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A Faculdade UNINASSAU Cabo de Santo Agostinho divulga edital de processo seletivo de docentes de nove cursos das áreas de Saúde, Exatas, Humanas e Gestão. Os interessados devem ser especialistas, mestres ou doutores, ter pós-graduação específica na área da disciplina e enviar o currículo lattes (as datas limites para inscrição depende de cada curso. Confira o edital disponível no site.

Como requisito para concorrer à vaga, o candidato também precisa ter disponibilidade para lecionar nos turnos manhã e/ou noite. O processo seletivo contará com três etapas: avaliação do currículo lattes, avaliação escrita e avaliação didático-pedagógica. A contratação para a vaga será feita de acordo com a classificação obtida.

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As vagas são para os cursos de Administração, Direito, Enfermagem, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Farmácia, Logística, Psicologia e Recursos Humanos. Confira os editais das disciplinas de cada curso, os prazos e e-mails para envio do currículo no site da Instituição.

*Da assessoria de imprensa

Em paralisação pelo reajuste salarial de 12,85% para professores e assistentes de Educação da rede pública, o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino do Recife (Simpere) não afasta a possibilidade de suspender as aulas em definitivo para deflagrar greve. A categoria realiza um ato nesta quinta-feira (18), em frente à Prefeitura, na área Central da capital.

"A gente está fazendo uma paralisação de 24h de alerta. É inaceitável o calote do Piso e essa proposta indecente", afirmou a coordenadora geral do Simpere, Cláudia Ribeiro, que ressaltou a possibilidade de greve, caso a gestão não respeite a determinação federal. "Ninguém sabe o quanto essa categoria vai suportar".

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Após a última negociação com a Secretária de Educação, na última sexta (11), ela explica que a gestão se recusa a cumprir o acordo feito em 2020, que pede o cumprimento da Lei do Piso com aumento de 12,85%, acumulado ao reajuste do servidor de 1,35%.

A Administração alegou ao sindicato que não tem recursos, mas Cláudia crítica o prefeito João Campos (PSB) e diz que ele aumentou o próprio salário em 70%, enquanto o dos professores está congelado há dois anos .

A mobilização vai se manter em frente à Prefeitura do Recife. Dois carros de som estão no local e o fluxo segue com as vias desobstruídas. A coordenadora pontua que bloquear o trânsito não é a intenção, mas pode ocorrer ao longo do dia.

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Nesta quinta-feira (18), professores e assistentes de Educação da rede pública do Recife paralisam as atividades e protestam em frente à Prefeitura pelo cumprimento do reajuste salarial. A categoria acusa o prefeito João Campos (PSB) de "calote" e sucateamento dos equipamentos de ensino.

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Dezenas de profissionais se reuniram na sede da gestão, no Cais do Apolo, área Central da capital, por volta das 8h, para reivindicar pelo acordo feito em 2020 em respeito à Lei do Piso com aumento de 12,85%.

Contudo, de acordo com o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino do Recife (Simpere), nas recentes negociações com a Secretaria de Educação, foi proposto o acréscimo de 1,35%, classificado como "indecente" pelos manifestantes.

Além do aumento salarial, professores do Recife cobram por uma merenda de qualidade nas unidades de ensino e a construção de novas creches e escolas para abertura de novas vagas por meio de concurso público.

O ato deve se estender por toda esta quinta-feira (18), com café da manhã, almoço e intervenções culturais.

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) divulgou a contratação de professores substitutos nas áreas de Ciências Biológicas e Ciências Sociais. A contratação será por meio de processo seletivo cujo os editais já estão disponíveis.

Os selecionados atuarão nos campi de Patos e Sumé. A remuneração não foi divulgada. Os interessados desembolsarão o valor de R$ 65 de taxa de inscrição.

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Para o campus Patos, a vaga é na área de Dentística e Escultura Dental. É necessário ter graduação em Odontologia com mestrado equivalente ou em áreas afins. O regime de trabalho é de 40 horas semanais. As inscrições serão realizadas por e-mail (secensinouacb@cstr.ufcg.edu.br), no período de 16 a 19 de novembro.

