Tópicos | Rio 2016

O judoca Teddy Riner mostrou mais uma vez que é imbatível ao conquistar nesta sexta-feira (12) sua segunda medalha de ouro consecutiva em Olimpíadas, enquanto a também francesa Émilie Andéol surpreendeu a todos ao conquistar o título feminino nos pesos pesados, com vitória sobre a favorita cubana Idalys Ortiz. Oito vezes campeão mundial, Riner, de 27 anos, está invicto há 98 lutas em competições internacionais, desde setembro de 2010, em Tóquio, quando perdeu para o japonês Daiki Kamikawara por decisão dos árbitros.

Na final, ele superou outro japonês, Hisayoshi Harasawa, em luta tensa vencida apenas por ter uma penalidade a menos que ao adversário (2 a 1). As medalhas de bronze foram para o brasileiro Rafael Silva, o Baby, e o israelense Or Sasson.

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Para conquistar o segundo ouro olímpico, Riner teve no o brasileiro no seu caminho nas quartas de final, e saiu vitorioso, como na decisão do Mundial de 2013. Seis anos antes, também foi na Cidade Maravilhosa que o ídolo se sagrou campeão mundial pela primeira vez, em 2007, quando tinha apenas 18 anos.

"Eu me sinto bem no Brasil. Foi aqui que conquistei minha primeira medalha, em 2007. Mas além disso, eu me sinto bem aqui, me sinto em casa. Adoro o jeito brasileiro de ser, a alegria de viver. Os brasileiros não se deixam levar pelos problemas da vida", disse a lenda viva à AFP antes dos Jogos.

A Marselhesa, hino nacional francês, tocou duas vezes, já que Andéol também subiu ao lugar mais alto do pódio. A francesa, que não estava entre as favoritas, conseguiu a façanha de derrotar no 'golden score' a campeã olímpica e bicampeã mundial Idalys Ortiz.

As medalhas de bronze ficaram com a chinesa Song Yu e a japonesa Kanae Yamabe. A brasileira Maria Suelen Altheman, dona de duas medalhas de prata em Mundiais, perdeu logo na primeira luta, para a sul-coreana Minjeong Kim.

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A 600 metros da Praça Mauá, onde turistas e torcedores acompanham os Jogos nos telões do Boulevard Olímpico Porto Maravilha, um comum retrato urbano do Rio de Janeiro. Ambulantes correndo da polícia, tentando carregar consigo os produtos que estavam vendendo. A reportagem do Portal LeiaJá presenciou o famoso "rapa", enquanto passava pela Rua Miguel Couto, no centro da cidade.

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O momento foi de tensão, diante da ação truculenta da polícia que chegou quebrando e recolhendo os produtos encontrados pela frente. Os ambulantes conseguiram fugir e logo se formou um aglomerado de pessoas, curiosas para saber o que havia acontecido. Boa parte dos produtos apreendidos eram óculos falsificados. 

"Eles são assim mesmo. É isso o que eles fazem", exclamou uma senhora próximo ao local, fazendo referência negativa à ação dos policiais. Um idoso, indignado com a situação, começou a discutir com os policiais dizendo que "eles deveriam estar prendendo bandido e não perseguindo esses pais de família".

Por ser a capital olímpica da vez, acredita-se que a ação ostensiva no policiamento é, na verdade, uma tentativa de maquiar a realidade. Mostrando uma cidade "limpa" sem vestígios de comércios informais ilegais.

 

As meninas do basquete do Brasil perderam a quarta partida nos Jogos Olímpicos Rio-2016, nesta quinta-feira (11), por 74-64 para a França, e não têm mais chances de classificação às quartas de final. O Brasil fez uma boa partida no início e a torcida começou a sonhar depois de um 7-0 liderado por uma cesta de três pontos de Damiris.

Mas as francesas, atuais vice-campeãs olímpicas, se recuperaram rapidamente e Amel Bouderra empatou em 20-20 pouco antes do fim do primeiro tempo. As brasileiras, apoiadas por sua torcida, ainda estiveram à frente quase todo o segundo quarto, mas faltando dois minutos para o fim, Sandrine Gruda fez 31-29 e, a partir daí, as francesas decolaram.

