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Nesta terça-feira (13), ao comentar um episódio envolvendo uma jornalista que teria sido chamada de “terrorista”, segundo o deputado federal Jean Wylls (Psol), por parte de militantes do PT, o parlamentar disse que o ‘clima de polarização” que tirou Dilma Rousseff do poder foi substituído pelo debate da intolerância política, burrice, calúnia, mentira, demonização do outro até mesmo violência física. “Chega de ódio”, pediu por meio do seu Facebook.

“Quero expressar meu mais absoluto repúdio ao absurdo ataque sofrido por Miriam Leitão, onde foi hostilizada por militantes desse partido que voltavam do seu congresso. Eles insultaram, ofenderam e hostilizaram a jornalista do O Globo, que foi presa política durante a última ditadura, e a chamaram de terrorista. Tudo isso é injustificável”, contou.

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Jean declarou que essa violência destrói o jogo democrático. “Contamina as relações humanas e produz monstros que agora nos assombram (...) É imperdoável que militantes de esquerda reproduzam o mesmo tipo de práticas que nós mesmos sofremos diariamente. Nossas únicas armas no debate político devem ser as ideias, os argumentos e a nossa própria conduta ética”, ressaltou.

“Nenhuma mulher, nem qualquer outra pessoa merece essa violência verbal, esse desrespeito e essa humilhação por causa de suas posições políticas. E isso vale também para os petistas e as pessoas de esquerda. Divergências políticas se resolvem em debates honestos de ideias, não com violência verbal nem difamação a conta-gotas”, acrescentou o parlamentar.

O deputado federal Jean Wyllys (Psol) criticou a ação da polícia durante o ato “Ocupa Brasília”, realizado nesta quarta-feira (24). Ele pediu “um basta de violência policial contra manifestantes” e afirmou que esses tipos de atos são históricos. 

Segundo Wyllys, as pessoas mal se concentraram em frente ao Congresso Nacional quando começaram as truculências. “E já se instalou a barbárie e a repressão policial com gás lacrimogêneo atirado pela polícia contra as pessoas que exercem o direito constitucional de manifestação”, lamentou. 

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“Outra vez assistimos a cenas de violência desmedida contra manifestantes no Brasil, que mais parecem com episódios típicos de países em guerra civil, ou seja, em guerra contra a própria população. Essa violência tem que parar. Não estamos mais em uma ditadura de generais. Temer tem que cair junto com suas reformas contra os trabalhadores”, disparou. 

O parlamentar endureceu nas críticas contra as polícias brasileiras. “[São] instituições ainda militarizadas, hierárquicas, pouco transparentes e democráticas, precisam se adequar à democratização do país. Se essa etapa ainda não foi cumprida, mesmo após a promulgação da Constituição de 1988, então é passada a hora de que isso seja feito. Chega de repressão”.  

Ele ainda pontuou que é o povo que deve escolher um novo presidente, se Michel Temer (PMDB) cair, "e não um Congresso Nacional com uma maioria de parlamentares envolvidos em esquemas ilícitos”. 

Temer decretou uma Ação de Garantia da Lei da Ordem, após o início de confrontos entre militantes e policiais durante o protesto em frente ao Congresso. A notícia foi dada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS). “Logo mais estarão chegando tropas para assegurar que os prédios dos ministérios sejam mantidos incolores. É inaceitável a baderna e o descontrole”, chegou a dizer Jungmann.

O deputado federal Jean Wyllys (Psol) repercutiu, nesta segunda-feira (15), uma reportagem recente do Estado de S.Paulo na qual destaca que tem se intensificado, nos últimos anos, o uso dos plenários de comissões da Câmara dos Deputados para a realização de cultos evangélicos e missas em horário de funcionamento da Casa. Para o parlamentar, utilizar do espaço para eventos religiosos é "gravíssimo". 

“Acho gravíssimo. Todas as religiões podem ter espaço e expressão nas audiências públicas, mas não podem se apropriar da instituição como se uma igreja fosse”, cravou o parlamentar. 

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A reportagem publicada pelo Estado de S.Paulo chega a citar o deputado da bancada pernambucana Pastor Eurico (PHS). A matéria diz que um encontro evangélico teria sido conduzido por ele na Comissão de Tributação e Finanças. O pastor teria dito que “Deus manda fazer justiça” na Câmara.“Temos tido compromisso e temos buscado fazer o que Deus manda através da sua palavra fazer justiça nesta Casa. E louvo a Deus porque aqui estão os homens que aceitaram o preço e nós sabemos o quanto temos pago. Aqui tem homens de Deus sérios, não tem nenhum aqui com cara de propina”. 

Ainda de acordo com o veículo, as cerimônias religiosas ocorrem em uma média de três vezes por semana e que os deputados pedem que sejam reservadas salas onde não serão realizadas sessões. 

