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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os eventos adversos - incidentes indesejados que resultam em algum dano ao paciente - estão entre as 10 principais causas de morte no mundo. Em países desenvolvidos, estima-se que um em cada dez pacientes sofre algum dano ao receber cuidados hospitalares. 

As questões relacionadas à segurança do paciente receberam grande atenção do público e das comunidades científicas após o relatório “Errar é humano”, da American National Institute of Medicine (NIH), em 1999. Segundo o estudo, a cada ano, 98 mil pessoas morrem em hospitais dos EUA como resultado de erros médicos evitáveis. Atualizações recentes sobre esta análise registram resultados mais alarmantes, com estimativas pelo menos duas vezes maiores. 

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No Brasil, segundo um levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (IESS-UFMG), todo ano, das 19,4 milhões de pessoas tratadas em hospitais no país, 1,3 milhão sofre pelo menos um efeito colateral causado por negligência ou imprudência durante o tratamento médico. 

Como forma de reverter esses números, um dos objetivos da simulação médica é a redução da possibilidade de eventos adversos durante procedimentos de saúde. Para isso, os treinamentos buscam reconstruir um ambiente real hospitalar para que os estudantes e profissionais de saúde consigam colocar em prática o seu aprendizado e continuem ampliando seu conhecimento.

 “Na área da saúde, um profissional competente precisa integrar de maneira eficiente o conhecimento, as habilidades e as atitudes. A simulação oferece a oportunidade de um ambiente o mais autêntico possível para seu aprendizado, treinamento e aprimoramento, melhorando assim a segurança do paciente”, explica Brena Melo, tocoginecologista e coordenadora do Centro de Simulação (CSim).

A coordenadora também reitera que “a grande vantagem da simulação é a possibilidade de reproduzir uma réplica de um espaço real de prática. Assim, o indivíduo consegue treinar em um ambiente seguro de aprendizagem, sem risco para o paciente”.

Os treinamentos de simulação médica são divididos em briefing, momento de conversa anterior ao cenário; cenário, que é a simulação de um atendimento real; e, por fim, o debriefing, que é a aprendizagem reflexiva no momento pós prática. No CSim, há o suporte de equipamentos audiovisuais de última geração, que gravam a simulação para o grupo analisar e discutir, para auxiliar no debriefing. 

Além da parte técnica, dentro do treinamento também são trabalhadas questões éticas, de empatia, comunicação, relações interpessoais – que muitas vezes podem ser conflituosas e impactar o paciente. Há também o aspecto psicológico, pois, por ser um ambiente seguro, ajuda na redução da ansiedade e do nervosismo para executar os procedimentos médicos. 

A simulação médica é uma técnica e estratégia de treinamento que busca melhorar a segurança, eficácia e eficiência dos serviços de saúde. “Um bom paralelo para entender o que é a simulação médica é utilizar o exemplo do piloto. Ninguém consegue entrar em um avião sem um piloto ter passado por horas de treinamento, seja em situações rotineiras como também para situações de crise. Não há porque ser diferente na saúde”, explica Brena. 

A coordenadora do CSim também afirma que o treinamento individual é importante, mas há também a parte em grupo, que merece tanta atenção quanto. “Nos aspectos de comunicação e de atitude, as práticas em grupo conseguem melhorar e desenvolver a capacidade do profissional de saúde de chegar no melhor resultado para o paciente, estando seguro para tomar a frente da situação e se comunicando de forma efetiva com os colegas de trabalho”, completa Brena.

O comprometimento e atuação dos aprendizes durante a prática conseguem deixar o ambiente mais real e ajudar na eficiência do treinamento. “A mistura de realidade e ficção nos dão a possibilidade de desbravar diversas situações e contribuir na formação de profissionais de saúde que vão prestar assistência a toda população”, conclui a coordenadora.

