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Pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), intitulada Levantamento da Adequação de Crianças e Adolescentes Brasileiros às Diretrizes do Movimento 24 Horas Antes e Durante a Pandemia da Covid-19, mostra impacto significativo das restrições da pandemia na redução da atividade física e no aumento do tempo de tela de crianças e adolescentes brasileiros.

O estudo foi feito com 525 crianças e adolescentes até 18 anos de idade de diferentes regiões do Brasil, sendo realizado por meio de um formulário de entrevista digital que inluiu características sociodemográficas das famílias, atividade física moderada a vigorosa, tempo recreativo de tela e duração do sono antes e durante a pandemia. 

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Os pesquisadores do IFF/Fiocruz, Natália Molleri, Saint Clair Gomes Jr, Daniele Marano e Andrea Zin investigaram a adequação a estes hábitos durante a pandemia da covid-19.

“A quantidade de atividade física moderada a vigorosa, tempo de tela recreativo (televisão, celular, computador, notebook ou tablet) e a duração adequada do sono têm reconhecida importância para a saúde de crianças e adolescentes, mostrando associações positivas com o desenvolvimento motor, condicionamento físico, redução da adiposidade (excesso de gordura no organismo) e melhora no condicionamento cardiometabólico. Ainda assim, poucos estudos avaliaram a adequação a estes hábitos em países de baixa e média renda”, informou, em nota, a terapeuta ocupacional do Instituto, Natália Molleri.

Segunda a pesquisadora, as medidas de isolamento social contribuíram para a redução da atividade física. A proporção de famílias que faziam essa adequação baixou de 61,43% antes da pandemia para 38,57% durante a pandemia. Também foi menor a correta adequação do tempo de tela recreativo entre crianças e adolescentes brasileiros, que antes era feita por 67,22% das famílias e reduziu para 27,27%, na pandemia.

“Portanto, enquanto Instituto Nacional, exercemos papel essencial na educação quanto à importância da atividade física, redução do uso de telas e tempo de sono adequado de acordo com a faixa etária”, explicou Natália.

Uma das pesquisadoras responsáveis pelo levantamento, Andrea Zin, disse que as crianças já estavam dormindo menos, se exercitando menos e estavam muito tempo em frente à tela antes da pandemia. Segundo ela, com as aulas remotas, aumentou muito o tempo de tela à frente do computador e do celular e cresceu o sedentarismo decorrente do confinamento. “A pergunta é: até que ponto a gente conseguiu voltar à normalidade dessas atividades?”. 

Vila Olímpica da Gamboa

A Vila Olímpica da Gamboa, na região central do Rio, vinculada à Secretaria Municipal de Esportes, atende a cerca de 800 crianças e adolescentes a partir de 2 anos com aulas de natação, skate, judô, futebol, futsal, basquete e balé. 

O coordenador técnico da vila olímpica e professor de educação física, Luciano Machado Barros, observou que, na volta às atividades após o período do isolamento social da pandemia, muitas crianças estavam com sobrepeso e com dificuldades de interação social. 

“Elas estavam com nível de paciência menor, com dificuldade de lidar com os coleguinhas e com o professor. O esporte, além de trazer benefícios motores e de prevenção a doenças, engloba as questões sociais, porque envolve convívio social e melhora da autoestima”, disse.

A literatura recente já indica a hipótese de que a evidência mais antiga do beijo labial humano se originou em uma localização geográfica muito específica no sul da Ásia, há 3.500 anos, e de onde o hábito pode ter se espalhado para outras regiões, acelerando simultaneamente a propagação do vírus herpes simplex 1. 

Porém, de acordo com os pesquisadores Troels Pank Arbøll e Sophie Lund Rasmussen, que em um novo artigo na revista Science, se baseiam em uma série de fontes escritas das primeiras sociedades da Mesopotâmia, o beijo já era uma prática bem estabelecida há 4.500 anos no Oriente Médio. 

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"Na antiga Mesopotâmia, que é o nome das primeiras culturas humanas que existiam entre os rios Eufrates e Tigre, nos atuais Iraque e Síria, as pessoas escreviam em escrita cuneiforme em tabuletas de argila. Muitas dessas tabuinhas de argila sobreviveram até hoje e contêm exemplos claros de que o beijo era considerado parte da intimidade romântica nos tempos antigos, assim como o beijo poderia fazer parte das amizades e das relações familiares", diz o Dr. Troels Pank Arbøll, especialista em história da medicina na Mesopotâmia. 

“Portanto, o beijo não deve ser considerado um costume que se originou exclusivamente em uma única região e se espalhou a partir daí, mas parece ter sido praticado em várias culturas antigas ao longo de vários milênios”. 

A Dra. Sophie Lund Rasmussen acrescenta: "Na verdade, pesquisas sobre bonobos e chimpanzés, os parentes vivos mais próximos dos humanos, mostraram que ambas as espécies se beijam, o que pode sugerir que a prática do beijo é um comportamento fundamental nos humanos, explicando por que pode ser encontrado em todas as culturas." 

O beijo como potencial transmissor de doenças 

Além de sua importância para o comportamento social e sexual, a prática do beijo pode ter desempenhado um papel não intencional na transmissão de microrganismos, potencialmente causadores da disseminação de vírus entre humanos. 

No entanto, a sugestão de que o beijo pode ser considerado um súbito gatilho biológico por trás da disseminação de determinados patógenos é mais duvidosa. A disseminação do vírus herpes simplex 1, que os pesquisadores sugeriram que poderia ter sido acelerada pela introdução do beijo, é um exemplo: 

"Existe um corpus substancial de textos médicos da Mesopotâmia, alguns dos quais mencionam uma doença com sintomas que lembram o vírus herpes simplex 1", observa o Dr. Arbøll. Ele acrescenta que os textos médicos antigos foram influenciados por uma variedade de conceitos culturais e religiosos e, portanto, deve ser enfatizado que eles não podem ser lidos pelo juízo de valor. 

