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“Manual de Outorga” foi um dos temas da IV Semana Geológica da UNAMA - Universidade da Amazônia, abordado em palestra por Márcia Helena Nascimento, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). A palestrante falou sobre todos os procedimentos de outorga, que é o requerimento para o uso da água por um empreendimento.

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“O campo de trabalho para geológo é muito vasto, tem muitas possibilidades. O que eu mostrei foi justamente uma das possibilidades, que é trabalhar com licenciamento ambiental, com recursos hídricos, com requerimento de outorga para recursos hídricos”, disse a palestrante.

Para Márcia, é importante que os profissionais da área tenham integração com os alunos do curso. “São alunos que estão se formando, e isso é muito importante para eles. Saber que eles podem atuar em outro campo sem ser a mineração. Geólogo a gente foca logo na mineração, mas há outros campos dentro da cidade mesmo onde ele pode atuar”, explicou.

Bruno Pinheiro, professor de geologia da UNAMA, destacou que o evento é uma das formas de divulgar o curso. “Amanhã (30) é o Dia do Geológo, então é uma forma de nós divulgarmos que apesar do curso de Geologia ser muito importante para a economia brasileira, ela é pouca conhecida. Nós estamos, cada vez mais, tentando mostrar a importância da Geologia para a sociedade e esse evento é para trazer esse conhecimento”, afirmou.

Para Jorge Nadico, estudante do curso de Geologia da UNAMA, a palestra foi muito importante, já que esse assunto sobre água não é tão comentando dentro da Geologia, segundo ele. "É mais mineração, mapeamento, e quando a gente vê alguma coisa sobre outorga, que é algo que está em crescimento, já que a outorga dá muito dinheiro para o profissional de Geologia, é sempre interessante agregar conhecimento sobre isso”, disse o estudante, que está no 9º semestre do curso.

Para Renato Ferreira, também estudante de Geologia da UNAMA, o evento foi interessante porque os alunos puderam ver na prática questões dadas em sala de aula. “A gente deu legislação como matéria, que é uma coisa mais teórica, mas eu achei bem importante ter a questão prática aqui”, disse o estudante.

Segundo Luisa Barros, professora de Geologia da UNAMA e organizadora do evento, promover a Semana de Geologia é importante para agregar novos conhecimentos para esses alunos e para reforçar o repertório deles com base no que é dado em sala de aula. “Isso é muito importante para agregar valor, principalmente porque todas essas palestras e minicursos são voltados para as ferramentas que eles vão usar no mercado de trabalho”, concluiu.

O evento se encerra nesta quinta-feira (30), com a palestra “Avaliação da base de dados de licenciamento mineral por meio de Sig”, às 14 horas, com Carla Braga, geóloga da Universidade Federal do Pará (UFPA). A palestra será na sala E-200, no campus Alcindo Cacela da UNAMA.

Há mais de uma semana, Sidney Lopes de Brito, de 45 anos, está acomodado em um dos corredores do Hospital Getúlio Vargas, no Recife, com uma infecção bacteriana. O paciente, que também sofre de diabetes, tenta se recuperar de um procedimento cirúrgico e já enfrentou uma tentativa malsucedida de transferência para um hospital em Jaboatão dos Guararapes. Sem respostas da administração do Getúlio Vargas sobre a acomodação de Sidney em ambiente adequado, a família foi apenas orientada a denunciar a situação na ouvidoria da Secretaria de Saúde do Estado, que demora cerca de trinta dias para dar retorno.

“Outros pacientes estão no mesmo corredor, correndo sério risco. A equipe médica não se pronuncia. Ele está com muita dor no local da cirurgia e febre”, afirma Jeovane Cipriano, sobrinho de Sidney. Através de imagens enviadas pela família ao LeiaJá, é possível ver que o paciente precisa dividir o espaço da maca com sacolas. 

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Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde declarou: “O Hospital Getúlio Vargas (HGV) reconhece a alta demanda de pacientes na unidade, referência para diversas especialidades, como traumato-ortopedia, cirurgias geral, bucomaxilofacial e vascular e que recebe a população de todo o Estado. É oportuno lembrar que o hospital está funcionando em sua plena capacidade e não recusa atendimento, garantindo a assistência a todos que dão entrada nas emergências, com prioridade para os casos mais graves, com risco de morte, conforme avaliação médica”.

A instituição, contudo, não respondeu se possui leitos suficientes para atender à sua demanda, mas informou que “tem trabalhado para qualificar a assistência aos pacientes, agilizando atendimentos, exames e procedimentos para dar maior rotatividades aos seus leitos". "Diariamente, pacientes são transferidos para hospitais de convênio e para os leitos de enfermaria do próprio hospital de acordo com a disponibilidade de leito, perfil clínico do paciente, gravidade e tempo da admissão”, informou a Secretaria de Saúde. Sobre o caso de Sidney, a pasta afirmou apenas que “o paciente está sendo acompanhado diariamente pela equipe de cirurgia geral, realizando os exames necessários para o monitoramento do quadro clínico e fazendo o uso de medicamentos”.

Eleita com quase 200 mil votos, a deputada federal Marília Arraes (PT) tem muito o que comemorar após ter sido rifada para disputar o cargo de governadora de Pernambuco no pleito do ano passado: ela foi a segunda mais votada em Pernambuco ficando atrás apenas do recordista João Campos. Em entrevista concedida ao LeiaJá, a parlamentar prometeu lutar mês a mês pelos pernambucanos. 

“Agradeço o apoio e confiança e garanto que lá em Brasília estarei lutando por cada um e cada uma que vive em nosso Estado independentemente de ter ou não votado em nosso nome. E repito o que sempre tenho dito. Estarei sempre disposta a lutar pelo que é melhor para a nossa população, seja dia ou noite, semana a semana, mês a mês, ano a ano”, prometeu. 

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A petista também falou que já sabia que receberia o apoio de muita gente porque ao longo do processo de construção de nossa pré-candidatura ao Governo do Estado ficou claro o desejo de mudança do povo. “Nosso projeto estava sendo muito recebido pelos quatro cantos do Estado. Havia um desejo popular de construir esse caminho. Mas não tínhamos como dimensionar a quantidade de votos, especialmente se considerarmos que, na prática, nós tivemos 45 dias de campanha para deputada federal”. 

Marília, entre outras pautas, afirmou que a luta pelos direitos dos trabalhadores, da criança e dos adolescentes estão entre as prioritárias. “Mas também tratarei da questão da Reforma da Previdência com enfoque de barra as propostas atuais, que prejudicam os trabalhadores e ameaçam direitos. Também é preciso atenção para o desenvolvimento regional com foco no Nordeste e Pernambuco”.

