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A Uber anunciou nesta terça-feira (26) a compra por US$ 3,1 bilhões do aplicativo Careem, um de seus concorrentes com atuação no Oriente Médio. A transação deve ser concluída no primeiro trimestre de 2020. O valor total da operação inclui US$ 1,7 bilhão em notas conversíveis e US$1,4 bilhão em dinheiro, explicou a Uber em um comunicado.

O acordo transformará a Careem na filial da Uber, mas a empresa continuará operando de maneira independente, sob sua marca original, e será dirigida por seus fundadores.

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Careem, com sede em Dubai, é uma das startups de maior sucesso no Oriente Médio, com atuação no serviço de transporte em mais de 100 cidades, em 14 países. A notícia da aquisição da Careem vem na mesma semana em que a Uber também anunciou sua abertura de capital, ainda neste ano, na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). 

Da Ansa

O presidente Donald Trump acusou novamente nesta terça-feira (26) a imprensa de ter feito uma cobertura parcial sobre a investigação do caso russo feita pelo procurador especial Robert Mueller, acusando os meios de comunicação de serem o "Inimigo do Povo" e um "verdadeiro partido de oposição".

Os principais meios de comunicação "durante anos insistiram no delírio de um conluio com a Rússia, enquanto sempre souberam que que não havia conluio", afirmou Trump no Twitter.

"A mídia mainstream está sob fogo e queimada em todo o Mundo como sendo corrupta e FAKE", enfatizou.

"Realmente, são o Inimigo do Povo e o Verdadeiro Partido de Oposição", acrescentou, dois depois do anúncio de que Mueller concluiu não haver evidências de conluio entre a equipe de Trump com Moscou nas eleições de 2016.

Trump anteriormente já havia usado a expressão "inimigo do povo" para recordar uma frase stalinista usada para descrever inimigos políticos, no caso a mídia americana.

De acordo com um breve resumo do relatório divulgado pelo procurador geral William Barr no domingo, Mueller não encontrou evidências de conluio com Moscou durante as eleições de 2016, embora tenha determinado que a Rússia tentou manipular a votação.

Trump assegura que as conclusões das investigações o exoneram completamente e reivindicam suas acusações de ser o objeto de uma "caça às bruxas" e que a mídia faz parte de uma conspiração para derrubá-lo.

De acordo com o resumo do relatório, Mueller não pôde determinar se o presidente obstruiu a justiça durante a investigação e deixou essa decisão para o Departamento de Justiça.

O grupo do Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta terça-feira (26) um ataque em Manbij (norte) no qual morreram sete combatentes da aliança curda que eliminaram o "califado" da organização jihadista na Síria, de acordo com uma mensagem postada em sua conta no Telegram.

Os soldados do califado atacaram um posto de controle "das Forças Democráticas Sírias (SDF) com metralhadoras", segundo o texto.

Este é o primeiro ataque do EI contra as forças antijihadistas apoiadas pelos Estados Unidos desde a queda anunciada de "califado" no sábado em Baghuz (leste). Para celebrar a vitória, os combatentes das FDS hastearam sua bandeira amarela em Baghuz, onde os extremistas resistiram até o fim.

Nas proximidades de Baghuz, em Al-Omar, um campo de petróleo usado como base da ofensiva antijihadista, homens e mulheres que integram as FDS, nas quais predominam os curdos, comemoravam com o dabke, uma dança tradicional. Uma banda militar tocou o hino americano.

A Asus, uma das principais fabricantes de computadores do mundo, infectou sem saber milhares de seus produtos com um 'malware' depois que um de seus servidores foi atacado por hackers, confirmou a empresa de segurança cibernética russa Kaspersky Lab.

Mais de 57.000 pessoas instalaram sem saber o 'malware' através do programa de atualização de software da Asus, ao qual os hackers tiveram acesso.

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"O alvo do ataque estava assinado com um certificado legítimo e hospedado no servidor oficial da Asus para atualizações, o que permitiu que permanecesse sem ser detectado por um longo tempo", afirmou a Kaspersky.

O incidente, chamado de "ShadowHammer", demonstra a ameaça representada por este novo tipo de ataque, que instala programas malignos diretamente nos sistemas do fabricante.

A Asus, que fabrica desktops, laptops, smartphones e outros produtos eletrônicos, informou em um comunicado que atualizará seu software para "prevenir qualquer manipulação mal-intencionada na forma de atualizações de software ou por outros meios".

