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Muito diferente da opinião do presidente Jair Bolsonaro, a advogada Rosangela Moro, esposa do ministro da Justiça, Sergio Moro, publicou um texto, na noite desta terça-feira (10), em defesa do médico Drauzio Varella, que recebeu inúmeras críticas por ter abraçado uma transexual condenada por estuprar e matar um menino de 9 anos. 

A advogada começou o texto indicando o livro "Estação Carandiru", um relato do Dr. Drauzio que atendeu clinicamente os presos da Casa de Detenção de São Paulo, o maior presídio do país. Em seguida, Rosangela Moro diz: 

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"Dr. Drauzio é médico, ele não entra no presídio para julgar as pessoas. Ele entra para ouvi-las. Nada muda a crueldade de quem cometeu um crime, mas ouvir um criminoso não o torna criminoso". A postagem foi excluída logo depois.

O posicionamento de Rosangela contraria o de Bolsonaro. Na segunda-feira (9), o presidente reprovou a matéria do Fantástico dizendo que o 'o criminoso foi tratado como vítima”. 

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Ontem, Drauzio Varella compartilhou nas redes sociais um vídeo pedindo desculpas à família da vítima, bem como os que se decepcionaram com a atitude do doutor na reportagem. O médico esclareceu que não sabia do crime da detenta e reiterou que objetivo do conteúdo era mostrar as condições em que vivem as transexuais nos presídios brasileiros.

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Aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o líder do PSL no Senado Major Olímpio fez duras críticas ao governo o qual apoia. De acordo com ele, o poder executivo liderado por Bolsonaro tem problemas de interlocução com os outros poderes, além de não propor projetos. 

 "O Executivo não tem facilitado muito as coisas e mais do que isso: tem dificultado a si próprio", declarou o senador. 

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Major Olímpio também apontou lentidão do estado na apresentação das propostas. Para ele, o governo não tem projetos. "Se amarrasse os projetos nas costas de uma tartaruga manca, já tinha dado tempo de chegar do Executivo para o Legislativo", reclamou. 

Na visão do Major, as dificuldades de relação de Bolsonaro impedem a reforma do sistema tributário. "A interlocução política do governo com o Congresso é totalmente truncada, então fica muito difícil", declarou. 

O senador também criticou as pautas da manifestação pró-Bolsonaro marcada para 15 de março. Ele se diz a favor de atos democráticos do tipo, mas que não concorda com protestos contra o Congresso e o STF. Ao mesmo tempo, o major não acredita que seja a intenção de Bolsonaro desmoralizar o Congresso. "Eu não acredito que seja isso, não foi a intenção dele, mas é o que fica parecendo. Fica meio estranho", acredita.

O Major, inclusive, já havia chamado a atenção para o perigo de uma "crise institucional". "O que fica parecendo é que o presidente está chamando o povo brasileiro para ir pra cima do Congresso. A coisa fica muito perigosa. Já temos uma relação esgarçada do Executivo com o Congresso", alertou o senador em vídeo publicado no Twitter após o Carnaval.

Um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, nesta terça-feira (10), é a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que houve "fraude" no primeiro turno das eleições de 2018, uma vez que, segundo ele, teria sido eleito já na primeira etapa do pleito. Apoiadores do presidente levantaram a hashtag 'Foi no primeiro turno' para tratar da fala de Bolsonaro, mas para aquecer ainda mais o debate, petistas e aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiram o termo '#EraLulaNo1Turno' no Twitter. 

No início da tarde desta terça, a menção ao líder petista como o eventual eleito no primeiro turno da disputa presidencial daquele ano aparecia como o assunto mais falado na rede social. 

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Entre os que comentam o assunto, estão parlamentares e populares que relembram, para embasar seus comentários, pesquisas da época em que Lula ainda era o candidato do PT na disputa, antes do seu pedido de postulação ser impugnado e enquadrado na Lei da Ficha Limpa. O ex-presidente chegou a ter 39% das intenções de votos. 

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Em maratona por cidades do interior nesse fim de semana, o senador Humberto Costa (PT-PE) acusou o presidente Jair Bolsonaro de discriminar o Nordeste e defendeu uma ação conjunta de parlamentares contra a redução da participação da região no acesso ao Bolsa Família. Na recente concessão de novos benefícios em janeiro, a região ficou com apenas 3% do total liberado, apesar de concentrar cerca de 37% das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.

“Bolsonaro odeia os nordestinos, destila preconceito. Diz que somos cabeça chata e Paraíba. Pois saiba, Bolsonaro, somos cabeça chata e Paraíba, com muito orgulho, e não vamos aceitar calados os seus desmandos. O presidente da República tem que governar para todos os brasileiros. Estamos reunindo todos os senadores e deputados no Nordeste e vamos ao Tribunal de Contas da União (TCU) cobrar que não só ele libere o Bolsa Família para quem precisa, porque dinheiro tem, mas que ele distribua de acordo com a necessidade do povo brasileiro, sem discriminação”, afirmou o senador no município de Surubim, no Agreste do Estado.

