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Depois da mobilização realizada na manhã desta quinta-feira (17) pelos orientadores de tráfego do Recife, mais conhecidos como amarelinhos, o Ministério do Trabalho e Emprego decidiu que uma pauta com todas as reivindicações deverá ser entregue ao órgão, nesta sexta-feira (18), para ser analisada.

Os amarelinhos reivindicam adicional de insalubridade, de risco de vida e a normalização do pagamento do vale transporte, que, segundo eles, está atrasado há um mês. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoiac), são mais de 800 profissionais nessa situação. Eles são funcionários da empresa Serttel, que presta serviço a Prefeitura do Recife.

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Protesto - Durante a manhã, o grupo realizou ato em frente à Prefeitura do Recife na tentativa de marcar uma reunião com representantes do órgão, mas não foram atendidos. A classe seguiu em passeata para o Ministério do Trabalho e Emprego, na Agamenon Magalhães onde uma comissão formada por seis orientadores foi recebida pelo superintendente do trabalho André Negromonte. 

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Escrito na faixa amarela que pretende chamar atenção do prefeito, o pedido de dignidade. Nesta quinta-feira (17), orientadores de trânsito realizam mais uma mobilização, desta vez em frente à sede da Prefeitura, para exigir o pagamento dos valores referentes ao vale-transporte e aos adicionais de risco e insalubridade. Os “amarelinhos” afirmam que continuam a receber ameaças dos patrões. 

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“Estamos aqui para pedir diálogo, mas diretores da CTTU (Companhia de Trânsito e Transporte Urbano) continuam a não querer a presença do sindicato. Eles temem porque sabem do poder que temos. Alguns dos profissionais afirmaram que, hoje cedo, inspetores passaram nos postos para fotografar e ver quem aderiu à paralisação. Há a informação da possibilidade de 12 demissões imediatas”, disse o advogado do sindicato da categoria, Eduardo Morais.

O embate também se dá porque a Serttel, empresa contratante dos serviços terceirizados à CTTU, não reconhece o Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoiac) como representação dos orientadores de trânsito. Eduardo Morais rebate a crítica ao afirmar que é uma tentativa de desqualificar o movimento. “Em nossas documentações, há o item que garante assistência a todos os prestadores de serviços a terceirizados. Se, por exemplo, houver um grupo de limpadores de postes terceirizado, nós podemos ser a representação sindical destes trabalhadores”, disse o advogado. 

De acordo com o Stealmoiac, a função de orientador de trânsito tem apenas dez meses de existência, mas as irregularidades já são sentidas. Os profissionais exigem o pagamento dos adicionais por se exporem ao intenso sol, ao gás carbônico liberado pelos veículos, além de estarem expostos a possíveis acidentes. 

Com um carro de som, os profissionais exigem um posicionamento do prefeito Geraldo Julio, pedindo que uma comissão da categoria seja recebida para debater as reivindicações. “Os profissionais têm me dito: se não houver reunião, vamos parar”, garantiu o advogado Eduardo Morais, em caso de um não recebimento da Prefeitura. Mesmo com a mobilização, é possível ver orientadores em diversos pontos da cidade. 

É nesta quinta-feira (17), a partir das 14h, a audiência pública convocada pela Prefeitura do Recife com o intuito de debater as diretrizes urbanísticas do projeto Novo Recife. Após as pressões feitas pelos integrantes do Ocupe Estelita, a gestão definiu o encontro no Auditório Maria José Torres, no térreo da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), no bairro da Boa Vista. 

Em evento criado no Facebook, quase cinco mil manifestantes confirmaram presença e até um #OcupeFafire foi cogitado por algumas pessoas. Na nota oficial sobre a audiência, o grupo afirma que o procedimento de diálogo proposto pela Prefeitura não “satisfaz as nossas demandas por um processo conduzido por instâncias legítimas de participação, como o Conselho da Cidade, e com garantias de que haja uma revisão do projeto em sua essência”. 