O início do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é melhor do que o mesmo período do mandato de Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 16. Para 47% dos entrevistados, a administração petista tem desempenho acima da gestão anterior. Por outro lado, 22% acreditam que o governo Lula está semelhante ao de Bolsonaro, enquanto 26,7% avaliam que o petista vai pior que o antecessor. Outros 5% não souberam avaliar.

Na comparação com o governo de Michel Temer (MDB), no entanto, a percepção popular sobre o início da gestão Bolsonaro é melhor que a do governo Lula. Em 2019, 55% achavam que o governo do ex-presidente era melhor que o do emedebista, enquanto apenas 9% achavam pior.

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Realizada entre os dias 11 e 14 de maio, a pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas em todo Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Um estudo, conduzido pela KPMG em fevereiro de 2023, aponta que mais de 30% dos casos de assédio ocorrem no trabalho. De acordo com o 'Mapa de assédio no Brasil', mais de 80% dos brasileiros já sofreram algum tipo de assédio e a maior concentração de casos está no sudeste (77%).

Os dados também revelam que, além do ambiente de trabalho, a maior incidência de assédio é o transporte público (11%), seguido de ambientes com familiares, amigos ou conhecidos (9,5%). A pesquisa, que contou com mais de mil respondentes, indica que 42% dos casos citados são de assédio moral ou psicológico, como também sexual (26%), discriminação (14%), retaliação (13%), virtual ou cyberbullying (5%).

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“Essas situações não podem ser permitidas e a entrada em vigor da Lei 14.457/22, em março de 2023, obriga empresas com Comissão Interna de Prevenção de Acidentes a adotarem medidas para evitar diferentes tipos de assédios. Ainda assim, as organizações precisam ir além do compliance com uma postura mais proativa para combater essa violência", ressalta Emerson Melo, sócio-líder da prática Forense da KPMG no Brasil e colíder na América do Sul, através da assessoria.

Recorte por região

Os dados do 'Mapa de assédio no Brasil' realizam um recorte regional. Segundo o estudo, a maioria das ocorrências estão no Sudeste, que reúne cerca de 77% dos casos. Em seguida estão: Sul (9,50%), Nordeste (6%), Centro-Oeste (5,6%) e Norte (2,3%). Já no contexto estadual, São Paulo registrou 56% dos casos, seguido por Rio de Janeiro (11%) e Minas Gerais (8%).

Denúncias

O levantamento traz números problemáticos no que se refere ao quantitativo de pessoas que denunciam os assédios. Quatro em cada cinco vítimas, ou seja, 82% dos respondentes que sofreram algum tipo de assédio, não reportaram o caso. 55% não denunciaram de qualquer forma e 27% não reportaram porque não havia um canal de denúncia.

Além disso, 12% dos entrevistados relataram o assédio aos responsáveis, 3% denunciaram à polícia ou em canais públicos, e apenas 2,4% denunciaram a responsáveis pelo ambiente no qual ocorreu a violência e recorreram à polícia ou canais de comunicação públicos.

Apesar da discreta queda de 0,2% no mês de abril, o preço da gasolina comum acumula alta de 12,2% no Brasil no primeiro quadrimestre de 2023, na comparação com mesmo período do ano passado, segundo dados da edição de maio do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade Urbana, realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Segundo o levantamento, de janeiro a abril houve aumento de 10,6% no preço da gasolina aditivada, e de 4,8% no etanol hidratado. Já o gás natural veicular (GNV) e o diesel apresentaram queda nos primeiros quatro meses de 2023. O diesel S10 foi o que registrou a maior queda, de 9,9% no acumulado de janeiro a abril deste ano. Já o diesel comum contabilizou uma redução média de 8,9% no preço, enquanto o GNV registrou queda de 7,5%.

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De acordo com a Veloe, os três combustíveis também apresentaram queda nos números de abril em relação a março. Na comparação desse período, o preço do GNV caiu, em média, 1,4%. Já o diesel comum e o diesel S10 tiveram queda média de 2,3% entre março e abril.

Preços

Em abril, a média nacional do preço da gasolina comum ficou em R$ 5,57. Os Estados da Região Norte registraram a média de preços mais cara do Brasil, com R$ 5,94. Amazonas, que registrou média de preços de R$ 6,46, puxa a lista de maior média de preço por litro no Brasil. Os Estados de Roraima, com média de R$ 6,19, e Acre, com média de R$ 6,10, completam o ranking dos três Estados com a maior média de gasolina comum no Brasil.

A Região Sudeste registrou a menor média no preço da gasolina comum, com valor de R$ 5,44. No entanto, o Estado com a média mais barata foi o Amapá, onde a média da gasolina em abril foi de R$ 5,20. Na sequência vem a Paraíba, com média de R$ 5,35. O Estado de São Paulo aparece em terceiro lugar com a gasolina mais barata, com média de R$ 5,37.

Com relação aos preços do etanol, a Região Norte fica com a média mais cara do Brasil, com R$ 4,75 por litro. Roraima lidera o ranking, com média de R$ 5,03. Em seguida está Rondônia, onde o preço médio em abril ficou em R$ 4,99. Rio Grande do Sul, com média de R$ 4,89 é o terceiro Estado com o etanol mais caro no País.

Com média de R$ 3,946 a Região Sudeste tem o etanol mais barato do Brasil. Neste quesito, o Estado de Mato Grosso, com R$ 3,77 foi onde o combustível ficou mais barato, seguido por São Paulo, que registrou, em abril, média de R$ 3,89. Minas Gerais completa o pódio dos três Estados com menor preço médio, com R$ 3,97 o litro.

Levantamento feito pelo Instituto Casagrande com 5 mil docentes de todo o país apurou que 61,2% dos professores consultados acreditam que a educação pública vai piorar no Brasil na próxima década. Já 25,6% creem em melhoras, enquanto 9,2% afirmam que não haverá nenhuma mudança significativa no período. Os demais 4% não souberam responder ou não concluíram a pesquisa. Os professores responderam por meio do canal do instituto no Whatsapp.

