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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 8, que o governo precisa definir logo um novo e "bom" ministro da Educação. "Diferente do anterior, para retomarmos tema da Educação", disse Maia, em entrevista à CNN, em referência ao ex-comandante da pasta Abraham Weintraub, alvo de críticas do deputado.

"Um ministro que não seja lunático, que viva no mundo dos normais", disse sobre o possível novo escolhido. Maia voltou a afirmar que a Câmara deve votar na próxima semana a prorrogação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira (7) o fim das taxas de juros de cheque especial e de cartão de crédito. "São dois produtos que distorcem o sistema financeiro brasileiro", destacou em "live" promovida pela Genial Investimentos. Nas medidas para baratear o crédito e irrigar a economia, o democrata considerou "um absurdo" essas taxas cobradas e disse que isso terá de ser discutido.

Indagado sobre os projetos de tributação maior dos bancos, Maia disse que todos buscam soluções para ampliar a arrecadação, mas essa não é uma discussão para o atual momento de crise do novo coronavírus porque sempre é a sociedade quem paga essa conta. "Acho que os bancos poderiam ter se unido", disse ele, para contribuir mais neste momento de pandemia.

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Fake news

Maia disse que o Congresso vai votar o Projeto das Fake News porque julga que esse é um tema importante e perigoso, na medida em que robôs disseminam notícias falsas, atacando inclusive poderes da República, como o Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cancelou a sessão remota da Casa marcada para esta segunda-feira (6), devido ao falecimento do deputado federal Assis Carvalho (PT-PI), ocorrido nesse domingo (5) em Oeiras (PI). Maia divulgou uma nota de pesar pela morte do deputado e anunciou o cancelamento das sessões. A vaga deixada por Carvalho será assumida pelo suplente Merlong Solano (PT-PI).

"Esta Presidência registra, com pesar, o falecimento do Deputado Assis Carvalho, que exercia o cargo de Quarto Suplente de Secretário na Mesa desta Casa. Comunico que ficam canceladas as sessões da Câmara dos Deputados convocadas para esta segunda-feira, 6 de julho, e para terça-feira, 7 de julho", disse Maia na nota.

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Assis Carvalho, que nasceu no povoado de Santo Antônio, em Oeiras, estava em seu terceiro mandato como deputado federal e morreu vítima de um infarto. O deputado tinha 58 anos e era formado em Letras-Português pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Nesse domingo, Maia manifestou pesar pela morte do parlamentar em suas redes sociais. “Assis honrou o mandato concedido pelo povo do Piauí e lutou pela construção de um país mais justo. Estou certo de que a lembrança do deputado Assis permanecerá entre todos que conviveram com ele e que compartilharam a sua luta por mais solidariedade social.”

O governo do estado do Piauí decretou luto oficial de três dias. Em nota divulgada no domingo (5), a presidente do PT, Gleisi Hoffman, lamentou a morte do deputado. "O partido lamenta a morte de Assis, presidente do PT no Piauí, e manifesta solidariedade à família e amigos, neste momento difícil. Em nome do PT e de toda a direção e da militância da legenda, expressamos nossos sentimentos e o luto. Assis, Presente!", diz a nota.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a criticar a força-tarefa da Operação Lava Jato após o procurador Deltan Dallagnol dizer que governistas vinham atacando o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro por receio do desempenho do ex-juiz em eventual candidatura à Presidência da República em 2022.

"Espero que o procurador-geral da República (Augusto Aras) consiga organizar o trabalho. Não é uma questão de interferência no trabalho dos procuradores, que têm independência. Mas alguém tem que coordenar, alguém tem que fiscalizar. Se não, acima da força-tarefa de Curitiba parece que não há nada. Precisa ter", disse Maia, nesse domingo (5), em entrevista à Globo News.