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Na última semana, por conta da falta de segurança no local, os ativistas do Ocupe Estelita desistiram de pernoitar sob o viaduto Capitão Temudo, como vinha sendo feito desde a reintegração de posse do Cais José Estelita. Segundo os manifestantes, uma onda de ataques ao acampamento, com pedras e bombas atiradas contra os ocupantes, foi o motivo para a saída do local. 

Orientadores de Trânsito da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) fazem uma mobilização, nesta terça-feira (15), para reivindicar falta de pagamentos. Terceirizados pela empresa Serttel, os profissionais chegaram a desistir da paralisação, já que teriam sido ameaçados de demissão, segundo Rinaldo Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic). 

“A CTTU passou um rádio para todos os funcionários, ameaçando de demissão para quem aderisse à mobilização. Inclusive disseram que iriam avisar aos vereadores, já que estes orientadores não fizeram concurso, nem prova, é o famoso QI, quem indica”, denunciou o representante dos trabalhadores, Rinaldo Lima. Mesmo com a suposta ameaça, cerca de 80 profissionais se reuniram em frente à sede da CTTU e, por volta das 11h30, uma comissão representativa foi recebida pela CTTU e pela Serttel para negociação. 

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A assessoria da CTTU afirmou que todos os funcionários são contratados pela Serttel e que não houve nenhuma ameaça por parte da empresa. Em nota, a Serttel também garantiu que “não houve nenhum tipo de contato desse tipo”, além de afirmar que o Stealmoiac não representa a categoria dos funcionários da Serttel. 

Sobre a informação das indicações por vereadores, a Serttel também desmentiu. “Para contratar os orientadores de trânsito, a Serttel anunciou as vagas no Sine (Rua da Aurora) e em algumas unidades militares, a fim de aproveitar o efetivo saído dos quarteis. Eles passam por um processo rigoroso de avaliação para que haja o menor número possível de desligamentos e novas contratações, a fim de não atrapalhar o andamento do projeto”, diz o texto. 

Reivindicações 

Os trabalhadores, conhecidos como “amarelinhos”, exigem o pagamento do vale-transporte, que há um mês estaria sem ser debitado na conta dos profissionais, e dos adicionais de insalubridade e de risco. Os trabalhadores apontam o perigo de estarem expostos a acidentes nas vias, além de respirarem gás carbônico liberado pelos automóveis e ficarem expostos à intensidade do sol. 

Orientadores de tráfego de Recife, conhecidos como “os amarelinhos”, farão uma mobilização em frente à sede da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), no bairro de Santo Amaro, nesta terça-feira (15) a partir das 8h. A categoria diz que 800 profissionais, funcionários da empresa Serttel que prestam serviço à CTTU, não recebem o adicional de insalubridade, nem o adicional por risco de vida, além de não receberem, há mais de um mês,  o vale transporte.

“São trabalhadores que ficam nos sinais de trânsito e têm um risco de vida enorme, já que ficam expostos a acidentes. Eles ainda ficam respirando o gás carbônico liberado pelos automóveis, além do barulho dos carros e de ficarem expostos ao sol forte. Por essas razões, têm direito à insalubridade e ao adicional por risco de vida”, disse Rinaldo Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Pernambuco, Stealmoaic-PE.

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Os amarelinhos só voltarão ao trabalho na quarta-feira (16).

A ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza deixou ao menos 25 mortos durante esta terça-feira (8). Enquanto militantes em Gaza disparavam foguetes contra as cidades de Jerusalém e Tel-Aviv, o Estado judeu mobilizou suas forças ao longo da fronteira para uma possível invasão terrestre.

A ofensiva de hoje já é a mais pesada desde o último conflito entre Israel e o grupo militante islâmico Hamas desde a batalha de oito dias em novembro de 2012. Os militantes dispararam cerca de 160 foguetes contra Israel, segundo autoridades israelenses.

