Tópicos | Segunda Guerra Mundial

A bomba da Segunda Guerra Mundial encontrada na semana passada na praia de Sassonia, na Itália, foi detonada nesta segunda-feira (19), no mar, em uma operação especial conduzida pela Marinha Militar. A operação levou mais tempo que o previsto devido às más condições da maré, mas terminou com sucesso e a bomba foi detonada de maneira controlada. De acordo com o prefeito de Fano, Massimo Seri, foi possível visualizar em terra a bola de fogo da explosão.

A bomba foi encontrada no dia 13 de março, na cidade de Fano, na costa leste da Itália. O artefato de 225 quilos foi achado em um canteiro e obras e acabou sendo acionado acidentalmente, levando à evacuação de 23 mil pessoas. As autoridades decidiram arrastar a bomba por cabos até o mar para ser detonada. 

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Da Ansa

Sobrevivente dos campos nazistas, antes de fazer uma carreira como guitarrista de jazz, o músico alemão "Coco Schumann" morreu aos 93 anos.

Heinz Jakob Schumann faleceu em Berlim, no domingo, após uma vida digna de romance, anunciou nesta segunda-feira sua gravadora, Trikont.

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Ele se distinguiu musicalmente por ter sido um dos primeiros a introduzir a guitarra elétrica na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, bem como por uma infinidade de concertos com seu "Quarteto Coco Schumann". Mas foi especialmente por seu percurso e história pessoal dramática que ficou conhecido em seu país e no exterior.

Filho de um alemão cristão convertido ao judaísmo e a uma mãe alemã judia, foi preso em 1943 e enviado ao campo de concentração de Théresienstadt, nos Sudetes, anexado pelo Terceiro Reich, para tocar para os SS. Seu grupo recebeu o nome de "Ghetto Swingers".

Em setembro de 1944, foi internado no campo de extermínio de Auschwitz. Com outros músicos, era obrigado a tocar quando os novos deportados chegavam, para os kapos ou quando os prisioneiros deixavam o campo de trabalho.

"Quando eu tocava, esquecia tudo. Esquecia a estrela amarela costurada no meu peito, as paredes do gueto, a fome", disse ele ao jornal francês Le Monde há uma década.

Libertado pelas tropas americanas, sobrevivente de uma grave doença, primeiro decidiu ficar na Alemanha, onde começou sua carreira como músico de jazz e swing.

Em 1950, exilou-se com sua família na Austrália, mas, por falta de sucesso, retornou quatro anos depois.

Durante muito tempo, pouco falou sobre a deportação. "De qualquer forma, ninguém entenderia. Estava um pouco envergonhado de ter sobrevivido e queria ser reconhecido como músico, não como um sobrevivente de Auschwitz", disse ele ao Le Monde.

A Polônia anunciou nesta sexta-feira a criação de um museu do gueto de Varsóvia, onde cerca de 500.000 judeus foram aprisionados durante a Segunda Guerra Mundial, e morreram de frio, fome ou exterminados no campo de Treblinka.

"O museu será instalado em um edifício que, quando o gueto existia, foi utilizado como hospital para crianças", declarou o ministro da Cultura polonês, Piotr Glinski. O projeto é desenvolvido em colaboração com o Instituto Histórico Judeu (ZIH).

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"Varsóvia (...) deve prestar homenagem a quase um terço da sua população, que morreu atrás dos muros do gueto", disse à AFP o diretor do ZIH, Pawel Spiewak.

"Foi o maior gueto em todos os territórios ocupados pela Alemanha e o mais trágico", acrescentou.

O ex-hospital de famílias Beshon e Bauman da rua Sienna, construído no final do século XIX, está localizado ao lado da única parte preservada do gueto.

Neste hospital trabalhou, antes da guerra, o célebre médico, pedagogo e escritor Janusz Korczak, que escolheu ser deportado a Treblinka com as crianças do gueto.

A Alemanha nazista criou o maior de todos os guetos judaicos da Segunda Guerra Mundial em outubro de 1940, um ano depois de invadir a Polônia.

Cerca de 500.000 judeus de Varsóvia e arredores foram aprisionados no gueto de três km2 criado no coração da capital polonesa.

Entre julho e meados de setembro de 1942, os nazistas enviaram cerca de 300.000 judeus do gueto para as câmaras de gás do campo de extermínio de Treblinka, a 100 km de Varsóvia.

