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A brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, foi condenada a 11 anos de prisão por tráfico de drogas, na madrugada desta quinta-feira (8), na Indonésia. Os advogados comemoraram o que consideraram um "milagre" - a pena branda para esse tipo de crime. No país asiático, o tráfico de entorpecentes é crime gravíssimo, muitas vezes punido com prisão perpétua e até pena de morte. Em 2015, dois brasileiros foram executados após condenação à morte por esse crime.

De acordo com o advogado Davi Lira da Silva, que atuou no Brasil pela defesa da jovem, o acórdão dado pelos três juízes que atuaram no julgamento agradou à família de Manuela - o pai mora no Pará, onde ela nasceu, e a mãe em Santa Catarina. "Embora estivéssemos confiantes, depois que o Ministério Público pediu que ela fosse condenada a 12 anos, havia a expectativa de uma pena mais alta. A decisão é histórica, pois mostra que a Indonésia está a caminho de humanizar a aplicação da justiça", disse.

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Segundo ele, além do crime de tráfico pela lei de narcóticos vigente no país, Manuela teve aumento de pena por incorrer em crime previsto na lei de psicotrópicos. Ela levava para uso próprio cinco comprimidos do medicamento clonazepam, para tratamento de crises de pânico e ansiedade, proibido naquele país.

A pena dada à jovem inclui o pagamento de 1 milhão de rupias, equivalentes a R$ 331, em multas. A brasileira cumprirá pena em regime fechado. O advogado calcula que, com a possível progressão de regime, ela deve ficar na prisão de 6 a 7 anos.

Logo após a leitura da sentença, Manuela usou o celular do advogado na Indonésia para agradecer aos que torceram por ela. "Obrigada Deus por tudo. Tu sabes o que é melhor para mim. ... Gratidão! Nunca esquecerei quem não me abandonou. Amo vocês", escreveu, em postagem publicada na página #ajudemanuelavitoria no Instagram.

'Milagre'

O advogado brasileiro, que acompanha o caso a pedido da família, disse que o advogado contratado na Indonésia e seu assistente consideraram "um milagre" a sentença dada à brasileira. Julgamentos anteriores por crimes semelhantes terminaram com os réus condenados à prisão perpétua.

"A Indonésia é um país que ainda emprega o castigo físico. Esta semana teve o caso de um brasileiro que foi condenado a 30 chibatadas por estar embriagado na rua. Por isso a sentença da Manuela abre um precedente importante."

Ainda segundo Silva, a possibilidade de a jovem conseguir a transferência para um presídio brasileiro é muito remota. "Depende de um conjunto de tratados internacionais e diplomáticos que agora vamos passar a estudar, mas não houve casos assim."

Segundo ele, a jovem está sendo assistida na prisão por uma igreja local e por um grupo de amigos. "O regime prisional de lá permite que ela tenha contatos frequentes com os familiares. Ela não ficará desassistida", disse.

Como ocorreu a prisão

Manuela Vitória foi presa na noite de 31 de dezembro do ano passado, ao desembarcar de um voo da Qatar Airways na Ilha de Bali, na Indonésia, com duas malas, levando 3,6 quilos de cocaína. A jovem trabalhava com vendas de perfumes e lingeries em Florianópolis (SC) e, segundo o advogado, foi cooptada por uma quadrilha de traficantes. Eles teriam oferecido um curso de surfe à jovem em Bali, caso ela viajasse levando uma encomenda.

Após a prisão, familiares e amigos se mobilizaram pelas redes sociais para conseguir recursos para pagar advogado na Indonésia. Também foi contratado um tradutor, uma exigência da Justiça. A família só conseguiu contato com a jovem, pela internet, em fevereiro deste ano.

O julgamento teve início em abril. A defesa explorou o fato de Manuela ser muito jovem e ter sido enganada por uma quadrilha de narcotraficantes, sendo usada como "mula" (intermediária) para o transporte da droga.

Brasileiros foram executados

Dois casos anteriores de brasileiros flagrados com quantidade significativa de drogas na Indonésia resultaram em execuções. Em maio de 2015, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, então com 42 anos, foi morto por fuzilamento após mais de dez anos preso. Em 2005, ele tentou entrar no país com 6 quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe.

Em janeiro de 2015, foi colocado à frente do pelotão de fuzilamento o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, flagrado com 13 quilos de cocaína acondicionados na estrutura de uma asa delta.

A brasileira Manuella Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, presa por tráfico de cocaína na Indonésia, pediu desculpas "por ofender o país" durante audiência realizada na terça-feira (30). O ato de penitência faz parte de uma estratégia da defesa para evitar que os juízes a condenem à pena de morte ou de prisão perpétua. A decisão será dada no dia 8 de junho. O país asiático é um dos poucos que ainda aplicam a pena capital para o tráfico de drogas. Nos últimos dez anos, dois brasileiros foram executados após condenação por esse crime.

