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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) atendeu ao pedido do Ministério Público de Pernambuco, determinando que a peça de teatro “Jesus Rainha do Céu” seja incluída novamente na programação oficial do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). 

Após as polêmicas que levaram ao cancelamento, uma campanha de financiamento coletivo conseguiu arrecadar recursos o suficiente para encenar a peça no mesmo período do festival, de modo independente, em local ainda não revelado pela organização, que teme represálias após ter sofrido ameaças. 

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Apesar disso, o MPPE solicitou à justiça que determinasse a inclusão da apresentação na programação do festival por entender que o fato de o governo ter, através de curadoria, escolhido colocar a peça na programação e retirado depois devido a pressões motivadas por intolerância configuram uma ação discriminatória por parte do Estado. 

Direito de escolha do Estado

O primeiro pedido feito através do promotor Domingos Sávio Pereira Agra foi negado pelo juiz Enéas Oliveira da Rocha, que entendeu não haver ação discriminatória por parte do Estado de Pernambuco, representado no caso pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) pois, segundo sua decisão, “se a discricionariedade para contratar ou não artistas para apresentação é do Poder Público, não há que se falar em censura porque os artistas não têm direito subjetivo à apresentação [têm expectativa de direito], que fica condicionada à celebração de contrato administrativo com o Estado – sempre discricionariamente”. 

Em outro trecho da decisão judicial, o magistrado alega que “o cancelamento da peça teatral em questão com fulcro em critérios que traduzem o princípio do respeito ao sentimento religioso da comunidade, a meu ver, não afronta o princípio da dignidade humana''. 

Recurso

Diante do fato, o Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), alegando que houve extrapolação do limite da discricionariedade do Estado, de acordo com o que foi escrito no recurso pelo promotor de Justiça Domingos Sávio. 

“Verifica-se que não há justiça na exclusão de uma apresentação que, até prova em contrário, foi prévia e regularmente selecionada pela curadoria responsável por aprovar a programação do FIG 2018”, afirmou ele, que complementa sua argumentação alegando também que “se o próprio Estado de Pernambuco reconhece a intolerância das manifestações contrárias que visaram a impedir a apresentação, não existe, no caso, espaço para a discricionariedade administrativa", requerendo a concessão da tutela provisória de urgência satisfativa para que seja determinado ao Estado de Pernambuco que volte a incluir, em 24 horas, a peça na grade de programação do FIG 2018. 

Determinação de inclusão

Na noite da última terça-feira (24), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), através do desembargador Sílvio Neves Baptista Filho, que integra a 2ª Turma da 1ª Câmara Regional de Caruaru, reformou a decisão do juízo de primeira instância, além de instituir uma multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão. 

Assim, fica garantida toda a segurança necessária à realização do evento, bem como que o Município de Garanhuns se abstenha de embaraçar o cumprimento da tutela. Na decisão, que foi dada em caráter de liminar, o desembargador leva em consideração o princípio de liberdade de expressão, apresenta jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), trazendo o artigo 220 da Constituição e manifestações de outros tribunais brasileiros a respeito da apresentação da peça.

"A exclusão da apresentação prévia e regularmente selecionada pela curadoria responsável por aprovar a programação do festival demonstra um comportamento contraditório da administração pública, vedado pelo ordenamento jurídico, máxime porque se anteriormente a peça já havia sido incluída na programação do FIG 2018 por atender os critérios estabelecidos no edital, não poderia o Poder Público, de forma contraditória, sem justa motivação, excluí-la das festividades”, afirmou ele. Confira a íntegra da decisão. 

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A Quinta Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) condenou uma mulher que apresentou seis atestados médicos falsos para justificar faltas ao trabalho entre janeiro e junho de 2012. 

Talita Ketully Carvalho Souza trabalhava em uma loja de bijuterias no Centro do Recife e confessou o delito. Após queixas à polícia, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou uma denúncia que foi recebida pelo TJPE em setembro de 2014. 

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O artigo 304 do Código Penal Brasileiro prevê pena de reclusão para quem faz uso de documentos falsos ou alterados. Talita foi condenada pelo juiz Paulo Victor Vasconcelos de Almeida a 2 anos de prisão e multa, mas devido a seus bons antecedentes e à confissão do crime, a pena foi atenuada.