O papa Francisco lançou nesta quinta-feira (2) um "guerra nunca mais!" ao visitar na Itália dois lugares emblemáticos dos horrores da Segunda Guerra Mundial, por ocasião do Dia de Finados.

"Guerra nunca mais, essa tragédia inútil nunca mais!", lançou o pontífice ao recordar que com a guerra "se perde tudo".

Em uma homilia improvisada diante de milhares de túmulos do cemitério americano de Nettuno, o papa argentino rezou por "esses jovens, justamente agora que o mundo está novamente em guerra".

Neste cemitério, 60 quilômetros ao sul de Roma, estão enterrados 7.860 soldados e enfermeiras americanos que perderam a vida nas batalhas que começaram em janeiro de 1944, após o desembarque das tropas aliadas no porto de Anzio.

"Os homens fazem todo o possível para declarar e fazer guerra e, no final, destroem a si mesmos", comentou, citando as palavras de uma idosa japonesa em frente às ruínas de Hiroshima, devastada pela bomba nuclear.

"Isso é a guerra: a destruição de nós mesmos", insistiu.

"Se hoje é um dia de esperança, também é de lágrimas. Lágrimas como as que derramaram as esposas e as mães durante os conflitos mundiais depois de receberem uma carta com a trágica frase: 'senhora, tenho a honra de informar que seu marido foi declarado herói da pátria'", acrescentou.

"Uma humanidade que não aprendeu a lição e não parece querer aprendê-la", lamentou o pontífice.

"Quantas vezes no curso da história os homens pensaram em fazer guerra convencidos de levar um novo mundo, uma primavera, que termina em um inverno frio e cruel, um reino de terror e morte", afirmou o papa.

"Isso é a guerra e esse é o seu único fruto: a morte", destacou.

O papa, que caminhou em silêncio entre os milhares de túmulos com cruzes brancas, homenageou pouco depois as vítimas de um massacre nazista executado às portas de Roma em 24 de março de 1944.

Diante do monumento das Fossas Ardeatinas, onde foram executadas com tiros na cabeça 335 pessoas, entre elas 75 judeus, em represália a um atentado da Resistência contra um caminhão de soldados nazistas em uma via central de Roma, o papa argentinou orou pelas vítimas de um dos piores crimes cometidos na Itália por ordem direta de Adolf Hitler.

Nesse lugar, onde judeus e cristãos repousam juntos, símbolo da loucura homicida de qualquer guerra, Francisco depositou rosas brancas.

Ao fim da cerimônia, durante a qual esteve acompanhado pelo rabino de Roma, Riccardo Di Segni, que rezou em hebreu, o papa deixou escrita no registro do memorial uma frase - "aqui estão os frutos da guerra: ódio, morte, vingança. Perdoe-nos, Senhor".

A visita do papa a este local tem especial importância para a Argentina, já que o massacre das Fossas Ardeatinas foi organizado pelo capitão nazista Erich Priebke, que morreu em Roma em 2013 aos 100 anos, após ser condenado em 1998 pela Justiça italiana à prisão perpétua.

O oficial nazista, que nunca pediu perdão por seus crimes, morou durante mais de 40 anos na Argentina, país do papa Francisco.

Nos anos 1990, o governo argentino autorizou a extradição de Priebke para que fosse julgado como criminoso de guerra.

Em adaptação do livro da escritora alemã Hannelore Brenner, a exposição internacional “As meninas do Quarto 28” está aberta para visitação no Recife. A mostra retrata através de desenhos e colagens parte do dia-a-dia de crianças judias aprisionadas no quarto 28, da fortaleza de Theresienstadt, localizada na antiga Tchecoslováquia, durante a Segunda Guerra Mundial.

Das cerca de 15 mil meninas, com idades entre 12 e 14 anos, que habitaram o gueto de Theresienstad entre os anos de 1942 e 1944, apenas 93 sobreviveram - 15 delas estavam abrigadas no Quarto 28. Todas as obras produzidas pelas vítimas foram resultado de incentivos da professora Friedl Dicker-Brandeis, que deu aulas de artes e desenho enquanto esteve prisioneira no mesmo campo de concentração das meninas. 

