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No Recife para a filiação de Túlio Gadêlha à Rede Sustentatilidade, nesse fim de semana, Heloísa Helena e o senador Randolfe Rodrigues comentaram sobre suas candidaturas nas eleições 2022. A ex-senadora deve concorrer à Câmara Federal com Marina Silva e o parlamentar ao Governo do Amapá.

Ventilado como possível representante da Rede à Presidência após se destacar na CPI da Covid, em entrevista ao LeiaJá, Randolfe salientou que deve abrir mão da candidatura majoritária para apoiar uma candidatura unificada de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

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"Mais importante que qualquer candidatura presidencial é juntarmos as formas democráticas para derrotamos o Bolsonaro, que representa o fascismo em nosso país", disse.

O senador traçou que a prioridade para 2022 é viabilizar a Rede na Câmara, por isso, a ex-senadora Heloísa Helena e Marina Silva devem entrar na disputa como deputadas.

"Seria lamentável que o país com a maior floresta tropical do planeta não tivesse um partido ambientalista. Nosso sentido é fazer uma ampla bancada verde. É por isso que Heloísa deve ser candidata como deputada federal e acho que Marina tem que contribuir com isso também", sinalizou Randolfe.

Marina participou do evento de forma remota, mas Heloísa confirmou a estretégia com nomes mais populares para ampliar o quadro da Rede no Congresso. "Todos nós temos que disponibilizar os nomes para juntar votos para a Rede. Então, eu defendo que Marina seja candidata, que eu seja candidata", assegurou.

Ela ainda indicou que o senador Randolfe deve se lançar ao Governo do Amapá. "Só devemos ter duas candidaturas ao Governo, que é Randolfe no Amapá e Audifax Barcelos no Espírito Santo".

A Rede só possui uma deputada federal, Joênia Wapichana (RR), e agora com Túlio, almeja eleger mais nove deputados no próximo ano.

"Qualquer analista político que nos olhar dirá que é uma tarefa impossível e eu sempre respondo que nossa vida sempre foi desafiar o impossível. Então todos nós vamos ser candidatos", avaliou Heloísa.

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O senador Humberto Costa foi nome escolhido pelo PT para disputar o Governo de Pernambuco em 2022. O partido emitiu comunicado com as orientações nesse domingo (19). Tendo uma perspectiva nacional de aliança entre PT e PSB, na resolução a legenda esclarece que o nome está disponível para ser "apreciado pela frente popular de Pernambuco como candidato a Governador" - fazendo com que seja retomada a aliança entre os partidos, rompida após os desentendimentos da eleição municipal de 2020.

"O Diretório Estadual de Pernambuco entende que o senador Humberto Costa reúne, experiência, reconhecimento, vivência e capacidade para aglutinar uma frente vencedora de partidos e de construir uma proposta de governo capaz de responder aos anseios e expectativas dos pernambucanos e somar forças para a vitória do projeto nacional, que é eleger Lula presidente", aponta a nota.

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No texto em que disponibiliza o nome do pré-candidato, o PT sinaliza que vai centralizar a estratégia na gestão nacional para a escolha dos seus representantes aos pleitos estaduais e reforça que a intenção é manter um palanque único pela campanha do ex-presidente Lula.

Há 12 dias para o fim do ano, o Diretório Nacional vai estabelecer um calendário e a metodologia para a escolha das candidaturas e da entrada de novos filiados. 

Veja a resolução na íntegra:

Aos 19 (dezenove) dias do mês de dezembro de 2021, através de vídeo conferência, o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores deliberou as seguintes resoluções:

1- Dar continuidade a construção da formação das chapas proporcionais deputados federais e deputados estaduais para as eleições de 2022, realizando: reuniões, plenárias, encontros, diálogo com os diretórios municipais e discutindo nas instâncias as possibilidades da entrada de novos filiados, compartilhando sempre com a coordenação do GTA/PE;

2- Ratificar o encaminhamento do Diretório Nacional que orienta os Diretórios Estaduais a não aprovar resoluções acerca da estratégia eleitoral, definição de candidaturas ou coligações, até o Diretório Nacional estabelecer um calendário e metodologia para escolha de candidaturas para as eleições de 2022;

3- O Partido dos Trabalhadores em Pernambuco está preparado para qualquer decisão do Diretório Nacional, referente a chapa majoritária; em tempo, defendemos um palanque único para o presidente LULA em Pernambuco, disponibilizaremos nomes para chapa majoritária de acordo com a estratégia nacional.

4- Considerando o debate nacional pela construção de uma frente ampla e que se reproduza também nos estados, estamos disponibilizando o nome do Senador Humberto Costa para ser apreciado pela frente popular de Pernambuco como candidato a Governador.

5- O Diretório Estadual de Pernambuco entende que o Senador Humberto Costa reúne, experiência, reconhecimento, vivência e capacidade para aglutinar uma frente vencedora de partidos e de construir uma proposta de governo capaz de responder aos enseios e expectativas dos pernambucanos e somar forças para a vitória do projeto nacional, que é eleger Lula Presidente.

