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Um detalhe em uma nova escultura de Nelson Mandela irritou as autoridades da África do Sul. Projetada para ser a maior estátua do ex-presidente sul-africano, com 9 metros de altura, a obra possui um pequeno coelho esculpido dentro de uma das orelhas de bronze. Jornais locais disseram que os dois artistas responsáveis pela escultura, Andre Prinsloo e Ruhan Janse van Vuuren, acrescentaram o animal na estátua como uma forma de assinatura de seu trabalho.

Autoridades sul-africanas exigem que o coelho seja removido da estátua, inaugurada um dia após o funeral de Mandela, em 16 dezembro, em frente ao complexo do governo em Pretória. O Ministério de Artes e Cultura informou que não sabia que os dois escultores tinham acrescentado o detalhe à obra.Segundo o jornal Beeld, os artistas disseram que acrescentaram o coelho como uma marca do trabalho, depois que as autoridades do país os impediram de incluir sua assinatura nas calças da estátua.

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De acordo com o ministro da Cultura e Artes da África do Sul, Paul Mashatile, os escultores pediram desculpas por qualquer ofensa àqueles que consideraram a atitude desrespeitosa com o legado de Mandela. A pasta informou, em comunicado, que existem discussões em andamento sobre como remover o detalhe sem causar qualquer dano a estátua. Fonte: Associated Press.

A Microsoft decidiu expandir sua estratégia de marketing e está gerando polêmica. Segundo uma série de documentos reportados pelo site especializado Ars Technica, a companhia ofereceu dinheiro para que vloggers com influência no YouTube falassem bem do Xbox One, console mais recente da empresa de Bill Gates. O problema é que o acordo dizia que o patrocínio não deveria se tornar público ao internauta.

Uma cláusula no contrato impedia que os participantes da ação deixassem claro para os espectadores que os vídeos se tratavam de uma publicidade paga, o que fere as regras do órgão americano que regula a concorrência e os direitos do consumidor e põe em xeque a credibilidade dos canais analisadores de títulos eletrônicos.

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A cada mil visualizações no vídeo que falasse bem da plataforma, o participante ganharia US$ 3 adicionais. Além disso, cada clipe deveria ter no mínimo 30 segundos de imagens dos games do Xbox One. O uso da tag "XB1M13" também era obrigatório para identificar os materiais incluídos na campanha. E, apesar da polêmica, a Microsoft ainda não se posicionou sobre o assunto.

O governo equatoriano excluiu redes sociais como Facebook e Twitter das medidas de controle impostas à mídia por meio da Lei de Comunicação, duramente criticada pela imprensa privada e pela oposição.

O presidente Rafael Correa despachou a regulamentação da Lei de Comunicação aprovada em junho de 2013, segundo cópia da norma divulgada nesta terça-feira pelo jornal "El Telégrafo", em sua versão on-line.

Com a regulamentação, a Lei de Comunicação entra em pleno vigor. Agora, seus críticos esperam um pronunciamento da Corte Constitucional sobre a demanda apresentada no ano passado por considerar que a norma viola as liberdades de opinião, imprensa e de expressão.

Um dos artigos estabelece que estão "excluídos do âmbito de regulação e controle administrativos os conteúdos formulados pelos cidadãos (...) em seus blogs, redes sociais e páginas pessoais, corporativas e institucionais na web".

Em setembro de 2013, o governo de Correa anunciou que puniria com prisão a injúria nas redes sociais, como prevê a lei nos casos que envolvam os meios tradicionais.

Segundo César Ricaurte, diretor da Fundamedios, uma ONG que promove a liberdade de imprensa e critica o governo, a disposição relativa às redes sociais não impede o processo contra opiniões na Internet consideradas injuriosas. Tampouco evita o controle sobre as organizações que usam a rede, acrescenta.

O regulamento de 88 artigos prevê, ainda, o direito à retificação e a réplica no jornal impresso, no rádio e na televisão. Além disso, impõe aos meios de comunicação de alcance nacional a contratação de um "defensor das audiências".