O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou nesta terça-feira (26) que China e Europa "avançam juntas", embora às vezes estejam em competição, e pediu que a desconfiança não domine suas relações.

"Apesar dos pontos de divergência, de competição, embora seja uma competição positiva (..) estamos avançado juntos", afirmou o presidente chinês após uma reunião em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

"Não vamos deixar que a desconfiança nos leve sempre a olhar para trás", completou Xi.

Macron pediu ao colega chinês que "respeite a unidade da União Europeia", em um contexto no qual os investimentos de Pequim em certos países europeus provocam temores de divisões.

"Temos divergências", destacou. "Mas respeitamos a China (...) e esperamos naturalmente que nossos grandes sócios respeitem também a unidade da União Europeia e os valores que representa".

Pouco mais de 10 dias depois de o Ciclone Idai passar por Moçambique, o país está sob alerta do cólera. Segundo as autoridades estrangeiras, há vários registros de mortes em decorrência da doença nos centros de acolhimentos.

Na região da cidade de Beira, a mais atingida pelo desastre, há 228 mil pessoas abrigadas em ambientes sem condições de higiene. A Cruz Vermelha Internacional advertiu que Moçambique enfrenta momento delicado e cercado de ameaças. A comida é escassa.

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O cólera, o tifo e a malária são doenças transmitidas através da ingestão de água ou alimentos contaminados e alastram-se em ambientes de pouca higiene.

Pelos últimos dados, morreram 446 pessoas em Moçambique. Para as agências humanitárias, o desastre em Moçambique tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.

Prevenção

A Cruz Vermelha informou que adotou uma série de medidas para impedir os surtos no país, inclusive com a instalação de dois hospitais de campo de emergência seguirão. Os hospitais podem fornecer serviços médicos, cirurgias de emergência, bem como internação e atendimento ambulatorial para pelo menos 30 mil pessoas.

Um vôo de carga deve desembarcar, nos próximos dias, em Moçambique com voluntários e água tratada para atender 15 mil pessoas por dia.

Fundos de emergência devem fornecer assistência para cerca de 200 mil pessoas, enviando água, saneamento e higiene, abrigo, saúde, meios de subsistência e serviços de proteção nos próximos 24 meses.

O ciclone Idai afetou mais de 1,85 milhão de pessoas em Moçambique, de acordo com as Nações Unidas. A estimativa é que 483 mil pessoas tenham sido deslocadas pelas inundações, que destruíram e submergiram uma área de mais de 3mil quilômetros quadrados.

*Com informações da Cruz Vermelha Internacional e da RTP, emissora pública de televisão de Portugal.

Várias prefeituras na Alemanha foram evacuadas nesta terça-feira (26), após a recepção simultânea de e-mails com ameaças de atentado a bomba - informou a Polícia. Em torno das 9h GMT (7h em Brasília), não se tinha encontrado nenhum explosivo ainda, acrescentaram as forças de segurança, sem revelar a identidade e o motivo do autor das ameaças.

Foram afetadas as prefeituras de Augsburgo (sul), Rendsburg (norte), Kaiserslautern e Neunkirchen (oeste), Göttingen (centro) e Chemnitz no leste. Em Augsburgo e em Göttingen, os transportes públicos também sofreram alterações, devido às operações policiais.

Há cerca de dez dias, a imprensa alemã revelou que várias instituições e personalidades receberam, nos últimos meses, vários e-mails intimidadores com ameaças de morte e de atentados.

Estes e-mails estavam assinados com frases como "Ofensiva nacional-socialista", "Wehrmacht" (nome do Exército durante o nazismo), ou "NSU 2.0", em referência ao pequeno grupo terrorista neonazista NSU ("Clandestinidade nacional-socialista").

Entre os destinatários, estavam estações de trens, tribunais, escritórios de advogados, jornalistas, o Conselho Central dos Judeus da Alemanha, ou a cantora alemã Helene Fischer, crítica à violência contra estrangeiros.

Um detetive holandês conhecido como "Indiana Jones da arte" voltou a mostrar seu talento ao encontrar um quadro de Pablo Picasso, avaliado em 25 milhões de euros, que foi roubado em 1999 do iate de um xeque saudita na Riviera francesa.

Arthur Brand afirmou que no início de março entregou a uma seguradora a obra de 1938 "Portrait de Dora Maar", também conhecida como "Buste de Femme (Dora Maar)".

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A descoberta do raro retrato de Maar - uma das figuras femininas mais influentes da obra de Picasso - foi o ponto alto de uma investigação de quatro anos sobre o roubo no iate Coral Island quando estava ancorado em Antibes.