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Para o senador, Bolsonaro pratica retaliação contra a região, que, na última eleição, votou majoritariamente contra ele. “Bolsonaro nunca gostou de nordestino e agora resolveu atacar a região porque aqui ele perdeu de lavada. No Nordeste, mais de um terço da população vive na pobreza porque, durante muito tempo, fomos vítimas do descaso de governantes como ele. Cerca de 37% das famílias nordestinas têm perfil de enquadramento no Bolsa Família. Mas o governo só liberou 3% para a região. A maioria foi para São Paulo, para o Paraná, Santa Catarina, onde as pessoas votaram nele. Isso é inaceitável”, disse.

Neste fim de semana, o senador percorreu cinco municípios do Agreste e da Zona da Mata. Esteve em Vicência, Surubim, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá e Lagoa do Carro. Além de conversar com lideranças locais, Humberto participou de encontro com trabalhadores rurais e do ato de filiação de novos nomes ao PT.

“Precisamos seguir juntando forças, conversando com a população e alertando sobre o que está acontecendo no Brasil. Não vamos permitir que o presidente Jair Bolsonaro ataque o Nordeste e passe impune. É hora de fortalecer a base e unir o povo nordestino”, afirmou o senador Humberto Costa.

*Da assessoria de imprensa

A afirmação polêmica do presidente Jair Bolsonaro de que ele teria vencido as eleições de 2018 já no 1º turno fez levantar, nesta terça-feira (10), a tag #FoiNoPrimeiroTurno no Twitter. A hashtag divide opiniões entre apoiadores e críticos de Bolsonaro. Ao declarar que teria provas de uma suposta "fraude" no resultado eleitoral, o chefe de Estado impulsionou ainda mais as manifestações em favor dele que estão previstas para o próximo dia 15 de março.

De acordo com o presidente, as evidências serão apresentadas por ele em breve.

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"Eu acredito que, pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu fui eleito em primeiro turno, mas no meu entender houve fraude. E nós temos não apenas a palavra, temos comprovado, brevemente eu quero mostrar. Nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos", disse Bolsonaro em um evento nos Estados Unidos, nessa segunda-feira (9).

Enquanto isso, na rede social, o assunto é um dos mais comentados.

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Para a oposição, a fala de Bolsonaro soou mais como uma "cortina de fumaça" para encobrir assuntos como a instabilidade do PIB, motivo de cobranças ao governo. Os não apoiadores do presidente também cogitam impeachment e até a realização de novas eleições presidenciais. A hashtag "impeachment" também está sendo usada 

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No primeiro turno do pleito eleitoral de 2018, Jair Bolsonaro teve 49,3 milhões de votos, o que totalizou cerca 46,03%  dos votos válidos. Como não chegou a 50% dos votos válidos, houve o segundo turno. Na ocasião, o presidente ganhou do candidato Fernando Haddad (PT) com 55%  dos votos.

O derretimento global da economia e a escalada do surto de coronavírus no mundo estão sendo usados por ministros para aconselhar o presidente Jair Bolsonaro a fazer um pronunciamento em rede nacional sugerindo o adiamento das manifestações marcadas para o dia 15 de março. A informação foi antecipada pelo site BR Político, do Grupo Estado.

Líderes de movimentos que estão convocando os protestos contra o Congresso, no entanto, dizem que não veem motivo para adiamento. Eles argumentam que outras atividades com aglomeração de pessoas, como shows e jogos de futebol, não foram canceladas.

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Bolsonaro está sendo aconselhado a fazer um gesto de "estadista" e dizer que a "saúde do povo brasileiro tem de vir antes de brigas políticas menores".

Juntamente com isso, o presidente enalteceria a manutenção do seu veto aos dispositivos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que transferiam para o Congresso R$ 30 bilhões. O Congresso decidiu manter os vetos presidenciais a trechos da LDO na semana passada.

Como parte do plano desses aliados, tanto Legislativo quanto Executivo passariam a tratar os três Projetos de Lei do Congresso Nacional (PLNs) não como um "acordão", mas como a necessária regulamentação do Orçamento impositivo, que passaria então por um teste, a depender do crescimento da arrecadação e dos ganhos fiscais advindos com as reformas.

O convite a que o governo lidere uma agenda propositiva de reformas, feito anteontem pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi lido no governo como um convite a uma trégua na guerra entre os Poderes, dado o susto com a iminência cada vez mais clara de uma recessão global de tamanho ainda imprevisível.

O terceiro vetor para tentar acalmar a política e a economia seria o envio da reforma administrativa à Câmara ainda nesta semana, numa demonstração da disposição do Planalto de distensionar o ambiente com os demais Poderes.

