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O BBB 22 acabou na última terça-feira (26), mas aos que já sentiram saudades do reality, nesta quinta-feira (28) foi exibido o dia 101, que reuniu todos os ex-participantes na casa para comentar sobre o programa.

Pouco depois de todos entrarem na casa e se cumprimentarem, Arthur Aguiar foi para seu canto favorito na casa: sua cama. Thiago Abravanel o encontrou no quarto, e o campeão da edição explicou que ficou bravo ao ouvir que só dormiu durante todo o BBB, e preferia ficar na cama do que ficar recebendo tapinha nas costas que não eram sinceros.

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Também rolou um clima de romance entre Jade e Paulo André, que se reencontraram pela primeira vez desde que Jade foi eliminada. Os dois trocaram beijos no quintal e na sala, tiraram fotos juntos e aproveitaram o dia.

Tadeu fez surpresa para os brothers e ao invés de aparecer no telão, entrou na casa pessoalmente para conversar com todos. Logo de início, ele falou sobre Rodrigo Mussi, o único brother que não pôde estar presente na reunião:

"Rodrigo não está aqui, ele sofreu um acidente e está se recuperando no hospital, então a gente manda daqui todas as energias pra ele".

Todos concordaram e bateram palmas para ele.

Depois, os ex-participantes responderam algumas perguntas de Tadeu.

Naiara Azevedo contou com quem quer manter amizade:

"Com o Viny, posso começar com a Larissa, reconectar com a maria, sou amiga da Lina, jess, e disse que adora todos os meninos do quarto grunge".

Pedro Scooby revelou com quem é mais difícil dele manter amizade fora da casa:

"Bissoli e Lasissa".

Gustavo foi questionado sobre o que gostaria de ter dito ou feito que não fez.

"Ter tirado o Eli", brincou, fazendo todos darem risada.

Jessi respondeu sobre quem não mereceu chegar onde chegou:

"Acho que o Arthur, não só pelo contexto do jogo mas acho que tudo que aconteceu aqui contribuiu para que ele se tornasse o favorito".

Durante uma conversa sobre o quarto Lollipop Barbara chorou dizendo que mesmo tendo sido uma das primeiras a sair, ela continuou vivendo muito o BBB e sofria com cada um de seus amigos que saía ou passava por problemas no reality.

Para encerrar a reunião na sala, Tadeu ainda sentou do lado da Eslovênia e brincou:

"Vou sentar do lado dela para mostrar que está tudo bem ficar aqui, não são só coisas ruins que acontecem".

Em seguida, a voz que falava com os participantes para dar comandos ou broncas, disse:

"Tadeu, você está eliminado".

E todos caíram na risada.

Também rolou um café com Tadeu e as comadres Linn da Quebrada, Jessilane, Nathália e Naiara Azevedo na cozinha, e nela, as meninas explicaram suas estratégias de jogo, contaram os motivos por terem tentado se aproximar ao lollipop ao invés do Grunge e outras análises de seus jogos.

"Eu acho que nossos problemas pessoais vieram antes do jogo, porque se a gente tivesse se articulado para votar, se juntado, a gente teria ido muito mais longe", contou Lina.

Depois ele foi até o quarto Lollipop e bateu um papo com seus integrantes.

"A gente era mais unido, lá no grunge eles não falavam tipo: a gente é o quarto grunge", disse um dos Lollipopers.

Os brothers também falaram sobre as fake news que Larissa contou quando ficou na casa de vidro.

"Eu estava canceladíssima la fora e ela: você tá bombadíssima", falou Eslô.

E Larissa se justificou sobre suas mentiras:

"Era o que o povo queria, só se falava nisso nas redes sociais".

Tadeu então mudou de assunto e perguntou para Lais e Jade sobre os relacionamentos que tiveram dentro da casa. Lais falou que ela e Gustavo estão juntos mas estão indo devagar, e Jade disse que agora é esperar no que vai dar entre ela e Paulo André:

"A gente se viu pela primeira vez agora. Foi ótimo, estava morrendo de saudades dele, ele é uma pessoa muito especial, antes de qualquer coisa é um amigo que fez meus dias aqui muito leves e divertidos, mas vamos ver o desenrolar da história".

Depois, foi hora do quarto Grunge bater um papo com Tadeu. O apresentador revelou que se morasse na casa do BBB, ele dormiria na cama de Arthur, porque sempre sonhou em dormir em beliche.

Scooby foi questionado sobre o que contaria para os brothers sobre algo que viu fora da casa, e ele disse que diria ao PA que o amigo foi muito favorito pelo público. Depois, Arthur respondeu se o Grunge o decepcionou:

"Vi pouca coisa depois que eu saí, e honestamente prefiro focar só nas coisas boas. Para mim o jogo acabou e quero só me abastecer de coisas boas e viver daqui para frente. Eu estou cansado emocionalmente, muito esgotado. Vi muitos comentários das pessoas minimizando, mas só eu sei o quão desgastante foram os jogos da discórdia. Eu pensei várias vezes em desistir e só não fiz pela minha família e pelas pessoas que estavam torcendo por mim".

