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Os deputados britânicos rejeitaram pela terceira vez nesta sexta-feira (29), dia em que o Reino Unido deveria sair da UE, o acordo Brexit negociado por Theresa May, mergulhando o futuro do país em grandes incertezas.

O Tratado de Retirada foi derrubado desta vez por 344 votos a 286 no final de uma série de votações caóticas. Diante do resultado, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, convocou uma cúpula extraordinária de líderes europeus para 10 de abril.

"Dada a rejeição do Acordo de Retirada pela Câmara dos Comuns, decidi convocar um Conselho Europeu em 10 de abril", tuitou Tusk.

Com o objetivo de terminar 46 anos de relações complicadas entre o Reino Unido e os seus parceiros europeus, este texto de 585 páginas, fruto de quase dois anos de árduas negociações com a União Europeia, previa um período de transição até ao final de 2020 para evitar uma separação radical.

  Aconteceu na noite desta quinta-feira (28), em Los Angeles, a primeira cerimônia do GLAAD Media Awards 2019, premiação anual que reconhece produções inclusivas que abordam de forma digna a comunidade LGBT. O evento consagrou a primeira leva de vencedores.

Queer Eye, da Netflix, ganhou na categoria ‘Melhor Reality Show. A produção, disponível na plataforma de streaming desde fevereiro de 2018, é um reboot da série exibida no canal estadunidense Bravo. Em ‘Queer Eye’ o telespectador acompanha um grupo de especialistas que fazem parte da comunidade LGBT e ajudam as pessoas.

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A segunda e terceira temporada já estão disponíveis na netflix. A segunda cerimônia de premiação acontece no dia 4 de maio.

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O papa publicou nesta sexta-feira (29) uma lei sobre a prevenção e o combate à violência contra menores e pessoas vulneráveis, incluindo abuso sexual, que se aplica aos funcionários da Cúria e do Vaticano, bem como ao corpo diplomático.

Esta lei inclui um estatuto de prescrição de 20 anos para denúncia de atos de violência, um período que se aplica a partir dos 18 anos de idade para menores de idade agredidos.

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Um artigo prevê a obrigação de denúncia, exceto no caso do sacramento da confissão para os eclesiásticos.

A lei é acompanhada por um motu proprio explicativo - uma carta apostólica por iniciativa do papa - dedicada à "proteção de menores e pessoas vulneráveis" dentro da Cúria Romana e da Cidade do Vaticano.

"O Santo Padre deseja que - também graças a estas normas que dizem respeito ao Estado da Cidade do Vaticano e à Cúria Romana - que a Igreja seja cada vez mais uma casa segura para crianças e pessoas vulnerável", indica um comunicado da Santa Sé.

Uma pessoa condenada por abusar de um menor ou de uma pessoa vulnerável deve ser "demitida do cargo".

Mas essa pessoa também deve receber ajuda psicológica e espiritual adequada para sua "reintegração social", diz o papa.

Estas diretrizes para lidar com casos de abuso sexual são exigidas desde 2011 pela Santa Sé para conferências episcopais em todo o mundo.

Mas a Cidade do Vaticano e a Cúria Romana (governo do Vaticano) estavam em um vácuo legal nessa área.

O movimento mundial Hora do Planeta, promovido pela organização não governamental WWF, fará manifestações em quase 100 cidades brasileiras. O ato simbólico de desligar as luzes de monumentos, prédios públicos e residências, por uma hora, será neste sábado (30), a partir das 20h30.

Vários símbolos do mundo aderem ao movimento entre eles o Empire State Building, nos Estados Unidos, o Tower Bridge de Londres, no Reino Unido, a Torre Eiffel, na França, o Kremlin e a Praça Vermelha, na Rússia.

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No Brasil, quase 100 cidades irão participar do ato, entre elas Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza. Além disso, estão previstos que 130 monumentos em todo o país terão suas luzes apagadas.