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Maia afirmou, ainda, que Moro "virou político" em razão da maneira como se comporta desde que deixou o primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro. Bolsonaristas temem que o ex-juiz da Lava Jato seja adversário do atual chefe do Palácio do Planalto na disputa presidencial de 2022. "Se ele for candidato, é candidato fortíssimo. Acho que fez bom trabalho no Ministério da Justiça. Falei que ele é político porque as ações dele depois que saiu do ministério são todas de político. Na minha opinião, ele caminha pra política. E acho bom que ele participe do processo", disse Maia.

O comentário de Deltan Dallagnol criticado por Maia foi feito em entrevista à CNN, na última sexta-feira. O procurador declarou que governistas teriam o objetivo de desconstruir o ex-ministro por preocupação eleitoral. "Com o desembarque do ex-ministro Sérgio Moro da parte da Justiça, passou a interessar ao governo e aos seus aliados a desconstrução do ex-ministro Sérgio Moro e da Lava Jato, de que ele é símbolo, pelo receio de que ele venha eventualmente a concorrer em 2022", disse o procurador.

Procuradores entraram em rota de colisão com Augusto Aras nas últimas semanas depois que o procurador-geral da República determinou compartilhamento de dados da Lava Jato no Paraná, em São Paulo e no Rio. Aras também questionou a necessidade de força-tarefa para investigações específicas e propôs a criação da Unidade Nacional Anticorrupção (Unac) no Ministério Público Federal. A estrutura deixaria o controle de grandes operações em Brasília.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comemorou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que adia as eleições municipais. Em seu Twitter, o deputado afirmou que "a eleição não poderia comprometer as ações que buscam salvar vidas e proteger as famílias".

Os deputados aprovaram em dois turno nessa quarta-feira (1º) a proposta que adia as disputas municipais para novembro. A promulgação da PEC está prevista para sessão do Congresso desta quinta (2), às 10h.

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"Infelizmente, ainda vivemos um momento muito crítico da pandemia, com seu avanço para o interior do País", ponderou Maia. Ele destacou que a novas datas, 15 e 29 de novembro, para primeiro e segundo turno, foram orientações de especialistas de saúde.

"As novas datas atendem às sugestões de médicos e especialistas, pois teremos um cenário melhor em relação à expansão do vírus, e as pessoas poderão conhecer de forma mais democrática e transparente os seus candidatos", declarou.

Maia parabenizou ainda o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) pela rápida tramitação da PEC no Senado e também os deputados por chancelarem o texto. Ele agradeceu a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter participado ativamente do debate e indicado os detalhes que envolvem o processo eleitoral.

"Insegurança jurídica gera dificuldade de investimentos no País", disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta segunda-feira (29) na live a "Importância do Poder Judiciário na retomada da economia", que tem a participação, dentre outros, do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF). Maia disse que é preciso união de todos os entes federativos para superar a atual crise.

O presidente da Câmara falou que pessoalmente está pessimista com relação ao segundo semestre, porque vai faltar emprego, renda e dificuldade na retomada dos investimentos e será fundamental saber como o Judiciário irá organizar essa questão. "É preciso construir o caminho em conjunto, mas o Judiciário terá papel fundamental. Os danos à economia serão menores à medida que o Judiciário conseguir avançar para evitar os litígios", destacou.

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Maia voltou a dizer que as medidas relacionadas ao crédito não chegaram àqueles que mais precisavam, citando as micro, pequenas e médias empresas. "Se o crédito não chegar, os problemas no Judiciário, sobretudo com as pequenas e médias empresas, serão maiores, pois os conflitos irão parar lá", disse.

E reiterou que é preciso encontrar um ponto de equilíbrio, citando os bancos, para que a queda na economia não seja maior do que a projetada atualmente. "É importante que os bancos tenham participação maior na elaboração de leis", defendeu.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou neste domingo (28), sua conta no Twitter para repercutir pesquisa Datafolha que mostra que 75% dos brasileiros apoiam o regime democrático. Maia celebrou o resultado, e, sem mencionar situações ou fatos específicos, lamentou ainda existirem discussões em torno de posturas totalitárias e antidemocráticas "em pleno Século XXI".

