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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Omar Aziz (PSD-AM), reforçou a insatisfação com o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) e se recusou a fazer uma nova reunião do grupo majoritário para discutir o parecer final da investigação.

Para Aziz, há falhas na tipificação dos crimes apontados nas conclusões do relator que podem ser derrubadas após a conclusão dos trabalhos da CPI. "Ninguém vai condenar ninguém fazendo do relatório uma pirotecnia", disse o presidente do colegiado em entrevista à imprensa no Senado.

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Após o descontentamento, Aziz pediu que o relator não altere nada no parecer e que, apesar dos questionamentos, o parecer será aprovado. Mais cedo, Renan admitiu fazer alterações se houver concordância da maioria da comissão. Em entrevista à imprensa no Senado, no entanto, Aziz declarou que se posicionará de forma favorável a tudo que Renan colocou até agora no documento.

Conforme o Estadão revelou, o relatório deve listar uma série de crimes supostamente cometidos pelo presidente Bolsonaro na pandemia, como homicídio qualificado, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, genocídio de indígenas e prevaricação. O relator resolveu classificar os crimes como dolosos, ou seja, assumindo os riscos conscientemente.

Há divergências entre integrantes do grupo majoritário sobre a acusação de "genocídio indígena" na pandemia, crime que pode levar o governo a ser julgado em tribunais internacionais, e de homicídio qualificado por parte de Bolsonaro. "Espero que ele não retire nada, que ele não perca tempo nem se esforce para retirar porque ninguém é besta aqui e a gente não coloca a carroça na frente dos bois à toa. Não é assim", disse Aziz.

Omar Aziz afirmou que o parecer será lido nesta semana e a comissão terá uma semana para avaliar. Os senadores poderão sugerir a inclusão de indiciados e acréscimos no relatório, mas, após o vazamento de informações, se recusam a pedir a exclusão de itens do parecer. "Seria correto, de toda idoneidade para a unidade, a gente saber do relatório hoje, discutir ponto a ponto e não saber pela imprensa. É aquele negócio: marido traído é o último a saber."

O presidente da CPI reforçou que irá votar favoravelmente ao relatório de Renan Calheiros e que o compromisso da CPI em responsabilizar os culpados pelo descontrole da pandemia de covid-19 está mantido, apesar das divergências. "Sabe qual é a minha preocupação? É você tipificar alguma coisa e essa tipificação cair no primeiro momento e aí colocar tudo a se perder. Esse é o meu medo, é quando você faz uma denúncia frágil que você está colocando ali sem embasamento técnico e cair", declarou o presidente da comissão.

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar reverter a decisão da Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1), em Brasília, que trancou a investigação contra procurador da República Ângelo Goulart Villela. Acusado de aceitar promessas de propina para repassar informações sigilosas sobre apurações da Operação Greenfield de interesse do Grupo J&F, ele alega ser inocente.

Esta é mais uma tentativa do MPF de manter de pé a denúncia contra o procurador por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, violação do sigilo funcional e embaraçamento de investigação sobre organização criminosa. O órgão argumenta que a decisão do TR1 tem 'vícios' e esvazia o instituto da colaboração premiada. Isso porque o tribunal concluiu que as acusações contra o procurador tiveram como base apenas a palavra de delatores e cassou a decisão que havia autorizado a abertura de uma ação penal.

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O Ministério Público Federal pede o restabelecimento do acórdão de 2019, que recebeu integralmente a denúncia oferecida pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Villela e contra o empresário Joesley Batista, dono do Grupo J&F, o ex-vice-presidente de Assuntos Jurídicos da JBS Francisco de Assis, o publicitário André Gustavo Vieira da Silva e os advogados Juliano Costa Couto, ex-presidente da OAB-DF, e Willer Tomaz.

Em junho, ao analisar embargos de declaração da defesa, os desembargadores da Corte Especial do TRF1 concluíram que, com o advento da Lei 13.964/2019, o ordenamento jurídico passou a vedar expressamente não apenas a condenação, mas também o recebimento de denúncias fundamentadas apenas em delações premiadas. Ao STJ, o Ministério Público Federal diz que houve um erro na interpretação de lei e, com isso, o tribunal desprezou o rol de provas obtidas a partir da colaboração - como documentos, gravações, filmagens, testemunhos, laudos periciais, confissões e processos administrativos.

"Se a interpretação dada e o alcance da norma puder ser ampliado pelo julgador, como no presente caso, ao afirmar genericamente que não se teria prova autônoma dos crimes praticados pelos Recorridos, vedar-se-á, por completo, a utilização de delação premiada", argumenta a Procuradoria.

O MPF também acusa a Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região de promover um 'verdadeiro e ilegal rejulgamento' do caso ao anular a decisão que havia aceitado a denúncia.

"Não havia nenhuma omissão a ser sanada, pois os fundamentos jurídicos que ensejaram a rejeição da denúncia no Acórdão prolatado em sede de embargos declaratórios foram analisados, enfrentados e superados no julgamento do recebimento da denúncia acima referido." argumenta o órgão.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) emitiu nota, nesta segunda-feira (6), após denúncia de vazamento de informações dos participantes do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2021. De acordo com o comunicado, o Inep teria recebido uma alerta no dia 2 de setembro e foram aplicadas medidas de contenção no sistema.

"A autoridade competente foi comunicada para apuração dos fatos e o Inep se colocou à disposição para prestar as informações necessárias. Em avaliação inicial, a ação não gerou danos ao sistema", afirma o Instituto por meio da nota. Segundo o texto, a vulnerabilidade foi identificada e não representa riscos para a realização do Enade no dia 14 de novembro. Confira o comunicado: 

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recebeu denúncia de vulnerabilidade no sistema do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que estaria permitindo o vazamento de informações de estudantes inscritos para a edição de 2021.