De acordo com a sentença, “faz jus à substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos”. Assim, a ré terá seus direitos políticos suspensos enquanto durarem os efeitos da condenação, que é de dois anos.

Além disso, a acusada foi isenta da multa de 10/30 do salário mínimo vigente pois, segundo o juiz, “a pena de multa imposta ao condenado foi fixada em valor inferior ao estabelecido no Art. 22, da Lei Estadual nº 13.178/2006”. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) arquivou, nesta quarta-feira (6), o processo que investigava denúncias de irregularidades no último concurso público do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Na época, o certame foi cercado de polêmicas diante de queixas de vários candidatos que afirmaram ter visto indícios de fraudes. Além disso, a Polícia Civil da Paraíba também investigava a atuação de uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos que tinha pelo menos três membros inscritos no concurso do TJPE

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De acordo com o MPPE, a comissão que ficou responsável por analisar o caso elaborou um parecer atestando que não foram apresentadas provas de possíveis fraudes durante o período do inquérito e o entregou ao presidente do TJPE às 10h desta quarta (6).

O Ministério Público afirma também que todas as 50 manifestações recebidas foram analisadas “ponto a ponto” e que cada candidato ouvido teve dez dias para juntar provas, mas “nenhum denunciante se muniu dos meios de prova cabíveis para sustentar tais alegações” e que “não foram apontadas reclamações registradas em ata durante a realização das provas, tendo-se evidenciado que os rumores sobre possíveis fraudes tiveram início após a divulgação dos gabaritos”.

O MPPE também afirma que o inquérito afastou as suspeitas de influência da quadrilha investigada pela polícia paraibana, uma vez que “três candidatos apontados como integrantes da organização criminosa inscritas no concurso não lograram êxito no certame, visto que um deles não compareceu às provas ou os outros dois se submeteram ao teste, mas não obtiveram resultado satisfatório”. 

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Os candidatos do concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) seguem com incertezas em relação ao que acontecerá após as denúncias de que uma organização criminosa de João Pessoa-PB teria fraudado o certame. Na última terça-feira (24) foi revelado pela Polícia Civil paraibana que três suspeitos foram presos e, com eles, foram apreendidos cerca de 15 mil áudios em que os suspeitos falavam de como iriam atuar no concurso do tribunal. 

Na ocasião, o delegado Lucas Sá, da Polícia Civil da Paraíba deu detalhes a respeito do caso e afirmou que não foi possível realizar um flagrante no dia 15 de outubro, quando foi aplicada a prova, porque o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), que organizou o concurso, não permitiu que a polícia atuasse ao não colaborar com o fornecimento de informações, e que a polícia pernambucana estava ciente do caso. Procurada pelo LeiaJá, a Polícia Civil de Pernambuco negou, através de sua assessoria de imprensa, que tenha recebido qualquer denúncia ou ofício para colaboração com a polícia paraibana.

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Operação Gabarito

Em entrevista ao LeiaJá, o delegado paraibano contou que a Operação Gabarito, que está sendo feita em conjunto pelas polícias de vários estados, constatou as intenções da quadrilha antes da aplicação das provas e se comunicou com um delegado pernambucano (que não foi identificado) através do aplicativo Whatsapp, enviando informações a respeito e oferecendo apoio para investigar o caso no dia da aplicação das provas.

Ainda de acordo com ele, após a repercussão negativa em relação à realização da seleção e sem nenhum retorno da polícia pernambucana, ele tentou conversar com um delegado de Pernambuco que afirmou que a Polícia Civil do estado não investigou o caso porque o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) não colaborou. Lucas Sá afirmou que o IBFC se recusou a revelar os locais onde os suspeitos de fraude fariam as provas, o que teria tornado logisticamente impossível que a polícia da Paraíba realizasse um flagrante por não ter homens em número suficiente para verificar todos os locais de aplicação.

Colaboração

Além de negar que tenha sido impedida de atuar e de afirmar que o IBFC não tem poder de impedir a polícia de agir, a assessoria da Polícia Civil de Pernambuco afirmou que não recebeu nenhuma denúncia nem ofício com pedido de colaboração com a polícia paraibana. A assessoria afirmou ainda que o envio de uma comunicação oficial seria necessário para que qualquer medida fosse tomada. Por outro lado, o delegado paraibano Lucas Sá disse que em casos de urgência por possível flagrante em que uma denúncia chega ao conhecimento de uma delegacia, a polícia passa a ter o dever de investigar o caso, mesmo que as informações cheguem por vias extra oficiais. 