O texto proíbe também a "censura prévia por omissão", entendida como o "ocultamento deliberado e recorrente de informação de interesse público", com o fim de favorecer, ou prejudicar alguém.

Além de incorporar controles sobre a mídia, a lei reduz a participação privada no setor de comunicações por meio de uma nova distribuição de frequências de rádio e televisão.

Seguranças do Shopping Center Norte de São Paulo abordaram neste domingo (19) dez jovens que pretendiam fazer um rolezinho no centro comercial e os comunicaram, ainda no estacionamento, que poderiam ser multados, caso causassem problemas, ou fizessem algazarra. Os adolescentes desistiram de entrar no shopping. Eles foram os únicos que compareceram para um programado rolezinho no local.

De acordo com a assessoria de imprensa do Center Norte, o estabelecimento obteve na Justiça uma liminar que permite a abordagem de participantes dos rolezinhos e o aviso sobre a multa – que não teve o valor divulgado.

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Segundo o shopping, quando um rolezinho é marcado para ocorrer no estabelecimento, oficiais de Justiça vão ao local e, com auxílio de informações do setor de inteligência da polícia, identificam organizadores e demais participantes. Eles indicam as pessoas para os seguranças fazerem a abordagem.

O Center Norte ressalta que os jovens não seriam impedidos de entrar. No local, segundo a assessoria, é recorrente o encontro de dezenas de jovens que utilizam o estacionamento do estabelecimento para se divertir.

O shopping informou que buscou a Justiça para se prevenir. De acordo com a assessoria de imprensa, para o estabelecimento os rolezinhos são um movimento ainda desconhecido, e “a mídia tem mostrado que pode haver grupos infiltrados, roubos e demais irregularidades”. A polícia informou que não foi acionada ontem para nenhuma ocorrência relacionada a rolezinhos.

Quem acessa o YouTube com certa frequência e é fã da cultura geek, provavelmente conhece o canal Nostalgia. O “programa”, liderado pelo designer Felipe Castanhari, reúne vídeos com compilações de ícones que fizeram parte da adolescência e infância de quem nasceu entre o final dos anos 80 e o início dos 90. Com quase 900 mil usuários inscritos, a página possui a fórmula perfeita para continuar fazendo sucesso no YouTube: boa produção, narrativa descontraída e conteúdo geek. No entanto, as políticas da rede social de vídeos está pondo em risco todo conteúdo produzido durante quase dois anos de atuação e levantando uma corrente por toda web brasileira.

Tudo começou quando o Nostalgia recebeu um comunicado do YouTube avisando que, pela terceira vez, o canal estaria recebendo uma notificação de violação de direitos autorais (chamada de strike) e, por isso, a conta seria encerrada do site em um prazo de sete dias, que é a próxima quarta-feira (22). A “violação” citada pela rede social se deve ao uso de imagens de desenhos, músicas e outros ícones para ilustrar os comentários feitos pelo Nostalgia durante os vídeos. Um exemplo é o da Fox, quando Castanhari utilizou imagens do seriado “Os Simpsons” para criar um clipe sobre a história da série.

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A punição também impede que os donos do canal criem um vídeo explicando aos seus seguidores o que está acontecendo. Ou seja, se um fã do canal não segue a página no Twitter ou Facebook, por exemplo, pode não estar ciente que o programa pode estar perto da extinção. Mas a internet não se calou diante dos fatos. Além de criar um espaço de “emergência” para seus seguidores, Felipe Castanhari também conta com a solidariedade de diversos vloggers populares como o Jovem Nerd e Izzy Nobre, o que criou uma espécie de corrente contra o fim do Nostalgia.

Entenda as políticas do YouTube – Para fiscalizar quais canais utilizam conteúdos que infrigem as políticas de direitos autorais do YouTube, a Google criou o Contend ID, ferramenta que busca por este tipo de material na rede.

Caso a ferramenta identifique uma infração nestas políticas, o vídeo em questão recebe uma “flag” e deixa de ser monetizável. Já para o canal levar “strikes”, é necessário alguma empresa ou pessoa entrar em contato com o YouTube e alegar que o conteúdo no vídeo é dela, como a Fox fez com o Canal Nostalgia. Levando três strikes, o canal é fechado.