O presidente do instituto, Renato Casagrande, disse que em um mundo como o atual, com tantas mudanças, é muito pequeno o percentual dos docentes que acreditam em alguma alteração na educação pública no Brasil. “É sinal de que nós vivemos hoje uma crise de otimismo, de identidade, de perspectivas na educação brasileira. Isso nos entristece muito e nos preocupa”.

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O tema será debatido no 4º Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação, que será realizado em Curitiba, de 31 de maio a 2 de junho, com a participação dos maiores estudiosos e especialistas em educação do Brasil, psicólogos e agentes públicos ligados à área.

A pesquisa qualitativa foi feita, inclusive, para subsidiar os palestrantes do congresso. “Os dados vão contribuir para que os grandes educadores possam fazer uma análise, principalmente de alguns temas que preocupam os professores e até justificam esse desânimo por parte dos nossos docentes”.

Pós-pandemia

No retorno às aulas presenciais, no pós-pandemia da covid-19, os docentes esperavam, a princípio, estar mais otimistas, porque tinham experimentado novas práticas no ensino remoto, tinham feito experiências novas, mas a escola não tinha mudado, disse Casagrande.

“Eles voltaram para o mesmo prédio, a mesma estrutura física, que entrou em choque um pouco com a cabeça dos estudantes e professores, porque eles viveram outra metodologia, com mais liberdade e mais autonomia, e quando retornaram, encontraram a velha escola”, explicou.

Ele lembra que se falou muito durante a pandemia em nova legislação, “mas nada mudou”. Os professores citaram na pesquisa que tiveram esse primeiro impacto da volta às escolas associado a um abalo emocional. Eles observaram os alunos mais angustiados, menos interessados pelas aulas. E confessaram que também voltaram menos empolgados.

“Disseram que sentiram uma apatia, uma indisciplina por parte dos alunos e não se sentiram motivados ou mobilizados para lidar com esse sentimento de retorno”, disse Casagrande. Por isso, segundo o diretor, consideram que a escola, que já não estava boa, piorou.

Outra questão sentida pelos docentes é que os novos professores não são mais vocacionados como os antigos e escolhem o magistério não por vocação, mas por uma oportunidade e por ser um curso mais barato. Para os docentes mais antigos, não há critério na seleção dos professores pelas escolas. E isso contamina o meio, disse Renato Casagrande.

“Eles veem os novos professores entrando sem o preparo devido e sem, pelo menos, a motivação inicial”. Para os professores consultados, o sistema está contaminado, a escola está mais triste e despreparada para os novos tempos.

Tecnologia

O presidente do Instituto Casagrande acredita que as escolas não estão preparadas para uma mudança e têm muita dificuldade para lidar com as tecnologias básicas e ainda mais com as novas tecnologias, que incluem a inteligência artificial (IA) e o ChatGPT (assistente virtual inteligente).

Os professores, ainda segundo Casagrande, acreditam que haverá um distanciamento maior entre os alunos de maior e menor renda ou das escolas privadas em relação aos alunos das escolas públicas. “Isso também desestimula os professores de ter uma visão mais otimista com relação ao futuro”.

Esta semana, está sendo efetuada a segunda parte da pesquisa, quantitativa, que vai mensurar esse quadro de apatia demonstrado pelos professores brasileiros no pós-pandemia da covid-19 e o quanto os professores se sentem despreparados para lidar com as novas tecnologias.

Na avaliação do ex-ministro da Educação Cristovam Buarque, o resultado do levantamento reflete as incertezas sobre os desafios atuais e a velocidade cada vez maior das mudanças nas áreas educacional e pedagógica. “Nos contatos que tenho com educadores, estamos percebendo a necessidade de captar as mudanças adiante, de acordo com a evolução da sociedade e as curvas que a história está fazendo. Para intervir sobre o futuro, é preciso primeiro compreendê-lo”, ressalta Cristovam Buarque.

O ex-ministro é um dos conferencistas confirmados no 4º Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação. Ao final do congresso, será elaborada uma carta a ser encaminhada ao ministro da Educação, Camilo Santana.

Pelo menos 71% dos professores brasileiros estão estressados pela sobrecarga de trabalho, mostrou um levantamento feito pelo instituto de pesquisa Ipec, encomendado por entidades como Todos Pela Educação, Itaú Social, Instituto Península e Profissão Docente. O levantamento foi realizado com 6.775 professores de escolas públicas (municipais e estaduais) de todo o país, entre julho e dezembro de 2022.

“Outro aspecto que nos chamou atenção é uma opinião [dos professores] de que a gestão educacional deveria priorizar, nos próximos dois anos, o apoio psicológico a estudantes e docentes”, afirma a pesquisadora Esmeralda Macana, especialista em desenvolvimento e soluções do Itaú Social.

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O apoio psicológico está no topo das preocupações dos professores, entre dez medidas relacionadas pela pesquisa. Essa necessidade é lembrada por 18% dos pesquisados e fica à frente de aumento no salário dos profissionais (17%).

Chamar atenção

Esmeralda Macana avalia que o cenário é muito complicado nesse período de pós-pandemia. “Estamos nesse desafio de dar conta de recuperar essa aprendizagem e poder engajar os estudantes em todo o processo”.

 A pesquisadora em desenvolvimento humano explica que os professores também sinalizaram que um dos problemas que enfrentam é o desinteresse dos estudantes pela escola. Esse problema foi apontado por 31% dos professores consultados. Para 28%, outra questão é a defasagem na aprendizagem dos alunos.

Segundo a pesquisadora, esse cenário deve permanecer por um tempo em função do impacto das crises sanitária e social. “Isso gera necessidade de inovar as estratégias pedagógicas para acelerar o processo de aprendizagem”. 