O objetivo da ação, segundo a WWF, é sensibilizar a comunidade global "para as questões de mudanças climáticas e seu impacto na biodiversidade e na vida das pessoas". Em 2018, cidades de 188 países participaram do ato e mais de 17 mil monumentos apagaram suas luzes.

Da Ansa

Milhares de pessoas e representantes de dezenas de países participaram nesta sexta-feira (29), em Christchurch, de uma cerimônia em memória das 50 vítimas do ataque a duas mesquitas na Nova Zelândia em 15 de março.

A cerimônia começou com um canto de lamento maori, e contou com a presença da primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, e do premier australiano, Scott Morrison.

No dia 15 de março, o jovem australiano Brenton Tarrant, um fanático de extrema direita, invadiu duas mesquitas de Christchurch e abriu fogo indiscriminadamente contra os fiéis, muitos refugiados procedentes de países muçulmanos.

Nesta sexta-feira, a multidão acompanhou em silêncio a leitura dos nomes do mortos no ataque e das 22 pessoas feridas que permanecem internadas nos hospitais.

Ardern, vestida com a tradicional capa maori, estava acompanhada por representantes de dezenas de países e integrante de diversas comunidades neozelandesas.

"O racismo existe, mas não é bem-vindo aqui. Um ataque à liberdade de cada um de exercer sua fé ou sua religião não é bem-vindo aqui. A violência e o extremismo, sob todas as formas, não são bem-vindos", disse Ardern sob aplausos.

Em um dos momentos mais emocionantes da cerimônia ocorreu com o testemunho de Farid Ahmed, cuja esposa Sônia foi morta ao tentar escapar de uma das mesquitas.

Em uma cadeira de rodas, Ahmed disse que perdoava Tarrant.

"Me perguntaram: como você pode perdoar quem matou sua esposa? Posso dar muitas respostas (...), que não quero um coração cheio de ódio, que quero um coração cheio de amor, por este motivo escolhi a paz e o perdão".

A prefeita de Christchurch, Lianne Dalziel, declarou que o massacre "foi um ataque contra todos nós".

"Inspirados pelo ódio, estes atos buscam nos dividir, mas têm nos unido na compaixão e no amor que professamos uns pelos outros, não importa onde nascemos".

O cantor britânico Cat Stevens, muito popular na década de 1970 e que se tornou muçulmano sob o nome de Yussuf Islã, cantou um dos seus maiores sucessos: "Peace train".

A explosão de uma bomba de fabricação caseira nesta quinta-feira (28) em uma delegacia na região nordeste da China deixou três feridos e provocou a morte do suposto autor do ataque, informaram as autoridades da cidade de Shenyang.

O suspeito detonou o artefato na recepção do primeiro andar da delegacia. Entre as pessoas feridas estão duas agentes, informou o Departamento de Segurança Pública da cidade.

O suspeito morreu, anunciaram as fontes oficiais, que não explicaram se faleceu na explosão ou foi morto pelas forças de segurança.

Há dois meses explosões de origem criminosa foram registradas em Changchun, cidade que fica a 300 km de Shenyang. Nos últimos anos a China sofreu várias explosões deste tipo, mas os ataques a delegacias são raros.

O Facebook decidiu banir de suas plataformas, incluindo o Instagram, todos os conteúdos que façam referência à supremacia branca. A medida chega pouco mais de 10 dias depois do atentado terrorista que matou 50 pessoas em duas mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia. O supremacista branco Brenton Tarrant transmitiu o massacre ao vivo no Facebook, que recebeu críticas mundo afora por não ter conseguido impedir a divulgação do vídeo.

A rede social confirmou que a medida entrará em vigor na semana que vem. "Nos últimos três meses, nosso diálogo com membros da sociedade civil, acadêmicos e especialistas em relações raciais de todo o mundo nos levou à conclusão de que o nacionalismo e o separatismo brancos não podem ser considerados distintos da supremacia branca e dos grupos organizados que propagam mensagens de ódio", disse a empresa de Mark Zuckerberg.