“Na Operação Gabarito em que a Polícia Civil da Paraíba esteve em contato com as polícias do Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí, Sergipe e Distrito Federal e foi tudo feito por meio do Whatsapp para acelerar o processo pois o ofício em geral demora”, explicou o delegado. Ele também esclareceu que em outros casos em que a quadrilha atuou, foi possível impedir a fraude no momento da realização do concurso, mas que no caso do certame do TJPE “a oportunidade foi perdida e ficou nítido que um dos alvos da quadrilha da Operação Gabarito era o concurso do Tribunal de Justiça, pois eles já tinham negociado vagas com candidatos e mantiveram contato com pessoas soltas mesmo após a prisão de alguns membros da organização”, complementou. 

Na tarde desta quarta-feira (25), o LeiaJá foi informado em primeira mão que a Polícia Civil da Paraíba elaborou um ofício com caráter de urgência, encaminhando a documentação produzida pela Operação Gabarito, que contém um relatório de 800 páginas sobre a atuação da organização criminosa que atuou não somente no concurso do TJPE. 

Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação

Contrariando as declarações da polícia, o presidente do IBFC, Alexandre Faraco, afirmou em entrevista ao site Folha Dirigida que “sob hipótese alguma o (concurso do) TJPE será anulado” e que “desde o dia 6 de outubro nós estamos trocando informações com a Polícia Civil da Paraíba e com a de Pernambuco”. Além disso, segundo o delegado Lucas Sá, o IBFC iniciou uma queixa contra ele na corregedoria da polícia por conta das declarações a respeito da suposta falta de colaboração da banca com as investigações.

Em resposta a questionamentos do LeiaJá, o IBFC afirmou que “nunca impediu qualquer investigação policial realizada na Operação Gabarito” e que “o Delegado Lucas Sá nunca solicitou ao IBFC qualquer acesso aos locais de prova do concurso público, tendo o IBFC encaminhado ao mencionado Delegado todas as informações acerca dos candidatos que já eram investigados pelas autoridades policiais (...) com dez dias de antecedência da realização das provas do concurso, numa clara contribuição à segurança do concurso público e à própria Polícia Civil”. 

Além disso afirmam também que “o IBFC analisou as folhas de resposta dos candidatos suspeitos mencionados nas reportagens concedidas pelo Delegado, não encontrando qualquer suspeita ou prova de fraude ao concurso, sendo fato ainda que mais de metade dos suspeitos da Polícia Civil nem mesmo compareceu no dia da avaliação”. Confira a nota na íntegra.

Organização Criminosa

Segundo o delegado, além dos três indivíduos que já foram presos, as investigações já apuraram através da reunião de 10 mil arquivos digitais, que a organização criminosa ainda conta com aproximadamente 40 pessoas que ainda estão em liberdade e têm atuado por mais de dez anos sem qualquer tipo de responsabilização. 

Ainda de acordo com Lucas Sá, entre os que ainda estão soltos há professores, profissionais de altos cargos públicos, policiais e pessoas que trabalham com logística e possuem pontos eletrônicos. Além disso, ele também explica que, apesar de até o momento não ter sido encontrada nenhuma pessoa que trabalha em bancas organizadoras envolvida no esquema, essa possibilidade não é descartada. 

A organização realizava as fraudes através da utilização de pontos eletrônicos, da falsificação de cadernos de prova e diplomas universitários. O delegado explicou com exclusividade ao LeiaJá que os criminosos falsificavam um caderno de questões idêntico ao original para passar as respostas aos candidatos que pagavam para obter benefício com o esquema. 