A família da brasileira ficou confiante em uma pena mais branda depois que o Ministério Público da Indonésia acolheu o argumento da defesa de que ela não tinha a exata noção do crime que estava cometendo e pediu que seja condenada a 12 anos de prisão. "Os familiares ficaram muito esperançosos, mas temos de ser realistas e aguardar o acórdão dos juízes. Eles não são obrigados a acatar o que foi proposto pelo Ministério Público, mas é o que normalmente acontece", disse o advogado Davi Lira da Silva. Ele explicou que a decisão, na forma de acórdão, é dada por três juízes.

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Na audiência, além da manifestação da acusada reconhecendo seu erro e pedindo desculpas, o advogado contratado pela família na Indonésia solicitou que sejam levados em conta a pouca idade da jovem, a ausência de antecedentes criminais e o fato dela ter sido coagida a levar a droga sem ter a ideia da gravidade do caso.

Manuela foi presa ao desembarcar de um voo da Qatar Airways na Ilha de Bali, na Indonésia, na noite de 31 de dezembro do ano passado, com duas malas. Em uma delas, a polícia encontrou 1,6 kg de cocaína e na outra, cerca de 2 kg da droga. Segundo o advogado, a jovem vendia perfumes e roupas em Florianópolis (SC) e foi cooptada por uma quadrilha de traficantes para levar uma encomenda para Bali. Em troca, eles pagariam as despesas dela e um curso de surfe, seu esporte preferido, naquele país. Quando a jovem, desconfiada, tentou recuar, eles a ameaçaram.

A família é do Pará, onde Manuela nasceu, mas a mãe vive em Santa Catarina. Familiares e amigos se mobilizaram pelas redes sociais para conseguir recursos para pagar o advogado na Indonésia. O dinheiro obtido ajudou também na contratação de um tradutor.

Uma página criada no Instagram já reúne mais de 3 mil seguidores e publica informações atualizadas sobre o processo. A Embaixada do Brasil no país asiático acompanha o caso e presta assistência consular à brasileira.

Brasileiros mortos

Dois brasileiros foram condenados à morte e executados na Indonésia, após serem flagrados com grande quantidade de cocaína. Em maio de 2015, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, então com 42 anos, foi morto por fuzilamento após mais de dez anos na prisão. Ele havia sido preso em 2005 com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Em janeiro de 2015, já havia sido executado o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, aos 53 anos, acusado de entrar no país com 13,4 kg de cocaína camuflados em uma asa delta desmontada.

A Polícia Federal (PF) cumpre quatro mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (24) contra um grupo criminoso responsável por envio de cocaína em navios para a Europa. A Operação Novos Rumos visa a combater o esquema de tráfico internacional de drogas. Cerca de uma tonelada e meia de entorpecente foi apreendida no decorrer das investigações no Estado do Rio.

Segundo a PF, mergulhadores profissionais - alvos de mandados de prisão preventiva - integravam o grupo criminoso e eram responsáveis por ocultar a droga nos cascos dos navios.

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A operação está sendo realizada em endereços na capital, em Magé, e em Niterói. "A Polícia Federal deflagrou a Operação Novos Rumos, que visa a desarticular um grupo criminoso responsável pelo tráfico de cocaína em sua forma mais pura (cloridrato de cocaína) para a Europa, por meio de embarcações", disse em comunicado.

Conforme as investigações, o grupo em questão - vinculado ao Comando Vermelho (CV), principal facção criminosa do Rio de Janeiro - tem como forma de atuação o armazenamento da substância entorpecente em depósitos localizados nas comunidades cariocas, para, posteriormente, enviar a remessa por meio de navios destinados ao continente europeu.

"Para ter acesso ao destino final dos navios de interesse, o grupo contava com o apoio de funcionários contratados do porto, que apresentavam as rotas das embarcações atracadas no porto do Rio de Janeiro", afirmou a Polícia Federal.

Os bens apreendidos e demais documentos que vão colaborar com as investigação serão encaminhados à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Quatro jovens brasileiros foram presos na França, no início deste mês, durante a escala de um cruzeiro a bordo de um navio de luxo na cidade de Marselha, na costa do Mediterrâneo. As três mulheres e um homem levavam 95 quilos de cocaína avaliadas em 5 milhões de euros, equivalentes a R$ 26,7 milhões, segundo as autoridades francesas.