6- Iniciar um processo de debates envolvendo todas as secretarias e setoriais, NEP Pernambuco, movimentos sociais e sindicais e à sociedade para construção de uma plataforma de governo, sintonizado aos desafios de Pernambuco para governo do estado e parlamento.

7- Constituição de GTE para discutir e avaliar com os demais partidos ações, programas e estratégias para para eleições de 2022.

 

Com 52 votos obtidos nessa terça-feira (14), a indicação do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) ao Tribunal de Contas da União (TCU) deverá ser aprovada pela Câmara dos Deputados. Apoiado por apenas 7 dos 78 senadores, a surpresa foi a baixa adesão ao concorrente do presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Distante dos adversários: Kátia Abreu (PP-TO), que recebeu 19 votos, e do próprio Bezerra Coelho, com 7, a vitória de Anastasia também é vista como uma vitória do correligionário e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nos bastidores, a senadora esperava que o pernambucano desistisse do pleito e unisse forças por sua indicação.

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Com a vaga deixada pelo ministro Raimundo Carreiro, que será embaixador em Portugal, Anastasia assume o TCU e deixa a cadeira no Senado para o suplente Alexandre Silveira (PSD-MG). Caso aprovado, o futuro ex-senador se junta a oito ministros para acompanhar contas prestadas pela Presidência e o uso de recursos da União.

Aos 60 anos, Anastasia é mestre em Direito Administrativo e deu aula na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) até 2006. Ele foi vice-presidente do Senado até o início deste ano e titular das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE); e de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Com a carreira política estreitamente ligada a Aécio Neves, o senador participou da relatoria da Comissão Especial do Impeachment contra a ex-presidente Dilma Roussef (PT) e chegou a ser citado na Operação Lava Jato por suspeita de receber dinheiro do doleiro Alberto Youssef.

Youssef confirmou à Polícia Federal que mandou recursos a Belo Horizonte, que era governado por Anastasia, mas não confirmou se o repasse foi feito ao gestor. Na época, o então procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, arquivou o processo.

Em sua atuação no Senado, concordou com a Reforma da Previdência e se mostrou contra o Decreto das Armas que Bolsonaro tentou viabilizar em 2019 para flexibilizar o porte a civis. 

O ponto que marca sua trajetória política ocorreu na década de 90, quando assumiu interinamente o Ministério do Trabalho do governo de Fernando Henrique Cardoso, que depois o nomeou como secretário executivo do Ministério da Justiça.

Anastasia participou da primeira campanha de Aécio ao governo de Minas Gerais e foi secretário de Planejamento e Gestão e de Defesa Social com a vitória. Ele foi efetivado a vice-governador e depois assumiu a gestão quando o titular abandonou o mandato para concorrer ao Senado.

Reeleito ainda em 2010 com 62,72%, foi até o último ano da gestão no Governo, mas deixou o cargo para, novamente, participar da campanha de Aécio, dessa vez à Presidência. Em 2014, concorreu ao Senado e foi eleito como representante de Minas Gerais.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) revelou em entrevista que encaminhou uma medida provisória para a Assembléia Legislativa do Estado para conceder um reajuste salarial para todos os servidores públicos do Maranhão.

O aumento será de 9%, o maior do Brasil. Para os professores, o piso salarial irá a R$ 7 mil, valor maior do que todos os outros Estados do Brasil. 

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Em Pernambuco, por exemplo, o piso aprovado no ano passado concedeu um aumento de 12,84% para os valores mínimos de salário, que passou de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,15 por 200 horas-aula; e de R$ 1.918,36 para R$ 2.164,67 por 150 horas-aula.

Em entrevista ao Fórum Onze e Meia, Flávio Dino detalhou como vai ser o impacto do reajuste do piso salarial dos professores.

“Um professor nosso de 40h começa, agora com essa nova tabela, com quase R$ 7 mil. Os de 20h é metade isso. Mas o salário de 20h no Maranhão é maior do que o piso nacional de 40h. Todas as categorias tiveram o reajuste possível dentro do impacto orçamentário, foi quase uma proeza fiscal”, disse.

A MP tem 90 dias para ser aprovada pelos deputados estaduais do Maranhão. Se passar, só começará a valer a partir do dia primeiro de fevereiro de 2022, devido a Lei Complementar Federal nº 173, que estabelece regime fiscal provisório por causa da pandemia da Covid-19.

A CNN demitiu o veterano apresentador e correspondente Chris Cuomo, informou o canal de notícias neste sábado (4), como parte de uma investigação sobre seu envolvimento na defesa de seu irmão, o ex-governador de Nova York Andrew Cuomo, acusado de assédio sexual.

Chris Cuomo havia sido suspenso da CNN por este caso poucos dias antes de sua demissão.

"Contratamos um respeitado escritório de advocacia para realizar a revisão e o demitimos com efeito imediato", diz um comunicado postado na conta oficial da CNN no Twitter.

"Durante o processo desta revisão, informações adicionais vieram à tona", acrescenta.

A demissão acontece depois que documentos foram revelados mostrando que Cuomo, que apresentava o noticiário das 21h00, ofereceu conselhos a seu irmão que foram considerados inadequados por seu empregador.