"Fico feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por ver que o brasileiro não permitirá um retrocesso institucional. Triste por ter que, em pleno Século XXI, me preocupar com uma discussão que já deveria estar enterrada", escreveu Maia em um conjunto de quatro mensagens postadas na rede social.

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O parlamentar relatou que nasceu no Chile em 1970, que é filho de um brasileiro perseguido pela ditadura (o ex-prefeito do Rio Cesar Maia) e uma chilena (Mariangeles Ibarra). "Saímos de lá no ano seguinte com a chegada de Pinochet ao poder", contou, em referência ao general e ditador Augusto Pinochet que ficou no comando do Chile no período de 1973 a 1990.

"Meus pais conheceram a dor da separação forçada e o abuso da força da ditadura", acrescentou Maia. "Por mais que uma minoria ainda tente ressuscitar o terror, o horror da ditadura não retornará tão cedo por aqui", continuou.

Ele disse ainda que hoje é "dia feliz para os que prezam os direitos humanos, as minorias, o respeito e a diversidade" e "dia triste para os saudosistas do autoritarismo".

O presidente da Câmara, ao falar classificar o domingo como um "dia feliz", lembrou ainda que neste dia 28 de junho, é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBT.

A pesquisa

O apoio do brasileiro à democracia atingiu o maior índice da série histórica em meio ao agravamento da crise política do governo Jair Bolsonaro, mostrou a pesquisa Datafolha publicada neste domingo.

Segundo o instituto, 75% dos entrevistados consideram o regime democrático o mais adequado, enquanto 10% afirmam que a ditadura é aceitável em algumas ocasiões. O apoio atual à democracia é o maior desde 1989, quando o Datafolha começou a aferir o dado.

Em dezembro, última sondagem em que foi feita a mesma pergunta, 62% apoiavam a democracia e um número semelhante ao de agora, 12%, a ditadura. O contingente entre aqueles para quem tanto faz o regime caiu de 22% para 12%.

No período, houve um recrudescimento da crise no Brasil, com enfrentamento direto de Bolsonaro com o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Insatisfeito com decisões que o desagradaram, o presidente apoiou atos pedindo o fechamento de outros Poderes e insinuou o uso das Forças Armadas em seu favor.

Foram ouvidas 2.016 pessoas nos dias 23 e 24, por telefone. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira que estender o auxílio emergencial de R$ 600 pago a trabalhadores informais, desempregados e autônomos por mais um ou dois meses não vai "quebrar" o País financeiramente.

"É exagero de quem diz isso", disse o parlamentar em videoconferência promovida pela Câmara de Comércio França-Brasil. Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro alegou em uma transmissão ao vivo pelas suas redes sociais que vetaria eventual proposta do Congresso Nacional que estipulasse o pagamento pelo governo federal de mais duas parcelas do benefício com o valor atual. O Ministério da Economia defende que o auxílio seja estendido por dois meses, mas seguindo a quantia de R$ 300.

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Para o presidente da Câmara, é necessário pensar em um "grande programa com foco na renda dos mais vulneráveis". No entanto, Maia fez a ressalva de que pagar os R$ 600 por tempo indeterminado seria "inviável".

Ele criticou o cadastro utilizado pelo governo federal para o pagamento do auxílio emergencial, que "gerou confusão" e não aproveitou os dados já detidos pelos municípios. Na avaliação do parlamentar, a gestão de Jair Bolsonaro deveria pensar em um pente fino na lista dos beneficiados pelos R$ 600 para eliminar aqueles que não precisam da quantia ou o receberam indevidamente.

