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O maior bioma úmido do mundo também pega fogo. E muito. O Pantanal brasileiro sofre uma das maiores tragédias ambientais já registradas no País, enquanto voluntários e brigadistas tentam apagar o fogo e resgatar animais feridos. Mas, no médio e longo prazo, quais seriam os caminhos para recuperar o que foi perdido?

O Estadão ouviu especialistas da área ambiental para tentar obter uma espécie de plano de recuperação do Pantanal, que possa trazer de volta os 19% de território destruído, segundo o Instituto Centro de Vida.

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No olhar desses estudiosos, a atuação precisa ser diversificada, multidisciplinar, e envolver comunidades locais, produtores do agronegócio, sociedade civil, cientistas e poder público.

"O Pantanal é um sistema absurdamente resiliente. Por isso, parece que as pessoas se esquecem do que aconteceu no passado. A restauração visual estará igual em seis meses, mas uma parte do bioma continuará vazia", adverte Thiago Izzo, pós-doutor em Biologia, especialista em Ecologia Evolutiva e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Segundo ele, em pouco tempo poderão ser vistos animais pequenos e plantinhas, mas as grandes espécies não nascem de um dia para o outro. "Quem não conhece os processos e demandas biológicos vai achar que tudo se resolveu, mas o que morreu não volta tão fácil."

O professor defende que, além de remediar, é necessário impedir que o fogo ocorra novamente. "É importante que no ano que vem, em março, abril, no máximo, já comecem campanhas de prevenção e fiscalização. Desta vez, a atenção está se dando no final do processo", lamenta. O pesquisador compara os incêndios deste ano à pandemia do novo coronavírus: "Nunca havíamos passado por isso". Apesar do histórico de fogo que já existe no bioma em épocas e extensões específicas, Izzo afirma que o incêndio desta vez "atingiu proporções inéditas".

Uma alternativa para os próximos anos, acrescenta, é a técnica de fogo controlado, já utilizada antes, para impedir que esses grandes incêndios saiam do controle. As florestas são enormes campos de material combustível, como folhas secas, madeiras e arbustos. Com as chamas controladas, parte do material já vai ser consumido, havendo muito menos matéria para ser queimada quando a seca chegar.

No entorno

A responsabilidade por conservação e restauração, no entanto, não é só do Pantanal: o entorno da região influencia no que acontece no bioma úmido. "As grandes fazendas que estão aterrando riacho para fazer plantio, por exemplo. São milhares de riachos e nascentes d'água que secam na época com pouca chuva, no Cerrado, e isso diminui a quantidade de água que chega ao Pantanal", afirma Izzo.

A professora Janaina Guernica, pesquisadora do câmpus do Pantanal da UFMS, destaca em seu projeto de pesquisa o peso da atividade minerária no aumento da vulnerabilidade do bioma. Segundo ela, a extração de minério de ferro em Corumbá (MS) tem promovido não só a retirada de espécies arbóreas da área a ser minerada, mas também um desequilíbrio químico no solo da região - e com isso a revegetação fica bastante comprometida. "Uma alternativa seria a produção de mudas utilizando o próprio resíduo do processo de mineração, para que a quantidade de nutrientes seja corrigida", explica em vídeo no YouTube da UFMS.

De acordo com o climatologista Carlos Nobre, a utilização corriqueira do fogo para abrir novas áreas ou preparar o terreno para renovação de pastagem e culturas agrícolas deve ser substituída por "novas práticas na agropecuária nacional". Ele explica que a agricultura moderna não usa fogo e desmata muito menos. Ao contrário, o conceito moderno de produção regenerativa baseia-se em mosaicos de áreas agrícolas cercadas por restauração de ecossistemas naturais, que prestam inúmeros serviços ambientais e beneficiam também a agricultura, mantendo o fluxo de necessários polinizadores e reduzindo os extremos climáticos. "Também a agricultura moderna caminha na direção de ser mais periurbana e verticalizada, aumentando a produtividade, buscando a economia circular, criando menos poluição e resíduos e muito menos agrotóxicos."

Mobilização

Todos os pesquisadores ouvidos pelo Estadão também destacaram a importância de uma mudança de mentalidade no trato do assunto. "Geração de conhecimento com base na mobilização da população local" é o foco de Áurea Garcia, doutora em Educação Ambiental e fundadora da ONG Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan), que atua ao lado das comunidades tradicionais.

De acordo com ela, o combate emergencial ao fogo não é suficiente para reverter a situação: é preciso uma transformação do olhar para o território. "Quando pensamos no Pantanal, temos uma diversidade de atores e interesses. Não tem como olhar a curto prazo", afirma. A pesquisadora destaca a importância de disseminar o conhecimento nas comunidades locais. A intenção é promover discussões e levar informação a elas, fazendo população e lideranças locais "reconhecerem o Pantanal enquanto um território de vida".

"Que essas comunidades também se sintam parte, que não seja somente um espaço onde vivem, e tenham consideração em relação a conservação e sustentabilidade", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Estadão conversou com a professora Cátia Nunes da Cunha, pós-doutora em Ecologia da Vegetação pelo Instituto Max-Planck da Alemanha e pesquisadora da Universidade Federal de Mato Grosso. Sua avaliação: algumas áreas do Pantanal poderão precisar de 50 anos para se regenerar.

Quais são os prejuízos causados pelos incêndios na biodiversidade do Pantanal, já que o fogo atinge fauna e flora?

