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O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten, reagiu nesta quinta-feira (6) a um assalto no bairro dos Jardins, na zona oeste de São Paulo. Armado, ele perseguiu o suspeito, até que uma pessoa que estava na rua passou uma rasteira no homem, que caiu. Wajngarten o dominou e acionou a Polícia Militar, que levou todos para o 78ª DP. O suspeito foi identificado como Otílio Feitosa Souza, de 30 anos. Motoboy, acabou detido em flagrante por tentativa de roubo.

Segundo a delegada Zuleika Gonzalez Araújo, Wajngarten estava na rua Bela Cintra, por volta do meio-dia, quando foi abordado por Souza, que desceu de uma moto e pediu o relógio do secretário, insinuando estar com uma arma. O advogado do suspeito, Edson Costa, disse que Souza negou o crime. Wajngarten disse que tem porte de arma há mais de um ano. Segundo a polícia, a situação dele está regular.

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De acordo com a delegada, o suspeito tem passagens pela polícia por porte ilegal de arma de fogo e outro roubo. Otílio deve ser transferido para o 77º DP e de lá será encaminhado para uma audiência de custódia.

Nas redes sociais, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deu "parabéns" ao secretário.

A recomendação da polícia e de especialistas em segurança pública, porém, é que nunca se reaja a um assalto. Para o ex-secretário nacional de Segurança Pública e coronel da reserva da PM paulista José Vicente da Silva Filho, o erro de Wajngarten foi ter corrido atrás do assaltante, enquanto ele deveria ter ligado para a polícia e identificado o indivíduo. "Ele abandonou uma situação defensiva e entrou em uma via aberta, onde o sujeito poderia ter comparsas armados. Dar rasteira e prender o suspeito não é papel do cidadão. É uma reação não recomendada e que expôs ele a extremo perigo." (Colaborou Bianca Gomes)

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A cantora Simone, da dupla com Simaria, divulgou em seu canal do YouTube Na noite da última nessa segunda-feira (3), um vídeo mostrando a reação da família ao contar sobre a nova gravidez. 

Simone é casada com o empresário Kaká Diniz e é mãe de Henry, de 6 anos, que ficaram completamente felizes com a novidade.

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No vídeo, a cantora aparece revelando o teste para sua mãe, Mara Mendes, e para os irmãos, Simaria, com quem faz dupla e Caio Mendes.

Confira:

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Uma adolescente afegã que atirou e matou dois combatentes do Talibã que assassinaram seus pais disse nesta quarta-feira (22) que está pronta para enfrentar qualquer outro insurgente que tentar atacá-la.

Qamar Gul, de 15 anos, matou os insurgentes que invadiram sua casa na semana passada em um vilarejo no distrito de Taywara, na província central de Ghor.

"Não tenho medo deles e estou pronta para lutar contra eles novamente", disse à AFP por telefone da casa de um parente.

O Talibã chegou por volta da meia-noite, disse ela, acrescentando que estava dormindo com o irmão de 12 anos em seu quarto quando ouviu a porta da casa abrir.

"Minha mãe correu para detê-los, mas a essa altura eles já haviam arrombado a porta", relatou a jovem.

"Eles atiraram em meu pai e em minha mãe várias vezes. Fiquei aterrorizada."

Momentos depois, "a raiva tomou conta de mim. Peguei a arma que tínhamos em casa, fui até a porta e atirei neles".

Qamar Gul explicou que seu irmão a ajudou quando um dos insurgentes, que parecia ser o líder, tentou se defender.

"Meu irmão pegou a arma de mim e atirou nele. O combatente fugiu ferido, mas voltou mais tarde", continuou ela.

Em seguida, vizinhos e milicianos pró-governo chegaram à casa. O Talibã finalmente fugiu após um longo tiroteio.

- Orgulhosa -

Autoridades disseram que os talibãs mataram o pai, que era o líder da vila, porque ele apoiava o governo.

Os insurgentes costumam matar moradores suspeitos de serem informantes do governo ou das forças de segurança.

O distrito de Taywara, onde está localizada a vila, é uma área remota e cenário de confrontos quase diários entre as forças do governo e o Talibã.

Qamar Gul comentou que seu pai a ensinou a disparar um fuzil AK-47.

"Tenho orgulho de ter matado os assassinos dos meus pais", disse ela, mas lamentou não ter conseguido se despedir deles. "Depois de matar os dois talibãs, fui ver meus pais, mas eles não estavam respirando. Sinto-me triste, não consegui me despedir."

Afegãos inundaram as mídias sociais para elogiar a jovem, e uma foto dela, usando um lenço na cabeça e segurando uma AK-47, foi amplamente compartilhada.

Centenas de pessoas pediram ao governo para protegê-la.