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"Sigamos em frente, não toleraremos elogios e apoios ao nacionalismo branco e ao supremacismo", acrescentou o Facebook. Além de proibir esse tipo de conteúdo, a rede social pretende colocar pessoas que efetuem buscas relacionadas à supremacia branca em contato com a associação Life After Hate ("Vida depois do ódio", em tradução livre), que combate o discurso de ódio.

Da Ansa

O navio petroleiro "Elhiblu 1", desviado por imigrantes que foram resgatados mas que não desejam retornar para a Líbia, chegou nesta quinta-feira (28) a Malta, depois que oficiais da Marinha maltesa retomaram o controle da embarcação durante a noite.

O "Elhiblu 1", de 52 metros de comprimento, com bandeira da República de Palau, na Oceania, socorreu 108 imigrantes na terça-feira (26) à noite e seguia para Trípoli.

Mas quando se aproximava da cidade líbia, subitamente deu meia-volta e passou a seguir no sentido norte.

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, afirmou no momento que não eram náufragos e sim "piratas". Ele advertiu que não autorizaria entrada do navio em águas italianas caso seguisse para as costas sicilianas de Lampedusa ou Sicília.

O petroleiro seguiu rumo a Malta e a Marinha do país entrou em contato com o capitão quando estava a 30 milhas da costa.

"O capitão repetiu diversas vezes que não tinha o controle do navio e que ele e a tripulação estavam sob a ameaça de um determinado número de migrantes, que exigiam a viagem até Malta", informou a Marinha em um comunicado.

Um barco patrulha da Marinha de Malta impediu a entrada do petroleiro em águas territoriais maltesas e um comando das forças especiais, apoiado por navios e um helicóptero, subiu a bordo "para devolver o controle da embarcação ao capitão" e escoltá-lo até Malta, indicaram fontes militares.

Escoltado pela Marinha de Malta, o navio petroleiro chegou nesta quinta-feira ao porto de Valeta às 8H30 locais (4H30 de Brasília).

O petroleiro, a tripulação e os 108 imigrantes a bordo serão colocados sob responsabilidade da polícia, que abrirá uma investigação.

"Esta é uma clara demostração de que não estamos diante de operações de socorro de pobres náufragos que fogem da guerra, mas de tráfico criminoso de seres humanos", afirmou Salvini na quarta-feira.

A ONG alemã Sea-Eye, cujo navio Alan Kurdi estava na terça-feira na zona de socorro próxima da Líbia, informou ter ouvido o diálogo entre um avião militar europeu e o capitão, antes e depois da operação de resgate.

"O capitão resgatou as pessoas e pediu ajuda. Ele afirmou claramente no rádio que as pessoas estavam em choque e não desejavam ser levadas de volta à Líbia", indicou a Sea-Eye em um comunicado.

Paralelamente, outros imigrantes foram socorridos e levados de volta à Líbia na quarta-feira pela Guarda Costeira do país africano, informaram Salvini e a Sea-Eye.

Há vários anos os navios comerciais que circulam perto da Líbia são requisitados para socorrer os imigrantes.

Mas como agora a Líbia coordena as operações, a orientação do governo para os navios que fazem esses salvamentos é rumar em direção a um porto do país, o que gera desespero entre os imigrantes, já que muitos arriscam a própria vida para fugir e temem retornar aos flagelos que tentam deixar para trás.

Em várias ocasiões os imigrantes que foram escoltados de volta à Líbia se negaram a descer à terra, sendo retirados à força das embarcações pelas autoridades líbias.

Uma das acusadoras em um caso de abuso sexual contra o músico R. Kelly falou publicamente pela primeira vez sobre o ocorrido, e descreveu sua declaração como "uma libertação".

"Estou carregando isto desde 2003", disse Lanita Carter à rede de notícias CBS, segundo um trecho de uma entrevista que irá ao ar na quinta-feira (28).

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"Tive que sentar em um ônibus e ouvir uma conversa pública: 'Ouviu o que fizeram com R. Kelly? Têm que deixar esse homem em paz'. E não pude me defender", contou.