O Conselho de Ética da Câmara rejeitou nessa quarta-feira (5) pedido de suspensão do mandato do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que sofreu representação por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na sessão de abertura do processo de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, em 17 de abril do ano passado.

O colegiado decidiu por uma advertência por escrito, a ser lida no plenário. Questionado ontem sobre a decisão, Wyllys disse não se arrepender do ato. "Naquela circunstância, eu cuspiria de novo. Se você me perguntasse isso antes daquele dia, eu diria que jamais cuspiria na cara de uma pessoa, porque meus valores não permitem isso", declarou.

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Wyllys disse ainda que esperava que o processo por quebra de decoro fosse arquivado. "Vou acatar, claro, mas considero que o ideal seria o arquivamento." Ele reafirmou que apenas reagiu a insultos homofóbicos de Bolsonaro no dia da votação. "Essa advertência eu guardo como um troféu", afirmou.

"A violência contra homossexuais é tão naturalizada que os insultos e agressões deste homem contra mim são tratados como naturais. Quando eu reajo cuspindo, os paladinos do bom costume vêm para me censurar", criticou Wyllys.

O relator no Conselho de Ética, Ricardo Izar (PP-SP), havia proposto, em vez de suspensão por quatro meses, uma pena reduzida de 30 dias. Os conselheiros Júlio Delgado (PSB-MG), Marcos Rogério (DEM-RO) e Leo de Brito (PT-AC), no entanto, apresentaram sugestões de pena mais branda. O relator rechaçou pedidos favoráveis à advertência e disse que houve quebra de decoro. "Caberia cassação, mas a gente levou em consideração atenuantes como as provocações sofridas", disse Izar. O parecer do relator foi rejeitado por 9 votos a 4.

Delgado alegou que a cusparada foi uma reação ao comportamento de Bolsonaro. "A censura escrita é justa." A advertência foi aprovada por 13 votos favoráveis e uma abstenção.

Apoio

Wyllys fez campanha nas redes sociais e conseguiu apoio de personalidades contra a suspensão, como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff. Havia pressão também do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que a punição fosse revista. Maia considerava a medida exagerada.

Procurado nesta quarta-feira, Bolsonaro, que estava em viagem, não comentou a decisão do Conselho de Ética da Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Câmara de Notícias divulgou, na noite desta quarta-feira (5), que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara recomendou a censura escrita contra o deputado Jean Wyllys, (Psol-RJ), por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Ocorrido em abril do ano passado, durante sessão que aprovou a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o ato repercutiu bastante entre políticos e sociedade civil.

A notícia acaba indo de encontro ao parecer do relator do processo, Ricardo Izar, (PP-SP). Ele havia solicitado a suspensão do mandato de Jean por 30 dias. O parecer vencedor, escolhido pelo Conselho de Ética, foi apresentado pelo deputado Julio Delgado (PSB-MG).

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Apesar da censura escrita, alguns deputados saíram em defesa de Wyllys. "Eu acho que cassar ou suspender, ou uma pena maior para o deputado Jean Wyllys, eu acho que isso não é interessante. Eu acho que isso já passou, foi um momento acalorado, o deputado já sofreu com isto. Só o fato de processo, veio o advogado fazer a defesa, a notícia que saiu em todo o Brasil, tudo isso aí já é uma pena para o deputado Jean Wyllys", comentou Sergio Moraes (PTB-RS), conforme informações da Agência.

Já Ricardo Izar se mostrou bastante favorável à pena de suspensão do mandato. "A gente não pode abrandar uma pena que é uma quebra de decoro parlamentar. Então, a gente rasga o Código de Decoro, o Código de Ética, rasga o Regimento dessa Casa. A gente tem que cumprir, não interessa se um é mais importante ou tem uma visibilidade maior para economia ou para o País", declarou.

Segundo a Agência Câmara de Notícias, mesmo não tendo participado da reunião, Jean Wyllys declarou que a decisão foi justa, entretanto, ele aguardava que o processo fosse arquivado. O deputado também não deve recorrer à Comissão de Constituição e Justiça. “Com a recomendação pela censura, o processo se esgota e não será mais levado ao Plenário da Casa para votação. A Mesa Diretora da Câmara deverá definir agora como será aplicada a pena: se lida no Plenário, por exemplo, ou apenas publicada no Diário da Câmara dos Deputados e transmitida ao deputado”, informou a Agência. 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados deve discutir e votar, nesta quarta-feira (5), o parecer referente a processo instaurado contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ). A sessão está marcada para as 14h.

O relator do processo, Ricardo Izar (PP-SP), recomenda que Wyllys seja suspenso do mandato pelo período de quatro meses. A punição é devido ao deputado ter cuspido em Jair Bolsonaro (PSC-RJ), durante a sessão em que estava sendo votada a admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff, em abril do ano passado. Mas os membros da comissão querem um período menor de punição.