Ela ainda falou que desde que iniciou na política a defesa da mulher também tem sido seu foco, bem como os temas relacionados à sua saúde, segurança, trabalho e educação.

Domitila Barrios de Chungara foi uma líder operária que entrou para a história da Bolívia por sua intensa luta em defesa dos que mais precisavam e pela liberdade democrática. Uma das suas frases mais marcantes foi passada por gerações: “As injustiças não serão para sempre”. Não muito longe, uma jovem da periferia do Recife, mais exatamente nas redondezas do bairro conhecido como Linha do Tiro, receberia não somente o nome da bolivariana, mas também tomaria para si os ensinamentos deixados: a pernambucana Domitila Barros de Oliveira Nascimento, nascida no Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife, transformou os obstáculos em superação e conquistou o que para muitos pode parecer quase impossível.

Aos 34 anos, Domitila é empresária e dona de uma marca de biquínis, a Sheisfromthejungle, uma brincadeira com a expressão “ela é da selva”. A designer conseguiu um marco único na história da moda do Estado: pela primeira vez as peças produzidas em Pernambuco serão destaques em um dos maiores eventos da área no mundo, a Semana de Moda de Berlim, que acontece a partir da próxima segunda-feira (14). Todas as peças são elaboradas por um grupo de mulheres que moram na Linha do Tiro e comunidades próximas.

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O LeiaJá foi até a comunidade da Linha do Tiro conhecer com detalhes a história de Domitila. O local de encontro foi no Centro de Atendimento a Menino e Meninas (CAMM). A entrevista foi marcada na ONG não de forma aleatória. O CAMM foi fundado há 35 anos pelos seus pais, Roberta e Ademilson Barros, que são professores. Foi exatamente nesse mundo social e sabendo da importância da educação na vida de uma pessoa que Domitila nasceu e foi criada. Sua mãe chegou até a conhecer Domitila Chungara, em um encontro no Brasil sobre empoderamento.

“Já nasci dentro do projeto. Quando nasci já moravam 30 crianças praticamente dentro da minha casa. Eu não conheço outra realidade, eu me criei nessa coisa do mundo social, de trabalho social e da revolução. O meu próprio nome diz tudo e ele veio com muita força. Antes de eu nascer, todas essas coisas já estavam, entre aspas, ao menos no âmbito social, premeditadas”, contou.

Domitila contou que aos 13 anos começou a dar aula de leitura às crianças do CAMM por incentivo dos seus pais de modo que aprendessem a ler e escrever, mas ela fazia em um formato lúdico e até mesmo teatral, que despertava ainda mais atenção. Aos 15 anos, foi convidada pela Unesco para ir até Flórida, nos Estados Unidos, representar o Brasil no Fórum Social Sonhadores do Milênio, onde foram convidados jovens de todos os países do mundo, que faziam algo para mudar a realidade da comunidade que morava. Domitila se tornou, a partir daí, uma embaixadora da periferia do Recife pelo mundo.

Dali em diante despertaria cada vez mais o desejo de ajudar sua comunidade. “Fiquei encantada com a possibilidade de ser uma diplomata da minha realidade porque os EUA não foi para mim só outro país, foi outro mundo. Tive esse desejo de continuar fazendo alguma coisa não só social, mas também de estar representando a minha comunidade em outros mundos, até mesmo outros mundos dentro do Brasil porque dentro do nosso país tem muitos universos paralelos”, observou.

Começaria aí a trajetória de crescimento por meio da educação. Aos 17 anos, ela iniciou o curso de Serviço Social e aos 21 anos, já formada, um passo maior foi dado: conseguiu uma bolsa de estudo em Berlim, capital da Alemanha, para fazer um mestrado na Freie Universität Berlin. Na época, a bolsa havia sido concedida apenas a cinco estudantes estrangeiros entre candidatos do mundo todo. Mais um sonho que parecia impossível para uma jovem residente em um bairro periférico se tornaria realidade: fez mestrado em Ciências Políticas e Sociais.

Falante, vaidosa, entusiasta da vida, seria na faculdade que Domitila descobriria outra paixão: o mundo da televisão e da moda. “Chamava a atenção não só por ser negra, ter cabelo volumoso, mas também pelas minhas sardas. Andando no corredor, uma menina que estava fazendo estágio em uma agência que  selecionava elenco para novelas alemãs me parou e me convidou. Eu passei na seleção, fiz a novela por dois anos e comecei a trabalhar como modelo. No Brasil, quando eu era pequena, o meu sonho era ser Chiquititas”, recordou.

Domitila, que conseguiu a nacionalidade alemã há 10 anos, chegou a ser funcionária pública por um tempo naquele país, mas o desejo artístico no coração sempre foi muito grande. “Quando a menina me chamou na faculdade, eu vi ali a possibilidade de desenvolver um sonho, que para mim era fora da realidade no Brasil e trabalhando nessa área comecei a entender o sistema, o mercado de moda, como as coisas funcionavam e se organizavam: da foto à venda, da comercialização à marca”, disse.

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Da periferia para o mundo

Depois do aprendizado, há cerca de dois anos, Domitila iniciou a transição para um passo ainda maior: se tornar empreendedora criando sua própria marca. Mais um objetivo estava traçado: trabalhar sem perder as raízes de forma a ajudar as colegas da comunidade em que nasceu.

“Surgiu a ideia de falar com as minhas amigas do Brasil, que sempre gostaram de moda e praia. Muitas tiveram filhos e não podiam ir trabalhar fora, outras se aposentaram, mas não têm direito ao benefício, foi aí que pensei em inventar a marca no qual elas pudessem trabalhar sendo suas próprias chefas, ou seja, de forma autônoma”, explicou.

A proposta teve resultados rápidos e funciona da seguinte forma: Domitila explica o design do biquíni que está precisando sendo alguns feitos na máquina e outros à mão, que pode levar dias até ficarem prontos. Já outras artesãs possuem modelos exclusivos, que só são repassados para a empresária. Depois, ela vê como o mercado funciona no exterior e pede outras remessas.

A primeira remessa pedida foi de apenas 10 peças enviadas para a Alemanha: em 24 horas todas foram vendidas com a divulgação das amigas e de uma importante ferramenta de trabalho: as redes sociais. Já a segunda, foi de 50 peças e assim foi crescendo cada vez mais.

Para quem pensa que parou por aí, o céu parece não ser o limite para Domitila. Ela expandiu a marca e agora para o segmento de biojoias, todas feitas de capim dourado. Hoje, os produtos de Domitila já ultrapassaram a Alemanha e também são vendidos na Suíça e nos Estados Unidos em lojas de multimarcas, mas o foco principal é a venda online, que envia para todos os países com frete gratuito. Ao todo, são 12 meninas que trabalham com Domitila em uma forma de parceria que ganhou o mundo.