Assim que recebeu o alerta, no dia 2 de setembro, o Inep aplicou, imediatamente, medidas de contenção em seu sistema, corrigindo a vulnerabilidade. A autoridade competente foi comunicada para apuração dos fatos e o Inep se colocou à disposição para prestar as informações necessárias. Em avaliação inicial, a ação não gerou danos ao sistema.

O Inep verificou que a vulnerabilidade identificada não representa risco à realização do Enade 2021, previsto para ser aplicado em 14 de novembro.

Assessoria de Comunicação Social do Inep

Sofia e Marina Liberato, filhas gêmeas de Gugu Liberato, usaram as redes sociais na noite da última quinta-feira (26), para esclarecer as recentes polêmicas envolvendo a família.

Nesta semana, um vídeo delas reclamando da tia Aparecida Liberato, irmã de Gugu, que é inventariante da herança dele e quem controla o dinheiro que elas recebem, vazou na internet e até chegou a virar meme. Na publicação, elas afirmam que recebem uma quantia de dinheiro menor comparado ao irmão, João, e a avó, Dona Maria do Céu, desde a morte do pai. Também revelam que a tia não aceitou dar um aumento da mesada delas, que seria em torno R$ 2,6 mil, e que Sofia também não pode comprar o carro de luxo de seus sonhos, um Porsche, e precisou adquirir um carro que vale a metade do preço - que mais tarde teve seu valor revelado: cerca de R$ 420 mil.

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Diante da repercussão do vídeo, Sofia explicou que sua fala foi tirada de contexto, que o vídeo é parte de uma investigação e o processo está sob segredo de justiça, portanto, suas declarações não deveriam ter sido divulgadas ao público.

"Oi gente, tudo bem?! Então, eu estou fazendo este vídeo para esclarecer algumas coisas para vocês. Para todas as pessoas que estão me criticando e me julgando, já que houve o vazamento do vídeo, eu sugiro vocês a assistirem o vídeo inteiro, para vocês entenderem o contexto do vídeo. Vocês vão ver que na verdade não se trata de uma compra de um carro, se trata de um assunto muito mais sério e importante por trás disso. Também queria esclarecer que eu e minha irmã, a gente não deu e não daremos nenhuma entrevista para ninguém, tanto é que o nosso processo está sob segredo de justiça. Também queria falar mais uma coisa, que esse vídeo foi vazado sem o nosso consentimento, tanto é que só era pra ser visto pelos olhos da justiça. E os nossos advogados estão tomando todas as medidas possíveis para resolver isso!", disse Sofia.

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Marina também publicou uma declaração parecida sobre o assunto, reforçando que as duas não falarão mais a respeito, uma vez que o processo está na justiça e corre em segredo.

"Oi gente! Eu estou passando aqui para esclarecer algumas coisas sobre um vídeo que está passando em várias redes sociais, sobre eu e a Sofia. Que a gente fez um vídeo e esse vídeo foi realmente um vazamento, que a gente não faz ideia de quem vazou esse vídeo, mas foi um vazamento e eu queria sugerir para vocês que estão nos criticando assistir o vídeo inteiro, porque realmente esse vídeo não é sobre uma compra de carro que a Sofia comentou, ele tem muito mais propósito do que isso. Ele é sobre um problema muito mais sério e muito maior, então eu também queria esclarecer que a gente não deu e a gente também não dará nenhuma entrevista, porque esse assunto é realmente bem sigiloso e é segredo de justiça. E por último, eu queria falar que os nossos advogados estão tomando as providências necessárias. Queria agradecer também todos vocês que me mandaram mensagens positivas e muito obrigada pelo carinho", declarou.

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O colunista Leo Dias divulgou que João Augusto Liberato, irmão das meninas, não estaria mais falando com Marina. Os dois cortaram completamente a relação e estão brigados. Isso porque, Marina teria apontado o irmão e a tia como cúmplices para melhor se beneficiarem do testamento de Gugu.

Enquanto as gêmeas se mostraram a favor da mãe, Rose Miriam, que busca o reconhecimento de união estável com o apresentador para ter direito a parte da herança, João se uniu à tia, nomeada inventariante. A família de Gugu alega que ele e Rose nunca tiveram uma relação e que ela é apenas mãe dos filhos dele.

Um suposto terceiro padrão do Flamengo teria vazado e foi divulgado no site especializado em uniformes de futebol, Footy Headlines, nesse sábado (21). A suposta nova camisa será preta com detalhes dourados e as golas e mangas em vermelho.

O escudo do Flamengo e da sua fornecedora de material esportivo do clube, Adidas, aparecem em dourado e a camisa não será monocromática e trará desenhos em um tom mais claro no lugar de onde tradicionalmente ficam as listras em preto e vermelho.

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De acordo com o site, a camisa será vendida pelo preço de R$ 280 e deve ser lançada nos últimos dias de agosto.

Confira:

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Zé Felipe teve seu número de telefone vazado pelo irmão, João Guilherme. No Instagram, o influenciador digital sem querer deixou visível o número do celular do sertanejo ao compartilhar uma ligação que fazia para ele.

"Ele teve que tirar o chip do celular dele, mudou de número por causa do João Guilherme, que vazou o número dele. Vou vazar agora o do João Guilherme", entregou Virginia Fonseca.

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A esposa de Zé Felipe ainda mostrou que o companheiro não se importou com o inconveniente e escreveu:

"Nada abala!", garantiu ele.

Em seguida, Zé Felipe e João Guilherme se encontraram e brincaram sobre a situação.

- Obrigado viu, por ter vazado meu número! Te amo!, disse Zé.

- Foi sem querer, mas você mereceu, respondeu João.

No Stories, João demonstrou preocupação pelo incidente e escreveu:

"Sou lerdão, mano. Que bom que ele levou numa boa. Tinha sido sem querer, mas agora que a m***a já tá feita.. Te amo irmão!"

