aos deputados da legenda será bem menor do o previsto para ser distribuído entre os integrantes da bancada do PP, por exemplo.

"No nosso caso, vamos distribuir R$ 700 mil por deputado", afirmou um integrante da Executiva Nacional do PP. A soma, tendo como base a bancada de 47 deputados do partido no exercício do mandato, chega a R$ 32,9 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A próxima segunda-feira (22) marca o início das inscrições para as vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As candidaturas deverão ser feitas pela internet, mas vale lembrar que o Ministério da Educação (MEC) ainda não divulgou o total de oportunidades disponíveis.

O Grupo Ser Educacional, mantenedor de instituições de ensino como UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau e Faculdade Joaquim Nabuco, contará com vagas para os candidatos. “Essa é uma grande oportunidade de o estudante conseguir o Fies ainda neste semestre, independente de processo seletivo. As vagas serão disponibilizadas em vários cursos, e aquele que fizer a inscrição primeiro no endereço eletrônico, será pré-selecionado para a vaga escolhida e poderá dar seguimento ao processo de conclusão da inscrição no portal do SisFies”, comenta o diretor de Programas Estudantis do Grupo Ser Educacional, Emerson Lavôr, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Estudantes que tenham participado do Enem a partir da edição 2010 e que alcançaram nota mínima de 450 pontos podem usufruir do Fies, bem como eles não devem ter zerado a redação. Os concorrentes também precisam apresentar renda familiar mensal de três salários mínimos.

A depender da situação do candidato, o prazo de inscrições pode variar. A seguir, confira todos os detalhes:   

22 a 28 de agosto

Para o estudante não graduado, que tenha sido pré-selecionado no processo seletivo regular do Fies referente ao segundo semestre de 2016, e não tenha firmado o contrato de financiamento pelo Fies;

26 a 28 de agosto

Para o estudante graduado, que tenha sido pré-selecionado no processo seletivo regular do Fies referente ao segundo semestre de 2016, e não tenha firmado o contrato de financiamento pelo Fies;

29 de agosto a 5 de setembro

Para o estudante não graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de instituição de educação superior (IES) em que não está matriculado;

2 a 5 de setembro

Para o estudante não graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de IES em que não está matriculado;

29 de agosto a 2 de dezembro

Para o estudante não graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de IES em que está matriculado;

2 de setembro a 2 de dezembro

Para o estudante graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de IES em que está matriculado.

O Brasil gerou prejuízo ao maior fundo soberano do planeta no ano passado e, em meio aos problemas sem perspectiva de melhora, os gestores decidiram reduzir quase pela metade a exposição ao País. Balanço do Fundo Soberano da Noruega revelou que o total de investimentos em ativos brasileiros caiu 41,7% no decorrer de 2015, para 47,1 bilhões de coroas norueguesas. Um dos principais problemas foi o retorno negativo de 27,4% gerado pelos títulos brasileiros de renda fixa, o que derrubou o resultado de toda a carteira.

Números apresentados nesta quarta-feira, 9, pela manhã revelaram que os gestores do Fundo Soberano da Noruega mudaram radicalmente a estratégia de investimento para o Brasil. A exposição da carteira às ações e títulos de dívida do País caiu o equivalente a 33,7 bilhões de coroas norueguesas - ou cerca de R$ 14 bilhões.

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A maior contração aconteceu na renda fixa, onde a exposição diminuiu em 45,7%. Só nos títulos emitidos pelo governo federal - que compõem a maior parcela - a posição da carteira foi reduzida em 47%, conforme o patrimônio declarado em coroas norueguesas. Isso fez com que o Tesouro Nacional caísse de 8º emissor mais importante da carteira de renda fixa em 2014 para a 17ª posição em 2015.

Na renda variável, a exposição aos papéis brasileiros foi reduzida em 36,4% no ano. Apenas com as ações da Petrobras, a posição financeira dos noruegueses diminuiu em 40% em 2015. Na comparação com o pico registrado em 2010, a exposição do Fundo Soberano da Noruega às ações da estatal brasileira já diminuiu 81%.

Prejuízo

O próprio fundo detalha as razões por trás dessa grande mudança de estratégia.