Veja o posicionamento do criador do Nostalgia:





 

Diante das discussões sobre homofobia que tomaram conta das mídias sociais nos últimos dias, o LeiaJá promoveu, na manhã desta quinta-feira (16), um debate sobre o tema “O que é e o que não é homofobia?”.

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Personagem central das denúncias, o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Ademir Ferraz, participou do encontro, e, pela primeira vez na imprensa, discutiu o assunto com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da instituição de ensino pernambucana, um dos principais grupos que emitiu acusações contra o docente. A coordenadora geral do DCE, Rosane Suellen de Oliveira, representou os estudantes.

Também participou do debate a integrante da Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Maria Júlia Leonel. O apresentador Thiago Graf conduziu as discussões. Confira abaixo o debate na íntegra:

[@#video#@]

Já está no ar o debate que o LeiaJá transmite ao vivo entre o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Ademir Ferraz, a representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Roseane Sullen, e a integrante da Comissão de Combate à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Maria Júlia. CONFIRA.

Os participantes discutem o tema “O que é e o que não é homofobia”. Recentemente, o professor foi acusado de fazer postagens homofóbicas no Facebook.

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O professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Ademir Ferraz, de 62 anos, postou, recentemente, diversas opiniões em sua página no Facebook que estão gerando polêmica entre alunos e o público em geral. As postagens, como muitos internautas afirmam, têm características homofóbicas.

Em uma das opiniões, postada na última quinta-feira (9), Ferraz se pronunciou da seguinte forma: “Meu filho, minha filha, homo, gay, do armário ou sei lá que tu es; Eu já estou começando a odiar estes fresquinhos tipo galinha choca... Não dá mais para suporta tanta frescura. Você é homo, tudo bem, mas precisa ficar jogando pena pra todo lado? Atrapalhando palestras dos outros, chamando a atenção no transito? Pega teu namorado, vai para a PQP e deixa os Heteros viverem. Daqui a pouco o pessoal do armário, que vive defendendo todo tipo de coca-fanta vai querer que nós, heteros, não saímos de casa. Estamos sendo minoria. Tenho ódio de homo galinha”. Em resposta a esse post, muitos internautas se posicionaram.

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“Gente, essa postagem dele não é nada diante de outras que ele escreve no mural. Professor, jamais. Ele precisa é ser internado”, escreveu uma usuária. Outra internauta descreve a postagem do educador como preconceituosa. “Nossa que postagem preconceituosa. Entendo que cada um tem o direito de se expressar, porém agredir outra pessoa verbalmente em público é uma falta de educação ainda mais advinda de um professor, cujo o lema é educar”, opinou.

O professor, em resposta às críticas, declarou que alguns alunos não entenderam as mensagens. “Percebi na grande maioria dos alunos que criticaram meu post que eles não sabem ler. Ou seja: Temos uma gama muita alta de alunos na UFRPE que olham as letras. Aqueles que perceberam não haver nada demais no post, serão ótimos profissionais. Os demais terminarão seus cursos e já estão rezando para obterem bolsa incompetência, bolsa dominó, e tantas outras”, disse Ferraz, em uma postagem nesse domingo (12).

UFRPE e o professor

Nossa reportagem conversou com a assessoria de comunicação da UFRPE. A instituição declarou que, como o fato não envolve a instituição e não há um processo oficial em relação à universidade, a UFRPE não tem um posicionamento formal e não procurou o professor para conversar sobre a situação. De acordo com a assessoria, a reitora Maria José de Sena está ciente do fato e apenas falará caso algum processo judicial envolva a UFRPE.

Em conversa na manhã desta segunda-feira (13) com a nossa equipe, o professor Ademir Ferraz informou que a repercussão começou quando ele expos sua opinião no Facebook sobre alguns estudantes e após presenciar fatos envolvendo gays. Segundo o docente – que há mais 30 anos atua na UFRPE como professor de matemática e, atualmente, integra o Departamento de Pesca e Aquicultura -, sua crítica é contra o “jeito espalhafatoso” de alguns gays. “Estou cansado de gente que age como galinha. O que está acontecendo é que nós não podemos falar mais nada”, disse.