Gustavo falou sobre o resultado final do jogo:

"Como jogador eu aceito quem ganhou, eu entendo que o Arthur jogou mais que o PA e o DG, mas queria que um deles tivesse ganhado".

E para encerrar, quando todo mundo estava do lado de fora, Tiago Abravanel recriou sua icônica cena escondido embaixo da escada esperando alguém passar para assustar, mas ninguém apareceu.

Já na hora de ir embora, Gustavo realizou seu grande desejo de tirar o Eli da casa, e abriu a porta para que ele saísse.

Nesta quinta-feira (24), Gkay compartilhou com os seguidores do Instagram cliques de uma ação publicitária. Exibindo na rede social uma diversidade de óculos, a atriz e influenciadora digital chamou a atenção das pessoas por outro detalhe. Gkay movimentou a plataforma por conta de sua boca.

Com os lábios sendo destacados na postagem, a também humorista dividiu opiniões entre os internautas. Enquanto uns elogiavam, outros deixavam comentários repercutindo a saliência da boca. "Minha filha, uma abelha picou sua boca", disparou uma pessoa. "Tá muito diferente. Parece uma Bratz (boneca)", disse mais uma. Outra escreveu: "Essa boca tá parecendo uma linguiça. Rindo, mas com respeito".

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Confira as imagens:

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Ao comentar o discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura do ano legislativo, o líder da Minoria no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), afirmou que o governo não apresentou medidas para que reduzir o "caos social e o caos na saúde". "O presidente Bolsonaro parece que não enxerga a tristeza que vivemos em nosso País. Não apresentou uma única medida que dê esperança ao povo brasileiro, não tratou de nada importante", lamentou.

Bolsonaro diz que reforma tributária, pacto federativo e independência do BC são prioridades do governo

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Zarattini cobrou a criação de um novo auxílio emergencial para socorrer os mais de 15 milhões de desempregados atingidos pela crise provocada pela pandemia de coronavírus. O líder da Minoria ainda quer a discussão do Plano de Imunização para reduzir o número de mortes e de atingidos pela Covid-19.

O líder também defendeu uma reforma tributária simplificadora, mas progressiva, e criticou a sinalização do governo de que dará prioridade à reforma administrativa e à PEC Emergencial.

"São medidas que vão atingir o pequeno servidor, o professor, o médico. Não mexe em nenhum momento com os altos salários, não resolve o problema da população e prejudica o funcionalismo. O único objetivo é produzir superávit para o mercado financeiro", reclamou.

Harmonia

Já o primeiro-vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), elogiou a presença do presidente Jair Bolsonaro e a retomada da relação harmônica entre os poderes. "O Brasil precisa, neste momento de grave crise, construir convergências para superar os efeitos da pandemia", apontou.

Ramos também apoiou a participação dos comandantes das Forças Armadas na cerimônia. "Não é da tradição, mas as Forças Armadas merecem todo nosso respeito. As Forças Armadas têm compromisso com a democracia e sabem que a democracia deve ser preservada."

Para o líder do DEM, Efraim Filho (PB), a abertura do ano legislativo foi simbólica por reunir os três Poderes, com discursos que "se aproximavam e estreitavam a relação entre eles". "A harmonia dos trabalhos é um alento para o País enfrentar este momento mais crítico", ponderou.

A saúde e a economia serão a prioridade do Congresso para este ano, segundo Efraim Filho. "É preciso salvar vidas e empregos", apontou. Ele também defendeu a reforma tributária e políticas de acesso ao crédito para empreendedores. "Precisamos valorizar quem produz no Brasil, principalmente depois de um período de pandemia em que muitas portas foram fechadas."

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Liberada para receber apenas turistas que comprovem estar curados da Covid-19 a partir desta terça-feira (1º), o acesso à ilha de Fernando de Noronha ainda divide opinião de comerciantes. A maioria comemora o destrave da economia local, enquanto poucos ainda temem pelos impactos da infecção.

De acordo com a Administração, o protocolo de flexibilização que detalha as regras para a reabertura será emitido ainda nesta terça (1º). Para João Melo, proprietário de um restaurante que não recebe clientes há mais de cinco meses, a movimentação turística é fundamental para os empreendedores locais. "É a única economia. Se a gente não morrer do coronavírus, vai morrer de outras questões, como fome e depressão", relata.

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Ele admite que, temporariamente, a recepção será menos calorosa que o habitual para que as recomendações fornecidas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) sejam atendidas. "A gente não tem medo, até por que estamos preparados. Nós estamos com álcool gel, com os EPIs e vamos manter uma certa distância do cliente. Então, cabe a gente se proteger e tocar a vida em frente. A gente não pode parar", destaca. 