"Os títulos governamentais de mercados emergentes, que somam 12,2% da carteira, fizeram menos que os papéis de países desenvolvidos, com retorno negativo de 4,9%. O Brasil teve desempenho particularmente ruim, com retorno negativo de 27,4% na cesta de moedas do fundo, devido ao aumento do juro e do real fraco", diz o relatório, ao lembrar que a renda fixa das economias desenvolvidas teve retorno positivo de 1,6%.

Os gestores reconhecem que, em reais, os papéis brasileiros emitidos pelo Tesouro Nacional terminaram o ano com retorno positivo de 2,9%. O ganho, porém, foi completamente corroído pela expressiva desvalorização do real ao longo do ano. Por isso, a carteira de renda fixa do maior fundo soberano do mundo teve retorno 0,2 ponto porcentual inferior à referência seguida pelos gestores.

Na média, a carteira de renda fixa rendeu 0,3% no ano. "A carteira tinha posição acima da referência nos mercados emergentes, mais notadamente no Brasil, e isso gerou contribuição negativa diante do fraco retorno nos bônus do governo brasileiro", cita o relatório.

Os gestores explicaram o mau momento dos ativos brasileiros pela situação mais frágil dos mercados emergentes, o que "enfraqueceu severamente o real". Os papéis emitidos pelo Tesouro e outros governos emergentes também foram afetados com "o pequeno aumento no retorno de longo prazo dos países desenvolvidos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo federal e os Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo ajuizaram no final da tarde desta segunda-feira (30) uma ação civil pública na Justiça Federal para que a mineradora Samarco abasteça um fundo com R$ 2 bilhões ao ano, pelo período de uma década. O dinheiro deve ser utilizado para revitalizar a bacia do Rio Doce e reparar danos socioeconômicos causados às famílias atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, no dia 5 de novembro.

A ação prevê ainda ações emergenciais, como a contenção imediata de vazamentos e o desassoreamento dos afluentes do rio Doce, por onde a lama se espalhou, devastando flora e fauna e deixando cidades ribeirinhas sem água. Para chegar ao valor total de R$ 20 bilhões, o governo usou laudos técnicos elaborados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Agência Nacional de Águas (ANA). O montante, no entanto, não é fixo. "Se o plano de recuperação da bacia e da zona costeira demonstrar necessário, faremos pedidos complementares de aporte nesse fundo", afirmou o procurador-geral do Espírito Santo, Rodrigo Rabello.

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A ideia de parcelar o fundo em dez vezes é para que a indenização não se torne, segundo o advogado-geral de Minas, Onofre Batista, "tão onerosa para as empresas", evitando que as mineradoras entrem em falência e, assim, gerem desemprego e queda de arrecadação nas cidades onde estão localizadas. Caso a Samarco não consiga pagar, a responsabilidade recairá sobre as mantenedoras Vale e BHP Billiton.

O fundo privado será administrado por um consórcio formado, em princípio, pela União e pelos Estados, mas com possibilidade de participação dos municípios envolvidos. A ação foi considerada "inédita" pelo procurador-geral federal da Advocacia-Geral da União (AGU), Renato Rodrigues Vieira, por envolver vários entes federativos, como as autarquias ambientais federais, estaduais e municipais. A ação conjunta busca, de acordo com Batista, "botar ordem" na situação, afastando ações desalinhadas ou mesmo "de aproveitadores".

A previsão é de que sejam gastos R$ 4 bilhões só para a recuperação de Áreas de Preservação Permanente e R$ 3 bilhões para revitalização das nascentes dos rios contaminados pela lama. "Aquilo que não for possível recuperar, como as espécies que eventualmente forem extintas, vai exigir indenizações para compensação", disse Vieira. Até agora, a Samarco - obrigada pela Justiça - retirou 11 toneladas de peixes mortos ao longo da calha do Rio Doce.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bill Gates anunciou uma iniciativa de pesquisa no setor de energia que angariou mais de US$ 1 bilhão de 28 investidores individuais, que vão desde bilionários até a Universidade da Califórnia, para tentar impulsionar os negócios a partir de ideias nesse setor geradas pelo impulso de pesquisas básicas.

Em entrevista ao Wall Street Journal na conferência global sobre o clima em Paris, o fundador da Microsoft e filantropo disse que 20 governos - entre eles os EUA, a China e a Índia - comprometeram-se a dobrar seus orçamentos para pesquisa em energia, como parte da iniciativa.

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Gates disse que o objetivo é acelerar dramaticamente a comercialização de pesquisa básica impulsionada por governos pelo mundo. "Há um senso de urgência."