"Os documentos, aos quais não tínhamos acesso antes da publicação, levantam sérias questões", disse um porta-voz da CNN na terça-feira, acrescentando que os papéis "apontam para um maior nível de envolvimento nos esforços de seu irmão do que sabíamos anteriormente."

"Ele é meu irmão. E se eu puder ajudar meu irmão, eu o farei. Se você quiser que ele ouça algo, eu o farei. Se você quiser que ele comente algo, vou tentar", disse Chris Cuomo, 51, aos investigadores que o interrogaram, em julho, pelos conselhos que ele havia oferecido.

"Ele é meu irmão e eu o amo até a morte, não importa o que aconteça."

O democrata Andrew Cuomo foi eleito governador por três mandatos antes de renunciar em agosto, depois que a procuradora-geral de Nova York informou que uma investigação descobriu que o político havia assediado sexualmente pelo menos 11 mulheres.

Em outubro, o agora ex-governador - cujo pai, Mario Cuomo, também havia sido governador de Nova York - foi acusado de crime sexual.

No início da pandemia, os irmãos Cuomo alcançaram novos patamares de popularidade: Andrew, 63, ganhou elogios por seus sinceros relatórios diários enquanto o coronavírus assolava Nova York, e suas conversas ao vivo com Chris na CNN eram salpicadas de piadas.

A investigação sobre a conduta de Chris Cuomo está em andamento, informou a CNN.

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro, recém declarado pré-candidato à presidência da República pelo Podemos, deve se encontrar com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para articular uma candidatura mais viável em 2022. Os dois participarão de almoço na capital mineira nesta quarta-feira (24). A reunião ocorre em um momento em que Zema busca se afastar do governo Bolsonaro, com quem possui uma relação amistosa e de quem já recebeu elogios. Apesar da distância nítida, o governador de Minas não enfrenta o governo federal como boa parte dos governadores, mas os elogios não são recíprocos. 

No Palácio Tiradentes, sede do governo estadual e onde Moro será recepcionado, estarão também a presidente do Podemos, Renata Abreu, e o deputado federal Igor Timo, presidente da legenda no Estado. Em pauta, estará a discussão de apoios em 2022. “Há uma série de convergências, uma identidade de bandeiras e o trabalho que Zema tem feito serve de referência”, afirma Timo, responsável por tornar o encontro possível. 

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Para o ex-juiz da Lava Jato, que se filiou ao Podemos há pouco mais de uma semana, a visita a Zema é um bom primeiro passo para conquistar um eleitorado mineiro mais sólido, já que a região possui boa parte dos votos habilitados no Sudeste. Na última pesquisa DATATEMPO realizada no final de outubro, ele aparece em 3º lugar com 5,8% das intenções de voto no estado, empatado dentro margem de erro com diversos candidatos, mas atrás de Lula (PT) e Bolsonaro. 

Antes de ir a Minas, Moro foi ao Senado, onde defendeu uma proposta alternativa à PEC dos Precatórios e criticou a política econômica do governo Bolsonaro. A proposta foi apresentada pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e prevê a abertura de espaço fiscal para pagamento do Auxílio Brasil a partir de outras fontes de custeio, sem alterar o cronograma de pagamentos dos precatórios, e limita as malfadadas emendas de relator a 0,5% da Receita Corrente Líquida (RCL). 

 

Na tarde desta sexta-feira (1º), o governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), filho do apresentador do SBT, Ratinho, foi vaiado durante evento realizado em Maringá e o seu discurso acabou durando apenas 25 segundos. 

Ele estava no palanque do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao lado do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), que é do Paraná. 

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"Boa tarde a todos. Quero dar boas vindas ao presidente da República. Dar boas vindas a nossa bancada. E agradecer ao presidente a oportunidade desses investimentos que estão sendo feitos aqui no Paraná. Viva Maringá, viva o Paraná", disse o governador em seu curto discurso.

O prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD) também foi vaiado pelos apoiadores do presidente Bolsonaro enquanto discursava. O líder do governo, Ricardo Barros, ainda tenta pedir para que os presentes não vaiassem o prefeito, sem sucesso. 

O governador Paulo Câmara cumpre uma série de compromissos, nesta quinta-feira (30), em quatro municípios nos sertões de Itaparica e Moxotó. Em Betânia, ele anuncia investimentos nas áreas de infraestrutura, abastecimento de água e de educação, com o programa Quadra Viva. Já em Carnaubeira da Penha, os anúncios contemplam também ações de assistência social.

À tarde, nos municípios de Belém de São Francisco e Itacuruba, o governador segue anunciando investimentos nessas quatro áreas, além de visitar ações do Governo Presente na EREM Professora Maria Menezes Guimarães.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deu entrevista ao podcast “No Flow” e revelou como lidou com a descoberta da sua homossexualidade e as críticas que não só ele recebe, como seu namorado, Thalis Bolzan, além de como trabalha as questões LGBTQIA+ no seu governo. “Agenda da igualdade”, afirma em trecho.