Já em Sumé, a vaga na área de Ciência Política requer do candidato doutorado na área ou em Ciências Sociais. O regime de trabalho também é de 40 horas semanais. As inscrições serão realizadas de 15 a 18 de novembro, via Sistema Eletrônico de Informações (SEI).

 

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou, por meio das redes sociais, nesta quinta-feira (28), Dia do Servidor Público, a assinatura de um plano de metas para as escolas da capital pernambucana. De acordo com a publicação, a iniciativa beneficiará os professores da Secretaria de Educação.

Ainda segundo o texto do prefeito, o bônus, que será concedido aos docentes ainda em 2021, poderá ser equivalente "a um 14º e até 15º salários", escreveu Campos. Confira a publicação:

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Há dias, lideranças e professores ligados ao Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) tentam um diálogo direto com João Campos para negociação do reajuste salarial em 12,84%, valor anunciado pelo Ministério da Educação. No entanto, o grupo não teve êxito. Após o anúncio do prefeito do Recife, o LeiaJá procurou a coordenadora geral do Simpere, Cláudia Ribeiro, para saber do posicionamento do sindicato sobre o benefício. De maneira enfática, Cláudia classificou o bônus como um "show pirotécnico" e uma "armadilha".

"É um anúncio que dá a falsa impressão de investimento na educação pública e nos seus profissionais. É show pirotécnico! Porque parte do pressuposto que escola é fábrica e que nela tem uma linha de montagem de resultados que se referem à aprendizagem. Outra, é que na medida em que irá implementar uma política de premiação deixará a maioria sem investimento algum, promovendo sucateamento, abandono e justificando aos professores nenhum reajuste posto que estes serão responsabilizados pelo baixos índices de aprendizagem. É uma armadilha", critica.

Para a coordenadora do Simpere, a prefeitura deveria garantir uma política de valorização dos profissionais da Educação e investir na Educação pública. Além disso, ela chama atenção para a luta salarial travada há anos com a administração do município. "Nossos salários estão congelados desde 2017 e o repasse do percentual do piso de 2020 não foi repassado para todos os professores", ressalta.

O Ministério da Educação lançou, nesta terça-feira (26), a formação destinada a professores para a implementação do Novo Ensino Médio, que valerá nas escolas do Brasil em 2022. Os cursos, cinco no total, são direcionados a docentes que atuam neste nível de escolaridade tanto na rede pública quanto na privada.

Os cinco módulos gratuitos são de 180 horas, referentes a uma das áreas do conhecimento que fazem parte da matriz curricular do projeto: Linguagens e suas tecnologias; Matemática e suas tecnologias; Ciências da Natureza e suas tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

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Além dessas competências, os professores também terão acesso ao módulo Mundo do Trabalho, que auxilia na orientação dos estudantes sobre projeto de vida, carreira e empreendedorismo. A expectativa do ministério é atingir mais de 500 mil docentes que trabalham em escolas públicas. 

*Por Thaynara Andrade

Encerram, na próxima sexta-feira (29), as inscrições para o Programa Nacional de Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio). Podem se candidatar professores da rede pública de educação básica atuantes na disciplina ou em outras áreas de Ciências Humanas e Sociais aplicadas, contanto que apresentem diploma reconhecido pelo MEC.

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Ao todo, são oferecidas 137 vagas distribuídas em diversas instituições do país, sendo 30% delas com bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). As inscrições são realizadas pela internet, por meio do preenchimento do formulário eletrônico disponibilizado.

O ProfSocio será ministrado de forma presencial com duração de 24 meses. Os participantes terão três linhas de pesquisa dentro das ciências sociais: Educação, escola e sociedade, Juventude e questões contemporâneas, e Práticas de ensino e conteúdos curriculares.

Para mais informações, os interessados podem conferir o edital.