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Gruda, segunda melhor pontuadora de sua equipe - 17 pontos, aumentou a distância para 45-35 no meio do terceiro quarto, uma vantagem que se tornou insuperável. De nada serviu a boa partida de Damiri, cestinha da partida com 21 pontos, nem a de Clarissa (16). As brasileiras não conseguiram se aproximar no placar.

A derrota, quarta consecutiva nestes Jogos Olímpicos do Rio-2016, deixa as anfitriãs em último lugar no grupo A, sem nenhuma chance de se classificar para as quartas de final, mesm com uma partida por jogar na fase de grupos.

Mayra Aguiar garantiu a segunda medalha do Brasil no judô nesta edição dos Jogos Olímpicos. Na disputa do terceiro lugar na categoria até 78 kg, ela superou a cubana Yalennis Castillo, prata nos Jogos de Pequim, em 2008, e repetiu seu resultado dos Jogos de Londres, há quatro anos. Além dela, quem também ganhou medalha para o Brasil na modalidade foi Rafaela Silva, que conquistou o ouro.

Aos 25 anos, Mayra é uma das judocas mais vitoriosas de sua geração. Em sua terceira edição dos Jogos Olímpicos, ela já acumula duas medalhas, os bronzes de Londres, em 2012, e agora, no Rio, neste ano - em Pequim, em 2008, perdeu na primeira luta, quando tinha apenas 17 anos.

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A atleta da Sogipa, nascida em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, tem no currículo ainda quatro medalhas em Mundiais: ouro em 2014, prata em 2010 e bronze em 2011 e 2013. Sem contar os diversos títulos e pódios desde que se profissionalizou com apenas 14 anos, oito após começar a praticar o esporte.

Pelo chaveamento da competição, era esperado que Mayra enfrentasse a norte-americana Kayla Harrison na final. Mas a brasileira tropeçou diante da francesa Audrey Tcheumeo na semifinal e ficou fora da disputa do ouro. No dia de disputa, Mayra iniciou bem superando a australiana Miranda Giambelli em apenas 42 segundos, por imobilização. Depois, enfrentou a alemã Luize Malzahn, quinta do ranking mundial, e venceu por um shido.

A meta da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) era superar a campanha dos Jogos de Londres, quando o Brasil conquistou um ouro e três bronzes. A conta ficou apertada agora porque restam apenas Rafael Silva e Maria Suelen Altheman para entrarem em ação. Os outros judocas do País já entraram no tatame e acabaram ficando fora do pódio: Felipe Kitadai, Sarah Menezes, Charles Chibana, Erika Miranda, Alex Pombo, Mariana Silva, Victor Penalber, Maria Portela, Tiago Camilo e Rafael Buzacarini.

A Olimpíada está a todo vapor e vários confrontos serão realizados nesta sexta-feira (12). Vinte e quatro finais serão disputadas amanhã nos Jogos Olímpicos do Rio, dia em que tem início o atletismo com a disputa de três medalhas de ouro. Confira a programação:

Atletismo

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(11h10 - 11h43) Final 10.000 m feminino

(14h30 - 16h10) 20 km marcha masculino

(22h00 - 23h00) Final peso feminino

Ciclismo em pista

(18h00 - 18h08) velocidade por equipes feminino

(18h20 - 18h50) perseguição por equipes masculino

Hipismo

(10h00 - 16h40) Adestramento por equipes Grand Prix especial

Esgrima

(17h00-19h30) Florete por equipes masculino

Levantamento de peso

(15h30-17h10 e 19h00-20h40) 75 kg feminino e 85 kg masculino

Judô

(10h00-13h00 e 15h30-18h10) +100 kg masculino e +78 kg feminino

Natação

(22h00 - 23h30) 200 m costas feminino, 100 m borboleta masculino, 800 m livres feminino, 50 m livres masculino