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Não é um fogo normal, é um incêndio. Quando o fogo fica fora do controle e se torna incêndio, a temperatura atinge níveis tão altos que ele torra as plantas, que se tornam pó. É uma situação nova até para os pesquisadores. Não registramos nada dessa intensidade em nossas pesquisas dentro do Pantanal. Tenho informação de fogo dentro da região, mas de forma mais branda. No momento atual ainda não temos dados para avaliar o dano total à região. É preciso aguardar e ver como será a resposta da natureza, com presença de chuvas ou não.

Qual é o cenário mais provável para os próximos anos?

Um dos cenários nos leva na direção de que, em breve, teremos no Brasil os efeitos de La Niña, que já entrou em atividade. Demora a chegar ao Pantanal, mas suponho que teremos períodos futuros secos. É possível ainda ter a paisagem do Pantanal começando a rebrotar, mas podem nascer ali espécies não desejáveis, daninhas e resistentes.

Na recuperação vegetal, o que mais preocupa no Pantanal?

São as florestas secas. Elas tiveram sua expansão na América do Sul nos períodos geológicos mais secos e entraram também no Pantanal. Suportam seca, mas não têm tanta habilidade para resistir aos incêndios.

O tipo de solo e de vegetação influenciam a recuperação. O Cerrado, por exemplo, se regenera mais rapidamente do que a Amazônia. O que prever para a recuperação do Pantanal?

No Pantanal, a recuperação varia de acordo com as características de cada macrohabitat. Há aqueles com predominância de espécies do Cerrado, onde campos têm gramíneas com folhagens duras e com sistemas de rizomas subterrâneos mais resistentes ao fogo. As árvores têm estratégias de proteção, cascas grossas e uma série de situações adaptativas. Nesse tipo de ambiente, vejo regeneração promissora.

E para as outras áreas?

Áreas que passam constantemente por incêndios têm perda na composição, na estrutura da vegetação e, consequentemente, significam perda de hábitats para os animais. Se tivermos a cada ano uma chuva facilitadora, sem incêndios, acredito que em cerca de 30 anos é possível restaurar. Mas pulando para outro conjunto de flora, as matas ciliares e floresta inundável, isso muda. Essas florestas têm baixa resiliência quanto a incêndios, e para elas são necessárias novas avaliações. Acreditamos que a regeneração poderá levar em torno de 50 anos - e, se a intensidade do incêndio for ainda mais grave do que estamos vendo, poderá levar mais tempo.

O presidente Jair Bolsonaro teve seu cálculo na bexiga removido, na manhã desta sexta feira (25), no Hospital Israelita Albert Einstein, segundo boletim médico.

O procedimento durou uma hora e meia, diz a nota, e não teve intercorrências.

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O presidente encontra-se "estável clinicamente, afebril, sem dor", diz o boletim assinado pelo cardiologista Leandro Echenique, pelo urologista Leonardo Lima Borges, e por Miguel Cendoroglo, diretor-superintendente do hospital.

De início, a operação estava prevista para ser realizada com o urologista Miguel Srougi. A mudança de planos, porém, veio após o presidente tomar conhecimento de críticas de Srougi à sua atuação diante da pandemia da Covid-19.

Esta é a sexta cirurgia pela qual o presidente passa desde setembro de 2018, quando foi atingido com uma facada em ato de campanha. Desde então, o presidente passou por quatro cirurgias em decorrência do ferimento. Bolsonaro ainda realizou no início deste ano uma vasectomia.

A necessidade da nova cirurgia foi contada pelo presidente a apoiadores em 1º de setembro, no Palácio da Alvorada. Bolsonaro disse que estava com um cálculo na bexiga "maior que um grão de feijão".

"Esse cálculo aqui é de estimação. Eu tenho há mais de cinco anos, está na bexiga. É maior que um grão de feijão. Resolvi tirar porque deve estar aí ferindo internamente a bexiga", afirmou ele, na ocasião.

Retomada das bolsas internacionais e do petróleo permite uma quarta-feira de recuperação do Ibovespa. Esse movimento no exterior acontece mesmo sem uma razão positiva aparente e após a AstraZeneca informar que dará uma pausa em estudos de vacina contra a Covid-19.

Ontem, o Ibovespa fechou em baixa de 1,18%, aos 100.050,43 pontos, seguindo as bolsas americanas, que tivera o terceiro pregão de queda, mas hoje sugerem reação. Às 10h39, subia 0,83%, aos 100.876,02 pontos.

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Para o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira, seria importante o índice a não perder os suportes dos 100 mil pontos e dos 98 mil pontos para não acelerar uma pressão vendedora.

Com a agenda de indicadores sem força para direcionar os negócios, o noticiário corporativo pode assumir esse papel nesta quarta-feira, especialmente após a Oi aprovar a mudança no plano de recuperação judicial, abrindo espaço para a venda de ativos, o que tende a pressionar para cima as ações do setor na B3. TIM ON subia 2,74% e Vivo PN, 2,17%, às 10h41.

Além disso, os papéis do setor de consumo ficarão no radar, em meio ao encarecimento dos alimentos, por causa do dólar alto, o que leva o presidente Jair Bolsonaro a se reunir com o setor supermercadista hoje à tarde para tentar encontrar uma solução para o aumento.