Movimentos

Eduardo Platon, líder do Movimento Avança Brasil, um dos que estão organizando os atos do dia 15, disse que não há motivo para adiar o protesto. "Estamos monitorando tudo que está acontecendo e estamos mantendo os atos para o dia 15. Os jogos de futebol não foram cancelados, os grandes eventos não foram cancelados", disse Platon.

Outro grupo, o NasRuas, também informou ao Estado que manterá a convocação. O República de Curitiba, que defende temas pró-Lava Jato, como a prisão em segunda instância, também não deve mudar a agenda.

"O vírus da corrupção no sistema político do Brasil é mais perigoso que o coronavírus no momento", afirmou Paulo Generoso, coordenador do grupo. Ele, porém, fez uma ressalva: "Se o presidente pedir (para adiar), a gente atenderá".

'Apoio às reformas'

Após ser questionado se o governo vai trabalhar para dissuadir atos contra o Congresso e o Judiciário, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse nesta segunda (9), que as manifestações têm como pauta "apoio às reformas".

"A manifestação está colocada aí como apoio às reformas. Acho que sobre a questão com o Congresso, temos que aprofundar o diálogo, trabalho que está sendo feito pelo ministro (Luiz Eduardo) Ramos para que a gente consiga avançar naquilo que precisa avançar", afirmou Mourão.

O presidente em exercício disse ainda que não vai aos protestos, mas que "não vê problema" nos atos. "Manifestação faz parte da vida democrática. Desde que ordeira, pacífica, não vejo problema." No sábado (7), o presidente Jair Bolsonaro havia convocado a população para participar dos protestos. 

Nesse domingo (8), Jair Bolsonaro recebeu das mãos do artista plástico Romero Britto um quadro em sua homenagem. Durante o encontro no ateliê do pernambucano em Miami, nos Estados Unidos, o presidente ajudou o pintor a dar início a uma obra feita especialmente para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Em um vídeo publicado pelo Palácio do Planalto no Twitter, Bolsonaro comandou uma pintura com o rosto da esposa. Na internet, a visita do presidente ao estúdio de arte de Romero dividiu opiniões. "Se ele for tão talentoso como pintor, como é como presidente, já sabemos que vai ficar uma me***", disparou um dos usuários da rede social.

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"Só de 'pintar' esse quadro, ele fez mais pela cultura do que o PT", comentou outro internauta. "Isso aí tá parecendo terapia ocupacional em asilo. Realmente é importante ocupar o idoso", comentou outra pessoa.

Confira:

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste domingo (8), que passará por uma nova cirurgia. A declaração foi dada em entrevista ao humorista Márvio Lúcio, conhecido como Carioca, durante o programa Domingo Espetacular, da TV Record. "Vai ter mais uma cirurgia, deve ser a última", afirmou o presidente, sem dar mais detalhes.

Desde que foi vítima de uma facada durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro foi submetido a quatro cirurgias. A última delas foi uma operação de correção de hérnia incisional, em setembro do ano passado.

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Durante a entrevista, o presidente disse ainda que tem suspeitas sobre as eventuais motivações de Adélio Bispo, o homem que o esfaqueou. "Suspeita a gente tem, mas seria leviano falar. Ele foi filiado do PSOL, conseguiu contratar três advogados renomados. Não foi algo que veio da cabeça dele (a facada)."

Imprensa

Bolsonaro voltou a falar que é alvo de críticas da imprensa porque o seu governo cortou o orçamento em publicidade. "Se gastava mais de R$ 1 bilhão por ano. A imprensa tem seu valor, mas era um gasto exagerado e reduzimos para aproximadamente 10% e eles não gostaram. Eu não leio jornais para não me envenenar", disse.

Armas

O humorista ainda questionou o presidente sobre uma de suas promessas de campanha, no sentido de flexibilizar o porte e posse de armas. "Esse é um compromisso de campanha, mas depende do Parlamento. Um dia o Parlamento vai entender que as armas são importantes", respondeu o presidente.

Na semana passada, Carioca substituiu o Bolsonaro durante questionamentos de jornalistas sobre o resultado fraco do Produto Interno Bruto (PIB).

O Plenário da Câmara dos Deputados poderá votar, a partir de terça-feira (10), a medida provisória que torna permanente o pagamento de 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família.

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Originalmente, a MP 898/19 previa o pagamento do abono natalino apenas em 2019, mas o projeto de lei de conversão de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) propõe o pagamento em todos os anos, assim como para os que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A medida, entretanto, depende de adequação dos limites do teto de gastos e da aprovação de crédito suplementar pelo Congresso Nacional para contornar a regra de ouro.

Para compensar o aumento de despesa, o relator propõe mudar a forma de tributação dos chamados fundos de investimento fechados, antecipando o recolhimento de parte do imposto. Esse tema já foi tratado por meio da Medida Provisória 806/17, que foi aprovada em 2018 pela comissão mista e perdeu a vigência sem ser votada pela Câmara.