"Exijo que o presidente a ajude e a transfira para um lugar seguro, pois sua segurança e a de sua família estão em risco", escreveu Fawzia Koofi, uma importante ativista de direitos das mulheres e ex-parlamentar, no Facebook.

O presidente Ashraf Ghani também elogiou a adolescente por "defender sua família contra um inimigo cruel", disse seu porta-voz Sediq Sediqqi à AFP.

Um porta-voz do Talibã confirmou que uma operação havia sido realizada na área do ataque, mas negou que qualquer um dos combatentes do grupo tenha sido morto por uma mulher.

O apresentador Marcos Mion parece ter descoberto o ponto fraco do ator Caio Castro e resolveu aprontar um trollagem, que foi filmada por Grazi Massafera. O apresentador combinou de enviar para Caio um tênis da sua coleção pessoal, mas pediu para que a reação do ator fosse gravada do abrir o pacote, que não era um tênis, e sim um boneco do Chucky. 

O vídeo foi compartilhado na última sexta-feira (17),  nas redes sociais de Mion, e no seu canal do YouTube, onde ele explica como aconteceu a brincadeira.  

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"Hoje é dia de fazer o Caio Castro chorar. É dia de trolar aquele ‘globalzinho’ como nunca na vida. Quem mandou ele tirar o bigode? Está parecendo uma criança agora, perdeu a força, a credibilidade. Criancinha chorona!”, disse Mion. 

“Ele é um cara sensacional, mas ele tem um ponto fraco. E sem querer, eu descobri. Durante o Mionzera Games, que é uma live que eu faço toda quinta-feira no meu Instagram, a gente descobriu que se ele vir o Chuck, o boneco assassino, ele chora. Só de ver foto”, contou o apresentador se referindo a live realizada com Caio nem 18 de junho.

“Eu poderia ser um bom amigo e só oferecer um ombro pra ele poder chorar ou eu poderia organizar uma bela de uma trollada né. Foi exatamente isso que a gente fez”, disse o apresentador, que contou com Grazi, para mostrar a reação do namorado. 

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Giovanna Ewbank reapareceu nas redes sociais alguns dias após ter dado à luz Zyan, seu terceiro filho com Bruno Gagliasso. Além de falar sobre a correria que está em casa para administrar o tempo com as crianças, a apresentadora também matou a curiosidade dos internautas e os respondeu através do Instagram.

Uma fã perguntou qual foi a reação de Titi e Bless ao conhecer o irmão caçula e Gio foi direta na resposta, dizendo o que todos já imaginavam: "Estão apaixonados!", escreveu ela adicionando emojis com coração.

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A mamãe-coruja ainda compartilhou uma foto da filha mais velha, revelando que ela está a todo momento ao seu lado nos últimos dias. "Ela sempre ao meu lado...em todos os momentos! Minha parceirinha", escreveu.

Por causa do isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus, a apresentadora explicou que não está recebendo visita de amigos e familiares no momento especial e, por isso, resolveu encaminhar algumas lembranças aos parentes para ficar registrado a chegada do bebê. Eles contrataram serviços de um ateliê, que forneceu lembranças e até alguns doces, como bem-nascido.

"Porque vocês sabem, a gente não pode receber ninguém em casa. Então, elas fizeram um kit para mandar para a família e amigos com álcool gel, bem-casado, balinhas, caderninho com lápis para crianças e água", mostrou.

Recentemente, o casal foi criticado por levar uma fotógrafa à maternidade, para que ela registrasse o nascimento de Zyan. O hospital até chegou a se pronunciar, dizendo que abriu uma exceção aos artistas, mas que ainda não é permitido a entrada dos profissionais e visitantes por conta da pandemia.

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Gabi Brandt compartilhou, na última segunda-feira (29), o momento em que descobriu estar grávida de seu segundo filho com Saulo Poncio. No YouTube, a influenciadora digital mostrou como foi contar para amigos e familiares sobre a novidade e ainda incluiu uma surpresa feita para o cantor.

O registro fez sucesso na web e chegou a emocionar muita gente. Porém, o que chamou a atenção mesmo foi a reação de Saulo ao descobrir a gravidez de Gabi. No vídeo, o cantor se confunde de primeira e, de repente, cai no choro. O momento gerou comentários na internet e muitos internautas se divertiram com a feição que o artista fez assim que começou a chorar.

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"Gente, se alguém chega perto de mim chorando igual o Saulo eu juro que sairia correndo na hora", desabafou uma internauta. "Impossível alguém ter chorado nesse vídeo com o Saulo chorando, eu nunca ri tanto", brincou outra.