Mostrando que diversas situações inusitadas acontecem em sua vida, Zé Felipe relembrou que teve que encarar o prejuízo de 35 mil reais após explodir uma banheira de ouro quando tinha doze anos de idade.

Em entrevista ao podcast Podpah, o cantor contou que durante uma brincadeira com amigos acabou soltando uma bomba em uma banheira de luxo:

- Não sabia que era folheada a ouro, não. Era festa junina, né? E em Goiânia o pessoal gosta de soltar bomba. Aí um vizinho me deu um saco de bomba. A casa do dono da banheira estava construindo ainda, tentei entrar, mas as portas estava fechadas. Então, pela janelinha do banheiro joguei a bomba, porém, a janela já dava no banheiro, já dava na banheira... acabou com tudo, enfim, tive que pagar 35 mil reais (...) Eu tinha doze anos. Não fui eu que paguei. Meu pai rachou com o pai do meu amigo. Ele chegou educado, só mandou a conta e a fotinho da câmera. E aí pagou, fazer o que. Meu pai não brigou não. Só disse que tinha que tomar cuidado com essas coisas, porque tem gente que perde o dedo com essas bombas.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta quinta-feira, 12, à notícia-crime apresentada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mandou abrir investigação para apurar se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime ao divulgar o inquérito sigiloso da Polícia Federal sobre uma invasão ao sistema eleitoral ocorrido em 2018. Esse é o segundo inquérito aberto contra o presidente a partir de pedidos do TSE.

"Diante desses fatos e levando em consideração que a divulgação de dados de inquérito sigiloso da Polícia Federal pelo Presidente da República, através de perfis verificados nas redes sociais, teria o objetivo de expandir a narrativa fraudulenta que se estabelece contra o processo eleitoral brasileiro, com objetivo de tumultuá-lo, dificultá-lo, frustrá-lo ou impedi-lo, atribuindo-lhe, sem quaisquer provas ou indícios, caráter duvidoso acerca de sua lisura, revela-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados", escreveu Moraes em sua decisão.

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Além de Bolsonaro, serão investigados o deputado federal Felipe Barros (PSL-PR) e o delegado da Polícia Federal Victor Neves Feitosa Campos, que também responderá a um pedido de afastamento e a um procedimento disciplinar para apurar o possível repasse de informações sigilosas ao presidente. Os três serão autuados no âmbito do inquérito das fake news, que corre no STF sob relatoria do próprio Moraes.

Ao autorizar a nova frente de investigação contra o presidente, Moraes determinou que o deputado e o delegado sejam ouvidos pela Polícia Federal em até dez dias. A equipe de investigação vai ficar sob o comando da delegada Denisse Dias Rosa. É ela quem conduz o inquérito das fake news e tocou as apurações do inquérito dos atos antidemocráticos - duas investigações que atingiram as bases bolsonaristas.

Nesta primeira etapa, o ministro Alexandre de Moraes também determinou a notificação das redes sociais Facebook, Twitter, Telegram, Linode e Bitly para removerem imediatamente as publicações em que Bolsonaro expõe os documentos sigilosos da investigação feita pela PF.

O pedido de investigação foi apresentado ao STF na segunda-feira, 9. No ofício, os ministros do TSE pediram que Bolsonaro seja investigado "por possível conduta criminosa referente à divulgação indevida de informações sigilosas ou reservadas do Tribunal Superior Eleitoral, com potencial prejuízo para a administração pública".

 O leaker chinês DuanRui vazou nessa terça-feira (29) novas imagens do que seriam protótipos do iPhone 13. Diversos vazamentos de design do aparelho chegaram à web nos últimos meses. Todos eles indicam as mesmas mudanças de design, mas nas novas imagens em tamanho real, é possível ter uma melhor noção do resultado final para a nova geração dos celulares da maçã.

A série iPhone 13 será semelhante ao seu antecessor, com algumas pequenas alterações, de acordo com os rumores. A Apple vai lançar quatro modelos do iPhone 13, que virão nos mesmos três tamanhos da série do iPhone 12. Todas as versões do iPhone 13 manterão o design de borda plana que o iPhone 12 da Apple trouxe de volta, e eles terão a mesma altura e largura. Mas as quatro versões do iPhone 13 serão mais grossas do que seus predecessores em cerca de 0,2 mm.

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Essa mudança de design geralmente está associada a um aumento notável no tamanho da bateria. E rumores dizem que todas as quatro baterias do iPhone 13 serão maiores do que as versões anteriores.

A tela do iPhone 13 também poderá receber algumas atualizações importantes. Do ponto de vista do design, o entalhe será menor este ano. Será um pouco mais estreito do que antes, no entanto, a conclusão ainda é controversa e alguns analistas acreditam que o notch seguirá no tamanho padrão das gerações anteriores. Quando se trata de funcionalidade, as versões do iPhone 13 Pro supostamente apresentam telas ProMotion de 120 Hz.

Finalmente, todos os módulos da câmera receberão atualizações de design perceptíveis. As câmeras ficarão mais salientes do que antes e o tamanho geral do módulo da câmera será muito maior. Além disso, o iPhone 13 e o iPhone 13 mini terão as câmeras traseiras posicionadas na diagonal em vez de na vertical. Os rumores da mudança de design não têm uma explicação por enquanto, mas alguns especulam que a câmera principal terá estabilização de deslocamento do sensor em todas as versões do iPhone 13. O novo design da câmera se deve a um sensor maior que precisa de mais espaço.

Como sempre acontece com os vazamentos do iPhone, não há como verificar a autenticidade deste suposto design do iPhone 13, mas o responsável pelo vazamento deste ano também criou modelos de iPhone 12 precisos no ano passado. O iPhone 13 deve ser lançado em setembro deste ano.

