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O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que apoiará o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na “mesma hora” se o petista apresentar boas propostas em seu governo. Em entrevistas recentes à imprensa, o gestor estadual mostrou ter interesse em manter relação “republicana” e amistosa com o petista, apesar de ter se considerado “PTfóbico” e ter representado forte oposição a Lula durante as campanhas de primeiro e segundo turno. 

“Se o presidente eleito propor uma boa reforma tributária, uma boa reforma administrativa, eu vou lá para Brasília apoiá-lo na mesma hora porque o que o Brasil precisa de reforma“, afirmou o chefe do Executivo mineiro em entrevista ao Poder360, nessa terça-feira (22). 

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Zema disse que será responsável ao estabelecer oposição, mas também alertou que Lula não encontrará um terreno fácil nos principais estados do país. 

“Eu vou estar aqui protegendo os interesses do Estado e confio muito que o presidente vai agir de maneira republicana. Até porque eu não sou o único governador nessa situação. Nós temos São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos em uma posição semelhante a mim. Os principais resultados do Brasil hoje não são pró-presidente Lula. Muito pelo contrário, são anti-Lula”, declarou. 

Em outra entrevista, nesta quarta-feira (23), Romeu Zema, que foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro (PL) em Minas Gerais, revelou que não tem contato com o presidente desde a derrota do mandatário nas urnas. “O presidente depois da eleição tem se mantido distante, me parece que ele está tratando de um problema de saúde. Não tive mais contato com ele”, disse. 

Por fim, reforçou que não quer que a relação com o próximo Governo Federal seja baseada em confrontos. “Vai ser uma relação republicana, boa, transparente. A não ser que eles não queiram. Não vou ficar atacando, mandando pedra, que não é o meu estilo. Mas nós vamos também reclamar. Qualquer coisa indevida, que venha a prejudicar Minas Gerais, não vamos concordar de forma nenhuma”, concluiu. 

 

Com cerca cerca de 93% das urnas apuradas, o candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) está matematicamente eleito para o governo de São Paulo, com 55,3% dos votos válidos. Fernando Haddad (PT) tem 44,6% dos votos válidos. Os votos nulos somam 6,75% e os brancos, 4,01%.

Tarcísio (Republicanos) é servidor público de carreira, 47 anos, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e graduado em engenharia no Instituto Militar de Engenharia. Fez parte da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti. Trabalhou nas áreas de infraestrutura e investimento, foi presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e ministro da Infraestrutura. Saiu na frente no primeiro turno, com mais de 9,1 milhões de votos (42,32%) do total dos votos válidos. O vice na chapa é o administrador Felicio Ramuth.

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Com 91,55%  das urnas apuradas, o candidato Wilson Lima (União Brasil) foi reeleito governador do Amazonas.

Wilson Lima (União Brasil) tem 46 anos e é candidato à reeleição. Ele é formado em jornalismo e natural de Santarém (PA). Lima recebeu 42,82% dos votos válidos no primeiro turno e saiu na frente na disputa. Foi repórter, radialista e apresentador do programa Alô Amazonas. O vice-governador na chapa é Tadeu de Souza (Avante), 50 anos. 

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O candidato João Azevêdo (PSB) venceu a disputa para o governo da Paraíba, com 52,33% dos votos válidos. Pedro Cunha Lima (PSDB) ficou em segundo lugar, com 47,67% dos votos válidos.

Até agora foram apurados 97,19% das urnas. Os votos brancos somam 1,95% e os nulos, 5,76%. A abstenção está em 16,36%.

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João Azevêdo (PSB): 69 anos, é o atual governador da Paraíba, é engenheiro civil. Teve 39,65% dos votos válidos no primeiro turno. Natural de João Pessoa, foi secretário de Planejamento da prefeitura de Bayeux, secretário de Infraestrutura de João Pessoa e secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia da Paraíba. O atual vice-prefeito de Campina Grande, Lucas Ribeiro (Progressistas), 33 anos, é o candidato a vice-governador. 

