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O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,45% em março, após o aumento de 0,23% registrado em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 15. O resultado agora anunciado ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um avanço de 0,15% a 0,70%, com mediana positiva de 0,44%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de março, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,63% no mês, ante uma elevação de 0,09% em fevereiro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,10% em março, após a alta de 0,57% em fevereiro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,12% em março, depois de um avanço de 0,32% em fevereiro.

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O IGP-10 acumulou um aumento de 1,48% no ano. A taxa em 12 meses ficou negativa em 0,02%, segundo a FGV.

O período de coleta de preços para o indicador de março foi do dia 11 de fevereiro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 28 do mês passado, subiu 0,15%.

IPAs

Os preços agropecuários medidos pelo IPA Agrícola subiram 2,03% no atacado em março, após um recuo de 1,00% em fevereiro, dentro do Índice IGP-10, informou a Fundação Getulio Vargas.

Já os preços dos produtos industriais - que são mensurados pelo IPA Industrial - tiveram alta de 0,18% este mês, após o avanço de 0,45% no atacado em fevereiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,09% em março, ante uma redução de 0,46% em fevereiro.

Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 0,49% em março, após alta de 1,06% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram elevação de 1,49%, depois da redução de 0,40% em fevereiro.

O pagamento de auxílio-moradia para integrantes do poder público, em especial para aqueles que já possuem imóveis próprios, é um tema que tem gerado polêmicas e muitas críticas entre os brasileiros. Um dado divulgado pelo jornal O Globo deve trazer mais um debate à tona: no Brasil, mais de 17 mil juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores recebem o benefício. 

Em meio a toda a repercussão que o tema vem ganhando, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar, em março deste ano, a permanência do benefício. O assunto chegou à Corte, em 2013, após ações movidas por entidades de classe que representam a magistratura, no entanto a falta de regulamentação acontece desde 1979. 

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Nesta segunda-feira (5) mais uma notícia envolvendo o tema gerou mais discussões após ser divulgado que o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava-Jato, recebe R$ 6.659,73 de verbas indenizatórias por mês. Desse valor, R$ 4.377,73 são de auxílio-moradia. Lembrando que Dallagnol chegou a comprar dois apartamentos em um prédio do Minha Casa, Minha Vida, programa do governo federal de financiamento de imóveis com juros mais baixos.

No último sábado (3), o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, defendeu o pagamento do auxílio-moradia. Segundo ele, essa é uma forma de compensar a falta de reajuste salarial a juízes federais. “O auxílio-moradia é pago indistintamente a todos os magistrados e, embora discutível, compensa a falta de reajuste dos vencimentos desde 1º de janeiro de 2015 e que, pela lei, deveriam ser anualmente reajustados", argumentou segundo o jornal O Globo.

Uma consulta pública disponível no site do Senado Federal quer saber a opinião das pessoas sobre essa concessão. A consulta pergunta aos brasileiros se apoiam o fim do auxílio. O senador Randolfe Rodrigues (Rede) luta pelo fim do pagamento. Ele é autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 41/2017, que visa acabar o auxílio-moradia para parlamentares, ministros, juízes e membros do Ministério Público. 

O DEM pode lançar em março a pré-candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), à Presidência da República. O desejo do partido foi confirmado pelo ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). Caso isso se concretize, Maia será o primeiro candidato do DEM ao comando do país.

“O calendário para convenção nacional do DEM foi adiado para o início de março. Vamos aguardar essa data, que será a data onde nós teremos um grande encontro nacional, e possivelmente com o lançamento do nome do presidente Rodrigo Maia como pré-candidato a presidente da República. Dai em diante, as articulações com relação à própria candidatura de Rodrigo estarão colocadas para que tenhamos um calendário adequado”, afirmou Mendonça Filho, ao assinar a ordem de serviço para a construção do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) em Jaboatão dos Guararapes, nessa quinta-feira (25).  

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Segundo Mendonça, a convenção está prevista para acontecer no dia 8 de março. O partido, que é a nova roupagem do antigo PFL desde 2007, esteve presente em duas eleições gerais, mas nelas firmou apenas aliança com o PSDB. A reedição da aliança, inclusive, estava sendo especulada nos bastidores apontando o nome de Mendonça para vice na chapa liderada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O ministro negou a possibilidade.