Pés no chão na Semana de Moda de Berlim

O convite para que as peças produzidas na periferia de Pernambuco sejam destaque na Semana de Moda de Berlim, no encerramento do evento também conhecido como Berlim Fashion Week, no dia 18 próximo, pode e deve ser um divisor de água na vida do grupo. O desfile será com as peças novas da coleção Primavera-Verão 2019. “As modelos, incluindo eu, vão desfilar com os biquínis e biojoias e todas vão desfilar descalças. É a forma que encontrei de representar que a gente é pé no chão. A gente crê que depois da Semana de Moda de Berlim há a possibilidade de outras lojas multimarcas se interessarem pelos produtos”, previu Domitila.

A participação no disputado evento também pode realizar mais um sonho: abrir portas para à venda no Brasil. “Porque somos brasileiras, produzimos no Brasil, mas ainda não tivemos oportunidade de trabalhar no Brasil, seria um sonho da gente também”, disse.  

Para ela, o sonho não pode parar. O objetivo, no futuro, é criar na comunidade um ateliê que poderia ter no comando uma das artesãs, a já escolhida Elba Severina, que seria uma espécie de multiplicadora ensinando e engajando mais meninas da área. Na casa de Elba, já há cinco máquinas de costura, o que pode parecer pouco para alguns, mas para elas é o início de uma trajetória que está sendo construída com otimismo e muita força de vontade.

“Nós somos seres humanos e precisamos de outros seres humanos em vários âmbitos. Meu pai falava ninguém é uma ilha que sobrevive ali só rodeado de água. Então, se não fosse as meninas isso não poderia ser possível porque muitas vezes pensei em desistir porque trabalho ainda como modelo para poder financiar a marca. É muito importante ver que nós enquanto mulheres apoiamos umas as outras. Somos mais fortes unidas porque se não fosse a equipe eu não conseguiria”, agradece Domitila.

Elba, que costura desde os 13 anos, conta que tudo é feito com a maior perfeição possível. “Domitila apresenta sempre os modelos e a gente vai executando a medida que ela vai comandando. É um sonho da gente, da nossa comunidade, de saber que as peças criadas na comunidade estão indo para tão longe e sendo muito bem feitas. Com certeza, o sonho pode ser realizado correndo atrás, com foco, força, fé, disposição e união. Domitila, com certeza, é uma mulher muito guerreira, nem eu acreditava tanto assim nela, mas ela realmente é show”, ressaltou, também falando orgulhosa que tudo o que tem desde o básico até a casa no alto da comunidade foi conquistado por meio da confecção e amor ao trabalho.

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Os convites não param. Uma empresária eleita como uma das 10 designers revelação da Europa, de acordo com a revista Vogue do Reino Unido, convidou Domitila para que suas biojoias sejam destaques na Semana de Moda de Londres. O evento acontece no dia 16 de fevereiro.  

CAMM 

O Centro de Atendimento a Meninos e Meninas (CAMM) fundado pelos pais de Domitila é uma organização não-governamental. Funciona por meio de doações não só de organizações internacionais, como também da ajuda de grupos que realizam eventos solidários. Além disso, toda a família se envolve no projeto. O espaço foi um presente de uma doutora suíça que veio ao Brasil realizar um estudo sobre as crianças que moravam na rua. Ao conhecer a proposta do centro, doou a casa. Domitila também destina 10% do lucro de sua marca para o centro.

A princípio, o CAMM realizava cursos profissionalizantes e, depois, foi expandido para o Jardim de Infância. “Começou na casa dos meus pais quando três crianças bateram na porta e perguntaram por comida e minha mãe perguntou a eles se não queriam aprender a ler, foi assim que tudo começou”, lembrou Domitila.

Na ONG, com paredes pintadas de forma divertida em um ambiente sereno, muitos jovens conseguiram ter a vida transformada e continuam a trabalhar no local: Elisangela, que iniciou no projeto aos três anos de idades, hoje é pós-graduada e coordena o Jardim de Infância. Ao todo, cerca de 80% dos educadores do projeto são jovens que se formaram no local.

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Paralelo ao ensino, também há outras atividades como aprender instrumentos musicais como repercussão, além de capoeira, dança e até mesmo grafitagem, teatro e oficinas de educação ambiental. O objetivo maior é que seja um espaço onde as crianças possam viver uma infância saudável, sem medo e, principalmente, com segurança. Atualmente, são 70 crianças atendidas diretamente e mais de 300 famílias beneficiadas indiretamente..

Para Domitila, que perdeu a melhor amiga assassinada na sua frente quando tinha 12 anos de idade e que sabe da violência que ainda existe no bairro, muitas vezes esquecido pelo poder público, o sentimento é de esperança. “Eu me sinto melhor na Linha do Tiro até mais do que em muitos lugares da Europa. A comunidade mudou e me sinto orgulhosa e contente quando subo aqui e vejo muita gente que passou pelo CAMM, que hoje em dia trabalha em shopping, universidades e como office-boys. São pessoas que conseguem ter dignidade de vida e, muitos, uma nova vida”, finalizou.

O dólar teve uma sexta-feira, 7, volátil e terminou o dia em alta de 0,38%, a R$ 3,8953. Foi a quarta sessão consecutiva de valorização, em meio ao aumento da aversão ao risco no exterior. A moeda americana começou o dia em alta e chegou a máxima de R$ 3,9248 logo pela manhã, mas passou a cair após a divulgação do relatório mensal de emprego dos Estados Unidos, que mostrou números mais fracos que o esperado, sugerindo que o gradualismo vai continuar no processo de alta dos juros na maior economia do mundo. Com isso, o dólar perdeu força perante boa parte das moedas de emergentes, como México, Rússia e Turquia. A queda no mercado doméstico, porém, durou pouco e o dólar passou a alternar altas e baixas ao longo dia, que também teve a reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), com anúncio da redução do produção do petróleo.

Na semana, o dólar à vista acumulou alta de 0,95% e marcou a terceira semana consecutiva de perdas. Apenas nos últimos 30 dias, a moeda subiu 4,17%, o segundo pior desempenho entre emergentes no mesmo período, atrás apenas do peso da Argentina, mercado onde a moeda americana subiu 4,92%.

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Operadores relatam que o fluxo de saída de estrangeiros continuou nesta sexta-feira, pressionando o mercado à vista de dólar. Mesmo sem a entrada do Banco Central no mercado, o dólar não tem conseguido romper de forma consistente o patamar de R$ 3,92. Segundo um operador, quando a moeda chega neste nível, sempre atrai vendedores. A última vez que a moeda fechou acima desse patamar foi em 1 de outubro, ou seja, antes das eleições.