"Fui ver o vídeo da Gabi Brandt. Fiquei toda emocionada e chega o Saulo chorando: perdi tudo", escreveu uma terceira.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 2, que a divulgação de seus dados pelo movimento hacktivista Anonymous Brasil é uma "clara medida de intimidação" do grupo. "Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes", disse Bolsonaro pelo Facebook.

"Em clara medida de intimidação o movimento hacktivista 'Anonymous Brasil' divulgou, em conta do Twitter, dados do Presidente da República e familiares. Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes", afirma o presidente no texto.

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Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, informou que solicitou abertura de inquérito à Polícia Federal para investigar o vazamento de informações cadastrais e patrimoniais do presidente, de seus familiares e demais autoridades.

"As investigações devem apurar crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas", declarou o ministro da Justiça em nota.

A divulgação dos dados ocorreu na noite desta segunda, 1º, em perfis no Twitter que dizem ser ligados ao grupo hacker Anonymous. Além de Bolsonaro, supostos dados de seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio, além de integrantes do governo como os ministros Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Abraham Weintraub (Educação), tiveram dados expostos. Uma das contas que vazou os dados foi suspensa minutos depois e o site onde estavam armazenadas as informações saiu do ar.

A Anonymous atua em outros países e ressurgiu no último domingo, 31, após desdobramentos do caso de George Floyd, homem negro assassinado durante uma abordagem policial nos Estados Unidos. A conta que vazou supostos dados de autoridades brasileiras nesta segunda, 1º, estava sem publicar no Twitter desde outubro de 2018. No último domingo, 31, anunciou a volta.

Em transmissão ao vivo na tarde desta sexta-feira, 29, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, disse ser contra a possibilidade de presidentes nomearem procuradores-gerais da República para outros cargos, 'inclusive ministro do Supremo'.

A fala veio após Jair Bolsonaro afirmar nesta quinta-feira, 28, que daria uma vaga a Augusto Aras no STF. "Se aparecer uma terceira vaga, espero que ninguém ali [no Supremo] desapareça, para o Supremo, o nome de Augusto Aras entra fortemente", declarou o presidente. Hoje, Bolsonaro concedeu a Ordem do Mérito Naval, no grau de Grande Oficial, ao procurador-geral.

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Para Barroso, no entanto, uma eventual nomeação para outro cargo ou recondução do PGR como chefe do Ministério Público Federal (MPF) poderia 'gerar a tentação de agradar' o chefe do Executivo.

"Acho que é preciso incluir o conserto do que eu considero uma falha de desenho institucional do Ministério Público na Constituição que é a possibilidade de recondução e a possibilidade de nomeação para outro cargo. Ambas as possibilidades são, a meu ver, incompatíveis com a independência. Porque a recondução, evidentemente, pode gerar a tentação de agradar. (…) Acho que quem tem que ser independente não pode ser reconduzido, portanto eu acho que teria que ser um mandato único", defendeu o ministro, que também acumula o cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para Barroso, além da formalização da lista tríplice, uma demanda quem vêm crescendo internamente no MPF, é preciso instituir 'o mandato sem renovação e a vedação de que quem tenha nomeado o chefe do Ministério Público possa nomeá-lo para qualquer outro cargo, inclusive para o Supremo Tribunal Federal'.

O ministro deixou claro que esta é uma posição defendida por ele há algum tempo e 'não tem relação com o momento atual'.

Em outubro do ano passado, Aras foi nomeado por Bolsonaro para ficar dois anos à frente do Ministério Público da União, até 2021, com possível recondução ao mandato. A escolha, em substituição a Raquel Dodge, rompeu tradição, que vinha desde 2003, de escolha entre integrantes de uma lista tríplice votada internamente por membros do próprio órgão. Cabe a ele a prerrogativa de denunciar o presidente da República. Desde que assumiu o comando do MF, no entanto, Aras vem tomando uma série de medidas que atendem aos interesses do governo. No episódio mais recente, o procurador-geral mudou de opinião e pediu a suspensão do inquérito das fake news após operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes fechar o cerco contra o 'gabinete do ódio' e atingir empresários e blogueiros bolsonaristas.

Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) fechar o cerco contra o "gabinete do ódio", bunker ideológico que atua no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro ameaçou a Corte e disse que "ordens absurdas não se cumprem", agravando a crise institucional. Em tom exaltado, Bolsonaro criticou a operação da Polícia Federal, que foi deflagrada na quarta-feira e atingiu seus aliados no âmbito do inquérito das fake news, conduzido pelo Supremo. "Acabou, porra!", esbravejou.

A tensão entre os Poderes preocupa os militares. Depois do tom assumido por Bolsonaro e por seus filhos, o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, ambos generais da reserva, foram a público para dizer que rechaçam o golpe. "Quem é que vai dar golpe? As Forças Armadas? Que é que é isso, estamos no século 19? A turma não entendeu. O que existe hoje é um estresse permanente entre os Poderes", disse Mourão.