Maia age como presidenciável, mas nega desejo

Em discursos oficiais e entrevistas, Maia vem negando a candidatura, diz que ainda é cedo para tratar sobre eleições e reforça a necessidade de debater outros assuntos como a Reforma da Previdência, com a data de votação na Câmara marcada para 19 de fevereiro.

"Entre a aventura e o risco tem um caminho muito longo para você ser candidato a presidente. Agora, eu analiso cenários. De fato, como eu tenho dito sempre, a eleição no Brasil é uma eleição aberta. Isso gera mais insegurança. Eu não estou preocupado", disse. "Talvez se eu estivesse preocupado com eleição eu estaria ouvindo muitos dos meus amigos dizendo que eu não deveria manter a votação da reforma da Previdência", completou, em viagem recente a Nova York.

Mesmo assim, ele próprio já admitiu ser um dos “três ou quatro nomes” democratas viáveis para o pleito e atua como articulador para legitimar a sua liderança política. Nos bastidores, comenta-se também que o presidente da Câmara teria iniciado, inclusive, conversas com o PP e o Solidariedade, para angariar apoios visando a disputa.

Histórico do DEM nas eleições

Dando uma nova roupagem ao PFL, o DEM esteve presente em duas eleições gerais. Na primeira, em 2010, ocupou a vaga de vice de José Serra, com Índio da Costa, já em 2014 esteve na base aliada do senador Aécio Neves.

Ainda como PFL, desde o início da nova república, o partido concorreu apenas uma vez ao cargo de presidente, com Aureliano Chaves em 1989. Nas eleições de 1994 e 1998, aliada dos tucanos, conquistou a vaga da vice-presidência de Fernando Henrique Cardoso, com o pernambucano Marco Maciel. Já em 2006, tendo o também pernambucano José Jorge na vice, não obteve êxito com a postulação de Geraldo Alckmin.

Que Whindersson Nunes e Luísa Sonza vão casar este ano, todo mundo já sabe. Mas de acordo com o Leo Dias, a união deve rolar em março e será discreta. Há dois anos juntos, os dois vão se casar no Nordeste. A família de Luísa, que é do Sul, vai para o local especialmente para a ocasião.

O lugar da cerimônia e festa, alias, ainda está sendo mantido em sigilo, pois, apesar da fama, eles querem que tudo seja feito com discrição. Whindersson já escolheu o terno que vai usar no grande dia, assim como Luísa também já escolheu o vestido que quer usar, mas as empresas escolhidas pelo casal estão sendo orientadas a não fazerem publicações nas redes sociais até o dia do casamento, isso de acordo com o colunista.

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Atualmente, Whindersson e Luísa estão na Irlanda fazendo um curso intensivo de inglês, que vai durar um mês. Lembrando que o youtuber pediu a cantora em casamento após um ano de namoro. Nas redes sociais, claro, tudo foi compartilhado e o casal trocou declarações para lá de apaixonadas.

"Quando eu tinha lá meus 12 anos eu dobrava meus joelhos e pedia a Deus que protegesse meus pais nas estradas, que ele protegesse meus amigos e que eu não virasse uma pessoa ruim... e no meio da oração eu abria um parêntese e pedia uma esposa. Uma pessoa com quem eu pudesse conversar qualquer coisa, universo, religião, família, a reprodução dos preás, qualquer coisa. Uma pessoa que além de conversar, me entendesse, me desse o carinho que eu preciso.. e que quisesse o carinho que eu tinha pra dar! Deus me deu muito mais do que eu pedi, caprichou de um jeito especial que só Ele faz, mesmo sem merecer, mesmo sendo pecador, eu entendi que Deus tem sempre um plano pra nós! A cada dia que eu acordo ao lado dela eu fico sem acreditar, às vezes eu acho que ela um dia vai tirar uma máscara e por baixo é o Luciano Huck dizendo que eu participando um novo quadro do caldeirão", escreveu.

Uma herança milionária foi deixada, mas, com ela, o trabalho de seis meses para ser contabilizada. Um caminhoneiro juntou, durante 30 anos, moedas em marco alemão durante suas viagens, guardou em sacos de congelar e, após falecer, deixou a quantia para sua família. O dinheiro, em moeda anterior ao euro, estava em estado de oxidação e algumas delas estavam coladas umas nas outras, dificultando o trabalho dos bancários.

Na Alemanha, quem possui dinheiro ainda em moeda obsoleta pode enviá-las aos correios e a troca é efetuada, no entanto, nesse caso, foi preciso uma van para transportar os pacotes. Foram contabilizadas 1,2 milhão de moedas. 