O comerciante sugere uma parceria entre o Governo do Estado e laboratórios para garantir que os turistas realizem exames já no desembarque. "Nós temos muitos outros problemas. A Covid-19 a gente já tem como controlar. Para um destino tão complexo quanto Fernando de Noronha, temos que encontrar alternativas", comenta.

Já para Dona Zete, proprietária de uma pousada fechada desde março, ainda não é o momento para reabrir as portas e receber hóspedes. "Mesmo aparecendo [clientes], eu ainda não quero receber ninguém. Só quando liberar mesmo", afirmou.

Ela ressalta o medo da doença e admite que prefere esperar mais um pouco para retomar as atividades. Entretanto, já adapta as instalações da pousada para promover a segurança necessária.

Fernando de Noronha recebe voos de duas empresas e, embora esteja autorizado o translado comercial, apenas uma companhia propôs viagens para o destino em outubro. Um avião pousa na ilha nesta terça-feira, entretanto a administração informa que ele é ocupado por moradores e trabalhadores dos setores essenciais.

No podcast desta sexta-feira (23), o cientista político Adriano Oliveira destaca a postura do Presidente Jair Bolsonaro na condução do país. Segundo ele, o gestor está sempre gerando conflitos em suas atuações. Para Adriano, o presidente venceu a eleição baseado em conflitos. A Lava Jato, a guerra ideológica, entre outros, foram fatores que possibilitaram a vitória do candidato do PSL. O cientista político ressalta ainda que Bolsonato despreza todas as ideias que vão de encontro as dele.

Ainda segundo Adriano, no exercício da Presidencia da República, no fazer da política, é preciso cooperação e negociação.

O programa "Descomplicando a Política", é exibido na fanpage do Leia Já, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições, no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.

A esperada visita do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos agitou o Twitter nesta terça-feira, com críticos e admiradores destacando as profundas divisões políticas do país.

A hashtag #BolsonaroEnvergonhaOBrasil ou #BolsonaroShamesBrazil foi compartilhada mais de 100.000 vezes, liderando os trending topics, assim como a hashtag #BolsonaroOrgulhoDoBrasil ou #BolsonaroPrideOfBrazil, com 90.000 tuítes.

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Apontando a "ignorância" de Bolsonaro, os críticos o acusaram de ser uma "marionete" de Trump durante sua viagem para fortalecer os laços com Washington.

Memes ofensivos mostram Bolsonaro agachado no chão como um cachorro na frente de uma tigela de comida ao lado de Trump, que está sentado à mesa comendo uma refeição à luz de velas.

Outro mostra Bolsonaro como um cavalo sendo montado pelo líder dos Estados Unidos. "Ei @realDonaldTrump, você está feliz com o seu novo burro-pônei?", tuitou um usuário.

Um meme de gosto mais duvidoso retrata Trump com suas calças abaixadas e seu colega brasileira fazendo uma "golden shower" nele - uma referência ao vídeo que Bolsonaro comentou depois do Carnaval.

Mas a visita de Bolsonaro aos Estados Unidos, sua primeira viagem ao exterior para uma reunião bilateral desde que assumiu o cargo, também atraiu muitos elogios.

"Grande dia! Grande dia!", postou dona Regina no Twitter junto com uma foto dos dois líderes.

Outro usuário tuitou: "Estamos orgulhosos de nosso presidente eleito do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. Juntos, Brasil e EUA serão MAIS FORTES".

A proposta da Prefeitura de São Paulo de desativar e transformar em parque o Elevado João Goulart, o Minhocão, divide especialistas e moradores da região. Se por um lado, a proposta atende à parte de cima do viaduto, já usada para o lazer pelos paulistanos nos fins de semana, por outro, ainda há dúvidas sobre as vantagens na área sob o concreto e aos prédios do entorno.

Para o professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) Renato Cymbalista, a construção da estrutura, na década de 1970, foi uma "aberração urbanística". Nos últimos anos, diz ele, decisões "corajosas", como a extensão do tempo de uso da via para pedestres à noite e nos fins de semana, mudaram o foco dos veículos para as pessoas. O novo projeto também teria essa característica. "A ideia é fazer o parque e depois ver o que acontece com os carros."

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O engenheiro de trânsito Sergio Ejzenberg já prevê problemas. Segundo ele, veículos que circulam no viaduto vão engrossar o congestionamento na região. "O fluxo vai ser deslocado para outras áreas." Se a estrutura fosse desmontada, diz Ejzenberg, avenidas embaixo poderiam ser remodeladas, com mais faixas para carros e o aumento do uso de bicicletas. Mas, com a manutenção dos pilares de concreto, não sobra espaço para essa possibilidade.