O governo ainda quer zerar as tarifas de importação de alguns itens da cesta básica para facilitar a entrada dos produtos estrangeiros. ViaVarejo ON subia 0,99%, Lojas Americanas PN, 0,48%, Magazine Luiza ON 2,57%, e Lojas Renner ON , 0,43%. Pão de Açúcar ON subia 0,83%.

No Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, o grupo Alimentação saltou a 0,78%, depois de subir 0,01% em julho. A aceleração tende a reforçar preocupação com o encarecimento desses itens no momento em que o dólar parece não dar trégua - só em 2020 acumula valorização de quase 33%. Esse movimento pode ser um vetor de pressão em ações de consumo na B3.

O IPCA, por sua vez, desacelerou a 0,24%, depois de subir 0,36% no sétimo mês do ano, acumulando 2,44% em 12 meses. O resultado ficou perto da mediana de 0,25% das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast (0,16% a 0,36%).

Às 9h13, o Ibovespa futuro subia 0,95%, aos 101.070 pontos.

No noticiário corporativo, destaque para a AstraZeneca, que ontem à noite anunciou a suspensão da fase três de testes de sua possível vacina contra a covid-19, após um voluntário no Reino Unido apresentar uma reação adversa grave. Em Londres, a ação da empresa farmacêutica anglo-sueca caem mais de 1,5%, mas as bolsas europeias sobem em torno de 1,00%.

"Existe certa frustração com a suspensão dos testes da vacina conduzidos pelo laboratório AstraZeneca, o que reduz a expectativa de conclusão do processo em breve. No Brasil, a tênue melhora externa e a possibilidade da divulgação de medidas de ajuste fiscal no âmbito da PEC do pacto federativo devem ajudar", avalia em nota o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria Integrada.

O senador Marcio Bittar (MDB-AC) deve apresentar hoje o relatório das ações de corte de despesas previstas na Proposta de Emenda Constitucional do pacto federativo. As medidas abrem um espaço de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões no Orçamento.

O petróleo também avança na faixa de 1,00% no mercado internacional, o que pode ser fonte de alívio para as ações da Petrobrás (sobe na faixa de 1%), enquanto a queda de 2,00% do minério de ferro no porto chinês de Qindgao limita ganhos dos papéis da Vale (0,67%).

As ações da petrolífera ainda tendem a reagir à notícia de a estatal iniciou a fase vinculante da venda de uma fatia entre 50% e 100% de sua participação na concessão BM-S-51, na Bacia de Santos, além do anúncio de recuo nos preços dos combustíveis nas refinarias ontem.

A cantora Simaria Mendes, que faz dupla com a irmã Simone, anunciou nas redes sociais que está curada da Covid-19. Ela declarou que está muito feliz por ter vencido a doença. "Gratidão pelas orações, por todo amor, pela vida! Mais uma etapa concluída com serenidade e, principalmente, muito amor", disse.

Simaria também agradeceu a atenção das pessoas que recebeu na internet. "Obrigada por todas as mensagens lindas que recebi nos últimos dias. Não consigo mensurar em palavras todo o carinho e força que recebi da minha família, amigos e todos os meus fãs", completou. No dia 22 de agosto, a artista informou que havia sido infectada pelo novo coronavírus.

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Em um comunicado, a assessoria informou que Simaria estava pronta para fazer uma viagem internacional quando recebeu o dignóstico: "A família tinha uma viagem programada para a Espanha, onde tem casa, e, por segurança e exigência do país, realizaram o exame antes da viagem". Depois que soube o resultado do exame, Simaria tratou rapidamente de seguir as normas de isolamento social em sua residência, em São Paulo. 

A atriz Mariana Rios concedeu uma entrevista à revista 'Marie Claire' para falar sobre maternidade. No bate-papo, a mineira detalhou a alegria de saber que iria ser mãe, da expectativa de gerar o primeiro filho e a dor de perdê-lo. Mariana disse que enfrentou o sofrimento do aborto no seu devido tempo. "Me permiti sofrer, viver o luto. E, depois, enfrentar. Sofri, mas deixei ir. Não fico presa no sofrimento", contou.

"Automaticamente comecei a pensar no porquê de passar por aquilo, espiritualmente falando. Sou espírita, mas não é só sobre religião: acredito que, para evoluir, a gente precisa passar pelas coisas, e algumas vão ser tristes, infelizmente. Agradeci a oportunidade de ter me tornado mãe de anjo, com muita tranquilidade de que tinha feito a minha parte. Também entendi, de fato, que quero muito ter um filho", emendou.

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Mariana também declarou que durante a gestação chegou a ouvir o coração do bebê e que não preferiu saber o sexo. Ela relembrou como foi que ficou sabendo da perda da criança: "Uma semana depois de contar para todo mundo, em uma consulta de rotina, não ouvimos mais os batimentos cardíacos. Havia tido um aborto retido. Estava tudo certo antes".

No dia 1º de julho, Mariana Rios anunciou no seu perfil do Instagram que estava à espera de um bebê, fruto do relacionamanto com o noivo, Lucas Kalil. Ela disse na época: "O mês em que eu agradeço o privilégio de ter nascido e renascer a cada ano! Você sempre chega trazendo vida! Mas dessa vez você trouxe o presente mais lindo do mundo: Outro coração batendo dentro de mim!".

Quando fez a postagem, famosos como Tatá Werneck, Dany Bananinha, Lucy Ramos, Mica Rocha, Jade Seba, Jessika Alves, Carol Trentini, Roberta Campos, Giovanna Lancellotti, Marcelo Serrado, entre outros, festejaram a notícia.