Uma questão é que estudantes voltaram para o ensino presencial com dificuldades de alfabetização, e também em temas da língua portuguesa e matemática.

Risco de desânimo

Nesse contexto, as dificuldades com os conteúdos acabam desanimando os estudantes ao não conseguir acompanhar as aulas. “Eles [os alunos] também se sentem sobrecarregados e estressados, assim como os professores, tentando inovar, priorizar o currículo e buscar outras formas de motivação e de engajamento”, diz Esmeralda Macana.

A especialista defende que a gestão educacional precisa considerar a necessidade de fortalecer a formação continuada dos professores. “Parte da [ideia e sentimento de] desvalorização se dá pelo docente se sentir sozinho lidando com desafios muito grandes e complexos”.

A pesquisadora observa que, de acordo com pesquisas, as famílias de estudantes da rede pública valorizam ainda mais o trabalho do professor depois da pandemia. “As famílias também perceberam quão difícil e desafiador é o trabalho dos professores”. Mesmo com as dificuldades, os pesquisados entendem que a profissão é gratificante. “Nove em cada dez docentes escolheriam ser professores novamente”.

Segundo o levantamento, 84% dos professores concordam que cursos presenciais formam profissionais mais bem preparados para o início da profissão.

 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15, mais conhecido como prévia da inflação, foi de 0,29% em abril no Grande Recife. Foi o segundo menor entre as 11 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas, atrás apenas de Belo Horizonte (0,27%). Já no Brasil, a alta foi mais expressiva, de 0,57%.

No acumulado do ano, o IPCA-15 foi de 2,2%, o que deixa a Região Metropolitana do Recife com o menor percentual entre os locais pesquisados, empatado com o Grande Rio de Janeiro. No país, o índice foi de 2,59%. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2022 a abril de 2023), a RMR está na nona posição, com alta de 3,66%, também abaixo da média brasileira, de 4,16%. 

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O IPCA-15 mede as variações de preço em nove grupos de produtos e serviços cujos preços foram coletados entre 16 de março e 13 de abril. Cinco categorias tiveram aumento de preço: Transportes (1,15%), Saúde e cuidados pessoais (0,67%), Vestuário (0,49%), Comunicação (0,27%) e Educação (0,11%). As quedas na inflação ocorreram nas categorias Alimentação e bebidas (-0,05%), Artigos de residência (-0,07%), Habitação (-0,16%) e Despesas pessoais (-0,42%).  Entre os cinco produtos e serviços com maior reajuste na prévia da inflação de maio, estão a cenoura (17,55%), o mamão (13,29%), as passagens aéreas (10,62%), a banana-da-terra (9,81%) e o ovo de galinha (7,03%). Os que tiveram maior redução foram o tomate (-18,01%), a macaxeira (-10,89%), a cebola (-7,86%), o melão (-7,59%) e o cheiro-verde (-7,03%). 

SOBRE O IPCA-15 

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de março a 13 de abril de 2023 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 11 de fevereiro a 15 de março de 2023 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

*Da assessoria 

  Hoje (26) faz 37 anos do acidente nuclear de Chernobyl, localizada em  Pripyat, a 130 quilômetos de Kiev, capital da Ucrânia,20 quilômetros ao sul da fronteira cmo Belarus. Devido a uma explosão que espalhou material radioativo por milhares de quilômetros, o elemento tóxico deixou rastros no DNA de cães que vivem hoje nas áreas afetadas. A pesquisa que identificou a mudança foi publicada pela Science Advances na edição de março.  

De acordo com a publicação, os cães que vivem ainda nos arredores da Usina de Chernobyl são diferenciados tanto de cães de raça livre (cachorros sem raça definida) quanto de cães de raça pura. “Cães que vivem em Chernobyl são geneticamente distintos daqueles de fora da região”, certifica o estudo. A diferenciação dos animais é fruto da exposição à radiação ionizante de baixa dose em longa duração.

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No local, foram encontrados descendentes de cães que viviam na região da usina há 15 gerações. Em 2017, foram analisados 302 cães que vivem em raios diferentes do desastre, em três grupos dispostos: um que vive dentro da própria usina, um que vive a 15 quilômetros do desastre e um último que vive a 45 quilômetros da usina. O primeiro grupo é o que apresenta maior diferenciação genética.  

“Populações de cães semi selvagens provavelmente povoaram o local do desastre nuclear de Chernobyl nas últimas décadas desde o acidente. Alguns cães estão vivendo e se reproduzindo em áreas altamente contaminadas, como a estrutura do novo confinamento seguro de Chernobyl, construída para conter a radioatividade do reator danificado e áreas de armazenamento de combustível nuclear usado”, aponta a publicação de pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul e do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano feita na Science.

EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO

A pesquisa abre precedentes para compreender o impacto das duras condições ambientais para a vida selvagem e de seres humanos sob exposição de radiação em longo prazo. Ou seja, a adaptação a duras condições de vida no decorrer do tempo exposto à radiação.  

A pesquisa, conduzida por cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos em Bethesda, Maryland, foi baseada em amostras de sangue dos animais. Segundo o estudo, alguns locais da usina têm de dez a 400 vezes os níveis de césio-137 – elemento químico altamente radioativo. Já o físico de radiação da Universidade de Columbia, David Brenner, que não contribuiu para a pesquisa, disse em entrevista à Nature News que “não será fácil para os cientistas descobrirem quais diferenças genéticas podem ser causadas por essa exposição em relação a outros fatores”.

Apesar disso, estudiosos dizem que a pesquisa é o início de um esforço para entender melhor como a exposição prolongada a baixos níveis de radiação pode afetar a genética dos animais – e como eles podem sobreviver em condições tão severas.

 

O levantamento realizado pela aceleradora Be.Labs traça o perfil das empreendedoras pernambucanas. Os dados do estudo mostram que a maioria das mulheres empreendedoras é negra, mãe e tem idade acima dos 40 anos (43,27 anos).