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O deputado Izar afirmou que irá rever essa pena. "Eu vou rever com carinho a questão da dosimetria [cálculo da pena], mas o voto eu tenho certeza que não vou mudar. A gente pode rever a pena, mas o voto não", frisou ele, na semana passada.  Para ele, a pena deve se entre um e seis meses.

Durante a última reunião, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) chegou a sugerir a suspensão de prerrogativas ao prazo regimental de 60 dias, o que pareceu razoável ao relator. Já o entendimento do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) - de que Wyllys deveria receber apenas uma advertência oral - não agradou.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados pode definir, nesta quarta-feira (29), sobre a suspensão do mandato do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). A discussão e votação do parecer do processo instaurado pela Mesa Diretora contra ele, por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a sessão de admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em abril de 2016, é um dos itens da pauta da reunião de hoje. 

O relator do processo é o deputado Ricardo Izar (PP-SP). Ele leu seu parecer em dezembro, mas a votação não ocorreu porque houve pedido de vista dos deputados Julio Delgado (PSB-MG) e Leo de Brito (PT-AC). Izar pediu a suspensão do mandato de Wyllys por quatro meses, mas admitiu que o tempo poderá ser alterado conforme decisão dos demais membros do Conselho de Ética.

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O colegiado, que se reúne a partir das 14h, também vai discutir se instaura três novos processos atendendo a representações contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PP-RJ) - duas de origem do PT - e  o deputado Eder Mauro (PSD-PA), impetrada pela Mesa Diretora.

Na noite desta quarta-feira (22), em breve pronunciamento ao vivo na Câmara dos Deputados, transmitido pelo seu Facebook, durante a votação do projeto de terceirização, o deputado Jean Wyllys (PSol) mostrou a situação caótica da Casa com diversos parlamentares segurando patos amarelos infláveis.“O pato é símbolo desses tempos sombrios. Os patos amarelos retornaram à Câmara, não como símbolo, os patos vieram ironizando justamente o fato de que a Fiesp [Federação das Indústrias de São Paulo] está pressionando o governo golpista a aprovar a lei da terceirização”, contou.

O parlamentar disse que a “presença dos patos” tem como objetivo constranger os colegas da base do presidente Temer para votarem contra o projeto de lei. Na verdade, a referência é ao “Pato da Fiesp”, que se tornou símbolo da Federação, que foi usado em campanha contra a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e outros impostos durante o governo de Dilma Rousseff.

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Jean Wyllys pontuou que o projeto, caso aprovado, irá derrubar diversos diretos dos trabalhadores ao permitir a terceirização de empresas, que irão demitir os funcionários fixos para recontratá-los como “pessoas jurídicas” e não de acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). 

O psolista ainda ressaltou informações, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no qual diz que um trabalhador terceirizado tem um jornada de três horas a mais e que ganha, em média, 27% a menos que um profissional contratado conforme as regras da CLT. “Além disso, os terceirizado são mais acometidos por acidentes de trabalho e a rotatividade é muito alta. Esse projeto votado hoje amplia o contrato temporário para seis meses [nas regras atuais são três meses] e poderá ser renovado por mais seis meses”. 

Jean pediu para que a população não deixe se enganada. “Ele não vai elevar o número de empregos, irá abolir direitos atuais como férias, licença maternidade e seguro desemprego”, acrescentou.  

O governo Temer defende a terceirização em todas as atividades de uma empresa privada e no serviço público. Enviada pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1994-2002), a proposta já foi aprovada pelo Senado. Caso for aprovado pelos deputados, seguirá para sanção de Temer.

 

Nesta quarta-feira (15), diversas cidades brasileiras realizaram mobilizações com a participação de movimentos sociais, grevistas, categorias sindicais e outros grupos com um objetivo maior: protestar contra a reforma da Previdência. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), engajado na luta, afirmou que também está “tentando” barrar a reforma. “Vamos fazer o possível para que não seja aprovada. Alerte seu vizinho, chame seu colega do bar, você porteiro, dona de casa, gari, médico, você tem que estar atento a isso”, convocou. 

Ele afirmou que o presidente Michel Temer (PMDB) não tem legitimidade para propor a reforma do modo que está sendo realizada porque teria assumido a presidência do país através de um “golpe”. “Um golpe que queria barra a Operação Lava Jato. Ele era vice. Eu, inclusive, votei em Dilma Rousseff e eu não votei nessa proposta. A reforma da Previdência não tem cabimento. A proposta do governo ilegítimo de Temer afeta demais a sua vida. É uma camarilha de corruptos”.

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O parlamentar justificou a sua revolta. “A reforma propõe a idade mínima seja 65 anos combinados com 25 anos de contribuição. A pessoa agora só vai se aposentar com essas características. Acontece que, em muitos estados pobres do Nordeste, a expectativa de vida é de 60 anos e, na periferia das grandes cidades, é de 60 anos, ou seja, os pobres vão morrer trabalhando sem poder se aposentar. Ela [reforma] também só permite que as pessoas se aposentem, com salário integral, se contribuírem 49 anos. Olha que absurdo. É uma reforma que quer escravizar os brasileiros. Fazer com que eles passem a vida trabalhando. Os travestis são praticamente ignorados”.