Carter é uma das quatro envolvidas em um caso apresentado pelos promotores de Chicago, que apresentaram 10 acusações de abuso sexual agravado contra Kelly. Três das supostas vítimas eram menores de idade, enquanto Carter tinha 24 anos no momento do ataque.

Carter disse que quando trabalhava como cabeleireira de Kelly, o cantor tentou obrigá-la a fazer sexo oral nele. Quando ela resistiu, ele teria se masturbado sobre ela.

A denunciante falou de sua luta contra uma celebridade mundial tão poderosa como Kelly. "É difícil quando é uma celebridade. Não é fácil", afirmou.

O sultanato de Brunei punirá, a partir da semana que vem, com a pena de morte por apedrejamento o adultério e o sexo gay, informaram as autoridades.

Os grupos de defesa dos direitos humanos reagiram com espanto nesta quarta-feira (27) a este último passo no endurecimento da lei desta nação rica em recursos, que pratica um islã mais estrito que seus vizinhos Malásia e Indonésia.

O pequeno sultanato implementará o novo e severo código penal, que também prevê a amputação de uma mão ou pé por roubo, a partir da próxima quarta-feira (3).

A homossexualidade já é ilegal em Brunei, mas agora se tornará um crime capital. A lei só se aplica aos muçulmanos.

O sarampo, uma doença evitável, mas potencialmente mortal, está ressurgindo em países como Venezuela, Brasil, Ucrânia e Madagascar, e também em um subúrbio de Nova York, devido a um retrocesso da vacinação nos países ricos e à falta de acesso para os pobres.

O que é o sarampo? 

É uma doença viral extremamente contagiosa, mais que o ebola ou a gripe, cujo tratamento não leva à cura, consistindo apenas no alívio dos sintomas.

Afeta, sobretudo, as crianças, mas não só. O vírus se propaga quando os doentes tossem ou espirram e permanece ativo durante duas horas.

O sarampo se manifesta com uma febre alta antes de uma erupção de placas. É contagioso durante quatro dias antes e depois da erupção.

Com frequência benigno, este mal pode apresentar complicações graves, respiratórias (infecções pulmonares) e neurológicas (encefalite), particularmente entre pessoas vulneráveis.

As autoridades sanitárias mundiais insistem na importância da vacina, em nível individual mas também coletivo: uma cobertura alta (95% da população) protege as pessoas que não podem ser vacinadas devido, sobretudo, a um sistema imunológico debilitado.

Alerta mundial

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Unicef fizeram soar o alarme ante o recrudescimento do sarampo.

A OMS registrou um aumento de 50% dos casos registrados no ano passado em relação a 2017, que deixaram 136.000 mortos no mundo.

Até 2016, a doença estava em retrocesso.

Segundo a Unicef, 98 países reportaram um aumento do número de casos em 2018. Dez, entre eles Ucrânia, Brasil e França, são responsáveis por três quartos do aumento total.

Na Ucrânia, onde ocorreu o maior aumento, foram registrados 35.000 casos em 2018, ou seja, 30.000 a mais que no ano anterior.

Desconfiança baseada em estudo falso

Nos países ricos, este aumento é atribuída principalmente a um aumento da desconfiança em relação às vacinas em geral e em particular a tríplice viral, que cobre o sarampo, a caxumba e a rubéola.

Os antivacinas se apoiam em uma publicação de 1998 que relacionava esta vacina com o autismo. No entanto, ficou estabelecido que seu autor, o britânico Andrew Wakefield, havia falsificado os resultados e vários estudos mostraram a posteriori que a vacina não aumentava o risco de autismo.

A desconfiança também pode ter motivos religiosos.

Afetado por uma epidemia de sarampo, um condado ao norte de Nova York decidiu nesta terça-feira declarar o estado de emergência e proibir a presença de menores não vacinados em lugares públicos. Os bairros mais afetados têm uma grande população ultraortodoxa judia.