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Médicos palestinos relataram que pelo menos 25 pessoas morreram, incluindo seis mortos em um ataque aéreo que destruiu um prédio de apartamentos ao sul de Gaza.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que os ataques contínuos com foguetes contra as comunidades israelenses não seria tolerada. "Por isso, eu ordeno que os militares ampliem significativamente a sua operação contra os terroristas do Hamas e contra os outros grupos terroristas dentro de Gaza", disse ele na televisão nacional.

Israel e Hamas são inimigos ferrenhos que se envolveram em inúmeras rondas de combate ao longo dos anos. Mas até recentemente, tinham vindo a observar uma trégua que encerrou as hostilidades vistas naquele final de 2012.

As tensões têm aumentado desde que militantes palestinos supostamente sequestraram três adolescentes israelenses na Cisjordânia em 12 de junho. Acusando o Hamas de estar por trás dos sequestros, Israel lançou uma ofensiva contra os membros do grupo na Palestina e prenderam centenas de pessoas. O Hamas, que controla Gaza, respondeu intensificando ataques com foguetes. Fonte: Associated Press.

Durante grande ofensiva na Faixa de Gaza nesta terça-feira (8), as Forças Armadas de Israel atingiram mais de 100 locais e mobilizaram tropas para uma possível invasão terrestre. A operação, segundo Istael, busca interromper a onda de ataques com foguetes disparados do território palestino. Pelo menos 15 palestinos, incluindo três crianças, morreram nos ataques por ar e por mar, disseram autoridades médicas palestinas.

As Forças Armadas disseram que as operações sem prazo para terminar buscam desferir um golpe contra o grupo militante islâmico e acabar com a disparos de foguetes que atingiram territórios de Israel nos últimos dias.

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"Isso não vai acabar em um ou dois dias. Vai levar tempo", disse Yitzhak Aharonovitch, ministro de gabinete do país para segurança interna, ao canal 2 TV, durante uma visita à cidade de Ashkelon, no sul, que foi bastante atingida pelos foguetes. "Se precisarmos entrar em uma operação terrestre, então vamos fazê-lo. Essas coisas estão sobre a mesa. Essas opções existem. Nós não vamos parar por nada até o lançamento de foguetes terminar", acrescentou. Perguntado se havia algum esforço para alcançar um cessar-fogo, Aharonovitch disse "não agora".

Autoridades israelenses disseram que o governo autorizou o Exército a mobilizar um adicional de 40 mil tropas, se necessário, para a operação. Ao cair da noite, o Exército anunciou ter mobilizado metade das forças, além dos 1,5 mil reservistas que já haviam sido convocados. Fonte: Associated Press.

O governo de Israel deu ao Exército permissão para mobilizar até 40 mil reservistas, na medida em que intensifica os preparos para uma ofensiva na Faixa de Gaza. A decisão, tomada nesta terça-feira (8), acontece horas depois de Israel ter lançado uma ofensiva com o objetivo de interromper o pesado disparo de foguetes contra seu território, o que vem acontecendo há semanas.

O Exército israelense disse que não há planos imediatos para convocar os reservistas, mas a ordem é uma medida de contingência para o caso de necessidade de expandir a ofensiva.

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Nesta terça-feira, Israel intensificou seus ataques contra Gaza, atingindo 50 supostos alvos militantes palestinos em retaliação ao mais pesado ataque com foguetes proveniente do território costeiro em 20 meses. Pelo menos cinco palestinos morreram e outros 16 ficaram feridos nos ataques, informou o Ministério da Saúde de Gaza.

O Exército de Israel disse que os aviões tinham como alvo bases operada pelo Hamas em bairros civis de Gaza. Os ataques aéreos também atingiram locais de lançamento de foguetes, informaram os militares.

Mais de 85 foguetes e morteiros foram lançados de Gaza na segunda-feira, disse Israel, enquanto o Hamas, pela primeira vez, assumiu a responsabilidade por alguns dessas ações.

Na medida em que aviões israelenses continuam a atacar Gaza, o Exército convocou milhares de reservistas, além dos 1.500 que já convocados. Eles devem ser enviados para o Comando Militar do Sul, que cuida das operações ao longo da fronteira com Gaza.

