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O custo da cesta básica, medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), subiu em todas as capitais brasileiras em 2016, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (4). A maior alta foi em Rio Branco (23,63%), seguida de Maceió (20,69%) e Belém (16,70%). Já as elevações menos acentuadas foram em Recife (4,23%), Curitiba (4,61%) e São Paulo (4,96%).

Na passagem de novembro para dezembro, o valor da cesta diminuiu em 25 cidades e subiu em duas. As quedas mais expressivas foram registradas em Aracaju (-5,11%), Campo Grande (-4,16%) e São Luís (-4,13%). As altas foram anotadas em Manaus (0,22%) e Rio Branco (0,97%). O maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 459,02) e o menor em Recife (R$ 347,96).

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Com base na cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o salário mínimo para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.856,23, ou 4,38 vezes o valor atual, de R$ 880,00.

Em dezembro, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 98 horas e 59 minutos. O trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro, 48,90% da renda para adquirir esses produtos.

Entre os principais produtos que compõem a cesta básica, a maioria subiu em 2016. Nas maiores altas, o leite avançou 63,53% em João Pessoa, o feijão carioquinha disparou 133,48% em Maceió, o arroz encareceu 49,07% em Boa vista, o café saltou 45,35% em Maceió, o preço do açúcar cresceu 53,51% em Boa Vista e o óleo de soja aumentou 24,86% em Rio Branco.

Já o tomate foi destaque de queda, com retração de 40,04% em Campo Grande.

As vendas de veículos novos no Brasil caíram 20% em 2016, para 2,05 milhões de unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, apontam números preliminares do setor automotivo. Trata-se do menor volume desde 2006 e da quarta retração anual seguida.

No segmento de automóveis e comerciais leves, que representa a maior fatia do mercado, os emplacamentos atingiram 1,98 milhão de unidades, recuo de 19,7% na comparação com o resultado do ano anterior.

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Só em dezembro, foram vendidos 199,2 mil veículos leves, queda de 9,7% ante o resultado de igual mês de 2015, mas crescimento de 14,8% em relação ao volume de novembro.

Os números oficiais do ano passado serão divulgados nesta quarta-feira (4) pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Para este ano, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê crescimento de um dígito em relação ao volume de 2016. Os volumes previstos para o ano serão revelados amanhã pela entidade.

Barreiras

Enquanto as montadoras apostam na queda dos juros e no aumento da confiança do consumidor para melhorar as vendas, analistas do setor ponderam que o prolongamento da crise política e a ausência de reação na economia serão barreiras à demanda e farão com que a recuperação do mercado seja mais lenta do que esperam as empresas.

O presidente da Anfavea, Antonio Megale, reconhece que a instabilidade política tem atrasado a adoção de medidas voltadas para a recuperação da economia. "O que pode acontecer é a instabilidade política reduzir o ritmo de expansão", afirmou o executivo, que espera que o segundo semestre será melhor que o primeiro.

O nível de confiança do consumidor, visto como termômetro para o setor, deixou de melhorar. Esta foi uma das razões que levaram o economista João Morais, da consultoria Tendências, a revisar para baixo sua previsão para a venda de veículos em 2017. Antes, ele estimava alta de 9%, mas agora aposta em 4,8%.

"Ocorre que o cenário imaginado para depois do impeachment não vem se concretizando. Esperávamos que a política voltasse a funcionar e o que estamos vendo é o agravamento da situação em relação ao início do governo Temer", avaliou o economista.

Fernando Trujillo, da consultoria IHS, espera queda de 2% nas vendas em 2017. "Nenhum dos indicadores nos quais nos baseamos está melhorando: o desemprego continua em queda e a confiança, que vinha subindo por causa do oba-oba na política, tende a ficar estável novamente, ou até cair, caso haja um agravamento no cenário político", disse. "E não há retomada no crédito, mesmo com os juros e a inadimplência caindo, os bancos seguem restringindo bastante o crédito." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de amargar, em 2016, resultados financeiros desanimadores, grande parte das maiores empresas brasileiras de capital aberto teve pelo menos um motivo para comemorar. Se, por um lado, muitas registraram prejuízo recorde, por outro, elas não só recuperaram o valor de mercado perdido em 2015, como foram além. No ano passado, as companhias listadas haviam se desvalorizado em R$ 253,5 bilhões, segundo levantamento da Economática. Neste ano, entretanto, elas ganharam R$ 563 bilhões, com a Petrobras sendo responsável por quase 20% desse total.

O valor de mercado da petroleira passou de R$ 101,3 bilhões no fim de 2015 para R$ 209,4 bilhões, incremento de 106,7% - apesar de um prejuízo líquido de R$ 17,3 bilhões nos nove primeiros meses do ano, o maior da bolsa brasileira no período em valores absolutos.

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Como o resultado das companhias em valor de mercado é uma projeção que se faz de caixa futuro, os investidores indicaram neste ano que esperam melhoras para os próximos meses, mesmo diante de prejuízos como o da estatal, diz Ricardo Rocha, professor do Insper.

Vendas de ativos, alta no preço das commodities e nomes no governo federal e no comando das companhias mais bem vistos pelo mercado financeiro estão entre os fatores que favoreceram a recuperação da Bolsa.

A Petrobras, por exemplo, foi beneficiada por uma relativa recuperação do valor do petróleo, cujo barril chegou a custar US$ 25 e agora passa dos US$ 55, e pela expectativa de um avanço ainda maior no preço decorrente da decisão da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) de diminuir a oferta do produto. De acordo com o economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Paulo Gomes, a política de preços "mais transparente" adotada neste ano e a mudança no comando da petroleira também ajudaram no desempenho da companhia. "O nome do Pedro Parente (atual presidente) fez diferença. É um gestor mais profissional", acrescenta Rocha.

Parente, que foi ministro de Fernando Henrique Cardoso e passou por companhias como o grupo de comunicação RBS e a multinacional Bunge, tem levado adiante o projeto de desinvestimento da Petrobras. De acordo com o plano de negócios da estatal, a meta é vender US$ 21 bilhões em ativos até 2018. Por enquanto, já foram US$ 13,6 bilhões. "As empresas estavam precisando melhorar a produtividade. Estavam com um monte de ativos que não eram seu 'core' (negócio principal da companhia) e, agora, com as vendas, equalizaram o endividamento", avalia Oscar Malvessi, da FGV.

A Vale e a Eletrobrás também apareceram no ranking das dez que mais se valorizaram em termos absolutos ao longo dos últimos 12 meses. O valor de marcado da mineradora deu um salto de R$ 61,7 bilhões no fim do ano passado para R$ 127,7 agora, impulsionado pelo aumento no preço do minério de ferro e pelos desinvestimentos. A companhia reduziu seu patrimônio líquido em 23% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2015, mas registrou um lucro líquido de R$ 11,7 bilhões, ante um prejuízo de R$ 11 bilhões até setembro do ano passado.

Privatizações

Já o valor da Eletrobrás avançou 250,6%, apesar de a estatal estar em uma situação financeira dramática - sua alavancagem chegou a 8,7 vezes no fim de setembro. A mudança na presidência para um nome que agrada o mercado, o de Wilson Ferreira Júnior (ex-CPFL), e o anúncio de privatização de sete distribuidoras até o fim do próximo ano ajudaram a melhora do preço dos papéis da empresa.