No final do ano aumenta a necessidade de dólar pelos agentes, ressalta o gestor de investimentos da Western Asset Management Company, Adauto Lima, o que pressiona o câmbio. Além disso, o cenário externo mais conturbado, com queda das commodities, sobretudo o petróleo, e a piora das perspectivas para a economia mundial oferecem pressão adicional nas moedas de emergentes.

No mercado doméstico, as notícias do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL) não estão influenciando os preços no câmbio, mas seguem sendo monitoradas pelas mesas de operação. Entre elas, o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que mostra movimentações financeiras suspeitas de um ex-motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Sem perspectiva que o investidor estrangeiro volte a trazer recursos para o Brasil ainda neste ano, o Bradesco elevou a previsão para o dólar no encerramento de 2018, de R$ 3,70 para R$ 3,80. No próximo ano, o banco manteve a previsão em R$ 3,70. O andamento do ajuste fiscal no governo de Jair Bolsonaro (PSL) deve ajudar a retirar a pressão no câmbio, ressalta relatório do banco, que tem como economista-chefe Fernando Honorato Barbosa. "Caso a agenda seja realmente positiva, não é possível descartar uma apreciação adicional da moeda."

Marcos Mion começou o programa desta segunda-feira, dia 03 anunciando que muitas novidades tomariam conta do programa. O apresentador contou que a roça seria dupla e que eliminação seria nesta terça-feira, dia 04, que não teria mais fazendeiro da semana e nem prova da roça, e pra finalizar que na quinta-feira vai acontecer uma prova e o ganhador já vai estar garantido para a final. Muita coisa, né!?

Rafael Ilha que ganhou a última prova de fogo tinha o direito de abrir o lampião desta semana e a surpresa e ansiedade tomava conta do peão. Questionado pelo apresentador sobre o que ele esperava que estivesse lá dentro, Rafael contou que gostaria que fosse algo que deixaria ele mais tranquilo.

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- Eu acho que seria justo se fosse algo para eu ficar mais tranquilo aqui dentro porque a gente dá o sangue na prova e depois vem algo escrito para prejudicar, aí não é justo, contou.

E ele estava certo, assim que abriu o poder da chama azul, Rafael foi surpreendido e leu que estava imune desta votação. Ufa!

Caíque Aguiar por ser o fazendeiro da semana começou a votação e indicou João Zoli para ocupar o primeiro banquinho da roça com a justificativa de ser uma estratégia e que tem mais amizade e afinidade com o restante dos participantes. João encarou a ida para a primeira roça muito tranquilo e afirmou que até já esperava.

- Se eu não fosse por indicação do Caíque, eu iria pela votação da casa. Eu já sabia que de alguma forma eu iria!, desabafou o peão.

A casa acabou empatando os outros votos entre Evandro Santo e Felipe Sertanejo, coube ao fazendeiro desempatar a votação e decidir quem ocuparia o segundo banquinho da roça.

- Situação muito chata e muito difícil. Felipe me colocou duas vezes na roça, mas nunca tivemos desentendimento. Evandro já brigamos duas vezes. Temos pessoas fortes de prova aqui dentro e a situação pode mudar. Tenho admiração dos dois! O prêmio é para uma pessoa só, mas eu tenho que pensar na minha estratégia de jogo. Infelizmente vou ter que colocar o Felipe por pensar em estratégia de prova. Só tem mais uma!, finalizou Caíque.

A agenda de compromissos do presidente eleito, Jair Bolsonaro, prevista para esta semana inclui reuniões com bancadas parlamentares de quatro partidos, MDB, PRB, PR e PSDB. Os encontros foram organizados pelo futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

A previsão é de que Bolsonaro desembarque na capital federal na manhã de terça-feira, 2. O primeiro compromisso na lista é uma audiência com a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina. No período da tarde, se reunirá com parlamentares do MDB, às 15h, e do PRB, às 16h30, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o escritório do governo de transição.

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Na quarta-feira, 5, o presidente eleito deve receber autoridades diplomáticas pela manhã na Granja do Torto, residência oficial usada por Bolsonaro durante a transição. Depois, tem agendada uma visita ao QG do Exército. À tarde, recebe mais duas bancadas partidárias: PR às 15h e PSDB às 16h30. Os dois encontros também ocorrerão no CCBB.

Na quinta-feira, a agenda prevê apenas atendimento a autoridades e parlamentares na Granja do Torto pela manhã e a partida de volta para o Rio de Janeiro no fim da tarde.

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Terminou na sexta-feira (21) a 12ª Primavera de Museus, evento que ocorre em todos os museus do país. Em Belém, reunindo estudantes, artistas, professores, historiadores e outros profissionais, a semana contou com várias oficinas e mesas-redondas.

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O Museu de Artes de Belém (MABE) promoveu atividades com base no tema “Celebrando a educação nos museus”, sugerido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). A proposta é incentivar os visitantes a buscarem conhecimento dentro dos museus.

Janice Lima, atual diretora do MABE, declarou que a baixa procura pelos museus tem se tornado um desafio em todo o país. “A gente criou toda uma programação voltada para a educação. Cada museu tem uma característica própria porque conta um pedaços de uma história. As pessoas quase não procuram os museus. É um grande desafio para os museus contemporâneos chamar a atenção dos visitantes”, falou Janice.

 A professora de Artes Visuais Simone Moura destacou a importância do tema. “É muito importante esse tema que o IBRAM propôs. É essencial ter essas oficinas, esses projetos educativos, ligados ao museu, de forma que assim conscientize e chame atenção do público, para que assim possa ter mais envolvimento com a arte”, declarou Simone.

O artista visual Tadeu Lima destacou a importância da discussão desse tema. “Toda ação voltada para o fazer artístico é importante. Essa primavera de museus no MABE vai apontar para uma reflexão em torno das questões culturais nas áreas do fazer artístico”, disse Tadeu.

Eveline Oliveira, estudante de Artes Visuais, comentou sobre a banalização e desvalorização da arte no Estado, principalmente da arte local. “Como artista fico muito triste pelas pessoas não darem valor à arte, principalmente à arte local. Acho que essa parte da educação dos museus tem que ser feita dentro das escolas. Mas é importante levar o museu até a escola, para que assim possa despertar o interesse das crianças para com a história e a arte”, revelou Eveline.

A diretora do museu anunciou planos para expandir, divulgar e disponibilizar mais contato das pessoas com o acervo do museu e incluí-lo na era digital. “A ideia de tornar o museu algo virtual é maravilhosa, usar essa tecnologia como ferramenta de expansão do conhecimento aqui presente, para que alguém que esteja do outro lado do mundo visitar o acervo local.”

