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O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou nesta quarta-feira, 10, a abertura de uma sindicância para investigar a conduta ética de profissionais da saúde do Estado que debocharam do quadro clínico da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela foi internada no sábado, 6, após testar positivo para covid-19, e recebeu já deixou o hospital.

Em nota divulgada à imprensa, o CRM afirmou que a apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.

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O deboche, marcado por comentários de teor negacionista sobre o efeito das vacinas contra o coronavírus, consta em troca de mensagens que foram vazadas de um grupo de WhatsApp, nomeado "Médicos Unidos". Três profissionais de saúde do Acre ironizam o quadro da ministra. Na conversa, um dos participantes compartilhou a notícia sobre Marina questionando: "Ué, não era vacinada?". Outra profissional comenta: "Coisas da vida. É da vacinação!". Por fim, um terceiro médico ri da situação e diz: "Tomara que os vírus da covid estejam bem". A imagem foi divulgada pelo site local ContilNet.

A ginecologista Grace Monica Alvim Coelho é uma das participantes da conversa. Ex-secretária de Saúde do Estado do Acre, ela comandou a pasta na gestão petista de Jorge Viana (1999-2004). Ao Estadão, a médica defendeu a liberdade de expressão dos membros do grupo de WhatsApp e afirmou que "não crê em mentiras" ao ser questionada sobre a vacina. Entusiasta declarada de Jair Bolsonaro, Grace elogia o ex-presidente em suas redes sociais, chamando-o de "maior e melhor pai do mundo". Os outros dois profissionais da conversa são Nilton Torrez Chavez e Jorge Lucas da Fonseca.

Nascida em um seringal no Acre, Marina já foi senadora pelo Estado; é uma das principais personalidades políticas locais. Ex-filiada ao PT, ajudou a fundar a Rede Sustentabilidade. A vacina contra a covid não impede a infecção pelo vírus, sua principal função é evitar o agravamento da doença. No caso da ministra, que já enfrentou diversos problemas de saúde, isso é especialmente relevante. Segundo sua assessoria de imprensa, ela se vacinou com as quatro doses disponíveis.

Nota à imprensa e à sociedade

Diante da divulgação de informações pela imprensa sobre comentários feitos, supostamente, por médicos que atuam no Estado do Acre a respeito da internação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou a abertura de sindicância para investigar os fatos.

A apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.

O CRM-AC reitera sua missão de zelar pelo ético exercício da profissão, tendo como foco a valorização da relação médico-paciente, a defesa da autonomia de médicos e de pacientes e o respeito ao sigilo das informações.

Nesta oportunidade, o CRM-AC deseja também uma breve recuperação à ministra Marina Silva e a todos os pacientes acometidos pela covid-19.

​A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, permanece internada no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor), na capital paulista.

Seu quadro evolui clinicamente bem e estável em relação ao dia anterior, com expectativa de alta em breve. "A paciente passa por exames de rotina e permanece em acompanhamento”, informou o mais recente boletim médico divulgado nesta segunda-feira (8). 

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A ministra é acompanhada por uma equipe formada por cardiologista, infectologista e pneumologista. Marina Silva deu entrada no sábado (6) no hospital, após ter testado positivo para covid-19. 

Em um comunicado feito em suas redes sociais, a ministra disse estar recebendo atendimento médico adequado e que os sintomas que apresentava estavam sob controle. Ela também recomendou a todos que estiveram com ela no sentido de realizar teste diagnóstico para a doença.

Mensagens vazadas de um grupo de WhatsApp de profissionais da saúde do Estado do Acre mostram três médicos debochando do quadro clínico da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, internada no sábado, 6, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor), em São Paulo, após testar positivo para covid-19.

No grupo de mensagens, nomeado "Médicos Unidos", um dos participantes compartilhou a notícia sobre a ministra questionando: "Ué, não era vacinada?". Outra profissional comenta: "coisas da vida. É da vacinação!". Por fim, um terceiro médico ri da situação e diz: "Tomara que os vírus da covid estejam bem". A imagem foi divulgada pelo portal local ContilNet.