Remo

(08h30 - 11h40) Duplo skiff leve feminino e masculino, dois sem timoneiro feminino e quatro sem timoneiro masculino

Tênis

(12h00 - 20h00) Duplas masculino

Tiro

(09h00 - 16h30) Carabina 50 m masculino, Skeet feminino

Tiro com arco

(15h00 - 17h10) individual masculino

Ginástica trampolim

(14h00 - 16h15) Final femenina

A craque brasileira Marta e a americana Carli Lloyd, melhor jogadora de futebol do mundo em 2015, poderão se encontrar no Maracanã nas semifinais caso vençam a Austrália e a Suécia nas quartas de final do futebol feminino dos Jogos Olímpicos do Rio. A seleção americana, que defende o ouro ganho em Londres-2012 e ostenta o título mundial, junto com Canadá e França, foi a que mostrou melhor jogo na primeira fase, e disputam com vantagem o ouro olímpico.

Já o time do Brasil, que depois de duas goleadas encerrou a primeira fase com um empate sem gols contra a África do Sul, jogará nesta sexta-feira (12), em Belo Horizonte com a Austrália, que entrou nas quartas de final pela porta dos fundos, como uma das melhores terceiras colocadas dos grupos. "A equipe e as jogadoras devem manter o ritmo de jogo com o qual disputaram a fase inicial. Agora começam as eliminatórias, e a concentração será vital para não sermos surpreendidos", disse Vadão, o técnico das brasileiras, prata em 2004 e 2008.

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Os Estados Unidos, por sua vez, não deverão ter problemas em Brasília contra a Suécia, que foi goleada (5-1) pelo Brasil na segunda partida do Grupo A, venceu a duras penas a África do Sul (1-0) e empatou em 0-0 com a China. As meninas de Jill Ellis foram pressionadas pela Colômbia, empatando em 2-2 e com erros grosseiros de Hope Solo, a melhor goleira do mundo no futebol feminino.

"A viagem até o topo não é sempre perfeita. Temos que manter a cabeça erguida. O melhor está por vir", escreveu a estrela Carli Lloyd em sua conta no Twitter, resumindo o que passaram no jogo contra as colombianas.

Canadá e França se enfrentarão em São Paulo, em uma partida com ares de revanche para as , que perderam o bronze olímpico há quatro anos para as , as únicas que pontuaram em todos os jogos da primeira fase. Alemanha-China completam a rodada das quartas de final em Salvador(nordeste) e sem favorita, já que as duas seleções terminaram a primeira fase com o mesmo número de pontos (4), resultado de uma vitória e um empate.

- Programação das quartas de final de futebol feminino da Rio-2016

Sexta-feira, 12 de agosto

Em Brasília (13H00): Estados Unidos x Suécia

Em Salvador (16H00): China x Alemanha

Em São Paulo (19H00 GMT): Canadá x França

Em Belo Horizonte (22H00): Brasil x Austrália

A seleção de vôlei masculino do Brasil enfrenta os Estados Unidos na quarta-feira (10), às 22h35 no Maracanãzinho, pela terceira rodada do Grupo A, com o objetivo de manter a invencibilidade após as vitórias sobre México e Canadá, ambas por 3-1. A equipe comandada pelo técnico Bernardinho terá pela frente um rival desesperado, depois que os americanos foram derrotados nas duas primeiras rodadas por Canadá e Itália.

"Os Estados Unidos têm uma boa equipe, temos que tentar dominar desde o início do jogo e melhorar o serviço será chave para conseguir", disse o oposto Wallace. Depois do ouro em Atenas-2004 e das medalhas de prata em Pequim-2008 e Londres-2012, a equipe comandada por Bernardinho sonha com a volta ao lugar mais alto do pódio olímpico.