“É prejudicial, acima de tudo, para as mulheres. Elas ganham menos, são sobrecarregadas com as tarefas domésticas, em geral, os homens não fazem o trabalho domestico”, acrescentou Jean Wyllys. 

Protestos

No Recife, as manifestações começaram cedo com o bloqueio da BR-101. Nas proximidades do viaduto de Jardim São Paulo; um trecho da rodovia foi fechado em Prazeres, perto da fábrica da Vitarella.

Diversas categorias como bancários e metroviários também participaram do Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência. A concentração aconteceu, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, área central, por volta das 9h.

 

 

 

 

 

 

Na noite desta terça-feira (14), em transmissão ao vivo pelo Facebook, o deputado federal Jean Wyllys (Psol) falou que as ameaças de morte que tem recebido se estenderam à sua família. “Antes se restringia a mim. Agora, elas [as ameaças] se estenderam à minha família, à minha mãe e irmãos. Apresentei várias queixas-crimes. Quero dizer que a Polícia Federal foi, mais uma vez acionada, e eu estou protegido. Vamos intensificar as investigações. Vamos chegar aos autores dessas ameaças”, avisou.

O deputado afirmou que sabe quem são os mentores. “Que querem me intimidar. Essas ameaças sempre são acompanhadas de homofobia. Nós vamos chegar aos criminosos. Eu não tenho medo de vocês. Tomamos as providências. Vocês não irão me calar”. 

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Wyllys ainda disse que a luta continuará. “Seus canalhas, vocês não vão me intimidar. Acredito nas forcas boas do universo. Os fascistas não passarão”, acrescentou.  

O polêmico deputado federal Jean Wyllys (PSOL) utilizou as redes sociais, nesta segunda-feira (6), para dizer que é vítima de assédio moral e bullying homofóbico, há seis anos, na Câmara dos Deputados. “Desde que assumi o primeiro mandato de deputado eu sou difamado nas redes sociais e sou vítima de assédio moral e de bullying na Câmara”, denunciou. 

O parlamentar disse que o sentimento é de desconforto. “Como ser o único parlamentar LGBT assumido? Eu me sinto como aquele gay, que é o único da sala de aula. Como aquele gay ou aquela lésbica que é a única repartição do trabalho. Aquele que é o único na família, me sinto isolado e vigiado. É um sentimento de desconforto não ter outros que sintam orgulho como eu de ser gay”, desabafou.  

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Jean Wyllys também declarou que a comunidade LBGT é dispersa. “Nem toda comunidade LGBT despertou politicamente. A comunidade ainda é atravessada por algo muito ruim que nos abate por dentro que é a homofobia internalizada. A homofobia não só se expressa de fora para dentro na forma do insulto, da injúria, da discriminação e da violência física. Quantas vezes vemos gays que dizem que não gostam de afeminados? Que querem pessoas fora do meio. Há gays brancos racistas. Há gays transfóbicos, há gays cristãos que não gostam de outros que profetizam outras religiões". 

Sem citar nomes, Wyllys falou sobre o acontecimento, durante a votação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), em abril de 2016, quando cuspiu na cara do deputado Jair Bolsonaro (PSC). “Aqui, na Câmara, eu fui vítima desde o primeiro dia de assédio por parte de um deputado fascista. Eu tolerei isso por seis anos. Essa violência simbólica foi testemunhada por vários deputados”.

O deputado do PSOL contou que foi agredido verbalmente por Bolsonaro. “Vários deputados começaram a me xingar de veado. Eu proferi meu voto sob a chuva de insultos. Eu ouvi alguém dizer “saí queima rosca”. Quando olhei para ele, nessa hora, entrei em espécie de transe. Foram seis anos de difamação e associação do meu nome a coisas graves como, por exemplo, abuso sexual de criança. Nesse momento entrei em transe, ela veio na forma de uma reação. O meu cuspe foi uma reação a uma violência muito maior. Acho curioso quem considerou que cuspir na cara de um fascista, que faz apologia à tortura, é algo mais grave que a própria tortura. Eu digo não”, se defendeu. 

 

Em uma publicação, na sua página do Facebook, nesta quarta-feira (1°), o deputado federal Jean Wyllys (Psol) fez críticas à proposta da reforma da Previdência. "O IBGE divulgou uma pesquisa mostrando que a expectativa de vida média do povo brasileiro é de 70 anos, ou seja, aumentando a idade mínima possível para a aposentadoria, as pessoas vão morrer trabalhando sem poderem se aposentar nunca”. 