O ator espanhol Antonio Banderas anunciou, nesta terça-feira (25), estar curado da infecção por coronavírus que contraiu semanas atrás. "Após 21 dias de confinamento disciplinado, posso dizer que superei a infecção por COVID-19. Estou curado", escreveu em sua conta do Twitter.

"Meus pensamentos vão para aqueles que não conseguiram e para os que ficaram pior do que eu. Ânimo para todos os que estão na metade da luta", acrescentou. O famoso ator anunciou em 10 de agosto, coincidindo com seu 60º aniversário, que estava em quarentena por ter dado positivo para COVID-19 mas estava "relativamente bem".

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Banderas foi um dos primeiros atores espanhóis a criar uma carreira em Hollywood, participando em filmes de sucesso como "A Máscara do Zorro", "Entrevista com o Vampiro" ou "Filadélfia".

Neste ano, recebeu sua primeira indicação ao Oscar por seu papel no oitavo filme que trabalhou sob a direção de Pedro Almodóvar, "Dor e Glória", apesar de não ter conseguido a estatueta no final.

Marcelo Faria, nesta segunda-feira (17), abriu o coração em uma rede social. Ele fez um desabafo sobre o seu estado de saúde, após ter sido diagnosticado com o novo coronavírus. Filho do ator Reginaldo Faria, Marcelo contou em uma postagem que não vê a hora de estar perto da sua família. "Em 24 horas estaremos assim, agarradinhos", iniciou ele no texto, em uma foto com a filha Felipa.

E completou: "Depois de 14 dias isolado por ter testado positivo para a Covid, poderei finalmente ficar perto da minha família. Obrigado pelas inúmeras chamadas de vídeo que me confortaram durante este tempo. Para os que não sabiam, meus sintomas foram leves e passei bem. Mas nunca sabemos o que pode acontecer, então por favor se cuidem. Xô corona!".

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Na publicação, Marcelo, de 48 anos, agradeceu os cuidados que recebeu da equipe médica e pela eficiência dos exames realizados em sua família. "Graças a Deus, Felipa e Camila [esposa] não tiveram nada", disse ele. Sucesso na TV desde a década de 1980, Marcelo Faria atuou recentemente na novela Bom Sucesso.

Confira:

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Após divulgar o diagnóstico de malária, nessa terça-feira (11), a atriz Camila Pitanga foi abraçada nas redes sociais por amigos e fãs que torcem por sua recuperação. Ela e a filha Antônia suspeitavam de Covid-19, mas recorreram ao Sistema Único de Saúde (SUS) para identificar e tratar a infecção.

Embora não seja amigo e, aparentemente, não seja um fã, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) prestou apoio à atriz em uma postagem nas redes sociais.

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Sem deixar de lado o tom de polarizado, o filho do presidente escreveu, "diferente das ofensas que recebemos diariamente por nossas posições, somente desejo pronta recuperação à atriz e sua filha, apesar de divergências claras de ideias e de valores!"

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Mais um caso de Covid-19 foi confirmado em Fernando de Noronha, na noite dessa segunda-feira (3). Em contrapartida, a região segue sem mortes pela doença e mais um paciente conseguiu se recuperar da infecção. Ao todo, já foram notificados 89 infectados e 82 recuperações.

O novo paciente chegou à ilha nessa quinta-feira (30) em um voo com cerca de 90 moradores. Todos foram testados, isolados e 15 passageiros estão sob investigação. Com a atualização, Noronha tem sete infectados em isolamento domiciliar, informa a Administração.

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O cantor paraibano Genival Lacerda realiza, nesta sexta-feira (24), uma live show direto de Campina Grande, na Paraíba. O cantor havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) e segue em recuperação. O evento tem como objetivo ajudar o seu tratamento de saúde.

Aos 89 anos, Genival segue desde o mês de maio fazendo sessões de fisioterapia e tem enfrentado dificuldades para manter a alimentação diferenciada, além das sessões de fisioterapia, terapia ocupacional e os exames domiciliar.

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A live do Rei da Munganga acontece às 19h e será transmitida através do canal do YouTube de João Lacerda e da TV Maior, afiliada da Rede TV, na Paraíba. No repertório, o músico traz os seus maiores sucessos como “Severina Xique Xique”, “Radinho de Pilha”, “Mate o Véio”, e “Quem me dera”.

Durante a live, Genival recebe os convidados Almir Rouche, Novinho da Paraíba, Cezinha do Acordeon, Nathália Calasans do Forró do Muído, entre outros artistas.

Os 27 líderes europeus alcançaram nas primeiras horas desta terça-feira (21) um histórico acordo para superar os estragos provocados pelo coronavírus com um inédito fundo de 750 bilhões de euros, baseado na mutuação de dívida.

"Acordo!", tuitou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, mais de 90 horas após o início da cúpula em Bruxelas, na sexta-feira, o que a torna uma das mais longas da história europeia junto com a reunião realizada em Nice em dezembro de 2000.

O amanhecer da Festa Nacional Bélgica veio acompanhado de um pacto que ajudará os europeus, especialmente Itália e Espanha, a enfrentar a profunda recessão estimado para 2020 devido à pandemia da Covid-19.

Os 27 líderes concordaram em mobilizar 750 bilhões de euros, que a Comissão Europeia tomará emprestada nos mercados financeiros em nome da UE e que serão distribuídos em forma de subsídios (390 bilhões) e empréstimos (360 bilhões).