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Após uma série de vice-campeonatos no último ciclo olímpico, como o Mundial da Polônia-2014 e a Liga Mundial deste ano, as atuações inconstantes no início dos Jogos Rio-2016 mostram que reconquistar o ouro olímpico será tarefa árdua. Programação da terceira rodada do vôlei masculino nos Jogos Rio-2016:

- Grupo A

Canadá - França 17H05

Itália - México 20H30

Brasil - EUA 22h30

- Grupo B

Irã - Cuba 9H30

Rússia - Egito 11H35

Polônia - Argentina 15H00

Cerca de 3.500 trabalhadores trabalham em situação irregular em bares e lanchonetes nas instalações olímpicas do Rio de Janeiro, segundo o Ministério do Trabalho. Auditores fiscais constataram irregularidades na contratação de trabalhadores e as empresas envolvidas foram convocadas para adequação de procedimentos e poderão ser autuadas.

A ação fiscal foi realizada na segunda-feira (8) e terça-feira (9), em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT). Os fiscais constataram que os empregados exerciam jornadas de trabalho sem controle efetivo de duração e recebiam alimentação inadequada, como sanduíches e salgadinhos. Em algumas instalações, os trabalhadores não tinham assentos para descanso e em trabalhavam em quiosques sem cobertura. Na hora do almoço, tinham que sentar no chão para fazer refeições.

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As empresas responsáveis pelos trabalhadores foram convocadas para prestar esclarecimentos em reuniões e assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Até o momento, não nenhum auto de infração foi lavrado. As empresas terão que cumprir as medidas estabelecidas e as recomendações também serão encaminhadas ao Comitê Rio 2016.

Entre as recomendações, estão a garantia do acesso de trabalhadores a refeitório, instalação de água em local de fácil acesso, fornecimento de alimentação saudável e adequada no mínimo duas vezes por dia, para jornadas de oito horas e assentos para descanso em locais que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

O Ministério do Trabalho tem sete equipes de Auditores-Fiscais do Trabalho em atuação durante o megaevento. Até o fechamento desta reportagem, o Comitê Olímpico Rio 2016 não havia se pronunciado a respeito.

 

Neymar já era, agora é a vez de Marta. Depois de um início triunfal com duas vitórias em três partidas, Marta é a esperança dos brasileiros para salvar seu futebol nos Jogos Olímpicos e sua camisa já é impossível de encontrar no mercado.

Nas lojas do Rio estão à venda muitas camisas da seleção brasileira e de Neymar, o número 10, estrela da equipe masculina. Mas não se vê camisas da capitã da seleção feminina, eleita cinco vezes a melhor jogadora do mundo e celebridade do Rosengard, da Suécia.

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A torcida brasileira fica em êxtase com a craque de 30 anos e seu time, líderes do grupo E que jogarão contra a Austrália pelas quartas de final. O camisa 10 do time masculino perdeu o espaço no coração dos brasileiros após os dois empates nas partidas contra a África do Sul e o Iraque. A seleção joga nesta quarta-feira contra a Dinamarca e se perder, estará desclassificada.

Ouro rosa?

Mas o cobiçado ouro olímpico no futebol pode chegar para o Brasil pela primeira vez graças às mulheres, apesar do empate contra a África do Sul, nessa terça-feira (9), que teve Marta no banco durante o primeiro tempo. "Marta é melhor que Neymar!", gritava a torcida durante os jogos das duas equipes brasileiras.

E os torcedores vão às ruas do Rio querendo comprar sua camisa. "Muita gente já procurou pela camisa da Marta, se queixando do Neymar. Que ele não está fazendo nada pelo país, que não está jogando, que é só decepção, que tem que colocá-la no lugar dele", disse à AFP a vendedora Amanda da Silva, de 26 anos, que vende camisas da seleção e souvenires verde e amarelo em uma loja no Saara, área de comércio popular do centro da cidade.

"Alguns compram a camisa do Brasil lisa e a personalizam" com o nome da capitã da seleção, contou. "Hoje vieram três clientes e queriam camisas da seleção. Quando viram que atrás dizia Neymar, não as levaram por causa do nome", relatou Maria, 18 anos, uma vendedora de outra loja próxima, que não quis dar seu sobrenome.