Segundo Gates, se a intenção é reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa por volta de 2050, é preciso investir nisso na próxima década, para se ter tempo de mudar o sistema global de energia. "Normalmente isso leva 50 anos. Nós temos de avançar mais rápido que isso", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou até o dia 1º de setembro o prazo para que os estudantes pré-selecionados para obter o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) façam a inscrição no Sistema Informatizado do Fies (SisFies), na internet. O prazo terminaria no último dia 25.

Os estudantes integrantes da lista de espera serão chamados para se inscrever somente após o encerramento desse novo prazo. Eles vão receber aviso por e-mail . A partir do recebimento, terão dez dias para fazer a inscrição. Independentemente do aviso, o estudante deve conferir o boletim de acompanhamento, no sistema Fies Seleção.

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Com o Fies, os estudantes financiam cursos superiores em instituições privadas de ensino superior. Os estudantes têm até três anos depois de formados para quitar o empréstimo. Ao todo, serão ofertadas 61,5 mil vagas. Ao longo do curso, os alunos pagam parte da mensalidade de acordo com a faixa de renda familiar. Todos os beneficiados pelo Fies têm 5% de desconto nas mensalidades dos cursos.

Está aberto também o prazo para o aditamento dos contratos em andamento. Isso deve ser feito até o dia 31 de outubro. O prazo vale também para aqueles que tiveram problemas para concluir o aditamento do primeiro semestre.

De acordo com o MEC, a renovação do segundo semetre só pode ser feita quando a do período anterior estiver regularizada. Quem tiver dúvidas ou dificuldades para fazer o aditamento deve entrar em contato com a central de atendimento telefônico gratuito, número 0800-616161, ou com o autoatendimento Fale Conosco.

Uma nova fonte de financiamento vai beneficiar pequenos negócios em forma de franquias. O Santander Brasil promete aderir ao Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) e oferecerá R$ 375 milhões em crédito. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) será o avalista e disponibilizará R$ 25 milhões como garantias complementares aos financiamentos. Segundo informações da Agência Sebrae de Notícias, a adesão foi assinada nesta segunda-feira (27).

Considerado um respaldo que os pequenos empreendimentos precisam para ter acesso aos financiamentos bancários, principalmente capital de giro e investimento fixo, o Fampe garante até 80% do valor do crédito. O fundo tem o objetivo de complementar garantias exigidas por instituições financeiras que possuem convênio com o Sebrae.

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De acordo com a Agência, a duração do convênio será de cinco anos, atendendo, de forma exclusiva, clientes do Santander com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano. Estão previstos cerca de 6 mil contratos.

Mais de 266 mil operações de crédito foram realizadas pelo Fampe, durante 20 anos de atuação. O resultado disso foram R$ 11 bilhões em financiamentos e R$ 8,5 bilhões em avais do Sebrae.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

O governo Dilma Rousseff pretende estruturar uma operação bilionária e polêmica. Nada menos do que R$ 10 bilhões do fundo criado com uma fatia de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) devem ser aportados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A operação tem sido conduzida pessoalmente pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que também pertence ao conselho de administração do BNDES, e pelo presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho. Ambos, Levy e Coutinho, têm buscado integrantes do comitê de investimento do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) nos últimos dias para defender o aporte de dinheiro do fundo ao banco.

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O ministro da Fazenda está determinado a acabar com os repasses do Tesouro Nacional ao BNDES, como forma de melhorar a transparência das contas públicas e, principalmente, atingir a meta fiscal deste ano. Mas, diante da falta de crédito privado na proporção demandada pelo mercado, o papel do BNDES continua importante, dentro da lógica do Ministério da Fazenda. A saída para reforçar o capital do banco sem, no entanto, envolver dinheiro do Tesouro foi buscar o FI-FGTS - fundo que foi criado com o objetivo de ser uma alternativa a bancos públicos e privados no financiamento de projetos de infraestrutura.

Em 2008, mesmo ano em que os repasses bilionários do Tesouro ao BNDES começaram, o FGTS já tinha contribuído para reforçar o caixa do banco, com um repasse de R$ 7 bilhões em debêntures (títulos de dívida de longo prazo). Atualmente, a dívida do BNDES com o fundo está em R$ 4,7 bilhões, o equivalente a 15% do patrimônio líquido do FI-FGTS.