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A atividade incomum em um reator de energia nuclear na China chamou a atenção internacional, após duas empresas francesas admitirem problemas, mas assegurarem que eles serão tratados com segurança. Inaugurada há dois anos, a Usina Nuclear de Taishan, na Província de Guangdong, está sob vigilância por um problema no circuito de um de seus reatores do tipo EPR, construído em parceria com a EDF, principal concessionária de energia da França.

Em comunicado, a empresa, coproprietária da usina, disse que certos gases nobres se acumularam na água e no vapor ao redor das barras de combustível de urânio, no coração do reator. No entanto, a direção garante ter procedimentos para lidar com esse acúmulo de gases, descrito como um "fenômeno conhecido".

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Framatome, uma afiliada da EDF e construtora dos reatores, disse que houve um problema de desempenho, mas a instalação estava operando dentro de seus parâmetros de segurança. Na China, a usina garantiu, na noite de domingo (13), que nenhum vazamento no meio ambiente foi detectado. No entanto, a TV americana CNN disse ontem que a Framatome havia procurado ajuda dos EUA, citando uma "ameaça radiológica iminente" na central nuclear de Taishan.

A emissão dos chamados gases nobres - xenônio ou argônio, que são gerados durante a fissão nuclear -, detectada no circuito primário do reator, seria causada por uma degradação do revestimento de alguns elementos físseis, explicou a EDF, sem especificar quantos desses elementos foram afetados.

Um reator do tipo EPR contém 241 conjuntos físseis, cada um consistindo de 265 hastes. "O circuito é projetado para que (os gases) sejam coletados e tratados", disse a empresa. "A presença de determinados gases nobres no circuito primário é um fenômeno conhecido, estudado e previsto pelos procedimentos operacionais dos reatores."

"Deve haver bainhas metálicas (das hastes) vazando, deixando passar gases nobres que contaminam o fluido primário", declarou a vice-diretora-geral do Instituto Francês para Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear, Karine Herviou, à agência France Presse. "Dito isso, a contaminação do fluido primário não significa liberação para o meio ambiente", ressaltou, explicando que há duas barreiras de contenção. "Não sabemos os valores, a concentração, não sabemos a extensão do fenômeno. Não há grande preocupação, por enquanto, levando em conta o que sabemos."

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), com sede em Viena, declarou que, nesta fase, não há nenhuma indicação de que tenha ocorrido um incidente radiológico.

Os dois reatores de Taishan são até agora os únicos EPRs em serviço no mundo. Outros desses reatores de terceira geração estão em construção na Finlândia, na França e no Reino Unido. A China tem cerca de 50 reatores em operação e é o terceiro país com mais reatores, atrás de EUA e França.

Segundo a CNN, a Framatome teria entrado em contato com os EUA para solicitar autorização de assistência técnica para resolver uma ameaça radiológica iminente. Não se sabe por que o aval americano é necessário para intervir. Ainda de acordo com a TV, as autoridades de segurança chinesas também aumentaram os limites aceitáveis de radiação fora do local para evitar o desligamento da usina.

Já a operadora da central, China General Nuclear Power Group - estatal proprietária de 70% da planta de Taishan -, divulgou um comunicado assegurando que os indicadores ambientais da usina estavam normais. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Generais do Exército Brasileiro tiveram dados como nome, número de telefone, endereço de e-mail, nome de esposa e nome de auxiliares expostos na internet durante este mês de maio em um livreto confidencial publicado pelas Forças Armadas do Brasil, informou na sexta-feira, 14, a agência Núcleo Jornalismo, projeto editorial do Volt Data Lab. O material estava publicado na íntegra no Calaméo, plataforma para expor livros de forma digital.

O arquivo digital consultado pelo Núcleo Jornalismo, que foi recebido por meio de uma fonte anônima, diz que o documento foi gerado em 3 de maio de 2021 e que se trata de informações sigilosas. Além disso, o arquivo pede que a versão impressa do livro seja destruída e a digital, apagada permanentemente.

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As informações foram retiradas do Camaléo logo após o contato do Núcleo Jornalismo com a comunicação oficial do Exército, que afirmou se tratar de material anterior à pandemia de covid-19.

A íntegra da nota do Exército, enviada à agência, foi a seguinte: "Atendendo à sua solicitação formulada por meio de mensagem eletrônica, de 12 de maio de 2021, o Centro de Comunicação Social do Exército informa que o referido material, na versão digital, é anterior à pandemia. Informamos, ainda, que a Força possui normas e realiza orientações para segurança de tecnologia da informação e comunicação."

O caso vem à tona após o mega vazamento de dados em que foram expostas informações de mais de 220 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 100 milhões de licenças de veículos.

A principal consequência de quaisquer vazamento de dados é o risco de fraude de informações financeiras ou mesmo de sequestro de dados a partir de e-mails com senhas desprotegidas. A recomendação de especialistas é ter autenticação em dois fatores para todas as contas na internet, senhas longas e evitar clicar em links desconhecidos, dentre outras etapas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na manhã deste sábado (8), um vazamento de gás causou uma grande explosão em um restaurante localizado dentro do Terminal Rodoviário de Belém, no bairro de São Brás, Pará. A explosão aconteceu no início da manhã. 

Uma mulher, que estava iniciando o expediente ficou gravemente ferida. Segundo O Liberal, o gás do estabelecimento vazou durante a madrugada e, quando a funcionária acendeu o interruptor da luz, aconteceu a explosão. 

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O impacto foi tão grande que paredes da lanchonete foram derrubadas e destroços do local foram encontrados em avenidas próximas. Carros que estavam próximos também foram danificados. 

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O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer a funcionária, que teve boa parte do corpo queimado pela explosão. Outras três pessoas também ficaram feridas e precisaram ser socorridas. 

A versão para Android do sistema de Notificação de Exposição (Exposure Notifications), a ferramenta do Google e Apple que permite rastrear os contatos com pessoas contagiadas com COVID-19, apresenta uma vulnerabilidade que permite a alguns aplicativos pré-instalados acessarem os dados do usuário.