Michel, respaldado pela chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, Emmanuel Macron, foi capaz de manter intacto o valor do fundo, mas precisou fazer concessões aos "frugais" -Holanda, Dinamarca, Suécia e Áustria-, que pediam uma redução do valor.

A primeira concessão foi reduzir o volume de subsídios, que se tornarão uma dívida comum entre os 27 e não unicamente do país beneficiado, de meio trilhão para 390 bilhões de euros. A vigilância sobre o uso deste aporte também será reforçada.

Se um país apresentar um questionamento sobre o uso dos fundos por um dos sócios em virtude dos planos nacionais de recuperação, que deverão apresentar antes do pagamento, poderá pedir que os 27 membros da UE debatam a questão a nível político.

"Serão evitados vetos", garantiu uma fonte diplomática, em referência à reivindicação feita pelo primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, cujo país exigia a unanimidade dos 27 para que um subsídio fosse acordado.

Espanha e Itália, os países mais castigados humana e economicamente pelo coronavírus e com um elevado nível de dívida, eram contrários à exigência holandesa.

Já Polônia e Hungria se consideraram vitoriosos por conseguir desvincular dos subsídios à situação do Estado de Direito. O plano prevê um mecanismo menos rigoroso que o proposto pela Comissão Europeia.

- 1,074 bilhão -

Em troca de seu aval, Holanda, Suécia, Dinamarca e Áustria também conseguiram melhorar suas condições, diminuindo o valor de suas contribuições para o orçamento da UE para o período 2021-2027. Os holandeses irão economizar assim quase 2 bilhões de euros anuais.

Após fracassar em fevereiro, os 27 também alcançaram um acordo em relação ao próximo Marco Financeiro Plurianual (MFP), o orçamento comum para os próximos sete anos -o primeiro sem o Reino Unido-, no valor de 1,074 trilhão de euros.

Além das tradicionais políticas agrícola e de coesão, o MFP deve cobrir as novas prioridades, como o Pacto Verde, visto como uma estratégia de crescimento. Por outro lado, instrumentos importantes como o Fundo de Transição Justa perderam recursos.

A pressa pedia um acordo. Devido à pandemia, a economia mundial deverá sofrer uma contração de 4,9% em 2020, uma queda que chegará a 10,2% na zona do euro e a 9,4% na América Latina e Caribe, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A UE, que superou na última década uma crise econômica, que opôs os países do norte e do sul, e outra migratória, que dividiu o leste e o oeste do continente, poderá focar agora em seu futuro, que passa primeiro por encerrar sua relação com o Reino Unido.

Contudo, o MFP, do qual depende o plano de recuperação, precisa primeiro da aprovação da Eurocâmara no final do ano. Seu presidente alertou para o risco de uma rejeição caso não houver um acordo "ambicioso". O primeiro debate está previsto para quinta-feira.

Os líderes europeus retomaram nesta segunda-feira (20), em Bruxelas, as negociações de seu plano para superar os estragos do coronavírus após quatro dias de tensão, especialmente com Holanda e Áustria, sobre o alcance econômico da resposta.

As negociações são retomadas "com possíveis esperanças de compromisso, nada foi decidido. Por isso, serei extremamente cauteloso", disse o presidente francês, Emmanuel Macron, ao chegar ao Conselho Europeu, onde as negociações devem ser retomadas às 16h locais (11h no horário de Brasília).

"Existe um espírito de compromisso. Houve momentos muito tensos e momentos que, sem dúvida, ainda serão difíceis", acrescentou Macron.

Já a chanceler alemã, Angela Merkel, relatou que, nas primeiras horas desta segunda-feira, "encontramos um marco para um possível acordo. É um passo adiante, e dá esperança de que se possa alcançar um acordo hoje - pelo menos de que um acordo é possível".

O chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, deve apresentar uma nova proposta de consenso com base nas discussões mais recentes.

"Foram muitos [dias de negociação] porque, de fato, é um passo muito importante que a UE é chamada a dar para dar uma grande resposta" à crise, justificou o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez.

Para sair da maior recessão de sua história, a União Europeia (UE) debate um plano de 750 bilhões de euros (840 bilhões de dólares), que a Comissão Europeia tomaria emprestado em nome dos 27, um marco no projeto europeu.

Mas os detalhes do plano, que beneficia os países do sul, não convencem os chamados "frugais", adeptos do rigor fiscal - Holanda, Áustria, Suécia e Dinamarca, aos quais a Finlândia aderiu - e que, no passado, opuseram-se à emissão de uma dívida comum.

Os "frugais" exigem uma redução do valor do plano que combina doações e empréstimos. Sobre as doações, de meio bilhão de euros, esses países, que desejavam apenas créditos, resistem a aceitar mais de 350 bilhões, segundo várias fontes.

A proposta de consenso passaria por 390 bilhões de euros em subvenções, 10 bilhões abaixo do que França e Alemanha pedem. O restante seriam empréstimos.

- Além do volume -

"Enquanto o valor do fundo de recuperação não for claramente definido, não poderemos avançar", disse uma fonte europeia, explicando que Michel aumentou a pressão ao máximo sobre os "frugais", que "davam voltas em círculos há três dias".

Em troca da redução das subvenções, os "frugais" e a Alemanha sofreriam uma limitação dos descontos em seus "cheques", ou seja, em suas contribuições anuais para o orçamento comum da UE para o período 2021-2027, também em negociação.