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A vacina contra o coronavírus não impede a infecção pelo vírus, sua principal função é evitar o agravamento da doença. No caso da ministra, que já enfrentou diversos problemas de saúde, isso é especialmente relevante. Nascida em um seringal no Acre, Marina teve hepatite, malária, contaminação por mercúrio e leishmaniose. Segundo a assessoria do ministério, ela se vacinou com as quatro doses disponíveis contra a covid e, de acordo com o último boletim médico, divulgado domingo, 7, e se "mantém estável e com boa evolução".

A partir do vazamento das mensagens, a diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado do Acre (Sindmed-AC) publicou uma nota afirmando que o grupo "Médicos Unidos" não é administrado pela entidade: "O único grupo oficial é chamado de 'Filiados', existindo regras claras que proíbem a manifestação política, permitindo apenas assuntos médicos, debates trabalhistas, sindicais e a divulgação de informações do sindicato. Os membros deste sindicato também prestam solidariedade à ministra do Meio Ambiente Marina Silva e desejam boa recuperação".

Marina Silva foi internada no sábado após receber a confirmação do teste. Orientada pelos médicos, a ministra se manteve no hospital para realizar um conjunto de exames. Ela apresentou sintomas gripais com um quadro de tosse, coriza e mal-estar.

Informações divulgadas pelo Sistema Eletrônico de Agendas do Poder Executivo Federal mostram que Marina não tem compromissos nesta semana. Ela era aguardada na próxima quarta-feira, 10, na Câmara dos Deputados, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para apresentar seu plano de trabalho na área da sustentabilidade.

Pronunciamento

No fim de semana, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um pronunciamento oficial para reforçar a importância de o País continuar a imunização contra o coronavírus, mesmo depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado na última sexta-feira, 5, o fim da emergência internacional de saúde pela doença.

"Infecções pelo vírus Sars-Cov-2 vão continuar e devemos manter cuidados. Portanto, sistemas de vigilância, diagnóstico, redes de assistência e vacinação precisam ser fortalecidos", disse a ministra. "Neste cenário, entende-se que o momento indica uma transição do modo de emergência para um enfrentamento continuado, como parte da prevenção e controle de doenças infecciosas."

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi internada na sexta-feira passada (5) em um hospital de São Paulo após testar positivo para a Covid-19.

A paciente "continua sob cuidados médicos e sua condição clínica mantém-se estável e com boa evolução", informou o boletim divulgado na tarde de domingo (7) pelo Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo.

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A ministra testou positivo após ter feito uma viagem à Terra Indígena Yanomami, no estado amazônico de Roraima, junto com suas colegas Sônia Guajajara, titular da pasta dos Povos Indígenas, e Nísia Trindade, da Saúde.

Marina Silva, de 65 anos, é acompanhada por uma equipe formada por cardiologista, infectologista e pneumologista, informou o centro médico.

Em comunicado divulgado no sábado (6) nas redes sociais, Marina afirmou estar recebendo atendimento médico adequado e que os sintomas que apresentava estavam sob controle.

Além disso, recomendou a todos que estiveram com ela em Roraima que realizassem o teste para o coronavírus.

Da Ansa

A ministra do Meio Ambiente Marina Silva passa por exames no instituto do Coração (InCor), na capital paulista, após ter sido diagnosticada com covid-19 e sinusite. Ela deu entrada no hospital na madrugada dete sábado e está bem clinicamente.

Marina está sob cuidados da equipe médica do InCor e tem sintomas gripais com um quadro de tosse, coriza e mal-estar. Procurada, a assessoria da ministra informou que o resultado do teste de covid-19 foi confirmado na manhã de hoje, e que a internação é preventiva por recomendação médica para realização de avaliações sobre seu estado de saúde.

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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quinta-feira (20) que o aporte dos Estados Unidos para projetos de sustentabilidade no Brasil e combate ao aquecimento global pode chegar a US$ 2 bilhões.

Segundo a ministra, o assessor do governo norte-americano para assuntos do clima, John Kerry, afirmou que a contribuição de US$ 500 milhões ao Fundo Amazônia, anunciada pelo presidente Joe Biden, é apenas a fase inicial de alocação de recursos.