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A cúpula do Congresso também procurou apaziguar os ânimos. Em um dia de muitas articulações políticas, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), se reuniu com Bolsonaro e virou uma espécie de "bombeiro" da conflituosa relação entre o Executivo e o Supremo.

A avaliação de Bolsonaro, porém, é a de que o STF "esgarçou a corda", cometeu "abusos" e extrapolou de suas funções. Para o Palácio do Planalto, o desfecho da crise dependerá das próximas decisões da Corte. "Querem me tirar da cadeira para voltar a roubar", afirmou.

Nos últimos dias, o governo tem sofrido uma sucessão de derrotas no Supremo, a maioria delas por decisões individuais dos ministros Celso de Mello e Alexandre de Moraes. O estopim para a nova crise ocorreu, no entanto, após a ação determinada por Moraes, relator do inquérito das fake news, que investiga ameaças, ofensas e calúnias dirigidas a integrantes do STF. Na operação de anteontem, a PF apreendeu documentos, computadores e celulares em endereços de apoiadores do presidente. "Mais um dia triste na nossa história. Mas o povo tenha certeza: foi o último", afirmou Bolsonaro, dizendo ter as "armas da democracia" nas mãos.

Empresários, políticos e blogueiros bolsonaristas são alvo da investigação aberta no STF em março de 2019. Comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, o "gabinete do ódio" - com influência nas redes sociais do governo - foi classificado por Moraes como "associação criminosa". "Querem tirar a mídia que eu tenho a meu favor, sob o argumento mentiroso de fake news. Idiotas inventaram gabinete do ódio. Outros imbecis publicaram matérias disso e lamento julgamento em cima disso", disse Bolsonaro.

"Ordens absurdas não se cumprem e nós temos que botar um limite nessas questões. Não dá para admitir mais atitudes individuais de certas pessoas, tomadas de forma quase que pessoais", emendou.

Ministros

Bolsonaro defendeu os ministros Abraham Weintraub (Educação) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), que fizeram afirmações polêmicas na reunião ministerial do dia 22 de abril, e culpou Celso de Mello, decano do Supremo, pela divulgação do vídeo com o conteúdo do encontro. "A responsabilidade de tornar público aquilo é de quem suspendeu o sigilo de uma sessão cujo vídeo foi chancelado como secreto", disse.

A reunião integra o inquérito aberto por Celso de Mello para investigar denúncia feita pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro de que Bolsonaro tentou interferir politicamente na PF. Na reunião, Weintraub afirmou que, se dependesse dele, "botava esses vagabundos todos na cadeia, começando pelo STF". Salles, por sua vez, sugeriu que o governo aproveitasse o momento de "tranquilidade" na cobertura de imprensa - atualmente com foco na pandemia do coronavírus - para passar a "boiada" de medidas que simplificam normas no Meio Ambiente.

Na terça-feira, Alexandre de Moraes deu cinco dias para Weintraub prestar depoimento à PF sobre suas declarações. O governo recorreu e impetrou, perante o próprio Supremo, um habeas corpus para tentar impedir o depoimento. Com a assinatura do ministro da Justiça, André Mendonça, o pedido de liminar se estendeu a "todos aqueles que tenham sido objeto de diligências" no inquérito das fake news.

Em transmissão ao vivo na noite de anteontem, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), tratou a ruptura institucional como algo inevitável. "Até entendo quem tem uma postura moderada para não chegar num momento de ruptura, de cisão ainda maior, de conflito ainda maior. Mas, falando abertamente (...), não é mais uma opinião de se, mas de quando isso vai ocorrer", afirmou o deputado ao lado de alvos da investigação.

Eduardo disse nesta quinta-feira que o poder moderador para restabelecer a harmonia entre os Poderes não é o Supremo, mas, sim, as Forças Armadas. Bolsonaristas têm compartilhado mensagens sobre o artigo 142 da Constituição, segundo o qual as Forças Armadas são subordinadas ao presidente.

Militância

Depois de impor uma série de reveses ao Palácio do Planalto, o STF está acompanhando com atenção se o presidente Jair Bolsonaro vai cumprir a promessa de desobediência de decisões judiciais. A avaliação neste momento é a de que apesar das declarações do chefe do Executivo, que inflamam a militância bolsonarista, o governo tem seguido dentro do caminho do direito, respeitando as regras do jogo democrático até aqui. Ministros do STF, no entanto, não descartam a possibilidade de Bolsonaro radicalizar ainda mais e colocar em prática o seu discurso.