No que se refere ao recorte de raça, a pesquisa expõe que 77,27% das empreendedoras do Estado são negras, sendo 27,27% pretas e 50% pardas. As brancas somam 22,73%. Além disso, o perfil do estado civil é: 36,36% são solteiras, 27,27% são casadas e 18,18% em união estável.

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A pesquisa da Be.Labs revela também que o nível de escolaridade das empreendedoras de Pernambuco está dividido em 31,82% pós-graduação completa, 22,73% superior completo e 13,64% ensino médio completo.

Chefes de família

Ainda segundo o levantamento, a maioria dessas mulheres é mãe, um total de 68,18%. Ademais, 68,18% são chefes de família, sendo 50% responsáveis únicas pelo sustento do núcleo familiar e 22,73% dividem essa responsabilidade com os companheiros.

O equilíbrio entre a carreira de empreendedoras e as demandas maternas e domésticas é apontado como uma dificuldade para cerca de 50%. Já 31,84% sentem dificuldade em conciliar estudo, trabalho, tarefas domésticas e cuidado com os filhos.

O negócio

 A maior parte das mulheres à frente de empreendimentos em Pernambuco, 40,91%, é do segmento de produção, ou seja, artesanatos, confeitaria, entre outros. Já 40,91% empreendem no segmento de serviços e 18,18% na área de comércio (supermercados, lojas de roupas, por exemplo).

Em pesquisa, realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) em parceria entre o Itaú Social, Todos Pela Educação, Instituto Península e Profissão Docente, professores de Pernambuco avaliam os desafios do ensino. De acordo com o levantamento, que contou com a participação de 6.775 docentes, desinteresse e defasagem das aprendizagens são os principais desafios na educação no Estado.

Ainda segundo o levantamento, os respondentes apontaram que o apoio psicológico a professores e estudantes deve ser prioridade que as secretarias de Educação devem adotar nos próximos anos. Além disso, os professores também ponturam a promoção do envolvimento das famílias na vida escolar dos filhos (16%); a promoção de programas de reforço e recuperação (15%); o aumento do salário dos professores (13%); e a melhoria na infraestrutura escolar (10%).

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Formação

A pesquisa, realizada entre julho e dezembro de 2022, também aborda a questão da formação dos professosres. 26% dos participantes concordam totalmente que os atuais cursos de graduação de pedagogia e demais licenciaturas estão preparando bem os docentes.

Para 87% dos entrevistados, cursos de graduação presenciais formam professores mais preparados. O dado vai de encontro a outro percentual, já que 61% dos profissionais graduados em Pernambuco, em 2020, estudaram à distância.

Valorização profisisonal

No que se refere à percepção sobre a valorização profissional dos professores no país, o levantamento traz dados pessimistas. Apenas 7% concordam, sendo 1% totalmente e 6% em parte, que, no Brasil, os professores são tão valorizados quanto médicos, engenheiros e advogados.

Com relação a participação na construção de políticas públicas educacionais, a maioria dos respondentes, ou seja, 95%, apontam que gostaria de participar da elaboração dessa iniciativas e programas de sua rede de ensino. 

Mesmo com um índice abaixo no quesito valorização e os desafios na carreira, os participantes, 9 em cada 10, afirmam que, se pudesse decidir novamente, ainda escolheriam ser professor.

Uma pesquisa realizada pela plataforma Onlinecurriculo, mostrou que a mudança de carreira para pessoas acima dos 50 anos é tão importante quanto para pessoas mais jovens.

Segundo a pesquisa, 82,2% dos participantes acima de 40 anos disseram se interessar na mudança de carreira, porcentagem aproximada da vista entre jovens de 16 a 24 anos, onde 80% expressaram a pretensão de uma mudança na carreira.

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Em geral, de acordo com o estudo, os principais motivos para a decisão são as buscas por melhores salários e falta de satisfação com o ambiente de trabalho.

A pesquisa mostrou ainda que pelo menos 44% dos jovens entrevistados demonstraram acreditar que grandes empresas não encorajam a contratação de novos profissionais advindos de outras áreas, enquanto que para cerca de 30% dos entrevistados na faixa etária de 40 a 50 anos, acreditam que a transição de carreira é indiferente para as corporações. 

Já 12% dos pesquisados apontaram a dificuldade de começar em uma nova carreira com um salário menor, como também a remuneração como um dos principais fatores na hora de escolher uma nova carreira.

A Agência Brasil publicou um estudo feito pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) com artigos científicos publicados no Brasil entre 2014 e 2017. Ao todo, foram divulgados 53,3 mil artigos em que 72% deles foram assinados por mulheres, seja como autora ou co-autora, sendo a maior porcentagem entre os países íbero-americanos.

A pesquisa visa entender as desigualdades de gênero na produção científica ibero-americana. Depois do Brasil estão a Argentina, Guatemala e Portugal com participação de mulheres em 67%, 66% e 64% dos artigos publicados, respectivamente. Entre os países com menos de 48% de participação feminina nos artigos estão El Salvador, Nicarágua e Chile.

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“O Brasil está melhor do que o restante dos países. Acho que é algo que não podemos nos dar por satisfeitos porque temos desafios, mas indica que o Brasil caminha na direção positiva de mais oportunidades, de igualdade de gênero entre homens e mulheres”, afirma o diretor da OEI no Brasil, Raphael Callou.

O destaque entre as pesquisas está na área. O Brasil tem o maior número de artigos publicados por mulheres na área da medicina, são 56% dos publicados entre 2014 e 2017. Com menor número estão as engenharias, com apenas 32% de trabalhos femininos.

O estudo utilizou dados da Web of Science (web da ciência), o banco de dados que reúne mais trabalhos de todo o mundo.