O parlamentar disse que “os problemas dos cofres públicos” têm mais a ver com a sonegação. “Vêm muito mais do fato de os ricos sonegarem do que propriamente da Previdência estar deficitária como eles insistem em dizer. O correto seria mirar, sobretudo, a sonegação porque os sonegadores são muitos. Eles não pagam suas dívidas com o Estado, nem o Estado cria mecanismos para isso”, ressaltou.

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“Mesmo que a Previdência estivesse deficitária, o caminho certo a ser trilhado não seria esse de elevar o tempo de trabalho, de retirar direitos”, acrescentou Wyllys.

A reforma propõe para o cidadão se aposentar a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, além do aumento do tempo mínimo de contribuição subir de 15 anos para 25 anos. Para receber a aposentadoria integral, serão necessários 50 anos de contribuição.

 

 

O deputado federal Jean Wyllys (Psol) publicou, em sua página do Facebook, uma pesquisa realizada pelas universidades Johns Hopkins e Harvard e Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos, que revela que as tentativas de suicídio diminuíram entre estudantes do ensino médio, no país, após a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.  

Segundo o estudo, a taxa de redução foi de 14% entre gays, lésbicas e bissexuais. O primeiro estado dos EUA a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi Massachusetts, em 2004. O parlamentar também compartilhou o link de uma matéria de sua autoria sobre o assunto. 

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“O casamento civil igualitário não é apenas uma lei que reconhece direitos. É uma lei que diz que os casais homossexuais valem o mesmo que os casais heterossexuais. Não são melhores nem piores e merecem o mesmo trato, a mesma proteção, o mesmo reconhecimento e a mesma celebração. Porque o casamento também é isso: uma celebração pública. E não há melhor forma de combater a homofobia que essa”, diz uma parte do artigo. 

Jean Wyllys também declarou que a celebração do casamento é uma política educacional. “As crianças do amanhã nascerão num país em que essa barreira simbólica, que nos deixava fora, não existe mais e o Estado reconhece que somos cidadãos como qualquer um”, ressaltou.

O parlamentar é conhecido por opinar sobre assuntos polêmicos. Em janeiro passado, ele comparou a cirurgia de transgenitalização [mudança de sexo] com outros procedimentos. “Muita gente fala que a gente não deve subverter o corpo que a natureza nos deu, que é errado fazer isso se a natureza nos deu um corpo e que eu não tenho que mexer. As pessoas esquecem que estão mexendo no corpo o tempo inteiro”, declarou. 

Na ocasião, ele falou que era a favor da cirurgia. “Por que a sociedade vai negar às pessoas transexuais o direito de ter, no âmbito da saúde, um atendimento como uma cirurgia de transgenitalização?”, chegou a questionar. 

Na noite desta segunda-feira (6), políticos, artistas e cidadãos que defendem o deputado federal Jean Wyllys e são contra a possível suspensão de seu mandato, pelo período de 4 meses, por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC) irão realizar um ato em sua defesa no Clube Municipal da Tijuca, no Rio de Janeiro. 

Em texto cheio de ironias, publicado na sua página do Facebook, o psolista declarou que os meios de comunicação nunca deram oportunidade para que ele destacasse seus projetos políticos e nem que se explicasse do que chamou de mentiras inventadas. “E sabendo que, antes, eles usaram todo o seu arsenal para me difamar e destruir minha honra e minha reputação, sabendo disso, façam, do meu velório, um enorme ato público, aproveitando as mídias sociais e as novas tecnologias da comunicação para apresentar, às pessoas, uma contra-narrativa que possa levar a verdade a elas”.

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Jean também disse existem “hipócritas” que não assumem o ódio e nem seus preconceitos. “Um ato político pode ser pior que o ódio e a maldade que eles praticaram contra mim. Se, por acaso, isso tudo acontecer comigo, como aconteceu à dona Marisa Letícia e sua família, façam como o fez Lula: façam do meu velório um ato político, pois, não são só os sabujos da imprensa e os golpistas falsamente sentidos que poderão explorar politicamente minha morte; antes deles, quem conviveu comigo e sabe que a política foi parte da minha vida tem muito mais direito de fazer, de meu velório, um ato político contra os canalhas que me destruíram e destruíram o país”, desabafou em outra parte do texto. 

O deputado citou polêmicas envolvendo a morte da esposa do ex-presidente Lula. “Se, por acaso, e ainda exercendo algum cargo eletivo, eu morrer depois de dias numa UTI do Sírio-Libanês ou de qualquer outro hospital em que médicos vazaram dados de meu prontuário para fins de deboche em grupos de WhatsApp e sugeriram formas de me matarem na mesa de cirurgia, enquanto fascistas de merda, leitores da Veja, audiência da Globonews, ignorantes motivados e outras bestas insensíveis e egoístas me insultam nas redes sociais; se, por acaso, isso acontecer, por favor, transformem meu velório num grande comício”.