Machismo e preconceitos

O ator Alexandre Nero, de 46 anos, se queixou essa semana em sua página no Facebook de que não há camisas para homens da seleção feminina do Brasil com o nome de Marta. "Não posso ter uma camisa da seleção brasileira de futebol com o nome de uma das melhoras jogadoras de futebol do mundo simplesmente porque algum pensamento medieval de mercado acreditou que nenhum homem usaria uma camisa com o nome MARTA", criticou Nero. "Há mais pessoas buscando camisas da Marta do que do Neymar ou da seleção masculina. A seleção feminina anda muito bem", disse Paola Jatahy, outra vendedora do Saara, de 28 anos.

Mas não pode vendê-las porque não tem. "O comércio ainda não se atualizou, está atrasado. Existe muito preconceito contra as mulheres" nesse país onde o futebol é essencialmente um esporte masculino, inclusive para as crianças, acrescentou. Nas redes sociais explodiu a hashtag #SaiNeymarEntraMarta e viralizou um vídeo de um menino no estádio olímpico do Engenhão vestindo uma camisa verde e amarela com o nome de Neymar riscado e em cima escrito com canetinha em grande letras "MARTA" e o desenho de um coração.

Para o vendedor Thiago Nascimento da Silva, de 21 anos, Neymar dá tudo de si quando joga pelo Barcelona, mas não quando é pela seleção. "O dinheiro subiu à cabeça. Não está comprometido com a seleção, diferente das mulheres, que estão pensando no país", disse este jovem que também pensa em personalizar uma camisa com o nome de Marta.

A Nike, patrocinadora oficial dos uniformes da seleção brasileira, disse que não vende nenhuma camisa com nomes em suas lojas ou no site, e que cada comprador decide que nome quer colocar. Mas há muitas camisas não-oficiais à venda com o nome de Neymar, e inclusive oficiais, personalizadas pelos donos das lojas.

Marta não aprecia as comparações com os craques do futebol brasileiro. Só diz que é uma honra, mas que não gosta que a chamem de "Pelé de saias". E agora vem acontecendo a mesma situação quando gritam que ela "é melhor que Neymar".

"Não existe essa comparação. Marta é Marta; Neymar é Neymar", disse, incomodada, após a partida de estreia do futebol feminino brasileiro nos Jogos, contra a China, que as meninas do Brasil venceram por 3-0.

A australiana registrou nesta quarta-feira (10) um novo recorde olímpico nos 100m livres. A atleta disputou as classificatórias da prova.

A nadadora de 24 anos terminou a prova em 52.78. Assim, acabou baixando a marca de 53.00 da holandesa Ranomi Kromowidjojo.

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As americanas conquistaram a medalha de ouro na ginástica artística feminina por equipes nos Jogos Rio-2016, lideradas pela estrela Simone Biles, confirmando o título obtido em Londres-2012. A Rússia conquistou a medalha de prata, oito pontos atrás das americanas, enquanto a China levou a medalha de bronze.

Esta é a primeira medalha de ouro olímpica de Biles, considerada a melhor ginasta do mundo e que pretende conquistar cinco títulos no Rio de Janeiro. Já a equipe brasileira ficou na oitava colocação. 

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A americana Serena Williams, líder do ranking mundial e considerada a grande favorita ao ouro na Rio-2016, foi eliminada. A derrota foi na terceira rodada do torneio olímpico de tênis pela ucraniana Elina Svitolina por 2-0, com parciais de 6-4 e 6-3, nesta terça-feira (9)

Serena, que desejava repetir o ouro de Londres-2012 e se tornar a primeira tenista a conquistar dois títulos olímpicos de simples, também foi eliminada de forma prematura do torneio de duplas. Na competição, ela  buscava o quarto ouro olímpico ao lado da irmã Venus.

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Durante o período das olimpíadas, estão sendo disponibilizados espaços de lazer gratuitos para o público, conhecidos como Boulevard. Existem três estruturas espalhadas por diferentes locais do Rio de Janeiro.