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Conforme a imprensa local, uma máquina poderia fazer o trabalho, no entanto, pelas condições das moedas, a contagem teve que ser feita de modo manual. A tarefa foi dada a Wolfgang Kemereit, funcionário de uma filial do Deutsche Bundesbank, na cidade de Oldenburg. Convertendo de marco para euro, a família embolsou oito mil da moeda atual circulante na Alemanha. 

O movimento artístico que ficou conhecido como Tropicália completa 50 anos este mês. A apresentação das músicas Alegria, Alegria e Domingo no Parque, em 21 de outubro de 1967, durante a final do III Festival Record, marcaram o início de uma série de experimentações que levaram a uma nova forma de compreender a música brasileira. Essas inovações estéticas continuaram nos discos seguintes dos músicos Gilberto Gil e Caetano Veloso e na obra coletiva Tropicália ou Panis Et Circencis, o disco manifesto lançado no ano seguinte às apresentações no Festival da Record.

>>> Confira o especial da Agência Brasil - Tropicália, 50 anos: A história do movimento que marcou a cultura nacional

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O clima tropicalista contagiou o Brasil e a efervescência se estendeu até dezembro de 1968, quando Caetano e Gil foram presos e, meses depois, obrigados a sair do país e irem para o exílio. A ditadura militar (1964-1985) acabava de iniciar sua fase mais dura, com Ato Institucional (AI) 5. A repressão não deixou passar o trabalho dos tropicalistas que, naquele momento, tinham sua máxima expressão em um programa semanal exibido na TV Tupi, emissora extinta no ano de 1980.

O pesquisador Frederico Coelho, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) e especialista em Tropicália, relembra o que foi o movimento e a obra. Veja vídeo:

Nova MPB

No momento em que a Tropicália surgiu, o cenário musical do país tinha como principais expressões as canções politizadas e de protesto dos artistas da chamada Música Popular Brasileira (MPB) e o pop da Jovem Guarda, liderada por Roberto Carlos e seu iê-iê-iê, que mimetizava Beatles e Rolling Stones. Era o auge da ditadura militar.

A radicalização política no país também se expressava na música: de um lado os admiradores das canções de protesto, do outro, os fãs do iê-iê-iê. “Os tropicalistas buscavam justamente uma cena que fosse um pouco mais aberta, com menos preconceitos e mais liberdade de criação”, destacou em entrevista à Agência Brasil o escritor Carlos Calado, autor do livro Tropicália: história de uma revolução musical.

A Tropicália representou uma renovação no cenário musical do país ao investir em ritmos como o baião, bolero, marcha, música caipira, incluindo na mistura o pop e o rock. “A Tropicália era muito mais um ponto de vista crítico sobre a cena da música brasileira, sobre o repertório da música brasileira, do que propriamente uma maneira de se fazer música. Não existia uma forma tropicalista, na verdade os tropicalistas buscaram várias formas”, explica Calado.

Passados 50 anos do movimento, o autor considera que o disco Tropicália ou Panis et Circensis representa hoje seu principal legado por permanecer moderno e desafiador. “É um disco que não envelhece. Praticamente se tornou um clássico que você pode ouvir a qualquer momento e ainda se surpreender de alguma maneira”.

Para o poeta e compositor Salgado Maranhão, a Tropicália foi fruto de um momento do país e teve o papel de abrir caminhos e possibilidades no campo artístico. “A Tropicália nos deu uma modernidade e uma ousadia que não tínhamos”.

O também poeta e compositor Antônio Cícero destaca que o mais interessante no tropicalismo foi o fato de ser um movimento de vanguarda para a música popular. “Foi através da Tropicália que eu rompi com essa separação radical entre a cultura erudita e a cultura popular. Foi muito importante para o Brasil, representou a liberação de todas as possibilidades para a música brasileira”.

Homens e mulheres entre 15 e 26 anos poderão se vacinar contra HPV até março do ano que vem nos municípios com imunizantes em estoque. A nova recomendação do Ministério da Saúde foi divulgada nesta segunda-feira, 11. Inicialmente, a vacinação para essa faixa etária estava prevista para acabar em setembro.