“Não sejam discretos como exigem as "pessoas de bem" que odeiam homossexuais e acham que preto pobre e favelado é bandido. Não cedam ao falso moralismo burguês de quem cobra "recato" em velório enquanto me insulta e desejou a minha morte apenas porque, em vida, divergi politicamente dele e de seu pensamento torto, de quem acha que velório não é lugar de política, mas fez "comício" em cada postagem sobre meu estado de saúde e sobre a minha família”, acrescentou. 

Jean cuspiu em Jair Bolsonaro, no dia 17 de abril, durante a sessão que aprovou o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Ele disse que foi vítima de preconceito no qual Bolsonaro o teria chamado de “veado” repetidamente. 

“Estou muito comovido pelas declarações, ligações, cartas e e-mails de solidariedade que tenho recebido nas últimas semanas, de pessoas das mais diversas identidades políticas e sociais que se manifestaram contra a suspensão do nosso mandato. Foram milhares de cidadãos e cidadãs, colegas do parlamento, representantes de organizações sociais e movimentos de direitos humanos, artistas, jornalistas e até lideranças políticas e sociais de outros países que me fizeram saber que não estou sozinho”, agradeceu Jean. 

 

 

A morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, nesta quinta-feira (2), causou comoção entre os políticos de partidos aliados ou não ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dona Marisa, como era chamada, teve morte cerebral após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no último dia 24.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) disse que a esposa de Lula “era uma mulher de força incrível e de uma discrição invejável” e “teve um papel fundamental na construção de um país mais justo e mais solidário”. Além disso, ele também destacou que “sem dúvida nenhuma” Marisa foi “vítima, também, de uma caçada política implacável, de uma perseguição midiática sem precedentes, que lhe provocou uma profunda tristeza e precipitou problemas de saúde em decorrência de um estado emocional extremamente abalado”.

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O também petista José Guimarães (CE) elogiou a postura singela e acolhedora da ex-primeira-dama. “Era uma figura que deixa um legado, não só como primeira-dama, mas como uma mulher guerreira, lutadora, que veio lá de baixo, dos movimentos sociais. Dona Marisa estará presente sempre nas nossas lutas, nas nossas vidas e na história da esquerda brasileira”, disse. “Uma mulher que dividiu com o Lula tantas responsabilidades. Uma mulher de origem humilde e ainda hoje era, mas que deixa uma colaboração enorme para a história deste país”, ressaltou.

Para a deputada federal Jandira Fegali (PCdoB) “diante das tempestades, injustiças e dos ataques da mídia, dona Marisa lutou com altivez. Uma mulher corajosa, presente e autêntica. Nunca esmoreceu, assim como nosso povo. Era o ombro afetuoso e a sabedoria das horas difíceis para seu companheiro de sonhos e realizações. Agora se vai, de repente. Que sua família receba nosso abraço afetuoso e sincero, do tamanho de nosso país e da grandeza de nossa gente”.

A deputada Luiza Erundina (PSol-SP) desejou que "Deus conforte o coração do ex-presidente Lula e da família nesse difícil momento de perda e de dor".

Eleito presidente do Senado nessa quarta (1°), Eunício Oliveira (PMDB-CE) desejou a Lula e sua família um “profundo pesar”. “A partida da ex-primeira-dama Dona Marisa abre profundo vazio para a família e para o companheiro de quase toda a vida, o ex-presidente Lula. Dona Marisa nos deixa sua dignidade e sua simplicidade como legado. Foi uma mulher forte, atuou na militância política com doçura e firmeza, mas foi sobretudo mãe e esposa extremamente dedicada aos seus entes queridos”, disse. 

Repúdio ao ódio político

Lembrando as declarações de “ódio político” e “alegria pela dor de Lula” vistas nas redes sociais nos últimos dias, o deputado Jean Wyllys (PSOL) pontuou que estava “muito triste não só pelo falecimento dessa grande mulher, mas também pelas manifestações de ódio, rancor e falta de empatia (e eu diria até de humanidade, mas, infelizmente, a humanidade é desumana, como cantava Renato Russo) que vi nos últimos dias”. 

“Gente que, motivada por um ódio político cego que beira a psicopatia, manifestava sua alegria pela dor de Lula, pelo grave estado de saúde de sua companheira. Esse tipo de gente merece meu desprezo. Fico triste, também, pela forma sensacionalista e odiosa com que a família do ex-presidente foi tratada nos últimos tempos por parte da mídia, que usou de forma vergonhosa factoides como o caso do "pedalinho". Os últimos tempos da vida de Dona Marisa foram difíceis também por isso”, criticou.

O relator do processo contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Ricardo Izar (PP-SP),  pediu nesta terça-feira (13) a suspensão do mandato de Wyllys por 120 dias. Em razão do início da ordem de votações em plenário, o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), encerrou a reunião antes do término da leitura do parecer e marcou outra para amanhã, às 14h30, quando o relatório poderá ser discutido e votado.