“Os integrantes da quadrilha falsificam um caderno igual ao da prova, deixam o caderno falso na mesa e levam o verdadeiro ao banheiro, onde o fotografam e enviam as respostas para os candidatos; se a foto ficar ruim, esperam muita gente se juntar para entregar a prova e entregam a prova falsa, saindo com a verdadeira e tirando fotos melhores”. Além disso, o delegado também destacou que a organização também atuou em outros concursos no Estado de Pernambuco, como nos certames da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) e de concursos de prefeituras do interior do Estado. Confira imagens de conversas de integrantes com candidatos beneficiados nos certames: 

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A Operação Gabarito, que foi deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba, investiga a participação de uma quadrilha de João Pessoa especializada em fraudar concursos públicos no certame do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), realizado no domingo (15). De acordo com a polícia, pelo menos três integrantes do grupo estavam inscritos na prova e tiveram conversas de WhatsApp onde falavam do concurso interceptadas. 

Segundo as autoridades, a quadrilha era comandada por Flávio Luciano Nascimento Borges, que trocou mensagens via WhatsApp com o guarda municipal Thiago Leão, que trabalha no Recife e fez a prova em uma das salas do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). A Polícia Civil aponta que as fraudes eram realizadas através da contratação de professores que transmitiam as informações para os candidatos através de pontos eletrônicos, ficando em um local afastado, se inscrevendo no concurso e transmitindo as informações após sair com seu gabarito. 

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As investigações também apontam que para realizar as fraudes, era necessária a participação de pelo menos dez candidatos interessados no esquema, sendo que cada um pagava o equivalente a dez vezes o salário inicial do cargo desejado. A estimativa da polícia é que a quadrilha tenha arrecadado R$ 21 milhões em 70 concursos fraudados. 

Três suspeitos já foram presos e agora a polícia tem por objetivo excluir os beneficiados pelo esquema em todos os concursos. As autoridades também pretendem prender os membros da quadrilha ainda em liberdade. 

Procurado pelo LeiaJá, o Tribunal de Justiça de Pernambuco afirmou que não irá se pronunciar sobre o caso até que a investigação policial seja concluída. Já o presidente do IBFC, Alexandre Faraco, afirmou em entrevista ao site Folha Dirigida que “sob hipótese alguma o (concurso do) TJPE será anulado” e que “desde o dia 6 de outubro nós estamos trocando informações com a Polícia Civil da Paraíba e com a de Pernambuco”.

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Aplicada no último domingo (15), as provas do concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) foram alvos de reclamações por parte dos candidatos que participaram da seleção. Os inscritos relataram problemas na fiscalização da aplicação das provas e, inclusive, no final da última segunda-feira (16), foi criada uma petição pública online que pede a anulação das mesmas. 

Após o TJPE se pronunciar sobre o caso, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), contratado pelo órgão para a organizar o processo seletivo, defendeu a regularidade das provas. Em nota, o IBFC disse que, quanto à vistoria nas provas, não há qualquer possibilidade de fraudes na correção das mesmas, já que serão corrigidas online.

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"O IBFC esclarece que a tecnologia adotada possibilita e garante que as provas discursivas sejam corrigidas online, não havendo qualquer contato entre o corretor e a folha física original preenchida pelo candidato, não há qualquer possibilidade de se identificar qual candidato é o autor daquela prova, uma vez que as imagens são inseridas no sistema. O IBFC nunca enviou aos corretores o documento original para avaliação", respondeu o Instituto. 

Quando ao fato de haver uma identificação na Folha de Respostas, o IBFC disse que a identificação é necessária. "Tal identificação é necessária no início da prova, para que seja certificado que cada candidato tenha sua prova entregue corretamente, sem que haja qualquer tipo de troca. Por isso a identificação acontece somente na parte da frente da folha de respostas da prova objetiva, sendo o seu verso preservado de qualquer dado, ou seja, sem qualquer identificação, podendo inclusive a parte que consta os dados do candidato ser destacada a qualquer momento", relatou o IBFC.  

A banca ainda disse que o inconformismo dos candidatos não tem o menor fundamento para prosperar tratando-se mais de uma estratégia para desarticular a avaliação em prol de candidatos com baixo desempenho do que propriamente um apontamento de irregularidade no procedimento. A petição pública online que pede a anulação das provas que já tem mais de 7 mil assinaturas. 

Confira a nota enviada ao LeiaJá na íntegra. 

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As provas do concurso público do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que foram aplicadas no último domingo (15), geraram diversas reclamações por parte dos candidatos. Eles relatam ter presenciado problemas na fiscalização que prejudicaram a lisura do concurso. Até o momento, de acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), foram recebidas cerca de 400 denúncias de irregularidades em relação ao certame; foi criada uma petição pública online que pede a anulação das provas que já tem 7 mil assinaturas e há a articulação por parte de cursos preparatórios para auxiliar candidatos que queiram entrar com recursos administrativos junto ao tribunal. 