O objetivo, segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, é evitar o desperdício de vacinas. Os jovens de 15 a 26 anos que tomarem a primeira dose da vacina contra HPV neste período terão garantidas as doses seguintes no Sistema Único de Saúde (SUS). Para essa faixa etária, o esquema vacinal é com três doses, com intervalo de zero, 2 e 6 meses. Depois de março, a orientação do governo federal será de oferecer a vacina somente para o público-alvo - crianças e adolescentes entre 9 e 15 anos.

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Os municípios com vacinas em estoque, com prazo de validade até março de 2018, poderão aplicar as doses em homens e mulheres entre 15 e 26 anos. A medida tem caráter temporário e já foi informada para gestores estaduais e municipais. A nova recomendação estende o prazo de vacinação para essa faixa etária, que inicialmente estava prevista para encerrar nas cidades que tinham estoques a vencer em setembro.

Desde o começo da vacinação, em 2014, até junho, foram imunizadas com a primeira dose 10,7 milhões de meninas, o que corresponde a 89,9% do total de brasileiras nesta faixa etária. Receberam as duas doses - o recomendado pelo ministério - 7,1 milhões de meninas, o que corresponde a 59,7% do total.

Já em relação aos meninos, de janeiro a junho, 853,9 mil adolescentes de 12 a 13 anos se vacinaram com a primeira dose - 23,6% dos 3,6 milhões de meninos nessa faixa etária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgou hoje (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que as vendas do comércio varejista do país cresceram 1% em abril na comparação no mês de março, na série livre de influências sazonais, enquanto a receita nominal do setor fechou também com crescimento de 1,3%. Este é o melhor resultado para os meses de abril desde 2006, quando as vendas do comércio cresceram 1,1%. Em abril de 2008 a alta também foi de 1%.

O crescimento de abril acontece depois de dois meses consecutivos de queda, período em que acumulou retração de 1,6%.

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Apesar do aumento entre março e abril, as vendas do comércio fecharam os primeiros quatro meses do ano com queda acumulada em termos de volume de vendas de 1,6% frente a igual período do ano passado, mas com crescimento de 1,5% no mesmo período em relação à receita nominal do setor.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com abril de 2016, o volume de vendas do comércio fechou com crescimento de 1,9%. Já o indicador acumulado nos últimos doze meses retirou 4,6%, marcando a menor queda desde os 5,3% de janeiro do ano passado.

O avanço de 1% nas vendas do comércio varejista no Brasil, entre março e abril, reflete resultados positivos em 14 das 27 unidades do país, com destaques em São Paulo (expansão de 8,2%), Goiás (4,1%), Acre (3,6%) e Amazonas (2,6%).

As taxas negativas ocorreram em Tocantins, onde as vendas no comércio caíram 10,3%; Rondônia (-2,4%); e Sergipe (-2%). No Rio de Janeiro, com queda de 0,1%, o resultado ficou praticamente estável.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) anunciou, nesta segunda-feira (12), que a indústria acelerou o ritmo em 0,5%, no mês de abril em relação a março. 

No mês de abril, os principais avanços ocorreram em bens de capital (alta de 0,7%), que são equipamentos e máquinas de grande valor agregado, normalmente usados pelo setor produtivo para produzir mais. Na prática, mais bens de capital representam aumento de investimentos.

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Já os bens intermediários, que são produtos manufaturados e usados para produzir outros bens, avançaram 0,2% no período. A indústria extrativa mineral também apresentou bom desempenho no mês, avançando 4,4%; a de transformação cresceu 0,2%.

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro seguiu em 41,9% março ante fevereiro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (25), pelo Banco Central, por meio da Nota à imprensa de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro de abril. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento permaneceu em 23,4% de um mês para outro.

O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses. Além disso, incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.

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Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) passou de 21,6% em fevereiro para 22,0% em março. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda foi de 19,0% para 19,4%.

A criação de um novo feriado estadual, no dia 6 de março, a Data Magna do Estado desde 2007, foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta terça-feira (23). O dia remete ao início da Revolução Pernambucana de 1817, considerada o primeiro movimento pela independência do país. 

O novo feriado passará, agora, por mais uma votação antes de seguir para a sanção do governado Paulo Câmara (PSB). A proposta foi apresentada pelos deputados Isaltino Nascimento (PSB) e Terezinha Nunes (PSDB). 

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Isaltino já havia ressaltado, anteriormente, que Pernambuco é o único estado do Brasil onde a Data Magna não é feriado estadual. Terezinha já declarou que o objetivo é “fazer justiça”. “A gente entende que só com uma providência dessa as pessoas vão começar a despertar para a importância do que foi a Revolução de 1817”, chegou a dizer a tucana. 