Após entrevista recente a Pedro Bial em seu programa, Eduardo Leite disse ter recebido diversas críticas por ter falado publicamente sobre sua homossexualidade, mas também ter se sentido acolhido por muitos. "Falar publicamente sobre isso toca a vida das pessoas, me senti acolhido e pude oferecer acolhimento também. Recebi mensagens de gente que ficou mais à vontade para falar sobre o assunto com sua própria família”, revelou.

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O governador aproveitou também para falar sobre as críticas que recebe por não levantar a bandeira LGBTQIA+ constantemente durante seu governo. “Acredito que nem todo gay precisa ser ativista. Não devo ignorar os temas, claro. Evidente que devem combater o preconceito, evidente que devem fazer enfrentamento desses temas. Mas não necessariamente será a causa da vida da pessoa. É bom e importante que existam os ativistas. Disseram que eu não teria agenda LGBT no governo. Não é absolutamente verdade. A agenda está e estará presente, mas não é uma agenda do LGBT, é uma agenda da igualdade”, declarou.

Eduardo Leite revelou ter namorado por quatro anos uma mulher antes de se descobrir homossexual aos 25 anos de idade. “Estava apaixonado, tinha prazer com ela, foi uma grande paixão. Aquele sentimento que tive me pareceu ter sido uma fase. Mas fiquei com um cara quando eu tinha 25 anos. Eu já era vereador quando aceitei isso na minha cabeça, de que era gay", explicou.

Perguntado se hoje ficaria com uma mulher, Eduardo Leite foi taxativo na sua orientação sexual. "Não sou bi, sou gay. Não ficaria com uma mulher porque estou comprometido e apaixonado. Aliás, estamos comemorando um ano de namoro", concluiu.

Presidência

Perguntado se tinha vontade de ser presidente, o governador do Rio Grande do Sul respondeu que é uma aspiração natural para o futuro, mas fez ressalvas. “Política não pode ser feita só pelo desejo pessoal, ainda mais Presidente da República e ainda mais nesse momento que o Brasil vem vivendo. Aspiração, desejo é importante, mas não estou na política pelo que a política pode fazer para mim, estou pelo que ela pode fazer pelos outros”, informou.

 

O governador de São Paulo, João Doria, protocolou sua inscrição como pré-candidato às eleições presidenciais de 2022 e irá disputar as prévias de seu partido, o PSDB. O ato ocorreu na sede da sigla, em Brasília, na manhã desta segunda-feira (20). Na carta entregue à ocasião, ele destacou a vida política e criticou o que considerou "tempos de retrocesso institucional, democrático, econômico, ambiental, social, político e moral”, mencionando o governo atual e os de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, diretamente. 

"Nossas instituições têm sido atacadas, mas dão provas de independência e coragem ao defenderem o que temos de mais sagrado: respeito à Constituição, ao Estado Democrático de Direito, com eleições livres, diretas e com voto eletrônico", destacou Dória. 

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O governador de SP afirmou que se for escolhido candidato pelo partido, vai apontar uma mulher para concorrer a vice-presidente. “Ainda não tem nome”, ponderou. Doria também destinou trecho da carta para criticar a gestão petista. "Infelizmente, os anos que se seguiram com os governos de Lula e Dilma representaram a captura do Estado pelo maior esquema de corrupção do qual se tem notícia na história do país. Fazer políticas públicas para os mais pobres não dá direito, a quem quer que seja, de roubar o dinheiro público. Os fins não justificam os meios", frisou. 

Doria estava acompanhado de algumas lideranças do partido. Ele tem uma agenda durante o dia na capital federal, onde concederá entrevista coletiva, irá se reunir com filiados e, à noite, terá um jantar com convidados. O governador paulista deverá ter como concorrente nesta disputa interna o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, que é estimado como o candidato com maior apoio orgânico dentro do tucanato. 

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Em Brasília para oficializar seu interesse em disputar a Presidência pelo PSDB, nesta segunda-feira (20), o governador de São Paulo, João Doria, publicou a carta de inscrição como candidato ás prévias da sigla. Ele atacou os governos do PT e apontou que o Brasil atravessa "tempos de retrocesso". Antes de ser confirmado no pleito, o gestor precisa derrotar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, dentro do próprio PSDB.

Sem citar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governador expôs uma percepção contrária à atual Administração Federal. "Os tempos são de retrocesso. Retrocesso institucional, democrático, econômico, ambiental, social, político e moral. Nossas instituições têm sido atacadas, mas dão provas de independência e coragem ao defenderem o que temos de mais sagrado: respeito à Constituição, ao Estado Democrático de Direito, com eleições livres, diretas e com voto eletrônico", escreveu.

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Doria parabenizou a última gestão nacional do partido com Fernando Henrique Cardoso, que já se posicionou em defesa da participação do paulista nas eleições. Sem se desprender do PT, criticou os governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef.

“Infelizmente, os anos que se seguiram com os governos de Lula e Dilma representaram a captura do Estado pelo maior esquema de corrupção do qual se tem notícia na história do País. Fazer políticas públicas para os mais pobres não dá direito, a quem quer que seja, de roubar o dinheiro público. Os fins não justificam os meios”, disparou.