 A 12ª Primavera de Museus abordou, no encerramento, o tema “Educação Patrimonial”, na oficina ministrada por Simone e Janice. “A proposta era discutir o objeto musealizado, como um objeto propulsor de outras relações com as memórias individuais, como as memorias coletivas, pessoais e a história de vida das pessoas que vêm visitar o museu”, finalizou Simone.

Por Cleo Tavares.

 

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A prefeitura de Belém, por meio da SEMOB (Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém), promoveu na quinta-feira (21) uma blitz educativa para conscientizar motoristas sobre as vagas reservadas a idosos e deficientes físicos no estacionamento do Shopping Castanheira, localizado na rodovia BR-316. A ação faz parte da Semana Nacional de Trânsito, uma programação que incentiva a educação e o respeito entre motoristas e pedestres.

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“O objetivo dessa ação é conscientizar as pessoas para as vagas especiais, que são reservadas para idosos e deficientes. Eles têm direito como cidadãos. Além disso, a gente também está aqui para fazer emissão da carteirinha que dá direito a estacionar nessas vagas”, explicou Tatiane Pinheiro, chefe do setor de educação da SEMOB.

Adilson Rodrigues estava no shopping, e disse que a ideia é importante para diminuir conflitos no trânsito e em outros lugares. “Eu acho muito importante essa ação porque, por falta de conscientização, estão acontecendo muitas brigas e há falta de respeito”, afirmou o vendedor.

Vestidos de palhaços, os arte educadores da SEMOB abordavam e orientavam de forma lúdica os motoristas que estacionavam nas vagas especiais sem credencial. “Nós passamos o ano todo em contato com o trabalho de trânsito. Quando chega esse momento, a gente está mais dentro dessa relação de contato com as pessoas, tentando transmitir o respeito”, disse Wallace Horst, um dos arte educadores.

Para Leandro Quinderé, essa parceria funciona muito bem. “O nosso trabalho no teatro casa certinho com o que a educação da SEMOB pede porque a gente trabalha com a ludicidade, seja na história do palhaço ou na do teatro dentro dos ônibus, nas praças, nas ruas, semáforos, aonde houver trânsito”, disse o ator.

Por Fernanda Cavalcante.

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Crianças do projeto social Ninho da Coruja - Sem Trabalho Infantil, que é desenvolvido na sede da Escola de Samba da Matinha, no bairro de Fátima, desfilaram pela primeira vez nas ruas de Belém em comemoração ao 7 de Setembro, data da independência do Brasil. O projeto é coordenado pela Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do Tribunal Regional da 8ª Região (TRT8), que tem como gestoras a desembargadora federal do Trabalho Zuíla Dutra e a juíza Vanilza Malcher.

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O presidente da Escola de Samba, Rodolfo Trindade, destacou a importância desse dia na formação dos jovens. “Ter conhecimento sobre o que realmente se celebra nessa semana dos desfiles escolares favorece o desenvolvimento deles como cidadãos e ao mesmo tempo contribui com as instituições”, disse Rodolfo.

 Mário Nobre é um dos participantes e apoiadores do projeto social. Ele disse que se sente acolhido por todos os responsáveis. “Me sinto abraçado por todos, pelo presidente Rodolfo Trindade e pela dra. Vanilza Malcher, que tem promovido cursos para a comunidade no barracão da Escola”, disse Mário.

Carla Prado, pedagoga e mãe de um dos jovens participantes do projeto, falou da sensação de ver seu filho pela primeira vez no desfile do dia 7 de Setembro. “É muito emocionante para uma mãe ver seu filho aprendendo coisas boas para o futuro”, disse a pedagoga.

A Escola de Samba da Matinha capacita crianças e adolescentes no aprendizado de instrumentos musicais. Também ensina aos alunos questões como o respeito ao próximo e a ajuda mútua.

Por Thiago Maia.

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Em comemoração aos 110 anos da imigração japonesa no Brasil, a Associação Pan-Amazônica Nipo-Brasileira (APANB) celebrou, de 10 a 15 de setembro, a "31ª Semana do Japão", com diversas oficinas apresentações culturais, exposições e vendas de produtos e de comidas típicas japonesas. O evento foi na sede da Associação, localizada na travessa 14 de Abril, em Belém.

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A culinária japonesa foi uma das oficinas, nos dias 11 e 12. Os admiradores da comida oriental tiveram a oportunidade de aprender sobre alguns pratos tradicionais e experimentar iguarias. "Eu gosto muito da cultura japonesa. Já trabalho há oito anos com sushi. Eu quero me especializar. Então isso que fez euvir para a oficina. Vou me aperfeiçoar para mais lá na frente eumontar meu próprio negócio’’, declarou Micicley Santos, que trabalha como sushiman.

Entre os pratos apresentados estão karê e yakissoba, que foram feitos por cozinheiras japonesas. O karê é um alimento de origem indiana e adaptado e difundido no Japão. Tornou-se um dos pratos mais apreciados no país com o passar do tempo. O prato consiste em um ensopado feito com carnes e legumes, como cenoura, batatas e outros, temperado com curry e servido com arroz branco.

Os visitantes puderam aprender também sobre a tradicional yakissoba, que tem suas diferenças em relaão ao prato feito no Brasil. "A tradicional não tem muito sabor, as do Brasil tu sentes mais o sabor da carne, do macarrão e dos legumes’’, contou Micicley.

Gustavo Yuri, aluno da Língua Japonesa, participou para ganhar novas experiências nas oficinas. "Eu não sei cozinhar, eu queria aprender, e queria novas experiências. Aprender com tudo nesses eventos, não só nessa oficina de culinária, mas nas oficinas de dança, desenho e origami. Eu queria entrar em cada uma delas e tirar uma experiência disso’’, contou.

A culinária japonesa foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2012.

 Por Amanda Lima.

 

 

 

A Câmara dos Deputados pode concluir nesta semana a apreciação da proposta que permite à Petrobras transferir ou negociar até 70% dos campos da cessão onerosa do pré-sal na Bacia de Santos. O plenário precisa terminar a análise dos destaques – sugestões de mudanças - no texto-base aprovado na última quarta-feira (20). 

A semana de atividades do plenário da Câmara está mais curta, com sessões deliberativas convocadas para segunda-feira (25) e terça-feira (26) em virtude das festas de São João no Nordeste. 

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Apesar da tentativa de deputados da oposição de barrar ou mesmo adiar a apreciação da matéria, o texto-base do Projeto de Lei 8.939/2017 foi aprovado por 217 votos a 57 e 4 abstenções. O texto aprovado foi o substitutivo apresentado pelo deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE), ex-ministro de Minas e Energia.