Entretanto, há a possibilidade de que um pedido de vista adie o desfecho da representação para depois do recesso parlamentar. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) já anunciou a intenção de fazer o pedido. O PSOL também estuda entrar com um recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) contra o parecer de Izar, que teria antecipado o seu voto. “Há pedido de vistas. Segundo, ocorrerão votos em separado, vai se abrir uma advertência aqui, e em terceiro tem possibilidade de recurso à CCJ porque o relator anunciou e disse em público que houve quebra de decoro, antecipou seu voto e isso não pode”, argumentou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

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Quebra de decoro

Jean Wyllys responde no conselho por quebra de decoro parlamentar, após  ter cuspido em direção ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a votação do pedido de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, no dia 17 de abril, na Câmara. Durante o processo no conselho, Wyllys justificou o gesto e disse que apenas reagiu aos insultos do parlamentar, que o teria chamado de "queima rosca", "bichinha" e "veadinho", entre outros termos homofóbicos.

Naquele dia, Bolsonaro dedicou seu voto pelo afastamento de Dilma à memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, militar que comandou o Destacamento de Operações Internas (DOI-Codi) de São Paulo entre 1970 a 1974. Ustra foi o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura. A homenagem foi considerada ofensiva por Wyllys, que reagiu e disse ter sido alvo de outras agressões por Bolsonaro.

Premeditação

Apoiadores de Bolsonaro acusaram Wyllys de ter agido de forma premeditada. Um vídeo, denunciado na web pelo filho de Bolsanaro, o também deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), chegou a ser apresentado no colegiado como prova da premeditação do ato. Mas, posteriormente a perícia do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal mostrou que as imagens tinham sido adulteradas.

As imagens mostravam Wyllys conversando com Chico Alencar (PSOL-RJ) e uma legenda acrescentada ao vídeo trazia a mensagem “eu vou cuspir na cara do Bolsonaro, Chico”, apontando ainda que a gravação teria acontecido antes do episódio do cuspe. A perícia concluiu, porém, que a conversa ocorreu depois do fato e que o deputado disse “eu cuspi na cara do Bolsonaro, Chico”.

A defesa do deputado disse que o processo contra Wyllys no Conselho de Ética está sendo pautado por “disputas ideológicas”. O advogado de Wyllys, César Brito, defendeu que o episódio foi o ponto de culminância de seis anos de agressões homofóbicas praticadas por Bolsonaro contra Wyllys. “Se não há, nos autos, verdades claras para julgarmos, não podemos aplicar penalidades. Os pedidos todos foram fundamentados em uma única argumentação de que de o cuspe foi premeditado e com a consciência de que contrariaria o decoro parlamentar, mas isso foi derrubado”, disse.

Mesmo assim, Izar manteve a punição para Wyllys. “Constata-se que, muito embora tenha sido comprovada a existência de prévia provocação [por parte de Bolsonaro], este relator entende que o representado infringiu deveres fundamentais impostos aos congressistas”, diz o relator.

Arquivamento

Mais cedo, no início da reunião desta terça-feira, o conselho aprovou por 11 votos a zero o arquivamento da representação contra o deputado Laerte Bessa (DEM-DF). O colegiado acatou os argumentos do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) que recomendou o arquivamento do processo em que o PSB pedia a cassação do mandato de Bessa por quebra de decoro parlamentar ao xingar em plenário o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.

De acordo com a representação, Laerte Bessa ofendeu Rollemberg em discurso também em outubro. O parlamentar se referiu ao governador com termos como “vagabundo”, “maconheiro” e “frouxo”, entre outros de baixo calão.

Uma perícia da Polícia Civil do Distrito Federal desmonta a tese defendida pelo deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) de que o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) teria premeditado cuspir na sua cara. O episódio aconteceu em abril, durante a votação sobre o pedido de abertura do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff.

No centro dessa polêmica está um vídeo divulgado nas redes sociais pelo filho do deputado do PSC, Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), que traz uma legenda em que Jean Wyllys aparece dizendo para o deputado Chico Alencar (PSOL-SP) que iria cuspir na cara do Bolsonaro.

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A leitura labial feita pela perícia, porém, apontou que o vídeo ocorreu depois da ação e que Jean Wyllys disse, na verdade, "eu cuspi na cara do Bolsonaro, Chico" e não "eu vou cuspir" como sugeria a legenda do vídeo divulgado pelo filho de Bolsonaro.

Jean Wyllys é alvo desde outubro de um processo disciplinar no Conselho de Ética da Câmara que apura se o episódio configura quebra de decoro parlamentar. O deputado do PSOL sempre alegou que nunca premeditou cuspir em Bolsonaro e que o ato foi uma reação aos insultos de cunho homofóbico por parte do deputado do PSC.

Em depoimento ao colegiado nesta semana, Jean Wyllys disse que, na hora em que foi votar contra o impeachment de Dilma, foi chamado de "viado" e "queima rosca" por Bolsonaro. "Tolerei insultos por seis anos, mas, naquela hora, cuspi na cara daquele fascista porque foi algo mais forte do que eu. Minha cuspida foi uma reação e não uma ação", disse.