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O Boulevard da Zona Portuária é o maior e se divide em três espaços. Um deles, localizado na Praça XV, é o Porto Maravilha, um local onde pode-se encontrar culturas e ritmos diferentes, dos mais variados artistas de rua. Tem forró, Dança Afro e até o personagem do eterno Carlitos, Charlie Chaplin. Os turistas sempre param para admirar e contribuir com os artistas.

Outra atração do local é um telão disponibilizado para o público assistir aos jogos, transmitidos em tempo real.  O espaço também conta com opções de lanches, através dos foodtrucks, além de monumentos para fotos.

Em uma final olímpica com o primeiro ouro do rúgbi, em 92 anos, a Olimpíada do Rio protagonizou o primeiro pedido de casamento em público. O fato ocorreu na noite dessa segunda-feira (8), quando a Austrália celebrava a vitória sobre a Nova Zelândia, no Estádio de Deodoro.

A voluntária brasileira que trabalhava no jogo, Marjorie Ênia, aproveitou o momento em que a seleção brasileira acompanhava a entrega de medalhas e pegou o microfone após a premiação para pedir em casamento sua namorada e jogadora, Isadora Cerullo. A declaração seguida de beijo ocasionou aplausos da equipe, plateia e todas as atenções dos fotógrafos.

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Sun e Efimova já são prata; Gatlin e Park estão prestes a entrar em ação, mas enquanto isso, o mal-estar cresce cada dia mais nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 à medida que atletas flagrados em exames antidoping se cobrem de glória.

"Quando vejo o pódio dos 200 metros livres, tenho vontade de vomitar. Sun Yang 'mija' roxo!", indignou-se Camille Lacourt, quinto lugar na final dos 100m costas, resumindo sem rodeios o incômodo de muitos nadadores. A participação de atletas suspensos anteriormente por serem flagrados no exame antidoping se tornou em poucos dias um tema desagradável no Rio de Janeiro. A responsabilidade é do Comitê Olímpico Internacional (COI), cuja decisão de não excluir toda a equipe russa dos Jogos do Rio acabou se voltando contra ele.

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O COI condicionou a presença dos atletas russos a um requisito inesperado: a exclusão dos que foram punidos anteriormente por uso de substâncias proibidas, mesmo que já tenham cumprido a sua suspensão. A primeira dificuldade dessa decisão é que o critério estabelecido não é legal. O Tribunal Arbitral Esportivo (TAS) reviu esse parecer aceitando o recurso de inúmeros atletas russos afetados. É o caso de Yulia Efimova: ela foi suspensa por 16 meses em 2014 por uso esteroides e recentemente voltou a testar positivo para o controverso Meldonium, mas estará no Rio.

Segundo problema: o critério é injusto. Por que aplicá-lo apenas aos russos quando o doping é universal? É o caso do chinês Sun Yang, que deu positivo em 2014 e ficou suspenso durante três meses. Sua presença nas piscinas do Rio tem suscitado críticas de alguns adversários.

Mas o pior, provavelmente, ainda está por vir. Na natação, o sul-coreano Park Tae-hwan está competido, ainda que tenha falhado em suas primeiras disputas. Park, quatro vezes medalhista olímpico, testou positivo para esteroides em 2014 e cumpriu sua pena de 18 meses de suspensão, mas seu comitê olímpico nacional o proibiu de competir durante três anos.

O campeão olímpico de 2008 recorreu ao TAS, que condenou esta proibição alegando que ele estava sofrendo uma dupla pena por um mesmo feito. No domingo, o atletismo, profundamente sacudido pelas revelações sobre o escândalo de doping de Estado na Rússia, poderia levar como exemplo a natação com a final dos 100m, em que muitos participantes são repescados de última hora.

Em primeiro lugar, destaca-se o americano Justin Gatlin, suspenso duas vezes ao longo de sua carreira e afastado das pistas durante cinco anos, e que só deve sua permanência na competição a uma flexibilização da luta contra o doping.