A degradação da área sob o viaduto, úmida e escura e onde se concentram moradores de rua e usuários de drogas, é outra preocupação. "Manter a estrutura vai pressupor um projeto de iluminação cuidadoso", diz Cymbalista. Para ele, porém, a retirada dos carros abre novos horizontes. "(É possível) estreitar a pista em alguns lugares, para que se aumente a distância entre o parque e os edifícios, fazer buracos", exemplifica.

Já Francisco Machado, do Movimento Desmonte Minhocão, não vê benefícios para a parte inferior e prevê novos problemas na de cima. "Vamos ter a grave possibilidade de uma cracolândia suspensa", diz ele, que também teme a falta de manutenção da via. Hoje, o Minhocão tem pontos de infiltração e alagamentos. O grupo defende o desmonte da estrutura sob o argumento de que moradores de prédios vizinhos perderam a privacidade e ganharam dor de cabeça. "Querem colocar milhares de pessoas olhando para dentro dos apartamentos."

Já quem defende o parque suspenso, porém, entende que ele já ganhou os paulistanos. "A população se apropriou do espaço", diz Athos Comolatti, fundador da Associação Parque Minhocão. O grupo, diz, não participou do novo projeto, mas aprova a proposta. "Para conseguir o que conseguimos hoje, tivemos de focar na parte de cima. Uma coisa de cada vez." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O decreto presidencial que flexibilizou a posse de armas de fogo, editado nessa terça-feira (15), divide opiniões entre atores do setor. Em nota, a Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam) destacou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, “dentro das limitações do decreto, foi muito feliz nas medidas estabelecidas, cumprindo com o que foi prometido em sua campanha eleitoral”.

Para a entidade, “as mudanças focaram no que realmente impossibilitava os cidadãos de terem uma arma de fogo para proteção pessoal, de sua família e propriedade, acabando com a discricionariedade na análise dos pedidos para o registro de armas de fogo e definindo as situações de efetiva necessidade”.

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A avaliação difere da organização não governamental Instituto de Defesa. Segundo o presidente da ONG, Lucas Silveira, o decreto “criou uma nova restrição que não havia sido prevista nem pelos governos desarmamentistas anteriores”, referindo-se à exigência de dispor de cofre ou local com tranca, para dificultar acesso por parte de crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência mental.

Silveira tinha expectativa de que o governo tomasse medidas para abertura de mercado para fabricantes de armas; para concessão de porte para colecionadores, atiradores e caçadores; para o aumento de quantidade de munições; além do fim da discricionariedade dos delegados para autorizar porte; e da concessão de autorização do proprietário poder de levar ao estande de tiro a arma que tem registrada.

“Infelizmente vamos ter que tentar pela forma mais demorada que é o processo legislativo ordinário”, disse se referindo a projetos de lei como o proposto pelo deputado federal Rogério Mendonça Peninha (PMDB-SC) que disciplina as normas sobre aquisição, posse, porte e circulação de armas de fogo e munições.

Para o coronel reformado José Vicente da Silva, da Polícia Militar de São Paulo, o acesso às armas “está sendo encarado como um instrumento de defesa, mas não é. Na verdade, é um instrumento de morte. Arma de fogo não é instrumento de defesa para assustar. É um instrumento para matar”, salienta. o coronel favorável ao Estatuto do Desarmamento.

Ele pondera que “o instrumento de combate à violência é o trabalho policial”, e considera que os treinamentos em clubes de tiro são insuficientes para capacitar proprietários de armas. “Uma coisa é atirar na parede, outra coisa é atirar em uma pessoa”, compara.

Com base em estudo feito pelo Ipea a partir de ocorrências em municípios paulistas, José Vicente teme que após o decreto aumente os casos de homicídio e latrocínios em todo o país.

Ao assinar o decreto, o presidente Jair Bolsonaro disse que devolve à população a liberdade de decidir sobre a compra de armas de fogo. “Por muito tempo, coube ao Estado determinar quem tinha ou não direito de defender a si mesmo, à sua família e à sua propriedade. Hoje, respeitando a vontade popular manifestada no referendo de 2005, devolvemos aos cidadãos brasileiros a liberdade de decidir”, afirmou na cerimônia.

Valentina Muniz tem apenas três aninhos de idade, mas já provou que á vaidosa! A pequena, filha dos artistas Wellington Muniz , mais conhecido como Ceará, e Mirella Santos, surgiu em sua própria conta do Instagram em um vídeo com os cabelos molhados e fazendo escova no salão de beleza. Como se não bastasse, a fofa ainda diz querer pintar o cabelo de rosa. Dia de princesa, legendou na publicação.

Sucesso nas redes sociais, Valentina, que já até aprendeu a imitar Silvio Santos, recebeu elogios dos seguidores: Não aguento tanta fofura!, escreveu um internauta.

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No entanto, houve também quem desaprovasse a atitude dos pais de levarem a filha ao salão de beleza e acharem Valetina muito nova para passar pelo procedimento: O cabelo dela natural é lindo, opinou uma seguidora, enquanto outro questionou: Qual a necessidade de uma criança de três anos escovar o cabelo?