Duas décadas depois do roubo e sem nenhuma pista, a polícia francesa parecia resignada e o retrato, que estava na casa de Picasso até sua morte em 1973, parecia perdido para sempre.

Mas depois de seguir durante quatro anos uma pista que o levou ao submundo do crime na Holanda, dois intermediários compareceram ao escritório de Brand há 10 dias com o famoso retrato.

"Eles trouxeram a pintura, que agora está avaliada em quase 25 milhões de euros, embrulhada em um lençol e em um saco de lixo preto", disse Brand à AFP.

A recuperação da obra é uma nova vitória de Brand, que no ano passado virou manchete em vários jornais do mundo ao encontrar e devolver ao Chipre um mosaico de 1.600 anos de antiguidade.

Em 2015 encontrou os famosos "cavalos de Hitler", duas estátuas de bronze do artista nazista Joseph Thorak.

- Drogas e armas -

O roubo do quadro de Picasso, na época avaliado em sete milhões de dólares, pegou de surpresa a polícia francesa, mas obrigou os bilionários a intensificar a segurança nos iates.

Em 2015, Brand recebeu informações de que "um Picasso roubado de um iate" estava circulando na Holanda, mas "no momento não sabia exatamente qual era a obra".

O quadro, na verdade, estava no circuito criminal, onde circulou durante vários anos como garantia de pagamentos, "aparecia em um negócio de drogas aqui, anos mais tarde em um negócio de armas", explica.

Desde o roubo, a obra mudou de mãos "uma dezena de vezes" e isto provocava temores sobre o estado da pintura.

Foram necessários vários anos e algumas pistas falsas até ele conseguir determinar que era o Picasso roubado do iate do bilionário saudita Abdul Mohsen Abdulmalik Al Sheik.

Brand conseguiu divulgar no submundo holandês seu interesse na obra "Buste de Femme (Dora Maar)" e no início de março teve êxito.

"Dois representantes de um empresário holandês entraram em contato, dizendo que seu cliente tinha a pintura", conta.

De acordo com suas informações, o empresário "pensou que o Picasso era parte de um negócio legítimo".

"O negócio foi realmente legítimo, mas o método de pagamento não foi", explicou Brand.

O detetive alertou imediatamente as polícias da Holanda e da França. As autoridades francesas já haviam encerrado o caso e, diante do atual cenário, informaram que não processarão o empresário e atual proprietário da obra.

Brand afirmou que era necessário agir rapidamente para evitar o novo desaparecimento da obra.

"Eu disse aos intermediários: 'é agora ou nunca, porque o quadro provavelmente está em mau estado. Temos que agir o mais rápido possível".

Finalmente, há pouco mais de uma semana, Brand abriu a porta de seu modesto apartamento em Amsterdã e ali estavam os dois intermediários com a obra.

"Coloquei o Picasso em minha parede durante uma noite e transformei meu apartamento em um dos mais caros de Amsterdã por um dia", afirmou Brand, sem conter as gargalhadas.

No dia seguinte, um especialista na obra de Picasso da galeria Pace (Nova York) voou a até Amsterdã para comprovar a autenticidade em um local seguro.

Também estava presente o detetive britânico Dick Ellis, fundador da unidade da Scotland Yard sobre arte e antiguidades, e que viajou em representação a uma seguradora não identificada.

"Não há dúvidas de que é o Picasso roubado", disse Ellis à AFP.

Ellis é famoso por ter recuperado várias obras roubadas, inclusive "O Grito", de Edward Munch, que foi levado da Galeria Nacional da Noruega em 1994.

O retrato de Picasso está agora com uma seguradora, que terá que decidir os próximos passos, explicaram Brand e Ellis.

A agência americana Nasa cancelou, nesta segunda-feira (25), a caminhada espacial de duas mulheres astronautas, programada para sexta-feira (29), porque não há trajes espaciais suficientes do tamanho adequado a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).

As astronautas americanas Christina Koch e Anne McClain iam entrar para a história, visto que seria a primeira vez que duas mulheres realizariam essa operação. Após a decisão, Koch fará uma saída com seu colega Nick Hague.

Até hoje, só homens ou um homem e uma mulher realizaram caminhadas espaciais, desde o início da montagem da estação, em 1998. Foram registradas 214 saídas deste tipo.