Pela proposta, a cessão deverá produzir efeitos até que a Petrobras extraia o número de barris equivalentes de petróleo definido em respectivo contrato de cessão, podendo excedera 5 bilhões de barris equivalentes de petróleo. 

Segundo Coelho Filho, dos 5 bilhões de barris de Petróleo definidos no texto, a Petrobrás tem uma produção de 33 mil barris/diários. Ao defender o projeto, o deputado disse que ainda há um potencial significativo a ser explorado no país. “Se nós formos somar todas as áreas que já foram cedidas para exploração de óleo e gás, vamos somar 5% do território. Existem bacias no país que sequer foram exploradas. Isso mostra o vasto potencial que ainda tem a ser explorado no país.”

Parlamentares da oposição argumentaram que o projeto enfraquece a Petrobras e a soberania nacional. Na opinião do deputado Henrique (PT-RS), a proposta retira da empresa brasileira para entregar a produção a multinacionais e estatais de outros países. “Se fosse explorado no regime de partilha, garantindo 70% de excedente de óleo para a nação, para a educação e saúde brasileiras, ao longo da exploração desses campos, isso vale em torno de R$ 2,1 trilhões. Esse é o tamanho do saque”, disse.  

A proposta altera trechos da Lei 12276/2010 e passa a permitir a possibilidade de, em casos de revisão do contrato de cessão onerosa, seja permitido o ressarcimento à empresa também em barris de petróleo. Atualmente, a legislação concede exclusividade à Petrobras no exercício das atividades de pesquisa e lavra de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos nessas áreas, e proíbe, expressamente, sua transferência.

Cessão onerosa

Pelo texto do PL, a Petrobras terá de manter 30% da participação no consórcio formado com a empresa parceira e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e deverá conceder autorização prévia e expressa. O projeto determina ainda que a Petrobras e a ANP publiquem, previamente, as motivações técnicas, econômicas e jurídicas que balizaram suas decisões.

Segundo a medida, além dessas condições, também será exigido que sejam mantidos o objeto e as condições contratuais e que o novo cessionário atenda a todos os requisitos técnicos, econômicos e jurídicos estabelecidos pela ANP.

O contrato e sua revisão deverão ser submetidos à prévia apreciação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Licitação

A licitação dos volumes excedentes ao contrato de cessão onerosa será feita sob o regime de partilha de produção. O CNPE definirá diretrizes para a realização de leilão, inclusive quanto à forma de pagamento. 

O texto prevê também que os contratos decorrentes da licitação não terão limite de volume de barris equivalentes e, caso definido no edital, poderão prever a exploração e produção do volume excedente ao contratado. O edital da licitação deve prever ainda o valor mínimo do pagamento pelos volumes excedentes ao contrato de cessão onerosa.

Estabelecida em 2010, a cessão onerosa é um contrato em que a União deu à Petrobras o direito de explorar e produzir 5 bilhões de barris de petróleo e gás natural, em seis blocos do pré-sal da Bacia de Santos. Segundo a petrolífera, a produção é de, em média, 25 mil barris de petróleo por dia. Dos 10 poços com maior produção no Brasil, nove estão localizados nessa área.

Cadastro Positivo

Novamente na pauta do plenário, a conclusão da votação do chamado Cadastro Positivo já se arrasta há mais um mês. Com o texto-base do Projeto de Lei Complementar (PLP) 411/17 aprovado no início de maio, deputados ainda precisam votar os destaques para que a medida volte à apreciação do Senado (casa de origem).

O relator do PL na Câmara, Walter Ihoshi (PSD-SP), avalia proposta deve incluir 100 milhões de consumidores no cadastro positivo. O banco de dados deve substituir o cadastro que já existe, mas que, por ser optativo, não funciona na prática. Atualmente, o sistema reúne 6 milhões de consumidores.

Em alusão à Semana do Geólogo, o curso de Geologia da Universidade da Amazônia (Unama) realizou a 3ª Semana Geológica da Unama juntamente com o 4º Workshop de Geologia. O evento reuniu estudantes, profissionais e representantes de empresas que trabalham com o setor geológico no Estado do Pará.

A Semana se uniu ao 4º Workshop para discutir questões do mercado de trabalho na geologia no Estado do Pará, trazendo representantes de empresas como a Imerys Caulim, Vale do Rio Doce e Calmap. “A gente está abordando temas que são recorrentes na geologia. Nosso curso está formando a primeira turma e a gente precisa repassar para eles conhecimentos necessários sobre mercado de trabalho na geologia, empregabilidade, mercado de petróleo e gás”, explicou o coordenador de curso de Geologia da Unama, Tiago Araújo.

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A geóloga e coordenadora do workshop, Maryelle Ferreira, contou que o evento começou a partir de um grupo de pesquisa, formado por profissionais que viam a necessidade de produzir, trocar experiências e conhecimentos. “O objetivo do workshop é trocar informações com profissionais bastante capacitados pra passar esse conhecimento para alunos de graduação e trocar ideia com empresas do ramo. Essa versão do workshop hoje está um pouco mais voltada para a empregabilidade, mercado de trabalho, e também uma parte acadêmica, voltada para a pesquisa”, disse Maryelle.

O estudante do 5º semestre de Geologia Renato Ferreira assistia a todas as palestras atento às informações. Ele disse que as palestras são de extrema importância para complementar o conteúdo do semestre letivo. “Eu achei bem interessante porque tem vários assuntos que complementam um ao outro, como palestras sobre a extração do caulim, e mais tarde a gente vai ter uma sobre a mineração da rocha. Então é interessante a junção de todas essas palestras”, disse o estudante. 

 

Entender o desenvolvimento da humanidade levando em consideração a evolução, época, trajetória são algumas funções do historiador. Mas um dos grandes desafios desse profissional - habilitado na licenciatura - é desenvolver métodos para o entendimento dos estudantes sobre o assunto proposto pela disciplina. É pensando em discutir formas de lecionar que a Universidade da Amazônia (Unama) realiza, entre os dias 14 e 16 de maio, a I Semana de História. Organizado pela coordenação do curso de História da instituição, o evento teve sua abertura no auditório David Mufarrej, no campus Alcindo Cacela, no dia 14.

A semana terá como tema “Diálogos sobre o Ensino na Amazônia”. Nesta terça-feira (15), a partir das 16 horas, a programação segue com o simpósio abordando o uso dos livros didáticos na história na Amazônia; Cidades e Poder; e sobre Relações de Trabalhos e Movimentos Sociais. Entre os convidados do evento estão os professores doutores Mauro Coelho e Wilma Coelho, da Universidade Federal do Pará (UFPA), e o professor dr. Amilson Pinheiro, da Universidade Estadual do Pará (Uepa).