Em depoimento, eles admitiram que tinham sido cooptados como "mulas" para o transporte da droga pela facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

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Os brasileiros, com idades entre 26 e 31 anos, que não tiveram os nomes divulgados, viajavam como turistas e influencers em redes sociais. Eles estavam a bordo do navio Costa Favolosa, que deixou o Brasil no dia 18 de abril.

A prisão aconteceu no dia 2 de maio, quando o navio fazia uma escala na cidade portuária do sul da França. Conforme a imprensa francesa, a polícia desconfiou do comportamento de um casal de brasileiros que se passavam por namorados.

Eles deixaram o navio com uma mala grande quando se depararam com policiais e voltaram para a embarcação. Uma hora depois, a jovem fez nova tentativa de desembarque levando apenas uma mochila. Ao ser abordada, jogou a mochila no mar.

Os policiais a recolheram e acharam 8,4 kg de cocaína. Na revista à cabine ocupada pela brasileira foi encontrado o recibo da reserva de um segundo quarto, onde os policiais localizaram o suposto namorado e malas com 86,4 kg de cocaína debaixo da cama.

A cabine estava em nome de outras duas brasileiras que já haviam desembarcado. A polícia esperou que retornassem ao navio e as prendeu. Após quatro dias de custódia, elas confessaram que tinham sido recrutadas em São Paulo, capital, para o transporte da droga, com todas as despesas pagas. Também disseram que duas malas tinham sido levadas para um apartamento alugado em Marselha, através da plataforma AirBnb.

A polícia francesa não encontrou essa droga e ainda tenta apurar quem teria retirado as malas do apartamento. O porto de Marselha é considerado porta de entrada de drogas procedentes da América do Sul, México e Estados Unidos e distribuídas na Europa e norte da África.

Nos últimos anos, as autoridades francesas reforçaram a vigilância, equipando a polícia portuária com sensores e cães treinados para farejar drogas.

Em abril do ano passado, um casal de Santa Catarina foi preso em Marselha ao desembarcar de um navio de cruzeiro com uma mala contendo 12 quilos de cocaína, avaliados em R$ 2,5 milhões. A dupla, procedente de Balneário Camboriú, litoral norte catarinense, tinha embarcado no Rio de Janeiro, no navio MSC Seaside. A droga foi descoberta por cães farejadores.

A Costa Cruzeiros não se manifestou. O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), por meio do Consulado-Geral em Marselha, informou ter conhecimento do caso e que permanece à disposição para prestar assistência consular aos brasileiros. Disse ainda que, em observância ao direito à privacidade, não pode fornecer dados específicos sobre a assistência a esses brasileiros.

No Rio de Janeiro, o chefe de uma das principais facções criminosas foi preso por agentes da Polícia Civil após dar entrada no Hospital Getúlio Vargas, no bairro da Penha, Zona Norte do Estado.

O homem de 37 anos foi preso por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, nesta quinta-feira (11), após constatarem que ele usou uma identidade falsa para ser atendido na unidade de saúde, com um quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

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Segundo a polícia, o traficante possui inúmeras passagens e é conhecido pela crueldade na execução dos seus crimes. Em 2014, Ben 10, como era conhecido na comunidade Gogó do Bom Pastor, em Belford Roxo, executou uma adolescente com a qual tinha um relacionamento após a jovem tê-lo denunciado por violência doméstica. A polícia diz que ela foi assasinada a tiros por ele e seu corpo deixado exposto em via pública.

A Polícia Federal (PF) faz nesta quinta-feira, 4, uma megaoperação contra o porte ilegal de armas de fogo.

Os policiais cumprem mandados de preventiva, temporária e definitiva contra colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) que não fizeram o recadastramento de suas armas, além de pessoas que não têm autorização para ter armamentos.

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Balanço divulgado no início da tarde indicou que 47 investigados foram presos, entre acusados de homicídio (9), roubo (5), furto (3), tráfico de drogas (4), corrupção (1), crime ambiental (1), organização criminosa (1), violência doméstica (1), estelionato (1), constrangimento ilegal (1) e extorsão mediante sequestro (1).

A Operação Day After é nacional, ou seja, acontece simultaneamente em vários Estados. A ofensiva segue em andamento.

A PF também cumpre ordens de prisão em aberto, sobretudo por dívidas de pensão alimentícia. Quem tem mandados de prisão pendentes não pode ter porte de arma. Esses registros devem ser cancelados.

"Uma vez que a existência de mandado de prisão quebra o requisito da idoneidade para obtenção do porte de arma de fogo, estão sendo adotadas medidas de apreensão cautelar de armamentos e documentos encontrados, para posterior processo de cassação de porte ou registro de arma de fogo, por parte da PF, além de comunicação ao Exército Brasileiro, para cassação das autorizações concedidas aos CACs", informou a Polícia Federal.