Ainda sobre as críticas dos alunos e do público em geral, o professor afirma que não teme processo judicial. “Não tenho medo de aluno. Tem professor que tem medo. Tenho oito advogados na minha família e sei que nas minhas postagens não há nada demais. O processo judicial pode ser revertido contra os próprios alunos, porque muitos me xingaram”, relatou Ferraz.

Sobre a postagem em que falou de ódio, o professor descaracterizou qualquer tipo de crime. “Ter ódio não é crime. Crime é o que você faz com o ódio”, falou.

Que o Metal Gear Solid V receberá a classificação indicativa Mature (M) nos Estados Unidos muitos sabem, acontece que uma descrição específica está chamando a atenção dos interessados no mundo dos games. É que a Entertainment Software Review Board (ESRB), órgão que regula a classificação indicativa de jogos nos Estados Unidos, apontou que novo game da série de Hideo Kojima deverá receber o selo de ‘Violência Sexual’ na classificação indicativa.

O que chama atenção é que apenas um jogo também foi classificado com o selo. O título em questão foi Animamundi: Dark Alchemist, lançado em 2006. A ESRB resumiu os motivos que levaram a decisão.

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“O jogo inclui um arquivo de áudio em que uma mulher é sexualmente violentada por um homem. Neste caso, não há representação visual, apenas o som de roupas sendo rasgadas e pessoas se debatendo. As palavras “fuck” e “shit” são ouvidas no diálogo”, explica o órgão.

Especula-se que a personagem que sofre a violência sexual possa ser a sniper Quiet que, segundo Hideo Kojima, tem muito mais a mostrar do que pode-se imaginar à primeira vista. 

O cantor Morrissey, um dos cabeças da clássica banda The Smiths, continua firme na sua maneira panfletária - e polêmica - de disseminar o vegetarianismo. Em um bate-papo realizado no  site True to You, espécie de página extraoficial do cantor, o britânico afirmou que não ver diferença entre comer animais e pedofilia.

“Ambos são estupro, violência e assassinato. Se eu conheço alguém que come outros seres vivos, vou embora”, disse Morrissey. O cantor ainda sugeriu a todos que procurem no Youtube um filme chamado The video the meat industry doesn't want you to see (O vídeo que a indústria da carne não quer que você veja), e afirmou: "Se isso não te afetar moralmente, você  provavelmente é de granito".

Dezoito anos depois da polêmica envolvendo o cachê de artistas que se apresentaram no réveillon do Rio, os valores pagos aos cantores escolhidos pela Prefeitura para animar o público de Copacabana na virada do ano voltaram a ser assunto. A discrepância entre o que foi recebido por Lulu Santos e Carlinhos Brown, R$ 550 mil, e Beth Carvalho, R$ 160 mil, foi o que chamou mais atenção.

A própria sambista, no entanto, não se incomodou. "É assim mesmo: cada artista faz seu preço, foi isso que aconteceu", disse Beth ontem, em tom apaziguador. "Não acho que haja discriminação contra o samba. Acho que no caso do Carlinhos Brown, tem o fato de o filme Rio 2 estar sendo lançado (a animação foi o tema do réveillon carioca, num acordo entre a Prefeitura e a distribuidora do filme, a Fox)." Ela lembrou que o cachê "não vai todo para o artista, pois tem toda a equipe para pagar."

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Copacabana tinha dois palcos. No principal, apresentaram-se Nando Reis, Lulu Santos e Carlinhos Brown, além da bateria da escola de samba Vila Isabel. No segundo, Beth foi a atração principal, precedida por Luis Carlinhos e Sylvinho Blau Blau, e sucedida pelas baterias da Beija-Flor e da Unidos da Tijuca.

No Facebook, circularam críticas ao fato de, aos quase 50 anos de carreira e importante contribuição à música brasileira, Beth ter recebido quase 3,5 vezes menos do que Lulu e Brown - que estão em evidência por conta da participação do programa da TV Globo The Voice, de grande audiência e recém-finalizado.