Da assessoria

Um estudante de medicina de Teresina, no Piauí, condenado a 33 anos e oito meses de prisão por estuprar a irmã e uma prima, ambas com menos de 10 anos de idade foi preso na cidade de Mar Del Plata, na Argentina, após mais de um ano foragido. A prisão foi confirmada nesta quinta-feira (19) pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

O suspeito, que não terá a identidade revelada em preservação às vítimas, estava na lista de alerta vermelho da Interpol desde quando a polícia recebeu as informações de que ele estaria foragido na Argentina a partir de 2021. 

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O homem passou a ser investigado pela Polícia Civil quando uma prima de 12 anos contou à mãe ter sofrido abusos sexuais entre os 5 e 10 anos de idade. A partir disso, a irmã dele, de 9 anos de idade, também revelou ter sido estuprada várias vezes. Um terceiro caso até chegou a ser investigado, mas foi arquivado por falta de provas. 

De acordo com o jornal argentino La Capital, o suspeito interrompeu o curso de medicina e se mudou para Buenos Aires, onde atuava como garçom em um restaurante do bairro de Palermo. Ele acabou sabendo da condenação e conseguiu fugir antes de ser capturado pelas autoridades locais. 

Após meses de investigação, inclusive de rastros online, a polícia conseguiu localizá-lo próximo a um shopping que frequentava, em Mar del Plata. 

A imprensa internacional informou que o homem está detido em uma carceragem da Polícia Federal em Mar del Plata e os trâmites administrativos estão sendo realizados para que ele seja extraditado para o Brasil. 

O delegado da Inteligência da Polícia Civil do Piauí Anchieta Nery acredita que o rapaz tenha recebido diversas ajudas durante a fuga, incluindo suporte para se estabelecer na Argentina. De acordo com ele, pais e parentes próximos não podem ser responsabilizados por essa possível ajuda, mas terceiros que colaboraram com a fuga podem ter envolvimento. 

Nery explicou que as primeiras pistas para a prisão partiram de pessoas que tiveram contato com ele. “Quando você mente, e isso é do psicológico do ser humano, você apoia essa mentira em verdades. Ele pode ter dito que era do Piauí, que era estudante, que estava tirando um ano sabático. Algumas pessoas foram juntando peças, pesquisaram na internet e descobriram a história toda. Por isso é tão importante divulgar esse tipo de caso amplamente”, afirmou.

Dois boletins de ocorrência vão contar, no futuro, a história da formatura de uma das turmas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). No início da noite de terça-feira (10), um aluno do curso entrou em uma delegacia da capital paulista para registrar um BO contra uma de suas colegas. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, ele informou que a estudante, uma mulher de 25 anos, se apropriou da quantia aproximada de R$ 920 mil, que seria usada para a formatura dos futuros médicos no fim deste ano.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, a SSP informou que, ainda segundo a vítima, ele e os demais alunos descobriram a farsa somente na sexta-feira (6), quando a própria aluna teria contado para os colegas em um grupo no WhatsApp que o fundo para a formatura havia sido perdido.

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Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. Desde julho do ano passado, a mesma aluna é investigada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de São Bernardo do Campo, por estelionato e lavagem de dinheiro.

Nas redes sociais, supostas cópias da conversa mostram que ela afirmou aos colegas que teria investido, em setembro de 2021, entre R$ 750 mil e R$ 800 mil em uma corretora que não deu retorno e aplicou um golpe.

Ela teria gastado o restante do valor com advogados para tentar reaver o dinheiro. A aluna também pede desculpas e diz que continuará tentando recuperar a quantia.

O caso foi registrado no 14.º DP, em Pinheiros, e, na sequência, enviado ao 16.º DP, na Vila Clementino, que abriu investigação.

Em comunicado a professores do curso a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, a diretoria da faculdade diz que foi informada que "a Comissão de Formatura e, portanto, os alunos aderentes à formatura da Turma 106.ª, foram vítimas de fraude após investimento do recurso arrecadado para organização das festividades de celebração, que ocorrerá ao final de 2023". "Os fatos estão sendo apurados, buscando-se identificar os responsáveis pela fraude e a Diretoria está apoiando na orientação aos alunos envolvidos."