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Confira no vídeo os detalhes sobre a exposição:

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Serviço

“As meninas do Quarto 28”

Galeria Janete Costa - Parque Dona Lindu, Boa Viagem

Quarta à Sexta, das 12h às 20h; Sábados, das 14h às 20h; Domingos, das 15h às 19h 

Até dia 29 de Outubro

Entrada franca

 

LeiJá também

--> Exposição mostra cotidiano de meninas durante 2ª Guerra

Na próxima sexta-feira (11) a Galeria Janete Costa recebe a exposição internacional ‘As meninas do Quarto 28', idealizada pela escritora da obra homônima Hannelore Brenner, e que fica em cartaz até o dia 29 de outubro. A entrada é gratuita.

A exposição relata o cotidiano de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a Segunda Guerra Mundial. O acervo contém 50 desenhos e uma réplica de 18 m² do quarto onde as crianças judias foram mantidas como prisioneiras, além de painéis que narram à história da época.

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As peças já foram vistas por mais de 40 mil pessoas e passou pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, após ser exposta na Europa e Israel.

Serviço

Exposição As Meninas do Quarto 28

Galeria Janete Costa (Avenida Boa Viagem, s/n, Boa Viagem)

sexta-feira (11)| 16h

gratuita

Informações: 3355-9825

A partir do dia 11 de agosto, a mostra ‘As Meninas do Quarto 28’, adaptada do livro da jornalista alemã Hannelore Brenner, ficará disponível no Recife para uma temporada na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu até o dia 29 de outubro, com entrada gratuita. A exposição já foi vista por mais de 40 mil pessoas em São Paulo, no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília e relata o dia a dia de cerca de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a 2ª Guerra Mundial.  

Serão expostos 50 desenhos e uma réplica de 18m² do quarto em que as meninas judias ficaram aprisionadas, além de painéis com detalhes históricos da época. Da mais de 15 mil crianças, entre 12 e 14 anos, que viveram em campos de concentração, de 1942 a 1944, apenas 93 sobreviveram, sendo 15 delas do Quarto 28.

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Os desenhos foram feitos pelas próprias crianças, que passaram suas vidas no local. Professores, compositores e artistas presos em Theresienstadt junto aos pequenos tentaram repassar seus talentos para que aqueles jovens pudessem se expressar por meio da arte.

A artista plástica Friedl Dicker Brandeis foi uma das precursoras nesse trabalho. Ela dava aulas de técnicas de desenho e pintura para a ala infantil do campo. Enquanto contava histórias, as crianças faziam ilustrações com base no que ouviam. As narrativas em nada retratavam o terror vivido diariamente pelos presos nem eram relacionadas à realidade do campo de concentração.

Nos quase dois anos em que esteve presa, a artista conseguiu esconder os cinco mil desenhos dos seus alunos antes de ser levada para Auschwitz, em 1944. Dez anos depois, o material foi encontrado e encaminhado para um museu em Praga, na República Tcheca. Das meninas que passaram pelo Quarto 28, foram encontrados cerca de 500 desenhos – 40 selecionados para fazer parte da mostra.

Em 2013, a exposição foi escolhida pela União Europeia para a tradicional homenagem realizada anualmente no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Em 2014, a Organização das Nações Unidas também a elegeu para lembrar as vítimas do genocídio cometido pelos nazistas.

Serviço

As Meninas do Quarto 28
Abertura: 10 de agosto, às 18h | Visitação: 11 de agosto a 29 de outubro
Galeria Janete Costa -Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem, Recife - PE)

As autoridades polonesas iniciaram neste domingo (9) a evacuação de cerca de 10 mil pessoas em Bialystok, no leste do país, após a descoberta de uma bomba alemã de 500 quilos da Segunda Guerra Mundial. De acordo com as autoridades municipais, os moradores de sessenta ruas em Bialystok e de 45 outras em duas comunidades vizinhas foram forçados a deixar suas casas por várias horas.

O esquadrão antibombas acredita que a bomba, descoberta em um canteiro de obras, poderia explodir caso fosse levantada por um guindaste. A evacuação também diz respeito as ruas ao longo da rota que o caminhão militar que deve transportar o explosivo percorrerá até o local onde será destruído em segurança.

Bombas da Segunda Guerra Mundial são encontradas regularmente em canteiros de obras poloneses, particularmente em Varsóvia, que foi bombardeada e teve o seu centro praticamente todo destruído pelos ocupantes alemães antes do final do conflito.

O exército britânico desativou uma bomba possivelmente da Segunda Guerra Mundial encontrada no rio Tâmisa, perto do Parlamento, levando ao fechamento das pontes de Waterloo e Westminster, informou a polícia nesta sexta-feira (20).