Trata-se da informação que indica se o usuário teve contato com uma pessoa que tenha testado positivo para a COVID-19. Desta maneira, a falha contraria as promessas dos diretores do Google e Apple, Sundar Pichai e Tim Cook, que asseguram que os dados confidenciais não podem ser compartilhados fora dos dispositivos.

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O portal especializado AppCensus descobriu a falha em fevereiro, durante um teste do sistema realizado como parte de um projeto conjunto com o Departamento de Segurança Nacional dos EUA.

Desde então, o erro foi reportado, porém a Google não tomou providências. O cofundador da AppCensus, Joel Reardon, explica que seria muito fácil solucionar o problema.

"É necessário apenas eliminar diversas linhas não essenciais do código, algo que não influiria no funcionamento do aplicativo", afirmou.

Além disso, ele ressaltou que a versão do aplicativo para iOS não apresenta esta falha.

O porta-voz do Google, José Castañeda, declarou ao portal The Markup que os engenheiros da empresa já estão trabalhando em um pacote para resolver o problema. Espera-se que nos próximos dias todos os dispositivos Android recebam esta importante atualização.

A ferramenta criptografa os sinais Bluetooth entre o smartphone do usuário e outros dispositivos que possuem o sistema ativado.

Se um usuário testar positivo para COVID-19, pode solicitar às autoridades sanitárias que enviem uma notificação aos dispositivos em sua região.

Os sinais mudam a cada 15 minutos para que seja difícil identificar uma pessoa contagiada, sendo armazenados nos registros do sistema.

Nos celulares com Android, os sinais são guardados em uma parte da memória normalmente fechada para outros aplicativos. No entanto, mais de 400 aplicativos pré-instalados podem acessar estes dados em caso de falha ou para fins analíticos, contudo, não se sabe se algum deles os coleta.

O diretor de tecnologia da AppCensus, Serge Egelman, publicou em seu Twitter: "Esperamos que a lição aqui seja que conseguir a privacidade correta é realmente difícil, nos sistemas serão sempre descobertas vulnerabilidades, mas é do interesse de todos trabalharmos juntos para resolver estas questões."

Da Sputnik Brasil

Mais de 533 milhões de usuários de Facebook em 106 países, entre eles o Brasil, tiveram dados vazados em um fórum de hackers. Entre as informações divulgadas estão nome, telefone, e-mail, status de relacionamento, localização, entre outros.

O vazamento foi informado pelo pelo pesquisador de segurança digital israelense Alon Gal. "Isso significa que se você tem uma conta no Facebook, é extremamente provável que o número de telefone usado para a conta tenha vazado", ele escreveu. 

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O Brasil está na lista de países que tiveram os dados vazados, com mais de oito milhões de usuários afetados. 

O Facebook ainda não se manifestou sobre o caso. Em 2019, um vazamento na rede social expôs dados de mais de 400 milhões de usuários. 

Google Chrome coloca a privacidade em perigo, por isso, seus utilizadores devem seriamente considerar o abandono imediato do browser, escreve o especialista em cibersegurança Zak Doffman, em artigo para a Forbes.

O autor da publicação relembrou que, na semana passada, o Google foi criticado por vir à tona que seu browser coletou inesperadamente um massivo volume de dados pessoais.

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"É uma ameaça genuína à sua privacidade", escreveu o especialista.

Segundo a opinião de Doffman, por um lado, o Google protege privacidade graças ao sistema operacional Android, e-mail, documentos e ecossistema de armazenamento de dados, porém, por outro lado, ganha maior parte de rendimentos anuais através de anúncios de publicidade.

"Se seu modelo de negócio é a monetização das informações de seus utilizadores, então você desejará coletar tanto quanto razoavelmente pode [...]. O Google ganha seu dinheiro vendendo anúncios adaptados individualmente para você, contextualizados através de sua busca ou atividade [na Internet]", explicou o especialista.

Doffman afirma que o Chrome recolhe identificadores de usuários e dispositivos baseando-se em uma grande quantidade de categorias, incluindo a financeira. E o produto do Google deixa escapar uma ligação de todos os dados coletados de dispositivos e usuários. Ao mesmo tempo, outros browsers recolhem, mas não ligam o histórico de busca, dados de utilização e localização aos usuários.

O autor do artigo também ressaltou que o Google ainda não comentou a situação. O gigante tecnológico justifica a recolha de dados pelo fornecimento de uma variedade de funções e possibilidades, em particular, pela ligação de busca com a localização do usuário.

Da Sputnik Brasil

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Imagine ter seu CPF, nome, endereço, data de nascimento e várias outras informações sigilosas divulgadas na internet. Isso foi o que aconteceu com milhões de brasileiros. Mas como isso ocorreu? Por que seus dados estão na internet? O que isso significa e como se proteger?

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O fato é: suas informações não estão seguras. Seu nome, endereço, RG, CPF, título de eleitor, emprego atual, salário, perfis em redes sociais e até mesmo fotos do seu rosto podem estar sendo vendidas agora mesmo.

“Provavelmente, dados de todos nós foram vazados. Essa situação é tão grave que pessoas mal-intencionadas podem usar esses dados para criar contas de banco falsas, pedir empréstimo, aplicar golpes, fazer estelionato, se passar por outra pessoa para cometer crimes", disse o professor mestre em Ciência da Computação Rômulo Pinheiro. "Uma pessoa pode tirar um cartão de crédito (com os dados vazados) e fazer compras. O risco é tão grande, é tão perigoso que a sua privacidade não está mais assegurada. Os dados já estão no mercado negro, já estão na deep web e infelizmente não tem volta. Não tem como reparar esse dano inimaginável”, afirmou.