Nesse sentido, Maia ressaltou a necessidade de organizar esses desembolsos "no curto prazo" e, depois, estudar a criação de uma renda mínima aos mais vulneráveis baseada no cadastro único do INSS e na lista de beneficiários do Bolsa Família.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (23), que há políticos corruptos, mas que há empresários que também o são.

Tratou-se de uma resposta, em videoconferência promovida pela Câmara de Comércio França-Brasil, a um apelo pelo avanço da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite a prisão de réus após condenações em segunda instância.

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O parlamentar ressaltou que pretende trabalhar pela aprovação da matéria em todas as esferas, com aplicação não só na esfera criminal ou administrativa, mas também na área trabalhista, por exemplo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lamentou, em sua conta no Twitter, as mais de 50 mil mortes causadas pela covid-19 no Brasil. "Neste final de semana, quando o País atingiu a triste marca de 50 mil mortos e mais de 1 milhão de infectados, quero expressar a minha solidariedade a todos os familiares e amigos de vítimas da Covid-19".

Maia também fez um agradecimento ao profissionais de saúde. "E também expressar a minha gratidão e orgulho por todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente contra o vírus. Em nome da Câmara dos Deputados, o nosso agradecimento", escreveu no microblog.

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Neste sábado, 20, também na rede social, o presidente da Câmara reafirmou ser favorável à prorrogação do pagamento do auxílio emergencial, destinado a trabalhadores informais e famílias de baixa renda como forma de abrandar os impactos negativos da pandemia do novo coronavírus.

"A todos que me perguntam sobre o auxílio emergencial: sou a favor da prorrogação do auxílio de R$ 600 por mais dois ou três meses", afirmou, em sua conta no Twitter. Segundo ele, todos os indicadores apontam para uma forte queda da atividade econômica no terceiro trimestre.

Maia disse acreditar que o prolongamento do plano de ajuda conta com o apoio da maioria dos deputados. "Manter esta ajuda é premente. O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora", afirmou.

Poucas horas após anunciar que deixaria o comando do Ministério da Educação, Abraham Weintraub respondeu às declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre seu trabalho no Banco Votorantim.

A princípio, o ministro demissionário disse que não iria comentar o caso, após ser questionado por seguidores. Mas, na mesma publicação no Twitter, escreveu: "Digo apenas que o Banco Votorantim NUNCA quebrou e que existe até hoje. A afirmação dele é uma MENTIRA. Tive a honra de trabalhar lá. Comecei como liquidante (boy) e cheguei a diretor estatutário. Fui economista chefe, ranqueado várias vezes no Top5".

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Numa outra publicação, em seguida, escreveu: "Trabalhei no Votorantim por 18 anos. O Banco existe até hoje. NUNCA QUEBROU! Atualmente invisto em títulos da dívida dessa instituição por acreditar em sua solidez e seriedade. Espalhar Fakenews sobre a solvência de uma instituição financeira é muito grave".

O presidente da Câmara, ao ser informado sobre a indicação de Weintraub para o Banco Mundial, disse: "Não sabem que ele (Weintraub) trabalhou no Banco Votorantim, que quebrou em 2009. Ele era um dos economistas do banco".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a grande alavanca para o desenvolvimento do Brasil é a competitividade das empresas. Para ele, essa competitividade tem eixos fundamentais.

"Infraestrutura, que vem sendo pensada através da lei de saneamento, como destaca o Estadão hoje; parceria com o País, evidenciando a necessidade de nova lei de concessões, entre outras leis; e uma tributação efetiva, que só pode ser alcançada por meio de um outro sistema tributário, mais simples, com menos insegurança jurídica", diz ele em nota divulgada nesta quarta-feira em seu canal de comunicação no Telegram.

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Maia cita que, em pleno século 21, 100 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à coleta de esgoto e 35 milhões não são abastecidos com água potável.

"Com o novo marco regulatório, além de garantir essa competitividade entre empresas e ser responsável por gerar empregos, estaremos garantindo mais recursos para a realização de obras de saneamento para que os brasileiros vivam com dignidade", afirma o deputado.