O documento sugere que o pioneirismo na vacinação contra a Covid-19 no Brasil será um dos pontos de apoio da eventual campanha. Doria também prometeu compromisso ‘inarredável’ com a democracia e liberdade de expressão.

Em relação à agenda econômica, o governador afirma que seu projeto de país "baseia-se na pacificação nacional e em pilares sólidos: proteção aos mais vulneráveis, geração de empregos e distribuição de renda; educação em tempo integral e ensino técnico de qualidade; crescimento sustentável com equilíbrio das contas públicas; reformas que favoreçam o ambiente de negócios e a atração de investimentos; preservação do meio ambiente e integração com o agronegócio".

O governador de São Paulo, João Doria, disse que a intervenção de Michel Temer para socorrer Jair Bolsonaro após as manifestações antidemocracia de 7 de setembro é uma prova da "inutilidade" do presidente da República.

Em entrevista à ANSA no Palácio dos Bandeirantes, o pré-candidato ao Planalto pelo PSDB evitou criticar Temer pelo socorro a Bolsonaro, mas definiu essa ajuda como algo "vergonhoso" para o presidente.

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"Eu não quero avaliar por que o presidente Temer fez isso, eu gosto do presidente Temer. Eu, pessoalmente, não teria feito, mas não conheço os detalhes daquilo que o motivou a fazê-lo. Mas é vergonhoso para um presidente da República ter de recorrer a um ex-presidente para redigir uma carta que ele possa assinar", afirmou Doria.

O governador faz referência à "declaração à nação" divulgada por Bolsonaro em 9 de setembro, dois dias depois de ter atacado o sistema eleitoral brasileiro e os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na carta, escrita com a ajuda de Temer, o presidente afirma que nunca teve "nenhuma intenção de agredir quaisquer dos poderes" e que suas palavras "decorreram do calor do momento".

"Essa é a maior prova de incompetência, incapacidade e inutilidade de um presidente da República, ter de pedir apoio a um ex-presidente para redigir uma carta com pedido de desculpas pelas ameaças que fez à democracia, à Constituição, à Suprema Corte e ao Estado de Direito", acrescentou Doria.

2022

Com menos de 10% de intenções de voto nas pesquisas para 2022, o pré-candidato tucano à Presidência disse que ainda acredita na possibilidade de furar a polarização entre Lula e Bolsonaro no eleitorado.

"Essa polarização já está rompida, falta o candidato, mas ainda temos 13 meses até as eleições. E 13 meses na política é uma eternidade. Aprendi que na política é preciso ter resiliência, planejamento, paciência e, obviamente, trabalhar muito, ir ao encontro dos eleitores", declarou.

Doria foi eleito prefeito de São Paulo no primeiro tuno em 2016, na esteira do antipetismo, e se apoiou em Bolsonaro em 2018 para vencer uma acirrada disputa contra Márcio França para governador, mas depois romperia com o presidente.

"Cada eleitor tem de ter a capacidade de discernir e fazer a sua própria escolha. Eu não sou Lula nem Bolsonaro. Não votarei em Lula nem em Bolsonaro, e se eu puder vencer as prévias do PSDB, eu disputarei com Lula ou Bolsonaro, e tudo farei para vencer democraticamente", afirmou.

Da Ansa

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou nesta quarta-feira (8) que a vacinação de adolescentes a partir de 16 anos vai começar na próxima sexta-feira (10).

A ampliação será possível porque o governo do DF recebeu hoje, do Ministério da Saúde, 43.290 doses de vacinas contra a Covid-19 fabricadas pela Pfizer, única autorizada para uso em adolescentes. Ibaneis postou mensagem no Twitter.

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Para receber a imunização não é necessário atendimento prévio. Basta apresentar documento de identificação com foto. Para a segunda dose, é necessário levar o cartão de vacinação com o registro da primeira dose.

Balanço

Segundo a Secretaria de Saúde, no Distrito Federal 2.032.007 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19. Com o esquema completo de vacinação com duas doses ou dose única da Janssen são 911.494 pessoas.

Atrás de apoio do PSDB para superar João Doria e ser escolhido como o candidato do partido à Presidência, após anunciar a homossexualidade, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que o Brasil está preparado para ter o primeiro presidente assumidamente gay.

Na tentativa de despontar como o representante da 'terceira via', Leite disse ao Exame que um eventual segundo turno entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 seria "uma tragédia, que deve ser evitada".

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Apesar ter votado em Bolsonaro em 2018, ele sugere que não apoiou o atual presidente e se mostrou frustrado com a atuação do Planalto. "Eu me arrependo porque eu tinha uma expectativa de que pelo menos pudesse ser algo de diferente na presidência da República", lamentou.

O gestor se prende ao alto índice de rejeição dos concorrentes para progredir com as articulações que podem lhe render a faixa presidencial. "Os sentimentos que se expressam nas pesquisas me deixam muito convicto de que não vai ter segundo turno entre Lula e Bolsonaro'", projetou.

Brasil preparado para combater o preconceito

Após assumir namoro com o pediatra Thalis Bolzan, há cerca de dois meses, o governador gaúcho comentou sobre a importância de combater o preconceito de gênero. "Me perguntam se o Brasil está preparado para ter um presidente gay, e eu acho que sim. Eu fui prefeito sem falar sobre assunto, mas sem negar. Fui eleito governador sem falar, mas também sem negar", apontou.