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No entanto, o TJPE declarou ao LeiaJá que as queixas devem ser encaminhadas ao Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), responsável pela organização do certame. “Questionamentos e críticas sobre a logística de realização do concurso podem ser encaminhados ao IBFC através do Serviço de Atendimento ao Candidato por meio do telefone (11) 4788-1430, de segunda a sexta-feira úteis, das 9h às 17h, considerado horário de Brasília”, disse o tribunal.

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Através de nota enviada à nossa equipe, o Tribunal afirmou que “a empresa atendeu a todos os itens estabelecidos no edital de licitação, sendo, por esse motivo, habilitada para a realização do certame”. Sobre as afirmações que foram constatadas irregularidades que ferem a lisura do concurso, o TJPE informou que “não tolerará irregularidades de qualquer ordem no concurso” e que “caso seja comprovada alguma irregularidade, o Tribunal tomará as medidas adequadas à situação”.

O LeiaJá também entrou em contato com o IBFC, que afirmou que a solicitação de mais informações seria encaminhada à área responsável por responder a este tipo de questionamento, mas até o momento da publicação desta matéria, não obtivemos nenhum posicionamento do instituto. 

Entre as reclamações, há relatos de candidatos com celulares nos banheiros, de problemas na fiscalização com detectores de metal, candidatos entrando atrasados, folha de resposta com a redação impressa no verso permitindo a identificação dos candidatos, não marcação de cadeiras que possibilitava a visibilidade da prova da pessoa ao lado, candidatos portando material de estudo nas bolsas, entre outros. Para o candidato Artur Jatobá, a prova deveria ser cancelada, pois “a facilidade de burlar a prova e conferir respostas foi imensa, quem tentasse tinha ‘a faca e o queijo na mão’ e isso pode fazer com que pessoas que não têm uma índole adequada para ocupar cargos em um órgão tão importante sejam aprovadas”. 

Diego Torres também fez as provas do concurso. Ele concorda com a anulação e teceu críticas ao IBFC. “Eu acredito que se o TJ for um órgão sério deveria cancelar a prova, pois muita coisa aconteceu e para valer a lisura, a anulação é necessária. Quanto ao IBFC, achei amadorismo colocar a redação e o gabarito na mesma folha, parece uma atitude para economizar gastos e manter a sua proposta da licitação. Defendo que o TJ cancele a prova, dispense a licitação e escolha uma banca de peso, digna de concurso desse porte”. 

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) prorrogou o prazo de inscrições de seu concurso público para os cargos de técnicos e analistas judiciários, que se encerravam na última quinta-feira (24), e serão estendidas até a próxima quinta-feira (31). O motivo da ampliação do prazo, de acordo com o tribunal, foi o grande número de candidatos que solicitaram mais tempo por só terem acesso às suas remunerações no final do mês.

A decisão foi publicada na página 14 da edição 155/2017 do Diário de Justiça eletrônico (DJe) e, segundo o órgão, não acarretará em nenhum custo extra para o TJPE. 

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O pagamento do boleto da taxa de inscrição, que custa R$ 55 para candidatos de nível médio e de R$ 63 para candidatos de nível superior, também teve ampliação no prazo, podendo ser realizado através de boleto bancário até a próxima sexta-feira (1º), em qualquer agência bancária.

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) divulgou o edital de seu concurso, com 109 vagas, na noite da última quinta-feira (13). O certame, que era muito esperado pelos concurseiros, terá salários que variam de R$ 4.222 para candidatos com Ensino Médio a R$ 5.502 para quem tem diploma de nível superior. Das 109 vagas ofertadas, 20% são destinadas a pessoas negras e 5% a pessoas com deficiência. As inscrições terão início no dia 24 de julho e seguem abertas até o dia 24 de agosto. 

A taxa será de R$ 55 reais para candidatos de nível médio e de R$ 63 para candidatos do nível superior. Tanto as inscrições quanto as solicitações de isenção de taxa, que devem ser realizadas de 24 a 27 de julho, serão feitas através do site da banca organizadora do concurso. 