Anne McClain fez uma saída na semana passada, com Nick Hague, e descobriu que o tamanho "médio" do torso superior do traje vestia melhor nela, segundo um comunicado da Nasa.

"Como apenas um torso de tamanho médio pode ser preparado até sexta-feira, 29 de março, Koch o usará", disse a agência espacial.

Os trajes espaciais a bordo da ISS são um conjunto de partes que se combinam para se adaptarem aos corpos dos astronautas, declarou à AFP Brandi Dean, uma porta-voz do Centro Espacial Johnson em Houston, onde ficam os escritórios centrais.

Segundo a funcionária, a bordo da Estação há duas combinações superiores para cada um dos três tamanhos disponíveis: médio, grande e extra grande.

Mas um dos "médios" é uma peça de substituição, e são necessárias 12 horas de trabalho para prepará-la para uma saída. Uma vez no espaço, os tamanhos podem requerer ajustes em função das mudanças causadas pela microgravidade, acrescentou.

Grupos políticos rivais iniciaram uma disputa com a esperança de formar um governo na Tailândia, depois de eleições legislativas marcadas por denúncias de irregularidades.

A junta militar atualmente no poder tem as principais cartas na mão para virar um governo civil, já que os resultados preliminares indicam que seu partido conseguiu uma inesperada maioria do voto popular.

A Comissão Eleitoral informou que, com 94% das urnas apuradas, o partido Phalang Pracharat recebeu 7,6 milhões de votos.

O resultado dá ao partido e a seu candidato, o atual primeiro-ministro e líder da junta militar Prayut Chan-O-Cha, uma forte legitimidade, embora a legislação tenha sido projetada para favorecer o candidato governista.

Se o resultado for confirmado, representaria uma vantagem de 400.000 votos sobre o partido Pheu Thai, que foi afastado do poder pela junta militar no golpe de 2014.

O Pheu Thai, no entanto, deve confirmar o posto de maior partido na Câmara dos Deputados, com quase 40 cadeiras a mais que o partido do governo.

Neste cenário, os analistas preveem dias e até semanas de negociações, já que os dois partidos reclamam o direito de formar um novo governo.

Prayut, um rígido comandante militar, protagonizou inesperadas propagandas durante a campanha. "Se você quer alguma coisa, tem que fazer você mesmo", disse Prayut a um grupo de estudantes.

"Eles dizem que se lançarmos esperanças e sonhos no ar isto é como soltar uma pipa no céu", acrescentou, sem oferecer explicações sobre o significado da frase.

Além das frases enigmáticas, agora resta definir como e quem formará o novo governo. O Pheu Thai afirmou na segunda-feira que como partido majoritário tem o direito de formar uma coalizão no lugar da junta militar.

Para conquistar o objetivo precisa do apoio do partido Future Forward, que recebeu quase cinco milhões de votos e se consolidou como a terceira maior formação do país.

Este último partido conseguiu uma forte adesão dos mais jovens, atraídos por sua plataforma de reformas econômicas e no segmento militar.

"Estamos dispostos a formar uma coalizão com o partido com o maior número de cadeiras", afirmou o jovem candidato Thanathorn Juangroongruangkit.

Outro pequeno partido, Bumjaithai, que representa a milionários que alternam sua lealdade, deve ser crucial para definir a situação a favor ou contra da junta militar.

Este partido propôs para o cargo de primeiro-ministro Anutin Charnivirakul, 52 anos, quem prometeu reforçar a arrecadação no setor rural com o cultivo de maconha medicinal. Charnivirakul era um alto funcionário do governo que foi destituído pelo golpe de 2014.

As eleições também foram marcadas por questionamentos. Milhões de votos anulados, controle irregular dos centros de votação e críticas às autoridades eleitorais marcaram o processo.

Várias províncias anunciaram um número de votos superior ao número de eleitores registrados, algo que a Comissão Eleitoral atribuiu a uma "falha humana".

Milhares de crianças moram em abrigos provisórios seis meses depois do terremoto e tsunami que atingiram a cidade indonésia de Palu, informaram organismos de ajuda humanitária. A cidade, na região oeste da ilha Celebes, e seus arredores foram devastados no fim de setembro por um terremoto de 7,5 graus de magnitude e pelo tsunami consecutivo.

Mais de 4.300 pessoas morreram, segundo a agência nacional de gestão de desastres da Indonésia. Ao menos 170.000 moradores de Palu e de suas imediações continuam desabrigados. Apesar da recuperação em algumas áreas da cidade, alguns bairros inteiros continuam em ruínas.