O assunto é delicado. A Riotur não quis comentá-lo. Segundo a empresa, os valores foram apresentados pelos artistas, e coube à Prefeitura aceitá-los ou não. O Estado procurou também Nando Reis, que atendeu e disse que não tinha "nada a declarar". Ele teria recebido R$ 180 mil.

Lulu Santos não foi encontrado para falar do assunto. A assessoria de imprensa de Carlinhos Brown informou que R$ 550 mil não é muito diferente do que ele costuma receber, que é preciso cobrir os gastos com passagens e hospedagens para a equipe, que vem da Bahia, e que no réveillon o valor sobe. Informou ainda que o sucesso do The Voice não aumentou o cachê, apenas a procura por shows de Brown.

Na passagem de 1995 para 1996, a questão foi a diferença do que foi destinado a Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Gal Costa e Milton Nascimento (R$ 100 mil para todos) e a Paulinho da Viola (R$ 35 mil). Os artistas participaram de uma homenagem ao compositor Tom Jobim em Copacabana.

A União dos Escoteiros dos Estados Unidos aceitará jovens homossexuais em suas fileiras, a partir desta quarta-feira (1º), uma mudança criticada por uma parte do movimento. Durante duas décadas, a associação proibiu expressamente o ingresso de jovens gays, ao contrário de outras organizações mais abertas, como a das bandeiras, que aceitam lésbicas.

Em maio passado, com 61% dos votos favoráveis na assembleia geral dos escoteiros americanos, decidiu-se pela suspensão dessa proibição, a partir de 1o de janeiro de 2014. A proibição se mantém para o caso dos adultos que são do quadro de funcionários.

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"Estimamos que toda criança merece ter a chance de fazer parte dos Escoteiros", explicou o diretor de Relações Públicas da organização, Deron Smith, em um e-mail à AFP. A União dos Escoteiros dos Estados Unidos (BSA, na sigla em inglês), uma associação fundada em 1910, reúne 2,6 milhões de jovens rapazes. Mais de 1,5 milhão de seus membros tem entre 7 e 11 anos.

Pelo menos 70% das organizações integrantes dos BSA são religiosas, e essa nova política desperta críticas internas. A Igreja mórmon explicou que aceitará a presença de homossexuais sempre e desde que respeitem "certos padrões" que incluem "a abstinência em matéria de relações sexuais".

Associações como a Tropa 835, de Auburn, no estado de Washington (noroeste), cujos membros adultos estimam que a homossexualidade é contrária aos preceitos bíblicos, decidiram se afastar dos BSA.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), comentou na noite desta terça-feira (31) a polêmica sobre o valor do contrato de Cláudia Leitte, principal atração do réveillon da cidade. Segundo o tucano, apesar de a prefeitura pagar um cachê de R$ 425 mil à cantora, o show trará lucro à gestão municipal.

Questionado sobre os comentários acerca do valor pago à artista baiana, o gestor tentou justificar-se. “O que se questionou foi o valor do cachê. Uma cidade com tantas carências contratar uma artista por 425 mil reais. Mas eu quero dizer que esta festa aqui está rendendo R$ 730 mil reais até agora e pode render mais”, afirmou ao LeiaJá.

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O prefeito também prometeu doar parte dos valores arrecadados. “Nós estamos quase dobrando a arrecadação, pagando o cachê de Claudinha com os patrocínios e R$ 200 mil reais vão ser doadas para creches. E ainda, deste dinheiro, vamos doar 50 mil reais para a Fazenda Esperança. Então, não saiu dos cofres da prefeitura”, disse.

Demonstrando irritação, mesmo que de forma discreta, o chefe do executivo afirmou que houve precipitação sobre os boatos dos valores. “Ocorre que as pessoas se precipitam em fazer denúncias sem entender que nós aqui fazemos uma gestão empreendedora”, soltou, acrescentando em seguida ter trazido a melhor atração para o réveillon do município localizado na Região Metropolitana do Recife.