O debate também inclui o Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, o primeiro orçamento comum sem o Reino Unido.

Os "frugais" defendem uma redução do montante de 1,074 trilhão de euros proposta pelo chefe do Conselho.

Segundo um diplomata europeu, se o acordo sobre o volume puder ser confirmado, as negociações deverão se concentrar em outros aspectos, como clima, energias limpas e Estado de Direito. Este último ponto enfrenta relutância no leste.

Polônia e Hungria, bem como, em menor grau, Eslovênia, exigem que a concessão de fundos europeus não esteja vinculada ao respeito do Estado de direito. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, alertou que essa negociação levará "tempo".

A cúpula é realizada sob pressão. Devido à pandemia, a economia mundial poderá contrair 4,9% em 2020, uma queda que sobe para 10,2% na zona do euro, e 9,4%, na América Latina e no Caribe, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fontes diplomáticas concordam em que a cúpula que começou na sexta-feira ainda deve durar "horas", o que pode fazer dela a reunião mais longa registrada, se exceder as 85 horas da cúpula de Nice, no final de 2000.

Uma tristeza tomava conta de Antônio Pissirili, de 74 anos, quando ele olhava para as próprias pernas e elas não seguiam mais seus comandos. Curado do novo coronavírus, ele perdeu os movimentos após o vírus desencadear a Síndrome de Guillain-Barré, doença neurológica autoimune que pode levar à paralisia, e é um dos dez pacientes que já foram atendidos na Rede de Reabilitação Lucy Montoro depois de terem ficado com sequelas da covid-19.

Há cerca de dois meses, segundo a rede e a Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR), começaram a chegar os primeiros pacientes com necessidade de fazer reabilitação depois de se recuperar do vírus.

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São pessoas que passaram por longo período de internação e perderam massa magra em grande quantidade, o que limitou suas atividades, ou que apresentaram quadros de fadiga, dor crônica e doenças raras ligadas a processos infecciosos, como Guillain-Barré, que ficou mais conhecida no País durante a emergência do zika vírus.

O aposentado até tinha ficado gripado por uns dias, mas só descobriu a infecção pelo vírus a partir dos sintomas da síndrome, que apareceram em um domingo no começo de abril. "Fui passar um café e minhas pernas tremeram."

A dificuldade para se locomover não parecia normal para um homem que trabalhou mais de 20 anos como gari e que, depois de aposentado, tinha o hábito de caminhar dois quilômetros por dia.

"Quando ele foi ao banheiro, as pernas não reagiram mais. Na AMA (Assistência Médica Ambulatorial, da Prefeitura), teve a suspeita de covid. A gente voltou para casa e ele não conseguia andar de novo. O resultado do exame foi positivo (para coronavírus). O pulmão já estava comprometido", relembra a mulher, a diarista Natália Inácio Pissirili, de 58 anos.

Ele já foi encaminhado para o Hospital de Campanha do Ibirapuera, onde ficou por dois dias, mas teve de ser internado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Foram 22 dias de hospitalização. "Passei cinco dias entubado, não vi nada", diz.

Do Hospital das Clínicas, o gari aposentado foi encaminhado para a Rede Lucy Montoro, onde iniciou um acompanhamento multidisciplinar para retomar atividades simples, como andar, comer, trocar de roupa.

Pissirili foi um dos primeiros recuperados da covid-19 a chegar na rede, que começou a receber esses pacientes no final de maio. A instituição, que costuma fazer a reabilitação de pessoas que sofreram traumas em acidentes e casos de acidente vascular cerebral (AVC), teve de criar áreas específicas para os novos pacientes.

Linamara Rizzo Battistella, médica fisiatra e presidente do Conselho Diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação da Rede Lucy Montoro, conta que assim que os pacientes começaram a chegar a equipe percebeu que os recursos de reabilitação não seriam suficientes para atender a pandemia. "Com a experiência dos outros países, já estávamos vendo as condições com as quais o paciente conseguia alta. Com sequelas na parte emocional, na parte de memória e nas condições físicas. Quando a doença chegou aqui, já tínhamos a percepção de que teria reabilitação diferente de um trauma, de um AVC. Esses pacientes têm características de dor crônica, de alterações paralíticas que remetem a doenças medulares, alterações dos músculos, mas com respostas diferentes às intervenções", explica.

De acordo com Linamara, as sequelas deixadas pelo vírus podem ser revertidas com a reabilitação em um período menor do que o de um trauma, por exemplo. A meta da instituição é, até o início de agosto, ter a possibilidade de oferecer o tratamento em todas as unidades da rede no Estado.

"Quando saí do hospital, se eu pegasse um copo d'água, derrubava metade na cama. Se me colocasse de pé, eu caía", relembra Pissirili. "Não conseguia andar, a fala não saía, é uma coisa que não desejo para ninguém. Achei que ia morrer por causa da fraqueza. Me dava uma tristeza olhar para as minhas pernas, porque eu ia vegetar. A minha maior riqueza foi as minhas pernas voltarem a funcionar", conta.

Complicações

Embora as unidades de reabilitação ainda não tenham fechado um balanço, a demanda de pacientes tem aumentado nos últimos dois meses, segundo Eduardo de Melo Carvalho Rocha, médico fisiatra e vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR).