A ampliação do tempo de campanha eleitoral na TV neste ano já começou a fazer parte das discussões políticas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que se trata de uma "boa ideia" após se reunir, nesta terça-feira (16) com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, e também com médicos para avaliar a data das eleições municipais.

As disputas estão marcadas para 4 de outubro, mas, por causa da pandemia do novo coronavírus, devem ser adiadas. Uma das propostas prevê que o primeiro turno ocorra em 15 de novembro e a segunda rodada, em 6 de dezembro. A mudança, porém, depende da aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

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"Acho que é uma boa ideia (aumentar o tempo de TV na campanha desse ano). Vamos ter mais dificuldade, mesmo em um momento de queda da curva, de aglomeração, de proximidade. Talvez ampliar (...) o tempo de televisão durante o dia ou aumentar em cinco dias seja um caminho que possa ajudar", disse Maia, que defende votação de uma PEC em até duas semanas. "É preciso uma solução rápida em relação a esse tema".

A reunião para discutir o assunto, por videoconferência, também contou com a participação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do vice-presidente do TSE Edson Fachin, de líderes dos partidos no Congresso e de infectologistas como David Uip e Clóvis Arns da Cunha.

Maia disse que a ideia de ampliar o tempo de campanha na TV partiu do líder do PDT na Câmara, deputado Wolney Queiroz (PE). Segundo Maia, não é preciso recurso para isso, mas, sim, a renúncia fiscal das emissoras de TV. "Não seria nenhum valor absurdo em relação à importância do eleitor poder conhecer seus candidatos", afirmou ele.

Uma das ideias aventadas no encontro foi a de realizar o primeiro turno em dois dias, para reduzir aglomerações. O ministro Barroso observou, porém, que isso implicaria em um custo adicional de R$ 180 milhões. Ficou acertado ali que Alcolumbre coordenará o grupo de parlamentares que vai debater a data da eleição."A gente sabe que tem muito prefeito que considera que a data (da eleição) deveria ser outubro e alguns até defendem a prorrogação, impossível do ponto de vista constitucional", afirmou Maia.

O socorro pago pela União a Estados e municípios para compensar a queda de arrecadação de impostos durante a crise vai até setembro. Depois disso, a perspectiva é que muitas prefeituras não tenham dinheiro para saldar as folhas de pagamento, o que pode arranhar a popularidade dos que tentam a reeleição.

Na avaliação do epidemiologista Paulo Lotufo, que participou do encontro virtual, o risco de manter as eleições em 4 de outubro é muito alto. "Cada um soube (na reunião) respeitar todos os lados e os líderes colocaram suas preocupações", afirmou o epidemiologista Paulo Lotufo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) usou as redes sociais na tarde desta terça-feira, 16, para informar que entrou com um requerimento junto à Câmara dos Deputados pedindo que "faça valer" a imunidade parlamentar do também deputado federal, e companheiro de partido, Daniel Silveira (PSL-DF).

Citando Rodrigo Maia, ela pede que sejam devolvidos os pertences do parlamentar apreendidos na Operação Lume, realizada na manhã desta terça-feira, 16, a pedido da Procuradoria-Geral da República e por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. A Polícia Federal cumpre 21 mandados de busca e apreensão em cinco Estados e no Distrito Federal no âmbito do inquérito sobre a organização e o financiamento de atos antidemocráticos. Ambos os deputados tiveram o sigilo bancário quebrado por ordem Alexandre.

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"A Constituição Federal, em seu artigo 53, prescreve que: 'Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos'. Estamos diante de uma flagrante ação de agressão direta à inviolabilidade de um de nossos pares e de uma claríssima afronta à Constituição Federal", diz Bia no documento exposto em sua página no Twitter.