Em janeiro, o governo Lula deu 60 dias para a atualização cadastral das armas. A decisão foi concentrar todos os registros no Sistema Nacional de Armas, inclusive dos CACs, que eram controlados pelo Exército. A iniciativa faz parte de uma política do governo para tentar ter mais controle sobre as armas nas mãos de civis.

O prazo terminou na terça. O balanço final divulgado pela PF aponta que 939.154 armas foram recadastradas. Há, no entanto, 6.168 armas de uso restrito que não foram registradas no prazo.

O ministro da Justiça Flávio Dino afirmou mais cedo que a apreensão das armas ilegais será uma linha de trabalho permanente da PF.

"Hoje a Polícia Federal está cumprindo mandados de prisão contra CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) que não preenchem requisitos legais de idoneidade para ter armas de fogo. Estas também estão sendo apreendidas. Será uma linha permanente de trabalho da PF", publicou nas redes sociais.

Introduzida inicialmente nos presídios de São Paulo, a droga conhecida como K2, K4, K9 ou "spice", extrapolou os presídios do Estado nos últimos meses e se espalhou pelas ruas. A Secretaria Municipal da Saúde, na última semana, publicou nota técnica na qual afirma ver "aumento de intercorrências" relacionadas à substância, "em especial junto à população infantojuvenil".

Apesar de conhecida como "maconha sintética", a K9 foi criada em laboratório no início dos anos 2000 e tem efeito até cem vezes mais potente do que o produzido pela planta Cannabis sativa. Como o Estadão mostrou anteriormente, a presença da droga no Estado começou nas cadeias e foi usada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) como "balões de ensaio" para testar os efeitos da substância.

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A matéria-prima para fabricar a K4 chega ao Brasil pelo contrabando ilegal em portos, aeroportos e fronteiras terrestres. Ela vem da Ásia, de partes da Europa e do norte da África em pequenas pedras que se assemelham a sais de banho e, uma vez no País, são "cozinhadas" em laboratórios normais "de fundo de quintal" até serem transformadas em um líquido transparente.

Esse líquido contém princípios ativos que imitam o efeito de drogas clássicas, como maconha ou LSD, mas com potência até cem vezes maior. Para entrar contrabandeado nos presídios, era borrifado em folhas de gramatura mais espessa, como papel de carta, que depois era picotado e fumado em um "cigarro".

Nas ruas de São Paulo, a K9 ou K4 é comumente borrifada sobre misturas de ervas, da mesma forma que a droga se disseminou em Nova York, daí o nome "spice" (ou "tempero", em inglês). Essa forma também contribuiu para que ela fosse chamada de "maconha sintética", apesar de não vir da Cannabis sativa.

Apenas de janeiro a abril, a Secretaria de São Paulo já registrou 216 suspeitas de intoxicação exógena por canabinoides sintéticos, dentre eles a K9. O total representa mais que o dobro de todo o ano passado, quando foram relatadas 98 ocorrências. "Os canabinoides sintéticos estão entre as principais classes de drogas que geram dependência", afirma a pasta.

A secretaria também aponta que a K9 pode causar comprometimentos neurológicos, como prejuízos na atenção, falha de memória e da execução e localização visuoespacial. "Tivemos casos graves de pessoas que perderam o controle motor pela forma como a droga agiu no sistema nervoso", disse ao Estadão em setembro o promotor Tiago Dutra Fonseca.

Presa quadrilha com 5,6 mil pinos da substância

A Polícia Militar prendeu, na noite da segunda-feira, quatro pessoas por tráfico de drogas em Campos do Jordão, município da região serrana do Estado de São Paulo. Entre as drogas apreendidas com o quarteto estavam 5,6 mil pinos de k9.

Os quatro suspeitos, presos em flagrante, são três mulheres - de 25, 26 e 32 anos - e um homem de 32 anos de idade. Além da k9, também foram encontrados na abordagem 66 pedras de crack, 695 porções de maconha, 896 papelotes de cocaína e 7 frascos de lança-perfume. Também foram apreendidos R$ 814, um caderno com anotações e quatro aparelhos celulares, de acordo com informações da polícia.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), os policiais viram os suspeitos dentro de um veículo estacionado na frente de um ponto conhecido pela venda de drogas, e realizaram a abordagem. O quarteto foi preso em flagrante por tráfico de drogas e levados para a delegacia. O caso foi registrado na delegacia de São José dos Campos, interior de São Paulo.