Confira a postagem original:

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O caso do assediador da Avenida Paulista, em São Paulo, suscitou um debate em torno da lei contra crimes sexuais, de 2009. Na sexta-feira, Tribunal de Justiça de São Paulo e Ministério Público defenderam alterações - o que divide especialistas ouvidos pela reportagem.

Há oito anos, a legislação passou a considerar estupro - crime hediondo, com pena de 6 a 10 de reclusão e progressão mais lenta de regime prisional - todo tipo de ataque sexual. Só que muitos casos, considerados sem violência ou constrangimento, acabam definidos como mera contravenção penal (com possibilidade de pena de 15 dias a 2 meses de detenção).

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Na opinião do criminalista Renato Teixeira, perdeu-se a oportunidade, quando da adequação da lei, para criar um tipo que fosse punido com pena mínima de 1 ano de reclusão, por exemplo, e máxima de 4 ou 5 anos. Seria o caso do ajudante-geral Diego Ferreira Novaes. "Esses casos dos ônibus representam uma conduta repugnante, mas se entende que não merecem penalidade mínima de 6 anos. Por outro lado, aplicar a contravenção penal é pouco."

A coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública do Estado do Rio, Arlanza Rebello, lembra que a opção por endurecer as penas foi tomada em 2009 justamente por se entender que o estupro é um crime mais abrangente, e muito grave. "A gente já teve um tipo intermediário e se optou por terminar com ele. O aumento da pena visou à dignidade sexual das pessoas", ressalta. "O que se tem de discutir é por que ainda hoje homens se sentem à vontade de dispor de corpos femininos dessa maneira. Quando a gente muda a lei, mas não discute a persistência da violência, não tem adequação entre fato e norma."

O professor de Direito Penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Jorge Câmara, teme a criação de novas tipificações. "A classificação dada pelo juiz (na quarta-feira, ao liberar Novaes pela primeira vez) foi certa. Não configura estupro se não há grave ameaça nem violência. Se o juiz interpreta como estupro, viola o princípio da legalidade."

Para a coordenadora do grupo OAB Mulher, a advogada Marisa Gáudio, a lei poderia ter tipificação mais específica. "A decisão pode parecer tecnicamente acertada, mas houve violência, sim, e isso precisa ser repensado. O que aconteceu é um absurdo, é nojento. É a mulher sendo tratada como objeto, o que não pode ser naturalizado. Tinha de causar uma comoção social." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Casa da Moeda é uma fábrica de dinheiro e não decide política monetária. Essa é a conclusão de economistas consultados pela Agência Brasil, que identificam como um erro o temor de que a privatização da empresa fabricante de notas do Real e de passaportes traga risco de fraudes.

Uma das opiniões é da professora de Economia do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Margarida Gutierrez, para quem existe uma interpretação equivocada entre produzir dinheiro e determinar a quantidade a ser emitida.

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"As pessoas confundem o que é Banco Central e o que é Casa da Moeda. Casa da Moeda é uma fábrica que emite o que o Banco Central manda. Isso vale para qualquer Banco Central do mundo", disse. "O controle disso não passa pelo capital da empresa, se é um capital estatal ou privado. O fato de ser pública significa que os governos podem mandar emitir moeda? Não".

Para o professor do programa de MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV), Mauro Rochlin, o risco de ocorrer fraude seria o mesmo se a empresa fosse estatal, mas ele ponderou que caberá ao governo manter a vigilância.

“Sendo o setor privado o produtor, obviamente que o cliente, no caso o estado brasileiro, terá que exigir uma série de garantias de que a operação vai ser absolutamente segura”, disse, completando que é o Banco Central quem decide a quantidade de dinheiro a ser fabricada. “Quem faz política monetária é o Banco Central”.

Contas públicas

Na visão da professora Margarida Gutierrez, a privatização da Casa da Moeda não deve ser vista como forma de equilibrar as contas públicas e para suprir uma necessidade de caixa do governo, mas sim pelo lado da eficiência.

"A separação entre o estado e as suas empresas públicas no Brasil não existe. Os estados e os governos usam as suas empresas para fazer o que querem. Então, acabam sendo empresas, mal gerenciadas, que não perseguem metas, que não buscam eficiência e isso se traduz para a sociedade em serviços de pior qualidade e preços mais altos", disse.

Segundo ela, na hora de definir o contrato o governo terá que incluir o tipo de controle que fará na sua relação com o fornecedor, que poderia ser uma gráfica estrangeira, como americanas e britânicas, que já atendem a outros países nas demandas por moedas. “A gente está falando de uma mercadoria apenas e o fornecedor tem que garantir ao governo as condições que ele exigir”, afirmou.