"O cais de Victoria reabriu agora, depois que a polícia e a Marinha Real (Royal Navy) trabalharam juntos para extrair um artefato que se suspeita que seja da Segunda Guerra Mundial", disse a polícia de Londres em um comunicado.

A polícia recebeu na tarde de quinta-feira (19) o aviso da presença da bomba, que ficou visível devido à baixa da maré. A aparição, mais de 75 anos depois, de artefatos daquele conflito no qual o Reino Unido foi bombardeado pelos alemães é muito frequente.

A França está abrindo arquivos políticos e legais do regime colaboracionista de Vichy, permitindo acesso livre a documentos previamente classificados da Segunda Guerra Mundial.

A ordem, assinada em 24 de dezembro e efetivada nesta segunda-feira permite acesso a arquivos que, entre outras coisas, mostram acusações extralegais de membros da Resistência Francesa, bem como procedimentos contra judeus franceses.

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Muitos dos arquivos já estavam disponíveis para pesquisadores. De acordo com o historiador francês, Gilles Morin, os arquivos vão abrir uma janela sobre o funcionamento do regime colaboracionista conduzido por Philippe Petain, de 1940 a 1944. Fonte: Associated Press.

Paris pagará 60 milhões de dólares às vítimas - americanas e de outras nacionalidades - da Shoah, deportadas em trens franceses para os campos de extermínio durante a Segunda Guerra Mundial, um caso que impediu a companhia ferroviária francesa SNCF de assinar contratos nos Estados Unidos.

Washington e Paris anunciaram nesta terça-feira (3), em um comunicado conjunto, a entrada em vigor deste acordo de indenização, preparado e anunciado em 2014, depois de anos de polêmicas e negociações.

O acordo inclui a criação de um fundo de indenização, dotado pela França de 60 milhões de dólares, que serão entregues às autoridades americanas em benefício de milhares de deportados não franceses e seus descendentes, não cobertos pelas disposições aprovadas pela França desde 1946.

"O governo dos Estados Unidos garantirá a gestão do fundo e a distribuição em benefício das pessoas elegíveis de nacionalidade americana, israelense ou outras, assim como seus parentes, que não tiveram acesso ao regime de indenização criado pela França", determinou o comunicado divulgado pelo Departamento de Estado americano e o Quai d'Orsay.

"Em contrapartida, os Estados Unidos darão à França todas as garantias de segurança jurídica quando se trata de demandas pela deportação vinculada à Shoah", segundo o ministério francês de Relações Exteriores, em alusão às demandas contra a SNCF apresentadas perante a justiça americana.

Expropriada pelos nazistas durante a ocupação, a companhia ferroviária francesa transportou em seus vagões 76.000 judeus através da França até os campos de extermínio entre 1942 e 1944. Cerca de três mil sobreviveram, segundo a empresa.

Este caso impediu a SNCF de assinar contratos comerciais nos Estados Unidos, devido às contínuas impugnações nas cortes de justiça.

Começou na última quinta (5) a exibição de cinco clássicos do cinema em preto e branco, produzidos na Espanha dos anos 1950. As sessões acontecem na Livraria Cultura do Paço Alfândega, no Bairro do Recife. A iniciativa do Instituto Cervantes, em parceria com a livraria, traz uma mostra da renovação do cinema europeu pós-Segunda Guerra Mundial. A entrada é gratuita e as projeções começam sempre às 19h, até o sábado (9).

A revolução trouxe novas temáticas e impulsionou o neorrealismo no cinema europeu, que contrastou com os gêneros traçados por Hollywood nas décadas anteriores. A sociedade europeia buscava inspiração para reconstruir-se depois de toda tragédia e usou o cinema como aliado para recuperar as energias.

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A mostra Clássicos do Cinema Espanhol em Preto e Branco traz um programa que ilustra esse período apresentando filmes que podem ser considerados clássicos do cinema espanhol. 

Programação

Quarta (6) - Céu Negro (1951), de Manuel Mur Oti

(90 min, Espanha) 

Emilia, uma modesta funcionária de uma loja, está apaixonada e não hesita em roubar uma roupa para acompanhar o namorado em uma festa. Mas tudo dá errado: descoberto o roubo, ela é despedida e isso é apenas o começo da história.