Existe um limite e muitos atletas começam a pensar que já se superaram.Lacourt acendeu assim outra chama diferente da trazida pelas Olimpíadas. Mas não foi o primeiro. O nadador australiano Mack Horton, que derrotou Sun na final dos 400m livres, já havia deixado claro o que pensava. "Não tenho tempo para os que se dopam", assegurou, após explicar que havia negado cumprimentar o chinês durante um treinamento.

Inclusive o "rei" Michael Phelps permitiu-se fazer um comentário sobre o assunto: "É triste que hoje em dia existam pessoas que deem positivo, inclusive duas vezes em alguns casos, e possam continuar nadando em uma Olimpíada. Me incomoda".

Os problemas parecem, então, sacudir o tranquilo universo dos Jogos Olímpicos. Até o ponto que o COI, por meio de seu porta-voz Mark Adams, decidiu quebrar o silêncio: "Estimulamos obviamente a liberdade de expressão, mas ao mesmo tempo, os Jogos são o respeito ao outro e o respeito ao direito dos outros de participarem em competições (...) com tranquilidade, sem serem agredidos. Sendo assim, estimulamos os atletas a respeitarem seus adversários". Mas os tempos estão mudando e as críticas podem não ser mais do que os primeiros sintomas de uma revolta generalizada.

A vitória da judoca Rafaela Silva não se resume ao esporte. É também uma conquista pessoal, que passa pela sua derrota no judô em Londres e chega até os atritos familiares que marcam a vida da carioca de 24 anos. Nesta segunda-feira (8), ela entrou para a história do esporte mundial, ao conquista o primeiro ouro brasileiro nos Jogos do Rio, mas também escreveu um capítulo no livro da sua vida, se tornando mais um exemplo de perseverança aos desacreditados.

Emocionada, assim como os brasileiros que por alguns instantes deixam os problemas do País de lado para comemorar o ouro olímpico, Rafaela Silva relembrou sua queda nas Olimpíadas de Londres, em 2012, quando acabou sendo desclassificada. Fato que quase se tornou um ‘final infeliz’ da carioca no judô.  

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"Depois da minha derrota em Londres (na última olimpíada, quando foi desclassificada por causa de um golpe ilegal), pensei que fosse largar o judô e comecei a fazer um trabalho com minha psicóloga. Ela não me deixou abandonar o judô. Meu técnico me incentivada a cada dia, em 2014 e 2015 não tive bons resultados, estava meio desacreditada, falaram que eu era uma incógnita, mas eu vim, treinei ao máximo e o resultado veio", declarou a judoca, conforme informações da AFP.

O lado familiar também teve seu peso no ouro brasileiro da judoca. A vitória vai muito além de uma conquista esportiva. "Foi uma resposta para todos que falaram que eu era uma vergonha para minha família, que não tinha capacidade de ir para uma olimpíada, que era para voltar para a jaula”, revelou Rafaela.

Natural da comunidade Cidade de Deus, periferia do Rio de Janeiro, Rafaela enalteceu a força da torcida brasileira. "A torcida me ajudou bastante, o tatame chegava a tremer, por isso pensei que não podia decepcionar todas essas pessoas que vieram me ver", declarou. E completou: "É muito bom para as crianças que estão assistindo judô agora. Ver alguém como eu, que saiu da Cidade de Deus, que começou o judô com cinco anos como uma brincadeira, ser campeã mundial e olímpica é algo inexplicável. Se essas crianças têm um sonho, têm que acreditar que pode se realizar. Dedico essa medalha a todo o povo brasileiro, minha família, meus amigos".

Com informações da AFP

A judoca brasileira Rafaela Silva derrotou, nesta segunda-feira (8), a atleta Dorjsürengiin Sumiya, da Mongólia, na final na categoria até 57 quilos feminino. É a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Com um wazari sobre a oponente, Rafaela conquistou 10 pontos e soube administrar a luta até o final, com o apoio da torcida brasileira.