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O governo do presidente Lula anunciou o aumento de investimentos na área de pesquisas científicas com o reajuste das bolsas destinadas às fundações estaduais. Ainda no ano de 2022, as FAPs (Fundações de Amparo à Pesquisa) aderiram a propostas de ações que possibilitaram que um grupo maior de pessoas possa iniciar ou continuar com seus projetos de pesquisas.

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Para a professora Ivana Oliveira, docente do PPGCLC (Programa de Pós-graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura) da UNAMA - Universidade da Amazônia, doutora em Ciências do Desenvolvimento Socioambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PPGDSTU), pode-se verificar uma diferença no cenário atual em relação ao governo anterior. A professora afirma que houve um maior reconhecimento do papel da educação dentro das políticas públicas. “Mudou tudo, principalmente a importância da educação. O que temos aí é um cenário de valorização da educação e deste aluno que de alguma maneira está contribuindo para esse crescimento, não só profissional, mas das discussões que vão ampliar esses conhecimentos em torno do objeto de pesquisa dele”, disse Ivana.

“O importante de se estar em uma pós-graduação é buscar uma formação que irá contribuir, principalmente, para o desenvolvimento tanto de habilidades quanto de competências”, afirmou a professora Ivana. Segundo ela, a pós-graduação não é só um diferencial competitivo no mercado que está cada vez mais disputado. “Essa formação vai trazer oportunidades para esse mercado de trabalho, mas proporciona também um aprofundamento de conhecimentos na área de formação”, disse a professora Ivana.

De acordo com o professor João Claudio Arroyo, os “entulhos” recebidos pelo novo governo são grandes e graves, tanto no setor econômico e político quanto no educacional. “Se a sociedade, inclusive seus representantes, passar a entender a importância da qualificação da mão de obra, teremos condições de agregar valor e ganhar muito mais, além de elevar o padrão de remuneração e consumo, portanto da qualidade de vida dos trabalhadores, incluídos os de nível superior, que com a pós-graduação poderão contribuir muito mais para este novo padrão de desenvolvimento social que jamais será conquista individual, mas coletiva”, explicou.

“Logo, com a retomada dos investimentos em pós-graduação, é fundamental que os profissionais busquem esta possibilidade desde já, porque este é o principal caminho para o desenvolvimento pessoal e nacional”, afirmou o professor João Claudio Arroyo.

Segundo o professor Hans Costa, doutorando em Ciências da Comunicação, quando se fala em pós-graduação deve-se pensar no engrandecimento pessoal e profissional proporcionado. O professor explicou que a procura por uma qualificação e um aprimoramento de habilidades tem se mostrado importante para aqueles que desejam uma maior colocação profissional ou ainda estão buscando por um espaço na profissão. “Também passa por essa ideia de enriquecimento acadêmico, importante para todos os profissionais. Um conselho que eu dou: se todo mundo pudesse fazer mestrado e doutorado, faça porque é uma experiência edificante”, afirmou.

Por Emilly Lopes, Hellen Rocha e Júlia Marques (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A avaliação positiva do governo Luiz Inácio Lula da Silva caiu no mês de abril, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 19. De acordo com o levantamento, 36% da população está satisfeita com o trabalho do petista, quatro pontos porcentuais a menos que o patamar de fevereiro. Os que desaprovam a gestão cresceram: agora são 29%, ante 20% há dois meses.

A pesquisa foi feita entre os dias 13 e 16 de abril, período que abarcou os efeitos da decisão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de acabar com a isenção de impostos para encomendas internacionais de até US$ 50 por pessoas físicas. A medida afetaria compras em lojas chinesas na internet, com a Shein e a Shopee, e teve forte repercussão nas redes, com usuários alegando prejuízo para a parcela mais pobre da população. Diante da reação negativa, o governo recuou nesta terça-feira, 18, e decidiu manter a isenção.

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Em termos de comparação, o presidente Lula chegou a abril com 43% de aprovação no primeiro mandato, em 2003; e ao mesmo mês no segundo mandato, em 2007, com 48%.

O cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, observou que a percepção ruim é puxada pelo "alto volume de notícias negativas sobre o governo que já circula nas redes e na mídia: 44% já viu, ouviu ou leu alguma notícia negativa".

O levantamento perguntou qual a notícia negativa sobre o governo Lula mais lembrada pela população. A taxação de compras em lojas como a Shein ficou no topo da lista, com 16% das menções.

O maior aumento do índice de rejeição ocorreu entre os que votaram em Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2022. Em fevereiro, 51% dos eleitores do ex-presidente desaprovavam o atual governo; agora, são 64%. Segundo Nunes, esse fator também ajuda a explicar a queda de popularidade do petista.

"Lula tem sido um bom presidente para quem votou nele, mas seu governo, ao não fazer acenos para o eleitorado de centro e oposicionista, dá boas razões para que ele passe a buscar motivos para não gostar do que está vendo", afirmou, em análise no Twitter que acompanha a divulgação das pesquisas.

O presidente é mais desaprovado no Norte e Centro-Oeste, com taxa de insatisfeitos em 37%. O maior patamar de aprovação é no Nordeste, com 53%. Porém, mesmo nesta região, que é a principal base eleitoral do petista, a avaliação positiva caiu: era de 62% em fevereiro.

O nível de satisfação com o governo Lula caiu entre homens (de 37% para 33%) e mulheres (de 44% para 38%). Também caiu entre todos as faixas de renda e escolaridade. A rejeição entre quem recebe até dois salários mínimos mensais cresceu 8 pontos, de 15% a 23%; e 7 pontos entre aqueles que têm ensino fundamental, de 13% a 20%.

O levantamento consultou a opinião de 2.015 pessoas com 16 anos ou mais. Os questionários foram aplicados presencialmente. A margem de erro é de 2,2 pontos.