Mauro Rochlin contou que os países que não têm Casa da Moeda contratam o fornecedor após uma licitação internacional. Várias gráficas que produzem papel moeda, selos, passaportes e documentos se candidatam para oferecer o serviço. "O edital estabelece certas exigências de controle, de monitoramento, de qualidade, de reserva e os países definem os seus fornecedores”, afirmou, avaliando, que, mesmo na emissão dos passaportes brasileiros, que, atualmente, são produzidos pela Casa da Moeda, não haveria riscos de fraudes.

Apontando uma situação extrema, o professor lembrou que, mesmo não sendo sede de uma empresa privada que fornecia moeda para o governo britânico, a Alemanha nazista procurou falsificar a moeda inglesa durante a Segunda Guerra Mundial. “Ainda assim, por uma questão bélica, a Alemanha buscou imprimir e despejar moeda inglesa no mercado e, dessa maneira, sabotar a economia inglesa”, informou.

O professor de Economia e Finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), no Rio de Janeiro, Ricardo Macedo, afirmou que, em alguns países da América Latina, o dinheiro também é produzido por uma empresa privada. Nos Estados Unidos, a fabricação de dinheiro em papel e das moedas é em empresas diferentes, embora a de moedas metálicas seja pública. " Hoje, com tecnologias que se tem podemos criar mecanismos que evitam a falsificação com códigos garantidos pelo Banco Central", opinou.

Macedo disse que, nas grandes economias em que o sistema é privado, não se tem notícia de problemas. "Nos Estados Unidos, o sistema é misto. A emissão do papel moeda é terceirizada, agora, da moeda metálica, não. Quem faz é o Banco Central", contou. "Isso é para ter um certo controle de custos. O Banco Central americano tem muita reserva em ouro e prata e pode utilizar aquilo ali para cunhar moeda metálica. O papel moeda gera um custo adicional que não é interessante manter".

Dinheiro de plástico

O professor de Economia e Finanças disse que, no caso da Casa da Moeda, ainda tem outro fator a se considerar: a mudança de hábitos do brasileiro, que, atualmente, usa muito os cartões de crédito e de débito, o chamado dinheiro de plástico, para fazer pagamentos.

“Praticamente hoje ninguém demanda papel moeda. As transações são quase todas feias por meio eletrônico no cartão de débito que faz as transferências automáticas. O movimento de utilização de notas vem caindo ao longo do tempo. Dado este cenário, o governo acredita que seria interessante terceirizar a emissão de moedas", destacou. "Manter uma estrutura cada vez mais caindo em desuso é jogar dinheiro fora", assegurou.

Pacote

Na visão do professor Mauro Rochlin, os 57 projetos de concessões e privatizações anunciados pelo governo, na quarta-feira (23), ainda significam um conjunto de intenções diante da falta de detalhamento mais profundo de como vai ocorrer o processo. Como tudo isso leva tempo para ser feito, os retornos econômicos não serão imediatos.

“Esse pacote não vai ter o menor impacto no resultado primário do governo, nem para este ano nem para o ano que vem”, afirmou, ressalvando que os leilões de petróleo previstos para este ano podem dar retorno ao governo ainda em 2017.

Já o professor Ricardo Macedo acrescentou que  também terá que ser considerado o peso de cada uma das desestatizações, o que será determinante, segundo ele, além do peso político para impor uma rapidez ao pacote do governo. "Dependendo do peso que cada um tem e do peso político, a privatização pode correr mais ou menos demorada".

Modelagens

Os especialistas chamaram atenção também para as modelagens das privatizações do pacote anunciado pelo governo. Mauro Rochlin destacou que o governo Dilma Rousseff foi mal-sucedido nas ofertas de trechos de rodovias, por meio de licitações que não tiveram interessados. “As condições do edital, na visão do mercado, foram tão draconianas que não despertaram interesse do setor privado. A modelagem é fundamental”.

Antes de tudo, o governo precisa avaliar se é interessante, economicamente para o país manter uma empresa produtora de papel moeda ou adquirir de terceiros por um custo menor. Também é necessário definir a modelagem da privatização e decidir se a Casa da Moeda ainda permaneceria com alguma função ligada ao governo federal. Isso deve ser explicitado nas exigências do edital da licitação.

"Vai ser totalmente terceirizado, vai ser um modelo misto ou não vai conseguir privatizar porque o interessado acha que não vai valer a pena e continuará na mão do governo. É uma coisa para esperar para ver como vai ser este modelo", destacou Macedo.

A professora Margarida Gutierrez considera que a privatização da Casa da Moeda vai atrair investidores, mas a quantidade de interessados vai depender da modelagem para a venda. "Sempre o capital privado tem interesse em negócios desde que sinta que para ele é favorável. Ninguém vai querer entrar em uma furada, então, depende de como vai fazer o contrato, quais são as regras que tem que ser cumpridas e o aporte de capital", finalizou.

Entre opiniões contrárias ao impeachment e argumentos de apoio à saída da Dilma, o Senado chegou à decisão, nesta quinta-feira (12), que a presidente deve ser afastada do cargo. Cenário que coloca Michel Temer à frente do País e começa a configurar um novo governo.