A rádio estatal de Israel citou funcionários do governo não identificados dizendo que Israel está "perdendo a paciência" com o Hamas depois de um período de contenção.

A porta-voz militar Libby Weiss disse que o Exército está pronto para um ataque contra o Hamas, que governa Gaza desde 2007."Existe entendimento que não será uma missão curta", afirmou Weiss. "Não será algo que vai acabar numa noite."

Embora as forças israelenses pareçam estar para lançar sua terceira maior operação em Gaza nos últimos cinco anos, as autoridades do governo de Israel descrevem uma meta mais limitada. O objetivo seria prejudicar a infraestrutura militar do Hamas e restaurar a calma que tem prevalecido na maior parte do tempo na fronteira com Gaza desde a operação militar de novembro de 2012. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Nesta quinta-feira (26), jovens vítimas de exploração sexual fazem uma mobilização contra a prática criminosa. A ação faz parte da campanha internacional “Não Desvie o Olhar”, coordenada no Brasil pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). No Recife, uma panfletagem será realizada na praia de Boa Viagem, das 9h às 11h. 

A iniciativa pretende sensibilizar estrangeiros e brasileiros durante o Mundial, incentivando a denúncia através do Disque 100. Cerca de 50 jovens atendidos no programa de reinserção social do Sesi , o Vira Vida, farão panfletagem e conversarão com os banhistas sobre o problema. 

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“Queremos sensibilizar a sociedade para proteção dos direitos das crianças e adolescentes e, ao mesmo tempo, alertar os turistas nacionais e estrangeiros sobre o crime e as consequências judiciais que sofrerão no Brasil, e em seus países de origem, caso se envolvam com a exploração sexual de jovens”, explica a coordenadora do programa ViraVida em Pernambuco, Giselle Soares.

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Versões conflitantes surgem na manhã desta terça-feira (17), após a ação da Polícia Militar na reintegração de posse do Cais José Estelita. O Capitão Júlio Aragão informou que as tropas chegaram ao terreno por volta das 5h15 e negociaram por aproximadamente uma hora, pedindo a saída dos manifestantes. Segundo o oficial, os ocupantes formaram “barreiras” com crianças para “intimidar” os policiais. 

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De acordo com Mariana Senhorinho, uma das integrantes da ocupação, a negociação durou bem menos de uma hora e ninguém ameaçou ou intimidou os policiais. “De forma alguma usamos as crianças, elas foram as primeiras colocadas para correr. Tinha cerca de 30 pessoas acampadas e fomos até pisoteados pelos cavalos”, informou Senhorinho. O Corpo de Bombeiros contabilizou três pessoas feridas, incluindo uma policial, e três ocupantes presos, por incitação à violência, ameaça e desobediência judicial. 

A Polícia disse ter encontrado maconha e cola de sapateiro no acampamento, além de equipamentos como foice, enxada e martelo, que teriam sido utilizados como armas durante a tentativa de confronto com o Batalhão de Choque. Os ocupantes negam a informação e reafirmam o pacifismo do movimento. Segundo o arquiteto Sérgio Urt, uma das lideranças do Ocupe Estelita, a investida policial serviu apenas para fortalecer a mobilização.

“O movimento agora está mais forte e o governador será responsabilizado pela violência. Vamos ocupar outros lugares da cidade. A Moura Dubeux é uma empresa criminosa que continua desrespeitando a cidade e as pessoas”, disse Urt. A advogada do grupo, Liana Cirne Lins, também afirmou ter sido agredida por um policial com um cassetete. “Se a advogada é agredida, isso mostra como foi utilizada a força contra os ativistas. Havia um acordo – que foi descumprido – com as secretarias de Defesa Social e de Direitos Humanos de que o Ocupe receberia um aviso, 48 horas antes da reintegração”, afirmou Liana.