"É muito irritante ver que no caso do sarampo temos os meios para preveni-lo mas não os utilizamos o suficiente", declarou à AFP Françoise Barré-Sinoussi, prêmio Nobel de Medicina de 2008 pela descoberta do vírus da aids.

Problemas de acesso às vacinas

Segundo a OMS, as crianças que mais necessitam dessas vacinas não têm acesso a elas, devido a sistemas de saúde deficientes nos países pobres.

É o caso de Madagascar, onde, segundo a Unicef, 77.000 pessoas contraíram sarampo entre setembro e fevereiro. Mais de 900 faleceram, em sua maioria crianças.

A Unicef e a OMS apoiaram uma campanha de vacinação de 11,5 milhões de crianças em fevereiro no Iêmen, onde vários anos de conflito conduziram a uma epidemia.

Na Venezuela, palco de uma grave crise econômica que levou a uma escassez de medicamentos, foram reportados milhares de casos nestes últimos meses.

Sarampo, produto de exportação

"Quando o sarampo surge em um país, é provável que tenha repercussões em outros porque as pessoas viajam muito", explica à AFP Daniel Lévy-Bruhl, responsável de vacinação da agência de saúde francesa Santé Publique France.

No fim de fevereiro, uma família francesa que se encontrava na Costa Rica e estava afetada pelo sarampo foi posta em quarentena nesse país.

As autoridades temiam que provocasse uma epidemia no país, que registrou seu último caso em 2006 e realiza uma campanha gratuita de vacinação.

Segundo o médico Lévy-Bruhl, a epidemia que afeta a comunidade ultraortodoxa judia nos arredores de Nova York teve origem em Israel antes de ser exportada aos Estados Unidos.

O papa Francisco fará uma viagem de seis dias a Moçambique, Madagascar e Ilhas Maurício no início de setembro, anunciou o Vaticano. "Sua Santidade o papa Francisco fará uma viagem apostólica a Moçambique, Madagascar e Ilhas Maurício de 4 a 10 de setembro", afirma um comunicado da Santa Sé.

Durante a viagem, Francisco visitará as cidades de Maputo em Moçambique, Antananarivo em Madagascar e Port Louis nas Ilhas Maurício, informa o comunicado. O pontífice já tinha viagem programada a Moçambique e Madagascar, mas a incorporação de Maurício, no Oceano Índico, foi uma surpresa.

A escala em Moçambique se tornou ainda mais importante porque o papa visitará um país devastado por um ciclone e inundações que deixaram 500 mortos e milhares de desabrigados nas últimas duas semanas. Moçambique, que foi colônia portuguesa, tem quase quatro milhões de católicos e 22% da população se declara muçulmana.

A visita a Madagascar, a quarta maior ilha do mundo, será dedicada especialmente aos jovens e crianças, vítimas da pobreza e da violência. Metade dos menores de cinco anos da ilha sofre de desnutrição crônica, um fenômeno atribuído pelos especialistas à dependência excessiva do arroz.

O papa João Paulo II visitou Madagascar de 28 de abril a 1 de maio de 1989.

A União Europeia concordou nesta quarta-feira (27) em estender a operação contra contrabandistas de migrantes no Mediterrâneo, Sophia, até setembro, mas suspendeu a participação dos barcos, restringindo a apenas a patrulhas aéreas em função do governo italiano.

"Os países decidiram prorrogar o mandato da Operação Sophia por seis meses", disse uma autoridade europeia à AFP, depois de vários dias de discussões entre embaixadores europeus sobre uma operação que expirou em 31 de março.

Os 28 também concordaram em suspender temporariamente a mobilização de embarcações, enquanto "continuam trabalhando em uma solução relacionada ao desembarque de migrantes resgatados no mar", disse a fonte.

A decisão de renovar a Operação Sophia deveria ser tomada por unanimidade na UE. No final de 2018 e dada a impossibilidade de chegar a um consenso, os 28 decidiram prorrogar o atual mandato até 31 de março.