Nas disputas de hoje (8), Rafaela já havia vencido a romena Corina Caprioriu, a alemã Myriam Roper, a sul-coreana Kim Jandi e a húngara Hedvig Karakas. A portuguesa Telma Monteiro venceu por um yuko a romena Corina Caprioriu e ficou com a medalha de bronze.

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Rafaela Silva é carioca, tem 24 anos, e cresceu na comunidade Cidade de Deus. Começou a praticar judô com 5 anos, em uma academia na rua de sua casa. Aos 8 anos, entrou no Instituto Reação, no Rio de Janeiro.

Em 2011, ganhou a medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, no México e, em 2015, conquistou a de bronze no Pan de Toronto. Também foi foi vice-campeã mundial em Paris 2011. Na Olimpíada de 2012, em Londres, Rafaela foi desclassificada pelos juízes na segunda rodada por um golpe ilegal. Rafaela conquistou a medalha de ouro no Mundial de Judô de 2013, prata no Mundial de 2011 e bronze no World Masters de 2012.

O brasileiro Juan Nogueira deu adeus ao sonho da medalha olímpica nos Jogos do Rio-2016 ao ser derrotado, nesta segunda-feira (8), pelo atual campeão mundial dos pesos pesados (91 kg), o russo Evgeny Tishchenko, em decisão unânime dos juízes (3 a 0). O combate, válido pelas oitavas de final, foi realizado no Pavilhão 6 do Riocentro. Apenas metade das arquibancadas estava ocupada, mas o público apoiou o atleta paulista de 28 anos desde o anúncio dos combatentes.

Em uma mistura de clima de partida de futebol com um combate de UFC, os torcedores receberam o russo aos gritos de 'uh, vai morrer'. O nome de Juan Nogueira foi muito aplaudido, antes e depois da luta.

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Nogueira, o primeiro brasileiro a disputar uma Olimpíada na categoria dos pesos pesados, havia estreado com vitória sobre o australiano Jason Whateley, mas no combate desta segunda-feira foi superado em todos os rounds pelo russo de 25 anos. Na pontuação dos três juízes, Tishchenko venceu por 29-28, 29-28 e 30-27.

Nogueira chegou a empolgar o público em um momento no segundo round em que obrigou o russo a se defender no canto do ringue, mas o campeão mundial conseguiu retomar o controle da luta. Após as já esperadas vaias para o anúncio do resultado, o público reconheceu o esforço do brasileiro, que depois da luta admitiu que o russo lutou melhor.

Após 20 anos de carreira, a modelo brasileira Gisele Bündchen participou da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos 2016, no Rio, realizada na noite desta sexta-feira (5). Ao som de Garota de Ipanema, a musa voltou aos palcos e desfilou emocionada, com um vestido metalizado, que demorou quatro meses para ser feito, confeccionado pelo estilista Alexandre Herchcovitch, levando o público ao deslumbre e encantamento.

Em seu Instagram, a modelo agradeceu e ressaltou que foi um momento de bastante emoção: “Foi muito emocionante fazer parte deste momento tão especial. Todos trabalharam com tanta dedicação e paixão para mostrar um pouco da nossa história e essência. E o fizeram tão lindamente. Nós somos um povo batalhador, alegre, acolhedor e acredito que mostramos ao mundo a beleza da nossa diversidade. #gratidão”.

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Em 2015, a modelo anunciou sua aposentadoria das passarelas para se dedicar à família. Confira abaixo o momento do desfile:

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A abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 rendeu, além de elogios, diversos memes nas redes sociais. A longa duração da cerimônia, o desfile das delegações, a beleza de alguns atletas, as acrobacias e até comparações entre a Copa de Mundo de 2014, que aconteceu sob o governo da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), e o evento esportivo, com o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) serviram de inspiração para os internautas. Confira na galeria abaixo.

Quem não escapou também foi o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, que acendeu a pira olímpica. Os jogos no Brasil fazem parte da 31ª edição das Olimpíadas da era moderna. As competições acontecem até do dia 21 de agosto. 

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