Quinta (7) - Quinto Distrito (1957), de Julio Coll

(90 min, Espanha) 

Cinco homens cometem um assalto e fogem cada um por um caminho. Mais tarde se encontram em um local  para dividir dinheiro. Enquanto esperam a Juan, um dos assaltantes que está com toda grana, cada um deles começa a imaginar o que vai fazer com a sua parte. As horas passam e ele não chega ao local combinado. Todos ficam nervosos pensando que seu parceiro nunca aparecerá. Nesse momento, eles começam a recordar como conheceram a Juan e como tudo foi acontecendo.

Sexta (8) - O Apartamento (1959), de Marco Ferreri e Isidoro M. Ferry

(87 min, Espanha)

Rodolfo e Petrita levam 12 anos juntos. Para se casarem precisam de um apartamento, mas não conseguem encontrá-lo. Rodolfo vive sublocado na casa de dona Martina, uma velha que está quase com o pé na cova, fato que o caseiro está esperando para poder desalojar o domicílio e derrubar o edifício. Alguns amigos aconselham a Rodolfo uma solução heroica: casar-se com dona Martina e esperar o pouco que lhe resta de vida para herdar o aluguel. Em princípio, ele resiste, mas cada vez com menos força.

Sábado (9) - A Vida Pela Frente (1958), de Fernando Fernán-Gómez

(90 min, Espanha) 

Terminada a guerra, o advogado Antônio e a médica Josefina buscam trabalho para poder comprar um apartamento e viver juntos, mas esbarram em vários problemas e dificuldades.

Serviço

Mostra Clássicos do Cinema Espanhol em Preto e Branco

Quarta ao sábado (6 a 9) l 19h

Auditório Livraria Cultura do Paço Alfândega (Rua Madre de Deus, s/n - Recife Antigo)

Gratuita

(81) 2102 4033 / (81) 3334 0480

Mary Soames, a última filha do ex-primeiro-ministro Winston Churchill, morreu no sábado (31), aos 91 anos, anunciou a família. A baronesa morreu em sua residência, cercada por familiares, depois de uma breve doença.

Era a menor dos cinco filhos do líder britânico durante a Segunda Guerra Mundial. Ela era casada com o político conservador, o barão Christopher Soames, com quem teve cinco filhos.

Mary Churchill trabalhou para a Cruz Vermelha e o Serviço de Mulheres Voluntárias entre 1939 e 1941. Também acompanhou o pai como ajudante em várias de suas viagens ao exterior, incluindo a Conferência de Postdam de 1945, em que os aliados dividiram a Alemanha e a Polônia do pós-guerra.

Escreveu uma aclamada biografia de sua mãe, Clementine Churchill, em 1979, e ganhou com isso o Prêmio Wolfson. Winston Churchill morreu aos 90 anos em 1965. Foi o primeiro premiê britânico em tempos de guerra, entre 1940 e 1945, e de novo em tempos de paz, entre 1951 e 1955.

A sobrevivente do holocausto mais idosa, Alice Herz-Sommer, que tem sua história contada em um documentário indicado ao Oscar, faleceu em Londres aos 110 anos, anunciou a família no domingo (23).

Judia nascida em Praga, ela passou dois anos da Segunda Guerra Mundial no campo de concentração de Terezin, na Tchecoslováquia, onde distraía os companheiros de detenção tocando piano.

A vida de Alice Herz-Sommer, amiga do escritor Franz Kafka, inspirou o filme "The Lady In Number 6: Music Saved My Life", de Malcolm Clarke, indicado ao Oscar na categoria documentário curta-metragem.

Quase 140.000 judeus foram deportados para o campo de Terezin e 33.430 morreram no local.

O britânico Alan Turing recebeu o perdão real da rainha Elizabeth II nesta terça-feira (24). Condenado pelo Reino Unido em 1952 por ser homossexual, o matemático é considerado o pai da computação graças ao seu trabalho envolvendo algoritmos e inteligência artificial. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele conseguiu decodificar transmissões alemãs graças a um computador projetado sob sua liderança, o Colossus.

Como a homossexualidade era crime na época, ele precisou aceitar o tratamento com hormônios femininos e a castração química como alternativa à prisão. Dois anos depois de receber sua sentença, em 1954, Turing faleceu devido a um suposto autoenvenenamento por cianeto, segundo identificou o legista na época. Sua mãe e outros parentes, no entanto, alegaram que foi um acidente.