A estudante de História Ivana Driele, 24 anos, contou que um dos policiais chegou dizendo: “vocês têm cinco minutos para se arrumar e sair. E não tem diálogo”. De acordo com a jovem, "não houve diálogo e a PM criou praticamente uma trincheira, ficamos isolados, sem ter como nos defender". Outro ocupante, que pediu anonimato, afirmou ter sido agredido nos braços, tronco e pernas. "A Polícia começou a agir mesmo sem os ativistas terem feito nenhum tipo de agressão. Começaram a jogar bombas de longe e depois de mais perto". 

Posicionamento da PM – Em nota oficial, a Polícia Militar afirmou que a operação foi iniciada para “garantir o cumprimento da decisão judicial que determina a reintegração de posse de imóvel no Cais José Estelita. A operação policial, que é coordenada pelo comandante do batalhão, tenente-coronel Jaílton Pereira, visa apoiar preventivamente, com o uso de força policial, a oficial de justiça designada para cumprir a decisão expedida pelo Juiz de Direito Márcio Aguiar, relator substituto do processo”.

Identificação dos detidos – No ato de reintegração, três pessoas foram presas pela PM, entre elas dois estrangeiros: o argentino Milton Ivan Petruczok, de 22 anos, estudante de Economia da UFPE; Lybrian Shiozawa, peruano de idade não informada; e outro ocupante que pode ser menor de idade, identificado como Jordyr Ricardo. 

Com informações de Jorge Cosme

Nesta quarta-feira (28), uma mobilização social pretende chamar atenção da população no centro do Recife sobre o combate à violência sexual. Com concentração a partir das 14h, no Parque Treze de Maio, centenas de pessoas sairão em passeata até Pátio do Carmo, realizando a distribuição de panfletos informativos que lembram a urgência de denunciar casos do tipo. 

Em 2014, o evento organizado pela Rede de Combate tem como foco o período da Copa do Mundo, mas quer deixar claro da necessidade de coibir tais práticas sempre. “Queremos cobrar dos órgãos do Governo ações constantes de prevenção à violência sexual. A campanha deste ano é voltada à Copa, mas que não seja uma ação só para a Copa. É preciso trabalhar o ano todo”, afirmou Jaciara Arruda, uma das coordenadoras da caminhada. 

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A atividade ainda faz parte da programação do 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, instituído em 2000 pela lei 9.970. Por conta da realização da Copa, a probabilidade é de aumento no número dos delitos de natureza sexual, segundo a Rede de Combate. O objetivo, portanto, da campanha é “derrubar o muro do silêncio” em torno da violência sexual e fazer com que, através das denúncias, os crimes se tornem cada vez menos frequentes. 

Em dia de paralisação da Polícia em vários estados do Brasil, a categoria em Pernambuco se mantém dividida. Apesar de o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) confirmar a não participação dos profissionais na greve de 24 horas, movimentos da oposição garantem passeata e manifestação no centro do Recife, na tarde desta quarta (21).

De acordo com a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), todos os profissionais trabalharão normalmente e a população pode ficar despreocupada. Saiba o posicionamento dos principais grupos da Polícia no Estado.

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Polícia Militar - Após a greve da semana passada, a Polícia Militar de Pernambuco garantiu, na segunda-feira (19), que não irá aderir à paralisação nacional. Segundo um dos líderes da greve realizada pela da PM, Joel Maurino, a categoria compreende a mobilização dos profissionais dos outros estados, mas diz que o foco agora é outro. “Essa é mais uma paralisação que está nascendo nas redes sociais e não tem entidade que a represente. A gente entende a posição dos nossos companheiros, mas agora nossa comissão está focada nas negociações dos nossos ganhos”, afirmou Maurino.

Polícia Civil - Segundo o Sinpol, a Confederação Nacional dos Policiais Civis do Brasil (Cobrapol) não encaminhou um comunicado oficial ao sindicato sobe a mobilização desta quarta-feira. Em consequência, não há paralisações previstas de acordo com o Sinpo. Porém, a oposição do sindicato e a União dos Escrivães de Polícia de Pernambuco (Uneppe) garantem uma passeata, a partir das 15h, da Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, até a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e o Palácio do Campo das Princesas. "Pela manhã vamos trabalhar e à tarde vamos cobrar melhorias ao governo do Estado em uma passeata pacífica", afirmou o presidente da Uneppe, Divanildo Gonçalves da Silva.