Mensagem para 2014 – O prefeito também mandou uma mensagem para 2014 desejando paz e mais tolerância. “A primeira coisa que eu desejo é que as pessoas vivam em paz. Pacificar a alma para que as pessoas aprendam a ser mais tolerantes e, com isso, a gente tenha uma cidade, um país, um mundo em paz”, falou o gestor.

Autoridades eleitorais tailandesas enfrentaram dificuldade para registrar candidatos as eleições nacionais previstas para ocorrerem daqui a um mês, uma vez que manifestantes bloqueiam os centros de registro numa tentativa de evitar o controverso pleito.

Os relatos são de que os bloqueios conseguiram impedir o registro de candidatos em sete províncias ao sudeste do país. Há dois meses, protestos violentos ocorrem contra o governo do primeiro-ministro, Yingluck Shinawatra, e seu influente irmão, o ex-líder Thaksin Shinawatra.

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O bilionário Thaksin foi deposto por um golpe militar há sete anos. Muitos de seus oponentes dizem que ele continua a governar o país, por meio de seu irmão. Nos últimos dias, a tensão política no país aumentou. Mais de 140 pessoas ficaram feridas em confrontos de manifestantes com as forças de segurança, enquanto ontem um manifestante foi morto e outros três feridos após um homem não identificado abrir fogo em meio a um protesto no centro de Bangcoc.

Se os candidatos não conseguirem se registrar até o dia 1 de janeiro, a reabertura do Parlamento foi ser adiada e até a votação de 2 de fevereiro cancelada, caso menos de 95% dos assentos não sejam preenchidos nas eleições para a Câmara Baixa. Fonte: Dow Jones Newswires.

Nem o game Battlefield 4, nem qualquer produto relacionado ao título poderá ser comercializado na China. A decisão foi tomada pelo Ministério da Cultura local, que alegou a proibição por “questões de segurança nacional”. O jogo aborda uma conspiração militar chinesa.

A campanha do game, que é distribuído pela Electronic Arts (EA), é ambientada em 2020, quando um comandante militar, o almirante Chang, planeja um golpe de Estado contra o governo chinês com o apoio da Rússia. Em Battlefield 4, o jogador pode escolher combater ao lado das forças chinesas, russas ou americanas.

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Nas redes sociais, o título em mandarim do game foi bloqueado e, apesar da proibição, algumas pessoas ainda conseguem baixá-lo com nomes alternativos.

A chegada do atacante Leandro Damião deixou dúvidas nos bastidores da cúpula do Santos. No começo de janeiro, o grupo de oposição à presidência do clube promete entrar com uma representação e pedir informações para o Comitê de Gestão sobre a origem dos R$ 41 milhões pagos pelo fundo de investimentos Doyen Sports ao Internacional para a contratação do jogador. Integrantes do Conselho Deliberativo estão desconfiados da parceria responsável por concretizar a contratação mais cara do futebol brasileiro.

A Doyen Sports é uma empresa inglesa e com sede em Malta, paraíso fiscal no Mar Mediterrâneo. Na mesma sede dela trabalham companhias que atuam no mercado de apostas online em jogos de futebol. No Brasil, o representante da Doyen é Renato Duprat, empresário conhecido no Santos por ter sido patrocinador do time na década de 1990. Ao desfazer a parceria, deixou uma dívida de R$ 1,2 milhão, segundo relatório da CPI do Futebol. Duprat também foi intermediário do acordo entre Corinthians e MSI, em 2004.

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Os oposicionistas querem solicitar informações sobre a participação do Santos na contratação do atacante e suspeitam que o dinheiro pode ter origem obscura, além de temer que o time tenha virado "barriga de aluguel" para promover o interesse de empresários. O mesmo grupo Doyen já participou da venda do meia Felipe Anderson para a Lazio e também ajuda o Santos na negociação com a Ponte Preta pelo atacante Rildo.

A diretoria santista afirmou que não teme a proximidade da Doyen Sports com empresas de apostas de jogos e entende que a parceria é fundamental para que o time possa concretizar a contratação de reforços.