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) divulgou nesta quinta-feira (12) a lista com os nomes dos candidatos aprovados e classificados no processo seletivo para residência médica em 2023. O documento registra as instituições de saúde, a ordem de classificação e a área da medicina escolhida, bem como a nota obtida na avaliação.  

O processo seletivo foi realizado por meio de provas objetivas, aplicadas no dia 27 de novembro, e análise curricular. Os participantes puderam escolher entre áreas como anestesiologia, cirurgia geral, clínica médica, dermatologia, obstetrícia e ginecologia, cardiologia, geriatria, mastologia, neurocirurgia, e muitas outras. A duração do curso de residência varia entre 1 e 5 anos.  

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Para ver o resultado, acesse o link

O professor de Redação, Beto Ferreira, compartilhou nas redes sociais a história de superação vivida por seu aluno Aluísio Miranda, de 40 anos. Após nove anos de tentativas, Aluísio finalmente conseguiu a tão sonhada aprovação no curso de medicina na Universidade Federal do Jataí, sudoeste de Goiás.

Já formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Goiás, Aluísio desenvolveu alergia durante a graduação, o que o impossibilitou de trabalhar como médico veterinário. Ao invés de desistir, Aluísio usou os obstáculos como impulso para perseguir seu maior sonho, cursar e se formar em Medicina.

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Vindo de escola pública, ainda durante o ensino médio, o sonho de ser médico já reinava na mente e no coração do jovem Aluísio, sonho este que foi desdenhado por colegas, devido às condições financeiras dele. Aluísio relata o bullying que sofreu ao externar seu interesse pela medicina.

“No ensino médio, no terceiro ano, mandamos fazer as camisetas de formandos e na minha camiseta estava estampado o nome Medicina e teve um aluno, com mais condições financeiras do que eu, que me olhou e disse: ‘Tem pobre que acha que vai fazer medicina’, e isso me feriu profundamente, durante muito tempo parei de falar que queria estudar medicina”, relatou.

Devido as dificuldades financeiras que passava, Aluísio precisava compensar o tempo que não conseguia dedicar aos estudos, pois precisava trabalhar. Sem energia elétrica em casa, Aluísio recorria a iluminação da portaria do prédio onde morava para conseguir esticar o horário de estudos.

Todo orgulhoso, o docente que preparou Aluísio para a redação na prova do Enem, publicou um vídeo onde celebrava a aprovação do calouro no tão sonhado curso.

“A aprovação do Aluísio, para mim, é a materialização da persistência de um homem que teve coragem de sonhar. A história dele como aluno foge muito do padrão que encontramos nos vestibulares. Além das deficitárias condições de subsistência, ele teve que enfrentar muitos desafios para conseguir ter a oportunidade de estudar. E o mais incrível é que ele fez isso, incessantemente, por 9 anos e só parou quando conseguiu”, celebrou.

A história de Aluísio e Beto se cruzaram quando o professor resolveu ajudar o estudante dando uma bolsa de estudos para dar a ele condições de realizar seu objetivo.

“Beto dava aula em uma escola de redação onde eu fui pedir uma bolsa de estudo, mas o dono, por não acreditar na minha história de início, entrou em contato com uma outra escola onde também fui bolsista e só então me deu a bolsa, um tempo depois, já dono da própria escola de redação, Beto se comprometeu a me ajudar até que eu conseguisse ser aprovado, o que aconteceu agora”, disse Aluísio.

Por outro lado, o professor se diz muito honrado em ter participado da trajetória do seu aluno. “Eu me sinto muito honrado por fazer parte dessa história, por ele ter me escolhido como professor e por ter tido a condição de ajudá-lo”, afirmou.

 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou a portaria, do último dia de mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que definia novas regras para abrir cursos de Medicina. A decisão foi publicada nessa terça-feira (3), no Diário Oficial da União (DOU). Com isso, as aberturas de vagas seguem congeladas até abril, quando vence a moratória assinada pelo governo Michel Temer. Entidades divergem quanto à decisão.