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“A conversa que tive com o secretário John Kerry isso é apenas o início dos esforços para que possamos fazer uma alavancagem, segundo ele, de algo em torno de US$ 2 bilhões, somando todas as frentes de atuação, não somente para o Fundo Amazônia”, afirmou a ministra.

Além dos US$ 500 milhões para o Fundo Amazônia, o governo dos Estados Unidos irá destinar US$ 1 bilhão para reestruturação florestal na América Latina e US$ 50 milhões para reflorestamento.

Os recursos são do Tesouro norte-americano e precisam da aprovação do Congresso para serem liberados. Marina Silva ressaltou que o governo Biden está empenhado na aprovação do valor prometido pelos congressistas.

Durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos, em fevereiro, Joe Biden afirmou que iria contribuir com o Fundo Amazônia e financiamento de projetos de sustentabilidade no Brasil. 

“Isso é uma conquista muito grande. Tanto por aquilo que significa ter os Estados Unidos contribuindo com o fundo, quanto pelo volume de recursos”, destacou a ministra, em entrevista à imprensa. 

Conforme a ministra, os recursos poderão ser usados, inicialmente, para combate ao desmatamento e queimadas e ordenamento territorial. A meta é que o fundo volte ao foco original, de financiar pesquisas, tecnologia, projetos de desenvolvimento sustentável, bioeconomia e agricultura de baixo carbono “rumo a um novo modelo de desenvolvimento, e não só ações de comando e controle”.

A partir do anúncio de Biden, Marina Silva espera que outros países sejam encorajados a contribuir para o Fundo Amazônia. Alemanha e Noruega já integram o grupo de doadores. 

Plano Safra

Marina Silva adiantou ainda que o Plano Safra 2023/24, principal política de financiamento da agricultura nacional, irá trazer condicionantes para estimular a adesão dos produtores rurais às práticas sustentáveis. 

Segundo a ministra, os produtores que conseguirem a transição para a agricultura de baixo carbono (com menos emissões de gases) poderão obter benefícios e melhores condições de financiamento.

“Quem aderir ao Plano Safra, mesmo que esteja em uma fase inicial, vai aderir com etapas a serem cumpridas ao longo do tempo. Pode até começar na estaca zero, assume o compromisso que vai fazer etapas iniciais, depois medidas intermediárias até conseguir situação que tenha redução de juros em função de resultados alcançados”, explicou.

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) aprovou dois requerimentos que convidam a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para explicar a política ambiental do governo federal e os planos, os projetos e as prioridades do ministério para os próximos anos.

O REQ 1/2023-CMA é da presidente da Comissão, a senadora Leila Barros (PDT-DF) e o REQ 2/2023-CMA é do senador Márcio Bittar (União-AC). O debate será agendado.

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“Ao iniciarmos a nova legislatura, considero fundamental convidar a ministra para comparecer a esta comissão e apresentar seus planos, projetos e prioridades para as questões ambientais e climáticas do país. E ainda, informar-nos como o Senado Federal e esta comissão podem auxiliar nesta importante tarefa”, afirma Leila.

Para a senadora, a população brasileira quer saber como será a política pública para o meio ambiente do novo governo federal e sua execução. “É notório que o país, tido como referência mundial nos temas ambientais e climáticos, perdeu esta condição nos últimos 4 anos. Ao contrário, neste período o Brasil passou a ser muito criticado nos principais fóruns mundiais relacionados ao tema”, registra Leila no requerimento.  Na avaliação de Bittar, o Brasil já teve este ano visitas de governantes estrangeiros para debates ambientais e sobre mudanças climáticas. 

“É imperativo que o novo governo, por meio da ministra de Estado competente, esclareça qual será a política ambiental do governo, quais são os objetivos e quais medidas deverão ser adotadas”, afirma Bittar no seu requerimento. 