No mesmo ano, o então governo Michel Temer enviou projeto de lei sobre o assunto (10638/18), agora incorporado ao texto da MP em sua maior parte.

À estimativa do governo de R$ 2,5 bilhões para pagar o abono natalino do Bolsa Família, Rodrigues soma a necessidade de outros R$ 4,8 bilhões para custear o mesmo abono para o BPC, o que daria cerca de R$ 7,3 bilhões ao ano.

Esta e as outras medidas provisórias pautadas dependem da leitura do ofício de encaminhamento pela comissão mista.

Negociações com o Fisco

Em pauta consta ainda a Medida Provisória 899/19, que regulamenta a negociação de dívidas com a União em um procedimento conhecido como transação, com descontos de até 50% e parcelamento em 84 meses.

O projeto de lei de conversão do deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP) prevê desconto maior (70%) para micro e pequenas empresas e Santas Casas, com parcelamento em até 120 meses. O texto também cria a transação para dívidas de pequeno valor (até 60 salários mínimos) e permite o uso do mecanismo para dívidas junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao Simples Nacional sob certas condições.

Serviços ambientais

A conversão de multa em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente é o tema da Medida Provisória 900/19, que regulamenta o assunto por meio da criação de um fundo para recolher multas ambientais federais destinadas a projetos com essas finalidades.

De acordo com o projeto de lei de conversão do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a pessoa ou empresa multada poderá, por conta própria, tocar projetos ambientais relacionados a objetivos listados no texto. Se preferir, poderá contar com desconto de até 60% da multa aplicada e depositar o valor no fundo em até 24 prestações corrigidas pela taxa Selic.

Em ambos os casos, aquele que cometeu a infração deverá reparar o dano ambiental motivo da multa, o que não contará como serviço ambiental.

Para autos de infração ambiental emitidos até a data de publicação da futura lei, o desconto será de 60% e não dependerá da fase em que se encontre o julgamento, contanto que o pedido de conversão ocorra dentro de um ano.

Já a regra geral estabelece que o desconto será de até 60%, sendo reduzido gradualmente de acordo com a etapa do processo administrativo em que o autuado optar pela conversão, segundo regulamento. Entretanto, o valor depois do desconto não poderá ser menor que o valor mínimo legal aplicável à infração.

Terras da União

Por meio da Medida Provisória 901/19, o governo pretende facilitar a transferência de terras da União aos estados de Roraima e Amapá.

O projeto de lei de conversão aprovado na comissão mista, de autoria do deputado Edio Lopes (PL-RR), inclui outros assuntos na MP, como a diminuição da reserva legal mesmo sem o zoneamento ecológico-econômico (ZEE) e o uso de parte da faixa de fronteira para atividade rural sem necessidade de permissão do prévia do Conselho de Segurança Nacional.

Contratos temporários

A última MP pautada é a 903/19, que autoriza o Ministério da Agricultura a prorrogar, por dois anos, 269 contratos temporários de médicos veterinários que foram aprovados em processo seletivo público, em 2017.

O relator da proposta, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), recomendou a aprovação do texto original sem emendas.

Coronavírus

Na quarta-feira (11), às 13h55, o Plenário da Câmara fará uma comissão geral para debater as ações preventivas da vigilância sanitária e possíveis consequências para o Brasil no enfrentamento do coronavírus (Covid-19).

*Da Agência Câmara de Notícias

Depois de criar o partido Novo em 2011 e receber em 2018 2,5% dos votos na eleição presidencial, o que o colocou à frente de nomes como Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos), o empresário João Amoêdo surpreendeu o mundo político na semana passada ao renunciar ao comando da sigla três anos antes do fim de seu mandato.

Nessa entrevista, Amoêdo disse que pretende continuar em cena, mas que abriu mão do cargo em nome da renovação. O ex-presidenciável também criticou a decisão do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do Novo, de conceder aumento para a Polícia Militar.

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Por que o senhor renunciou à presidência do Novo?

Primeiro foi o fato de estar há dez anos dedicado ao projeto, desde a concepção inicial, a coleta de assinaturas, até a implementação do partido e a candidatura à Presidência. Em segundo lugar, temos um diretório consolidado e bem encaminhado. Um terceiro ponto é que a gente sempre fala no Novo como uma instituição que precisa ter renovação dos seus quadros. O partido é baseado em princípios, ideias e valores, e não necessariamente em uma única figura. Minha decisão causou surpresa porque não é uma conduta tradicional nos partidos políticos. Vou continuar ajudando o partido. Vou manter uma participação na vida política do Brasil.

Está no horizonte disputar à Presidência da República em 2022?