Efeito

Somente a K9 encontrada pode produzir um efeito cem vezes mais potente que outros entorpecentes clássicos, como maconha.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo de Cingapura decidiu por executar nesta quarta-feira, 26, um homem acusado de tráfico de mais de 1kg de maconha, apesar de pedidos de clemência de sua família e dos protestos de ativistas de que ele foi condenado com base em evidências fracas.

Tangaraju Suppiah, de 46 anos, foi condenado à morte em 2018 pelo tráfico de 1 kg de maconha. De acordo com as leis de Cingapura, o tráfico de mais de 500 gramas de cannabis pode resultar em pena de morte.

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Tangaraju foi enforcado na manhã desta quarta-feira e sua família recebeu o atestado de óbito, de acordo com um tweet do ativista Kirsten Han, do Transformative Justice Collective, que defende a abolição da pena de morte em Cingapura.

Embora Tangaraju não tenha sido pego com a maconha, os promotores disseram que números de telefone o rastrearam como o responsável por coordenar a entrega das drogas. Tangaraju havia afirmado que não era ele quem se comunicava com os demais ligados ao caso.

ONU critica leis

A porta-voz da ONU Ravina Shamdasani afirmou que impor a pena de morte para delitos de drogas é uma prática incompatível com normas e padrões internacionais. Shamdasani também apontou que cada vez mais evidencias mostram que a pena de morte é ineficaz.

A imposição da pena de morte em Cingapura para crimes relacionados a porte ou tráfico de drogas se diferencia das políticas de países vizinhos no continente asiático, como a Tailândia, que liberou o cultivo e consumo de maconha em 2022, e a Malásia, que aboliu o fim da pena de morte obrigatória para crimes graves.

Cingapura executou 11 pessoas no ano passado por delitos relacionados a drogas. Um caso que gerou preocupação internacional envolveu um cidadão da Malásia, que foi enforcado apesar das alegações de advogados de que ele tinha deficiência mental.

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O trabalho permanente da Polícia Federal (PF) em Pernambuco para enfraquecer o tráfico de drogas já nas etapas de produção da maconha conseguiu erradicar cerca de 21 mil pés no município de Floresta, no Sertão do estado, na sexta-feira (14). O local faz parte da área de plantio nomeada como polígono da maconha. 

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A estimativa da PF é que a plantação teria capacidade de produzir quatro toneladas da droga prensada. Apesar do êxito da operação, ninguém foi preso. 

O ciclo produtivo da cannabis é acompanhado pelos policiais federais. Com a chegada do período de colheita, novas ações são realizadas para coibir a secagem e a introdução no mercado consumidor. A atuação contra a produção local tem feito traficantes importarem a droga do Paraguai, observou a PF. 

Ao longo de 2022 foram erradicados mais de 1 milhão e 600 mil pés da erva, equivalente a 320 plantios destruídos. Ainda conforme os dados apontados, cinco toneladas da maconha pronta para consumo foram apreendidas e 320 toneladas deixadas de ser produzidas. 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil de Dourados, Mato Grosso do Sul, realizaram uma ação na BR-487, na região de Naviraí, no dia 25 de março, e prenderam um caminhoneiro por tráfico de drogas. Ao todo, foram encontrados 322 quilos de maconha dentro de caixas de transporte de peixes. O veículo pertence à empresa da família do senador Jorge Seif Júnior (PL-SC). As informações são do portal SC em Pauta.

Segundo investigações preliminares, as caixas de transporte dentro do caminhão possuem as iniciais JS. O motorista do veículo entregaria a carga em Itajaí, onde fica a sede da empresa do senador. Segundo nota enviada pela assessoria do parlamentar, o veículo juntamente com as caixas plásticas foram vendidos no dia 8 de setembro de 2022, mas a mudança da titularidade no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) só será realizada após o pagamento total da venda. “Conforme contrato firmado entre as partes, o mesmo assumiu, a partir da compra, toda a responsabilidade pelo bem, não tendo o vendedor que se pronunciar por fatos ocorridos após a transmissão do mesmo”, disse Seif através de nota.

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O senador não disse para quem foi vendida a mercadoria, mas chegou a informar que o comprador teria alugado, arrendado, ou emprestado o caminhão e as caixas para terceiros, o que originou o problema. Jorge Seif é ex-secretário de Pesca do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Após denúncias de tráfico intenso dentro do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), a Polícia Militar (PM) apreendeu um suspeito na manhã desta terça-feira (11). Um drone foi usado por equipes de inteligência para monitorar a movimentação de compradores. 

As informações coletadas pelo equipamento foram repassadas aos policiais do 12º Batalhão, que realizaram a ação na localidade indicada dentro do Ceasa, localizado na BR 101, no Curado, Zona Oeste do Recife. 