*Da Agência Senado

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, deixou um hospital particular do Lago Sul, em Brasília, na quarta-feira (15), após dois dias internada com sintomas de gripe. Segundo boletim médico, a ministra foi liberada "após melhora do quadro clínico e normalização dos parâmetros de exames complementares".

"Graças a Deus já estou em casa me recuperando de possível virose que me obrigou a ficar 2 dias de repouso no hospital. Obrigada às amigas, amigos e a todos que acompanham meu trabalho, aos que oraram e aos que torceram por minha saúde. Vamos em frente, há muito trabalho a fazer", disse a ministra em sua rede social.

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A assessoria da pasta compartilhou em sua rede social um boletim médico em que a responsável por tratar do caso da ministra se redime pelas informações compartilhadas anteriormente de que Marina estava com um quadro de malária.

Marina Silva deu entrada no hospital na segunda-feira (13), com sintomas de gripe, mas foi negativada para covid-19 e dengue. Na ocasião, a agenda da ministra foi cancelada.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi internada na segunda-feira (13), em Brasília, para realização de exames. Segundo nota divulgada pela assessoria, a ministra está com sintomas de gripe e foi negativada para Covid-19 e dengue. A agenda da ministra foi cancelada.

"Com sintomas de gripe, a ministra Marina Silva cancelou a agenda na tarde desta segunda-feira (13/3) e foi internada em Brasília para realização de exames. Testes para covid e dengue deram negativo. A ministra está bem e segue em observação, seguindo orientação médica", afirmou a assessoria em sua rede social.

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Dentre os eventos cancelados estava uma reunião com o presidente da Força Sindical, Miguel Torres; audiência com o Presidente da Abema, Mauren Lazzaretti; palavras aos formados do curso de Relações Internacionais da FGV.

Marina também tinha programado fazer uma declaração conjunta à imprensa com o ministro da Economia e Ação Climática da Alemanha, Robert Habeck, após reunião, mas teve de desmarcar.

O ex-deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB) é o novo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A escolha foi da própria ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. 

A nomeação de Agostinho ocorreu nesta sexta-feira (24). A cerimônia de posse está prevista para a próxima terça (28), em Brasília. Antes, ele foi vereador e secretário do Meio Ambiente de Cafelândia e prefeito de Bauru por dois mandatos, ambos municípios no interior de São Paulo. Em 2018, foi eleito deputado, mas não conseguiu se reeleger no ano passado. 

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Na Câmara, Rodrigo Agostinho presidiu a Comissão de Meio Ambiente e coordenou a Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso. Ele também representou os deputados na última Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27), em novembro do ano passado. 

Em processo de retomada, o Fundo Amazônia pretende financiar projetos de proteção a povos indígenas, de controle do desmatamento, combate ao garimpo ilegal e promoção do ordenamento territorial da região, afirmou o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, após a reinstalação do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), realizada na sede do banco, no Rio de Janeiro. O comitê estava parado desde 2018.

Conforme Mercadante, o fundo já recebeu R$ 3,3 bilhões em doações, como R$ 1 bilhão provenientes da Noruega e R$ 200 milhões da Alemanha. No total, o fundo, gerido pelo BNDES, acumula R$ 5,4 bilhões, com R$ 1,8 bilhão já contratado. 

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O presidente disse ainda que foram liberados R$ 853 milhões para operações de comando e controle coordenadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), R$ 253 milhões para ordenamento territorial e R$ 244 milhões para ciência e tecnologia.

“O grande desafio é sair do modelo predatório para o modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia. E, para isso, nós precisamos de projetos estruturantes que impulsionam uma nova dinâmica, uma nova indústria, uma agricultura de baixo carbono, uma recuperação de pastos degradados. Esse é o grande objetivo estratégico do governo e do fundo. São 28 milhões de pessoas que precisam ter formas alternativas de vida, quando nós vamos combater, de forma implacável, o processo de devastação e destruição da Amazônia”, disse. 

Novos doadores

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo recebeu sinalização de interesse da França, da Espanha e da União Europeia de doarem recursos para o Fundo Amazônia. Na última semana, os Estados Unidos também manifestaram interesse em participar.