Pedro Cunha Lima (PSDB): 34 anos, é natural de Campina Grande, é deputado federal, tendo sido eleito pela primeira vez em 2014 e reeleito em 2018. Recebeu 23,9% dos votos válidos. Advogado e professor, o candidato vem de uma tradicional família política do estado. Seu pai é o ex-senador Cássio Cunha Lima e seu avô é o ex-governador Ronaldo Cunha Lima. Pedro se elegeu deputado federal pela primeira vez em 2014 e foi reeleito em 2018. Domiciano Cabral, 67 anos, é o candidato a vice.

 O governador Paulo Câmara votou, neste domingo (30), acompanhado da primeira-dama, Ana Luiza Câmara, e da filha mais velha, Clara, na Fundação Cecosne, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. Após finalizar o voto, Paulo Câmara destacou a expectativa de dias melhores para o Brasil.  

“Um dia muito tranquilo, de festa democrática. Tudo está correndo bem, como era esperado. Agora vamos esperar a apuração, torcendo por um futuro melhor para o nosso País”, ressaltou Paulo Câmara, que também esteve acompanhado da vice-governadora Luciana Santos e de parte do seu secretariado.  

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Na ocasião, o governador falou sobre a sua última eleição como gestor estadual. “Está tudo pronto para o futuro. Não tenho dúvida de que vamos entregar um Estado organizado, que pode fazer a diferença para este Brasil mudar. Ainda temos muito o que fazer até o fim do ano. Depois continuarei no serviço público, à disposição para trabalhar como for necessário para ajudar Pernambuco e o meu País”, completou.

*Da assessoria de imprensa

Nesta terça-feira (18), durante debate realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) em parceria com a CBN Recife, as candidatas Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) mais debateram sobre quem era a candidata de quem. O nome do governador Paulo Câmara (PSB) foi mais falado até do que os nomes dos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).

Durante quase todas as suas falas, Raquel tentou colar a imagem do governador de Pernambuco em Marília. Essa é a estratégia da tucana para conseguir alavancar os seus votos no estado, tendo em vista que Paulo Câmara é mal avaliado em Pernambuco e tê-lo no palanque pode ser prejudicial para qualquer candidato. Até Danilo Cabral, que foi candidato da continuidade do PSB, escondeu o mandatário de sua campanha - o que não foi suficiente, uma vez que ficou em quarto lugar nas intenções de voto.

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Para Marília Arraes, essa insistência de Raquel de vincular o governador é oportunismo eleitoral. “Da mesma maneira que ela está sendo oportunista dizendo que não vai declarar voto para presidente, tá tentando colar o impossível [Paulo em seu palanque]. Todo mundo sabe que eu sempre fui o retrato da oposição a Paulo Câmara aqui em Pernambuco. Ela votou em Paulo Câmara, ela foi a responsável por colocar Paulo Câmara alí [como governador]”, destacou.

Raquel assegurou que não dá para ficar no mesmo palanque do atual governador, que “deixou Pernambuco no desemprego, no desalento e na pobreza". A prefeita de Caruaru apontou ainda que para mudar o estado, não pode estar com o PSB. “Não dá para falar de mudança e estar, como a outra candidata está, no palanque de Paulo Câmara. Nós estamos propondo uma mudança verdadeira”.

Mesmo Marília afirmando que não está com Paulo Câmara, ela conta com o apoio oficial do PSB. A confirmação da parceria no 2º turno aconteceu no dia 7 de outubro e foi fortalecida com a vinda do ex-presidente Lula para Pernambuco na última sexta-feira (14), quando a postulante ficou lado a lado com o seu ex-desafeto e primo, o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

“O que está em jogo é quem apoia Lula e quem é Bolsonaro. Paulo Câmara apoia Lula. Nós estamos vivendo uma aglutinação de forças, progressistas e democráticas. E as forças conservadoras que apoiam Bolsonaro estão com ela [Raquel]”, detalhou Arraes.