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O certame selecionará os candidatos através de provas discursivas e objetivas de múltipla escolha, que tem previsão de realização para o dia 15 de outubro, com quatro horas de duração. Para o nível médio, há vagas para as funções de informática, rede de computadores, manutenção e suporte em informática, sistemas de computação, telecomunicações ou sistema de transmissão.

Já para o nível superior, há vagas em áreas como direito, serviço social, pedagogia, psicologia, contabilidade, informática e nas engenharias física ou mecânica com especialização em Informática. Para mais informações, acesse o edital do concurso

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Uma equipe da Guarda Municipal que fazia a ronda na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, prendeu um funcionário do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em flagrante nesta quinta-feira (8) quando ele fazia o transporte de mais de 100 aves silvestres em um veículo oficial do órgão.

Segundo o comandante da Guarda Municipal, Marcílio Domingos, o grupo que estava de plantão por volta das 22h30 foi abordado por um morador da região, que disse que tinha um carro parado na frente da sua casa. Ele conta que a equipe, ao abordar o indivíduo que estava dentro do veículo, percebeu as gaiolas dentro do carro.

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Aleixo Alberto Pereira Gonçalves, de 40 anos, foi encaminhado para a delegacia que estava de plantão, onde seriam tomadas as providências para o tráfico de aves silvestres. A intenção do sujeito era comercializá-las no Recife. 

O edital do concurso público do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) deve ser divulgado neste mês de maio. De acordo com uma nota enviada à imprensa pela assessoria de imprensa do órgão, a aplicação é prevista para acontecer em agosto. 

No edital do concurso para a Corte pernambucana, que é organizado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), constarão informações sobre as inscrições, a remuneração, benefícios, taxa de participação, realização das provas e outros detalhes que os candidatos precisam saber antes da seleção. 

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O último certame do Tribunal de Justiça de Pernambuco foi realizado em 2011 e tinha vagas para os cargos de técnico, analista e oficial de justiça. Para o concurso de 2017, a expectativa dos concurseiros é de que sejam abertas 60 vagas para técnico e analista do Poder Judiciário.

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O Governo do Estado anunciou, por meio de nota oficial, que está tomando medidas legais contra a greve dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), deflagrada em 13 de fevereiro, “sem existência de pauta específica de reivindicações”, segundo o Governo.

O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Eduardo Augusto de Paurá Peres, declarou a ilegalidade da greve no dia 15 de fevereiro, orientando os servidores a retomar as atividades e determinando o pagamento de R$ 30 mil de multa diária em caso de descumprimento da decisão. Ainda de acordo com a nota do Governo, esse valor foi aumentado para R$ 80 mil por dia, mais determinação de bloqueio das contas bancárias do sindicato. 

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Na nota divulgada nesta sexta-feira (31), o Governo anunciou que os servidores que mantiverem a greve sofrerão sanções como “corte do ponto dos servidores que não estão trabalhando, abertura de processos administrativos para punir – inclusive com a demissão – servidores que cometam abusos, inclusive com ameaças contra colegas que desejavam retomar seus serviços à população pernambucana. Esses episódios, inclusive, estão registrados pelo sistema de monitoramento em vídeo do Detran –PE.  Há mais de trinta dias que o Tribunal determinou o retorno às atividades e a falta ao serviço sem justa causa, por mais de trinta dias, configura abandono de emprego”. 

Tribunal de Justiça 

Também na sexta-feira (31), Paurá Peres indicou, em decisão interlocutória, a possibilidade de sanções aos líderes da greve “por desobediência, indisciplina, crime  e desrespeito ao Judiciário”. No texto da decisão, foi recomendado aos dirigentes do Detran a instauração de Procedimentos Administrativos Disciplinares para apurar “faltas injustificáveis, em razão do descumprimento da ordem judicial e abusos cometidos, bem como a manutenção do desconto dos dias não trabalhados”. 

A Secretaria de Defesa Social (SDS) e outros órgãos competentes foram oficiados para desobstruir o portão da sede do Detran, “assegurando o direito de ir e vir do público que procure os serviços ofertados e dos servidores que não aderiram ou que estão retornando ao trabalho”.

Sindetran

O LeiaJá tentou entrar em contato com representantes do Sindicato dos Servidores do Detran de Pernambuco (Sindetran-PE), mas até o fechamento deste texto não obteve resposta. 