A posição da Itália foi o principal obstáculo. O governo de coalizão, de extremistas de direita e antissistema, se recusa a continuar sendo o único país de desembarque dos migrantes resgatados pelos navios dessa operação.

Com essa decisão, a Itália consegue impedir a utilização de embarcações, mas os europeus conseguem estender a operação por mais seis meses, o que continuará mobilizando as patrulhas aéreas para controlar o Mediterrâneo Central.

O Conselho da UE, que reúne os ministros do bloco, ainda deve formalizar esse acordo, ao qual as capitais europeias já deram sua aprovação.

Desde o seu lançamento em 2015, após o naufrágio de um barco com migrantes, a missão que nasceu com o objetivo de lutar contra contrabandistas de migrantes deteve cerca de 150 indivíduos, e também resgatou 45.000 pessoas.

Ao longo dos anos, os europeus acrescentaram novas funções a essa missão, que também treina a Guarda Costeira da Líbia e controla a aplicação do embargo de armas imposto pela ONU à Líbia e ao comércio ilegal de petróleo.

O Facebook fechou mais de 2.600 contas em sua plataforma e no Instagram ligadas ao Irã, à Rússia, ao Kosovo e à Macedônia e que seriam "enganosas" e "falsas" por promover campanhas de manipulação.

A maior rede social do mundo explicou que as contas bloqueadas nos quatro países não eram necessariamente coordenadas de forma central, mas "usavam táticas similares na criação de redes de contas para enganar outras pessoas sobre de quem eram e o que estavam fazendo", explicou Nathaniel Gleicher, chefe de segurança cibernética da empresa.

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Gleicher disse que o Facebook, que realizou operações semelhantes nos últimos meses, fez progressos na eliminação de contas falsas, mas "é um desafio contínuo, porque as pessoas responsáveis são determinadas e bem financiadas".

Em uma operação anterior, o Facebook disse que removeu 513 páginas, grupos e contas ligadas ao Irã e que operavam no Egito, Índia, Indonésia, Israel, Caxemira, Cazaquistão e várias regiões do Oriente Médio e Norte da África.

Como em outras campanhas de manipulação, os usuários se faziam passar por "locais e entidades de mídia inventadas" e publicavam notícias sobre tópicos que incluíam sanções contra o Irã, tensões entre a Índia e o Paquistão, problemas no Oriente Médio e a crise na Venezuela.

Outras 1.907 contas ligadas à Rússia também foram bloqueadas por tentar influenciar com notícias sobre a política ucraniana, a situação na Crimeia e a corrupção.

O Facebook disse que 212 contas do Facebook originárias da Macedônia e do Kosovo foram bloqueadas porque seus usuários se faziam passar por pessoas da Austrália, Estados Unidos e Grã-Bretanha e compartilharam conteúdo sobre política, astrologia, celebridades e dicas de beleza.

No início deste mês, o Facebook disse que bloqueou as tentativas de manipular online na Grã-Bretanha e na Romênia usuários que procuravam espalhar o discurso de ódio e comentários hostis.

Em janeiro, o Facebook removeu centenas de contas do Irã que faziam parte de uma vasta campanha de manipulação que opera em mais de 20 países.

As autoridades de Moçambique disseram nesta quarta-feira (27) que há um surto de cólera na Beira. Cinco casos foram confirmados. Segundo a Direção Nacional de Saúde, as mortes ocorreram no bairro da Munhava, o mais populoso de Beira, na província de Sofala.

O receio é que, após esses casos de cólera confirmados em laboratório, a doença se espalhe. Há 2.700 casos identificados de diarreia na região, mas ainda sob investigação.

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As autoridades de Moçambique trabalham também com a possibilidade de outras doenças se alastrarem no país, como tifo e malária.

O país busca sobreviver aos impactos da passagem do ciclone Idai, cuja força dos ventos atingiu 200 quilômetros por hora, provocando a devastação de vilarejos inteiros, causando mortes e isolando pessoas. O número de mortes supera 446.