O presidente da Eletrobrás afirmou ao Estado, por e-mail, que credita os ganhos da empresa na Bolsa ao fato de o governo estar determinado a reduzir suas intervenções no setor elétrico e a medidas adotadas para diminuir a dívida.

Para Rodrigo Zeindan, da Fundação Dom Cabral, os riscos macroeconômicos no País diminuíram neste ano, o que impactou positivamente nas apostas dos investidores nas companhias, sobretudo nas estatais ou nas que estão sob influência do governo, como a Vale, através dos fundos de pensão. "O valor de mercado depende do risco da empresa e da economia. A volatilidade macro foi muito maior em 2015. As incertezas se resolveram nos últimos meses", diz ele. "O mercado não acredita que (a nova crise política) derrube (Michel) Temer nem paralise o governo", destaca.

O setor financeiro também avançou com o novo panorama político e econômico estabelecido depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil figuram no mesmo ranking em que estão Petrobrás, Vale e Eletrobrás.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além das comemorações tradicionais, a noite de 31 de dezembro também gira em torno de diversas superstições que prometem garantir paz, sucesso e energias agradáveis para o ano que está por vir. Conhecidas e populares há tantos anos, os rituais de fim de ano se manifestam de várias maneiras, sendo a maioria delas oriundas de outros países como África, Itália e Portugal. 

Dentre as mais conhecidas a escolha da cor da roupa, o pulo das sete ondas ou até mesmo o consumo de lentilhas, não deve faltar para os esotéricos de carteirinha. Para quem realmente acredita, ações como essas podem ajudar na fluidez de um ano mais terno. Sabendo da importância desse momento, o Portal LeiaJá foi até o Mercado São José, na área central do Recife, para conversar com Ogã Anderson de Oxum, produtor cultural que trouxe dicas de simpatias de fim de ano para os curiosos e também para os adeptos dessas práticas.

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Para garantir uma passagem de ano mais conectado com o universo, confira a nossa reportagem a seguir:

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No penúltimo dia do ano, nesta sexta (30), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participou da tradicional missa de ação de graças, na Matriz de Casa Forte. Após a celebração, o socialista disse que “Pernambuco termina de cabeça erguida o ano de 2016”. 

O governador declarou que, apesar do mês de janeiro ser focado para o planejamento, a agenda já inicia com viagens para entrega de empreendimentos no interior do estado. “Eu vou trabalhar muito, em 2017, junto com os novos prefeitos e com o povo do nosso estado, para que a gente possa ter muita harmonia em busca de soluções”, declarou. Ele estava acompanhado da primeira-dama Ana Luiza e das filhas Clara e Helena.

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O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), também prestigiou a missa. Ele voltou a falar em crise. “Tenho uma noção muito clara da minha responsabilidade como gestor, uma vez que fui eleito pelo povo do recife para governar a cidade por mais quatro anos. Temos pela frente um ano de bastante dificuldade, pela crise que o Brasil vem enfrentando, mas continuaremos na defesa das pessoas que mais precisam”, disse.

“Também vim agradecer por todas as conquistas e realizações possíveis de serem feitas neste ano que se passou. Também pedi bastante que o nosso 2017 seja um ano melhor. Para o Recife, o nosso grande desafio do ano novo é qualificar e ampliar nossas ações e serviços. Temos que manter tudo que funciona e superar os desafios trazendo coisas novas para a cidade”, acrescentou o prefeito. 

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A senadora Gleisi Hoffmann (PT) utilizou uma frase de Winston Churchill, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, para fazer uma retrospectiva deste ano. “Se você vai passar pelo inferno, não pare de andar”, escreveu em artigo divulgado nesta quinta-feira (29). A parlamentar definiu 2016 como “o ano das decepções e de muitas tristezas” e declarou que o  o ano de 2017 será de luta e resistência. 

“Um ano que começou sob o manto da mentira e da hipocrisia daqueles que se aliaram ao que há de mais sórdido na prática política e termina com as imprevisíveis e temerosas consequências resultantes desse espetáculo de insensatez. Tivemos um duro golpe contra a nossa Constituição, contra a vontade soberana do povo, com a derrubada da presidenta Dilma do poder”, disse.

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Hoffmann também citou o ex-presidente Lula, que segundo ela 'foi vergonhosamente caçado e perseguido'. “Bastou sair uma pesquisa dizendo que ele estava em primeiro lugar na intenção de votos da população para que o ativismo político de setores do Ministério Público e do Judiciário voltasse com toda força em mais denúncias e indiciamentos inconsistentes. Não é possível uma liderança como o presidente Lula sofrer, junto com a sua família, um processo de perseguição tão mesquinho e revoltante. Os pesos e medidas do sistema judiciário e da mídia são diferentes, dependendo da pessoa”.

Gleisi Hoffmann também ressaltou que em 2017 deve ser enfrentando "a falsidade" dos grupos midiáticos. "Que têm lado, interesse e manipulam grande parte da opinião pública a seu favor. Será um ano voltado para a coragem e para a caminhada firme e constante em busca de resgatar o Brasil de justiça que estávamos construindo. Não será um ano para lamentos. Será um ano de ação. O Brasil já experimentou outro caminho e foi anestesiado por campanhas enganosas que esconderam os avanços. Mas agora que o povo está experimentando o gosto amargo dos ajustes que a elite impõe, não aceitará”.

A chegada de 2017 integra uma programação voltada para todos os gostos e promete ser de agito e muitas celebrações em Recife e toda Região Metropolitana. O Portal LeiaJá preparou uma lista com as principais festas que vão desde o Litoral ao Agreste, confira.

Centro

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Réveillon do Recife

Com início às 19h30, o show da virada do Recife se dividirá em dois polos, o Pina e Acaiaca, e seguirá até a madrugada do dia 1º de janeiro. Entre as atrações escaladas para animar a festa, o público poderá conferir apresentação do Maestro Spok, Almir Rouche, Trombonada e Fim de Feira, além da tradicional queima de fogos. As atrações são gratuitas e abertas ao público. Confira a programação completa dos dois polos do Recife.

Réveillon Infinito

Em sua 5ª edição, a virada do Réveillon Infinito acontece na Arcádia Paço Alfândega, às 23h do sábado (31) e conta este ano com o agito de Dorgival Dantas, Madeira Delay, Rafa Mesquita e Patusco. Os ingressos são all included e custam R$ 250 (mulheres) e R$ 280 (homens) à venda nas lojas Chilli Beans, Ticket Folia, Ingresso Prime e Vitabrasilnet. A Arcádia fica localizada na Rua Alfândega, 35 - Bairro do Recife.

Réveillon Rock N Ribs

O Rock N Ribs promove virada do ano nos Armazéns do Porto, no Marco Zero. Com início às 22h do sábado (31), o público poderá conferir shows das bandas Beatles Revolution, Rodrigo Morcego e Maggie. A entrada custa R$ 30 e o cardápio tem desconto nas bebidas. O Rock N Ribs fica localizado na rua Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. Informações: 3424-6844.

Réveillon Riviere

No Terminal Marítimo de Passageiros as boas-vindas a 2017 terá iniício às 22h e contará com a animação do grupo Faringes da Paixão, Banda DiBoa, Só na Marosidade e Patusco.  O ingresso open bar custa R$ 180 (feminino) e R$ 200 (masculino) à venda nas lojas Cantão e Ingresso Prime. O Terminal Marítimo fica localizado na Praça Comunidade Luso-Brasileira, 70, Bairro do Recife. Informações: 98263-5481.