Membro da base aliada de Jair Bolsonaro (sem partido), Daniel Silveira usou sua conta no Twitter nesta manhã para dizer que a Polícia Federal estava em seu apartamento. Além do deputado, entre outros alvos da ação estão o blogueiro Allan dos Santos, o empresário e advogado Luís Felipe Belmonte, principal operador político do Aliança pelo Brasil, o publicitário Sérgio Lima, marqueteiro do partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar, e o investidor Otavio Fakhoury, financiador do site Crítica Nacional. A ofensiva mira ainda youtubers bolsonaristas.

"Polícia Federal em meu apartamento. Estou de fato incomodando algumas esferas do velho poder. E cada dia estarei mais firme nessa guerra! Ah! E não nos esqueçamos nunca: #NaoMexamComWeintraub. Força & Honra!", afirmou o parlamentar.

 Um novo cálculo do calendário maia vem provocando uma onda de memes na internet. Desta vez, o suposto cientista Paolo Tagaloguin publicou em seu twitter que a verdadeira data apocalíptica é 21/06/2020 e não 21/12/2012, como foi alardeado no passado. Segundo Tagaloguin, a previsão anterior não levou em consideração os dias perdidos pela conversão para o calendário gregoriano. Após a repercussão da publicação, compartilhada por jornais ingleses como o The Sun e o Mirror, o perfil de Tagaloguin desapareceu.

Segundo Tagaloguin, pautando-se pelo calendário Juliano, o ano de 2020, na verdade, corresponderia a 2012. "O número de dias perdidos por ano por causa da mudança para o calendário Gregoriano (o que usamos hoje) é de 11 dias. Usando o calendário Gregoriano por 268 anos (1752-2020) vezes 11 dias = 2.948 dias; 2948 dias/365 dias (por ano) = 8 anos", publicou.

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Não há, contudo, embasamento para a afirmação. De fato, a mudança para o calendário gregoriano resultou na perda de 11 dias, mas apenas uma vez e não anualmente, como foi sugerido. Além disso, o novo calendário foi instituído em 1582 ao invés de 1752, como argumenta Tagaloguin.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), elogiou ontem a escolha de Fábio Faria (PSD-RN) para o novo Ministério das Comunicações e disse que é preciso "aplaudir" o fato de o presidente Bolsonaro ter começado a "fazer política".

"Faria é uma boa escolha. É um político que tem uma boa relação", disse Maia em entrevista ao site Jota. Para ele, no entanto, o "formato" da escolha não foi o melhor. "Poderia ter feito uma reunião com os presidentes desses partidos", disse.

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (10) que há clima e ambiente no Congresso para aprovar as duas novas parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 600. A intenção do governo anunciada nessa terça é pagar duas novas parcelas do benefício, mas pela metade do valor.

"Há um ambiente no Congresso (para aprovar) os R$ 600", disse em entrevista a jornalista Leda Nagle. Nessa terça-feira, Maia destacou que, se o governo for reduzir o valor do benefício, seria necessário ter a aprovação do Congresso.

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Hoje, ele cobrou um debate "democrático e de união" com o governo sobre assunto. "Vamos sentar na mesa, poder Executivo e poder Legislativo. Não queremos aqui derrotar o governo."

O deputado destacou que, depois da perda de vidas pelo novo coronavírus, a situação dos desempregados e informais afetados pela pandemia é o maior drama do País. Maia avaliou ainda como "provocação" a declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre aumentar o auxílio emergencial para até R$ 1.000. Ontem, em reunião ministerial, o chefe do Executivo disse que pagaria o aumento do benefício se saísse do salário dos parlamentares.

"É claro que foi uma provocação porque é claro que o presidente sabe que o custo de dois meses (do auxílio) são R$ 100 bilhões e o salário dos deputados por 13 meses, com o 13º salário, sai por R$ 220 milhões. Estamos muito distantes do valor", disse Maia.