Mesmo insistindo em não declarar qual será o seu voto para presidente, a tucana tem em seu palanque parlamentares bolsonaristas como a deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP), o deputado estadual eleito Júnior Tércio (PP), além do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), que foi o candidato de Bolsonaro ao governo estadual.

Raquel não aceitou o apoio do presidente Bolsonaro, que também é mal avaliado em Pernambuco e teve 29,91% dos votos no 1º turno contra 65,27% dos votos recebidos por Lula. Marília não quer Paulo em sua campanha tanto quanto Raquel nega palanque para o atual chefe do Executivo.

 Fechado com Jair Bolsonaro desde o ingresso na política, o governador reeleito no Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), comentou que não é seguido pelo presidente e por seus filhos nas redes sociais. O líder do Executivo carioca foi eleito em 2018 como vice na chapa com Wilson Witzel e assumiu o cargo após o impeachment do titular. 

Castro disse que foi subestimado em sua trajetória e que ouviu "coisas inacreditáveis" de outros políticos. "Um grande player da política estadual disse que eu não tinha bunda para sentar nessa cadeira", recordou. 

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Quando foi eleito ao Executivo, o governador saiu vitorioso pela resposta do movimento bolsonarista a sua candidatura. Ainda assim, nem o presidente nem seus filhos, e até mesmo os chefes da Câmara, Arthur Lira (PP) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), não o seguem nas redes sociais. "São sinais. Quase nenhum ministro me segue. Acho que vão passar a seguir agora. Algo me diz que vão", exaltou. 

Sobre o "alinhamento total" à campanha de Bolsonaro, Castro enalteceu o suporte do presidente à sua gestão. "Quando eu precisei, Bolsonaro socorreu", apontou. "Quando assumi, corremos o risco de atrasar salário, e ele me ajudou. Depois, quando a população estava passando fome, Bolsonaro deu o Auxílio Emergencial. No regime de recuperação fiscal e na concessão da Cedae, ele também estava lá", disse. 

Líder de um governo suspeito de corrupção, ele apontou que outros casos podem ser descobertos futuramente, mas que vai trabalhar penalizar os infratores: “qualquer um que garanta isso está mentindo. Eu garanto que vou trabalhar muito para punir severamente quem fizer um malfeito". 

O governador ainda atacou a esquerda e citou o líder do Pink Floyd. “A esquerda vive em uma bolha. Quantos votos o Roger Waters tem no Rio? Pois, então, ele gravou um vídeo em inglês me batendo [...] existem problemas, é claro. Mas a vida como ela é não é a que a esquerda enxerga", criticou. 

Com 92% das seções totalizadas, às 21h deste domingo (2), Rafael Fonteles (PT) estava matematicamente eleito governador do Piauí, com 1.012.240 votos (56,65% dos votos válidos). O professor universitário e ex-secretário estadual da Fazenda venceu a disputa e foi eleito ainda no 1º turno. Silvio Mendes (União Brasil) perdeu a disputa, tendo recebido 751.731 votos válidos (42,07%). 

Foi registrado o comparecimento de 1.938.571 eleitores (82,28%) às urnas. O total de votos em branco foi de 17.959 (0,92%), e os votos nulos contabilizaram 47.051 (2,43%). O índice de abstenção foi de 17,72%. 

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Rafael Fonteles é natural de Teresina (PI) e formado em Matemática com mestrado em Economia. Foi presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) até março de 2022. Ele renunciou ao cargo para concorrer ao governo do Piauí (PI) em 2022. Sua candidatura foi apoiada pelo ex-governador Wellington Dias (PT). É o candidato nestas eleições da coligação A Força do Povo (Federação Brasil da Esperança – FE Brasil/MDB/PSD/Solidariedade/PSB/Pros/Agir). Tem como vice Themistocles Filho (MDB).