*Com informações da RTP, emissora pública de televisão de Portugal

Sete partidos de oposição na Tailândia, que reivindicam a vitória nas eleições legislativas de domingo, anunciaram nesta quarta-feira (27) a formação de uma coalizão parlamentar.

"Os partidos que estão do lado da democracia receberam sinais de confiança do povo", afirmou Sudarat Keyuraphan, candidato a primeiro-ministro do Pheu Thai, principal partido de oposição, durante uma entrevista coletiva.

O milionário Thanathorn Juangroongruangkit, fundador do partido Future Forward - que obteve um resultado surpreendente na eleição de domingo (24) - afirmou que o bloco está preparado para tentar "impedir que a junta (militar) conserve o poder".

Tanto a oposição como o partido da junta militar governante reivindicam o direito de formar o novo governo, em uma situação que permite prever dias e até semanas de negociações com partidos menores para obter a maioria na Câmara dos Deputados.

O partido da junta tem a maioria garantida no Senado, já que os militares nomeiam os 250 senadores.

Mas o partido Pheu Thai conseguiu o maior número de cadeiras na Câmara dos Representantes, com 137 cadeiras. A formação de um bloco opositor majoritário deixa o cenário político indefinido.

Na Câmara, o partido governista precisa de 126 cadeiras para conseguir a maioria.

"Entendemos que temos a maioria também na Câmara dos Deputados, mas devemos esperar os resultados oficiais, que serão divulgados em 9 de maio", afirmou Buddhipongse Punnakanta, do partido governista.

As eleições legislativas de domingo foram as primeiras na Tailândia desde o golpe militar de 2014, mas não escaparam de várias denúncias.

Milhões de votos anulados, controle irregular dos centros de votação e ação questionável das autoridades eleitorais podem ter afetado o resultado geral.

Várias províncias anunciaram um número de votos superior ao número de eleitores registrados, algo que a Comissão Eleitoral atribuiu a uma "falha humana".

Esta terça-feira, 26, foi de recuperação para o dólar e a libra, que segunda-feira, 25, ficaram pressionados diante dos temores de recessão e em meio às incertezas em torno do Brexit, o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Embora nenhuma mudança significativa tenha surgido no horizonte, investidores se apegaram à estimativa ligeiramente menor de corte de juros nos EUA neste ano e à esperança de aprovação de um acordo para o Brexit.

No fim de tarde, o dólar subia a 110,52 ienes, enquanto a libra avançava a US$ 1,3210 e o euro caía a US$ 1,1275. A moeda argentina tocou nova mínima histórica diante do dólar, que chegou ao fim da tarde cotado a 42,6300 pesos. Para a economista da Coface para América Latina Patricia Krause, o avanço do dólar sobre o peso é consequência dos desequilíbrios econômicos vistos no país nas últimas semanas, como a retomada de fôlego da inflação e o encolhimento da indústria local.

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Ao mesmo tempo, a inversão da curva de juros de títulos americanos de curtíssimo prazo (três meses) e de longo prazo (dez anos) continuou a influenciar os negócios com dólar, embora analistas e até mesmo a presidente da unidade de San Francisco do Federal Reserve, Mary Daly, tenham minimizado os efeitos desse movimento do mercado de renda fixa na economia dos Estados Unidos. Assim, o dólar voltou a exibir ganhos expressivos e o DXY se manteve apoiado acima dos 96 pontos.

O estrategista-chefe de mercados da Canaccord Genuity, Tony Dwyer, avalia que é prematuro entrar em pânico após a inversão da curva, principalmente tendo em vista que outros indicadores de recessão ainda não emitiram alarmes e, por isso, mais sinais de problema deveriam ser esperados no mercado de crédito antes de ações defensivas serem tomadas.