Uma pesquisa revelou que Recife é a cidade do Nordeste onde mais se realiza viagens por aplicativos de motos em periferias. O levantamento foi realizado em seis capitais brasileiras para entender o perfil dos passageiros que utilizam o serviço pelo aplicativo de transportes 99moto. Seguindo as definições do IBGE, a pesquisa apontou que em média, 66% das corridas do 99 Moto foram realizadas fora das regiões de maior renda da cidade. 

No cenário nacional, a capital pernambucana ocupa o terceiro lugar no ranking, atrás apenas de Porto Alegre, onde 73% das viagens foram feitas nas periferias; e do Rio de Janeiro, com 71%. Em quarto lugar aparece Belo Horizonte com 64%; seguida de Manaus, com 63%; e Salvador, com 60%.

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Maria Beatriz é moradora do bairro do Barro, na Zona Oeste do Recife, e utiliza o serviço da 99moto com freqüência. “De moto a gente tem mais praticidade e economia de tempo. Quando uso o serviço não fico presa do trânsito, pago mais barato e ainda chego mais rápido no trabalho”, comentou.

O Diretor de Operações de Duas Rodas da 99, Igor Soares, afirmou que o serviço faz parte do compromisso da empresa em oferecer alternativas eficientes para cidades. “Trata-se de um serviço democrático, pensado como uma alternativa para usuários que foram fortemente impactados pela crise econômica nos últimos anos, contribuindo com a melhora da qualidade de vida da população”.

Por meio da intermediação de viagens por motocicletas, os passageiros conseguem acessar lugares que não são atendidos por outros veículos, como em vias estreitas ou íngremes. Além disso, têm acesso a uma modalidade de transporte que é cerca de 30% mais barato em relação ao 99Pop e também podem utilizar de maneira complementar ao transporte público, nos quilômetros finais.

Em um ano, R$ 600 milhões de repasse aos motociclistas 

A categoria 99Moto também representa mais uma fonte de ganho para os motociclistas brasileiros. No último ano, foram cerca de R$600 milhões em ganhos e incentivos repassados aos condutores parceiros da plataforma.

De acordo com dados do Ipea, mais de meio milhão de pessoas utilizam a motocicleta como ferramenta de trabalho no Brasil. Com a categoria, os parceiros que já trabalhavam com entregas, por exemplo, contam com mais uma possibilidade de ganho ou complemento financeiro, permitindo que atuem em qualquer momento, inclusive fora dos horários de pico do delivery. Além disso, o ganho para motociclistas com o transporte de passageiros é estimado em 30% a 50% maior do que em  delivery de comida.   

Viagem segura 

“A cultura da motocicleta, incluindo o transporte de passageiros, é muito forte no Brasil. Com o 99Moto, trazemos aos motociclistas parceiros e também aos passageiros a possibilidade de realizar viagens de forma ainda mais segura, por meio de uma plataforma robusta e que conhece as necessidades dos brasileiros”, finaliza o Diretor de Operações de Duas Rodas da 99. 

A categoria possui diversas ferramentas que proporcionam segurança do começo ao fim das viagens para quem utiliza a plataforma - sejam motociclistas parceiros ou passageiros, o que faz com que 99,99% das corridas sejam finalizadas sem incidentes de segurança. 

Ao todo, o 99Moto conta com mais de 50 sistemas de segurança como checagem e validação de cadastros, inteligências artificiais que identificam riscos e adicionam camadas de proteção, seguro contra acidentes e uma central de atendimento 24 horas capacitada para prestar suporte. O 99Moto também disponibiliza monitoramento de corridas em tempo real, compartilhamento de rotas com contatos de confiança e um botão de emergência para ligar diretamente para a polícia.   Além disso, os motociclistas parceiros recebem, periodicamente, materiais informativos com conteúdo educacional, incluindo explicações de regras de trânsito, obrigatoriedade do uso do capacete e direção defensiva.

Sobre a 99 

A 99 é uma empresa de tecnologia que oferece conveniência e soluções para as necessidades dos brasileiros. O aplicativo faz parte da companhia global Didi Chuxing (“DiDi”) e no Brasil conecta pessoas a serviços de mobilidade, pagamentos e entregas. O 99Moto, serviço de intermediação de viagens por motocicletas da 99, completou um ano de atuação no Brasil, e está presente em mais de 3 mil municípios.  

*Da assessoria 

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) e do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) apontou que, no Brasil, cerca de 1,660 milhão de pessoas trabalham como motoristas e entregadores por meio de aplicativos no Brasil. Do total, 1.274.281 são motoristas e 385.742 entregadores.

De acordo com o estudo, realizado em 2022, a remuneração média mensal estimada para as duas categorias representa ganhos superiores aos praticados pelo mercado para pessoas com o mesmo perfil socioeducacional em jornadas integrais. A renda líquida média dos motoristas varia entre R$ 2.925 e R$ 4.756 e, para os entregadores, entre R$ 1.980 e R$ 3.039 estimando uma jornada de 40 horas semanais.

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A variação ocorre conforme o tempo de ociosidade (período em que estão on-line nos aplicativos sem realizar corridas ou entregas). O salário-mínimo no período da realização da pesquisa era de R$ 1.212.

Já em relação à jornada, a pesquisa apontou que os motoristas trabalham em média entre 22 e 31 horas semanais, enquanto a jornada dos entregadores oscila entre 13 e 17 horas semanais, nos dois casos a variação ocorre considerando tempo de ociosidade. Vale lembrar que as estratégias de engajamento variam muito entre os trabalhadores. Alguns têm as plataformas como trabalho exclusivo, outros como trabalho complementar.

“Em um momento em que governo, trabalhadores e empresas se preparam para discutir maneiras de regular o trabalho em plataformas, percebemos que há na sociedade um desconhecimento muito grande sobre esse tipo de atividade e esperamos contribuir para o debate com informações precisas e abrangentes”, explica André Porto, diretor-executivo da Amobitec.