A operação que está sendo preparada agora por Levy e Coutinho e que envolverá R$ 10 bilhões do FI-FGTS tem sido feita por meio de conversas informais. O assunto está na pauta da próxima reunião do comitê, marcada para a quarta-feira da semana que vem.

Membros do comitê que decide os aportes do fundo criticam a proposta. "Dar dinheiro para cobrir o rombo do BNDES? O Tesouro não pode mais fazer isso e agora quer colocar na conta dos trabalhadores?", afirmou um deles ao Estado, sob condição de anonimato.

O FI-FGTS teve no ano passado mais de R$ 10 bilhões em caixa para investir em projetos de infraestrutura. Porém, teve de reduzir o apetite por conta do risco crescente das empreiteiras, com os desdobramentos da Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobras.

A lei que criou o fundo, em 2007, permite que a Caixa proponha ao conselho curador do FGTS (composto por representantes do governo, dos trabalhadores e dos patrões) a aplicação de mais dinheiro no FI-FGTS até atingir o limite de 80% do patrimônio líquido do FGTS - atualmente em R$ 75 bilhões, segundo último dado disponível. Até o momento, o conselho curador do FGTS autorizou o repasse ao FI-FGTS de R$ 29,3 bilhões e o reinvestimento de R$ 7,4 bilhões.

Procurada, a Caixa afirmou que o regulamento do FI-FGTS impõe "caráter absolutamente confidencial" a todos os documentos e assuntos analisados nas reuniões do comitê de investimento. A revisão dessa condição, segundo o banco estatal, está no momento em discussão no conselho curador do FGTS. Sobre a operação com o BNDES, a Caixa informou que as debêntures emitidas em 2008 "vêm atendendo integralmente as condições inicialmente estabelecidas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal acredita ter conseguido fechar o ciclo de uma transação que teria envolvido o pagamento de propina de R$ 500 mil a dois diretores do fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, feito com empresas do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010, e do doleiro Alberto Youssef - um dos alvos centrais da Operação Lava Jato - e que causou prejuízo de R$ 13 milhões ao órgão. No computador de Youssef, há uma pasta com 12 arquivos referentes aos negócios do doleiro com a Petros.

O negócio teria sido intermediado, segundo suspeita a PF, pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e tratado diretamente com dois diretores da Petros - indicações petistas, entre eles o ex-presidente do fundo Luiz Carlos Fernandes Afonso (2011-2014).

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A PF registra a possível interferência de um político não identificado "de grande influência na casa" na liberação de um seguro, em órgão do Ministério da Fazenda, que era condicionante para a transação. "Esse recurso foi desviado para pagamento de propina para funcionários da Petros", afirmou Carlos Alberto Pereira da Costa, advogado que, segundo a PF, atuava como testa de ferro de Alberto Youssef.

Costa tinha em seu nome pelo menos duas empresas usadas pelo doleiro, uma delas envolvidas nessa transação com a Petros, a CSA Project Finance. Ele afirmou ao juiz Sérgio Moro que na operação foi retirada uma propina de R$ 500 mil que serviu para pagar os dois diretores da Petros.

Citados

Os diretores são petistas e já citados em outros dois escândalos, segundo registra a PF. "As negociações eram realizadas pelo lado da Petros pelo senhor Humberto Pires Grault Vianna de Lima, gerente de novos projetos da Petros, e pelo senhor Luis Carlos Fernandes Afonso, diretor financeiro e de investimentos."

Afonso foi nomeado diretor em 2003 e depois nomeado presidente da Petros, em 2011, cargo que ocupou até fevereiro de 2014. Lima era diretor de Novos Projetos e foi nomeado diretor de investimento da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp).

O ex-presidente da Petros foi condenado em primeiro grau por improbidade sob a acusação de ter cobrado ‘pedágio’ de uma fundação para que ela ganhasse um contrato na Prefeitura de São Paulo, em 2003. Na época, ele era secretário de Finanças do governo Marta Suplicy (PT). A condenação é de 2012 e está em fase de recurso.

Ferro velho

A transação na Petros envolveu a compra de título de crédito emitido por uma empresa falida que havia sido adquirida por Janene e por Youssef. A Indústria de Metais Vale (IMV) foi criada para reciclar ferro velho e vender o material para siderúrgicas, mas estava parada. Ela foi registrada em nome do advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, réu da Lava Jato.