Réveillon do Marujo

Voltado para a família, unindo pais e crianças, o Réveillon do Marujo chega a sua terceira edição no Downtown Pier, no Recife Antigo. Para a animação da festa, o evento contará com a tradicional queima de fogos e com o agito da Orquestra Jack Soul, que cantará hits que marcaram 2016, além do DJ residente que dará continuidade a festa. O espaço irá dispor de serviço open bar e food. As mesas estão sendo vendidas no local previamente e custam R$1.300.

Réveillon Parador

Em sua primeira edição, a festa da virada do Réveillon Parador contará com os shows de Matheus & Kauan, Banda Eva e DJ Alok. O evento integra serviço de open bar premium, mesa de frios e café da manhã. As áreas de mesas e gazebos já estão esgotadas. Os ingressos unissex custam R$ 420, à venda nas lojas Emporio HD.

Reveião Golarrolê

Em sua 5ª edição na tradicional virada do ano, a festa vai acontecer simultaneamente no Vapor 48 e Catamarã, Zona Sul do Recife. Para agitar o público, a Banda Uó, o brega de Kelvis Duran, Alobened (da Bamda Mel), prometem animar a festa. Os Djs Xande Medeiros, Thikos, GoozGooz, Luana Lima e Vini V também complementam o agito nos intervalos. O ingresso dá direito a café da manhã e open bar premium e estão à venda na Loja Avesso, Haus Bar e através do site Eventick, por R$ 240.

Pré-réveillon do Clube das Pás

Os artistas Banda Labaredas, Conde Só Brega e Didi da Paixão serão as grandes atrações do pré-réveillon do Clube das Pás, no Recife. A abertura da casa conta ainda com a Orquestra de mesmo nome. Durante a festa, o evento contará com queima de fogos e brindes com Champanhe. Os ingressos custam R$ 25 (individual) e R$ 45 (casadinha), disponíveis na bilheteria da sede da entidade. O Clube Carnavalesco Misto das Pás fica na Rua Odorico Mendes, 263 - Campo Grande, Recife. Mais informações pelos telefones (81) 98543.7595 e (81) 98685.2409.

Réveillon Boi & Brasa

As temáticas festas de Réveillon do Boi & Brasa, localizado no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, será marcada pelo emblemático cabaré parisiense, o Moulin Rouge. O espaço ganhará decorações referentes ao local, além de apresentações e caracterizações da época. O som da festa ficará por conta da banda Prakta e um DJ, durante toda a noite. Os ingressos custam R$ 280, por pessoa, crianças até quaro anos não pagam e as de cinco até 10 anos pagam apenas a metade. O local fica na Avenida Boa Viagem, 97, no Pina.

Litoral

Réveillon 7 Ondas

A 1ª edição do Réveillon 7 ondas acontece, às 22h,  no Porto Mix, em Porto de Galinhas. A animação da noite contará com os shows de Lulinha Matos, Silvana Salazar, Orquestra de Frevo e o Dj Valois. Além da tradicional queima de fogos na virada do ano, o espaço irá oferecer serviço All Inclusive, que consiste em whisky  12 anos, espumante, vodka importada, refrigerante e água, mesas de frio e café da Manhã. Os ingressos estão à venda  no Herculano Bar e Comedoria, no Pina e no local, Porto Mix, por R$ 200 (individual) e R$900 (mesa para 4 pessoas).

Réveillon Maraca Style

Reunindo a turma praiana e surfista, a 3ª edição da festa Maraca Style promete agitar a chegada de 2017 em Maracaípe, Litoral Sul do Estado. Este ano a programação conta com Weré Lima e Banda São Jorge, Madeira Delay, Amaré e Patusco. A festa vai acontecer no Parador 081 com open bar premium. Os ingressos custam R$ 150 (individual feminino), R$ 170 (individual masculino) e de R$ 1 mil a R$ 3 mil (camarote para 10 pessoas com banheiro e garçom exclusivo e dois espumantes), à venda na Chilli Beans, Vitabrasilnet, Loja Avesso e Bar do Marcão. 

Circuito Pé na Areia

Pelo terceiro ano consecutivo a Go! Elephants firma sociedade com a Pousada Praia dos Carneiros para uma programação de três dias de festa. Nesta quinta-feira (29), às 15h, a animação ficará por conta do Samba Jah mistura reggae, Conjunto Maravilha, Xote Marley, além da DJ Allana Marques. O serviço vai ser completo com feijoada e open bar. Os ingressos para o réveillon custam R$ 100, à venda no Haus Lajetop & Beergarden, loja Avesso e site Eventick.

Na sexta-feira (30), a volta da Boat Party marca a festa. Com novos barcos para atender a demanda, a festa contará com quatro embarcações: Banana Boat (com Allana Marques e convidados), Data Boat (com o duo Data Base SP e convidados), Tropical Boat (Damata e convidados) e, a grande novidade, o Jamming Boat (DJs Nasa e Clara Gouvea e convidados). Este último promete clássicos do reggae, rocksteady, dub, ska, dancehall, dentre outros. O serviço inclui welcome brunch na concentração, às 10h, e open bar premium a bordo. Os ingressos custam R$170 e estão à venda no Haus Lajetop & Beergarden, loja Avesso e site Eventick.

Para a festa da virada, a programação contará com a animação dos olindenses da Banda Eddie, Sebastião e os Maias e o sambão do Preto Velho. A DJ Allana Marques também agitará a festa. Os ingressos para o evento custam R$ 240, à venda no Haus Lajetop & Beergarden, loja Avesso e site Eventick.

Réveillon Essential

Com 17 horas de duração, o Réveillon Essential terá 20 atrações divididas em dois palcos de trance e house music. Entre os convidados, artistas como israelense Astris, GMS e Wreched Machines prometem agitar a festa. O evento tem início às 23h do sábado (31) e seguirá até às 16h do domingo (1). Os ingressos custam $ 145 e estão à venda no local e nas lojas Chilli Beans. O Paraíso das Águas fica localizado na Rua Cláudio José Gueiros Leite, 8600 - Nossa Sra. do Ó, em Paulista. Informações: (81)9 9968-4503.

Agreste

Réveillon Natal-Luz 

Em clima de réveillon, o Natal Luz de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, também já está no clima de virada do ano. A festa de show da virada será no Palco Prefeitura, às 22h, com o grupo Astúcia do Samba e a cantora Belinha Lisboa. O clima e a temperatura amena de Garanhuns, que chega facilmente aos 16º C à noite, é atração turística e gratuita da cidade. A programação completa está disponível na página oficial da cidade

Confira também opções de festas LGBTs que prometem agitar a virada do ano.

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O crescimento que era ruim ficou muito pior. A inflação deu inesperado repique, mas despencou. O dólar que era para explodir, no fim, cedeu. A Selic, a taxa básica de juros não caiu o esperado. Em outras palavras, nas expectativas de analistas de mercado, apuradas semanalmente pelo Boletim Focus, do Banco Central (BC), indicadores importantes iniciaram o ano de um jeito e terminaram do outro, alguns oscilando no meio do caminho como exame cardíaco de quem corre na esteira.

Nesta segunda-feira (26), o BC divulgou o último Focus do ano, mostrando que a tarefa de prever cenários para indicadores, que nunca é fácil, foi mais complicada do que o usual em 2016. Consultores e economistas dão um desconto para as várias mudanças de rotas que aparecem no Focus ao longo do ano.