Para a ministra, o interesse de doadores de peso mostra a volta da política ambiental brasileira, com participação e ações da sociedade civil, da comunidade científica e dos governos estaduais e federal.  Sobre a reinstalação do comitê, Marina Silva informou que há 14 projetos, datados de 2018 e estimados de R$ 480 milhões a R$ 600 milhões, já analisados e qualificados para aprovação pelo fundo e que podem ter continuidade se o for o desejo dos proponentes.  A ministra anunciou ainda que o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) será revisado e atualizado até abril, trazendo novas prioridades e destinação de recursos. Até a apresentação desse plano, as ações adotadas terão como base os critérios estipulados em 2018, quando o fundo foi extinto pelo governo passado.

“Por unanimidade, nós priorizamos, dentro do foco do que já está estabelecido, projetos para atendimento à situação emergencial das comunidades tradicionais”, afirmou a ministra, elencando os yanomamis, kayapós e mundurukus.  Dia histórico Para a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, o dia de hoje foi histórico.

“É muito importante e necessário retomar o Fundo Amazônia para que a gente possa atender e tirar os povos indígenas dessa emergência em que a gente se encontra hoje, depois desses quatro anos de abandono do governo federal”, disse a ministra, acrescentando que os povos indígenas são responsáveis pela proteção de 82% da biodiversidade mundial.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou que o fundo irá apoiar no reflorestamento de assentamentos na Amazônia e também de áreas ilegalmente desmatadas nos últimos quatro anos.

“Estamos recuperando um tempo em que vamos recuperar a floresta amazônica, para que ela cumpra um papel para o clima no Brasil e no mundo. Para isso, estamos convidando os agricultores familiares, os assentados, a integrarem esse esforço de recuperação dessas matas que foram destruídas”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca na próxima quinta-feira (9) para os Estados Unidos onde, no dia seguinte, irá encontrar o presidente norte-americano Joe Biden, em Washington. A pauta dos dois países terá três temas centrais: democracia, direitos humanos e meio ambiente. Durante encontro, na Casa Branca, os presidentes discutirão ainda como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região e no mundo.

Ao falar, nesta terça-feira (7), sobre os preparativos da viagem do presidente, o secretário das Américas do Itamaraty, embaixador Michel Arslanian Neto, lembrou que Lula conversou recentemente com Biden, por telefone, em duas oportunidades. A primeira, quando foi declarado vencedor das eleições presidenciais, e a segunda, no dia 9 de janeiro, um dia após os ataques terroristas às sedes dos três Poderes da República brasileira.

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“Os dois países estão experimentando desafios semelhantes, uma preocupação comum com o tema da radicalização, violência política com o tema do uso das redes para a difusão de desinformação e discurso de ódio. Então, com as duas principais democracias do mundo se reunindo seu mais alto nível, será uma oportunidade ímpar para que enviem uma mensagem de forte apoio a processos políticos, sem recursos a extremismos à violência e com o uso adequado das redes sociais”, destacou o embaixador.

Sobre a pauta relacionada a direitos humanos, outra lembrança do embaixador foi a participação da secretária do Departamento do Interior dos Estados Unidos, Deb Haaland, como líder da delegação norte-americana na posse de Lula, em nome do presidente Joe Biden. Haaland é responsável pelas políticas dos povos indígenas em seu país, e quando esteve em Brasília, encontrou presidente da Funai, Joenia Wapichana. O tema deverá ser destaque durante a visita de Lula a Casa Branca.

Já na área ambiental e de mudanças do clima, o Brasil pretende se apresentar como ator ativo e comprometido com suas obrigações de reativar os instrumentos de proteção ambiental, mas também pretende buscar engajamento dos países envolvidos, para cumprimento de suas obrigações em termos de financiamento para mitigação, adaptação climática.

“Essas são as duas dimensões: um Brasil comprometido com a agenda, mas também querendo engajar outros países para o cumprimento equilibrado das obrigações nessa área”, adiantou Arslanian Neto.  Além dos temas centrais, outros também devem ser discutidos durante a visita de Lula aos Estados Unidos, entre eles, segurança alimentar, promoção de desenvolvimento econômico, fortalecimento da paz e da segurança, além do controle da migração regional. Durante a visita o presidente brasileiro também deve ter agenda com parlamentares democratas.