Com a empresa falida, o grupo aportou nela R$ 4 milhões em 2007 e firmou contrato com a CSA Project Finance, que é do doleiro e está em nome de Costa também - para que essa fizesse um projeto de recuperação e captasse recursos antecipados. Para isso, fechou um contrato de venda com recebimento antecipado de uma grande siderúrgica nacional.

"Com o objeto de antecipar recebíveis oriundos de um contrato de compra e venda de ferro gusa (sucata), celebra entre a IMV e a Barra Mansa, assim adquirindo investimento necessário para a instalação de uma planta industrial, a IMV emitiu Cédula de Crédito Bancário, no montante total de R$ 13.952.055,11", diz a PF.

Os termos da cédula de crédito estão no HD do computador de Youssef. Com o título de crédito emitido pelo Banco Banif Primus, o grupo, via CSA e coligados, passou a tratar com os diretores da Petros a compra pelo fundo de pensão.

Documento apreendido pela Lava Jato com o grupo mostra que eles teriam sido recebidos na Petros pelo então diretor, que depois virou presidente.

Vaccari é suspeito de ser o intermediador dos negócios do grupo com a Petros.

No capítulo sobre a compra do título de crédito da empresa IMV há um histórico sobre suas relações com o partido. Seu nome foi citado na confissão dos réus como elo de pagamentos de propinas em outras áreas e especificamente na Petros em um e-mail interceptado entre os alvos da Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de quase um ano da criação da Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias (ABGF), o governo deve tirar do papel em breve o FGIE, o fundo garantidor das operações de infraestrutura. Esse fundo cobrirá, inicialmente, riscos do financiamento de longo prazo das seis concessões de rodovias que já foram leiloadas.

Apelidada de "Segurobrás", a ABGF está definindo com os bancos financiadores dos projetos os últimos detalhes do pacote financeiro que envolve as garantias e a abrangência das apólices. O Tesouro tem autorização para capitalizar o FGIE em até R$ 11 bilhões. Por causa das restrições fiscais, este primeiro fundo a ser criado pela agência será capitalizado pelo Tesouro Nacional, neste segundo semestre, com um volume menor para gerir as despesas iniciais.

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No início de 2015, o aporte de recursos será maior, para dar conta dos primeiros contratos de financiamento de longo prazo das rodovias. As seis estradas concedidas à iniciativa privada envolvem investimentos conjuntos de R$ 23 bilhões. São elas as BRs 040, 050, 060, 153 e os dois trechos da BR 163.

O presidente do Conselho de Administração da ABGF, embaixador Carlos Márcio Cozendey, informou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a captação será gradual, de acordo com as necessidades e o alcance dos certificados de garantias, ou seja, as apólices.

O modelo, segundo Cozendey, está sendo desenhado com os bancos financiadores e concessionários para dar agilidade ao processo. "Se for algo que os bancos não aceitam, não adianta. Tem de ser um modelo que eles podem acessar com o pacote (financeiro) como um todo", afirmou Cozendey.

Riscos

O governo ainda negocia com os bancos se o novo fundo vai também oferecer garantias para os chamados riscos "não seguráveis". Esses riscos, segundo o presidente da ABGF, Marcelo Franco, são aqueles que o mercado efetivamente não tem capacidade, ou apetite, de oferecer cobertura.

Um exemplo é o risco geológico da formação do terreno por onde passa a rodovia, que pode onerar o custo da obra. Já está certa a participação do FGIE na cobertura dos chamados riscos "não gerenciáveis", que envolvem, além de outros problemas relacionados à natureza, também questões políticas ou regulatórias, com mudanças inesperadas do cenário.

Como as empresas não conseguem esse tipo de garantia no mercado, o governo decidiu que a cobertura será feita pela agência. Adequar as estruturas de garantias aos projetos é uma das maiores preocupações dos investidores por causa dos riscos envolvidos na fase pré-operacional das atividades.

"Quando há um sobrecusto por esses riscos, a função do FGIE é prover liquidez temporária até que haja o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, para que a obra não pare", explicou Marcelo Franco.

O modelo de garantias é mais um passo do governo para dar atratividade aos projetos de concessões. O conselho de participação do FGIE, com representantes dos ministérios envolvidos, já foi constituído. Esse conselho está orientando a União na elaboração do estatuto para a criação do fundo. O fundo terá natureza privada. O cotista principal é a União, mas outros cotistas deverão participar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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