"Seis meses depois do desastre estamos extremamente preocupados com quase 6.000 crianças, que ainda vivem em abrigos temporários, como barracas, assim como outras milhares que continuam vivendo em casas danificadas pelo terremoto", afirmou Tom Howells, da ONG Save the Children.

Salsa, de 10 anos, e seus pais moram em uma barraca, com o chão sujo, desde que as ondas derrubaram a casa da família em Donggala. "Muitas vezes, quando dormimos há muitos ratos", afirma.

A Cruz Vermelha indicou que a recuperação está sendo "dolorosamente lenta" e muito complexa. "Como é possível reconstruir um litoral, uma cidade ou uma comunidade quando grandes partes foram simplesmente tragadas pela terra?", questionou o diretor da organização na Indonésia, Jan Gelfand.

Além de derrubar edifícios, o terremoto e o posterior tsunami destruíram barcos pesqueiros, estabelecimentos comerciais e sistemas de irrigação, o que privou muitos moradores de sua renda.

O Exército israelense lançou, nesta segunda-feira, ataques na Faixa de Gaza em resposta ao disparo de um foguete lançado no domingo à noite que atingiu uma casa ao norte de Tel Aviv e deixou sete feridos.

Helicópteros israelenses lançaram ao menos três ataques no oeste da Faixa de Gaza, contra uma base do braço armado do movimento islamita do Hamas, que dirige o enclave palestino, segundo testemunhas.

Esta operação aconteceu no momento em que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu chegava na Casa Branca, onde o presidente americano Donald Trump afirmou que "Washington reconhecia o direito de Israel de se defender" e chamou de "ataque desprezível" o disparo de foguete de domingo.

Além disso, Trump assinou um termo reconhecendo a soberania israelense sobre as disputadas Colinas de Golã, uma zona fronteiriça que Israel conquistou da Síria em 1967 e anexou em 1981.

"Estávamos preparando isso há muito tempo", afirmou Trump ao lado de Netanyahu.

O reconhecimento dos Estados Unidos do controle israelense sobre as Colinas de Golã rompe com décadas de consenso internacional.

Represália israelense

Em Israel, o Exército indormou que "começou a atacar alvos terroristas do Hamas na Faixa de Gaza".

O foguete lançado a partir de Gaza atingiu uma residência em Mishmeret, a mais de 80 km do enclave palestino, um alvo pouco habitual para os disparos a partir desse território.

As Forças Armadas israelenses afirmaram no Twitter que o lançamento de um "foguete de fabricação local" foi de autoria do Hamas, que negou a acusação.

O comando militar israelense decidiu enviar "duas brigadas de reforço à zona do comando sul", a região da Faixa de Gaza, e convocar um determinado número de reservistas, sem revelar a quantidade exata.

Os militares indicaram que o foguete foi lançado a partir do sul do território palestino e percorreu quase 120 km.

O Hamas foi taxativo ao negar nesta segunda o disparo o foguete e disse que o movimento islâmico palestino não tem interesse em um confronto com o Estado judeu.

"Ninguém dentro dos movimentos de resistência, incluindo o Hamas, não está interessado em disparar foguetes de Gaza contra o inimigo", disse à AFP um alto funcionário do movimento que controla a Faixa de Gaza, e que pediu anonimato.

Essa mesma mensagem foi transmitida ao Egito, que atua como mediador entre Israel e o Hamas, segundo a fonte.

Um organismo vinculado ao ministério da Defesa de Israel anunciou o fechamento das passagens de fronteira para pessoas e produtos entre Israel e o território palestino.

As forças israelenses respondem sistematicamente aos disparos de foguetes procedentes de Gaza, com ataques contra posições militares do Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Israel e Hamas protagonizaram três guerras na Faixa de Gaza desde que o movimento islamita assumiu o poder à força em 2007, depois que a comunidade internacional se recusou a reconhecer a vitória do movimento nas eleições legislativas palestinas.

Em 2018 as duas partes quase iniciaram outra guerra. Após um cessar-fogo informal em novembro e à medida que se aproxima o primeiro aniversário das manifestações que receberam o nome de "grande marcha do retorno", a tensão aumenta.

A queda do foguete em uma casa de Mishmeret provocou um incêndio, segundo a polícia e os serviços de emergência.

Quatro adultos e três crianças, incluindo um bebê de seis meses, foram internados, informou o hospital de Kfar Saba. Seis pessoas pertencem à mesma família e sofreram queimaduras e ferimentos leves por estilhaços.

