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O presidente Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada mais cedo do que o de costume nesta terça-feira (28) e seguiu para compromisso que não estava previsto na agenda oficial. Bolsonaro deixou a residência oficial por volta de 7h35. Ele cumprimentou apoiadores, mas evitou falar com a imprensa. O chefe do Executivo, contudo, não chegou em seguida ao Palácio do Planalto, onde despacha diariamente. Ainda pela manhã, o presidente publicou vídeo em suas redes sociais em que aparece próximo a um alvo de tiro.

"Aí, dez tiros, o pior foi (pontuação) 8. Tá bom, né? Depois de 30 anos inativo", disse Bolsonaro no vídeo, que vem acompanhado da frase um "bom dia a todos".

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Até a publicação nas redes sociais, a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom) não sabia informar o paradeiro do mandatário e também ainda não confirmou se as imagens do vídeo são de hoje nem informou o local onde foram feitas. Pouco depois de postar o vídeo, o presidente chegou ao Planalto.

Nesta terça-feira, o presidente tem reunião prevista com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar. À tarde, Bolsonaro recebe a cúpula de ministros no Planalto para reunião do Conselho de Governo.

A reunião já deve contar com o novo ministro da Justiça, André Mendonça, que sai da Advocacia-Geral da União para o lugar de Sérgio Moro. A nomeação foi publicada nesta madrugada no Diário Oficial da União, que também traz a nomeação do delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal.

A saída antecipada e o sumiço do presidente ocorrem após um dia de decisões importantes na Justiça que afetam o governo. Na segunda-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello decidiu autorizar a abertura de um inquérito para investigar as declarações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro contra o presidente Bolsonaro. A decisão atende ao pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras.

O inquérito deve apurar se foram cometidos os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.

O pedido de investigação ocorreu após a saída de Moro do Ministério da Justiça na última sexta-feira (24). Em coletiva, onde anunciou sua demissão, ele acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência. O presidente negou no mesmo dia as acusações.

Além disso, também ontem o jornal O Estado de S. Paulo conseguiu na Justiça Federal o direito de obter os testes de covid-19 feitos pelo presidente. Por decisão da juíza Ana Lúcia Petri Betto, foi dado à União prazo de 48 horas para fornecer "os laudos de todos os exames" feitos pelo presidente para identificar a infecção ou não pelo novo coronavírus.

Bolsonaro fez o exame para o vírus duas vezes em março, após voltar de missão oficial nos Estados Unidos, onde se encontrou com o presidente Donald Trump. Nas duas ocasiões, o chefe do Executivo informou, via redes sociais, que testou negativo para a doença, mas não exibiu cópia dos resultados. Pelo menos 23 pessoas que acompanharam o presidente brasileiro na viagem aos Estados Unidos, incluindo auxiliares próximos, foram diagnosticadas posteriormente com a doença.

Acanhado no Palácio da Alvorada, na manhã deste sábado (25), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu o apoio de aliados e ministros. Dentre as visitas, dois nomes cotados para assumir a cadeira no Ministério da Justiça, esvaziada por Sergio Moro, deram início à disputa.

Em busca da ampla subordinação ao seu esquema de governo, Bolsonaro deve avaliar a dedo o novo gestor da Segurança no Brasil. Após o revés com Moro, a vaga segue aberta para quem arcar cumprir com seus os desejos.

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Para mostrar alinhamento com o presidente e cavar sua nomeação, o ministro da Secretaria Geral da Presidência da Câmara, Jorge Antônio de Oliveira Francisco, chegou ao local e não falou com a imprensa. Atitude semelhante ao do outro candidato à pasta, o deputado federal Otoni de Paula (PSC). Ele é um dos principais defensores de Bolsonaro no Congresso Nacional e, inclusive, registrou o encontro.

Nascido em um berço de cantores evangélicos, o deputado de Paula seguiu as referências familiares e tornou-se pastor da Assembleia de Deus de Madureira, no Rio de Janeiro. Assim como o presidente, ele tenta pautar sua orientação política em bases conservadoras e gosta de exaltar a religião e seu conceito de família durante os discursos.

O secretário de assuntos fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, também foi à Alvorada, acompanhado do secretário da Secretaria Especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, também esteve presente.

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Recolhido no Palácio do Alvorada neste sábado de manhã deste sábado, 25, após a conturbada saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe a vista de uma série de aliados em sua residência.

Um dos primeiros a chegar ao local, sem falar com a imprensa foi o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), um dos maiores defensores de Bolsonaro no plenário da Câmara. Na sequência, veio o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Jorge Antônio de Oliveira Francisco. Ele é um dos cotados para assumir a cadeira deixada por Moro.