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A I Semana de História tem por objetivo discutir os caminhos do ensino de História na Amazônia, além de compreender a região e os estudos sobre ensino a partir do lugar de fala. Segundo o coordenador da graduação em licenciatura em História da Unama, Diego Pereira, o evento visa, principalmente, estabelecer um debate interinstitucional sobre o ensino. “A Semana demonstra também o amadurecimento das propostas e convida professores de outras instituições para estabelecer um debate sobre as formas de ver e ensinar a História”, ressalta.

A programação da I Semana de História é gratuita e as inscrições podem ser feitas https://extensao.unama.br/.

Serviço

I SEMANA DE HISTÓRIA 

Data: 14 a 16 de maio

Local: Auditório David Mufarrej – UNAMA| Campus Alcindo Cacela

Inscrições: https://extensao.unama.br/

 Por Rayanne Bulhões/Ascom Unama.

 

A onda de vendas nos mercado de ações prosseguiu nesta segunda-feira, 5, na Europa, o que fez com que as principais bolsas encerrassem em quedas firmes. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou em queda de 1,56%, para 382,00 pontos.

A semana começa na Europa com o mesmo tom pessimista visto nos mercados acionários nas últimas sessões. A correção dos preços dos ativos vem ao mesmo tempo em que os principais bancos centrais emitem alertas de que o crescimento está fortalecido e a inflação se aproxima das metas, o que abre espaço para apertos monetários mais aprofundados. Com a probabilidade de o custo do dinheiro ficar mais caro, as vendas de ações prosseguem.

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Nesta segunda-feira, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que a economia da zona do euro está se expandindo mais forte que o esperado e que as medidas adotadas pela instituição permitirão que a inflação atinja a meta gradualmente.

No front macroeconômico, os números seguem robustos. No período da manhã, a Markit informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu de 58,1 em dezembro para 58,8 em janeiro, atingindo o maior nível desde junho de 2006.

"As ações parecem estar preparadas para uma correção, que tem deixado muitos apostadores da alta preocupados com o fato de o rali ter chegado ao fim", comentou em nota o analista James Hughes, da corretora britânica AxiTrader.

O setor mais impactado pela venda de ações foi o bancário, altamente relacionado com os programas de estímulo à economia. As ações do alemão Deutsche Bank recuaram 1,47%, do italiano Banca Carige cederam 1,18%, do Santander perderam 1,28% e do francês Société Générale caíram 1,32%.

Destacaram-se ainda as perdas no setor de energia, derivadas da queda forte do barril do petróleo. As petroleiras britânicas BP e Royal Dutch Shell se destacaram entre as principais baixas, com quedas respectivas de 1,51% e 1,21%. A Bolsa de Londres fechou em queda aos 7.334,98 pontos (-1,46%).

As demais petroleiras do continente também cederam: a italiana Enel recuou 1,23%, a espanhola Repsol perdeu 1,46%, a francesa Total caiu 1,68% e a portuguesa Galp mergulhou 2,23%.

Na Bolsa de Lisboa, as ações da Pharol mergulhou 10,07%, em reação ao cancelamento da Assembleia Geral Extraordinária da Oi. O índice PSI-20 recuou para 5.405,31 pontos (-2,02%).

A Bolsa de Paris fechou em 5.285,83 pontos (-1,48%), a de Frankfurt recuou para 12.687,49 pontos (-0,76%), a de Madri cedeu para 10.064,50 pontos (-1,44%) e a de Milão terminou em 22.821,63 pontos (-1,64%).

A cantora americana Taylor Swift manteve-se líder no topo da parada semanal de discos dos Estados Unidos, a "Billboard 200", pela terceira semana consecutiva. Os dados foram divulgados pela empresa Nielsen Music.

Segundo as informações, o álbum "Reputation" vendeu mais 147 mil unidades na semana terminando em 30 de novembro.

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Em segundo lugar ficou o álbum festivo do grupo vocal Pentatonix, "A Pentatonix Christmas". Completou o pódio o cantor britânico Sam Smith com seu mais recente álbum, "The thrill of it all", que se manteve firme na terceira posição.

O Sistema Nacional de Emprego de João Pessoa (Sine-JP) começa a semana ofertando 100 novas vagas de trabalho. As oportunidades são para  todos os níveis de escolaridade e para pessoas sem experiência na função. Confira a lista completa das vagas.

O maior número de ofertas é para o cargo de vendedor, com 15 vagas. Também estão sendo disponibilizadas vagas para médico, editor de TV, mecânico e manicure, entre outros.

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O Sine-JP está localizado na Avenida Cardoso Vieira, 85, Varadouro. O horário de atendimento é das 8h às 14, de segunda a sexta-feira.Os interessados devem apresentar RG, CPF e Carteira de Trabalho. Para concorrer às vagas em que o empregador exige apenas o currículo, o candidato deve enviá-lo para o endereço: sinejp.imo@joaopessoa.pb.gov.br.

As empresas  interessadas em divulgar vagas de empregos devem encaminhar seus dados e as exigências dos cargos para o e-mail: sinejp.imo@joaopessoa.pb.gov.br

A Fundação Cultural do Pará (FCP) promove no período de 20 a 24 de novembro a Semana do Braille, que terá uma programação especial, com oficinas, palestras temáticas e torneio de dominó. A programação foi criada em comemoração aos 43 anos da Seção Braille, que busca incentivar o conhecimento, a leitura e a educação.

Haverá oficina de audiodescrição com Aline Corrêa, palestra sobre inclusão de pessoas com deficiências visuais em bibliotecas e um torneio de dominó, que é uma das formas de distração. O espaço conta com o apoio de voluntários que trabalham com leitura viva voz, transcrições e cotejamento de textos.

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A Seção Braile possui 2.112 títulos, entre literatura brasileira e estrangeira, periódicos, livros didáticos, dicionários em Braille, livros gravados em cassetes e digitalizados em CD-Rom, periódicos em Braille e falados. Entre os serviços oferecidos estão a impressão em Braille, empréstimos de livros, digitalização de textos, acesso à internet por meio de computadores com sintetizador de voz, gravações em áudio de textos ou trabalhos escolares, lupa eletrônica e impressão de textos em negrito para pessoas com baixa visão.

A Seção Braille da Fundação Cultural do Pará funciona de segunda a sexta, das 8 às 17 horas, no subsolo do Centur, na Avenida Gentil Bittencourt, número 650. Informações pelo número 3202-4310.

“Comunicação, redes e sociabilidade” é o tema da XIII Semana de Comunicação, evento promovido pela Universidade da Amazônia (Unama), que teve início nesta quarta-feira (8), em Belém. Serão três dias de debate, oficinas e minicursos voltados para pesquisa e sessões de apresentação de trabalhos acadêmicos de alunos.