Foi na noite do último dia 7 de março que o dono do Grupo JBS, Joesley Batista, gravou a conversa que teria acontecido entre ele e o presidente Michel Temer (PMDB), na qual o peemedebista teria falado sobre “manter” a mesada ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB). A informação é do jornal O Globo. O periódico também diz que o empresário conseguiu a prova com um gravador escondido. 

A reportagem destaca que as delações da JBS, as quais define como “a maior produtora de proteínas do mundo”, foi feita em tempo recorde. As conversas teriam sido iniciadas no final de março e os depoimentos, logo em seguida, em abril, e terminado na primeira semana de maio. A matéria lembra que a delação da Odebrecht foi negociada em um período de dez meses e a da OAS “se arrasta por mais um ano”.  

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Na redes sociais, a denúncia é o assunto mais comentado. Políticos da oposição e internautas contra Temer utilizam a palavra “acabou” para se referir a situação do presidente do país. 

A taxa de desemprego da zona do euro ficou em 9,5% em março, inalterado ante o mês anterior e no menor patamar desde maio de 2009, segundo a Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia. O resultado veio em linha com a previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal.

Em março, o número de desempregados do bloco teve leve queda de 5 mil, a menor desde abril de 2016. Ainda que pequeno, o recuo garantiu a manutenção da taxa de desemprego.

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Nos meses anteriores, o total de desempregados na zona do euro havia mostrado reduções mais significativas, de 123 mil em fevereiro e de 39 mil em janeiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Receita Federal divulgou nesta quarta-feira, 26, a série histórica da arrecadação total de impostos para os meses de março. Com isso, o resultado de recolhimento de impostos federais, de R$ 98,994 bilhões, no mês passado é o pior resultado para o mês desde 2010, quando a arrecadação de tributos ficou em R$ 95,305 bilhões (a preços corrigidos pela inflação).

Pela manhã, na divulgação do documento da arrecadação de março, o órgão só havia divulgado a série histórica para as receitas administradas.

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No primeiro trimestre do ano, as receitas totais somaram R$ 329,773 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. Esse montante é superior ao volume de R$ 329,522 bilhões arrecadados no mesmo período de 2016.

O Brasil perdeu 63.624 vagas formais de emprego em março deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. No trimestre, o Brasil registra fechamento líquido de 64.378 empregos. Em março do ano passado, o saldo foi negativo em 118.776 vagas.

O resultado foi pior que o intervalo de estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast. A pesquisa consultou 18 instituições, cujas previsões iam do fechamento de 37 mil vagas à abertura de 40 mil postos de trabalho.

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O número de março ficou abaixo da mediana das previsões, que indicava abertura de 9.954 pontos no mês passado.

Os moradores do bairro do Marco, em Belém, sofrem há anos com o problema de enchentes. No período do inverno amazônico, que vai de novembro a abril, as dificuldades pioram, por causa da maior incidência de chuvas.

De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente (Semas) da prefeitura de Belém, o primeiro trimestre de 2017 indica precipitação de chuvas acima do normal em grande parte do Estado, em função do fenômeno La Niña. Com isso, o escoamento da água demora e as ruas e passagens ficam inundadas, dificultando a circulação dos moradores do bairro.

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Segundo Arlete da Conceição Figueiredo, que reside há 24 anos na passagem Trindade, a rua sempre encheu. “Eu moro aqui há 24 anos e sempre encheu, a cada ano a rua só enche mais”, disse. Ela declarou também já ter caído em decorrência do alagamento. “Eu fui atravessar a água e caí, me machuquei toda.” Para Arlete, o problema só vai ser resolvido com o investimento em macrodrenagem. Não é apenas a passagem Trindade que inunda. As ruas aos redores ficam todas cheias. Antônio Silva, morador da travessa Barão do Triunfo com a passagem José Leal Martins, relatou que o problema não é recente. Sua residência já encheu e ele teve prejuízos materiais. “Não sabemos mais para onde correr, entra prefeito e sai prefeito e nada é resolvido”, declarou ele.

Além da dificuldade de locomoção, a deficiência no saneamento básico também pode causar doenças. Segundo a médica Denise Lorenzoni, as doenças que a falta de saneamento básico podem causar são: diarreicas, doenças infectocontagiosas, proliferação de mosquitos, arboviroses, dengue, febre amarela, zica e chikungunya, com maiores incidências esse ano. Crianças e idosos, que são maioria no local, possuem maior facilidade em adquirir tais doenças.