Polícia Federal - Responsável por diversos atos públicos de manifestação ao longo do ano de 2014, o Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (Sinpef-PE) confirmou que a categoria vai realizar uma assembleia geral, às 10h, na Superintendência Regional, mas não irá aderir à mobilização nacional. A reunião tem como intuito deliberar sobre a aceitação ou não da proposta de Reestruturação de Carreira Salarial, encaminhada pelo Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) à Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).  

Reivindicando melhorias para a categoria de segurança pública de Pernambuco, policiais militares e Bombeiros realizam passeata nesta terça-feira (13), às 13h, partindo do Memorial de Medicina no bairro do Derby, na área central do Recife. A expectativa dos organizadores é que cerca de dez mil pessoas participem da mobilização. 

Entre as reivindicações dos oficiais está a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, estabelecendo que a remuneração dos policiais militares e do Corpo de Bombeiros Militar não pode ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal.

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Histórico – No dia 25 de abril, a categoria realizou uma passeata também na área central da cidade e entregou uma pauta de reivindicações na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe). Os policiais e bombeiros já haviam decidido que, caso o Governo do Estado não cumprisse a pauta, a mobilização seria realizada nesta terça-feira. 

Concursados – Cerca de 100 aprovados no concurso da Polícia Militar fizeram uma manifestação no Centro do Recife nessa segunda-feira (12). O grupo cobra a contratação dos 12 mil selecionados.

Com informações da assessoria

A segunda-feira (12) começa com protestos na Região Metropolitana do Recife (RMR). Profissionais da Petroquímica (PQS) interditam trecho de acesso à Suape, desde o início da manhã, na PE-009, Avenida Portuária, no local conhecido como Curva do Boi. O trânsito já é intenso. 

De acordo com o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), desde a sexta-feira (9) a corporação recebeu o aviso sobre a possível manifestação no local. Segundo a Polícia, que já encaminhou viaturas para controlar a situação, os trabalhadores reivindicam o pagamento de salários atrasados. 

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Os motoristas e cobradores da Borborema, que desde às 5h da manhã estavam de braços cruzados na garagem da empresa, no bairro do Curado, finalizaram a paralisação por volta das 12h desta terça-feira (6). Os profissionais se puserem em frente à entrada da garagem e proibiram a saída dos ônibus, em protesto contra as ações da instituição em relação aos funcionários. Na área central do Recife, a Estação Joana Bezerra também foi alvo de protesto

Uma comissão dos trabalhadores se reuniu com os dirigentes da Borborema e apresentou a pauta das reivindicações da categoria; entre as reclamações, os funcionários criticam a cobrança de peças quebradas dos veículos, exigem pagamentos atrasados do ticket-refeição e pedem o fim imediato do que chamam de “perseguição” dos representantes patronais em relação aos funcionários sindicalizados. 

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De acordo com Hélio Cabral, integrante da CSP Conlutas, movimento de apoio aos trabalhadores, a Borborema se comprometeu a atender todas as demandas e designou a diretora Marluce Lins para tratar, pessoalmente, das reivindicações mais urgentes. “Na quinta-feira (8), a comissão mais uma vez estará aqui para acompanhar o andamento das atividades. Demos o prazo de 5 de junho para conferir, no próximo contracheque, se a Borborema atenderá todos os nossos pedidos”, garantiu.

Caso não cumpra o acordo, os trabalhadores prometem mais uma vez se mobilizar, com possibilidade de greve com tempo indeterminado. Nesta terça (6), a manifestação começou a se dissolver com a chegada das tropas da Polícia. Com a demora na decisão de liberar a saída dos veículos, o Capitão da PM Alexandre Jorge, que coordenou a intervenção, chamou o apoio do Batalhão de Choque, que se perfilou em frente ao local.