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"Quando 2016 começou, a incerteza era brutal e ninguém contemplava a mudança de governo: Joaquim Levy tinha acabado de deixar o Ministério da Fazenda, era impossível saber para onde iria a política econômica e Dilma perdia força política", diz Silvio Campos, analista de macroeconomia e de política da Tendências Consultoria Integrada.

Segundo Campos, isso explica porque, lá no começo de 2016, o previsto era que o dólar terminasse o ano em R$ 4,35 - praticamente R$ 1 ou 30% acima da cotação de R$ 3,37, que consta do último relatório do ano - mesmo com a eleição de Donald Trump, para a presidência dos Estados Unidos, que coloca pressão sobre a moeda americana.

Também não dava para prever, justifica ele, a seca severa, que fez de 2016 o ano da inflação do feijão e do leite. Assim, lhe parece razoável que, por volta de setembro, o mercado tenha previsto que a inflação encerraria o ano em 7,3% - bem longe dos 6,4% que constam no último relatório do ano e coloca a inflação abaixo do teto da meta, 6,5%.

"Temos de considerar que 2016 foi o ano dos choques: choque da política, o choque de preços por causa da seca e choque recessivo", diz Campos.

Excesso

Para alguns, no entanto, houve excessos no meio do caminho, em especial no que se refere as expectativas de recuperação do Produto Interno Bruto (PIB).

O pior, avaliam, é que esse otimismo contribuiu, por tabela, para distorcer projeções de inflação e da Selic. "Após o impeachment, houve excesso de otimismo em relação à capacidade de recuperação da economia e esse otimismo afetou não apenas as expectativas de 2016, mas também as de 2017" diz Evandro Buccini, economista da gestora Rio Bravo Investimentos.

Alguns chegaram a prever alta de 2% no PIB do ano que vem. Agora, já há analistas estimando zero ou mesmo nova retração do PIB em 2017. No último Focus do ano, a estimativa é queda de 3,49% nesta ano e de crescimento de 0,5% em 2017.

O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros foi um dos maiores críticos desse "excesso de otimismo". Passou os últimos meses chamando a atenção para o conservadorismo do mercado e do Banco Central em relação à queda da taxa básica de juros, a Selic. No começo do ano, o mercado previa Selic de 15,25%. No meio do ano, chegou a prevê cerca de 12%. Mas o BC decidiu fazer cortes mais graduais e ela termina em 13,75%.

"Todas as projeções do mercado e até as do BC não levaram em conta, adequadamente, a gravidade da recessão e seu impacto sobre a inflação, por isso, de setembro para cá, vemos uma queda acentuada e inexplicável na expectativa de inflação. Erraram feio e a economia não conseguiu o alívio que precisava", diz Mendonça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um balanço de músicas brasileiras mais tocadas em 2016, desde janeiro até 15 de dezembro, foi divulgado pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), nesta segunda-feira (26). O ranking exibiu 50 músicas ouvidas com frequência, inclusive em shows pagos distribuídos no período.

Entre os três primeiros lugares da lista, destacam-se as canções  ‘Aquele 1%’, ‘Assiste assiste aí de camarote’, e ‘Sosseguei’, executadas por diversos cantores nos gêneros sertanejo e forró estilizado. Já entre os últimos lugares do topo, encontram-se hits como ‘Trem das Onze’, de Adoniran Barbosa, ‘Asa Branca’, de Luiz Gonzaga e ‘Eu só quero um xodó’, de Anastácia e Dominguinhos. Confira o ranking completo.

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Mais tocadas em 2016

1-Aquele 1% - Benício/Vinícius Poeta

2-Assiste assiste aí de camarote – Barros Neto/Jota Reis

3-Sosseguei- Thallys Pacheco

4-Farra, pinga e foguete- Thales Belchior/ Paulo Stein/Gustavo Protásio

5-Vai vendo – Magno Santana/Flavinho do Kadet/Lucas Lucco/Tierry Coringa

6-Suíte 14- Maurício Mello

7-Aquele gelo que você me deu (gelo na balada)- Barros Neto/Jota Reis/Raniere Mazilli

8- Hoje eu tô terrível- Luiz Henrique Bigato

9- Paredão metralhadora- Aldo Rebouças/Tays Reis

10- Vou dar virote- Shylton/Gabriel do Cavaco

11- Maus bocados- Gerson Gabriel/Rafael/Bruno Varajão

12- Não quero dinheiro- Tim Maia

13- Isso cê num conta- Rick e Nogueira/Thiago Teg/Douglas Cezar

14- Até você voltar-Juliano Tchula/Marília Mendonça

15- Os anjos cantam- Magno Santana/Tierry Coringa

16- Meu violão e o nosso cachorro- Simaria Mendes/Nivardo Paz

17- O que acontece na balada-Nando Marx/Douglas Mello/Flavinho Tinto

18- 10 %- Gabriel Agra/Danillo Dávilla

19- Jeito carinhoso-Allê Barbosa

20-País tropical- Jorge Ben Jor

21- Toca um João Mineiro e Marciano- Nando Marx/Douglas Mello/Jadson/Flavinho Tinto

22- Sou ciumento mesmo- Conde Macedo/Barros Neto/Jota Reis

23- Praieiro- Manno Góes

24- Nocaute - Samuel Deolli/André Vox

25- Cê que sabe - Rafael/Pedro Netto/Kauan/Dudu Borges

26- Não tô valendo nada - Henrique Tavares/Juliano

27- Bang - Umberto Tavares/Jefferson Junior/Anitta

28- Made in roça - Lara Menezes/Dayane Camargo/Ray Antonio/Victor Gabriel/Henrique Batista/Gustavo Martins/Everton Matos

29- Que sorte a nossa - Fernando/Luiz Henrique/Paula Mattos

30- Fiquei sabendo - Caninana do Forró/Hélio Rodrigues

31- Telefone mudo - Franco/Peão Carreiro

32- Amiga parceira - Dj Dash/Dh/Mc Menor

33- Lepo lepo- Magno Santana/Filipe Escandurras

34- Seu polícia - Junior Angelim

35- Asa branca- Humberto Teixeira/Gonzagão

36-Logo eu - Samuel Deolli/Filipe Labret

37- Baile de favela - Mc João

38- Evidências - José Augusto/Eurico Freitas

39- Segunda opção - Conde Macedo/Barros Neto/Jota Reis

40- Boate azul - Benedito Seviero/Tomaz

41-Calma- Elcio Di Carvalho/Gustavo/Marília Mendonça/Fred Willian

42- How deep is your love - Ina/Luke Mac/22 Lockdown/Calvin Harris/Nathan Duvall

43- Eu só quero um xodó - Anastácia/Dominguinhos

44- Devagarinho - Delano Axel Silva Amaral

45- Domingo de manhã - Bruno Caliman

46- Eva - Katamar/Umto/Ficarelli

47- Fui fiel - Pablo/Filipe Escandurras/Magno Santana/Fabio O'Brian

48- Novinha vai no chão – Ricardinho

49- Na hora da raiva - Gustavo Moura/Thiago Servo/Rafael Moura/Cinara Sousa/Matheus Costa

50- Trem das onze - Adoniran Barbosa

A morte do astro pop britânico George Michael no dia de Natal foi a mais recente de uma longa lista de grandes artistas que faleceram este ano, um dos mais trágicos para o mundo da música.