Segundo a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), as enchentes no local ocorrem porque Belém tem poucas bacias hidrográficas saneadas. De 14, apenas três estão prontas. A prefeitura, informou a Sesan, tenta atenuar esses problemas com a micro e macrodrenagem nas bacias hidrográficas.

Questionado sobre a obra do canal do Tucunduba, o diretor da ATEC (Assessoria técnica da Sesan), Antônio Carlos, falou que a obra seria a resolução do problema das enchentes no bairro, porém isso é responsabilidade do governo do Estado.

Por Débora Barbosa e Fernanda Barbosa.

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Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que, em março, três em cada dez consumidores afirmaram que fecharam o mês “no vermelho”, sem condições de pagar todas as contas. Conforme o levantamento, que analisou a propensão ao consumo em 12 capitais do país, apenas 15% dos entrevistados tiveram sobra de dinheiro no mês passado.

A pesquisa ouviu 800 pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais nas capitais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

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Conforme o levantamento, 46% dos entrevistados disseram ter fechado o mês de março no “zero a zero”, ou seja, sem falta, mas também sem sobra de dinheiro. Dos 15% que encerraram o terceiro mês de 2017 “no azul”, 12% afirmaram ter a intenção de poupar a sobra e 4% pretendem gastar o dinheiro extra.

Segundo o Indicador de Uso de Crédito e de Propensão ao Consumo, 63% dos consumidores ouvidos disseram que têm planos de cortar os gastos este mês. A intenção de redução do gastos afeta compras no supermercado, água, luz, telefone, transporte, roupas e lazer.

Dos consumidores que pretendem cortar gastos em abril, 23% deram como justificativa a tentativa de fazer economias, 18% apontaram a alta dos preços e 14% porque tiveram redução da renda ou dos ganhos.

De acordo com o levantamento do SPC Brasil e da CDL, 28% afirmaram que pretendem manter o mesmo nível de gastos em abril, enquanto 7% dos entrevistados manifestaram a intenção de aumentar as despesas.

“Apesar da recuperação gradativa da economia, indicada pela queda da inflação, entre outros fatores, a educação financeira se torna necessária no momento de crise. O consumidor deve evitar os gastos supérfluos e investir na criação de uma reserva até que a economia realmente se recupere”, disse, em nota, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Cartão de crédito

A pesquisa analisou ainda a utilização das principais modalidades de crédito pelos consumidores no mês anterior à pesquisa. Das pessoas ouvidas, 37% disseram ter utilizado algum tipo de crédito em fevereiro, sendo que o cartão foi a modalidade mais utilizada pela maioria (31%, com gasto médio de R$ 902,74).

Em seguida estão o cartão de loja, o crediário (14%, com gasto médio de R$ 354,50) e o cheque especial (7%).

O mercado de carros novos deu sinais de reação em março e deve fechar o mês com vendas acima de 180 mil unidades, segundo previsão de executivos do setor automobilístico. Será a primeira vez. Será a primeira vez em 26 meses que as vendas vão superar o volume mensal no comparativo anual. A última vez que isso ocorreu foi em dezembro de 2014, o último mês em que as vendas superaram 300 mil unidades.

Até quinta-feira (30), faltando portanto os dados de sexta (31), foram licenciados 174,9 mil veículos, segundo dados preliminares do mercado. Do total, 170,2 mil unidades são automóveis e comerciais leves.

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Como a média diária de vendas está pouco acima de 8 mil unidades, o setor deve encerrar março com vendas superiores a 183 mil veículos, ante 179,2 mil no mesmo mês do ano passado.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) espera pelo início da recuperação desde janeiro, mas até agora suas expectativas vinham sendo frustradas.

A entidade trabalha com projeção de alta de 4% nos negócios este ano, para 2,13 milhões de veículos, ante 2,05 milhões no ano passado. O setor vem de quatro anos seguidos de recuo nas vendas, depois de ter atingido 3,8 milhões de unidades em 2012.

Férias.Mesmo com sinais de possível melhora nas vendas, as montadoras adotam medidas de corte na produção. Na quinta-feira, a Volkswagen anunciou que vai suspender toda a produção da fábrica de Taubaté (SP) por dez dias, a partir de 28 de abril.