Integram a comitiva do presidente Lula, a primeira-dama Janja, o chanceler Mauro Vieira, os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) Anielle Franco (Igualdade Racial). Até o fechamento desta reportagem, o Itamaraty não havia informado a data e horário de retorno do presidente brasileiro ao país.

O crime praticado contra a população Yanomami é irreparável, mas o governo está atuando em várias frentes para tentar minimizar o estrago feito pelos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, disse a ministra do meio ambiente, Marina Silva, antes do início da cerimônia de posse de Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

Marina classificou a situação do povo indígena como "uma atrocidade inominável" e informou que o governo está atuando em várias frentes, com medidas emergências, estruturais e da recuperação cultural dos Yanomamis.

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"Todos os esforços estão sendo feitos na área de saúde, de combate à desnutrição, combate à violência seguindo as recomendações do presidente Lula. Para todas as denúncias estão sendo tomadas providências dentro dos órgãos de competência do governo", disse Marina antes do início da posse.

Segundo a ministra, o objetivo é que os Yanomamis retornem para as suas terras após estas serem recuperadas. Ela, porém, não quis precisar uma data para que isso aconteça. "Existem tecnologias de descontaminação das áreas e de recuperação. É um processo complexo e os esforços serão levados a cabo no tempo adequado para atingir os resultados. O projeto que está em curso é a recuperação do modo tradicional de vida da cultura Yanomami. A destruição é muito grande", ressaltou.

A ministra do Meio Ambiente teve um encontro com a ativista sueca Greta Thunberg, em Davos, nesta quinta-feira (19). Do lado de fora do Fórum Mundial Econômico, a ministra se reuniu com a sueca e outros jovens ativistas ambientais do mundo. O encontro foi celebrado por Marina em suas redes sociais.

De acordo com Marina, o encontro com o grupo que chamou de "terceira geração de ativistas ambientais" foi "potente e encorajador". "Hoje tive a graça de ter um potente e encorajador encontro com a terceira geração de ativistas ambientais. As juventudes têm pressa por resultados no enfrentamento das desigualdades, do risco climático e da perda de biodiversidade", escreveu em publicação.

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Uma ativista do Meio Ambiente há décadas, a minista rememorou a atuação junto com Chico Mendes. "Ao lado de jovens mulheres ativistas de vários continentes, pensei: dos empates locais em Xapuri ao lado de Chico Mendes, em defesa da floresta, ao empate global para evitar o completo desequilíbrio do planeta, ao lado de Greta e suas companheiras de novas e velhas jornadas".

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O ministro dos Transportes, Renan Filho, reforçou nesta quarta-feira, 18, que irá trabalhar para destravar o projeto da Ferrogrão, conforme já mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), e afirmou que buscará a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para ouvi-la sobre o empreendimento. Planejado para ter 933 quilômetros de trilhos, ligando Sinop (MT) a Miritituba (PA), o projeto da ferrovia está parado por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A obra é estruturada para ser o principal centro de escoamento de grãos de MT, papel que hoje é exercido pela BR-163, mas enfrenta percalços há décadas em razão, em parte, dos impactos ambientais que podem ser gerados pela construção.

Em coletiva sobre o anúncio do plano para os 100 primeiros dias de trabalho da pasta, Renan Filho defendeu a obra, que, para ele, pode ser ambientalmente mais sustentável do que manter o modal rodoviário como principal centro de escoamento da safra na região. Ressalvando que ouvirá a opinião de Marina Silva, o ministro destacou que, na visão técnica do Ministério dos Transportes, a obra é viável, inclusive com 100% de investimentos privados. Segundo ele, a conversa com a ministra do Meio Ambiente sobre o projeto foi uma recomendação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Com a imagem do projeto desgastada, em razão das resistências ambientais, o ministro disse não gostar do nome "Ferrogrão" para a ferrovia. "Fica parecendo que é algo que vai contra o meio ambiente", disse o ministro a imprensa.