Segue abaixo uma lista dos principais músicos que morreram em 2016:

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DAVID BOWIE: A morte do astro do rock em 10 de janeiro, apenas dois dias depois do lançamento do álbum "Blackstar" na data em que completou 69 anos, pegou os fãs de surpresa. Fonte constante de inovação, Bowie manteve praticamente em sigilo que lutava contra um câncer.

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GLENN FREY: O guitarrista e cofundador da banda de rock The Eagles faleceu em 18 de janeiro aos 67 anos, vítima por uma artrite reumatoide, agravada por uma colite ulcerosa e uma pneumonia. O grupo ganhou fama mundial com canções como "Hotel California".

PAUL KANTNER. O cofundador do Jefferson Airplane, Grupo pioneiro do rock psicodélico, morreu em 28 de janeiro aos 74 anos por uma falência múltipla dos órgãos, após um ataque cardíaco. À margem da música, entrou para a história por defender o uso das drogas e contar em um livro sua experiência na Nicarágua sandinista dos anos 80.

MAURICE WHITE. O fundador do Earth, Wind & Fire criou algumas das canções funk mais famosas, como "Let's Groove" ou "Boogie Wonderland". O grupo formado por músicos negros foi um dos precursores a romper os tabus raciais na música pop: conquistou o público branco sem perder o entusiasmo dos afroamericanos. White sofria do mal de Parkinson e faleceu em 4 de fevereiro aos 74 anos.

KEITH EMERSON E GREG LAKE. Keith Emerson, extravagante tecladista no uso dos sintetizadores no rock, cometeu suicídio em sua casa de Los Angeles em 11 de março aos 71 anos. Greg Lake, com quem fundou a banda Emerson, Lake & Palmer, faleceu vítima de câncer em 7 de dezembro aos 69 anos.

PHIFE DAWG: O rapper americano, um dos criadores do grupo A Tribe Called Quest, morreu em 22 de março aos 45 anos, após anos de luta contra problemas provocados pela diabetes.

MERLE HAGGARD. A lenda da música country faleceu em 6 de abril, dia em que completou 79 anos.

PRINCE. O ícone do pop e autor de canções como "Purple Rain" que estabeleceram um antes e um depois no mundo da música, morreu em 21 de abril aos 57 anos em sua casa de Minnesota por uma overdose acidental de potentes analgésicos. Sua morte deixou órfãs várias gerações que se inspiraram em sua forma transgressora de entender e viver a vida.

LEONARD COHEN. O poeta e cantor faleceu em 7 de novembro aos 82 anos, depois de marcar as vidas de milhões de pessoas com sua espiritualidade e seu canto ao amor. A família anunciou sua morte depois de enterrar o artista em sua cidade natal, Montreal. Assim como Bowie, Cohen lançou o último e aguardado álbum, "You Want It Darker", semanas antes da notícia fatal.

SHARON JONES. Considerada uma das embaixadoras do soul e funk, que alguns chegaram a chamar de versão feminina de James Brown, morreu vítima de câncer no dia 18 de novembro, aos 60 anos.

RICK PARFITT. O guitarrista do grupo Status Quo faleceu em 24 de dezembro aos 68 anos, depois de sofrer uma grave infecção.

GEORGE MICHAEL. Uma das melhores vozes do pop britânico, primeiro com a dupla Wham! e depois em carreira solo, faleceu em sua casa de Londres aos 53 anos, possivelmente no dia de Natal, apesar de seu agente não ter confirmado a data. O intérprete de "Last Christmas" e "Careless Whisper" sofreu durante a carreira com problemas de saúde e com as drogas.

Mais de 5.000 migrantes morreram em 2016 quando tentavam atravessar o Mediterrâneo para chegar à costa europeia, anunciou nesta sexta-feira a ONU, que destacou o temor do naufrágio de 100 pessoas nesta quinta-feira.

"Tememos que 100 pessoas tenham se afogado na quinta-feira no Mar Mediterrâneo. A Guarda Costeira italiana realiza quatro operações de salvamento na zona central do Mediterrâneo", afirmou o porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), William Spindler.

"Estas últimas tragédias elevam o número de mortes a mais de 5.000 este ano, contra 3.771 ano passado".

Este é o balanço mais grave registrado, apesar do número de pessoas que viajaram pelo Mediterrâneo este ano (quase de 360.000, segundo a Organização Internacional para as Migrações) ter registrado queda de um terço na comparação com 2015, quando superou um milhão.

Spindler disse que as causas do aumento "alarmante" de mortes são "múltiplos": do uso de embarcações de menor qualidade, passando pelo mau tempo e por táticas utilizadas pelos traficantes para evitar serem detectados pelas autoridades", explicou.

Cerca de 180.000 migrantes resgatados, dias de trabalho sem precedentes e, apesar de seus esforços, milhares de mortos: 2016 foi o ano de todos os recordes para a guarda-costeira italiana.

Uma fila de telefones vermelhos, paredes cobertas de telas gigantes com mapas marítimos... Nesta sala de um frio edifício ministerial do sul de Roma, a guarda-costeira coordena todas as operações de resgate diante da costa da Líbia.

"Assim que alguém pede socorro, nos tornamos maestros" que utilizam como instrumentos mais ou menos solícitos todos os barcos presentes na região - guarda-costeira, militares, humanitários ou comerciais -, explica seu porta-voz, Filippo Marini.

Na penumbra deste centro operacional, os pedidos de ajuda têm uma aparência virtual, reduzidos a pontos nas telas.

Mas os olhares angustiados, as mãos desesperadas batendo na água, os rostos paralisados pelo medo ou pelo frio não estão distantes: basta olhar as imagens divulgadas sem parar em outa tela no corredor.

Os 11.000 efetivos da guarda-costeira italiana estão espalhados ao longo dos 8.000 quilômetros de costa do país e administram dia a dia a segurança marítima, a proteção dos ecossistemas e o controle da pesca.

- 40% mais de operações -

Sua zona de vigilância engloba cerca de 500.000 km2 ao redor da península e de suas ilhas, mas a incapacidade de seus colegas líbios dá ao Centro de Coordenação de Operações de Salvamento (MRCC) de Roma uma autoridade de fato sobre a maior parte das águas entre Líbia e Itália.

Águas muito movimentadas nos últimos tempos: 170.000 pessoas resgatadas em 2014, 153.000 em 2015 e cerca de 180.000 neste ano, incluindo mais de 4.000 na semana passada, embora a maioria dos barcos de socorristas tenham suspendido suas patrulhas durante o inverno.

E ainda que os números sejam relativamente estáveis, as novas táticas dos traficantes de pessoas modificaram o trabalho da guarda-costeira neste ano, com uma alta de 40% do número de embarcações resgatadas - agora menores - e uma multiplicação das saídas simultâneas.

"Nos últimos seis anos, os traficantes enviavam barcos de maior tamanho, com um telefone por satélite em cada um", explica Sergio Liardo, chefe do centro operacional. "Agora fazem quatro botes saírem com apenas um telefone".

O bote que leva o telefone pode ser encontrado de forma bastante simples, mas isso não acontece com os outros três. E estas embarcações se desinflam e fazem a água entrar rapidamente, enquanto os migrantes que se espremem a bordo enfrentam os perigos da hipotermia e das emanações de combustível, com corpos debilitados por suas penosas condições de vida na Líbia.

Mais de 4.800 migrantes morreram ou desapareceram no Mediterrâneo neste ano.

- 'Uma questão de humanidade' -

As ONGs expressam frequentemente seu temor diante da possibilidade de que algumas embarcações afundem sem deixar rastros, já que encontrar um bote no mar é um verdadeiro desafio.