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A partir desta semana, 50 crianças com microcefalia começarão a receber atendimento jurídico. Esta é uma parceria entre o Tribunal de Justiça de Pernambuco e a Faculdade dos Guararapes (FG), com o intuito de oferecer serviços gratuitos à população de baixa renda de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. 

Atendimentos jurídicos e na área de saúde a partir  serão realizados desta segunda-feira (12) até o sábado (17). A ação faz parte da Semana de Responsabilidade Social e terá a participação de diversos profissionais como psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, educadores físicos, fisioterapeutas e juristas. Os serviços serão oferecidos na sede da FG, em Piedade. 

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Foi condenado a 23 anos, nove meses e oito dias de reclusão Wellington Rodrigues de Araújo, acusado de matar e ocultar o corpo de sua companheira, Jacielma Vieira dos Santos. A sentença foi decidida nesta terça-feira (9), na 1ª Vara Criminal do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O réu foi condenado por homicídio qualificado, por usar recurso que impossibilito a defesa da vítima, cuja pena ficou em 22 anos, dois meses e 23 dias. E também foi condenado pelo crime de ocultação de cadáver, somando mais um ano, seis meses e 15 dias de reclusão. A defesa recorreu em plenário. Wellington foi reencaminhado ao Complexo Prisional do Curado, onde já está preso, na Zona Oeste da capital.

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Na denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) consta que no fim do mês de setembro de 2014, em sua residência, em Pontes dos Carvalhos, no Cabo, Wellington desferiu um golpe de faca contra o pescoço da companheira, que faleceu em decorrência da lesão. Para ocultar a prática do crime, o acusado teria enrolado o corpo de Jacielma com um tapete, colocado dentro de um tonel e, em seguida, coberto com areia retirada do quintal e lacrado com silicone e arame. O corpo da vítima foi encontrado no tonel na área de serviço da residência em março de 2015.

A sessão de julgamento teve início às 9h40 desta terça. Houve o interrogatório do réu e a ouvida de três testemunhas, sendo duas de acusação e uma de defesa. A sentença foi proferida por volta das 17h. 

A Metrópole Soluções Empresariais, banca organizadora de concursos públicos e que venceu o pregão eletrônico do certame do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), foi desclassificada. A banca não conseguiu comprovar habilitações jurídica, técnica e de qualificação financeira para realizar o concurso. 

No pregão eletrônico, a segunda colocada, Inaz do Pará, já foi convocada para apresentar toda a documentação exigida de comprovação. A banca deu o valor de R$ 36,42, R$0,02 a mais que a Metrópole.

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Apesar de desclassificada, a Metrópole Soluções Empresariais ainda poderá entrar com pedido de recurso para comprovar condições de realização do concurso público do TJPE. Procurada pelo Portal LeiaJá, a empresa informou que o pedido já foi encaminhado à assessoria jurídica. 

Já a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça informou que só se posicionará à imprensa na noite desta sexta-feira (15), quando acaba o prazo de recurso da candidata desclassificada.

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Com 20 anos em vigência, o Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) passará por mudanças. Um novo projeto que regulamenta as atividades da corte pernambucana será analisado, nesta sexta-feira (17), pelo Pleno, durante a sessão agendada para às 9h30. 

Criado em 24 de janeiro de 1996, o regimento dispõe sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos sob a rígida observância das normas e das garantias processuais.

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O novo projeto foi adequado ao novo Código de Processo Civil (CPC). O documento elaborado traz novidades, como o Plenário Virtual, já regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça e adotado pelo Supremo Tribunal Federal, que prevê a realização de alguns julgamentos de forma não presencial.

Também disciplina novos institutos, a exemplo do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, criado pelo novo CPC, que se trata de um instrumento a ser utilizado para demandas que possuem questões jurídicas comuns, para que essas sejam decididas de modo uniforme.

Outras pautas - Ainda serão discutidas pelo Pleno alterações na Lei nº 13.332, de 7 de novembro de 2007, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos e define a nova Política de Valorização Funcional dos Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco. Além de mudanças na Lei nº 14.328, de 8 de junho de 2011, que fixa o efetivo da Assistência Policial Militar e Civil do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) realiza, na próxima segunda (13), um júri simulado para debater a redução da maioridade penal no país. Organizado pela Coordenadoria da Infância e Juventude, o evento será realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, a partir das 8h. 