A pesquisa apontou ainda que, embora 43% dos motoristas estivessem desempregados, 57% tinham uma atividade econômica prévia ao iniciarem o trabalho por meio de plataformas, a maioria com registro em carteira. Desses, 31% a mantiveram depois de começar as atividades com os aplicativos e 26% abandonaram essa atividade prévia para se dedicar exclusivamente aos aplicativos.

Outra revelação feita pelo estudo foi que 67% dos entregadores tinham alguma atividade econômica antes de começar a trabalhar com aplicativos, 52% com carteira assinada e 31% estavam desempregados. Observa-se ainda que 27% já trabalhava com entregas, encontrando nas plataformas uma nova alternativa para gerar renda.

No momento da pesquisa, quase a metade dos entregadores afirmou estar exercendo outra ocupação, sendo 50% destes com carteira assinada, enquanto 52% declararam se dedicar exclusivamente aos aplicativos. O dado corrobora a importância dada por 60% dos entregadores à flexibilidade e à autonomia oferecidas pelos aplicativos, seguida pelos ganhos (43% dos respondentes) e pela liberdade de trabalhar com motocicleta (38%). 80% afirmam que pretende continuar trabalhando com as plataformas.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado ótimo ou bom para 39% dos brasileiros, segundo pesquisa Ipec divulgada nesta terça-feira, 11.

Para 30% dos entrevistados, a gestão é regular. Já aqueles que a avaliam como ruim ou péssima somam 26%. Outros 6% não souberam ou não responderam.

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Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 19 de março, a avaliação positiva de Lula oscilou dois pontos porcentuais para baixo, passando de 41% para 39%. Já a reprovação oscilou dois pontos para cima, de 24% para 26%.

Os entrevistados também foram questionados pelo Ipec sobre como avaliam a forma de Lula governar. Entre os entrevistados, 54% aprovam, ante 37% que desaprovam. Aqueles que não sabem ou não responderam somam 9%.No levantamento anterior, Lula tinha 57% de aprovação e 35% de desaprovação.

O instituto aponta ainda que pouco mais da metade dos brasileiros (52%) confia no presidente Lula, ante 44% que disseram não confiar.

O Ipec realizou 2 mil entrevistas em 128 municípios, entre os dias 1 e 5 de abril de 2023. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, com nível de confiança é de 95%.

O Sport possui a torcida mais fanática do Brasil, pelo menos é o que diz a pesquisa CNN/Itatiaia/Quaest, divulgada nesta terça-feira (11). O Leão da Ilha aparece isolado com 45% dos seus torcedores se considerando fanáticos. Logo em seguida aparecem Bahia (43%), Vasco (41%), Flamengo (36%) e Internacional (29%).

O levantamento questionou se os entrevistados se consideravam fanáticos, com 30% deles afirmando que sim. O fanatismo se mostrou mais presente na faixa etária de 16 a 30 anos (36%). As faixas etárias de 31 a 50 anos e mais de 51 anos empataram, ambas com 27%.

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Os torcedores também foram perguntados se eram fiéis a apenas um clube. Nesse quesito, o Atlético-MG levou a melhor, com 70% das respostas sendo positivas. Cruzeiro, Flamengo e São aparecem logo em seguida com 69% cada.

Confira o ranking da pesquisa:

1) Sport - 45%

2) Bahia - 43%

3) Vasco - 41%

4) Flamengo - 36%

5) Internacional - 29%

6) Cruzeiro, Palmeiras e Santos - 28%

7) Atlético-MG e Corinthians - 25%

8) São Paulo - 24%

9) Grêmio - 23%

A Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) realizou, no último mês de março, uma pesquisa com eleitores da Região Metropolitana do Recife (RMR), a fim de avaliar a perspectiva da população da região diante dos primeiros 100 dias de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A instituição informou que, em vez de utilizar bandeiras políticas e avaliação de governo como pontos de partida, preferiu basear a pesquisa em aspectos de mudança sentidos diretamente no cotidiano dessas pessoas. 

No resultado do levantamento, 34,51% dos entrevistados disseram sentir que a vida “melhorou” ou “melhorou muito”. O economista e coordenador da Fafire Inteligência de Mercado, Tarcísio Régis Bastos, enfatiza que o percentual é similar ao de lulistas convictos no Recife antes da eleição. Ou seja, eleitores que sempre enxergaram Lula como a melhor ou única opção e que acreditam no governo do mandatário, não apenas utilizaram o voto no petista por rejeição a outro candidato. 

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O índice de rejeição repetiu a tendência pré-eleição. Entre os entrevistados, aproximadamente 15% responderam que a vida “piorou” ou “piorou muito”. Na análise das idades, da faixa etária dos entrevistados, o motor propulsor foi a juventude, especialmente dos 18 aos 24 anos de idade. Número esse que confirma um dos braços utilizados pelo marketing da campanha de Lula, responsável pelo incremento no número de votos. 

Na avaliação geral, no entanto, o índice de mudança ficou em cima dos 50% e mostra que os efeitos do novo governo ainda não são bem sentidos pela população local. Para o advogado e cientista político Felipe Ferreira Lima, professor do curso de Direito da Fafire e consultor da pesquisa, a ideia da análise foi tentar despir um pouco as influências eleitorais dos cidadãos recifenses e fugir da discussão meramente política e o que se percebeu, com as respostas colhidas, é que a vida segue inalterada para metade dos entrevistados. 

A pesquisa  

O levantamento teve como objetivo aferir qual a percepção da população sobre os impactos causados durante os três primeiros meses da gestão. A abordagem versou em cinco estratos principais: se a vida está muito melhor; melhor; a mesma de antes; piorou; ou, se está muito pior. 

O estudo foi realizado no período de 28 a 31 de março passado e, no total, 542 pessoas com idades entre 18 e 65 anos foram entrevistadas em diversos espaços públicos do Recife. Entre as variáveis socioeconômicas da pesquisa estavam gênero, faixa etária, escolaridade e faixa de renda. 

 

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