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O efetivo conseguiu visualizar três indivíduos. Segundo a PM, dois eram usuários e conseguiram fugir. O terceiro foi detido com 490 pedras de crack, 230 bigs de maconha, R$ 32 em espécie e um aparelho celular. Ele foi encaminhado junto com o material à Central de Flagrantes, onde ficou à disposição da Justiça.

Em nota o Ceasa-PE afirmou ter acionado a Polícia Militar assim que percebeu a atitude suspeita do criminoso. 

Confira a nota na íntegra:

O Ceasa-PE afirma que, por volta das 7 da manhã, um rapaz em atitude suspeita foi flagrado pela segurança interna motorizada. Imediatamente contactou a polícia militar que atua nas diligências do estabelecimento e o detiveram após encontrar com ele alguns gramas de maconha. Tão logo a substância foi identificada, o rapaz foi encaminhado para a central de flagrantes, no bairro de Campo Grande. O Ceasa-PE reforça que está atento a qualquer ação ilegal e que sempre envidará todos seus esforços para coibi-la acaso aconteça.

Uma jovem de 20 anos foi presa em flagrante no Aeroporto do Internacional do Recife com mais de 8 kg de skunk dentro de potes de sorvete. Natural do Pará, a suspeita disse que está desempregada e ganharia menos que um salário-mínimo para levar a droga até a capital pernambucana. 

Durante a fiscalização de rotina, policiais federais suspeitaram de uma caixa de isopor e levaram ao raio-x. Uma concentração de substância orgânica foi acusada e, em seguida, a caixa foi aberta na presença da suspeita. Ela comportava quatro potes de sorvete, onde foram encontrados 8,6 quilos de skunk divididos em oito tablets.

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Após o flagrante ocorrido nessa quinta-feira (23), mas divulgado pela PF nesta segunda (27), foi constatado que a mulher trabalha com serviços gerais, não possui antecedentes criminais e mora em Santarém, no Pará. Em seu interrogatório, ela contou que já havia recebido a mala pronta e ganharia R$ 1 mil para deixar a droga no Recife, tendo aceitado participar do crime por estar desempregada. 

A jovem foi autuada por tráfico interestadual de drogas, com penas que podem chegar a 15 anos de reclusão. A Polícia Federal apontou que esta foi a sexta apreensão de drogas no Aeroporto do Recife em 2023. Até agora foram apreendidos 11,6Kg de cocaína e 36,5Kg de skunk, que renderam a prisão de quatro homens e duas mulheres. 

A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) realizou a prisão de um homem suspeito, na última sexta-feira (24), que se desfazia de um invólucro, na Avenida do Forte, no bairro do Cordeiro, zona oeste do Recife. O suspeito foi abordado pelos agentes e descobriram que a substância jogada fora era crack.

Questionado sobre a substância, o indivíduo confessou que tinha mais entorpecentes em sua residência. Na casa do suspeito, os agentes encontraram e apreenderam aproximadamente 5kg de maconha, cerca de 1kg de crack, uma arma de fogo calibre .12, com seis munições do mesmo calibre, uma arma de fogo calibre .38, com sete munições do mesmo calibre, além de duas balanças de precisão e um veículo roubado.

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O caso foi encaminhado para a Central de Plantões da Capital, onde medidas legais cabíveis serão tomadas.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) negou as acusações do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), de que ele teria utilizado de uma narrativa racista para comentar a visita feita pelo ministério ao Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O parlamentar chamou a ação de "golpe baixo" e disse entender o questionamento como parte de sua atividade legislativa. 

Em uma entrevista ao UOL, Dino revelou que entrará com processo contra o deputado por racismo e quebra de decoro. O parlamentar associou o ministro da Justiça e da Segurança Pública ao crime organizado por visitar o complexo prisional.  

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"A princípio, nem cogitei entrar com representações porque essa gente não merece muita atenção. Mas fiz uma reflexão quanto à agressão a milhares de pessoas sérias e honestas que, só por serem pobres, estão sendo estigmatizadas de modo vil e covarde. Em primeiro lugar, há racismo. Além disso, há quebra de decoro, porque é uma mentira deslavada que fui me reunir com os chefes do tráfico. A outra mentira delirante é que estava sem proteção policial", disse o chefe da pasta federal. O ministro condenou as declarações do filho de Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que na próxima segunda-feira (20) entrará com ações contra ele.  

Em resposta, Eduardo disse que é dever do deputado "questionar presença de MJ em território dominado pelo tráfico sem forte aparato policial, sem imprensa, cuja notoriedade nas redes só foi dada depois, é dever do deputado". "O que o Ministro da Justiça foi fazer lá?", indagou. 