*Do TSE 

Com um só voto, o eleitor pernambucano fez história neste domingo (2) e vai eleger a primeira Governadora do Estado no segundo turno. Com 98,27% das urnas apuradas, Marília Arraes (Solidariedade) lidera com 23,83% da preferência dos eleitores e Raquel Lyra (PSDB) conseguiu espaço com 20,81% dos votos válidos. O resultado da primeira etapa do pleito também quebrou a hegemonia de 16 anos do governo do PSB em Pernambuco. A disputa direta entre as candidatas ocorre no dia 30.

Raquel Lyra chega ao segundo turno no mesmo dia em que perdeu o marido, Fernando Lucena, de 44 anos. Ele faleceu na manhã deste domingo, após um mal súbito. Fernando foi sepultado no fim da tarde, com diversas homenagens, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Abalada pela morte do companheiro, Raquel chegou a cogitar não ir votar, mas no fim do dia conseguiu exercer o direito do voto.

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Naturais da juventude do PSB, as duas concorrentes deixaram a agremiação pessebista por falta de espaço nos planos prioritários internos e migraram para partidos mais à direita. Marília e Raquel representam a força da participação feminina na política do estado e também dividem a herança como herdeiras de famílias que já comandaram Pernambuco. 

As campanhas

Confortável como a líder de todas as pesquisas de intenção de voto, Marília Arraes estruturou a campanha sem participar de nenhum debate com os concorrentes. Mesmo sem apoio oficial de Lula (PT), ela atraiu a imagem do petista como um dos pilares da candidatura ao lado da imagem do avô e ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes.

 Enquanto a candidata do Solidariedade chega ao segundo turno sem grandes sustos, Raquel atravessou um caminho mais tortuoso na disputa voto a voto com Danilo Cabral (PSB), Anderson Ferreira (PL) e Miguel Coelho (UB). Raquel, inclusive, chegou a convidar várias vezes Marília Arraes para participar dos debates, principalmente por serem as únicas candidatas mulheres que pontuaram nas pesquisas.

Sem se vincular à imagem do pai, o ex-vice de Eduardo Campos e posteriormente governador, João Lyra Neto, a tucana pode trazer de volta um governo mais conservador ao Estado. Recém-integrada à uma direita mais moderada, Marília se mostra aberta em equilibrar os interesses do setor privado. 

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A disputa para o governo de Roraima (RR) foi decidida no primeiro turno das Eleições Gerais de 2022. Com 95,66% das seções totalizadas, o candidato à reeleição Antonio Denarium (PP) foi reeleito com 155.878 votos (56,50% dos votos válidos), enquanto a adversária Teresa Surita atingiu 113.464 votos (41,13% dos votos válidos). Foram contabilizados 4.565 votos nulos e 2.160 votos em branco. 

Antonio Oliverio Garcia de Almeida (PP), mais conhecido como Antonio Denarium, é um empresário nascido em Anápolis (GO). Ele tem 58 anos e é casado. Foi o candidato mais votado para o governo de Roraima e venceu o pleito no segundo turno de 2018. Em 2022, ele tem Edilson Damião Lima (Republicanos) como vice. Ambos concorreram aos cargos pela coligação Roraima Trabalhando e Deus Abençoando (PSD/PP/PRTB/Republicanos/União).

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*Do TSE 

O Governador da Bahia, Rui Costa, informou que será divulgado nas próximas semanas o edital para realização de concurso público para a Polícia Militar (PM) e Corpo de Bombeiros Militar (CBM). Ao total, os dois certames irão reunir 2.500 vagas.

O anúncio foi dado em entrevista à rádio Sucess. A banca organizadora será a Fundação Carlos Chagas (FCC). O governador também anunciou que será realizado concurso público para o provimento de 400 vagas para a Polícia Científica.

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O candidato Anderson Ferreira (PL) intensificou sua campanha ao Governo de Pernambuco com um sobrevoo em um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), nesse sábado (17). As aeronaves e os custos dos voos são pagos com dinheiro público. 

O ex-prefeito de Jaboatão aproveitou a vinda de Jair Bolsonaro (PL), em mais uma motociata no Agreste, para reforçar o voto dos eleitores bolsonaristas. O candidato ao Senado Gilson Machado (PL) também esteve presente e foi o garupa do presidente no passeio de moto. 