É também momento de incertezas sobre o que virá a acontecer no Brasil, em termos políticos, econômicos e principalmente sociais. Para ouvir a população sobre esta nova conjuntura, o LeiaJá entrevistou recifenses acerca do que eles esperam de Temer no comando da presidência. Confira as respostas no vídeo:

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A consulta pública do Ministério da Educação (MEC) que pedia ideias para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com foco na versão online, recebeu mais de 36 mil opiniões. O procedimento teve início no dia 2 deste mês e foi finalizado nessa terça-feira (17).

O público respondeu a um formulário com três perguntas sobre a ampliação do banco de itens nas quatro áreas de conhecimento do Enem. A ideia foi aprimorar a logística, segurança e aplicação do Exame. De acordo com o secretário-executivo do MEC, Luiz Claudio Costa, as opiniões vão servir para o aprimoramento da prova. “A participação da sociedade na consulta demonstra a importância desse programa como principal porta de acesso democrático no ensino superior brasileiro. Com certeza, essas sugestões vão servir para um aprimoramento ainda maior do Enem”, disse Costa, conforme informações do MEC.

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No último dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os candidatos que fizeram a prova na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) começaram a sair dos blocos por volta das 14h15 deste domingo (9). Os primeiros feras dividem opiniões com relação ao nível da prova e o tema escolhido para a redação.

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A estudante de 17 anos Chirleyde Araújo, declara que esperava mais da prova. "Acreditava que seria mais difícil. A prova foi boa, algumas questões foram um pouco chatas, mas fiquei satisfeita com meu desempenho. A redação foi um pouco complicada, mas deu para fazer", afirma.

Já a estudante de 15 anos Amanda Lima, que faz o Exame pela primeira vez, afirma que a prova foi mais tranquila do que imaginava. "Por eu nunca ter feito, acreditava que seria um bicho de sete cabeças, mas acabou não sendo. Essa experiência foi bem bacana e enriquecedora", diz a candidata.

O tema da redação foi o ponto que mais chamou a atenção da estudante de 19 anos Amanda Dias. "O tema me surpreendeu bastante. Não imaginava de jeito nenhum que seria publicidade infantil", revela Amanda. "Este ano, pra mim, foi o melhor. As questões estavam bem feitas e pensadas", complementa.

 

EDITORES, POR FAVOR PROGRAMAR PARA ÀS 11H. OBRIGADA!!!

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Faltando três dias para a decisão definitiva do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT) sobre o candidato ao governo no Estado, um grupo de tendências que defende por candidatura própria realizará nesta quinta-feira (20), um adesivaço. O ato ocorrerá na sede do Diretório Estadual PT Pernambuco, no bairro de Santo Amaro, no Recife, às 17h.

O objetivo da mobilização é fortalecer a decisão dos que não apoiam a formação de chapa entre o PT e o senador Armando Monteiro (PTB) para a disputa eleitoral ao governo do Estado. No entanto, a aliança com o petebista já é abençoada pela presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e ainda, pelo ex-chefe do poder executivo, Lula (PT). A divulgação da decisão da legenda será anunciada no próximo domingo (23), em reunião em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. 

 

O professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Ademir Ferraz, de 62 anos, postou, recentemente, diversas opiniões em sua página no Facebook que estão gerando polêmica entre alunos e o público em geral. As postagens, como muitos internautas afirmam, têm características homofóbicas.

Em uma das opiniões, postada na última quinta-feira (9), Ferraz se pronunciou da seguinte forma: “Meu filho, minha filha, homo, gay, do armário ou sei lá que tu es; Eu já estou começando a odiar estes fresquinhos tipo galinha choca... Não dá mais para suporta tanta frescura. Você é homo, tudo bem, mas precisa ficar jogando pena pra todo lado? Atrapalhando palestras dos outros, chamando a atenção no transito? Pega teu namorado, vai para a PQP e deixa os Heteros viverem. Daqui a pouco o pessoal do armário, que vive defendendo todo tipo de coca-fanta vai querer que nós, heteros, não saímos de casa. Estamos sendo minoria. Tenho ódio de homo galinha”. Em resposta a esse post, muitos internautas se posicionaram.

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“Gente, essa postagem dele não é nada diante de outras que ele escreve no mural. Professor, jamais. Ele precisa é ser internado”, escreveu uma usuária. Outra internauta descreve a postagem do educador como preconceituosa. “Nossa que postagem preconceituosa. Entendo que cada um tem o direito de se expressar, porém agredir outra pessoa verbalmente em público é uma falta de educação ainda mais advinda de um professor, cujo o lema é educar”, opinou.