Na prática, a portaria do governo Bolsonaro, assinada pelo então ministro da Educação, Victor Godoy, redefinia o padrão decisório para autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores de Medicina. Parte dos parâmetros seguia o modelo do programa Mais Médicos, criado há quase dez anos pelo governo Dilma Rousseff (PT) e substituído em 2019 pelo Médicos pelo Brasil.

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Entre outros pontos, a medida do governo Bolsonaro atrelava a aprovação de novas vagas a uma descrição do plano de inserção do curso na rede local de saúde. A infraestrutura descrita no plano poderia contar apenas com laboratórios e Unidades de Saúde-Escola localizadas no município sede do curso.

O plano previa ainda que a instituição de ensino destinasse ao menos 10% da receita bruta auferida pelas mensalidades do curso à rede local do Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de que fossem destinadas à infraestrutura de serviços.

Portaria foi publicada ao 'apagar das luzes'

Em publicação nas redes sociais nessa quarta (4), o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que a portaria do governo Bolsonaro "havia sido publicada, estranhamente, ao apagar das luzes, no último dia do ano, sem ter nem sequer parecer jurídico conclusivo da Consultoria Jurídica do MEC". "Decidi revogá-la pelo princípio da prudência, antes que produzisse efeitos, para que seja feita uma avaliação criteriosa e segura dos seus termos", afirmou o ministro, que é quem assina a revogação.

A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) considera acertada a decisão de revogar a portaria do governo Bolsonaro. "A associação defende que as novas autorizações de cursos de Medicina sejam realizadas tanto pela via do chamamento público - por meio do programa Mais Médicos - quanto pela via administrativa, com a abertura do protocolo tradicional, garantindo-se que os critérios de avaliação da qualidade sejam os mesmos", diz, em nota.

O Conselho Federal de Medicina (CFM), por sua vez, é contrário à revogação, mas afirma entender a medida e estar aberto a discussões. "Ela (a portaria revogada) definia conceitos fundamentais para a área, contemplando, por exemplo, critérios para o bom desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem da Medicina", afirma o presidente do CFM, José Iran Gallo, em entrevista por e-mail.

A reportagem não conseguiu contato com a gestão anterior do MEC. No Twitter, o ex-ministro Victor Godoy escreveu que a revogação "afetará o SUS e estudantes carentes" ao se referir à portaria "feita a muitas mãos" e que "valorizava aspectos sociais importantes para abertura de cursos de Medicina".

Quantitativo

Dados do Conselho Federal de Medicina apontam que, atualmente, há 389 escolas médicas no Brasil, distribuídas em quase 250 municípios. Juntas, as instituições oferecem 41,8 mil vagas por ano. Do total de cursos, 42,9% (167) foram criados depois de 2013, sendo que 53,4% (208) estão no Sul e no Sudeste.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir do dia 16 de janeiro, os médicos interessados em fazer a primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023/1 já podem se inscrever para a edição, pelo Sistema Revalida.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o edital com o cronograma nesta quarta-feira, 4 de janeiro, no Diário Oficial da União. O período de inscrição se encerra em 20 de janeiro.

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A prova será aplicada em 5 de março, nas seguintes cidades: Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Para participar da primeira etapa do Revalida, o participante precisa ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil e possuir diploma de graduação em medicina expedido por instituição de educação superior estrangeira, reconhecida no país de origem pelo ministério da educação ou órgão equivalente.

O documento deve ser autenticado pela autoridade consular brasileira ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, promulgado pelo Decreto n.º 8.660, de 29 de janeiro de 2016.

Inscrição

No momento da inscrição, o participante deve informar número de seu CPF, data de nascimento, endereço de e-mail e número de telefone fixo ou celular válidos. Os dados pessoais informados devem ser iguais aos cadastrados na Receita Federal do Brasil para não inviabilizar a correspondência entre as informações. Além disso, os dados da instituição de educação superior estrangeira de origem do diploma médico e o ano de conclusão do curso de medicina também devem ser indicados.