Integrantes da Corte apontam que, mesmo contrariado, o Planalto decidiu entrar com um habeas corpus no STF contra a determinação para que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, preste depoimento à Polícia Federal sobre as declarações na reunião ministerial de 22 de abril. Na ocasião, Weintraub disse que, se dependesse dele, "botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF".

Uma das preocupações dentro do STF é saber até onde o governo vai esticar a corda e desistir dos instrumentos legais para confrontar o Judiciário, o que elevaria a crise a outro patamar. Um ministro do STF ouvido reservadamente pela reportagem avalia que não há risco de ruptura democrática e definiu a fala de Bolsonaro como "as bravatas de sempre". A opinião é compartilhada por outros ministros, mas há um clima de apreensão dentro da Corte com o recrudescimento da postura do chefe do Executivo.

O Supremo está em alerta constante com o "jogo de cena" do Planalto. O relator do habeas corpus a favor de Weintraub é o ministro Edson Fachin, que decidiu pedir informações ao ministro Alexandre de Moraes antes de decidir sobre o pedido do governo para trancar o inquérito das fake news e barrar o depoimento do titular do Ministério da Educação (MEC).

O atual entendimento do STF é o de que não cabe habeas corpus contra decisão individual de um outro ministro da Corte - no caso, quem determinou o depoimento de Weintraub foi Moraes, relator do inquérito que apura ameaças, ofensas e fake news contra integrantes do STF e seus familiares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após o governador Wilson Witzel dizer nesta terça-feira, 26, que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) deveria estar preso, o filho do presidente rebateu os ataques e afirmou que tem muita coisa para vir à tona contra o governante. O senador, que negou ter acesso a informações privilegiadas, disse que faz tempo que escuta sobre possíveis desvios feitos no governo do Estado.

"Tem tanta coisa errada no seu governo e é por isso que me afastei desde o início", disse o senador durante transmissão ao vivo em seu perfil em uma rede social. "Isso não é nada perto do tsunami que pode chegar contra você. Pelo menos meia dúzia de secretarias vai ter problema."

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O governador do RJ foi alvo de mandado de busca e apreensão da Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 26. Batizada de Placebo, a operação investiga desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública decorrente da pandemia do novo coronavírus.

O senador rebateu Witzel e negou que a operação tenha tido suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, a investigação começou na Polícia Civil do Rio de Janeiro e que a Polícia Federal cumpriu decisão do Superior Tribunal de Justiça. "Você deveria pedir desculpas para a PF, para o ministro."

Flávio afirmou que o governador precisa "baixar sua bola" e cuidar da sua defesa pois terá muito o que explicar. "De repente quer dar uma de maluco para, em vez de ir para Bangu 8, ir para um hospital psiquiátrico".

O parlamentar disse ainda que se arrepende de "ter elegido" Witzel para o governo do Estado ao se referir à autorização para que o então candidato usasse suas imagens durante a campanha eleitoral em 2018. "Jamais ia imaginar que ia ser mais um desses traidores."

Alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira, 26, o governador do Rio, Wilson Witzel, classificou a operação como um ato de perseguição política do presidente Jair Bolsonaro por meio da Polícia Federal. Em pronunciamento no Palácio Laranjeiras, sua residência oficial, ele chamou o presidente de fascista e disse que o senador Flávio Bolsonaro deveria estar preso.

Ao afirmar que é inocente e que está indignado com a operação - que apreendeu, por exemplo, seus celulares -, Witzel disse que o País é governado por um presidente que, além de ignorar o perigo do coronavírus, inicia perseguição política contra aqueles que considera inimigos. "Não abaixarei minha cabeça, não desistirei do Estado do Rio e continuarei trabalhando para uma democracia melhor, continuarei lutando contra esse fascismo que está se instalando no País, contra essa ditadura de perseguição."

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Numa atitude rara - relacionar sua eleição em 2018 com a de Bolsonaro -, afirmou ainda que o presidente pretende ser um ditador. "Não permitirei que esse presidente que ajudei a eleger se torne mais um ditador na América Latina."

Segundo Witzel, a PF engaveta inquéritos contrários ao presidente e age com celeridade em casos que investigam adversários políticos dele. Foi neste contexto que o governador alegou que Flávio Bolsonaro deveria estar preso.

"O senador Flávio, com todas as provas que já temos contra ele - dinheiro em espécie depositado em conta corrente, lavagem de dinheiro, bens injustificáveis -, já deveria estar preso", disse. " A PF deveria fazer o seu trabalho com a mesma celeridade que faz aqui no Rio porque o presidente acredita que estou perseguindo a família dele. E ele só tem essa alternativa de me perseguir politicamente."

O governador fez um comentário que tem referência indireta ao ex-governador Sérgio Cabral, ao alegar que não foram encontrados dinheiro e joias no Palácio Laranjeiras, um dos locais alvos da operação. Ao todo, foram cumpridos mandados em 12 endereços, que incluem ainda a casa pessoal do mandatário e o escritório da primeira-dama Helena Witzel.