Nesta terça-feira (19), em evento presencial, em Brasília, o Ministério da Educação lança formação direcionada para professores que atuam em creches e em turmas de pré-escolar. Chamada de Aperfeiçoamento em Educação Infantil, a iniciativa é gratuita e autoinstrucional. De acordo com a pasta, a formação deve atingir cerca de 593 mil docentes tanto de escolas públicas quanto privadas.

Ainda segundo o MEC, o Aperfeiçoamento em Educação Infantil é uma forma de estimular esses profissionais a se atualizarem e reformularem as práticas pedagógicas adotadas atualmente. A proposta seguirá os objetivos de aprendizagem e campos de experiência apresentados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) voltados para estudantes da faixa etária entre zero e seis anos de idade.

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Preparar materiais, pesquisar, gravar aulas, corrigir provas e organizar os conteúdos são apenas uma parte da jornada de trabalho dos professores. Trabalhadores essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, os docentes não tiveram as atividades interrompidas. No período mais crítico da Covid-19 no Brasil, as aulas presenciais foram suspensas e a sala de casa ou o quarto dos docentes se transformou em espaço de ensino. Os desafios passaram a ser outros.

Os profissionais da ducação conviveram, além dos baixos salários e da falta de reconhecimento, com o excesso de carga horária, dificuldade para o uso de plataformas digitais que os auxiliavam a ministrar aulas remotas e com preocupação, quase que constante, de perder o emprego. Tudo isso somado às incertezas geradas pela crise sanitária causou impactos na saúde mental dos docentes.

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Lecionando há nove anos e dividindo os dias entre duas instituições de ensino da rede pública e privada, do ensino fundamental 2, além das demanadas pessoas, Arline Vasconcelos iniciou nas aulas remostas em maio de 2020. Diferente de boa partes dos educadores, Arline já tinha familiaridade com as plataformas utilizadas pelas escolas. No entanto, a sobrecarga não diminuiu por isso.

"A demanda de atividades e criações de conteúdos atrativos, além do isolamento, tornaram o trabalho exaustivo. Comecei a sentir [a sobrecarga] no segundo semestre, quando acontecem as conclusões do ano letivo", conta.

Ao LeiaJá, a professora fala sobre os fatores que contribuíram para o desgaste mental neste período. "Incertezas sobre o futuro, preocupações com a saúde dos meus pais, preocupação com o desenvolvimento dos conteúdos, levaram que eu desenvolvesse crises de ansiedade fortes", relata. A profissional precisou buscar acompanhamento especializado e contar com o apoio de familiares para seguir.

Home office não é sinônimo de redução de carga horária

O argumento de que trabalhando em home office os professores e professoras desempenhavam as funções com horários flexíveis e com jornada reduzida é falacioso. As demandas, principalmente para as mulheres, aumentaram, como observa a coordenadora geral do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), Cláudia Ribeiro, em entrevista ao LeiaJá

“A educação básica dos anos iniciais é composta majoritariamente por mulheres. Portanto, ao terem que transformar a casa em sala de aula, acumularam no mesmo ambiente o trabalho e as atividades domésticas e cuidado com os próprios filhos e idosos que estivessem sob sua responsabilidade", afirma.

De acordo com dados colhidos pelo Grupo de Estudos sobre Políticas Educacionais e Trabalho Docente (Gestrado), vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), houve aumento das horas de trabalho durante o ensino remoto tanto em instituições do setor privado quanto público. Confira os gráficos:

Valores de acordo com a pesquisa do Gestadro (UFMG). Arte: Elaine Guimarães/LeiaJáImagens

Valores de acordo com a pesquisa do Gestadro (UFMG). Arte: Elaine Guimarães/LeiaJáImagens

Sobrecarga e falta de apoio

Em frente à tela do notebook ou do celular, os alunos acompanhavam os conteúdos e os esforços dos educadores para que o distanciamento social não afetasse o processo de aprendizagem. As preocupações dos docentes não estavam apenas restritas ao quesito conteudístico, como pontua o professor do Programa de Pós-Graduação em Estado e Sociedade da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e pesquisador do Gestrado (UFMG), Gustavo Gonçalves: “Os professores viam seus alunos em situação de risco: trabalho infantil, violência, gravidez na adolescência, transtornos mentais. Isso também refletia nos docentes.” 