O diploma deverá ser anexado ao sistema do exame no período da inscrição. É necessário enviar os dois lados do documento (frente e verso), incluindo imagem do selo de autenticação consular ou do apostilamento realizado pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, no formato PDF, PNG ou JPG, com o tamanho máximo de 2 MB. O resultado da análise do diploma será divulgado pelo Inep no dia 23 de janeiro, por meio do Sistema Revalida.

Pagamento

O valor da taxa de inscrição da primeira etapa do Revalida 2023/1 é de R$ 410,00. A quantia deverá ser paga até o dia 26 de janeiro, por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU cobrança) gerada no Sistema Revalida. O pagamento pode ser realizado em qualquer agência bancária ou casa lotérica, obedecendo aos critérios estabelecidos por esses correspondentes bancários, respeitando os horários de compensação.

Atendimento

O participante que necessitar de atendimento especializado bem como de tratamento pelo nome social deverá solicitar o serviço no período da inscrição, pelo sistema do exame. É necessário anexar a documentação comprobatória, conforme especificado no edital.

Revalida

Aplicado pelo Inep desde 2011, o Revalida busca subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

O Revalida é composto por duas etapas (teórica e prática) que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). O objetivo do exame é avaliar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O ato de apostilamento da revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

Da assessoria do Inep

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), está com processo seletivo aberto com três vagas para médicos da área de Neurocirurgia para atuar no Hospital de Ensino da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Petrolina - PE.

Os interessados têm até o dia 8 de janeiro para realizar sua inscrição que pode ser feita exclusivamente no site da empresa.

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De acordo com o edital, para concorrer, o candidato deverá comprovar a conclusão do curso de medicina, realização de residência médica em neurocirurgia e estar registrado no respectivo conselho da classe. A remuneração inicial oferecida é de R$ 9.973,12 ao mês com carga horária de 24h semanais.

A lei que autoriza prática da telemedicina foi sancionada pelo presidente em exercício, Jair Bolsonaro (PL), na última terça-feira (27) do ano. A lei nº 14.510 estabelece regras e disciplinas para prática da chamada "telessaúde".

Entre os principais pontos apresentados, a autonomia do profissional de saúde no atendimento é um dos destaques, com esse tendo, por direito, a opção de recusar o atendimento nesta modalidade à distância. Em caso de recusa, deve haver garantia do atendimento presencial sempre que solicitado.

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Além da autonomia do médico, também há as regras de confidencialidade dos dados, consentimento do paciente, assistência segura e com qualidade ao paciente e responsabilidade digital. Fica a encargo dos conselhos federais a fiscalização do cumprimento das normas apresentadas e dos padrões adotados nos atendimentos presenciais.

A prática da telemedicina baseia-se na prestação de serviços de saúde por meios de comunicação à distância. Este modelo ganhou força durante a pandemia do Covid-19 no Brasil, que dificultou o acesso das pessoas aos postos médicos. O Ministério da Saúde afirma que a medida poderá gerar economia de custos em saúde, por facilitar o acesso ao atendimento.

A agora médica e namorada do filho caçula de Lula (PT), que chamou atenção recentemente pela beleza, Natália Schincariol, celebrou a conclusão do curso de medicina em publicação nas redes sociais, “oficialmente médica”. 

''Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto. Porque a vida toda é um doer. E eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas.'' - Rachel de Queiroz", comentou Natália no Instagram.

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Natália também ficou conhecida por ter entrado na brincadeira depois que o namorado, Luís Claudio Lula da Silva, teve destaque nas redes sociais pela beleza. “Dono e proprietário do ministério dos homens gostosos. Esse é o Brasil que eu quero”, brincou, à época. 

A Nova Zelândia decidiu, nesta segunda-feira (12), facilitar a aprovação de vistos de residentes no país para enfermeiros e parteiros do exterior. O ministro da Saúde da Nova Zelândia, Andrew Little, mostra preocupação do governo sobre a falta de trabalhadores da área da saúde mental no país.

O governo da Nova Zelândia enfrenta problemas de falta de mão de obra para preencher vagas abertas há tempos no setor de medicina geral, como a área de saúde mental e especialistas como cargos de parteiros, segundo relato da Agência France-Presse.