Maia argumentou que a economia com possíveis cortes no salário dos parlamentares geraria um valor pequeno e, por isso, seriam necessários cortes na remuneração dos três Poderes. "Precisaria ser de todo mundo para poder completar os R$ 100 bilhões (do auxílio)", afirmou. Ele reforçou que é preciso buscar recursos para garantir o benefício pois, segundo ele, "não dá para aumentar a dívida pública todo dia".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (10) que acredita que a deputada federal Carla Zambelli recebeu informações antecipadas sobre operações da Polícia Federal contra governadores. "Se não houve vazamento, ela tem bola de cristal; uma coisa ou outra", disse em entrevista à Rádio Gaúcha.

Um dia antes da operação da PF deflagrada contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, a deputada federal aliada ao presidente Jair Bolsonaro, anunciou em entrevista que viriam operações contra governadores. Segundo ela, o governador do Pará, Helder Barbalho, também seria alvo.

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Maia afirmou que acha natural que o presidente da República receba informações sobre operações da PF que envolvam governadores. "Não do conteúdo, mas do que pode acontecer". E acredita que o Ministério Público e o Poder judiciário irão investigar o eventual vazamento de informações para a parlamentar.

"Certamente entre o diretor da Polícia Federal, o ministro e o presidente alguém vazou a informação para a deputada. Apenas é um dado ruim, até para o próprio investigado. Tem uma informação que pode até antecipar a pessoa sumir com provas", disse. Durante a entrevista, Maia também acompanhou a abertura da sessão do Tribunal de Contas que analisa as contas do governo.

Maia defendeu que o chefe do Executivo tenha uma boa relação com governadores e que não haja uma relação de oposição.

"Sempre digo aos governadores que o papel deles não é ser oposição do presidente, que isso nunca tinha funcionado no Brasil. Independentemente de erros, de pressões, que não tenho informações, mas as vezes tem essa sinalização nas falas do presidente, mas acho que o correto é que quem ganhou para ser Executivo ter uma relação de harmonia entre os Poderes."

Impeachment

Na entrevista, Maia reforçou que não é o momento de analisar um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Como presidente da Câmara, caberá ao deputado aceitar ou não os processos protocolados contra o chefe do Executivo.

"Não é hora de pensar em impeachment. É preciso união para salvar vida a empregos. O presidente da Câmara decide pelo sim ou pelo não. Tenho que ter muito cuidado, isenção e equilíbrio", disse.

A entrevista à Rádio Gaúcha começou antes mesmo da participação de Maia na abertura da sessão extraordinária do Tribunal de Contas da União (TCU) que analisa as contas do primeiro ano do governo de Bolsonaro.

Entre outros assuntos, Maia defendeu a União dos Poderes e afirmou que, caso alguém do governo discorde de alguma decisão de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), deve apresentar recurso para que o caso seja analisado pelo Plenário.

A declaração acontece após o vice-presidente, Hamilton Mourão, afirmar que, em alguns casos, há excesso por parte de ministros da Suprema Corte. "Se o Mourão acha que a decisão de algum ministro do STF ultrapassa algum limite, pode recorrer ao Plenário para saber qual a decisão de todos os ministros."

Apesar do governo dar como certa a prorrogação do auxílio emergencial por um valor menor dos que os atuais R$ 600,00, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira, 9, que uma redução no benefício precisa passar pelo Congresso. "O governo tem autorização para renovar a renda emergencial pelo mesmo valor, a lei não permite reduzir o valor. Se o governo for reduzir o valor, precisa encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta que será votada com urgência certamente pela Câmara e pelo Senado", declarou.

Em reunião ministerial realizada nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro anunciou mais dois pagamentos no valor de R$ 300. "Se tivermos um programa para diminuir salários de parlamentares, tudo bem, eu pago até R$ 1 mil por mês, não tem problema nenhum", disse o presidente.