Não estou pensando ainda em candidatura. Não parei para pensar sobre isso. Um dos problemas do Brasil hoje é que vários atores importantes do mundo político estão fazendo planos pensando muito na eleição de 2022. O próprio presidente da República. Aí ficam procurando soluções de curto prazo. Vou pensar bastante. No fim da história não podemos esquecer que será também uma definição do partido.

A decisão do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do Novo, de conceder um robusto aumento para a Polícia Militar foi desautorizada pela sigla. O Novo também suspendeu o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Falta sintonia entre o discurso do partido e seus quadros mais proeminentes?

O ministro do Meio Ambiente era um filiado do Novo que foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro. Eu não diria que ele é uma figura proeminente do Novo. Já o governador Romeu Zema e nossos deputados federais são. Alguns filiados entraram contra o Salles no comitê de ética do partido. O comitê de ética julgou oportuno suspender a filiação dele. O Zema é um caso bem diferente. O partido separa muito a gestão a atuação partidária e a gestão pública. Mas o entendimento do Novo, que tem uma preocupação muito grande com responsabilidade fiscal, é que houve um erro que foi depois exacerbado com os aumentos das outras áreas. Apesar de ele estar fazendo um bom governo, houve um erro do Zema ali.

O que deveria ser feito diante da pressão da polícia?

Uma negociação que não tivesse aumento ou que tivesse aumento muito pequeno. Com as contas como estavam, não faria sentido dar aumento.

Quando Salles foi suspenso, disse que os que não rezam a cartilha do Amôedo no Novo são boicotados. Como recebeu essa crítica?

Ignorei. É tão longe da verdade... Ele queria fazer polêmica em cima da suspensão dele.

O Novo terá 35 candidatos a prefeito em 2020. Por que tão pouco?

É uma quantidade grande de candidatos. O partido não usa dinheiro público. Sabemos que as pessoas estão refratárias a ter participação política. O Novo não pega políticos tradicionais. São pessoas que saem da iniciativa privada. Em 2016 tivemos apenas um candidato a prefeito.

O sr. vai à manifestação de 15 de março? O que achou da convocação contra o que chamam de "parlamentarismo branco"?

Não irei. Não gosto de manifestações que são contra as instituições. Prefiro manifestações que são a favor de alguma coisa.

Achou graves a declaração do general Heleno e a convocação do Bolsonaro?

A pessoa, quando está no cargo de presidente, tem que ter muito cuidado com o que fala e posta. Esse posicionamento do presidente está muito em linha com outras coisas que eles têm feito que têm dificultado a aprovação das reformas. Bolsonaro fala mais da carteira da UNE do que da reforma administrativa, trata a imprensa sem profissionalismo, cria polêmicas, traz o entorno dos filhos para participar de decisões importantes. Tudo isso mostra um certo desprezo pela instituição do cargo. No fundo, ele está mantendo o grupo que o apoiará para estar no segundo turno em 2022. Eu, no lugar dele, mudaria esse roteiro. Trocaria o ministro da Educação.

O sr. votou nele no 2° turno em 2018?

Votei contra o PT. Não me arrependi porque não tinha opção. Achava pior votar nulo ou no PT. Não me surpreende a falta de capacidade administrativa dele, dado o histórico de 28 anos no Congresso.

O PIB teve um crescimento pífio. Como avalia o desempenho da equipe econômica?

A qualidade da equipe é muito boa. Temos no Novo uma identidade muito grande com o que eles pregam: responsabilidade fiscal, maior abertura da economia, reformas e privatização. Mas na prática nós sabemos que muitas dessas reformas mexem com interesses e exigem um trabalho no Congresso. Na medida em que o presidente não faz esse trabalho e puxa para a polêmica, ele acaba influenciando seus ministros. Essas derrapadas do Paulo Guedes vêm nessa esteira do clima que se cria. O que falta é velocidade na apresentação das propostas na área econômica. Nada foi apresentado na reforma tributária. O ministro Paulo Guedes fala que tem 15 semanas, mas já queimaram muitas.

O presidente americano, Donald Trump, elogiou neste sábado (7) durante um jantar em sua residência de Mar-a-Lago seu colega brasileiro, Jair Bolsonaro, que iniciou uma viagem pelo sul da Flórida que prosseguirá no domingo (8) com a assinatura de um acordo de defesa.

"Ele faz um trabalho fantástico, fantástico. O Brasil o ama e os Estados Unidos o amam", disse Trump a jornalistas na saída, acompanhado de Bolsonaro, na porta de sua residência na cidade de Palm Beach.

"Nossa amizade é, provavelmente, mais forte agora do que nunca", prosseguiu. Bolsonaro, que se reconhece como um grande admirador do contraparte americano, não deu declarações à imprensa.

Os dois presidentes trocaram aperto de mãos e se retiraram para jantar, compartilhando a mesa com autoridades brasileiras, entre eles o ministro da Defesa, Fernando de Azevedo e Silva.