Não houve confronto e os ônibus voltaram, gradativamente, a circularem. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, com a paralisação, dos 118 veículos que saem diariamente da garagem, apenas 24 saíram do local. No total, 18 linhas da Borborema foram prejudicadas pela greve momentânea. 

Disputa política – Em apoio aos trabalhadores, além do CSP Conlutas, estiveram a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a atual gestão do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. Os três movimento compõem as três chapas da eleição para a presidência do Sindicato dos Rodoviários, que será realizada no dia 13 de maio. Em meio ao protesto, panfletos com os nomes das chapas eram entregues aos profissionais mobilizados. 

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Como haviam anunciado nessa sexta-feira (25), os motoristas de transporte escolar de Pernambuco realizam uma carreata neste sábado (26). Diversos veículos saíram do Parque da Macaxeira, na Zona Norte, seguindo pela Rua Padre Lemos, Estrada do Arraial, Rua Marechal Rondon e Avenida Rosa e Silva.

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Por volta das 9h50 os carros passaram pela Rua Amélia, de onde voltam pela a Avenida Rosa e Silva para a Macaxeira. O grupo pede o cumprimento do artigo 13 da Lei Municipal 17224/06 que diz: “Serão reservadas vagas exclusivas de estacionamento destinadas a veículos de transporte escolar nas proximidades das escolas”. 

Rosimar Andrade Rodrigues, de 48 anos, é motorista de condução escolar e reclama da falta de vagas para estacionamento. “Moro em Casa Amarela e posso dizer que aqui é um dos piores lugares para trabalhar. Estão construindo muitos prédios aqui e por isso para estacionar é muito complicado”, afirmou.

Segundo o presidente do Sindicato do Transporte Escolar de Pernambuco (Sintespe), José dos Santos Bezerra, a categoria também quer liberação dos corredores exclusivos de ônibus e táxis para o transporte escolar.

A categoria também cobra um projeto de fiscalização contra transporte escolar clandestino. “Vejo muitos carros pequenos com cinco, seis crianças dentro e não há fiscalização”, revela Rosimar, lembrando a importância do movimento de hoje, já que – segundo ela – a categoria não é muito organizada.

Com informações de Jorge Cosme

Os cirurgiões-dentistas de todo o Brasil decidiram não realizar atendimento a planos de saúde nesta sexta-feira (25). A ação é um protesto contra os abusos e ilegalidades das operadoras de odontologia. 

No estado de São Paulo, por exemplo, haverá uma assembleia para debater o problema e definir os próximos passos do movimento. “Não aceitamos mais trabalhar para planos que glosam procedimentos, colocam obstáculos à boa prática e transformam cirurgiões-dentistas e pacientes em simples engrenagens de negócios milionários e sem compromisso social”, explica o presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Claudio Miyake.

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Durante as 24 horas de interrupção da prestação de serviços aos planos odontológicos, serão realizados somente procedimentos de urgência e emergência. Apesar da mobilização ser nacional, o Sindicato dos Odontologistas no Estado de Pernambuco (SOEPE) afirmou que não há nenhuma consequência do ato para o estado de Pernambuco. 

Os Policiais Militares de Pernambuco (PM-PE) prometem realizar uma mobilização nesta sexta-feira (25). Eles devem se concentrar a partir das 13h, na Praça do Derby, área central do Recife, para seguir em direção ao Palácio do Governo, onde esperam ser recebidos pelo secretário de Defesa Social (SDS), Alessandro Carvalho.

De acordo com o atual presidente da Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco, Renílson Bezerra, a categoria montou uma pauta com as demandas que serão cobradas ao Estado. “Estamos pedindo mais promoções para Cabos e Sargentos, aumento do valor da alimentação, reposição do salário conforme a inflação, entre outras coisas”, afirmou.

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Até o momento, a possibilidade de uma greve ainda é remota. “Nosso objetivo é iniciar um debate. Vamos expor nossas demandas e esperamos um retorno do secretário. Vamos ver o que acontece”, disse.