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Autoridades espanholas apreenderam nesta quinta-feira (16) um submarino construído unicamente para transportar cocaína entre América do Sul e Europa. O narcossubmarino foi encontrado na segunda-feira (13) em Arousa, costa da Galícia. Ele teria vindo do Brasil carregado de droga. Investigadores disseram que foram encontrados "cobertores, roupas e comida brasileira" no interior da embarcação.

É o segundo narcossubmarino detectado na costa da Galícia, depois de uma embarcação semelhante ter sido encontrada com três toneladas de droga em 2019. Chamado de Poseidon, ele tem 23 metros de comprimento.

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Por dentro, ele se parece com a embarcação abandonada em frente ao município galego de Aldán, em 2019, que continha mais de três toneladas de cocaína e cujos tripulantes foram presos. Mas, desta vez, não há vestígios da droga ou da tripulação.

Duas lanchas localizadas em fevereiro em uma praia próxima ao local onde o narcossubmarino foi encontrado na segunda-feira fazem os investigadores acreditar que os traficantes conseguiram despachar a carga desta vez.

Em agosto de 2006, imitando os narcotraficantes colombianos, os espanhóis fizeram uma tentativa frustrada de construir um submarino que pudesse submergir mais fundo que os semissubmersíveis. Eles pretendiam recolher 750 quilos de cocaína com ela. Mas o resultado da operação foi um fiasco e o veículo foi encontrado à deriva perto das Ilhas Cíes. Seu único tripulante e várias pessoas ligadas à fabricação foram presos.

A descoberta do semissubmersível na Galícia coincide com a apreensão, no domingo, 12, de um submarino que estava à deriva no Oceano Pacífico com um carregamento de 2,6 toneladas de cloridrato de cocaína, duas pessoas mortas e duas vivas, mas em estado de saúde delicado. Segundo a Marinha, além da entrada de água na embarcação, ocorreu um vazamento de gases tóxicos do combustível que contaminaram o ambiente. A Marinha afirma que a droga tinha como destino a América Central e estava avaliada em US$ 87 milhões (R$ 460 milhões).

A Colômbia informou que também foram localizados outros três semissubmergíveis usados por dissidentes das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), para transportar entre quatro e seis toneladas de cloridrato de cocaína cada. Os grupos criminosos atuam no Departamento de Nariño, no Pacífico colombiano. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

  Um suspeito de tráfico de drogas foi preso em Olinda com uniformes da Polícia Militar e Civil, nessa quarta-feira (16). Além de maconha e crack, foram localizados fardamentos da segurança pública, incluindo coldre e balaclavas. 

A equipe Rocrop Norte, do Batalhão de Radiopatrulha (BPRp), recebeu a denúncia sobre um suposto depósito de drogas na Rua do Amor, na Cidade Tabajara. O efetivo foi ao endereço indicado e encontrou drogas com o suspeito.  

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Em seguida, buscas foram realizadas dentro do imóvel, onde foram encontrados 1,2 kg de maconha, 50 g de crack, três balanças de precisão, um celular e dois rádios de comunicação. Entrentanto, o destaque ficou pela apreensão de seis uniformes e dois palas da PMPE, uma farda da Polícia Civil, um coldre, dois bonés, um par de luvas e duas balaclavas.  

O homem e o material apreendido foram levados à Central de Plantões do Recife, para adoção das medidas legais cabíveis, informou a PM. 

Com 3,1 kg de cocaína encontrado em sua bagagem, um amazonense de 30 anos foi preso em flagrante no Aeroporto do Recife, nessa terça-feira (7). Ele assumiu o crime e disse que ganharia R$ 20 mil para levar a droga até Portugal. 

A prisão ocorreu por volta das 7h, quando o raio x da Polícia Federal acusou a presença do entorpecente no fundo falso de sua mala. O voo iria para Fortaleza, no Ceará, e tinha Lisboa como destino final. 

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Desempregado e com passagem pelo sistema criminal por assalto em 2016, o preso foi autuado por tráfico internacional e pode pegar de cinco a 20 anos de reclusão. Também foram apreendidos um celular e 300 euros, equivalente a cerca de R$ 1700. 

Ele foi interrogado e disse que pegou a mala já carregada, sem dar detalhes sobre quem lhe aliciou. O preso vai passar por audiência de custódia e, se confirmada a prisão preventiva, será levado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), onde fica à disposição da Justiça Federal.  

 A PF destaca que esta é a quinta apreensão de drogas no Aeroporto do Recife neste ano. Até agora foram apreendidos 11,6Kg de cocaína e 28Kg de skunk e realizada a prisão de quatro homens e uma mulher. 