Em Janeiro, o site tecnoblog publicou uma matéria sobre um megavazamento de dados feito por hackers. Informações de 223 milhões de brasileiros, vivos e mortos, foram obtidas de forma ilegal, por meio da invasão do sistema de empresas. Parte dos dados era divulgada gratuitamente, como um tipo de amostra grátis, e o restante era vendido. As transações eram feitas em bitcoins, uma das criptomoedas mais famosas.

Ainda não se sabe de onde saíram as informações vazadas. No início, achava-se que os dados eram da Serasa Experian, pois a base vendida ilegalmente continha informações de produtos e serviços da empresa, entre eles uma lista de scores de crédito (pontuação por transações no mercado, um dos produtos mais conhecidos da Serasa), informações sobre modelos de propensão de compras (chance de alguém adquirir determinado produto) e ainda uma classificação de consumidores em grupos e segmentos para produção de anúncios direcionados a essas categorias (o Mosaic). Procurada, a Serasa negou que os dados vazados sejam dos sistemas dela.

E agora, José?

“Infelizmente a gente não pode apagar os nossos dados desse vazamento”, afirmou Rômulo Pinheiro. Porém, existem formas de se proteger:

“É importante que a gente tenha uma senha segura: nada voltado para data de nascimento, data de aniversário do filho, datas comemorativas, nada disso. Coloque uma senha difícil mas que você vá lembrar", orienta o coordenador dos cursos de computação da UNAMA, Wendel Castro. "Sempre esteja atento se o link que você vai clicar pertence mesmo a determinada empresa. Tome cuidado com o wi-fi que você acessa. Tem pessoas que não podem ver wi-fi aberto que elas entram. Se você está navegando na mesma rede que alguém que quer pegar seus dados, fica muito mais fácil para ele entrar, invadir, hackear os seus aparelhos eletrônicos”, explicou.

Além disso, também é possível verificar operações de crédito, câmbio, relações com com instituições financeiras que utilizem seu CPF através do Registrato, sistema administrado pelo Banco Central.

E quanto aos hackers?

Um dos suspeitos de divulgar os dados na internet foi preso na última sexta-feira (19), em Uberlândia, Minas Gerais. Marcos Roberto Correia da Silva, conhecido como VandaTheGod, tem 24 anos e é conhecido internacionalmente por atacar sites de mais de 40 países. Outro suspeito foi preso em Petrolina, Pernambuco. Yuri Batista Novaes, conhecido como JustBR era servidor da Prefeitura Municipal e foi exonerado do cargo após ser preso em flagrante pela Polícia Federal.

De acordo com a legislação brasileira, tanto os hackers quanto as empresas hackeadas podem ser punidos, explicou o promotor Alexandre Rodrigues, doutor em Direitos Humanos. Segundo ele, os hackers podem ser enquadrados no Código Penal Brasileiro, que estabelece pena de 3 meses a 2 anos de prisão para quem invadir aparelho eletrônico alheio para obter dados ou informações sem autorização do titular do dispositivo.

Já as empresas ficam sujeitas a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), sancionada no Governo Temer. “A lei prevê aplicação de multa de até 2% do faturamento da pessoa jurídica, sendo limitado ao valor máximo de R$50 milhões por infração. As empresas poderiam ser responsabilizados pela fragilidade na segurança dos dados. Só que esse dispositivo da lei só vai entrar em vigor a partir de 1º de agosto de 2021. Então não há, aparentemente, uma punição que possa ser exigida por lei. Contudo, a lei civil está valendo e as pessoas que forem prejudicadas podem entrar com ação de ressarcimento de dano na esfera cível”, esclareceu o promotor.

Por Sarah Barbosa.

 

 

 

 

 

A HBO deixou vazar sem querer o filme Liga da Justiça versão Snyder Cut nessa segunda-feira (8). Quem tentou assistir a Tom e Jerry na plataforma de streaming da Warner Bros, acabou vendo o longa da DC por quase uma hora.

Usuários da plataforma HBO Max, relataram no Twitter que ao iniciar o filme Tom e Jerry, depois de certo tempo, pulava para quatro horas de duração e o filme Liga da Justiça começava a ser transmitido sem nenhuma explicação.

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Liga da Justiça foi lançado em 2017 e após alguns problemas durante sua produção, como a troca de diretor, não foi muito bem em bilheteria e crítica.

Zack Snyder, que havia sido retirado do projeto, continuou a falar sobre a visão que tinha para o filme no Twitter e após muitos pedidos de fãs, e até uma petição, a Warner decidiu recontratar o diretor para fazer sua versão.

Usando cenas deletadas, modificadas e filmando novamente algumas cenas, agora a nova versão de Liga da Justiça está pronta para ser lançada. O filme terá 4h de duração e contará até com personagens que não apareceram muito no longa original, como o vilão icônico Darkside e o Coringa do ator Jared Leto, muito criticado em Esquadrão Suicida, principalmente pela sua aparência.

Em comunicado enviado ao portal ComicBook, a HBO Max disse: “Liga da Justiça de Zack Snyder estava temporariamente disponível no HBO Max, e o erro foi corrigido em minutos“.

A nova versão de Liga da Justiça será lançada oficialmente na HBO Max em 18 de março.

No Brasil, como o streaming só será lançado em junho, o filme poderá ser visto no: Apple TV, Claro, Google Play, Looke, Microsoft, Playstation, Sky, Uol Play, Vivo e WatchBr. Confira o trailer:

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Mais de 10 milhões de senhas de e-mails de brasileiros foram expostas na internet em um vazamento global de 3,2 bilhões ocorrido no começo de fevereiro. Entre as credenciais brasileiras estão mais de 70 mil senhas da administração pública, como de e-mails da Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Petrobrás. Os números foram obtidos após análise exclusiva para o jornal O Estado de S. Paulo feita pela empresa de cibersegurança Syhunt.

O vazamento ocorreu no começo de fevereiro e traz 3,28 bilhões de senhas para cerca de 2,18 bilhões de endereços únicos de e-mail. O arquivo de 100 GB foi publicado no mesmo fórum onde, em janeiro, hackers colocaram à venda bases de dados que comprometeram 223 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 104 milhões de registros de veículos.