Nessa quinta-feira (24), questionado sobre uma possível paralisação da categoria, o governador João Lyra Neto mostrou tranquilidade. Ele disse estar com consciência tranquila em relação a este fato, porque sabe que os acordos estão, de fato, sendo cumpridos.

“Desde maio de 2007 o governo estabelece medidas com todas as categorias profissionais, a fim de proporcionar aos trabalhadores salários mais elevados e demais benefícios, como promoções nos cargos trabalhistas”, concluiu. 

Um grupo de trabalhadores rurais bloqueia, desde às 5h30 desta quarta-feira (16), a rodovia PE-320, no município de Carnaíba, no Sertão de Pernambuco. Eles estão em frente à Mineradora Vale do Pajeú, ligada ao Grupo Petribu, e denunciam falta de diálogo dos gestores da fábrica com o grupo, desde o início do funcionamento do empreendimento, em maio de 2013, quando o grupo foi desapropriado.

De acordo com os moradores que viviam em regiões próximas às instalações da mineradora, nem a prefeitura local e nem o governo têm se posicionado sobre o assunto. A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) está no local juntamente com o grupo. “Nós temos terra e moradia, mas para sair de onde estamos, precisamos de uma indenização justa e diálogo, mas isso nunca houve”, relatou a presidente da Associação Pedro Laurentino dos Santos, Risoneide Miguel.

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“Essas famílias precisam ser justamente indenizadas, para que continuem a plantar, como sempre fizeram. Ao comprovarmos a legalidade desta mineradora, exigimos que todos sejam respeitados”, acredita a diretora de Política para a Juventude da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), Adriana Nascimento.

O grupo espera que o ofício enviado ao Palácio do Campo das Princesas, no dia oito de abril, solicitando uma audiência com o governador, seja respondido em breve ou algum contato seja feito com os representantes, para discutir o tema juntamente com outros do Movimento Sindical Rural.

Com informações da assessoria

De forma pacífica, os protestantes que foram às ruas do Centro do Recife, nesta sexta-feira (11), encerraram a manifestação em frente à Prefeitura, na Avenida Cais do Apolo. Sob o tema“A cidade é nossa!”, integrantes de vários movimentos sociais reivindicaram  decisões recentes da gestão municipal e estadual sobre espaços urbanos como a Fábrica Tacaruna e o Edifício Caiçara.

Profissionais informais, responsáveis por vários protestos nesta semana, também estiveram presentes e criticaram falta de ação do prefeito Geraldo Julio. “Não aguentamos mais trabalhar na rua, sofrendo com o sol, o calor. Já apresentamos 23 possíveis terrenos para o nosso shopping popular ser construído, mas até agora nada de resposta da Prefeitura. Precisamos tirar João Braga (secretário de mobilidade urbana), porque é uma pessoa ignorante e antidemocrática”, exclamou o membro do Sindicato dos Trabalhadores Informais (Sintraci), Rofany da Mota Silva. 

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Em nota pública, divulgada na última terça-feira (8), a Prefeitura garantiu ter recebido o sindicato em 38 ocasiões, deixando a entender que o diálogo está em prática. O presidente do Sintraci, Severino Souto Alves, entrou na sede da Prefeitura em busca de contato com o prefeito Geraldo Julio, sem sucesso.

O chefe de gabinete da secretaria do governo, Paulo Roberto, representou o gestor e disse que o mesmo não poderia atender o sindicato, pois tinha outras demandas programadas para o dia. Em consequência, o presidente sindical assegurou novo protesto na próxima semana. “Essa luta não vai ficar de lado. Iremos nos reunir com os representantes de cada movimento presente para definirmos um novo ato”, disse Alves. 

Além do Sintraci, estavam presentes membros do Comitê Popular da Copa, Frente de Luta pelo Transporte Público, Frente Independente Popular, Centro Popular de Direitos Humanos, entre outros militantes. O trânsito no bairro do Recife, que estava comprometido por conta da manifestação, começa a voltar à normalidade. 

Com informações de Yasmim Dicastro

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