Apelidado de "Trump dos Trópico", Bolsonaro chegou no sábado ao sul da Flórida e tem previsto visitar no domingo o Comando Sul americano, na cidade de Doral, vizinha a Miami, onde assinará um acordo bilateral de defesa com o almirante Craig Faller.

A crise venezuelana é um dos principais tópicos de discussão entre Trump e Bolsonaro.

Os dois lideram as medidas de pressão contra o governo venezuelano e são parte de meia centena de países que consideram ilegítimo o presidente Nicolás Maduro e, ao contrário, reconhecem como presidente encarregado o líder da oposição, Juan Guaidó.

O presidente Jair Bolsonaro convocou hoje a população para participar dos protestos marcados para o próximo dia 15. Em vídeo publicado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no Twitter, o presidente disse que a manifestação é "espontânea" e "pró-Brasil", e não contra o Congresso ou o Judiciário.

"Participem e cobrem de todos nós o melhor para todo o Brasil", declarou em evento em Boa Vista, Roraima, antes de viajar para Miami, nos Estados Unidos.

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Bolsonaro ainda disse que quem diz que os protestos do dia 15 são contra a democracia está mentindo. "É um movimento que quer mostrar para todos nós que quem dá norte para o Brasil é a população".

O presidente já havia chamado, por WhatsApp, aliados para participarem do ato, conforme revelado pela jornalista do Estadão Vera Magalhães, o que resultou em uma semana de crise entre Legislativo e Executivo.

O general Décio Brasil, ex-secretário do Esporte do governo de Jair Bolsonaro, disse que foi demitido por não ter atendido  a um pedido do presidente em nomear Marcelo Magalhães, amigo e padrinho de casamento do senador Flávio Bolsonaro, para a chefia de um escritório da pasta, no Rio de Janeiro. "Talvez eu tenha desagradado o presidente", supôs o general.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Décio Brasil chamou Bolsonaro de "impulsivo" por ele ter tomado a decisão de entregar um cargo a alguém que o então secretário do Esporte não conhecia. O Escritório de Governança do Legado Olímpico é subordinado à secretaria.  

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“Eu precisava de alguém da minha confiança lá [no escritório] porque a documentação ia do Rio para Brasília, para ordenar despesas”, explicou o general que resistiu a nomeação de Marcelo Magalhães por nunca ter tido contato com ele antes.

"Um subordinado que não falava comigo, que me disse que só conversaria com o ministro, com o presidente ou com o senador", reclamou o ex-secretário sobre Marcelo.

Segundo Décio, apesar da resistência, ele aceitou a indicação do presidente, o que fez gerar uma “saia justa” entre ele e um o novo chefe do escritório.

 "Aceitei, ele foi nomeado. Mas, com a chegada do ministro Onyx, eu acho que fui enfático abordando esse assunto. Eu disse sobre a dificuldade que eu ia ter, porque o tal do Marcelo não queria falar comigo. Ele foi nomeado, eu chamei ele pra conversar, ele disse que não ia me dar satisfação. Eu fiquei em uma saia-justa", conta.

Décio diz que nunca foi informado sobre o real motivo da exoneração e que recebeu a notícia com surpresa. “Achava que minha situação era estável. A gente tinha um planejamento pronto”, lamenta. 

Com a saída do general Décio Brasil, Marcelo Magalhães foi realocado para substituí-lo no comando da secretaria. A decisão foi publicada oficialmente no Diário Oficial da União, no dia 28 de fevereiro.

Um documento enviado para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News revela que uma das páginas utilizadas para ataques virtuais aos grupos adversários do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi criada em um computador na Câmara dos Deputados. O relatório também informa que há registros da página a partir do celular de um secretário parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).  

A página em questão chama-se Bolsofeios. Nela há ataques contra jornalistas, bem como o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e políticos de oposição. Em um dos vídeos publicados na página no Facebook há ofensas contra Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e os ministros da Corte. Na publicação, eles estão sendo comparados com doenças contagiosas.

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Um reportagem do UOL , publicada nessa quarta-feira (4), mostrou a quebra de sigilo do gabinete do filho de Bolsonaro. O documento o qual o veículo teve acesso foi encaminhado para a comissão após um requerimento feito pelo deputado Túlio Gadelha (PDT-PE), tendo como base as denúncias da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP). 

As denúncias anunciadas pela parlamentar são de 4 de dezembro de 2019. Na época, ela apontou que a página Bolsofeios era administrada pelo assessor de Eduardo, Eduardo Guimarães. Além da denúncia da página, Hasselmann apresentou um outro grupo secreto nomeado de "gabinete do ódio" que fazia ataques a desafetos da família Bolsonaro. 

Os conteúdos deverão ser analisados pela CPMI para que sejam tomadas as providências. 