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Ao contrário do megavazamento de janeiro, no qual as informações de brasileiros estavam à venda, o vazamento de senhas foi disponibilizado integralmente de forma gratuita - qualquer pessoa pode baixar.

Entre as informações de brasileiros, existem pelo menos 10 milhões de senhas. Esse é o número de credenciais referente apenas a e-mails do domínio ".br" - cerca de 26 milhões de domínios em todo o mundo foram afetados. Isso significa que o número de brasileiros atingidos pode ser maior. A análise não incluiu serviços de e-mail muito populares por aqui, como Gmail e Hotmail, pois eles estão no domínio ".com".

Embora o vazamento de janeiro tenha muito mais informações sobre brasileiros, o novo vazamento também traz riscos importantes para a segurança digital. "No vazamento de janeiro, havia milhões de e-mails. Essas informações podem ser cruzadas com a base de senhas e permitir acesso dos criminosos", diz Felipe Daragon, fundador da Syhunt. No megavazamento de janeiro, o criminoso colocou à venda e-mails de 77,8 milhões de pessoas e de 15,8 milhões de empresas.

Além disso, diversos e-mails tiveram mais de uma senha vazada, o que permite identificar o padrão de criação de senhas. Mais ainda: com esse padrão em mãos, é possível até mesmo tentar prever futuras novas senhas criadas para os endereços. No vazamento, muitos endereços tiveram entre três e 30 senhas associadas a eles.

Administração pública

O vazamento afetou milhares de senhas da administração pública. No total, 68.535 senhas de e-mails no domínio "gov.br", usado pela administração pública, foram afetadas. Outras 4.589 senhas do domínio "jus.br" foram disponibilizadas, o que inclui senhas do STF. A reportagem encontrou pelo menos um e-mail diretamente ligado ao gabinete do ministro Dias Toffoli. Foram encontradas 98 senhas do domínio "stf.jus.br".

Além disso, 218 senhas do domínio "camara.leg.br" estão listadas. Nessa base é possível encontrar o e-mail que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usava quando era deputado federal - é uma indicação de que a compilação reúne dados de vários anos diferentes. Além disso, e-mails de mais deputados aparecem na base "camara.gov.br". Nela, há 985 senhas, incluindo nomes que não estão mais em Brasília, como o do ex-deputado Jean Wyllys.

Já o domínio "senado.gov.br" tem 547 senhas vazadas. Endereços ligados à presidência da república também aparecem. O domínio "presidencia.gov.br" teve 28 senhas vazadas.

Entre os duzentos domínios "gov.br" mais afetados aparecem senhas de e-mails da Receita Federal, da Advocacia Geral da União, da Anvisa, da Caixa, do Butantan, da Funai, do IBGE, da Infraero, do Inpi, do INSS e da Polícia Militar em diversos Estados, incluindo São Paulo e Paraná.

A reportagem também encontrou no vazamento 8.863 senhas ligadas à Petrobrás - nenhum endereço, porém, está ligado a presidentes que passaram pelo comando da empresa. Foi possível encontrar também um endereço possivelmente ligado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, da época em que estava na BR Investimentos.

Daragon, porém, faz um alerta: "As senhas 'gov.br' não significam que os sistemas da administração pública tenham sido invadidos. Esses endereços e senhas parecem ter sido utilizados em serviços na internet que foram comprometidos".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) aplicou uma segunda multa à Prefeitura de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, por lançamento de esgoto sem tratamento na areia da praia de Porto de Galinhas. Desta vez, a multa foi de R$ 50 mil.

De acordo com o diretor de Controle de Fontes Poluidoras da CPRH, Eduardo Elvino, o esgoto bruto, proveniente da rede coletora operada pela prefeitura, extravasou para o sistema de drenagem de águas pluviais. Isso teria se dado porque a prefeitura opera um sistema de esgotamento sanitário precário.

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A primeira multa aplicada pela CPRH foi de R$ 20 mil, em fevereiro deste ano. Mesmo sofrendo penalidades, o governo municipal não resolveu o problema e a mesma infração foi constatada pela fiscalização da CPRH na última segunda-feira (1º). Ainda segundo a CPRH, o problema em Porto de Galinhas está relacionado ao crescimento desordenado da localidade e à falta de investimento em infraestrutura de esgotamento sanitário.

Em 24 de fevereiro, a prefeita de Ipojuca, Célia Sales, esteve em Brasília para apresentar projeto de saneamento para Porto de Galinhas. Ela se reuniu com os ministros do Turismo e do Meio Ambiente, Gilson Machado e Ricardo Salles, respectivamente. "O saneamento de Porto de Galinhas é algo muito esperado pelos ipojucanos e que, por conta de questões judiciais com origem em outros prefeitos, não conseguimos avançar. Apesar disso, resolvi vir à Brasília conversar pessoalmente com os ministros do Turismo e do Meio Ambiente e apresentá-los nosso projeto de saneamento. Precisamos buscar alternativas para solucionar o problema, já que a Compesa tem como previsão de início das obras o ano de 2022", disse a gestora na ocasião.

Os recentes vazamentos em massa de dados de consumidores em todo o país acenderam o alerta. De posse do nome completo, do endereço e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), criminosos podem fazer estragos na vida do cidadão comum. Com linhas de crédito e dívidas contraídas indevidamente, pessoas físicas terminam com o nome negativado sem terem feito nada.

Para a vítima, resta o constrangimento e o trabalho de limpar o nome. Isso sem contar as dezenas de ligações diárias de cobradores em outras cidades. A tarefa envolve paciência e, algumas vezes, pode acabar nos tribunais.