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A primeira-ministra Jacinda Arden afirma que para suprir a demanda de trabalhadores, foi decidido por adicionar uma emenda ao mecanismo migratório do Estado a fim de facilitar o acesso ao status de residente neozelandês aos trabalhadores do setor de saúde.

A Nova Zelândia tem uma procura de cerca de 4 mil trabalhadores, indicou o sindicato de enfermeiros do país. A oposição do governo indicou a desaprovação a demora da adoção desta medida importante por país.

A AFP divide que cerca de 97mil pessoas procuram emprego atualmente na Nova Zelândia, que possui uma taxa de desemprego de 3,3%.

A estudante do 1º ano do ensino médio Haná Marina Albuquerque, de 16 anos, ficou em terceiro lugar na Olimpíada Internacional de Medicina Vitalis, na categoria sênior. Ela superou mais de três mil concorrentes, muitos deles já nos anos finais do ensino médio ou até mesmo com alguma experiência em cursos pré-vestibulares. Haná afirma que deseja cursar medicina e espera se especializar em obstetrícia.

“Foi muito bom participar e ver que meus conhecimentos sobre medicina são altos. Isso me dá confiança para continuar com meu foco de seguir a carreira e, por enquanto, estudar as matérias para concluir o ensino médio e participar com segurança dos processos seletivos para iniciar a graduação”, diz Haná Marina, em entrevista ao colégio em que estuda.

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Haná Marina Albuquerque, de 16 anos, ficou em terceiro lugar na Olímpiada Internacional de Medicina Vitalis

Para a professora de apoio do Colégio Marista da Asa Sul, Tainá Salles, a participação nesse tipo de competição é muito importante porque aumenta o interesse e a dedicação do aluno, estimulando-o a focar no seu objetivo. “Também é importante porque permite ao aluno identificar seu nível de conhecimento, tanto em âmbito nacional como, no caso da Haná Marina, internacional. Quanto mais um aluno participa de olimpíadas e competições ao longo da sua trajetória na escola, mais ele consegue fazer provas com calma e foco. Ou seja, quanto mais prática, mais consegue fazer com excelência seus processos seletivos”, explica a professora.

Já estão à venda os ingressos para o  show "Stand Up Comed  - Comédia e Medicina pra te salvar de tanto rir”, que será apresentado pelo médico e humorista pernambucano Vinícius Augusto, no próximo dia 09,  às 20h, no Teatro Boa Vista. O espetáculo, aborda o cotidiano dos profissionais de saúde de forma inovadora e bem humorada, através de causos e contos.

Na apresentação solo, ele fala com humor das conversas e histórias do dia a dia dos profissionais de saúde. O roteiro também conta com músicas compostas por ele e "melôs" das especialidades médicas, além de muita interação com a plateia.

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Médico plantonista em emergência e UTI's de hospitais, ele utiliza o bom humor e a alegria para elevar o entusiasmo da equipe e dos pacientes durante os plantões. Os ingressos para o show estão à venda no site Megabilheteria e, no dia do show, na bilheteria do teatro, por R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 50,00 (ingresso solidário mais 1 kg de alimento não-perecível). Mais informações: (81) 2129.5961.

Da assessoria

Na capital dos Estados Unidos, pesquisadores divulgaram os primeiros resultados do desenvolvimento de uma vacina contra o câncer de mama, que se mostrou segura para humanos. A pesquisa é liderada pela Dra. Mary Nora L. Disis, do Instituto de Vacinas contra o Câncer da Universidade de Washington. A vacina experimental mostrou que ela gera uma forte resposta imune ao ERBB2 - anteriormente chamado HER2 - um tumor chave proteína. O estudo foi publicado na revista JAMA Oncology 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 2,3 milhões de mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama em 2020 e havia mais de 7,8 milhões de mulheres vivas que foram diagnosticadas com câncer de mama nos 5 anos anteriores. Ser mulher é o maior fator de risco para câncer de mama, mas cerca de 1% dos cânceres de mama ocorrem em homens.  