"Tentativa de usurpação da democracia"

A ex-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede), reprovou os ataques virtuais promovidos pelas páginas bolsonaristas que atingem diretamente o STF e o Congresso. Para Marina, tal prática é uma "tentativa de usurpação da democracia" financiada com o dinheiro público. 

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O senador Humberto Costa (PT-PE) detonou o comportamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, diante da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do país, e disse que o Brasil está acordando e descobrindo a estratégia presidencial de atacar a imprensa diariamente e criar confusão para esconder a incompetência do governo. “A intimidação ao Legislativo também faz parte dessa tática suja”, afirmou.

Ao comentar sobre o fato de Bolsonaro ter contratado um humorista para se esquivar da imprensa, o parlamentar avalia que o capitão reformado é o pior presidente da história do país e terminará o mandato com essa marca.

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“O crescimento do PIB foi tão ridículo quanto o ato realizado pelo presidente, que usou a estrutura oficial da Presidência para que um imitador seu distribuísse bananas aos jornalistas. É mais uma agressão inaceitável à imprensa. Ele usou o ridículo para evitar responder a pergunta que não quer calar: cadê o crescimento do PIB no nosso país?”, disparou.

De acordo com Humberto, nunca um presidente da República desonrou tanto o cargo e tornou o país tão diminuído. “A marca dessa gestão é a incompetência. Bolsonaro e seu posto Ipiranga são um fracasso retumbante. E, para tirar o foco de tamanha incompetência, todo dia o governo cria confusão para confundir a população”, analisou.

O senador ressaltou que o PIB do governo Jair Bolsonaro conseguiu ser pior do que o registrado no governo de Michel Temer. “É o pior resultado em três anos e o menor na média de uma década. Ele superou Temer. E olha que é tarefa dificílima. Com Bolsonaro e Guedes, o Brasil dá uma espécie de voo de galinha. Eles venderam o que não têm e querem justificar que um ano de governo é pouco”, criticou.

“Tudo o que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu a este Congresso Nacional, ele obteve. Ele centralizou ministérios sob o seu comando, promoveu cortes de direitos e conquistas, arrocho e realizou reformas, mas o Brasil não cresceu e não vai crescer”, acrescentou, lamentando. 

Ainda na ótica de Humberto, "Bolsonaro e Guedes são incompetentes e incapazes de fazer o país crescer."

*Com informações da assessoria de imprensa

Após a repercussão da crítica ao presidente Jair Bolsonaro nos cartazes do festival paraense de música Punk, 'Facada Fest', e a solicitação para investigá-lo sob alegação de atentar contra a honra do ex-capitão, novas edições do evento foram agendadas em outras regiões do Brasil. O show ganhou repercussão por satirizar a figura presidencial.

Replicando o teor ácido dos cartazes, a versão carioca do 'Facada Fest' foi marcada para o dia 14 de março, no bairro da Lapa. A arte traz uma caricatura de Bolsonaro vestido como Hitler, o governador Wilson Witzel (PSC) sendo açoitado pelo ex-capitão e o prefeito, o bispo licenciado da Igreja Universal Marcelo Crivella (Republicanos), pregando com dinheiro nas mãos. Ao fundo, a cidade aparece em chamas. Um dos organizadores do evento no Pará, Jayme Neto, explicou ao Buzzfeed que os cariocas não o consultaram sobre o evento, contudo, isso não seria um problema.

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Também marcada pelo o dia 14 de março, a edição gaúcha ocorrerá em Caxias do Sul. O material de divulgação usa uma imagem de Bolsonaro, na época deputado, dormindo no Congresso Nacional. Ao lado, uma pequena foto de Adélio Bispo, o autor da famosa facada.

Em Araçatuba, no interior de São Paulo, um festival já estava marcado para o dia 18 de abril. Entretanto, o nome do evento foi alterado em apoio ao 'Facada Fest' original. "Aproveitando a ocasião da censura ocorrido com o pessoal de Belém-PA, decidi alterar o nome do evento como um ato de resistência a esse estado opressor e fascista", diz a descrição.

O presidente Jair Bolsonaro responsabilizou a imprensa pela repercussão da piada que ele mesmo fez ao comentar o resultado fraco do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, que registrou crescimento de 1,1% no ano.

Nesta quarta-feira (4), Bolsonaro escalou um humorista para responder perguntas de jornalistas sobre o ritmo da atividade econômica. Nesta quinta-feira (5), de forma irônica, o mandatário indagou por que os profissionais da comunicação vão diariamente à residência oficial registrar suas declarações mesmo após sofrer ataques da autoridade máxima do País.

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"Parabéns à imprensa. Fiz piada com o PIB. Parabéns aí, valeu. Continuem agindo assim. Quando vocês aprenderem a fazer jornalismo, eu converso com vocês", disse o presidente nesta quinta, antes de embarcar para São Paulo, onde passará parte do dia. "Se vocês sofrem ataque todo dia, o que vocês estão fazendo aqui? O espaço é público, mas o que vocês estão fazendo aqui? O dia que vocês (se) conscientizarem que vocês são importantes fazendo matérias verdadeiras, o Brasil muda", afirmou Bolsonaro.