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Na maioria dos casos, a pessoa lesada pode resolver o problema nas próprias empresas. Primeiramente, o contribuinte deve pedir um extrato detalhado ao órgão de proteção em que está negativado, para comprovar a origem da dívida. Depois disso, é preciso entrar em contato com a empresa responsável pela negativação, por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), ou escrever uma carta de próprio punho afirmando desconhecer o débito.

Em todos os contatos, é importante que o cliente peça o número do protocolo na empresa responsável e tire cópia da contestação escrita a mão. O cidadão também deve pedir que a empresa emita algum documento que comprove o recebimento da carta, com data, assinatura e carimbo.

Quando o cliente descobre a negativação ao fazer uma compra no comércio local, deve falar com o gerente do estabelecimento, explicando a situação. É recomendado pedir uma declaração formal do gerente que possa ser usada como prova.

Justiça

O problema aprofunda-se quando a empresa se recusa a limpar o nome do consumidor. Nesse caso, a saída costuma ser a Justiça. O consumidor deve juntar a documentação obtida – número de protocolo, carta de próprio punho e declaração do gerente – e entrar com pedido de retirada do nome do cadastro de devedores. A vítima também pode pedir indenização por danos morais.

A retirada do nome dos órgãos de proteção ao crédito pode ser feita por meio de liminar, que tem tramitação rápida e dispensa a espera para o processo acabar. Munido de toda a documentação, o cliente pode marcar atendimento nos próprios órgãos de proteção e contestar o lançamento no cadastro de devedores sem pedido de liminar, mas a análise do caso é individual.

Prevenção

A melhor saída para evitar transtornos ainda é a prevenção, com o cliente desconfiando de qualquer mensagem, ligação e forma de contato recebida. Em relação a e-mails, o consumidor deve identificar a procedência do endereço da mensagem e evitar clicar em links e instalar qualquer programa. No caso de ligações telefônicas que peçam dados sensíveis, o cliente deve pedir a identificação do atendente e o número do protocolo. O ideal é desligar a chamada e ligar de volta, tentando retomar o atendimento com base no número do protocolo.

Uma das principais fontes de golpes, o Whatsapp deve ter a identificação em duas etapas ativada. Por meio desse recurso, o usuário criará uma senha de seis algarismos que deverá ser digitada periodicamente ao ler as mensagens. O código inibe clonagens e aumenta a segurança do aplicativo. Em relação a cartões de crédito, é recomendado usar cartões virtuais em compras online. Além de poderem ser facilmente excluídos, os cartões virtuais não estão em outros vazamentos de dados.

No caso de sites do governo, como o Portal de Serviços Públicos do Governo Federal (gov.br) o Meu INSS e o auxílio emergencial, é recomendado trocar as senhas após o vazamento em massa.

Após o megavazamento de dados de 223 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 104 milhões de registros de veículos, as informações de 39.645 brasileiros e 22.983 empresas nacionais já circulam livremente e gratuitamente na internet - embora os dados estejam à venda, o hacker tornou pública uma pequena parte das informações. A conclusão é da empresa de segurança Syhunt, que analisou alguns dos arquivos disponibilizados pelo hacker em fóruns na internet.

Um dos arquivos é considerado o 'catálogo' do criminoso - nele estão listadas, mas não reveladas, as informações que estão à venda. É possível, por exemplo, usar um número de CPF para saber o que está em poder do criminoso para aquele número. Outros dois pacotes de dados, um para pessoa física e outra para pessoa jurídica, são uma espécie de 'amostra grátis' daquilo que ele tem para oferecer. Para pessoas físicas, são 37 categorias de informações preenchidas, em média, com dados aleatórios de mil pessoas cada. Para pessoas jurídicas aparecem mil empresas em cada uma das 17 categorias. O número específico de cada pasta varia.

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A empresa estima que, no total, o hacker tem em mãos quase 1 TB de informação: 650 GB de pessoas físicas, 200 GB de pessoas jurídicas e outros 23 GB referentes às informações de veículos. Um dos dados mais assustadores de todo o vazamento, o pacote com fotos de rosto, tem cerca de 16 GB - a empresa estima que isso se refira a imagens de 1,1 milhão de pessoas.

Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, esse pode ser o maior roubo de informações da história do País. A origem do vazamento ainda é desconhecida. Inicialmente, o Serasa era apontado como a possível fonte das informações. O birô de crédito tem repetido que investigou o caso e que conclui que as informações não têm origem na sua base de dados.

A Syhunt também não conseguiu detectar a origem do vazamento, mas já levanta a hipótese de que as bases de dados vieram de fontes diversas, embora não consiga apontar quais seriam exatamente. "Esse foi o trabalho de um insider, alguém que trabalha ou que prestou serviço para a detentora das bases", diz ao Estadão Felipe Daragon, fundador da Syhunt. Ele diz que o criminoso provavelmente passou bastante tempo compilando as informações das várias fontes, o que também indica que a falha de segurança ocorreu por um longo período.

Outra descoberta da Syhunt contraria uma informação indicada pelo próprio hacker. O criminoso afirma ter dados compilados até agosto de 2019, mas a empresa descobriu informações referentes a 2020, como fotos de rosto e ocupação.

Apesar dos dados estarem divididos em 37 categorias (pessoa física) e 17 categorias (pessoa jurídica), cada uma dessas categorias traz atrelada diversas informações. Por exemplo, a categoria "básico completo" para pessoa física traz as seguintes informações: CPF, nome completo, sexo, data de nascimento, idade atual, nome dos pais e estado civil. /B.R.

ANPD se pronuncia após oito dias

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), responsável pela aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), se pronunciou na quarta, 27, sobre o vazamento, oito dias após o caso se tornar público. Em nota, a ANPD disse que "está apurando tecnicamente informações sobre o caso e atuará de maneira cooperativa com os órgãos de investigação competentes e oficiará para apurar a origem, a forma em que se deu o possível vazamento, as medidas de contenção e de mitigação adotadas em um plano de contingência".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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