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Em relação às declarações, o presidente da Casa disse que o parlamento está aberto para dialogar sobre reduções de salários para bancar as novas parcelas do auxílio no valor de R$ 600.

"Se todos os Poderes topassem cortar um valor que seja por seis meses, 10%, ou um porcentual maior por menos tempo, para garantir os R$ 600,00, eu tenho certeza que o parlamento vai participar e vai defender. Não tem nenhum problema", afirmou Maia.

Ele, contudo, ressaltou que o salário dos parlamentares não seria suficiente para cobrir as despesas. "O salário dos parlamentares em relação aos custos tem uma diferença um pouco grande. Vai ficar distante para cobrir, mas se todos os três Poderes estiverem de acordo para cortar salários por alguns meses, para garantir os R$ 600, o Parlamento está disposto a sentar na mesa e conversar", argumentou.

Sobre o debate relacionado à renda mínima, Maia afirmou que é uma discussão fundamental, mas que a mudança não é feita "da noite para o dia". "Renda mínima é um debate fundamental. Temos muitos programas que têm pouca efetividade, que atendem mal com foco distorcido em relação à base da sociedade", disse.

Ele defendeu um debate ampliado do tema no Congresso no período pós-pandemia. "Não é da noite para o dia que você vai criar um programa permanente. Acredito que esse debate vai continuar depois da pandemia e vai ser feito um debate no Parlamento, que é onde se constrói soluções para esse tipo de tema. Precisa de legislação", disse.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deve pautar nesta semana a urgência e o mérito de projetos que obrigam o governo a ser transparente na divulgação dos dados sobre a Covid-19. Pelas propostas em andamento na Casa, o governo terá de divulgar informações com detalhes sobre casos, capacidade do sistema de saúde e uso de recursos públicos em um portal único na internet.

Desde o início da pandemia, o governo federal vem diminuindo o nível de transparência na divulgação de informações sobre a crise. Com a saída do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, o Executivo reduziu entrevistas sobre a situação e, mais recentemente, passou a atrasar e a maquiar os números sobre casos e mortes da doença.

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Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados, os veículos O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, Extra, G1 e UOL decidiram formar uma parceria e trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal.

Maia criticou a atuação do governo. "Brincar com a morte é perverso. Ao alterar os números, o Ministério da Saúde tapa o sol com a peneira. É urgente resgatar a credibilidade das estatísticas. Um ministério que tortura números cria um mundo paralelo para não enfrentar a realidade dos fatos", escreveu o deputado em seu Twitter nesta madrugada.

Há ao menos dois projetos tramitando na Câmara sobre transparência na divulgação dos dados que devem ser juntados. Um é o da deputada Carmem Zanotto (Cidadania-SC). Pela proposta, a não obediência à divulgação de dados transparentes poderá implicar responsabilização civil, administrativa e criminal, além de outras providências previstas no Código Penal.

Já os deputados Felipe Rigoni (PSB-ES), Tabata Amaral (PDT-SP) e Camilo Capiberibe (PSB-AP) fazem um amplo detalhamento do que o governo terá de divulgar sobre casos suspeitos e confirmados como a faixa etária, sexo, raça e doenças preexistentes dos pacientes. Além disso, apresentar o número de testes à espera de resultado, especificando o tipo de teste realizado. A lista inclui ainda a quantidade de mortes e taxa de mortalidade, além de casos de curas. O número de médicos e profissionais da saúde contaminados e que foram a óbito também deverá ser público.

O projeto determina que o governo seja obrigado a divulgar informações sobre a prestação dos serviços de saúde, como os atendimentos e encaminhamentos realizados, quantidade de pessoas em isolamento domiciliar e internadas. Será obrigatório o governo revelar a taxa de ocupação de leitos e a quantidade de testes disponíveis.

Sobre o emprego de recursos públicos, determina a transparência de informações sobre compras, estoque e critérios para disponibilização de EPIs e respiradores mecânicos, entre outros.

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