A imprensa israelense mencionou a possibilidade de o foguete, do tipo Fajr, ter sido ativado de maneira acidental durante uma operação de manutenção.

Hamas e Jihad Islâmica negaram responsabilidade pelo disparo.

Na semana em que o Reino Unido deveria ter deixado a União Europeia, Theresa May ainda trabalha nesta segunda-feira (25) em sua estratégia sobre o Brexit, com a ameaça de que o Parlamento assuma o controle e termine com seus dias de primeira-ministra pairando sobre sua cabeça.

Antes do início de um conselho extraordinário de ministros, os membros de um governo visivelmente dividido teriam sido convidados, segundo um jornalista do Daily Telegrapah, a ler relatórios sobre diferentes estratégias relativas ao Brexit.

Estas iriam da aprovação do acordo de May com Bruxelas à anulação pura e simples do Brexit, através da convocação de um segundo referendo sobre a permanência ou não no bloco.

Estas são algumas das opções sobre as quais o próprio Parlamento poderá decidir esta semana, em uma série de votações indicativas e não vinculativas, se a primeira-ministra for afastada do caótico processo.

May manteve conversações de crise no final de semana com seus colegas conservadores para tentar recuperar o controle das negociações.

De acordo com a imprensa britânica, em uma tentativa de fechar as fileiras, a primeira-ministra programou uma reunião na residência rural de Checkers com vários deputados conservadores, entre eles alguns eurocéticos veementes como o influente Jacob Rees-Mogg e o ex-ministro das Relações Exteriores Boris Johnson, que muitos acreditam que aspiram substituí-la na chefia de Governo.

A reunião versou sobre "materializar o Brexit. No encontro foi discutida uma ampla lista de temas, incluindo se há apoio suficiente nos Comuns" para voltar a votar o acordo de divórcio pactuado entre a UE e May, explicou um porta-voz de Downing Street que confirmou à AFP que May mantém conversas com os colegas.

- UE preparada -

A Comissão Europeia, por sua vez, anunciou nesta segunda que a União Europeia (UE) concluiu seus preparativos para um Brexit sem acordo.

"Dado que é cada vez mais provável que o Reino Unido abandone a UE sem chegar a um acordo em 12 de abril, a Comissão Europeia completou hoje seus preparativos para o Brexit sem acordo", declarou o Executivo comunitário em um comunicado.

A data de 12 de abril foi a prorrogação do Brexit dada aos presidentes europeus à sua colega britânica caso a Câmara dos Comuns rejeite pela terceira vez esta semana o acordo de divórcio negociado.

E, enquanto paira a incerteza no Reino Unido sobre se a premiê britânica voltará a submeter o acordo do Brexit à votação nos próximos dias, a UE aumenta a pressão sobre os britânicos.

Bruxelas destaca que, se o Reino Unido se retirar sem conseguir um acordo com a UE, não haverá um período de transição e o Direito Internacional, como o da Organização Mundial do Comércio (OMC), vai ser aplicado a partir do momento da saída.

"A UE deverá imediatamente aplicar suas regras e seus direitos de aduana em suas fronteiras com o Reino Unido, incluindo os controles aduaneiros, sanitários e fitossanitários", aponta a Comissão, que adverte para "atrasos nas fronteiras".

As medidas para enfrentar um Brexit sem acordo englobam, assim, âmbitos como o setor pesqueiro, a segurança aérea, os transportes com o Reino Unido, o programa de intercâmbio Erasmus, ou a reciprocidade de vistos, entre outros.

Nesta segunda, a Comissão publicou também uma série de orientações para cidadãos e empresas e implantou o número de telefone gratuito 00 800 67 89 10 11 para informar sobre como se preparar para um Brexit sem acordo.

O ator Tom Holland divulgou na manhã desta segunda-feira (25), em sua conta no Instagram, três novos cartazes do longa ‘Homem-Aranha: Longe de Casa’. “Eu pensei em dar o pontapé inicial na sua semana com um pouco de ação”, escreveu.

No novo filme, o protagonista Peter Parker estar de férias na Europa, mas a ideia de abandonar seus poderes por algum tempo são frustradas quando ele resolve ajudar Nick Fury com ataques de criaturas elementais, que vêm destruindo o continente.

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‘Homem-Aranha: Longe de Casa’ estreia no dia 5 de julho.

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Trabalhadores da aviação civil realizaram nesta segunda-feira (25) uma greve nacional de quatro horas em toda a Itália, em protesto contra a falta de soluções para a crise no setor, especialmente o impasse envolvendo a Alitalia, que foi colocada à venda.