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Os dois concorrentes em Pernambuco utilizaram o helicóptero da FAB e, do alto, acenaram para apoiadores. Silas Malafaia e Jair Bolsonaro também estavam no voo. 

Apesar de ser custeada por dinheiro público, ao Metrópoles, a FAB não comentou sobre número de voos e os gastos para transportar Bolsonaro em suas agendas de campanha. Por lei, apenas o presidente pode usar as aeronaves oficiais para compromissos eleitorais, desde que o partido reponha os gastos aos cofres públicos. 

Ao JC, a assessoria de Anderson Ferreira informou que o voo seria pago pelo PL. "Esse vôo específico está sendo custeado pelo Partido para esse evento. Então, quando o partido tá custeando, é do partido o trajeto. Então, o partido pode por quem ele quiser dentro da aeronave", indicou em parte do comunicado.

Assim como o presidente da República é o chefe do Poder Executivo nacional, o governador é chefe do Executivo estadual. Ele é quem administra o estado e o representa em ações jurídicas, políticas e administrativas. O governador atua com apoio da Assembleia Legislativa, onde estão os deputados estaduais. No Distrito Federal, esse papel é da Câmara Legislativa, formada por deputados distritais.

Nas eleições gerais, como a de outubro deste ano, os estados brasileiros e o Distrito Federal escolhem um governador, com mandato de quatro anos e direito a uma reeleição. O governador pode propor leis de alcance estadual, sancionar ou vetar leis aprovadas nas assembleias legislativas e deve gerir as finanças do estado. Nesse aspecto, também faz parte de sua atribuição garantir investimentos e defender os interesses do estado, negociando com o governo federal ou com o Congresso Nacional.

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Cabe ao chefe do Executivo administrar o estado em todas as áreas, como saúde, educação, economia e infraestrutura. Uma de suas principais responsabilidades é a segurança pública, o que envolve o controle das polícias Civil e Militar e a construção e administração de presídios.

No entanto, o sucesso na administração de áreas como segurança pública, saúde, transporte e educação depende de uma boa relação entre o governador e o presidente da República. A segurança pública é uma das áreas que dependem de financiamento e políticas públicas promovidas pela União. Da mesma forma, a construção de linhas de metrô, rodovias, hospitais e escolas pode depender, em sua totalidade ou em parte, de recursos federais.

Para entender as carências do estado, o governador precisa se relacionar bem com os prefeitos municipais. Quanto maior a sintonia entre governador e prefeito, melhor para os interesses do município. Essa sintonia, no entanto, deve independer de afinidade partidária ou ideológica entre os dois gestores.

No Distrito Federal, não há a figura do prefeito, pois lá não existem municípios.

Eleição e mandato

A eleição para governador ocorre em sistema de maioria simples, ou seja, o candidato que tiver mais votos, vence.

No entanto, pode haver segundo turno entre os dois candidatos mais votados. Isso ocorre quando o primeiro colocado tem menos votos válidos que o total da soma dos votos obtidos pelos demais candidatos.

*Com informações da Agência Senado

O pré-candidato ao Governo de Pernambuco Danilo Cabral (PSB) aproveitou a vinda de Jair Bolsonaro (PL) ao Recife, neste sábado (6), para cobrar pelo recurso prometido pelo presidente aos desabrigados após as chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Recife (RMR) em maio deste ano. O representante da Frente Popular disse que Bolsonaro não merece o voto dos pernambucanos.

Enquanto Jair Bolsonaro participava da Marcha para Jesus, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, Danilo Cabral foi às redes sociais para questionar o comprometimento do presidente com as vítimas das chuvas dos últimos meses.

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"Quanto está trazendo do R$ 1 bilhão em recursos que prometeu aos desabrigados e, até hoje, ainda não enviou nada?", indagou. O pré-candidato ainda propôs que Bolsonaro iludiu os pernambucanos e, por isso, não merece votos no estado.