"Os desgastes físico e, sobretudo, mental desses profissionais, são reflexo da angústia diante de uma possível perda de familiares, retorno ao presencial sem a vacinação contra a Covid-19, ausência ou baixa interação do alunos durante as aulas remotas,  gravação de vídeo, envio de atividade, registro das atividades e retorno dos alunos, preenchimento de frequência. Tudo isso de forma remota, com poucos recursos e estrutura”, salienta Cláudia.

Partindo da mesma premissa, Gustavo Gonçalves menciona que o desgaste ocorreu de forma acelerada porque "os professores e professoras foram solicitados a mudar rapidamente sua forma de trabalhar, muitos, sem recursos necessários e também contando com pouco apoio de colegas, que também estavam isolados, e apoio institucional". "Muitos professores se queixaram de passar a utilizar seus próprios aparelhos de comunicação pessoal para fazer o trabalho da escola, quando o correto seria o trabalhador contar com o fornecimento de seu instrumento de trabalho", expõe.

O momento também é de reflexão e mudança

Com a retomada das aulas presenciais em diversos Estados e a vacinação contra a Covid-19 avançando, os questinamentos por parte dos docentes passam a ser outros. "Muito se fala sobre condições de biossegurança nas escolas para que o retorno seja de fato seguro", aponta Gonçalves.

De acordo com o pesquisador do Gestrado (UFMG), "os impactos negativos na saúde mental, que de fato ocorreram de modo pontual, abrem um processo de reflexão sobre as situações escolares no período pandêmico que é muito maior e poderia trazer mudanças na organização do trabalho escolar no médio prazo", explica.

E analisa: "Esse processo poderia ser positivo na medida em que incorporasse o aprendizado recente, fosse apropriado pelos sindicatos e coletivos e compartilhado entre os pares, sendo também reconhecido pela sociedade, criando a base para novas estratégias de planejamento que considerassem a jornada de trabalho real dos professores e também os riscos derivados das situações de vulnerabilidade próprias dos alunos".

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou um um mapa do perfil profissional dos professores do Brasil. Os dados fazem parte do Censo Escolar 2020 e do Censo da Educação Superior 2019.

Segundo o levantamento, o ensino básico concentra a maior parcela dos profissionais, cerca de 63%, o que significa 1.378.812 docentes. Desse total, 85% possuem o ensino superior completo. No comparativo entre 2016 e 2020, o número de pós-graduados foi de 34,6% para 43,4%. O percentual também aumentou no que diz respeito à formação continuada, partindo de 33,3%, em 2016, para 39,9%, em 2020.

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O número de graduados também subiu em todas as etapas da educação básica (infantil, fundamental e médio). O ensino médio se destaca por ter o maior percentual de docentes com nível superior completo, dos números apresentados o total de profissionais nessa etapa é de 505.782 que atuaram nessa etapa, em 2020, o que representa um quantitativo de 97,1% docente com graduação. Nessa etapa, 89,6% possuem licenciatura e 7,4%, bacharelado. Apenas 2,9% têm formação de nível médio ou inferior.

Vínculo

O Censo Escolar 2020 também revela que os professores seguem trabalhando em uma mesma escola por mais tempo. O Indicador de Regularidade do Docente (IRD), que avalia a permanência destes profissionais no mesmo ambiente de trabalho, apresentou um avanço em relação a 2019. O percentual de escolas na faixa média-alta do indicador passou de 42,6%, em 2019, para 45,8%, em 2020.