Essas "narrativas fantasiosas, investigações precipitadas", apontou Witzel, serão desmentidas no Superior Tribunal de Justiça, que teria sido induzido ao erro quando autorizou os mandados. "O que aconteceu comigo vai acontecer com outros governadores considerados inimigos", disse.

Depois de agentes da Polícia Federal (PF) terem cumprido mandados de busca e apreensão em suas residências, o governador do Rio, Wilson Witzel, afirmou nesta terça-feira que a operação comprova a interferência do presidente Jair Bolsonaro no órgão. "A interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada", disse, em nota, o mandatário fluminense.

A acusação foi feita num contexto em que a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), por exemplo, deu a entender que sabia que a PF preparava operações contra governadores. "Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará", apontou Witzel.

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O governador foi alvo da operação Placebo, que cumpriu 12 mandados nesta manhã - incluindo buscas no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador, sua casa pessoal, o escritório de advocacia de sua mulher, Helena Witzel, e o Palácio Guanabara, onde ele despacha. O foco são desvios em contratos na Saúde durante a pandemia do novo coronavírus - que já levaram dois ex-subsecretários executivos e outras três pessoas à prisão.

Witzel negou que tenha qualquer envolvimento com os atos de corrupção. "Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal", alegou. "Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro."

Em entrevista exclusiva ao Estadão no final de abril, no dia da demissão do ex-ministro Sergio Moro, Witzel já havia comentado que, enquanto desafeto de Bolsonaro, "não se sente seguro" com possíveis interferências do presidente na PF.

O Facebook disponibilizou para os usuários uma nova reação, que pode ser encontrada no botão “curtir”, pensada para os tempos de isolamento em decorrência da pandemia de Covid-19. 

A reação chamada “força”, traz um emoji que abraça carinhosamente um coração e tem como objetivo desejar que os autores das postagens consigam atravessar melhor esse período difícil. 

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O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, que suspendeu neste sábado (2) o ato presidencial que determinava a expulsão de funcionários da Embaixada da Venezuela em Brasília.

Na publicação, Bolsonaro afirma que o ministro, ao atender um pedido do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e conceder a liminar, acatou os argumentos de um defensor do regime de Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez no comando da Venezuela. "O deputado em questão, como se observa em vários vídeos, é um ferrenho defensor do regime Chávez/Maduro", afirma Bolsonaro.

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Antes da publicação de Bolsonaro, Paulo Pimenta já tinha divulgado um vídeo na internet para comemorar a determinação de Barroso. "Essa decisão de Bolsonaro era uma atrocidade", disse o deputado, afirmando que, somente na última quinta-feira, dia 30 de abril, 34 diplomatas venezuelanos foram informados que teriam de deixar o País. "Um gesto de ódio, de ressentimento, sem qualquer necessidade, em plena pandemia. Não havia nenhuma razão que justificasse tamanha atrocidade do governo Bolsonaro contra os representantes do povo venezuelano", declarou Pimenta.

A decisão do presidente que determinava a expulsão de funcionários da Embaixada da Venezuela em Brasília também foi assinada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O governo brasileiro havia estipulado até este sábado a saída dos diplomatas do governo Nicolás Maduro. A Venezuela se recusa a cumprir a decisão alegando pressões desnecessárias do Planalto.

A decisão também previa a expulsão de funcionários de consulados venezuelanos em Belém, Boa Vista, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo (SP).

A suspensão determinada por Barroso vale por dez dias e o ministro requisitou, neste período, que Bolsonaro e o ministro Ernesto Araújo prestem informações sobre a expulsão.

Criticado por senadores e na defensiva durante audiência pública, o ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu que a discussão sobre o isolamento social na pandemia da Covid-19 não se torne política. "Não ter neutralidade na avaliação ao que acontece é muito ruim porque senão a gente sempre vai polarizar para o lado político", afirmou.

O ministro declarou que, ao falar sobre a Covid-19, estava se concentrando no bem-estar das pessoas. "A minha única preocupação são as pessoas. Eu não vou aceitar discutir isso politicamente", declarou Teich quando a sessão do Senado já durava três horas e meia.

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O Brasil registrou 449 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total oficial de vítimas no País chegou a 5.466. O ministro anunciou um estudo da pasta para mudar a orientação de isolamento social, em que o distanciamento valeria apenas para algumas pessoas e regiões do País com Estados e municípios tomando a decisão final.

Criticado por ter falado em um relaxamento no isolamento, Teich ponderou que a mudança vai depender de uma queda na curva de casos. O ministro chamou a atenção para a possibilidade de pessoas ficarem doentes por outras razões ao ficarem em casa e do aumento na violência.