Para reduzir estoques, a marca alemã dará férias coletivas aos 3,6 mil trabalhadores da produção dos modelos Gol, up! e Voyage. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos local, a maioria dos funcionários retornará entre 28 de abril e 2 de maio. Um grupo de 260 empregados ficará em casa por 20 dias. Em nota, a Volkswagen afirmou que "tem feito uso de ferramentas de flexibilização para adequar o volume de produção à demanda do mercado".

Caminhões. A operação de caminhões e ônibus da Volkswagen no Brasil, controlada pela MAN Latin America, fechou nesta semana contrato de exportação de 304 veículos para o México, sendo 150 caminhões 154 ônibus.

Segundo o presidente da MAN, Roberto Cortes, o negócio faz parte de um esforço para ampliar a participação das exportações nos negócios, em uma tentativa de driblar a baixa demanda no Brasil. As vendas de caminhões e ônibus caíram 30,5% em 2016 ante 2015, e acumulam recuo de 33% no primeiro bimestre deste ano.

A confiança do consumidor subiu 3,5 pontos em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 85,3 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014, quando estava em 86,4 pontos.

"A Sondagem de março confirma a retomada da trajetória de alta da confiança do consumidor, interrompida com um forte ajuste no sentido contrário ao final do ano passado. O resultado continua sendo conduzido principalmente pela melhora das expectativas. Apesar disso, notícias favoráveis à retomada da economia, como a desaceleração da inflação, a queda dos juros e a liberação de recursos de contas inativas do FGTS, podem levar a uma alta mais consistente das variáveis que medem a situação corrente dos consumidores ao longo dos próximos meses", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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Houve melhora em março tanto das avaliações sobre o momento atual quanto das perspectivas para o futuro. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,2 ponto, alcançando 71,5 pontos, o maior nível desde agosto de 2015. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 5,1 pontos, atingindo 95,7 pontos, o maior patamar desde fevereiro de 2014.

As avaliações sobre o cenário econômico atual melhoraram pelo terceiro mês consecutivo. O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação econômica local subiu 2,0 pontos, para 77,8 pontos. O Indicador de percepção com a situação financeira da família ficou relativamente estável, ao passar de 65,6 para 65,9 pontos.

Quanto às expectativas, o Indicador de perspectivas sobre as finanças familiares foi o que mais contribuiu para a alta do ICC no mês, com elevação de 5,8 pontos, para 94,3 pontos. "Este otimismo parece refletir a expectativa de aceleração do processo de desalavancagem das famílias, sob a influência de inflação e juros mais baixos e entrada de recursos anteriormente não previstos do FGTS", ressaltou a FGV.

A melhora da confiança ocorreu em todas as faixas de renda de consumidores. Entre as famílias com renda familiar mensal de R$ 2.100,01 a R$ 4.800,00, o índice subiu 5,1 pontos em relação em março ante fevereiro, influenciado por melhores expectativas em relação à situação financeira das famílias e um maior ímpeto de compras.

A Sondagem do Consumidor coletou informações de mais de dois mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 2 a 22 de março.

Após meses namorando o PSOL, o ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago decidiu oficializar a filiação à legenda. O evento será no dia 13 de março, a partir das 17h, na Câmara Municipal do Recife. Em março de 2016, Paulo Rubem deixou o PDT insatisfeito com a aliança da legenda em Pernambuco com o PSB. 

Na época, o ex-parlamentar era presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) no então governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) a quem, segundo ele, os “socialistas” faziam “oposição conservadora”.

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O ato de filiação de Paulo Rubem será comandado pelo deputado estadual Edilson Silva, o vereador do Recife Ivan Moraes, e a presidente do PSOL em Pernambuco, Albanise Pires. Segundo a assessoria de imprensa do ex-parlamentar, os deputados federais Chico Alencar, Jean Willys, Ivan Valente, o presidente nacional da legenda, Luiz Araújo já confirmaram presença no evento. 

Perfil

Paulo Rubem Santiago é formado e leciona no curso de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco. Em 1976, começou a militar no movimento estudantil. Na área sindical foi um dos fundadores da CUT e sempre teve um trabalho voltado para a área de educação. 

Em 1979, Paulo Rubem foi eleito presidente da Associação dos Professores do Ensino Oficial de Pernambuco (Apenope), atual Sintepe. Foi diretor da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe). É um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Passou 28 anos no PT, saindo em 2007, quando se filiou ao PDT. Ele já foi vereador, deputado estadual e federal.

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