Questionado sobre a relação que construirá com a área ambiental do governo, diante do histórico atrito entre o setor de infraestrutura e o MMA, Renan Filho respondeu que não irá defender medidas que causem um dano irreversível ao meio ambiente, mas que trabalhará para defender avanços dentro das condições ambientais "possíveis". Ele reconheceu que poderão existir conflitos, mas afirmou que o diálogo será o caminho de "saída" para o Brasil.

"Muitas pessoas do agro têm me dito que não têm interesse em desmatar. A ideia do ministro Rui Costa é fazer o que for possível, ninguém vai defender construir uma obra que destrua o meio ambiente, porque isso é ruim para o agro, tem que ir pra fronteira da possibilidade. Estratégia do governo anterior, de 'vamos passar boiada', travou. Essa agenda não é boa para o País, agenda boa é fazer o que dá pra ser feito dentro das condições de sustentabilidade ambiental consideradas, estabelecidas internacionalmente", disse Renan Filho.

Perguntado ainda se levará diversidade para sua equipe no Ministério, que ainda não foi anunciada, o ministro respondeu que vai "procurar trabalhar nisso". "Acho que é um exercício que todos nós devemos fazer. O presidente Lula fez", disse ele, que considera o setor de engenharia muito masculinizado.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, disse nesta terça-feira (17) que a decisão de candidatar a cidade de Belém, capital do Pará, à cidade-sede da 30º edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em 2025, é para apresentar a materialização dos resultados dos compromissos assumidos pelo país com a questão ambiental.

“Ter a COP30 no Brasil é dar um sinal que queremos alcançar esses objetivos e queremos que ela aconteça num ambiente não mais dos enunciados, mas dos resultados. O Brasil sempre liderou pelo exemplo, liderou pelo exemplo no combate à pobreza, no combate ao desmatamento, na redução da emissão de CO²”, afirmou a ministra durante sua participação no Fórum Econômico de Davos, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na mesa Brasil: um novo roteiro.

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A realização do evento na região da Amazônia já havia sido defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua participação na COP27, em novembro, no Egito. O anúncio da candidatura do Brasil para sediar o evento foi feita no dia 11 de janeiro, com a formalização do pedido para a Organização das Nações Unidas (ONU).  “Esperamos poder receber o maior evento climático do mundo em uma cidade parte da Amazônia brasileira”, disse o presidente em seu perfil no Twitter.

O governo federal enviou os ministros da Fazenda e do Meio Ambiente para representar o país no Fórum Econômico deste ano, cujo tema é cooperação em um mundo fragmentado.

Durante sua participação, a ministra Marina Silva anunciou que o governo já está trabalhando para retomar as ações de combate ao desmatamento e para reestruturar a pasta.

“No caso das metas de desmatamento, já voltamos com o Fundo Amazônia, com o Plano de Combate ao Desmatamento e já estamos recompondo os orçamentos das equipes do ministério. O próprio ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad nos ajudou na transição a agregar mais R$ 500 milhões para o Ministério do Meio Ambiente, e fazermos com que os fundos de doação não sejam colocados no teto de gastos”, disse.

Marina reforçou a mensagem deixada ontem (16), por Haddad, dizendo que o governo vai trabalhar fortemente para estabilizar a democracia e enfrentar os problemas decorrentes da desigualdade social, “porque temos 33 milhões de brasileiros que passam fome”, e para a promoção de um novo ciclo de prosperidade, baseado no desenvolvimento sustentável.

“O grande potencial que temos, por termos uma matriz energética limpa, de produzir o hidrogênio verde, desenvolvimento que será fundamental para economias e países que vivem o problema da insegurança energética, principalmente no contexto da guerra da Rússia com a Ucrânia”, disse.

 A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reiterou nesta terça-feira (17), durante um painel no Fórum Econômico Mundial de Davos, o compromisso do Brasil em zerar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, mas cobrou que o mundo também faça sua parte na luta contra a crise climática.