A assessoria de imprensa de Jean Wyllys disse que o deputado vai esperar a conclusão do processo para decidir se vai entrar com uma representação contra Bolsonaro por ter usado um vídeo falso como prova no processo do Conselho de Ética. A assessoria de Bolsonaro afirmou que o deputado não iria se pronunciar sobre o caso. O deputado Eduardo Bolsonaro não retornou o contato feito pela reportagem.

O deputado Ricardo Izar (PP-SP) anunciou nesta terça-feira, 25, que pretende chamar 12 parlamentares para prestar depoimento no Conselho de Ética em um dos processos por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Izar é relator da ação disciplinar instaurada no início do mês na qual Wyllys é acusado de ato atentatório por ter cuspido em direção ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no dia da votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara.

O relator apresentou nesta terça-feira, 25, seu plano de trabalho para a fase de instrução probatória, que vai durar 30 dias úteis. Izar sugeriu a convocação dos deputados Luiz Sérgio (PT-RJ), Covatti Filho (PP-RS), Marcus Vicente (PP-ES), delegado Éder Mauro (PSD-PA), Chico Alencar (PSOL-RJ), Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), Alberto Fraga (DEM-DF), Ezequiel Teixeira (PP-MT), além do ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que na ocasião era líder da bancada peemedebista. As oitivas ficaram pré-agendadas para 8 e 9 de novembro.

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Izar sugeriu também a oitiva do representado e dos deputados Jair e Eduardo Bolsonaro (PSC-SP). O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), ponderou que Jair e Eduardo se envolveram diretamente no conflito em plenário e por isso vai procurar a consultoria do conselho para decidir se autoriza a oitiva de ambos nessa fase processual.

O processo contra Wyllys é fruto de seis representações levadas à Corregedoria da Casa, sendo duas delas do ator Alexandre Frota. A Mesa Diretora aprovou o encaminhamento das representações e sugeriu a suspensão do mandato parlamentar por até seis meses. Caberá ao Conselho de Ética arquivar ou dar continuidade ao processo. O prazo para análise da representação é de 60 dias úteis.

O Conselho de Ética se reúne nesta terça-feira (25) para tentar votar pareceres preliminares relativos a processos contra os deputados Jean Wyllys (Psol-RJ), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Laerte Bessa (PR-DF). As três ações estão na pauta há duas sessões, mas não houve deliberação por falta de quórum.

O processo do Partido Social Cristão (PSC) contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) é devido à postagem no Facebook em que critica os “delírios homofóbicos de políticos e líderes religiosos mentirosos”, ao comentar o massacre de gays em boate de Orlando (EUA). O relator Júlio Delgado (PSB-MG) defende o arquivamento do caso por considerar que não houve quebra de decoro.

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Já o Partido Verde moveu ação contra Jair Bolsonaro (PSC-RJ), acusando-o de ter feito “apologia ao crime de tortura” ao homenagear o coronel Brilhante Ustra durante votação da admissibilidade do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Ustra, que faleceu recentemente, era acusado de praticar tortura durante o período do regime militar. O relator Odorico Monteiro (Pros-CE) defende que a denúncia seja aceita.

Já o terceiro processo é do PT contra Laerte Bessa (PR-DF). O partido acusa o deputado de proferir, em discurso no plenário, ofensa contra petistas, inclusive os ex-presidentes Dilma e Lula. O relator da representação, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), sugeriu o arquivamento do caso.

O Conselho de Ética adiou, novamente, a votação de pareceres preliminares relativos a processos contra os deputados Jean Wyllys (Psol-RJ), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Laerte Bessa (PR-DF). As três ações estavam na pauta, mas não houve quórum para a deliberação.

O processo do Partido Social Cristão (PSC) contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) é devido à postagem no Facebook em que critica os “delírios homofóbicos de políticos e líderes religiosos mentirosos”, ao comentar o massacre de gays em boate de Orlando (EUA). O relator Júlio Delgado (PSB-MG) defende o arquivamento do caso por considerar que não houve quebra de decoro.

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Já o Partido Verde moveu ação contra Jair Bolsonaro (PSC-RJ), acusando-o de ter feito “apologia ao crime de tortura” ao homenagear o coronel Brilhante Ustra durante votação da admissibilidade do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Ustra, que faleceu recentemente, era acusado de praticar tortura durante o período do regime militar. O relator Odorico Monteiro (Pros-CE) defende que a denúncia seja aceita.

Já o terceiro processo é do PT contra Laerte Bessa (PR-DF). O partido acusa o deputado de proferir, em discurso no plenário, ofensa contra petistas, inclusive os ex-presidentes Dilma e Lula. O relator da representação, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), sugeriu o arquivamento do caso.

A próxima reunião está marcada para terça-feira (25).

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