Também foi observado um aumento na faixa alta: de 10,1%, em 2019, para 13,1%, em 2020. As escolas privadas representam o maior percentual nessa faixa em comparação com as outras redes de ensino. O percentual de escolas da rede privada na faixa alta do IRD foi de 16%, em 2019, para 20,4%, em 2020. Já na rede pública, o percentual nessa mesma faixa passou de 8,6% para 11,3%.

Mudança de ambiente

Na Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) 2018, os professores dos anos finais do ensino fundamental foram perguntados se gostariam de mudar para uma nova escola, caso fosse possível. Destes, 13% afirmaram que sim. O percentual é considerado positivo e está abaixo da média dos países participantes da Talis (21%), além de figurar como um dos mais baixos entre os países latino-americanos. Somente na Cidade Autônoma de Buenos Aires, foi constatado um percentual ainda menor (12%). Em países como Colômbia e Chile, o percentual é de 25%. Já no México, o índice foi de 27%.

Entre os professores brasileiros do ensino médio, a manifestação por uma possível mudança de local de trabalho também é considerada baixa. O percentual do Brasil (14%) se iguala ao da Dinamarca. Ambos estão bem distantes de Taiwan, que apresentou o maior percentual de professores que mudariam de escola, caso fosse viável (42%).

O Relatório Nacional da Talis 2018 ainda traz informações sobre os tipos de contrato de trabalho dos professores — o que retrata as condições de estabilidade na profissão. Disponível no portal do Inep, o documento mostra que o percentual de docentes brasileiros nos anos finais do ensino fundamental com contrato por tempo indeterminado chega a 79%. O percentual está próximo da Média Talis (80%) e supera os percentuais de todos os outros países/economias latino-americanos participantes da pesquisa: Chile (62%), México (72%), Cidade Autônoma de Buenos Aires (72%) e Colômbia (76%).

O Brasil é um dos 48 países/economias que participaram da mais recente edição da Talis, realizada entre 2017 e 2018. No País, responderam à pesquisa 2.447 professores e 185 diretores de escolas dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), além de 2.828 docentes e 186 diretores de escolas do ensino médio, das redes pública e privada.

A Talis tem sido aplicada a cada cinco anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os dados revelados pelo estudo são comparáveis internacionalmente e refletem questões relacionadas à aprendizagem e às condições de trabalho de professores e diretores em diversos países. As informações são apuradas por meio de questionários que, no Brasil, são aplicados pelo Inep, em parceria com as secretarias estaduais de Educação.

Na educação superior, 54,3% dos professores que atuam no setor são vinculados a instituições privadas e 45,7%, ao sistema público de ensino. Quanto à qualificação, o Censo da Educação Superior 2019 mostra que 37,5% (144.874) dos docentes possuem mestrado e 45,9% (177.017), doutorado. Nesse sentido, os dados da pesquisa refletem a superação da meta 13 do PNE, já que a diretriz estabeleceu o objetivo de ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em exercício para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% doutores.

Nos cursos de licenciatura, 59,9% dos professores têm doutorado. Já nos bacharelados e superiores em tecnologia, 55,1% e 31,9% dos docentes são doutores, respectivamente. O censo também mostra que a maioria dos professores de cursos presenciais é composta por profissionais com doutorado. Já na modalidade a distância (EaD), a maior parte é de mestres. Nos presenciais, 88,2% dos docentes possuem mestrado ou doutorado. Em contraponto, nos cursos à distância, esse percentual é de 89,1%. 

O Governo de Pernambuco anunciou o aumento no valor do Bônus de Desempenho Educacional (BDE). O montante de cerca de R$ 71,5 milhões, é 200% maior que o distribuído em 2020. A média a ser distribuída para mais de 32 mil servidores é de R$ 2.214,64.

Serão contempladas 876 escolas da Rede Estadual. O pagamento está programado para acontecer nesta sexta-feira (15), Dia do Professor. O anúncio foi realizado em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual.