Neste ano foram registradas várias saídas em massa. Mais de 13.000 pessoas resgatadas em uma semana em maio, 14.000 em cinco dias no fim de agosto, incluindo o recorde absoluto em um dia: 7.000 migrantes no dia 29 de agosto.

Na Itália, onde a rede de centros de acolhida está quase saturada, estes números geram descontentamento, sobretudo nas fileiras do antissistema Movimento 5 Estrelas e da xenófoba Liga Norte, que insistem que a Itália não está em condições de acolher estes estrangeiros resgatados a 30 milhas da Líbia.

Segundo os números que Roma enviou a Bruxelas, os resgates custaram 1,5 bilhão de euros neste ano, aos quais é preciso somar 2,3 bilhões para o acolhimento dos demandantes de asilo.

Alguns esforços europeus para formar a guarda-costeira líbia ou colaborar com países de trânsito dos migrantes, como Níger, podem reduzir os fluxos migratórios, mas o centro operacional de Roma permanece alerta, não importa o que aconteça.

"Temos a obrigação de não deixar estas pessoas morrerem. Se não fizéssemos isso, teríamos que responder ante a justiça", afirmou Marini. "E, além disso, é uma questão de humanidade".

Cinquenta e sete jornalistas morreram no mundo em 2016 no exercício da profissão, principalmente em países em guerra como a Síria, informa o relatório anual da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Em 2016 morreram 10 jornalistas a menos que no ano anterior, mas a Síria se transformou em um "inferno" com 19 profissionais da imprensa assassinados, seguido por Afeganistão (10), México (9), Iraque (7) e Iêmen (5), destaca a ONG.

Ao balanço de 57 vítimas fatais é necessário adicionar nove "jornalistas-cidadãos" (blogueiros) e oito "colaboradores" de meios de comunicação, o que eleva o total de mortos a 74.

"Esta redução significativa se explica pelo fato de que cada vez mais jornalistas fogem dos países muito perigosos: Síria, Iraque, Líbia, mas também Iêmen, Afeganistão, Bangladesh ou Burundi, que se transformaram em buracos negros da informação, onde reina a impunidade", afirma o relatório da RSF.

Quase todos os jornalistas morreram em seus países, com exceção de quatro que perderam a vida quando trabalhavam no exterior.

Com 19 vítimas em 2016, contra nove em 2015, a Síria se tornou o país mais perigoso para o jornalismo.

O México, onde foram assassinados nove jornalistas em 2016, é o país mais violento para a profissão.

- Violência deliberada -

Ao menos 780 jornalistas foram assassinados nos últimos 10 anos por sua profissão, de acordo com os números da RSF.

Quase 75% das vítimas foram atacadas especificamente por seu trabalho, segundo a ONG.

"Os dados alarmantes traduzem uma violência cada vez mais deliberada e o fracasso de iniciativas internacionais a favor da proteção dos jornalistas", afirma o documento.

Dois terços dos jornalistas mortos estavam em zonas de conflito, "uma dinâmica que se inverteu na comparação com a situação de 2015, quando muitos repórteres morreram em tempos de paz, como ocorreu no ataque contra a revista Charlie Hebdo em Paris", explica a ONG.

Entre os jornalistas mortos na Síria está Osama Jumaa, um fotógrafo de 19 anos que trabalhava para a agência britânica Images Live. Ele faleceu em 5 de junho, quando cobria uma operação de resgate após um bombardeio em um bairro residencial de Alepo.

No Iêmen, afetado por um conflito interno após a rebelião de milícias xiitas que assumiram o controle da capital, a situação para os jornalistas é crítica, segundo a RSF. Em 17 de janeiro, o repórter independente Almigdad Mojalli, 34 anos, morreu depois de ser ferido em um bombardeio da coalizão árabe que auxilia o governo.

Entre os 57 jornalistas assassinados este ano há cinco mulheres, incluindo as afegãs Mariam Ebrahimi, Mehri Azizi e Zainab Mirzaee, que morreram em janeiro em Cabul em um atentado suicida.

Pela primeira vez, o relatório da RSF incorpora os jornalistas-cidadãos e colaboradores dos meios de comunicação, que antes entravam em outras categorias.

O número de jornalistas presos no mundo aumentou em 2016, em particular na Turquia, onde mais de 100 profissionais da imprensa estão detidos, segundo um relatório da RSF publicado em 13 de dezembro.

A organização se uniu a outras iniciativas para apresentar um pedido "solene" de criação de um posto na ONU responsável pela proteção dos jornalistas.

O Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural (CPPC) elegeu, na manhã desta quinta-feira (15), os seis mais novos Patrimônios Vivos de Pernambuco.  A entidade destacou a contribuição dos 68 candidatos que participaram do concurso à cultura pernambucana e, em votação única, atribuiu o título aos novos escolhidos.

Os vencedores e suas categorias são o Clube Carnavalesco Misto Seu Malaquias (agremiação carnavalesca), José Rufino da Costa Neto (Dedé Monteiro - poeta popular), o Mestre João Elias Espíndola (rendeiro), a Sociedade Musical 15 de Novembro (banda musical), o cantor e compositor Claudionor Germano (frevo) e o Mestre José Lopes (mamulengueiro).

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Para a presidente do CPPC e da Fundarpe, Márcia Souto, a escolha da edição do concurso contempla tanto candidatos pessoas físicas, como também pessoas jurídicas. “O CCPC tem mantido a tradição de um terço dos novos patrimônios escolhidos serem pessoa jurídica. Isso não está em Lei, mas essa foi uma das discussões levantadas no último Encontro Nacional sobre a Lei do Patrimônio Vivo, que prevê a nomeação do título apenas para pessoas físicas, em virtude de se tratar uma contribuição vitalícia”, explicou.

Márcia salienta ainda que busca pela reformulação da Lei do Patrimônio, para as próximas edições do evento.

A data de entrega do título aos novos Patrimônios Vivos será definida ainda neste mês de dezembro, pelo Governador Paulo Câmara e a solenidade especial será realizada no Palácio do Campo das Princesas, juntamente com a diplomação do título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil aos Caboclinhos de Pernambuco.

Este ano o concurso completa sua nona edição e ganha aumento significativo em suas inscrições e nos segmentos como artes cênicas e circenses, bem como de algumas macrorregiões do Estado, com destaque para o Agreste e Sertão.

À frente da líder do mercado brasileiro de varejo de moda há 25 anos, o executivo José Galló diz que o ano de 2016 entrará para a história como o momento em que a população finalmente se deu conta de todos os problemas do País que vinham sendo jogados embaixo do tapete havia anos. "Havia muitas coisas que estavam na penumbra, escondidas. Em 2016, tudo ficou às claras. É uma série de coisas nada boas, infelizmente."

A Renner, que conseguiu ganhar fatia de mercado na crise e crescer seu faturamento, que somou R$ 3,8 bilhões nos primeiros nove meses de 2016, diz ter trabalhado para "antever" os ventos ruins da economia. Segundo Galló, a varejista começou a mobilizar a equipe, ainda em 2014, para reduzir gastos e otimizar processos. Agora, mesmo depois de dois anos de depressão econômica, a varejista se prepara para um contínuo ciclo de crescimento no próximo ano (a empresa deve fechar 2016 com cerca de 50 inaugurações).