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu, nesta quarta-feira (8), um casal apontado como responsável por um “disque-drogas” que funcionava na Zona Oeste do Recife. Os presos são uma mulher de 24 anos e um homem de 26 anos, que não tiveram a identidade revelada. A atividade era concentrada na venda de maconha em trechos movimentados nos bairros de Areias, Estância e Afogados. Os pedidos eram feitos pelas redes sociais ou por ligação telefônica. 

De acordo com o delegado Igor Leite, titular da Delegacia de Afogados, o casal não possui antecedentes criminais e foi crescendo aos poucos no tráfico local. Enquanto o homem ajudava a administrar os pedidos em casa, a mulher organizava o ‘delivery’ junto a dois motoqueiros de confiança. Os condutores também já foram identificados e estão sob investigação.  

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“Ela começou vendendo em gramas, porque não tinha confiança no fornecedor. Com o tempo, ela passou a receber cerca de três quilos por semana. A mulher tentava passar despercebida, ia com o motoqueiro, bem vestida, com uma bolsa feminina para ocultar o entorpecente. Ela fingia estar fazendo algo, pegando uma criança, o modus operandi era esse, com o intuito de ludibriar a polícia”, informou o delegado. 

Ainda de acordo com o investigador, o casal vendia a droga na porta da própria residência, em Areias, mas com o crescimento da demanda, investiram em um serviço de entregas. Os pedidos geralmente eram entregues no horário do almoço, em regiões de comércio e próximas a colégios. A Polícia Civil chegou a identificar alunos deixando suas escolas para receber drogas da mulher; alguns chegaram a realizar revenda para outros colegas. 

“Começaram a chegar informações sobre diversos pontos, de que havia uma mulher fazendo a entrega da droga, e conseguimos abrir uma investigação sobre essa dupla e fizemos uma apreensão desse material dentro da residência, sendo três quilos de maconha. Ela tinha saído, naquele momento, para fazer uma entrega de droga, e achou que não seria localizada. Horas depois, fomos à casa do companheiro dela, onde apreendemos ainda mais drogas”, acrescentou o delegado. 

Sob custódia judicial, o casal responderá ao processo em liberdade, mas a polícia informou que irá solicitar, ao fim do inquérito, a prisão preventiva da traficante, considerando a gravidade do caso e as vendas a menores de idade. Com relação à identificação do fornecedor, a Civil informou que segue investigando e que a informação está sob sigilo. 

 

A Receita Federal apreendeu, nesta quinta-feira (2), no Centro de Distribuição dos Correios, drogas enviadas para cidades de Pernambuco e também Maceió, em Alagoas. A cadela Ursa farejou cerca de 2kg de substâncias ilícitas, entre cocaína, essência de cannabis e ketamina, anestésico para cavalos que é usado como entorpecente.

As encomendas continham as substâncias análogas a 2kg de cocaína, em frascos de xampú, essência de cannabis, em frascos de 90ml e 120ml, além de 500mg de ketamina, anestésico para cavalos, utilizado para recreação e aplicação do golpe do “boa noite cinderela”.

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A ação faz parte do trabalho contínuo da Equipe K9 da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp04) no Centro de Distribuição dos Correios em Recife/PE. A cadela Ursa, da raça Pastor Belga Malinois, indicou a presença dos entorpecentes durante a operação.

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Uma vendedora, de 19 anos, foi presa em flagrante com cerca de 8 kg de skunk, no Aeroporto Internacional do Recife, nessa quarta-feira (1º). Ela confessou que foi contratada para levar a droga até São Paulo.

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A apreensão ocorreu por volta das 9h, quando a bagagem da suspeita passou pelo raio-x e foi constatada a presença de substância orgânica. A mala foi aberta pelos policiais federais, que encontraram 7,8 kg de skunk divididos em quatro invólucros.

Segundo a Polícia Federal (PF), o skunk é um tipo de maconha com maior concentração do psicoativo THC. Enquanto a erva natural possui concentração de 2,5% do psicoativo, o skunk pode chegar a 17,5%.

Natural de Manaus, no Amazonas, a mulher disse que pegou a mala já pronta e que receberia R$ 2 mil para levá-la ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ela não deu informações sobre outros envolvidos e disse que aceitou a proposta para pagar dívidas.

A suspeita não possui antecedentes criminais e foi autuada por tráfico de drogas. Caso seja condenada, ela pode cumprir de cinco a 15 anos de reclusão.

Esta é a 4ª apreensão de drogas no Aeroporto do Recife em 2023. A PF prendeu três homens e uma mulher que transportavam 8,5Kg de cocaína e 28 Kg de skunk.

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