Na quarta, o presidente enfrentou reações negativas sobre sua postura em relação ao resultado do PIB. "PIB? O que é PIB? Pergunta para eles (jornalistas) o que é PIB", disse Bolsonaro ao humorista Márvio Lúcio, conhecido como Carioca, que estava vestido como o presidente. Antes, o humorista distribuiu bananas aos jornalistas. Carioca usou um carro oficial da Presidência e contou com o auxílio do secretarial especial de comunicação, Fabio Wajngarten.

Mais tarde, em outra conversa com jornalistas, Bolsonaro minimizou o resultado do PIB e disse que espera uma melhora este ano, apesar do coronavírus.

O senador Humberto Costa (PT) usou o Twitter, nesta quarta-feira (4), para ironizar a nova secretária de Cultura, Regina Duarte. A atriz toma posse na manhã de hoje e já está sendo alvo de grupos bolsonaristas na rede social, após demitir integrantes da pasta que são ligados a Olavo de Carvalho.

Os disparos motivaram o comentário do senador petista que deu boas vindas ao ingresso de Regina ao governo "que ela ajudou a eleger" usando memes compartilhados na internet. 

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"Regina Duarte toma posse hoje no cargo de Secretária de Cultura. E já é espancada nas redes pelos bolsonaristas ligados ao astrólogo da Virgínia... Bem-vinda ao governo que ajudou a eleger, Regina!", escreveu, ironizando. 

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Insatisfeitos com as demissões oficializadas por Regina Duarte, o nome da secretária de Cultura figura os assuntos mais comentados do Twitter nesta quarta. A campanha #ForaRegina é a segunda mais mencionada e o nome da atriz aparece em terceiro lugar no Trend Topics.

Antes mesmo de assumir a Secretaria de Cultura, Regina Duarte demitiu seis olavistas que ocupavam cargos comissionados. As exonerações geraram desgaste interno e com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. O grupo havia sido contratado pelo ex-secretário Roberto Alvim, demitido após fazer apologia ao nazismo.

Em sua maioria, os demitidos ocupavam cargos de comando; são eles: Reynaldo Campanatti (secretário da Economia Criativa), Gislaine Targa (chefe de gabinete da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura), Raquel Brugnera (chefe de Gabinete da Secretaria da Economia Criativa), Ednagela Santos (diretora do Departamento de Promoção da Diversidade Cultural), Ricardo Freire Vasconcellos (diretor do Sistema Nacional de Cultura) e Camilo Calandreli (secretário de Fomento e Incentivo à Cultura). Este último preferiu não se contrapor à demissão e afirmou à Folha de São Paulo que "a carta branca quem deu a ela foi o presidente".

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Com a posse agendada para às 11h desta quarta-feira (4), Regina não convidou outros seguidores de Olavo de Carvalho. A lista de dispensas já gerou um desconforto com o presidente da Fundação Palmares, Sergio Nascimento Camargo, que também segue as teorias do ‘guru bolsonarista’.

Nessa terça-feira (3), ele se reuniu com o presidente e disse ao Estado de São Paulo que a atriz também havia pedido sua demissão. Entretanto, apontou que sua retirada foi negada pelo próprio Jair Bolsonaro e pelo ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antonio.

Ele garantiu que não vai à posse da futura secretaria e afirmou: "Regina quer abrir diálogo com o movimento negro. Digo que é ingenuidade, para ser gentil". Camargo é negro e nega que haja racismo no Brasil.

Repercussão- Insatisfeitos, usuários pró-Bolsonaro acusam a atriz de esquerdista e levantaram a campanha #ForaRegina. Este foi um dos assuntos mais comentados do Twitter e atingiu os Trend Topics.

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O governo federal resolveu trocar o chefe da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, agora sob o comando do ministro Rogério Marinho. Em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU), dessa terça-feira (3), portaria nomeia Evaldo Cavalcanti da Cruz Neto para o cargo de superintendente do órgão.

O novo superintendente da Sudene é advogado e neto do ex-prefeito de Campina Grande (PB) Evaldo Cavalcanti da Cruz. Ele assume a Sudene em substituição ao empresário pernambucano Douglas Mauricio Ramos Cintra, que era uma indicação do líder do governo no Senado, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e ficou no posto por um período de menos de três meses. Douglas Cintra havia sido nomeado em 11 de dezembro passado.

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A Sudene é um dos principais órgãos de planejamento e desenvolvimento de ações federais em âmbito regional e costuma receber aporte de emendas parlamentares. A autarquia define prioridades de alocação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), além de incentivos fiscais.

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