"Tem mais de 1,3 milhão de pessoas que morrem no Brasil por ano. Então eu não posso olhar, por mais que eu sofra com o número da covid, eu não posso deixar 1,3 milhão de mortes sem prestar atenção nelas também. Não é correto isso."

Análise da diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-DAPP) aponta que a saída do ex-juiz federal Sérgio Moro do governo ontem causou repúdio de 70% dos perfis engajados no debate das redes. O levantamento coletou dados no Twitter entre as 11h e as 13h30, logo após o início do pronunciamento do ex-ministro da Justiça.

Entre os mais de 1,2 milhão de tuítes coletados na rede social, 69% eram da base partidária da oposição. Apenas 16% foram publicados pela base partidária da direita. A análise da FGV-DAPP mostrou um racha entre os representantes da direita, divididos entre os que lamentaram a saída de Moro e os que acusaram de agir politicamente.

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Segundo a FGV-DAPP, perfis como @rconstantino, @anapaulavolei, @leandroruschel e @carlazambelli38 afirmaram que a demissão do ex-juiz federal é uma perda no combate à corrupção e um possível erro do governo. Já contas como a de @allantercalivre, @danielpmerj, @realpfigueiredo adotaram uma postura de ataque a Moro e reforçaram a confiança no presidente Jair Bolsonaro.

A análise mostrou que o apoio ao ministro da Justiça nas redes foi ainda maior do que o demonstrado em relação ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro na semana passada.

O estudo elaborado pela FGV também mostrou que ontem foram identificadas mais de 1,24 milhão de menções no Twitter ao ex-ministro entre 0h e 13h.

As principais hashtags revelam divergências com Bolsonaro nos dois primeiros lugares do debate, aparecem as hashtags em defesa de Moro #bolsonarotraidor e #forabolsonaro. Já, apoiando as ações do presidente, as hashtags mais usadas foram #tchauquerido, em 23,7 mil postagens, no terceiro lugar; e, nas quinta e décima posições, #fechadocombolsonaro e #fechadoscombolsonaro.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), afirmou que as falas do presidente Jair Bolsonaro contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), expôs todos os parlamentares e cobrou pedido de desculpa do chefe do Executivo.

Na noite de quinta-feira, 16, após demitir Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, o presidente insinuou, em entrevista à CNN, que Maia trama contra o seu governo.

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"Não vamos tapar o sol com a peneira. A fala de ontem, infeliz, do presidente da República expôs todos nós, expôs de forma indevida", disse. "Neste momento em que estamos fazendo um esforço para aprovar medidas relevantes para o País, a fala do presidente foi indevida e enseja, para todos nós, o Congresso Nacional como um todo, um pedido de desculpas neste momento."

Durante pronunciamento, Simone Tebet disse que os parlamentares estão ajudando o governo com aprovação de medidas para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Afirmou ainda que a reação do Senado contra a votação da Medida Provisória do Contrato Verde e Amarelo "é natural", mas que espera que até segunda-feira, prazo final para votação do texto, todas as questões estejam resolvidas.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu nesta terça-feira (14) as declarações do líder do governo na Casa, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), e reclamou da forma como o Parlamento tem sido tratado pelo Palácio do Planalto. "Você entra por uma porta e quando sai leva um coice", disse ele ao falar com jornalistas.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Vitor Hugo disse "ver excesso de críticas de Maia ao Executivo". Afirmou ainda que o governo pretende mudar de conduta na relação com o Congresso e se aproximar de líderes de partidos, contrariando discurso do presidente Jair Bolsonaro desde o início do mandato. A estratégia tem como objetivo esvaziar o poder de Maia e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que costuma fazer a interlocução entre governo e Legislativo.

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"Não tenho nenhuma intenção de ser líder e comandar esse governo. Claro, os partidos têm toda liberdade e condição de dialogar com o governo. O problema é que você entra por uma porta e, quando sai, leva um coice. Essa tem sido a relação que o governo tem tido com os políticos do Congresso Nacional desde que assumiu o poder", disse Maia.

"Não cabe ao presidente da Câmara organizar a base do governo, mas, com todo respeito, se não fosse o trabalho da presidência da Câmara com os líderes não teríamos aprovado muitas matérias, inclusive a reforma da Previdência", disse Maia.

Em reunião com ministros na tarde desta terça no Palácio do Planalto, Bolsonaro convocou Vitor Hugo para que ele falasse sobre a tentativa de restabelecer uma nova relação com o Legislativo. O líder defendeu que a aproximação do presidente com os partidos políticos está tendo reflexos positivos no Congresso.