Defensores dos direitos humanos criticaram a cantora americana Mariah Carey por fazer um show para o veterano presidente angolano, José Eduardo dos Santos, ao que parece por um milhão de dólares. A Human Rights Foundation acusou a cantora de ter se deixado comprar para divertir uma das famílias mais ricas da África, em um dos países mais pobres do continente. "Mariah Carey não parece ter o suficiente com o dinheiro que recebe de ditadores, mais de um milhão de dólares desta vez", declarou um militante deste grupo, Thor Halvorssen.

O ativista se referia de forma implícita a um show que a artista fez para um dos filhos do ex-líder líbio Muanmar Kadhafi, morto em 2011 após uma rebelião que derrubou seu regime. Carey fez um show de duas horas no domingo em uma festa organizada em Luanda para a Cruz Vermelha, na qual foram arrecadados ao menos 65.000 dólares, segundo a agência oficial angolana Angop. O site da agência mostra Mariah Carey cantando com um vestido vermelho e posando com o presidente e com sua filha Isabel.

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O evento foi patrocinado por uma empresa de telefonia móvel de propriedade de Isabel dos Santos, a sétima pessoa mais rica da África, segundo a revista Forbes, e que também preside a Cruz Vermelha angolana. "É um triste espetáculo ver uma artista internacional comprada por um Estado policial impiedoso, para entreter e lavar uma cleptocracia formada por pai e filha que acumulou ilicitamente uma fortuna de bilhões de dólares, enquanto a maioria dos angolanos vive com menos de dois dólares por dia", disse Halvorssen.

Em 2008, Carey fez um show para Seif al-Islam Kadhafi, filho do ex-líder líbio. Três anos depois disse que se sentia muito mal e muito chateada por sua atuação.

A organização de eventos de MMA Shooto Brasil anunciou nesta terça-feira (17) a primeira luta oficial mista da história do esporte após a unificação das regras. A edição 45 será realizada na próxima sexta-feira, a partir das 20h, no Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande, no Rio de Janeiro. A luta história será protagonizada por Emerson Falcão, da Nova União, e Juliana Velasquez, da Team Nogueira.

Os lutadores terão que bater os 61 kg da categoria peso-galo na pesagem do evento. Emerson Falcão perdeu seu primeiro confronto da carreira e irá para sua segunda luta. Juliana Velasquez fará sua estreia no esporte, mas compete no jiu-jitsu. De acordo com o organizador do evento André Pedeneiras, a luta será segura para os dois atletas. “As regras serão reveladas no dia do combate, mas tudo será feito na legalidade e com toda segurança”, disse, ao canal Combate. 

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A luta de 2007

A primeira luta mista não oficial das Artes Marciais Mistas ocorreu em 2007 entre Ediane Gomes, a "India", e Carlos. O evento clandestino realizado pela Rio Heroes terminou com a vitória da lutadora, com uma finalização por chave de braço.

O governo indiano estuda a possibilidade de legislar sobre os direitos dos homossexuais, com o objetivo de revogar a decisão do Supremo Tribunal, que, na véspera, aprovou manter a lei que considera a homossexualidade um crime.

O ministro indiano das Finanças, P. Chidambaram, indicou que a decisão da corte devolvia o país ao século XIX e destacou que é preciso estudar meios para revogar o veredicto o mais rápido possível. "O que fizemos foi voltar a 1860 e estou muito decepcionado", afirmou.

O ministro da Justiça, Kapil Sibal, também indicou que o Executivo está estudando opções para acabar com o artigo da lei referente ao tema.

O Supremo Tribunal da Índia confirmou na quarta-feira a vigência de uma lei do período colonial britânico que considera a homossexualidade um crime, um banho de água fria para os defensores dos direitos dos homossexuais.

Em uma sentença de 2009, o Alto Tribunal de Nova Délhi destacou que o artigo 377 do código penal de 1860, que considera um crime as relações homossexuais consentidas, em particular a sodomia, constitui uma "violação dos direitos fundamentais" da Constituição.

Mas o Supremo Tribunal adotou outra decisão ao considerar que o artigo está de acordo com a lei fundamental. "Legislar sobre esta questão é competência do Parlamento", afirmou o juiz G.S. Singhvi na decisão desta quarta-feira.