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Oficialmente, a campanha para as eleições de 2022 começa no dia 16 de agosto. A partir daí, os candidatos aos cargos de deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente precisam se ater a uma série de regras para não infringirem a lei eleitoral. 

Baseado na resolução Nº 23.610, de 18 de dezembro de 2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o LeiaJá elencou algumas das coisas que são proibidas e liberadas durante a campanha deste ano.

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Som

São liberadas para os políticos, até a véspera da eleição, entre oito e as 22h, o funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a 200 metros das sedes dos Poderes Executivos e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, das sedes dos tribunais judiciais, dos quartéis e de outros estabelecimentos militares. 

Também é proibido nas proximidades dos hospitais e das casas de saúde, das escolas, das bibliotecas públicas, das igrejas e dos teatros - quando em funcionamento.

A utilização de carro de som ou minitrio como meio de propaganda eleitoral é permitida apenas em carreatas, caminhadas e passeatas ou durante reuniões e comícios, e desde que observado o limite de 80 decibéis de nível de pressão sonora, medido a sete metros de distância do veículo.

Showmício

É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado, presencial ou transmitido pela internet, para promoção de candidatas e candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral.

Distribuição de material

A distribuição do material gráfico, como os famosos 'santinhos' só podem ser distribuídos até às 22h do dia anterior à eleição, assim como a realização de caminhada, carreata ou passeata. 

Propaganda irregular

O derrame ou a anuência com o derrame de material de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição, configura propaganda irregular, podendo o infrator ser multado.

Distribuição de camisas, brindes e bens materiais

São vedadas na campanha eleitoral confecção, utilização, distribuição por comitê, candidata, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.

Por outro lado, o uso de bandeiras, broches, dísticos, adesivos, camisetas e outros adornos pelo eleitor, como forma de manifestação de suas preferências políticas, estão liberados.

Cabos eleitorais

Além de ser permitido a remuneração de pessoas para atuarem como cabos eleitorais durante a campanha, esse pessoal também está liberado para receberem e usarem camisas durante o trabalho, desde que não contenham os elementos explícitos de propaganda eleitoral, cingindo-se à logomarca do partido, da federação ou da coligação, ou ainda ao nome da candidata ou do candidato.

Vias públicas

É permitida a colocação de mesas para distribuição de material de campanha e a utilização de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos

Uso dos bens públicos

Os bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza - seja inscrição a tinta, exposição de placas, faixas ou algo semelhante.

Pintura de muro

Não é permitida a colocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza em árvores, cercas, tapumes divisórias e nos jardins localizados em áreas públicas. Inclusive, os muros, que em outros tempos eram costumeiramente pintados para a divulgação dos candidatos, não podem mais servir para esse fim.

Dupla dos vídeos com Tiringa, Charlles aposta na visibilidade das redes sociais para disputar as eleições em Pernambuco. Lançado como pré-candidato a deputado federal pelo PRTB, nessa segunda-feira (1º), o influenciador digital pode surpreender e entrar na disputa pelo Governo do Estado. 

Sem a presença do pré-candidato oficial ao Governo, o cantor Esteves Jacinto, na convenção estadual do partido, o presidente da legenda em Pernambuco, Edinázio Silva, adiantou que pode anunciar Charlles como o candidato do PRTB para o pleito local. 

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Com milhões de inscritos em seus perfis nas redes sociais, Charlles e Tiringa produzem vídeos de humor baseados na imagem do homem ignorante do interior. O presidente do PRTB-PE reforçou que o objetivo é eleger o maior número de representantes na Câmara dos Deputados, mas entende que pode alavancar o partido nas pesquisas com a participação de Charlles.  

"Vamos conversar com os nossos pré-candidatos a federal e estadual para decidir o nosso futuro. Temos brigado bastante para que o povo pernambucano comprasse a nossa ideia, infelizmente não estamos pontuando nas pesquisas. Vamos conversar e decidir o nosso rumo", declarou Edinázio

Sem a definição sobre os nomes que vão representar o PRTB nas urnas, o presidente indicou que as candidaturas a governador, vice e senador serão anunciadas até esta sexta (5).