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O bônus é regulamentado pela Lei nº 13.486, de 1º de julho de 2008. Que define o bônus como objetivo de promover a melhoria no processo de ensino e aprendizagem; subsidiar as decisões sobre implementação de políticas educacionais voltadas para elevação da qualidade, equidade e eficiência do ensino e da aprendizagem; bem como fortalecer a política de valorização e remuneração dos profissionais da educação, visando, primordialmente, à melhoria da qualidade do ensino prestado nas unidades escolares da Rede Estadual.

“Vale ressaltar que Pernambuco é o único estado do País que alcançou todas as metas intermediárias estabelecidas para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da Rede Estadual em todas as etapas de ensino avaliadas, inclusive de forma antecipada, em todas as edições da avaliação. Então, desde 2019, Pernambuco já havia atingido todas as metas estabelecidas pelo governo federal para 2021”, disse o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros, segundo nota da assessoria de imprensa do Palácio do Campo das Princesas.

Nesta sexta-feira (8), o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, encaminhou um projeto de lei à Câmara dos Vereadores. A proposta cria o "Bônus Livro 2021", que pretende repassar R$ 1 mil a cada professor e servidor administrativo da rede municipal de ensino, para que possam comprar livros e materiais didáticos em feiras e encontros literários.

De acordo com a Prefeitura, Jaboatão conta com 4.258 educadores e servidores aptos a receberem o investimento, cujo valor total é de R$ 4,258 milhões. O incentivo deverá ser pago na folha de pessoal do mês de outubro.

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"Terão direito ao Bônus Livro os 3.247 professores efetivos e 676 com contratos temporários, além dos 335 servidores administrativos. No último dia 4, a rede municipal do Jaboatão dos Guararapes retomou as aulas presenciais, com estudantes do 9º ano e do Módulo V do Ensino de Jovens e Adultos (EJA). No dia 18, será a vez dos alunos do 5º ano e do EJA 3; e, em 3 de novembro, todos os 65 mil estudantes matriculados poderão retornar às escolas", destacou a Prefeitura por meio de nota à imprensa.

A Prefeitura do Recife anunciou, nesta segunda-feira (4), a realização de seleção simplificada com 500 vagas para professores com atuação na rede municipal de ensino. Desse total de oportunidades, 400 são para professores I (educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental) e 100 professores II (ensino fundamental).

As inscrições terão início nesta terça-feira (5) e serão feitas, exclusivamente, pelo site do processo seletivo até 4 de novembro. A taxa da candidatura custa R$ 24. A seletiva contará com etapa única, de caráter eliminatório e classificatório, com avaliação de experiência profissional e avaliação de títulos.

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Para os candidatos às vagas de professor I, é exigida graduação em licenciatura plena em pedagogia. Já para o cargo de professor II, é necessário que o participante possua formação em curso superior de licenciatura no componente curricular de interesse de atuação. Para esta seleção simplificada, os salários oferecidos são de R$ 4.603, 50 com uma carga horária de 270 horas/aulas.

"Serão 500 vagas disponíveis para a gente fazer a recomposição do quadro, sempre priorizando a educação. Nós temos em curso um plano de expansão de vagas em creche, de reestruturação de grandes escolas na nossa rede, e com isso a gente tem certeza que é um passo de priorização na educação e compromisso com a melhoria a cada dia da educação do Recife. A gente acredita e confia muito na nossa rede, e tenho certeza que, com essa expansão, a gente vai dar a garantia de que o caminhar está na direção certa”, diz o prefeito João Campos por meio da assessoria.

Professores de língua portuguesa que sejam atuantes no ensino fundamental da rede pública já podem realizar suas inscrições para concorrer a 510 vagas de mestrado ofertado pelo Programa de Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional (ProfLetras). As candidaturas podem ser realizadas até o dia 24 de outubro, por preenchimento de formulário.

O projeto é gerenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(Capes), que irá oferecer até 30% de bolsas do total de vagas abertas. O curso é oferecido de forma semipresencial, em mais de 40 instituições de ensino do país.

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A seleção ocorrerá de forma remota, com resultado previsto para 22 de dezembro de 2021 e início das aulas em 2022.