"São complicações de doenças associadas à covid, como Guillain-Barré. Embora não seja tão clara como ocorreu na época da zika, a gente já vê um aumento nas UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Aqui na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, neste último mês, tivemos três pacientes com covid que tiveram Guillain-Barré. São doenças raras, mas apareceram em pacientes pós-covid. O que se acredita é que é um vírus novo que expôs muita gente ao mesmo tempo e aumentou o risco de doenças por exposição viral", afirma Rocha.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fifa estendeu a permissão para que treinadores realizem cinco substituições por partida até julho do próximo ano. O anúncio feito nesta terça-feira (15) também informa que cada time poderá pedir apenas três pausas para fazer as alterações.

O aumento nas substituições será posto em prática para poupar a condição física dos atletas, que terão tempo de preparação e recuperação reduzido em um calendário apertado de competições. Essa é mais uma medida da maior entidade do Futebol para manter os campeonatos enquanto a cura da Covid-19 não é descoberta.

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Após alguns meses de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, o comércio vem reabrindo suas portas gradativamente para manter os negócios em funcionamento. As micro e pequenas empresas brasileiras, por exemplo, apresentaram sinais de pequena reação diante dos impactos da pandemia, como mostra um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A 5ª edição da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”,  realizado entre os dias 25 e 30 de junho, contou com 6.470 participantes entre Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte, para obter os dados. Segundo as informações levantadas, houve uma leve e gradual recuperação, com uma redução na queda média mensal do faturamento dos pequenos negócios.

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Enquanto na primeira semana de abril a perda média do faturamento chegou a 70%, no último levantamento esse percentual caiu para 51%. Apesar dessa pequena evolução, a pesquisa mostra também que a concessão de crédito para as pequenas empresas ainda não tem acompanhado o aumento significativo da procura desses negócios por empréstimos.

O levantamento aponta que, desde o início da pandemia, 800 mil empresas conseguiram estancar a queda no faturamento. A proporção de pequenos negócios com redução no faturamento caiu de 89% para 84%, desde março, quando foi feita a primeira edição da pesquisa. Essa recuperação, entretanto, não é igual para todos os segmentos. Alguns setores como o agronegócio, indústria alimentícia e pet shop/veterinária apresentam maior capacidade de retomada, ao contrário de setores como turismo e economia criativa.

“O estancamento na queda de faturamento sinaliza um tímido movimento de recuperação. Mas ainda estamos longe de vencer a crise. E sem o destravamento do dinheiro disponível nos bancos, essa retomada será extremamente lenta ou até fatal para os pequenos negócios, pois a reabertura implica em gastos e não necessariamente em demanda de clientes”, ressalta, por meio de nota, o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O levantamento do Sebrae também mostrou que 30% das empresas voltaram a funcionar desde o início da crise, adaptando-se ao novo cenário, intensificando a transformação digital dos negócios com o aumento das vendas on-line. Em dois meses, 12% das empresas adaptam seus negócio para a internet. Ao mesmo tempo em que houve um aumento de 37% para 44% das empresas que estão utilizando ferramentas digitais para se manterem em funcionamento, houve uma redução de 39% para 23% das empresas que afirmam que só podem funcionar presencialmente.

De forma geral, o levantamento realizado pelo Sebrae ainda mostra outros dados sobre os impactos da pandemia nas pequenas e grandes empresas do Brasil. Quem deseja obter mais informações e conferir os dados da pesquisa, pode acessar o documento.

O Sistema Hapvida divulgou nesta sexta-feira (3), que alcançou a marca de 10 mil pacientes recuperados da Covid-19 em suas unidades do país. O número foi alcançado na última quarta-feira (1º).

"Estamos muito felizes com o número de clientes que venceram todas as aflições e desafios desse vírus, até então desconhecido por todos nós. Hoje, realmente, é um dia que precisamos comemorar. Comemorar esse resultado que só foi possível graças a uma equipe incansável e protocolos médicos assertivos", explica o presidente, Jorge Pinheiro.

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No total, o Brasil registra 852.816 pessoas que conseguiram vencer o novo coronavírus. Número é bem maior do que a soma de pessoas que, infelizmente, não conseguiram resistir, um total de 61.884.

Nesta quinta-feira (25), foi realizado o lançamento do projeto Um Computador Nota 10. Promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Campina Grande, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), empresa HP e o instituto Alpagartas, a iniciativa tem como objetivo auxiliar professores e estudantes na realização das aulas on-line, por meio de recuperação desktops e notebooks para serem doados às escolas da rede municipal. 

A iniciativa irá contribuir com a recuperação das perdas socioeconômicas e educacionais devido a pandemia a Covid-19. Inicialmente, o projeto será feito durante dois anos. Vale pontuar que a população pode contribuir com a iniciativa, realizando doações através da internet.

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Como doação, o projeto aceita computadores de mesa, notebooks e equipamentos avulsos como monitores, memórias RAM, entre outros. Após sinalizar interesse em doar, o setor responsável entrará em contato com o doador. 

“Esse é um projeto que promove igualdade de acesso; estamos vendo que a nossa dificuldade é que as crianças tenham acesso ao sistema remoto”,  analisou o diretor do Instituto Alpargatas, Berivaldo Araújo. 

Todos os equipamentos doados passarão por avaliação de qualidade para reuso. Caso se adequem, passam por uma restauração e manutenção preventiva. Caso já tenha alcançado o fim da vida útil, as partes ainda utilizáveis serão armazenadas e as demais seguirão para a reciclagem especializada em materiais tecnológicos.