"Acho que o Brasil deve aprender que isso não importa. Mas no momento em que há agressões, em que há ataques, e tendo conquistado a posição que conquistei, se tornou relevante falar a respeito. Eu já tinha tomado a decisão de falar, tinha conversado com o meu namorado, que antes do final do mandato para que ele se preparasse", analisou.

Compra de votos no PSDB

Antes de pensar na disputa pelo Executivo nacional, Leite ainda precisa vencer o governador de São Paulo, João Doria, dentro do partido. "Eu tenho muita confiança de que vamos ganhar as prévias do PSDB, se elas forem feitas de uma forma limpa. Há denúncias de uma tentativa de interferências econômicas para votos dentro do partido, e que precisa ser apurado", reclamou.

Caso seja derrotado no pleito interno, Eduardo Leite garantiu que não vai se eleger para uma vaga no Congresso como deputado ou senador. "Se não for candidato a presidente da República, pretendo concluir meu mandato como governador. Nem deverei concorrer a outro cargo porque exigiria a renúncia do mandato lá no início de abril e não faz sentido para mim no ano, que virá a ser o melhor do governo. Vou tomar o meu caminho em qualquer outro rumo, com tranquilidade”, alertou.

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Buscando espaços para articular sua candidatura ao Governo Federal, o governador João Doria (PSDB-SP) cumpre agenda na região Nordeste, tendo dedicado este sábado (28) para visitar o tucanato em Pernambuco e figuras do governo local, incluindo a oposição. Em visita ao Porto Digital, parque tecnológico localizado no Recife, o presidenciável afirmou que nunca houve tanta união entre os governadores brasileiros, e que uma grande influência para essa convergência de interesses é o desencontro com a agenda bolsonarista. Na ocasião, Doria mencionou ainda o governador pernambucano Paulo Câmara, com quem admite possuir divergências, mas aproximações relacionadas às pautas emergentes no país.

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“A visita a Paulo Câmara é de cortesia. Paulo Câmara tem sido muito ativo no Fórum de Governadores, estamos muito unidos. Bolsonaro nos uniu. Ele tem produzido tantas notícias ruins, tantos fatos ruins e negativos, que aproximou os governadores de forma geral, nunca houve uma união tão grande. Nós [Câmara e eu] temos muitas distâncias ideológicas e políticas, mas proximidade na defesa da democracia, da liberdade, do federalismo, da vacina e da saúde”, afirmou o tucano.

O plano de venda e distribuição de vacinas mencionado pelo governador também é negociado com os estados do Ceará, Espírito Santo e Piauí. O primeiro com uma proposta de três milhões de doses, para ser entregue ainda em setembro; os dois últimos tendo negociado 500 mil doses cada, para acelerar o programa vacinal com duas doses.

Terceira via para 2022

Discutindo a terceira via, suposta alternativa política ao lulismo e ao bolsonarismo, da qual João Doria pretende ser protagonista, o paulistano disse que é “natural” para o PSDB se colocar como mediador ou mesmo como a “melhor via”, que é a forma como tem chamado a proposta de governo da sigla.

“O candidato que sair resultante das prévias será um candidato fortalecido. Esse candidato poderá ser classificado como candidato de terceira via, talvez da melhor via, não dos extremos, da via da polarização que já existe entre Lula e Bolsonaro. Esse é o caminho do PSDB, traçar a linha do polo democrático, que não é nem de extrema esquerda e nem de extrema direita. Não podemos viver mais nessa conflagração, o prejuízo disso vai pra população e economia brasileiras, a falta de empregabilidade, do distanciamento da saúde e das políticas de educação, a falta de ciência e tecnologia, sobretudo nos investimentos. O Governo Federal abandonou a ciência, a tecnologia e o meio ambiente. O Brasil não tem mais representação. Não precisamos de horror e nem terror, mas de um gestor”, declarou. O resultado das prévias do PSDB saem em 21 de novembro.

Na mesma linha, continuou: “Disputei as duas únicas prévias que foram realizadas no Brasil até hoje, as duas no PSDB. Em 2016, para a prefeitura da capital de São Paulo, e em 2018, para o governo do estado. Sou testemunha de que prévias somam, agregam, valorizam e impulsionam. Falo isso porque em 2016 nós vencemos as prévias e depois vencemos as eleições, e não éramos favoritos, pelo contrário, a primeira pesquisa eleitoral, feita oito meses antes do pleito em São Paulo, eu tinha 1%”.

O governador João Doria não comentou sobre a quantidade de vias com as quais o PSDB vem trabalhando para indicar ao Planalto. Nos bastidores, a informação é de que o apoio da maioria dos filiados está voltado ao governador Eduardo Leite (PSDB-RS).

O governador João Doria e a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, em encontro no Porto Digital. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Acompanhado por Raquel Lyra (PSDB-PE), prefeita de Caruaru e a quem havia visitado no sábado (28), antes de chegar ao Recife, aproveitou para se pronunciar sobre a sua aposta para o governo de Pernambuco em 2022 e selou apoio à prefeita. “O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, já disse claramente que a candidata para a sucessão aqui no estado é Raquel Lyra, e tem o meu apoio”, concluiu Doria.