O ato foi convocado pelos principais sindicatos do país e envolveu pilotos, assistentes de voo, técnicos de manutenção e equipes de terra. A paralisação durou das 10h às 14h e provocou o cancelamento de 95 voos.

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Além disso, os funcionários da Air Italy, segunda maior companhia aérea do país, fazem uma greve de 24 horas, mas a empresa garantiu duas faixas de operação, das 7h às 10h e das 18 às 21h. Como a paralisação já estava programada, houve poucos transtornos nos aeroportos italianos.

"A greve foi bem sucedida, com muitos voos cancelados preventivamente e altíssima adesão dos trabalhadores. Agora precisamos de respostas sobre a situação trabalhista do setor e o caso Alitalia", disse o secretário-geral da Federação Italiana dos Trabalhadores dos Transportes (Filt), Fabrizio Cuscito.

Da Ansa

Ao menos 13 civis, incluindo 10 crianças, morreram em um ataque aéreo das forças militares internacionais na região norte do Afeganistão na madrugada de sábado (23), anunciou a ONU nesta segunda-feira.

O bombardeio aconteceu em apoio às tropas terrestres lideradas que combatiam os talibãs na região.

"Segundo uma investigação inicial, 10 dos falecidos eram crianças que pertenciam à mesma família, deslocada por outros combates no país", afirmou a Missão das Nações Unidas no Afeganistão (Manua) em um comunicado.

Além das forças afegãs, apenas as tropas dos Estados Unidos executam operações aéreas no país. Um porta-voz da Otan afirmou à AFP que a coalizão investiga a denúncia.

"Os que morreram são deslocados internos que fugiram da guerra no distrito de Dasht-e-Archi e haviam chegado há pouco tempo à cidade", afirmou Josh Mohamad Nasratyar, membro do conselho provincial de Kunduz.

Três crianças ficaram feridas no ataque. Os civis são as principais vítimas do conflito no Afeganistão. Em 10 anos de guerra morreram 32.000 civis e 60.000 ficaram feridos, de acordo com a ONU.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (25) que reduzirá o tempo de visita aos Estados Unidos e prometeu responder com força depois que um foguete deixou cinco feridos em Mishmeret, ao norte de Tel Aviv.

"Decidi, levando em consideração os acontecimentos de segurança, reduzir minha visita aos Estados Unidos. Em algumas horas me reunirei com o presidente Trump e logo depois retornarei a Israel para dirigir de perto nossas operações", afirmou Netanyahu.

"Um ataque criminoso foi cometido contra o Estado de Israel e vamos responder com força", completou.

Um foguete atingiu nesta segunda-feira uma casa ao norte de Tel Aviv e provocou um incêndio que deixou pelo menos cinco feridos, informaram a polícia e fontes médicas.

Pouco antes, Israel havia anunciado o lançamento de foguetes contra seu território a partir de Gaza.

A residência afetada fica em Mishmeret, uma cidade a mais de 80 quilômetros da Faixa de Gaza, que não é um alvo comum de foguetes lançados a partir do território palestino.

O Kremlin voltou a rejeitar, nesta segunda-feira (25), qualquer ingerência na eleição presidencial dos Estados Unidos em 2016, em reação ao relatório do procurador especial Robert Mueller.

O documento destacou a ausência de elementos comprobatórios de conluio entre a equipe de campanha de Donald Trump e a Rússia. "Não vimos o relatório" de Mueller e, "portanto, não podemos comentá-lo", disse à imprensa o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.

"Mas nossa posição de princípio (...) é sabida: nosso país nunca interferiu nos assuntos internos de outros países, incluindo dos Estados Unidos", frisou.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, ordenou nesta segunda-feira (25) uma investigação judicial independente para saber se o massacre de 15 de março em duas mesquitas da cidade de Christchurch, que deixou 50 mortos, poderia ter sido evitado.

A chefe de Governo destacou que uma comissão real - o mais poderoso mecanismo judicial na legislação do país - é necessária para saber como um homem armado conseguiu matar tantas pessoas em um ataque que comoveu o planeta.

"É importante que não fique pedra sobre pedra para entender como este ato terrorista aconteceu e como poderíamos ter evitado", disse Ardern, antes de informar que a investigação poderá incluir a polícia e os serviços de inteligência.