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se mantém na liderança na disputa pelo governo estadual, com 44% das intenções de votos, segundo o último levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta sexta-feira (8). A segunda posição é do o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), apoiado por Lula, com 26%. A distância entre os dois oponentes é de 18 pontos percentuais.

Segundo a pesquisa, a união das intenções de votos de Zema e Kalil chega a 70%, mostrando uma distância significativa entre os dois colocados e os outros competidores.

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O senador Carlos Viana (PL), do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, está em terceiro lugar com 2% das intenções de votos. Empatados com 1% estão Vanessa Portugal (PSTU), Renata Regina (PCB), Miguel Corrêa (PDT), Marcus Pestana (PSDB) e Lorene Figueiredo (PSOL). Os indecisos representam 15% e os brancos ou nulos somam 9%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 5 de julho e realizou 1.480 entrevistas. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. Os registros no TSE são MG-00322/2022 e BR-01319/2022.

Em encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MDB), nessa quarta-feira (8), o governador Paulo Câmara (PSB) deixou claro sua posição contrária ao Projeto de Lei Complementar 18, que altera os valores do ICMS cobrado sobre os combustíveis.

Outros governadores e secretários também participaram da reunião. Câmara afirmou que a proposta não irá, de fato, baixar os preços e que o povo continuará pagando pelo lucro dos acionistas da Petrobras.

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"Os mais vulneráveis serão penalizados duas vezes: o preço dos combustíveis vai cair apenas por um momento, mas a perda de recursos para a educação e a saúde será permanente", assevera.

O governador salientou que os Estados brasileiros já tiveram uma renúncia fiscal direta com o congelamento do ICMS sobre a gasolina, diesel, gás de cozinha e álcool. De novembro de 2021 até o final de abril de 2022, o montante foi de R$ 16 bilhões.

"Já a renúncia fiscal de janeiro deste ano até dezembro será de R$ 37 bilhões. Mesmo assim, a gasolina continuou tendo sucessivos aumentos de preços, comprovando a ineficácia da iniciativa", pontua o mandatário pernambucano.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), informou que os secretários estaduais irão trabalhar em linha direta com os prefeitos das cidades atingidas pelas chuvas, que estão em situação de emergência. O anúncio foi feito, nesta terça-feira (31), na reunião promovida pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).

Em relação ao trabalho, o governador falou que deve focar no restabelecimento dos serviços essenciais, como fornecimento de energia elétrica, abastecimento de água, assistência social e desobstrução de vias.

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“Esse é um passo adiante do que vem sendo feito até agora. Estamos próximos de concluir a busca pelos desaparecidos e temos uma tarefa muito importante pela frente, de dar assistência às pessoas desabrigadas e cuidar do restabelecimento dos serviços e dos acessos viários. Será um trabalho que vai levar semanas, e os secretários vão atuar de maneira integrada com os prefeitos nessa tarefa”, afirmou Paulo Câmara.

Além dos municípios que decretaram situação de emergência, o governador acrescentou na reunião, que o estado prestará apoio aos que não estão vivendo essa realidade.

Lista de Município e secretarias:

Abreu e Lima, Araçoiaba e Igarassu – Desenvolvimento Social

Glória do Goitá, Nazaré da Mata, Lagoa do Carro e Paudalho - Controladoria Geral

Aliança, Macaparana, São Vicente Ferrer, Timbaúba e Vicência - Desenvolvimento Agrário

Cabo de Santo Agostinho - Desenvolvimento Urbano e Habitação

Camaragibe, Moreno e São Lourenço da Mata – Educação

Recife - Infraestrutura e Recursos Hídricos

São José da Coroa Grande e Rio Formoso - Meio Ambiente e Sustentabilidade

Bom Jardim, Limoeiro e Passira - Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional

Jaboatão dos Guararapes - Justiça e Direitos Humanos

Paulista - Prevenção à Violência e às Drogas

Goiana e Olinda – Cehab

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