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A seguir, os principais trechos da entrevista:

O Brasil passou por muitas mudanças em 2016. Como o senhor avalia este ano?

Acho que o grande avanço de 2016 foi ver a realidade como ela é. Havia muitas coisas que estavam na penumbra, escondidas. Em 2016, tudo ficou às claras. É uma série de coisas nada boas, infelizmente. Apareceu a realidade da União, dos Estados, da Previdência, dos municípios. Acredito que, para solucionar qualquer problema, é importante conhecer sua intensidade. Nesse caso, a realidade é feia, dura, preocupante.

E ter essa consciência gera que tipo de resultado?

As pessoas só se mobilizam quando elas tomam consciência das coisas. É o que está ocorrendo agora. E este deve ser o caminho importante para o Brasil deixar de jogar as coisas para baixo do tapete.

Tendo isso em mente, dá para antever algum avanço em 2017?

Eu vejo 2017 como um ano de estabilização e do início da solução desses problemas. E há duas coisas boas que já começam a se desenhar: a queda da inflação, que ajuda no poder aquisitivo das pessoas. Como consequência disso, há a tendência de queda nos juros.

E a instabilidade política, deve continuar a nos afetar?

Sim. A gente não pode ignorar que a Operação Lava Jato certamente trará novidades. Quanto mais membros da velha política, a dos conchavos, forem eliminados do jogo, melhor. Vai ser um processo de depuração dolorido, mas bom. Pode ser o espaço para que surjam novas lideranças, que pensem em prol do coletivo. As pessoas estão atentas, mobilizadas, vão cobrar, ir às ruas. Aos poucos começam a surgir novas lideranças, como o João Dória, em São Paulo, e o Nelson Marquezan, no Rio Grande do Sul.

A relação do empresário com o governo tem de mudar? Durante muitos anos, em alguns setores, ela foi pautada em subsídios.

O que fomenta os investimentos é a confiança. E, nesses últimos dez anos, o Brasil deixou de fazer muitas tarefas, como no caso da infraestrutura, que hoje está perto do caos. Isso significa que existe uma grande oportunidade de movimentar a economia. Mas, para que isso ocorra, é necessário confiança, que é decorrente de regras claras, de respeito aos contratos. Apesar de a gente estar vivendo todos os problemas atuais, o Brasil tem um sistema democrático e instituições que funcionam. Para trazer confiança, precisamos mostrar que a seriedade e a eficiência vão passar a dominar.

O que tem de mudar?

Passa pela aprovação da PEC do Teto e pela mudança na Previdência. É impossível não admitir que a Previdência está indo para o caos. Quem tenta se opor a isso hoje dá uma prova de demagogia, de populismo. É o político que está em busca só de votos e que tem de ser varrido deste País.

Com a crise, o consumidor passa a comprar de outra forma?

O consumidor está mais cauteloso. Procura pagar em menos prestações e até à vista. Percebemos uma menor utilização do crédito. O atual problema não é a falta de crédito, mas sim a resistência das pessoas em tomá-lo. Vivo o varejo há 30 anos e acho que existe consciência. Nunca houve uma crise de crédito no Brasil originada no consumidor. As pessoas hoje veem o crédito como um ativo e, se ficam com o nome negativado, têm sua vida bloqueada. Por isso, em tempos como os atuais, elas podem até ter renda disponível, mas não tomam crédito.

Mesmo com o fator crédito atrapalhando, o que tem ajudado a Renner a ter resultados acima da média do mercado?

Atuamos num negócio em que a compra está relacionada à emoção. Outra questão é que, quando o consumidor está inseguro, ele busca marcas fortes em todos os setores, como confecções, eletrodomésticos e medicamentos. Hoje, a Renner é a 13.ª marca mais valiosa do Brasil, segundo a Interbrand. Isso quer dizer que a

marca tem uma proposta forte, que se materializa com coleções, com serviços, com experiências de compra positivas e preços adequados.

Enquanto a concorrência freia a abertura de lojas, a Renner está mantendo o plano de abertura de unidades. Por quê?

Acreditamos na nossa proposta. Não pensamos no ano que vem, mas no futuro. Afinal de contas, o mundo não vai acabar. E, neste cenário, há boas oportunidades de negociação. (Até setembro deste ano, foram 38 novas lojas das três marcas da empresa - YouCom, Camicado e Renner).

O sr. está há 25 anos à frente da Renner. Ter essa perspectiva ajuda nesse momento de crise?

Sem dúvida a experiência conta. Já passei momentos de 60% de inflação ao mês, uma série de restrições de crédito e crises mundiais. Isso dá certa calma para lidar com a situação de forma racional. Ninguém enfrenta uma crise sozinho. Então, é preciso conhecer o problema, para que a equipe esteja mobilizada na solução. A gente estava prevendo essa crise atual desde 2014. Foram dois anos para cortar, racionalizar, simplificar. Acho que só os mais jovens, que não tinham essa experiência anterior, acabaram demorando mais para entender como agir neste cenário.

Ou seja: voltamos ao início. Foi preciso ter coragem de falar de crise antes de anos tão positivos seguidos para a economia.

Exatamente. A gente agora sabe que o Estado brasileiro - União, Estados e municípios - vinha vivendo em um mundo irreal. Os políticos, como só vão ficar ali por um tempo, muitas vezes não têm a experiência para projetar o resultado de seus atos ao longo do tempo. Nós, do setor privado, estamos acostumados a trabalhar com projeção de cenários. Então, não foi difícil para prever o que estava por vir.

E quais eram as evidências de que a crise estava à espreita?

Era só observar as más notícias que se acumulavam, as bandalheiras que estavam sendo feitas em 2014, que só podíamos chegar ao cenário a que nós chegamos. Vendo tudo o que acontecia, o descuido com que se tratava a coisa pública, a irresponsabilidade na distribuição de recursos, era óbvio que a coisa não ia acabar bem. Infelizmente, quem vai pagar a conta, mais uma vez, é o sofrido povo brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Principal evento do esporte em 2016, a Olimpíada do Rio foi assunto nesta terça-feira, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) realizou um balanço do ano da entidade. E para resumir o sucesso do evento apesar de todos os percalços que envolveram sua organização, os porta-vozes do comitê o definiram com uma frase: "Foram os jogos mais imperfeitamente perfeitos".

Em entrevista coletiva, o COI ressaltou os pontos positivos e deixou um pouco de lado os problemas estruturais e políticos da organização. "Os Jogos funcionaram. Foram perfeitos? Não. Os organizadores tiveram dificuldades imensas. Mas no fim, é preciso tirar o chapéu. O que eles fizeram foi extraordinário", considerou o diretor executivo da entidade, Christophe Dubi.

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Antes do início da Olimpíada, em agosto, a organização enfrentou problemas com atrasos nas obras, além de uma grave crise financeira ocasionada pelo momento econômico do País. Nos dias anteriores aos Jogos, o esporte também sofreu com entreveros políticos, principalmente por causa do escândalo de doping na Rússia, que resultou na ausência de diversos dos principais atletas do país.

Com o evento já em andamento, outras questões estruturais foram problema, como a água verde na piscina do Centro Aquático Maria Lenk, a queda de uma câmera de transmissão no Parque Olímpico, além dos diversos assentos vazios e do temor pelo vírus zika, que atormentava atletas e dirigentes.

"Como vocês se lembram, antes dos Jogos íamos todos morrer de zika ou nos envenenaríamos com a água, ou então até seriamos assaltados em todas as ruas", ironizou o porta-voz do COI, Mark Adams. "E o resultado que vimos foi que os Jogos foram os mais universais, os que mais foram consumidos."