No encontro, Vitor Hugo ainda sugeriu que os ministros estejam mais abertos à ideias de deputados e que, se possível, convidem parlamentares em viagens às suas bases eleitorais.

Pela manhã, Bolsonaro recebeu Alcolumbre no Palácio da Alvorada. O convite para o café da manhã partiu do próprio presidente, que quer retomar uma relação com presidente do Senado, que na crise do coronavírus subiu o tom contra o presidente. A avaliação é que o senador, eleito com o apoio do governo, é mais aberto e cordial do que Maia.

Na semana passada, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, já havia feito um convite para um encontro com o presidente, mas Alcolumbre negou, alegando que não havia "clima político". Ele mudou de ideia após ser convidado diretamente pelo chefe do Executivo, alegando, segundo interlocutores, que é um momento de "união" para atravessar as dificuldades da pandemia.

Os testes pré-clínicos de candidatas a vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália apresentaram resultados positivos.

Em entrevista à ANSA nesta sexta-feira (10), Luigi Aurisicchio, CEO da empresa romana Takis Biotech, que conduz os estudos com cinco vacinas, disse que houve uma "forte produção de anticorpos" com uma única dose.

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"Os primeiros resultados nos modelos pré-clínicos demonstraram a forte imunogenicidade das candidatas a vacina", declarou Aurisicchio, acrescentando que duas delas parecem mais promissoras. Os resultados definitivos são esperados para meados de maio, e os testes em humanos podem começar a partir de setembro.

 Todas as cinco vacinas se baseiam em uma tecnologia chamada eletroporação, que consiste em um impulso elétrico no músculo para aumentar a permeabilidade das membranas celulares. Elas foram obtidas a partir de materiais genéticos correspondentes a diferentes partes da proteína "spike", que o vírus utiliza para agredir as células e se multiplicar.

De acordo com a Defesa Civil, a Itália contabiliza 147.577 casos do novo coronavírus e 18.849 óbitos, mas os números vêm desacelerando há algumas semanas em função das medidas de isolamento. 

Da Ansa

Partidos de oposição, movimentos sociais e entidades representativas da sociedade articulam uma resposta ao presidente Jair Bolsonaro por ter compartilhado vídeos de apoio a uma manifestação contra o Congresso Nacional.

A estratégia é atuar em duas frentes. A primeira, nas ruas, inclui sindicatos e as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que reúnem centenas de entidades. Representantes destas frentes e das nove centrais sindicais brasileiras vão se reunir nesta quinta-feira (27), na sede do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos (Dieese) para definir o calendário de manifestações.

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A ideia é aproveitar o dia nacional de paralisação dos professores, marcado para 18 de março, para fazer uma série de grandes atos de rua por todo o Brasil.

Nessa quarta-feira (26), as centrais divulgaram uma nota dura na qual apontam a possibilidade de Bolsonaro ter cometido crime de responsabilidade e cobram providências do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à atitude do presidente.

"Com esse ato, mais uma vez, o presidente ignora a responsabilidade do cargo que ocupa pelo voto e age, deliberadamente, de má-fé, apostando em um golpe contra a democracia, a liberdade, a Constituição, a nação e as instituições (…) Precisamos ultrapassar essa fase de bate-bocas nas redes sociais e de manifestações oficiais de repúdio aos descalabros do presidente da República", diz a nota.

As centrais tomaram o cuidado de não usar a palavra impeachment. O tema ainda divide a oposição a Bolsonaro. Raimundo Bonfim, representante da Central de Movimentos Populares (CMP) disse que vai levar a proposta à reunião. Outras lideranças acham que ainda é cedo.

"É passada a hora de levantar a pauta do impeachment e do Fora Bolsonaro", disse Bonfim.

Antes do dia 18, os movimentos devem ir às ruas em apoio as manifestações marcadas para o Dia Mundial da Mulher, comemorado em 8 de março. As lideranças lembram que em 2018, antes da eleição, partiu delas o #EleNão, um dos maiores movimentos de rua em repúdio a Bolsonaro.

"Vamos reunir os movimentos sociais entre amanhã (quinta-feira) e sexta-feira e disso vai sair um dia de mobilização em resposta ao Bolsonaro", disse Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Em outra frente a oposição tenta se articular com entidades representativas da sociedade que, embora não tenham grande poder de mobilização, podem dar peso simbólico e institucional aos atos contra o presidente.

Na próxima segunda-feira (2), os cinco partidos de oposição a Bolsonaro no Congresso (PT, PSB, PDT, PC do B e PSOL) vão se reunir com representantes destas entidades em Brasília. Entre elas estão a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Organizadores esperam que estas entidades possam trazer para o movimento grupos, partidos e lideranças fora da esquerda mas que já se manifestaram contra a atitude de Bolsonaro como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

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