"Nós podemos reduzir o desmatamento da Amazônia a zero, e se o mundo continuar emitindo CO2 e usando combustível fóssil, a Amazônia será destruída igualmente. É para mostrar que cada um tem responsabilidades comuns, porém diferenciadas, com a proteção dessas imensas riquezas naturais", disse Marina, que participou de um painel ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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A ministra do Meio Ambiente também afirmou que o Brasil quer liderar uma "iniciativa global sobre florestas". "Estamos em diálogo com os países megaflorestais para ter uma meta de redução de perdas de florestas em termos globais", acrescentou.

Marina falou em Davos pelo segundo dia seguido e deve voltar a discursar no fórum na próxima quinta (19), desta vez em um painel exclusivo sobre a Amazônia.

*Da Ansa

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva garantiu, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, nesta segunda-feira (16), comprometimento com “desmatamento zero, proteção dos povos indígenas, democracia e sustentabilidade”. Marina participou do painel "Em Harmonia com a Natureza", que dividiu com personalidades como o presidente da Associação de Mulheres e Povos Indígenas do Chade Hindou Oumarou Ibrahim.

A ministra relembrou que o Brasil “sempre contribuiu” com agendas importantes de sustentabilidade e lamentou que durante o governo Bolsonaro “viramos párias”. 

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“Sustentabilidade não será uma política setorial, mas transversal, passando pelas políticas de energia, indústria, mobilidade, por todos os setores. É o que fará a diferença: atuarmos em todas as dimensões. Mas isso não é mágica, nem acontece da noite para o dia”, complementou. 

Em encontro bilateral com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) Ilan Goldfajn, Marina deixou as possibilidades de investimentos. “Há uma abertura muito grande para a cooperação com o Brasil nesse momento em que há retomada do protagonismo brasileiro na agenda ambiental global. Obviamente, os parceiros estão surgindo. Seja em relação às agências multilaterais de financiamento, seja governos, seja filantropia ou por meio de parcerias no campo da inovação tecnológica”, pontuou. 

Ela também falou sobre a importância da agilidade para aproveitar as oportunidades que estão surgindo para o Brasil, desde a COP27, no Egito, e agora, em Davos. 

Durante painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o Brasil tem a capacidade de duplicar a produção agrícola sem necessitar derrubar mais nenhuma árvore. "Esse é o desafio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de agricultura, para a transição para uma agricultura sustentável."

A ministra também afirmou que o País está trabalhando para ter um mercado regulado de carbono, mas que seja suplementar aos esforços para reduzir sua emissão.

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No painel, a ministra ressaltou ainda que é necessário que a sustentabilidade não seja só econômica ou ambiental, mas também social e política, mencionando, por exemplo, os mercados ilegais de ouro no Brasil.

O governo brasileiro enviará os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) para o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, que será realizado entre os dias 16 e 20 de janeiro, em Davos, na Suíça. Ambos embarcam para a Europa neste fim de semana.

O tema desse ano do Fórum de Davos é cooperação em um mundo fragmentado. O evento deve reunir 2,7 mil líderes internacionais de 130 países. São esperados também 52 chefes de Estado e de governo.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não participar do encontro esse ano. A primeira viagem internacional do presidente será nos dias 23 e 24, para a Argentina.

Além de líderes e representantes de governo, o Fórum Econômico Mundial reúne CEOs de grandes empresas, investidores e outros agentes econômicos. Segundo o Ministério da Fazenda, que não divulgou detalhes sobre a agenda de encontros bilaterais de Haddad, o foco da participação é enviar uma mensagem de que o Brasil é um ator internacional central para os desafios econômicos globais.

Na visão do governo brasileiro, a presença de Marina Silva também sinaliza que as reformas econômicas caminham junto com os objetivos de sustentabilidade, que está no topo das preocupações geopolíticas atuais. Os dois ministros brasileiros devem participar de uma atividade conjunta em Davos.

A comitiva de Haddad contará com a participação da secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, e do assessor especial Mathias Alencastro, que também atua na área internacional da pasta. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima não informou quem acompanhará Marina Silva nem a agenda de encontros da ministra em Davos.

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