Próximo ao horário de fechamento dos mercados à vista em Nova York, quem se pronunciou sobre a curva de juros foi a presidente da distrital de San Francisco do Federal Reserve, Mary Daly. Responsável pela unidade do banco central que fez um estudo o qual diz que a inversão da curva de juros de três meses e dez anos tem uma forte correlação com recessões na economia americana, Daly disse que a inversão desta vez pode não ter o mesmo alerta de contração na economia e ressaltou que não está "desesperada" após o spread entre as duas taxas se tornar negativo pela primeira vez desde 2007.

Os contratos futuros dos Fed funds, compilados pelo CME Group, apontavam nesta tarde que as chances de ao menos um corte nas taxas de juros pelo Fed este ano caíram de 75,1% na segunda para 67,2% nesta terça. Apesar de os níveis continuarem altos, a possibilidade menor de corte nas taxas este ano nos EUA favoreceu a força do dólar.

Em meio às discussões do Brexit no Reino Unido, a libra encontrou espaço para recuperação e retomou o patamar de US$ 1,32 depois que o conservador britânico Jacob Rees-Mogg sugeriu que irá aprovar a proposta da primeira-ministra Theresa May para evitar uma saída sem acordo da União Europeia. Rees-Mogg é presidente do Grupo de Pesquisa Europeia (ERG, na sigla em inglês), que agrega dezenas de legisladores da sigla majoritariamente favoráveis a um rompimento mais amplo das relações com a UE.

Pelo menos dois policiais ficaram feridos nesta terça-feira (26) após tiros serem ouvidos em um aeroporto na província de Kayseri, na Turquia, informou o jornal "Hurriyet".

De acordo com a imprensa local, um agente atingiu seu colega de trabalho após uma discussão e, logo depois, tentou cometer suicídio. O incidente teria ocorrido por volta da 16h40 (horário local).

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Os dois foram socorridos e levados para o hospital da região. Até o momento, não há informações sobre as motivações da confusão. Segundo a emissora "NTV", a polícia tomou novas medida de segurança na área do aeroporto. 

Da Ansa

 Após 17 anos do lançamento de ‘Um amor para recordar’, os protagonistas principais do romance se encontraram e reproduziram uma das cenas clássicas do filme. A foto foi compartilhada nesta segunda-feira (25), pela atriz Mandy Moore, em sua conta no Instagram.

Mandy, que interpreta Jamie Sullivan no longa e Shane West, que interpreta Landon Carter, se encontraram no evento que concedeu a Mandy uma estrela na calçada da fama. ‘Um amor para recordar’, é um clássico do anos 2000 e foi inspirado no livro homônimo, escrito por Nicholas Sparks.

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Na legenda, ela escreveu:“Estrelas sempre foram coisa nossa. Obrigado a Shane West por suas doces palavras nesse dia tão especial, o qual nunca esquecerei.”

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O governo venezuelano suspendeu o dia de trabalho e as aulas nas escolas por 24 horas em consequência de um apagão que afeta a maior parte do país desde segunda-feira (25).

"Governo Nacional decidiu a suspensão por 24 horas das atividades trabalhistas e educativas em todo o país", anunciou o ministro da Comunicação Jorge Rodríguez. 

Uma falha elétrica foi registrada na segunda-feira às 13h22 locais (14h22 de Brasília), 18 dias depois do maior apagão na história da Venezuela. Na ocasião, o governo também suspendeu a jornada de trabalho e as aulas durante uma semana.

Rodríguez afirmou na segunda-feira que o corte foi provocado mais uma vez por um "ataque" contra a central hidrelétrica de Guri (estado de Bolívar, sul do país), que gera 80% da energia consumida no país de 30 milhões de habitantes.

De acordo com o governo, o apagão de 7 de março foi provocado pro "ciberataques" dos Estados Unidos em cumplicidade com a oposição.

"Vamos derrotar esta guerra elétrica com a força imensa que, como povo, acumulamos em nossa luta contra impérios grosseiros e seus lacaios locais", afirmou o ministro nesta terça-feira.

A oposição e especialistas do setor atribuem as falhas - algo comum no interior há uma década - à falta de investimento em infraestrutura e aos casos milionários de corrupção.

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