Após o término da Olimpíada, o COI divulgou diversas informações e cifras para mostrar o êxito do evento no Rio, incluindo valores das transmissões televisivas pelo mundo, a quantia recorde de comitês olímpicos nacionais, a primeira equipe de refugiados a disputar os Jogos e a presença de estrelas como Usain Bolt e Michael Phelps. A intenção era, também, encorajar cidades e países a se candidatarem como sede em Olimpíadas futuras.

"Alguém descreveu isso como os Jogos mais imperfeitamente perfeitos, que na realidade acredito que seja uma descrição bastante boa. A Olimpíada teve problemas, mas o fantástico foi ver como estes problemas foram resolvidos", considerou Mark Adams.

O ministro da Educação Mendonça Filho reforçou hoje (2), na capital paulista, que não existe “nenhuma possibilidade de cancelamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)”. Amanhã (3) e domingo (4), os candidatos fazem a segunda etapa do exame.

Mendonça disse que o processo de investigação que apura tentativas de fraude no Enem está sendo conduzido pela Polícia Federal, em articulação com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O objetivo é identificar fraudadores e beneficiários.

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Segundo o ministro, para as provas deste fim de semana, continuam os monitoramentos de combate à fraude. “Quem for pego vai ser desclassificado e punido pela legislação criminal vigente”, disse o ministro, que participou de força-tarefa para combate ao mosquito Aedes aegypti em uma escola da cidade de São Paulo.

Ontem (1º), o Inep já havia informado que o Enem não será cancelado e que punições se restringirão aos envolvidos nos casos de tentativa de fraude. As denúncias de que as provas do primeiro e segundo dias do Enem, além da redação, vazaram para pelo menos dois candidatos antes do início do teste, vieram do Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE). O Inep também reiterou que não há indício de vazamento do gabarito oficial.

A edição de 2016 da Festa Literária Internacional de Pernambuco – Fliporto foi cancelada. O motivo, de acordo com a nota oficial emitida por Antônio Campos, criador e Conselheiro Cultural da Fliporto, foi a falta de ajuda financeira do Governo do Estado de Pernambuco.

A festa seria realizada de 2 a 4 de dezembro de 2016 com o tema 'Literatura e Realidade', em homenagem aos 150 anos do nascimento do escritor pré-modernista Euclides da Cunha, autor da obra clássica 'Os Sertões'.

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Ainda de acordo com a nota oficial, a edição de 2015 aconteceu no Colégio São Bento, um lugar privado, devido a "dificuldades colocadas pela Prefeitura de Olinda, à época, na obtenção das licenças necessárias para a realização do evento na Praça do Carmo, o que onerou o evento".

Para o ano que vem, a expectativa é realizar o evento "ante um possível melhor ambiente econômico e tendo um prazo mais elástico para captação de recursos e viabilização de parcerias".

Leia a íntegra da nota oficial da Fliporto:

"Vimos, pela presente, comunicar que a Festa Literária Internacional de Pernambuco – Fliporto, que chegaria à sua 12ª edição neste ano, foi cancelada para 2016. O evento aconteceria de 2 a 4 de dezembro, em Olinda, o tema seria “Literatura e Realidade” e homenagearia os 150 anos de nascimento do escritor Euclides da Cunha, autor do clássico “Os Sertões”. Em época de seca prolongada que castiga o Estado, de fanatismos religiosos e extremismos no mundo, de distanciamento do Brasil real do Brasil oficial, o tema é mais do que atual.

Por outro lado, estimamos executar o já, internacionalmente, reconhecido projeto, em 2017, que chegou a contar com mais de 120 mil visitantes em uma única edição, o que reforça a sua importância para o Turismo e a Cultura do Estado e do Nordeste, cujos detalhes anunciaremos em março/2017.

Em um ano de muitas adversidades econômicas, tornou-se imprescindível o apoio do Governo do Estado para a execução do projeto, neste ano. Porém, não foi possível obter tais recursos, por não termos conseguido sequer protocolar o projeto, ante negativa de recebimento, o que inviabiliza, de forma decisiva, a realização da Festa Literária Internacional de Pernambuco – Fliporto, nesta edição.

A última edição da Fliporto foi realizada, em 2015, no Colégio São Bento, local privado, que foi locado, ante também dificuldades colocadas pela Prefeitura de Olinda, à época, na obtenção das licenças necessárias para a realização do evento na Praça do Carmo, o que onerou o evento.

A Fliporto espera, ante um possível melhor ambiente econômico e tendo um prazo mais elástico para captação de recursos e viabilização de parcerias, trazer, em 2017, uma Fliporto ainda mais vigorosa e renovada, em respeito ao seu público e aos seus admiradores.

Olinda,16 de novembro de 2016."

Restando quatro rodadas para o final da Série A, o Santa Cruz tem a possibilidade de deixar a sua campanha na competição ‘menos ruim’. Isso porque o tricolor está bem próximo de superar a sua própria participação no brasileiro de 2006, quando o time foi rebaixado como lanterna da competição na pior campanha de um clube na Série A até aquele momento. Na ocasião, foram apenas 28 pontos somados em 38 rodadas.

Em 2016, o tricolor está a apenas um ponto de superar a marca negativa estabelecida dez anos atrás. Com 27 pontos, um a menos que em 2006, o time comandado por Adriano Teixeira ainda terá pela frente no campeonato o Coritiba, Atlético-MG, Grêmio e São Paulo. Caso vença um desses jogos ou empate pelo menos dois destes confrontos, ultrapassará a pontuação da equipe que rebaixou o Santa Cruz em sua última participação na primeira divisão.

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Momentaneamente, a Cobra Coral tem sete vitórias, seis empates, e 21 derrotas somadas. Campanha que ainda se assemelha muito a do time que foi comandada por Giba, Valdir Espinosa, Maurício Simões e Fito Neves no decorrer da competição em 2006. Ao final da Série A foram somadas sete vitórias, sete empates e 24 derrotas.

Comandado por Nenê e Jorge Henrique, o ataque do time de 2006 ainda é mais positivo que o de 2016, que conta com Keno e Grafite como titulares absolutos do setor. Naquela participação foram 41 gols anotados (média de 1,07 por jogo) contra 37 gols feitos neste ano durante a competição, que ainda está em andamento.

Por outro lado, a defesa coral, mesmo muito criticada ao longo desta Série A já tem praticamente certos números bem melhores que o da última participação. Neste ano foram 59 gols sofridos (média de 1,73 por jogo) contra 76 sofridos em 2006 (média de 2 por jogo), que lhe rendeu a classificação de pior defesa do torneio. O atual aproveitamento tricolor é de 26,5% contra 24,6% da campanha que culminou na lanterna.

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A sexta edição do concurso de Miss Bumbum elegeu, nesta última quinta-feira (10), em São Paulo, o título de Miss Bumbum Melhor Idade. 

Aos 63 anos de idade, a ex-BBB Dona Geralda, foi a grande campeã da noite, depois de ter concorrido com outras três finalistas, Elisa Gattermayer, Maria do Carmo e dona Sylvia, que também é conhecida como a vovó do Corinthians. 

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O concurso tradicional do Miss Bumbum, também elegeu este ano, pela primeira vez, uma modelo negra. A vencedora foi a baiana, de 24 anos, Erika Canela. 

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