A decisão de 2009 foi criticada por grupos religiosos, em particular por líderes muçulmanos e cristãos, que apresentaram um recurso ao Supremo Tribunal. "O poder legislativo deve prever a supressão deste artigo da lei, de acordo com as recomendações do procurador-geral", completou Singhvi.

O código penal vigente qualifica de "contranatural" a homossexualidade, castigada com multas e até 10 anos de prisão. Apesar da lei quase nunca ser aplicada, as associações de defesa dos direitos dos homossexuais denunciam humilhações, intimidações e perseguição policial. "A decisão do Supremo Tribunal é totalmente inesperada. É um dia negro para a comunidade homossexual", lamentou Arvind Narayan, advogado da associação para os direitos dos homossexuais Alternative Law Forum.

A Anistia Internacional considerou em um comunicado que a decisão é "um duro golpe para os direitos de igualdade, dignidade e à vida privada de cada um". "Esta decisão faz a Índia retroceder vários anos em seu compromisso de proteger os direitos elementares", afirmou G. Ananthapadmanabhan, diretor geral da ONG no país.

A Índia fica próxima de um grupo de países islâmicos e africanos que consideram a homossexualidade um crime.

O advogado Osvaldo Sestário afirmou nesta quinta-feira (12) que avisou na ainda semana passada a Portuguesa sobre a suspensão de dois jogos imposta ao meia-atacante Héverton pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O clube estaria alegando que só recebeu a notificação sobre a punição de dois jogos na segunda-feira.

"O atleta pegou dois jogos de suspensão, por ter sido classificado em um artigo mais pesado. E, assim que deu um intervalo na sessão, a Portuguesa entrou em contato com a gente e eu falei do resultado do julgamento. Falei que tinha pego duas partidas", declarou o advogado, em entrevista à Sportv.

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"Voltamos a conversar naquele mesmo dia para tratar de outros assuntos, como a liberação do Gilberto [em outro julgamento]. E ficou bem claro para quem estava do meu lado que não teve qualquer tipo de problema [na comunicação]", reforçou Sestário, que sugeriu uma falha de comunicação dentro do próprio clube. "Não sei se ouve falha dentro da Portuguesa."

Ele disse ainda que, em razão das brechas do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, sugeriu ao clube não escalar Héverton no fim de semana. "A gente sempre orienta o clube a não escalar o jogador. Infelizmente, isso não competia a mim, não sei porque ele foi escalado. Nem era titular, mas eu não fiz parte dessa decisão", disse.

A punição aplicada à Héverton ganhou repercussão nesta semana por causa da possibilidade de punição à Portuguesa, o que acarretaria a queda da equipe para a Série B e a permanência do Fluminense na primeira divisão.

O julgamento do atleta aconteceu na sexta-feira, em razão de sua expulsão na partida contra o Bahia, na 36ª rodada do Brasileirão. Ele já havia cumprido suspensão automática, mas corria o risco de receber punição maior no julgamento, o que acabou sendo confirmado pelo STJD na sexta. O tribunal decidiu punir o jogador com dois jogos de suspensão.

Havia dúvida, porém, sobre a comunicação desta pena ao clube. No início da semana, especulou-se que o advogado não teria informado corretamente a Portuguesa sobre a pena de dois jogos, o que teria aberto a possibilidade de o clube relacionar o atleta para o jogo do domingo, contra o Grêmio - Héverton entrou em campo no segundo tempo.

Sestário, no entanto, desfez a dúvida ao confirmar que informou a Portuguesa sobre a suspensão de dois jogos. "A verdade é que a comunicação aconteceu. Eu lamento que isso [punição] tenha acontecido. Lamento por essa proporção que a coisa toda ganhou."

Advogado de diversos clubes junto ao STJD, ele disse ainda que nunca trabalhou para o Fluminense, que seria beneficiado por uma eventual punição à Portuguesa. "Já fui advogado do Vasco por dois anos e meio, mas nunca representei o Fluminense", declarou. "Queria deixar claro também que não tenho qualquer vínculo com a CBF. Meu vínculo é particular com os clubes."

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