Com chegada prevista para este sábado (28), o governador de São Paulo, João Doria, segue empenhado na busca de apoio para ser a escolha do PSDB à Presidência da República. A rápida visita a Pernambuco contará com compromissos no Agreste e no Recife, onde se reúne com o governador Paulo Câmara (PSB).

Após a passagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o tucano também quer marcar presença em Pernambuco. A visita representa uma resposta à vinda recente do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, concorrente dele no partido.

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Ambos pretendem ser o candidato do PSDB, que define o escolhido à Presidência em novembro durante uma prévia. O partido busca suplantar o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, e se mostrar como a 'terceira via' como opção à polarização política.

Compromissos no Agreste

Doria inicia a agenda no estado por Caruaru, no Agreste, onde chega às 8h30 para a 8ª edição dos 'Encontros do PSDB pelo Brasil'. Antes, será recebido pela correligionária, a prefeita Raquel Lyra (PSDB), para um passeio na Feira de Artesanato e no Monte Bom Jesus.

Por volta das 10h30, o gestor vai dar uma coletiva de imprensa no auditório do Shopping Difusora. Em seguida, participa do evento com militantes e lideranças do PSDB no mesmo local.

No Recife

Os compromissos no Agreste encerram às 12h, com a assinatura de um convênio voltado para Educação junto com Raquel, na Prefeitura de Caruaru. Após deixar a região, Doria segue ao Recife para se encontrar com o governador Paulo Câmara (PSB), ao lado do presidente nacional do PSDB, o pernambucano Bruno Araújo.

Após encontro com o governador de São Paulo, João Doria, nesta quarta-feira (18), o único presidente eleito da história do PSDB, Fernando Henrique Cardoso (FHC), confirmou apoio à candidatura de Doria ao comando da Presidência da República em 2022. O principal concorrente do gestor de São Paulo dentro do partido é o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que já viaja pelo Brasil para estabelecer alianças.

Embora tenha parabenizado a coragem de Leite, FHC afirmou que “Doria representa o Brasil do futuro”. O sociólogo e ex-ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco justificou sua a opção pelo governador paulista por entender que ele é “bom para o Brasil”.

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"As prévias não excluem ninguém. Escolhem. Eu já disse que vou escolher o João. Por que? Não só porque sou de São Paulo e ele é de São Paulo. Ele veio da Bahia, eu vim do Rio. Não, não. É porque é bom para o Brasil", indicou.

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Na visão do ex-presidente da República, mesmo Doria sendo dos principais opositores da gestão de Jair Bolsonaro, ele é o candidato com maior capacidade de união em um cenário polarizado.

"Falar é mais fácil"

"Qual o X da política? É a capacidade de juntar. Quem junta mais? É o Doria neste momento. Por que? Não só porque é de São Paulo e São Paulo tem força. [É] Porque ele é Brasil. E nós precisamos, pelo bem do Brasil, ver o exemplo de São Paulo. Não é como exemplo que os outros podem seguir. Todos são. Todos tentam. E vão ser", ressaltou.

FHC ainda acrescentou que seu apoio à pré-candidatura do governador também é estruturada na sua experiência à frente de São Paulo. 

"O Doria representa o Brasil do futuro. O governo de SP foi a maior vitória do PSDB. E nós temos mostrado que somo capazes de governar e de fazer coisas. E não só de falar. Falar é mais fácil", complementou.

Ron DeSantis não gosta de falar sobre o coronavírus. O governador da Flórida recentemente entrou em confronto com a imprensa e a oposição, que o questionavam sobre o recrudescimento da pandemia no estado, que pode ameaçar uma eventual disputa pela Casa Branca.

Desde o início, o republicano recusou-se a impor o uso de máscaras e promoveu uma rápida reabertura da economia, eliminando quase por completo as restrições desde setembro de 2020.

A estratégia de se apresentar como defensor da liberdade individual, diante das restrições promovidas pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos, deu certo.

Apesar do alto número de infecções por covid-19, a taxa de mortalidade na Flórida não foi pior do que a média do país, a economia disparou e o governador se tornou a nova estrela em ascensão de seu partido.

De acordo com uma pesquisa recente do republicano Tony Fabrizio, DeSantis é o segundo político com mais apoio para liderar o partido nas eleições presidenciais de 2024, atrás apenas do ex-presidente Donald Trump.

E embora negue pensar na presidência, a imprensa, analistas e vários adversários políticos não duvidam que ele buscará a indicação republicana em três anos. No entanto, a pandemia pode ofuscar o brilho do governador.

A Flórida é o segundo estado do país com o maior número de infecções por 100.000 habitantes, atrás da Louisiana, e desde o início de agosto bate recordes de hospitalizações diárias por covid-19.

"Sem dúvida, a atual onda de covid-19 pode prejudicar seu futuro político. DeSantis perdeu a vantagem que tinha há alguns meses, e isso se deve em grande parte à sua posição controversa sobre o coronavírus", disse J. Edwin Benton, professor de Ciência Política na University of South Florida.