Além disso, professores e alunos da rede municipal de ensino terão que preencher um formulário de inscrição para participar do processo de seleção. A seletiva é completamente automatizada e implementa critérios que priorizam os mais necessitados, não havendo qualquer intervenção dos integrantes do projeto. Após selecionados, os kits são montados e personalizados para aquela família ou aquele professor.

Os beneficiários serão convocados para as escolas em datas específicas, respeitando os protocolos de higiene e distanciamento. Durante a entrega o beneficiário e a escola assinam um documento de cessão de uso do computador definindo responsabilidades, direitos e deveres de cada parte.

Mais informações podem ser conferidas na live de lançamento, no canal do YouTube  da Secretaria de Educação de Campina Grande ou através do site oficial do projeto.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso avaliou que o Brasil apresenta fatores positivos para a superação econômica da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, mas ressalvou que, com sorte, levará dois ou três anos para que o País retorne a níveis anteriores à crise causada pela emergência sanitária. "E vai levar mais tempo se não atuarmos contra a epidemia e se perdermos a esperança. Essa é a função principal de quem está no comando", disse o ex-presidente.

"Temos mão-de-obra, que vai ficar sem emprego, abundante e trabalhadora, temos capacidade empresarial e temos alguns setores nos quais podemos atuar e que vão continuar com epidemia ou sem epidemia porque são necessários", completou FHC. Entre as atividades, o ex-presidente citou a participação do agronegócio e do setor financeiro.

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Fernando Henrique defendeu também atenção aos gastos públicos. "É claro que nesse momento de aflição as regras de controle fiscal diminuem, então pode haver um descontrole. Você tem que sempre ter presente que é preciso ao mesmo tempo olhar com atenção o custo de tudo isso, que será elevado. Esse custo vai se traduzir em impostos, e, no Brasil, o imposto quem paga é geralmente mais o mais pobre que o mais rico", afirmou o ex-presidente.

FHC ainda disse que "a dívida do Brasil é grande e vai aumentar" mas defendeu que o aumento do débito seja feito através do endividamento interno. O ex-presidente participou, nessa quinta-feira (25), de transmissão ao vivo promovida pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) de Ribeirão Preto (SP).

Bolsonaro

Fernando Henrique Cardoso defendeu que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, exerça um papel de diálogo e de liderança durante a pandemia do novo coronavírus. "Eu acho que nosso presidente (Jair Bolsonaro) precisa ser menos afoito. Eu entendo a aflição dele", afirmou o ex-presidente.

Segundo FHC, "o fato do Supremo Tribunal Federal ter decidido que a responsabilidade é dos governadores, e dos prefeitos em certas matérias, não elimina que a responsabilidade política de quem vai pagar o preço maior é de quem está no comando geral da nação".

Criticado pela condução do combate ao vírus, Bolsonaro tem respondido com ataques a governadores e prefeitos, uma vez que o STF decidiu por garantir a autonomia dos entes federativos em decisões de saúde pública como medidas de isolamento social e fechamento do comércio.

O ex-presidente também não descarta que a democracia brasileira se torne "menos eficaz". "Não acho que seja uma palavra de ordem razoável aspirar ao impeachment. Tem que se buscar o bom governo", declarou. "Quando acontece uma coisa como agora, uma pandemia desse tipo mais uma crise econômica, os outros Poderes passam a ter peso. Não quer dizer que estão invadindo a área do Executivo - eventualmente invadem -, mas é porque o Executivo não está assumindo a direção", defendeu o ex-presidente.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), propôs um pacto entre os três Poderes com o objetivo de construir uma agenda para recuperação econômica do País. Segundo ele, o encontro “não é para tomar café”, mas com uma pauta em que cada Poder assuma sua responsabilidade com uma agenda na pós-pandemia.

Para Maia, seria uma sinalização importante tanto para a sociedade quanto para aqueles que querem investir no Brasil nos próximos anos. Ele disse, no entanto, que a iniciativa deve partir do Executivo. Ele participou de uma live promovida pela pela Câmara de Comércio França-Brasil nesta terça-feira (23).

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“Eu fiz um discurso em que proponho a união do País baseada na união dos três Poderes. Isso não pode ser uma responsabilidade do Judiciário nem do Legislativo, tem que partir do presidente da República”, afirmou.

“Uma agenda pós-pandemia seria muito importante, uma reunião com os três Poderes com uma pauta: Não é para tomar café, mas com uma pauta com a responsabilidade de cada um dos Poderes”, propôs Maia.

Reformas

Maia voltou a defender a importância das reformas para melhoria do ambiente de negócios no País [tributária] e do gasto público [administrativa], mas destacou que só uma agenda de reformas não é suficiente para resolver o problema das crises econômica e social no País. Segundo ele, o Brasil precisa, neste momento, ser menos fiscalista e colocar mais recursos na economia de forma pactuada, sem abrir mão, por exemplo, do teto de gastos.

“Não é possível achar que, com cinco leis, o problema do Brasil está resolvido. O problema é gestão, despesa de pessoal, etc”, disse.

“É preciso organizar um plano de recuperação em conjunto com o Executivo e Judiciário para sair dessa crise com um crescimento melhor. Se a gente crescer o que estamos crescendo, o custo da crise vai ser mais caro para a sociedade”, destacou.

*Da Agência Câmara de Notícias

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