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“O câncer de mama não é uma doença única, o que dificulta o tratamento. Existem muitos tipos de câncer de mama e tratamentos que funcionam bem para algumas pessoas, mas podem não funcionar tão bem para outras. É por isso que precisamos realizar mais pesquisas sobre a doença, desenvolver tratamentos mais gentis e inteligentes”, explicou a Dra. Kotryna Temcinaite, gerente sênior de comunicação de pesquisa. 

O processo 

O estudo concluído foi um ensaio clínico de fonte confiável, de fase 1 de braço único e que acompanhou 66 pessoas, com idades entre 34 e 77 anos. Elas tinham câncer de mama positivo para ERBB2 em estágio avançado. Os pesquisadores analisaram os dados duas vezes – de janeiro de 2012 a março de 2013 e de julho de 2021 a agosto de 2022. 

Os participantes foram vacinados com doses de 10 ug, 100 ug ou 500 ug da vacina de DNA plasmidial todos os meses, durante três meses. Os estudiosos mediram a imunidade do sangue e a toxicidade da vacina em pontos de tempo definidos e avaliaram a persistência do DNA da vacina por meio de amostras de biópsia retiradas do local da vacina em 16 e 36 semanas. 

A pesquisa observou os efeitos colaterais mais comuns associados à injeção, 33% registraram sintomas semelhantes aos da gripe e 36% fadiga. Os participantes que receberam as doses mais altas de vacina de 100 µg e 500 µg demonstraram uma resposta imune mais forte do que aqueles que receberam a dose de 10 µg, mas não houve diferença significativa entre as respostas imunes às doses de 100 µg e 500 µg. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou no Diário Oficial, nesta quinta-feira (3), a nota de corte para segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira 2022/2.  

Segundo o órgão, os participantes precisam alcançar, no mínimo, 66,025 pontos de 100 (nota máxima) na prova de habilidades clínicas, não havendo possibilidade de arredondamento de notas. A prova consiste em um conjunto de dez estações, nas quais os candidatos devem realizar tarefas específicas dentro das cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).  

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O Revalida oferece subsídios para revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. A segunda fase da avaliação tem aplicação prevista para os dias 3 e 4 de dezembro. 

A Prefeitura de Guarulhos abriu seis vagas em processo seletivo emergencial para contratação de médicos do trabalho. O edital foi publicado na última terça (25) no Diário Oficial do município: https://diariooficial.guarulhos.sp.gov.br/uploads/pdf/133870927.pdf

As inscrições vão até o dia 9 de novembro para atuação no Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt). Elas devem ser feitas pelo e-mail: drhinscricao@guarulhos.sp.gov.br

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O contrato possui duração de até seis meses e pode ser prorrogado pelo mesmo período. O salário é de R$ 6.315,36 para jornada de 20 horas semanais e o auxílio alimentação de R$ 1.000

Os requisitos são: curso superior completo em medicina, título de especialista ou especialização em medicina do trabalho e registro no respectivo conselho profissional. Outras informações nos telefones (11) 2086-9886 ou 2423-7436.

O Exame Nacional de Residência (Enare) é uma avaliação desenvolvida pelo Ministério da Educação, através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que tem como objetivo ofertar vagas de residência da área médica, uniprofissional e multiprofissional em todo o país.  

O programa é direcionado para profissionais da saúde formados no ensino superior, ou estudantes do último ano da graduação. 

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De acordo com Marcus Vinícius Gava, coordenador acadêmico do CDM, curso intensivo para o Enare, antes da criação do Exame em 2019, cada hospital realizava sua prova para selecionar os residentes. Dessa forma, a proposta do Governo Federal visa unificar o processo seletivo. Atualmente, 92 instituições públicas e privadas participam do projeto. 

A avaliação tem aplicação prevista para o dia 6 de novembro, em 50 cidades do Brasil. Segundo Marcus, a prova para é composta por 100 questões, divididas dentro das cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, ginecologia obstetrícia e saúde preventiva e da família. 