Uma pesquisa da St Pete Polls classificou o republicano em segundo lugar na disputa para governador de 2022, com 43,8% dos votos, atrás do democrata Charlie Crist.

A pesquisa anterior da mesma empresa, em março, deu à DeSantis a vitória com 45,2%.

- Trump 2.0 -

Pressionado por críticas, o governador redobrou sua aposta. Em poucos dias, ameaçou retirar fundos a distritos escolares que exigem o uso de máscaras. Tentou, em vão, impedir que os navios de cruzeiro exigissem um certificado de vacinação de seus passageiros, acusou a imprensa de "gerar histeria" e tentou culpar o presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden.

O homem descrito pelo analista político Larry Sabato como "mais inteligente do que Trump e um pouco mais cuidadoso e calculista" não parece disposto a mudar de opinião. A forte semelhança entre seus comentários rudes e a mensagem de Trump não é acidental.

Nascido na Flórida, em uma família de classe trabalhadora, formado com honras em Yale e Harvard, ele conhece melhor do que ninguém a influência do ex-presidente entre os eleitores republicanos.

Em 2018, quando era um quase desconhecido deputado e poucos apostavam nele, conseguiu que o então presidente o apoiasse como candidato republicano a governador.

"DeSantis parece um Trump 2.0 porque está onde está onde está o Partido Republicano e quer ser o candidato do partido à presidência", explica Sabato.

"Mas ele não é um orador tão bom e não tem a mesma presença" do ex-presidente, acrescenta.

A visita do governador Paulo Câmara (PSB) ao Sertão de Pernambuco, nessa quinta-feira (12), foi marcada por uma série de complicações e imprevistos. Antes da sua chegada em uma escola estadual de referência, um cano de esgoto estourou e espalhou dejetos na unidade. Além disso, um dos carros da comitiva caiu no canteiro de obras da mesma via que ele foi inaugurar e familiares da menina Beatriz cobraram por investigações do assassinato, que está perto de completar seis anos sem resolução.

A caminhonete da comitiva envolvida no acidente era ocupada por três agentes da Casa Militar, aponta o Governo do Estado. Ela caiu no canteiro de obras de um bueiro na PE-635, entre os municípios de Afrânio e Dormentes, mas ninguém sofreu ferimentos graves. Dentre os compromissos na região no dia, Câmara foi inaugurar a extensão de 33 quilômetros da mesma via.

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Esgoto exposto na escola do Estado

Na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professora Maria Wilza Barros Miranda, escolhida para um discurso do governador no bairro de João de Deus, em Petrolina, o esgoto estourou e dois caminhões precisaram ser acionados às pressas para uma intervenção paliativa.

Populares apontam que os veículos enviados para solucionar o problema na rede de esgoto ficaram atolados no local. O Governo do Estado explica que, apesar do caso inesperado, o evento transcorreu normalmente.

Procurada pela reportagem do LeiaJá, a Prefeitura de Petrolina confirmou que as questões em torno da unidade de ensino são de responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) também foi procurada, mas não se posicionou até a publicação.

Protesto pela resolução do caso Beatriz

Em frente à EREM Professora Maria Wilza Barros Miranda, amigos e familiares de Beatriz Angélica protestavam pela autorização de autoridades norte-americanas na investigação do caso. A menina, de 7 anos, foi encontrada morta em um colégio particular de Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015.

Com cartazes e um carro de som, a mãe Lúcia Mota cobrava por celeridade do Estado para identificar e localizar o assassino. Ela alega que foi empurrada ao tentar entrar na escola. O LeiaJá questionou o Governo sobre a justificativa para impedir o acesso da família ao evento com o governador em uma unidade pública de ensino, mas o Estado não comentou sobre o caso.

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O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), afirmou que cometeu um erro ao apoiar a eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018. Doria disse que chagou a acreditar que Bolsonaro seria o “remédio” ideal para o país, mas na realidade elegeu “um louco”.  

“Assumo aqui que errei. Errei fortemente ao apoiar Bolsonaro na eleição contra o PT, contra Fernando Haddad. Eu, como milhões de outros brasileiros, acreditei que Jair Bolsonaro pudesse ser a solução para a corrupção. Erramos no remédio. Elegemos um louco, um psicopata como presidente da República”, declarou durante entrevista ao site Poder360.

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“Eu percebi isso logo no segundo mês de governo, não precisei esperar a pandemia para entender o meu erro e o de milhões de brasileiros que acreditaram que ele seria uma proposta renovadora para o Brasil”, emendou o governador.

Segundo Doria, “já no segundo mês, Bolsonaro mostrou que não era o da eleição”. “Era o da rachadinha, dos palavrões... Aquele que em 60 dias demitiu três ministros de Estado. É uma prova inconteste da incompetência. Ele surpreende o Brasil todos os dias. Até crianças e adolescentes se surpreendem com a quantidade de bobagens que ele fala”, argumentou o tucano.  

Ainda na avaliação do governador de São Paulo, “o Brasil vive a pior fase e o pior governo da sua história”.

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