Por Thaynara Andrade

O piso salarial dos professores brasileiros nos anos finais do ensino fundamental é o mais baixo entre 40 países avaliados em um estudo da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado na quinta-feira, 16. Os rendimentos dos docentes brasileiros no início da carreira são menores do que os de professores em países como México, Colômbia e Chile.

De acordo com o relatório Education at a Glance 2021, os professores brasileiros têm salário inicial de US$ 13,9 mil anuais. Na Alemanha, por exemplo, o valor passa de US$ 70 mil. E é maior do que US$ 20 mil em países como Grécia, Colômbia e Chile.

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A conversão para comparação dos salários é feita usando a escala de paridade do poder de compra, que reflete o custo de vida nos países. Em relação ao salário real, que inclui pagamentos adicionais, o valor médio dos brasileiros também está aquém - só ultrapassa o que recebem os professores na Hungria e na Eslováquia. Os salários dependem de fatores como idade, nível de experiência e qualificação profissional.

No Brasil, segundo a OCDE, os salários reais médios dos professores são de US$ 25.030 anuais no nível pré-primário (que corresponde à educação infantil) e US$ 25.366 no nível primário (anos iniciais do fundamental). Na média dos países da OCDE, os valores para as mesmas etapas são US$ 40.707 e US$ 45.687, respectivamente.

"Igualdade de oportunidades é um ingrediente chave para uma sociedade democrática forte e coesa. Diferentemente de políticas que podem combater as consequências, a educação pode atacar as raízes da desigualdade de oportunidades", disse nesta quinta-feira o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann. "Reforçar investimentos em uma educação melhor e mais relevante será fundamental para ajudar os países a oferecer prosperidade social e econômica de longo prazo", completou Cormann, em Paris.

"A carreira de professores no Brasil precisa ser estruturada de forma a garantir seu desenvolvimento profissional e aumento da aprendizagem dos alunos. Mas não dá pra não defender aumento salarial, não mesmo", destacou nas redes sociais Priscila Cruz, cofundadora e presidente executiva do movimento Todos pela Educação.

Para a OCDE, o ambiente escolar influencia na decisão dos professores de entrar e permanecer na profissão. "O tamanho das turmas diminuiu nos últimos anos no Brasil, mas os salários dos professores permanecem abaixo da média", aponta o relatório.

Em relação ao tamanho das turmas, o estudo indica que o número de alunos nas salas tem caído de 2013 a 2019, passando de 23 para 20 estudantes nos anos iniciais do ensino fundamental - abaixo da média da OCDE (21). Nos anos finais do fundamental, houve queda, de 28 para 26, mas é superior à média dos outros países (23).

Pandemia

O relatório retoma que o Brasil foi o país que mais tempo manteve fechados os colégios. Foram 178 dias sem aulas presenciais na pré-escola e anos iniciais do fundamental no ano passado, o triplo do tempo da média dos países mais ricos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 16, que "o excesso de professores atrapalha". Segundo ele, o Estado foi inchado após um concurso feito pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para a contratação de 100 mil docentes. "Não vou entrar em detalhes, mas o Estado foi muito inchado. Não estou dizendo que não precisa de professor, mas o excesso atrapalha", disse o presidente a apoiadores ao retornar ao Palácio da Alvorada, em Brasília.

Na conversa sobre educação pública, Bolsonaro afirmou que não existem mais "livros que os pais não gostariam que os filhos tomassem conhecimento na escola e não é pouca coisa, não". Em seguida, antes de criticar seleção e o excesso de educadores, o presidente ouviu de um deles: "Tem muito comunismo na escola, tem muito comunista lá dentro".

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Apesar da apuração da série de denúncias pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado e do avanço nas investigações da Justiça sobre seus filhos, Bolsonaro repetiu aos apoiadores que não existe corrupção em seu governo. "Você não vê corrupção há dois anos e oito meses. Custa caro para mim. Quem perdeu me persegue, e não só a mim, persegue a família também", disse.

O Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHist), vinculado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), abre, a partir desta sexta-feira (10), as inscrições para o rograma de Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHist). Ao todo, a iniciativa disponibiliza para professores da disciplina que atuam na educação básica 640 vagas distribuídas em 39 instituições de ensino.

As inscrições são realizadas on-line até 27 de outubro. As candidaturas só serão confirmadas após o pagamento da taxa no valor de R$ 130. Podem participar do processo seletivo candidatos que possuam diploma de curso superior e com atuação como docente de história em qualquer ano educacional.

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Os participantes da seletiva serão submetidos ao Exame Nacional de Acesso, previsto para 7 de novembro, que conta com prova objetiva (20 questões) e prova discursiva, ambas valendo 10 pontos cada, assim como previsto no edital. Do total dos estudantes selecionados, 30% serão contemplados com bolsas da CAPES. As aulas começam em 2022 e se realizarão presencialmente.

O Ministério da Educação, por meio do Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), abriu 1400 vagas de pós-graduação para professores da educação básica de matemática. As oportunidades são distribuídadas em 77 instituições de ensino nos 26 estados e Distrito Federal. As inscrições iniciaram nesta quarta-feira (8) e seguem até 25 de outubro, através do site do processo seletivo. A taxa para confirmação da candidatura se dará mediante pagamento de taxa no valor de R$ 82.

Os interessados, no ato da inscrição, deverão informar dados pessoais, formação acadêmica, atuação profissional e selecionar a Instituição Associada e campus para a realização do Exame Nacional de Acesso. O Exame está previsto para 4 de dezembro e avaliará os conhecimentos numéricos, geométricos, de estatística e probabilidade, algébricos e algébricos/geométricos dos candidatos. Toda a bibliografia para a avaliação está disponível no edital.

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As notas dos participantes da seleção serão divulgadas, individualmente, até 14 de dezembro através da Instituição Associada indicada no ato da candidatura. Já o resultado final está previsto para o dia 24 de dezembro.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em Pernambuco, abre seleção com cinco vagas para professor do ensino médio. As oportunidades são para a unidade Caruaru e nas disciplinas de língua portuguesa, língua inglesa, artes, educação física, química, física, biologia, história, geografia, filosofia e sociologia.

As inscrições vão até às 23h59 desta quarta-feira (8) e são realizadas, exclusivamente, por meio página de carreiras do Senac-PE. Para concorrer a uma das vagas ofertadas pela instituição, os candidatos necessitam ter formação superior completa em licenciatura na disciplina desejada e experiência mínima de seis meses no ensino fundamental ou médio.

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O processo seletivo conta com análise curricular, prova de conhecimentos, cada disciplina tem conteúdo programático estipulado no edital, análise documental e avaliação didático-pedagógica. Os aprovados na seletiva serão contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com carga horária de 220 horas semanais e valor da hora aula de R$ 38,03 + DSR. Além disso, os selecionados receberão benefícios como vale-alimentação ou refeição, vale-transporte, assistência médica e odontológica.

O Governo do Estado autorizou a realização de seleção simplificada com nove vagas para professor substituto, na Universidade e Pernambuco (UPE). O anúncio foi publicado Diário Oficial desta terça-feira (31).

Em 2020, a UPE solicitou a contratação de 163 docentes auxiliares, por isso, de acordo com o documento, o quantitativo autorizado é referente às oportunidades que "não foram preenchidas na seleção pública simplificada regida pela Portaria Conjunta SAD/UPEn° 013, de 29 de janeiro de 2021, autorizada pelo Decreto nº 50.013, de 22 de dezembro de 2020".

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Ainda segundo a publicação, os novos contratos temporários terão prazo de até 12 meses, com possibilidade de prorrogação por até seis anos "conforme interesse e necessidade daUniversidade de Pernambuco". Os critérios da seleção simplificada não foram divulgados, pois, serão estabelecidos em Portaria Conjunta SAD/UPE. 

 

 

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