As oficinas e atividades da XIII Semana de Comunicação Unama, além de aproximar os alunos da prática profissional, propõem a troca de experiências. Entre os palestrantes convidados estão Daniel Nardin, Secretário de Comunicação Social do Estado; Lázaro Moraes, editor-chefe do jornal O Liberal; Luly Mendonça, influenciadora digital paraense; Gerson Nogueira, jornalista e blogueiro, e outros profissionais da comunicação.

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Na conferência de abertura da Semana de Comunicação, no auditório David Mufarrej, na unidade Alcindo Cacela da Unama, o Secretário de Comunicação do Estado, Daniel Nardin, falou sobre políticas públicas de comunicação e compartilhou sua experiência com os alunos do curso. Para Daniel, a discussão sobre comunicação é fundamental. Ele afirmou que um evento como esse, que promove debates e trocas de conhecimento entre profissionais e estudantes da comunicação, acaba somando na formação de ambos. “Quem ganha com isso é o cidadão, é a sociedade, que vai ter profissionais mais preparados para atuar em favor dela”, disse.

O professor e coordenador dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unama, Thiago Barros, também participou da conferência de abertura. Ele disse que a Semana de Comunicação é uma atividade acadêmica que tem um cunho pedagógico de quebrar a monotonia de sala de aula, gerando uma grande convergência de saberes. “Reunimos alunos, professores, teóricos e profissionais que vêm aqui conversar com a gente, para que o aluno veja como a teoria é aplicada na prática”, afirmou.

Entre os alunos que lotaram o auditório Davi Mufarrej na conferência de abertura da XIII Semana de Comunicação estava a estudante do segundo semestre de publicidade e propaganda da Unama Renata Lavigne. “Esse tipo de evento, com palestras, oficinas, debates, serve para tapar os ‘buracos’. Nós, estudantes de comunicação, sempre temos muito a aprender com essa troca, pois essa é uma área em que é preciso saber de tudo um pouco”, disse.

Osga - O professor do curso de jornalismo da Unama Mário Camarão,  também Diretor de Mídias do grupo Ser Educacional, participou do evento de abertura da Semana de Comunicação e falou sobre o tema do Osga, maior festival de vídeos universitários da Amazônia. O professor explicou que o tema “Admiráveis Telas” discute as questões digitais da sociedade, ou seja, o uso da internet e dos dispositivos digitais, e traz essa discussão sobre redes e sociabilidade. “Isso é muito importante, não só para nós entendermos nosso papel diante dessas mídias e do cenário atual que vivenciamos, mas principalmente para propor uma discussão em torno delas”, finalizou.

O Festival Osga de Vídeos Universitários é um projeto de extensão da Unama que este ano vai para sua décima-quarta edição. O evento oferece atividades como palestras, oficinas, workshops e exposições com profissionais ligados à área para promover ainda mais o conhecimento, a cultura e a troca de informações entre a comunidade acadêmica e o mercado. Uma grande festa de premiação dos melhores vídeos inscritos ocorre no cinema mais antigo em funcionamento no país, o Cine Olympia. 

Programação da XIII Semana de Comunicação da Unama

Dia 08 (quarta-feira):

8h30 – Conferência de abertura: Comunicação Digital e Sociabilidade. Convidados: Daniel Nardin (Secretário de Estado de Comunicação Social); Professora Dra. Analaura Corradi (coordenadora do PPGCLC – Unama) e professor Thiago Barros (coordenador dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unama). LOCAL: Auditório Davi Mufarrej

10h45 – Sessão sobre pesquisa em comunicação – professores e alunos Unama. LOCAL: Auditório Davi Mufarrej

15h – Minicurso de Metodologia de Análise de Imagens. Com Robson Macedo e Elson Santos. LOCAL: Sala de aula

15h – Minicurso de Netnografia. Com Juliana Miranda e Dilson Oliveira, mestrandos PPGCLC Unama. LOCAL: Sala de aula

Dia 09 (quinta-feira):

8h30 – Mesa de debate: Influenciadores digitais e relações de identidade. Convidados: Luly Mendonça, Amanda Campelo, Gerson Nogueira e Petterson Farias. Mediação: Professora Danuta Leão (graduação Unama e doutoranda PPGCLC). LOCAL: Auditório D-200

8h30 – Sessões ExpoComunica (exposição de trabalhos acadêmicos). LOCAL: Salas de aula

8h30 – Minicurso de Análise de Conteúdo. Com Lázaro Moraes (Mestre em comunicação pela UFPA e editor chefe do jornal O Liberal). LOCAL: Sala E-208

15h – Minicurso de produção de artigos científicos. Com professora Carol Venturini, doutoranda PPGCLC Unama. LOCAL: Sala de aula

15h – Oficina de Currículo Lattes. Com Nilce Hellen Mateus Oliveira Miranda e Ítala Maria Barbosa da Silva (PPGCLC Unama). LOCAL: Laboratório de informática

15h – Oficina de organização de estudos e TCC. Com professora Marina Chiari. Local: Sala de aula

Dia 10 (sexta-feira):

8h30 – Mesa de debate: Sociabilidade e Identidade nas redes. Convidados: Professora Dra. Manuela Corral (UFPA) e Tarcízio Macedo (mestrando PPGCOM-UFPA). Mediação: Professor Mário Camarão. LOCAL: Auditório D-200

8h30 – Sessões ExpoComunica (exposição de trabalhos acadêmicos). LOCAL: Sala de aula

8h30 – Mesa de debate: Comunicação e democracia: Internet como potencial de esfera pública. Convidados: Professora Dra. Ana Lúcia Prado e professora Msc. Brenda Taketa (NAEA-UFPA). Mediador: Professor Thiago Barros. LOCAL: Sala E-208

15h – Minicurso “Não enrole para começar: empreendedorismo e produção audiovisual no meio digital”, com Cabrón Studios. Local: Sala de aula

15h – Cria convida: Artur Araújo (Yesbil) para Minicurso de Social Analytics. LOCAL: Sala de aula

Por João Paulo Jussara.

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A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo recebe a "Semana dos Direitos da Pessoa com Deficiência", de 6 a 9 de novembro, que terá uma série de eventos sobre tecnologia, comunicação, direitos e saúde.

São palestras, fóruns e seminários relacionados a diferentes aspectos e soluções, com a participação de especialistas, profissionais, instituições de ensino e pesquisa, agências de fomento, organizações civis e governamentais e interessados em geral.

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Para mais informações sobre o evento, acesse o site: http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/ultimas-noticias/tecnologiareabilitacaosaude-e-comunicacaoeventos-simultaneos-sobre-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia.

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