Já a classificação é semelhante ao Sistema de Seleção Unificado (Sisu), utilizado por vestibulandos Enem. Os candidatos usam as notas para ingressar na organização que desejam, e aqueles que posuem melhor desempenho são aprovados. Além do Exame, a seleção também é composta pela análise de títulos, que corresponde a 10% da nota final.  

Marcus explica que os conteúdos cobrados sempre envolvem casos clínicos, dentro dos 5 temas em destaque. Como dica de preparação, ele orienta a estudar através de questões resolvidas e comentadas por médicos sobre os assuntos que caem na prova.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) reduziu, pela segunda vez consecutiva, o bônus regional concedido na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aos candidatos de medicina no Campus Recife, através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Anteriormente, o acréscimo que era de 7% foi alterado para 5%. 

A política de bônus regional, ou inclusão regional, é uma ação afirmativa adotada por diversas universidades para os processos seletivos de ingresso discente, voltados para estudantes oriundos da região. Na cidade do Recife, o bônus é concedido ao candidato de medicina que cursou e concluiu todo o ensino médio em escolas regulares e presenciais de Pernambuco.    

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"Segundo o documento, a nota final do Enem terá os seguintes acréscimos (...) 5% para candidatos ao curso de Medicina do Campus Recife que cursaram e concluíram todo o Ensino Médio em escolas regulares e presenciais em Pernambuco e para candidatos aos cursos de Vitória e Caruaru que tiverem cursado e concluído, no mínimo, 2/3 do Ensino Médio em escolas regulares e presenciais das mesorregiões da Zona da Mata pernambucana e do Agreste pernambucano", explicou a UFPE, em nota.

Circula, nas redes sociais, um vídeo onde estudantes de medicina da Universidade Iguaçu (Unig), em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, provocam a torcida adversária durante os jogos do Intermed RJ-ES, que reúne turmas da graduação do Rio de Janeiro e do Espírito Santo em diversas competições. As provocações, no entanto, são ofensivas e repercutiram na internet.

Os alunos da instituição foram filmados cantando para a equipe adversária: "Ei, eu sou playboy, não tenho culpa se seu pai é motoboy". Além da rima, os estudantes também diziam, em coro: “Meu dinheiro não acaba”.

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As imagens foram divulgadas no Instagram de uma aluna Unig na noite do último domingo (9) e ganharam repercussão ao serem reproduzidas no Twitter. O conteúdo foi alvo de várias críticas.

Um internauta, que se diz motoboy, criticou a atitude dos alunos. “Desmerecendo nós que somos motoboy. Sai na chuva para buscar comida que eu quero ver”, comentou. “Vídeo mais vergonha alheia do ano... digo isso com toda a certeza”, respondeu outro usuário. Retuitando a postagem, um internauta também escreveu: “Falta sensibilidade social, respeito ao próximo e sobra soberba”.

Diante da repercussão negativa, a Unig informou que "não tem ingerência sobre cânticos ou gritos de guerra entoados pelos alunos, principalmente em ambiente externo, e que repudia veementemente qualquer tipo de discriminação, inclusive por classe ou condição financeira”.

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O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) de Pernambuco anunciou a realização de um processo seletivo simplificado para profissionais de nível superior. 

O certame oferece duas vagas para os cargos de médico e técnico em eletrotécnico I, para atuação na área de saúde indígena. Os salários variam de R$ 2.619,54 a R$ 17.631,54, para jornada de trabalho de 40 horas semanais. 

##RECOMENDA##

As inscrições podem ser realizadas através do e-mail saudeindigenaselecaodseipe@imip.org.br, no período de 10 a 19 de outubro. Para validar a inscrição o candidato deverá apresentar, além dos documentos exigidos, o comprovante de formação de curso superior, por meio do diploma, e experiência profissional de no mínimo 1 mês, devidamente comprovada.

A seleção será feita pela análise dos currículos e entrevistas. De acordo com o calendário do editaç de abertura da seleção, a relação dos aprovados será divulgada em até 3 dias úteis após a entrevista.

O prazo de validade do processo seletivo é de um ano. 

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