As agências de inteligência neozelandesas foram muito criticadas após o massacre, já que pareceram concentradas apenas no extremismo islamita, sem perceber os riscos representados pelos supremacistas de extrema-direita.

"Uma pergunta que deve ser respondida é se poderíamos ou não saber mais sobre o risco que os grupos supremacistas representam", afirmou Ardern.

"A Nova Zelândia não é um Estado de vigilância permanente. Mas há perguntas que devem ser respondidas", declarou.

Ardern descartou a possibilidade de que o país restabeleça a pena de morte para o caso de extremista australiano Brenton Tarrant, 28 anos, que foi preso poucos minutos depois dos massacres nas mesquitas de Christchurch.

A premier indicou que os detalhes sobre a comissão ainda estão sendo definido, mas que será ampla e informará rapidamente suas conclusões.

A ideia inicial é que a investigação se concentre nas atividades dos serviços de inteligência, da polícia, guarda de fronteira, imigração e qualquer outra agência oficial relevante.

Ardern voltou a insistir que o vídeo registrado durante o ataque, graças a uma câmera usada por Tarrant para transmitir ao vivo o massacre, não deve ser compartilhado. O governo da Nova Zelândia declarou o vídeo ilegal.

"Este vídeo não deve ser compartilhado. Seu conteúdo é prejudicial", afirmou Ardern em referência ao gesto do presidente de Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que exibiu trechos do polêmico vídeo durante eventos de campanha eleitoral.

O ministro neozelandês das Relações Exteriores, Winston Peters, viajou a Istambul para reunir-se com Erdogan e participar em uma reunião de emergência da Organização de Cooperação Islâmica.

De acordo com Peters, os integrantes da organização elogiaram o apoio que o governo da Nova Zelândia ofereceu à pequena mas ativa comunidade muçulmana do país depois dos ataques.

Um foguete lançado no domingo (24) à noite a partir da Faixa de Gaza atingiu uma casa ao norte de Tel Aviv e deixou sete feridos, um ataque que vai precipitar o retorno a Israel do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que está em uma visita aos Estados Unidos.

O foguete atingiu uma residência em Mishmeret, a mais de 80 km da Faixa de Gaza, um alvo pouco habitual para os disparos a partir do território palestino. As Forças Armadas israelenses acusaram no Twitter o movimento islamita Hamas pelo lançamento de um "foguete de fabricação local".

O comando militar israelense decidiu enviar "duas brigadas de reforço à zona do comando sul", a região da Faixa de Gaza, e convocar um determinado número de reservistas, sem revelar a quantidade exata.

Os militares indicaram que o foguete foi lançado a partir do sul do território palestino e percorreu quase 120 km. Netanyahu, que está em uma visita aos Estados Unidos, prometeu responder "com força" ao ataque e decidiu encurtar sua viagem.

Em algumas horas me reunirei com o presidente (americano Donald) Trump e logo depois retornarei a Israel para dirigir de perto nossas operações", afirmou Netanyahu.

Em plena campanha eleitoral em Israel para as legislativas de 9 de abril, nas quais Netanyahu aspira conquistar um novo mandato, o primeiro-ministro declarou que "um ataque criminoso foi cometido contra o Estado de Israel e vamos responder com força",

Um organismo vinculado ao ministério da Defesa de Israel anunciou o fechamento das passagens de fronteira para pessoas e produtos entre Israel e o território palestino.

As forças israelenses respondem sistematicamente aos disparos de foguetes procedentes de Gaza, com ataques contra posições militares do Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Israel e Hamas protagonizaram três guerras na Faixa de Gaza desde que o movimento islamita assumiu o poder à força em 2007, depois que a comunidade internacional se recusou a reconhecer a vitória do movimento nas eleições legislativas palestinas.

Em 2018 as duas partes quase iniciaram outra guerra. Após um cessar-fogo informal em novembro e à medida que se aproxima o primeiro aniversário das manifestações que receberam o nome de "grande marcha do retorno", a tensão aumenta.

A queda do foguete em uma casa de Mishmeret provocou um incêndio, segundo a polícia e os serviços de emergência.

Quatro adultos e três crianças, incluindo um bebê de seis meses, foram internados, informou o hospital de Kfar Saba. Seis pessoas pertencem à mesma família e sofreram queimaduras e ferimentos leves por estilhaços.

A imprensa israelense mencionou a possibilidade de o foguete, do tipo Fajr, ter sido ativado de maneira acidental durante uma operação de manutenção. Hamas e Jihad Islâmica negaram responsabilidade pelo disparo.

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