Magistrados, servidores públicos, estudantes e demais interessados no tema podem se inscrever, gratuitamente, para assistir à atividade, através de formulário eletrônico no site do TJPE. Ao término do júri, o público poderá registrar seu posicionamento por meio de voto em urna eletrônica. Adeptos do “sim” e do “não” à redução da maioridade penal farão parte do júri.

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Diversas entidades serão representadas no evento, como a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco, Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Regional de Medicina, Arquidiocese de Olinda e Recife e Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco, entre outros. 

Esta semana, os servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiram manter as paralisações temporárias e intensificar as manifestações nas ruas. O ato foi definido após o impasse entre o Judiciário e o Executivo Estadual. De acordo com a classe trabalhadora, os funcionários recebem o menor salário do Brasil, além disso, eles também exigem a implantação imediata da progressão funcional.

A paralisação será realizada a partir da próxima segunda-feira (13) até a quarta (15). Além disso, já no primeiro haverá um ato de reivindicação, os servidores se concentrarão em frente ao Palácio da Justiça às 9h para acompanhar a realização da sessão extraordinária do Pleno, que definirá as providências administrativas e judiciais decorrentes da crise institucional. Na quarta-feira (15), às 15h, acontecerá assembleia geral, no Fórum Paula Batista, e após os trabalhadores fazem passeata em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado.

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Estima-se que cerca de 1.000 servidores participem do ato. O Sindicato dos Servidores de Justiça do Estado de Pernambuco (Sindjud-PE) apoia a causa e convoca toda a categoria a ampliar o nível de engajamento e fortalecer a luta pela valorização da carreira.

Crise institucional - A direção do tribunal divulgou, no último dia 09, nota oficial na imprensa, revelando a existência de crise institucional entre os Poderes Judiciário e o Executivo, em razão de corte no orçamento do TJPE, o que atinge, principalmente, os servidores de justiça. De acordo com a publicação “A nenhum Governo é dado, ainda que sob a alegação de dificuldades, adotar, como primeira alternativa, postura que viole a independência de outro Poder, mediante a supressão de orçamento, de forma unilateral, sem comunicação formal e sem prévia deliberação do Poder Legislativo”.

Os funcionários do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) irão parar as atividades durante o período de 48h. A decisão foi tomada no início da tarde desta quarta-feira (17). Os servidores exigem um novo plano de valorização da carreira, embasado a partir do tempo de serviço, além de desempenho e qualificação da classe.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Pernambuco, Leonardo Albino, a paralisação contou com 90% de adesão dos servidores. “Contamos com o apoio quase que total dos mais de sete mil colaboradores”, relatou. Ainda conforme Albino, a classe reivindica a progressão da carreira.

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Nesta quinta-feira (19), os servidores realizarão uma passeata. A concentração será realizada às 14h, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha do Leite, e seguirá para a Praça do Derby. De acordo com a assessoria de imprensa do TJPE, com a paralisação os prazos judiciais foram prorrogados até a próxima sexta-fera (20). Habeas corpus, plano de saúde e as liminares são alguns dos serviços que estão sendo realizados. 

Na tarde desta terça-feira (10), o habeas corpus de Gleidinaldo da Silva Santos foi negado pelo relator do processo, o desembargador Antônio Carlos Alves. De acordo com o jurista, a solicitação não foi concedida para garantir a ordem pública, uma vez que a justiça entende que mesmo possuindo residência fixa e profissão, ele pode voltar a cometer o mesmo ato.

A advogada de defesa do suspeito, Silvana Duarte, afirmou que entrará com recurso. “Vamos submeter o pedido ao Supremo Tribunal de Justiça e solicitar argumento que comprove a necessidade da prisão, durante as investigações”, falou a Silvana, segundo informações da assessoria de imprensa. Ainda de acordo com a advogada, Gleidinaldo não possui antecedentes criminais, tem residência fixa e profissão.

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O habeas corpus foi negado pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O crime que está sendo investigado aconteceu em dezembro de 2014. O acusado, na ocasião, foi flagrado juntamente com um tenente da Polícia Militar espancando o segurança de um bar no Derby. 

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