O professor, em resposta às críticas, declarou que alguns alunos não entenderam as mensagens. “Percebi na grande maioria dos alunos que criticaram meu post que eles não sabem ler. Ou seja: Temos uma gama muita alta de alunos na UFRPE que olham as letras. Aqueles que perceberam não haver nada demais no post, serão ótimos profissionais. Os demais terminarão seus cursos e já estão rezando para obterem bolsa incompetência, bolsa dominó, e tantas outras”, disse Ferraz, em uma postagem nesse domingo (12).

UFRPE e o professor

Nossa reportagem conversou com a assessoria de comunicação da UFRPE. A instituição declarou que, como o fato não envolve a instituição e não há um processo oficial em relação à universidade, a UFRPE não tem um posicionamento formal e não procurou o professor para conversar sobre a situação. De acordo com a assessoria, a reitora Maria José de Sena está ciente do fato e apenas falará caso algum processo judicial envolva a UFRPE.

Em conversa na manhã desta segunda-feira (13) com a nossa equipe, o professor Ademir Ferraz informou que a repercussão começou quando ele expos sua opinião no Facebook sobre alguns estudantes e após presenciar fatos envolvendo gays. Segundo o docente – que há mais 30 anos atua na UFRPE como professor de matemática e, atualmente, integra o Departamento de Pesca e Aquicultura -, sua crítica é contra o “jeito espalhafatoso” de alguns gays. “Estou cansado de gente que age como galinha. O que está acontecendo é que nós não podemos falar mais nada”, disse.

Ainda sobre as críticas dos alunos e do público em geral, o professor afirma que não teme processo judicial. “Não tenho medo de aluno. Tem professor que tem medo. Tenho oito advogados na minha família e sei que nas minhas postagens não há nada demais. O processo judicial pode ser revertido contra os próprios alunos, porque muitos me xingaram”, relatou Ferraz.

Sobre a postagem em que falou de ódio, o professor descaracterizou qualquer tipo de crime. “Ter ódio não é crime. Crime é o que você faz com o ódio”, falou.

“A Copa 2014 e a Cidade do Recife” foi o tema abordado na sétima edição do ciclo de debates Pelejas Urbanas, na noite desta terça-feira (29), no auditório da Livraria Cultura, no Bairro do Recife. A ideia principal do encontro foi discutir os ganhos que o evento esportivo trará para a capital pernambucana e os impactos negativos, a partir do olhar da sociedade civil e dos governantes locais. Participaram do debate o secretário de esportes do Recife e da Copa do Mundo, George Braga, e a professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ana Maria Filgueira.

Questões turísticas, de mobilidade urbana, segurança, urbanização, entre outros assuntos, esquentaram as discussões entre os debatedores e o público que compareceu ao auditório. Ana Maria, que é coordenadora da pesquisa local “Metropolização e Mega Eventos dos Impactos da Copa de 2014”, da UFPE, levantou um aspecto polêmico. “Um dos sérios impactos é a remoção da moradia de pessoas para a construção de obras. Elas moravam em suas residências há muitos anos e tiveram que sair desses locais. Parte da cidade já foi estourada e não tem como reverter”, criticou a professora.

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A professora também destacou a importância de se debater a realização da Copa no Recife. “É imprescindível que se faça um debate. A sociedade precisa mostrar sua visão sobre tudo o que está acontecendo”, comentou.

O secretário George Braga falou sobre as ações realizadas pela Prefeitura da capital pernambucana. Braga enfatizou iniciativa de infraestrutura e focadas no esporte. “Costumo dizer que o Recife aproveitou bem. Existem várias importantes obras, como a Via Mangue, corredores de mobilidade, porém, pensamos também em deixar outros legados para a cidade. Criamos o programa Bom de Bola, que vai recuperar 138 campos de várzea, por meio da construção de alambrados, recuperação de iluminação e ajuste de piso. Esse é o olhar do Recife. Trazer o esporte para as pessoas”, disse o secretário, frisando também outras ações.

Como representante da Prefeitura, Braga foi questionado por alguns participantes. Como exemplo, a escolha da cidade de São Lourenço da Mata para a construção da Cidade da Copa.O secretário argumentou que uma das justificativas foi o fato de o terreno já pertencer ao Governo do Estado e que tinha menos “burocracia” para o início das obras. A questão da receptividade do povo recifense foi outro ponto conversado. Entretanto, as críticas feitas contra as obras locais de mobilidade foram as mais comentadas pelos participantes.

“A gente pegou a Copa do Mundo pra Cristo. A gente pegou a Copa para culpá-la por todos os problemas do mundo. Esses problemas já existiam antes do evento. A Copa pode sim trazer coisas boas para nós”, rebateu as críticas, Braga. O Pelejas Urbanas é uma iniciativa do Centro Vivo Recife. A ação ocorre por meio de uma parceria entre a Livraria Cultura, UNINASSAU, Instituto Ser Educacional e o Portal LeiaJá. Confira abaixo ainda a matéria produzida pela TV LeiaJá sobre o evento:

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