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A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, concedeu o perdão a Turing, depois de uma campanha online que durou anos e contou com apoio de cientistas influentes. Em 10 de setembro de 2009, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown já havia feito um pedido oficial de desculpas público, em nome do governo britânico, devido à maneira pela qual o Turing foi tratado. 

A trilha sonora do filme A Menina que Roubava Livros, produzida por John Williams, foi indicada ao Globo de Ouro 2014. Williams conta com mais de 20 indicações ao prêmio, e da última vez concorreu pela trilha de Lincoln. O filme estreia no dia 31 de janeiro do ano que vem.

Baseado no best-seller homônimo, A Menina Que Roubava Livros conta a história de Liesel, uma garota que foi viver com uma família adotiva durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha, e a aprende a ler com um refugiado judeu. O livro é uma história sobre a capacidade de sobrevivência e resistência do espírito humano.

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A Áustria celebrou nesta quarta-feira (8) o final da Segunda Guerra Mundial, homenageando pela primeira vez com uma guarda de honra em Viena as vítimas do fascismo. Soldados do exército austríaco montavam guarda neste 8 de maio, na cripta da praça dos Heróis (Heldenplatz), em Viena.

Organizações estudantis de ultradireita se acostumaram a comemorar nesta praça os soldados mortos em combate. O ministro da Defesa, Gerald Klug, tomou a decisão de impedir a manifestação dos militantes de ultradireita. "Este dia foi interpretado de forma contraditória no passado", declarou na terça-feira Klug em entrevista coletiva.

"O 8 de maio será sempre um dia de alegria pela libertação e um dia de memória", disse, acrescentando que não havia lugar para "outras interpretações". "Ali onde as corporações, em anos anteriores, lamentavam a derrota, onde o exército austríaco honrará as vítimas" do fascismo, declarou Klug.

Uma cerimônia oficial foi celebrada na quarta-feira pela manhã na Chancelaria, na presença do chefe de governo, Werner Fayman, e do vice-chanceler, Michael Spindelegger. O ex-chefe de redação do jornal israelense Jerusalem Post, Ari Rath, que fugiu de Viena em 1938 e retornou em 2007 para adquirir novamente a nacionalidade austríaca, fez um discurso.

Durante um longo período no pós-guerra, a Áustria negou cumplicidade nos crimes dos nazistas contra a humanidade, apresentado-se como "anexada" pela Alemanha em 1938, e a "primeira vítima" de Adolf Hitler.

No final dos anos 1980, o "caso Waldheim" - a revelação do passado nazista de Kurt Waldheim, ex-secretário-geral da ONU e na época presidente austríaco (1986-1992)- mudou a situação.

O escritor britânico Bill Spence revelou um segredo que mantém desde 1993: ele já escreveu 22 livros assinando como Jessica Blair. O veterano da Segunda Guerra Mundial começou sua carreira como romancista escrevendo westerns e teve sua identidade revelada semana passada, com a publicação do seu mais novo romance Silence of the Snow (O Silêncio da Neve).

Bill, que costuma levar nove meses para escrever um livro, retrata em suas obras histórias de amor conturbado. Seus romances já foram destaque na lista dos mais vendidos no Reino Unido. Ainda não se confirmou se próximos livros de Spence continuarão sendo assinados como Jessica Blair, ou se o autor assume de vez a identidade literária.

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Após anos de impasse diplomático e, apesar de uma persistente desconfiança, Japão e Rússia concordaram neste sábado em dar mais uma chance às negociações de décadas destinadas à assinatura de um tratado de paz para acabar com as hostilidades da Segunda Guerra Mundial.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, tiveram a segunda reunião neste ano na cidade de Vladivostok, no extremo Oriente da Rússia. Ambos decidiram iniciar as conversas vice-ministeriais no outono (do Hemisfério Norte) sobre as disputas pelas ilhas que os japoneses consideram ocupadas pelos russos na costa norte do Japão.

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Noda e Putin se reuniram por aproximadamente 30 minutos durante uma cúpula anual de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico. As negociações tiveram de ser mais curtas do que os 50 minutos previamente estipulados, já que o presidente russo se atrasou em virtude de compromissos com outros líderes. O premiê japonês propôs uma visita formal à Rússia até o fim do ano para aprofundar as discussões sobre o assunto. Putin disse que o receberá com agrado. As informações são da Dow Jones.

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