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O secretário de assuntos fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, chegou caminhando ao Alvorada na companhia do secretário da Secretaria Especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten, mas ao se aproximar do portão, pegaram carona em um outro carro que entrava na residência do presidente da República. Não foi possível identificar o passageiro desse veículo.

O general , ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), também chegou sem falar com a imprensa.

O ex-juiz da Operação Lava Jato Sérgio Moro pediu demissão do ministério da Justiça nesta sexta-feira, 24. Ele anunciou sua saída do governo Bolsonaro em um pronunciamento.

Na fala, Moro acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência.

À tarde, o presidente Jair Bolsonaro rebateu as acusações do ex-ministro da Justiça e disse que Moro condicionou troca de Maurício Valeixo na diretoria-geral da Polícia Federal à indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro nega.

Mais cedo, Bolsonaro postou no Twitter uma foto em que aparece abraçando o ex-ministro Sérgio Moro.

Na imagem, um texto destaca o apoio do presidente no período em que o site jornalístico The Intercept fazia denúncias contra Moro, batizadas de "VazaJato". A publicação exibiu à época várias mensagens trocadas entre o então juiz e a equipe que investigava a Operação Lava Jato.

O presidente Jair Bolsonaro manteve o comportamento dos últimos dias e deixou o Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (15) sem falar com a imprensa. Na saída da residência oficial, Bolsonaro parou para falar com apoiadores e ouviu pedidos das pessoas que o esperavam. Impaciente, Bolsonaro disse a eles: "pessoal, se eu parar aqui para ouvir cada um com problema, eu não paro mais".

O mandatário tem o costume de descer do carro e falar com populares sempre que chega e sai da residência oficial. "Senhora, tem que procurar o ministério da Tereza Cristina (ministra da Agricultura)", aconselhou o presidente a uma mulher que se queixava de invasões em suas propriedades. Bolsonaro disse para a senhora: "Sei da sua dor". Ele destacou, entretanto, que não faria nada a respeito de invasões antigas. "Muita terra invadida, de 10 anos, 20 anos, e não sou eu que vou recuperar isso aí", afirmou. Ele acrescentou que em seu governo houve cinco ocorrências de invasões de terras que foram "resolvidas imediatamente".

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"Pessoal, estou fazendo a minha parte, tá ok?", afirmou, e, sem deixar um apoiador concluir uma reclamação sobre a falta de asfalto em sua cidade, Bolsonaro se despediu e seguiu para o Palácio do Planalto.

Depois do pronunciamento na noite de terça-feira (24) em que pediu o fim do "confinamento em massa" mesmo diante da escalada dos casos de coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro voltou a mobilizar os apoiadores tanto nas redes sociais quanto na portaria do Palácio da Alvorada, sua residência oficial. Desde a semana passada, o número de pessoas que ficava esperando Bolsonaro entrar e sair da residência oficial havia diminuído. Houve dias com apenas duas pessoas. Nesta quinta-feira (26), mesmo com chuva, a claque voltou ao local. Eram 11 pessoas.

Foi diante deste grupo que Bolsonaro questionou a presença da imprensa no local. "Imprensa, vocês estão aqui trabalhando. Tem que ficar em casa, pô. Quarentena, pô. Fica em casa", disse o presidente, pedindo que a fala dele fosse gravado por um auxiliar. No domingo, Bolsonaro publicou um decreto que incluiu a imprensa na lista de serviços essenciais. Os apoiadores aplaudiram e gritaram: "É isso aí, Bolsonaro" e "Mito".

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O vídeo foi divulgado em grupos de WhatsApp e nas redes sociais a partir de perfis dos filhos do presidente.

No último sábado, as orientações do próprio Ministério da Saúde para o isolamento social deixaram Bolsonaro, que completou 65 anos, sem o bolo de aniversário que estava sendo preparado para ele por apoiadores. A ideia era cantar o "Parabéns pra Você" em frente ao Palácio da Alvorada, mas a pandemia do novo coronavírus espantou os bolsonaristas.

Na segunda-feira passada, por exemplo, apenas um casal esperava o chefe do Executivo pela manhã. Mesmo assim, Bolsonaro desceu para cumprimentá-los e falou com a imprensa. Na terça-feira de manhã, somente duas pessoas o aguardavam, mas ele passou direto.

O pronunciamento em que Bolsonaro voltou a chamar a covid-19 de "gripezinha" e pediu para as pessoas voltarem à normalidade foi feito na noite de terça-feira. Bastou para que no dia seguinte um grupo de nove pessoas fosse até à residência oficial. Ao presidente, os apoiadores afirmaram que estavam lá motivados justamente pelo seu discurso em cadeia de rádio e televisão. 

O presidente Jair Bolsonaro evitou falar com jornalistas ao chegar no Palácio da Alvorada, onde mora, após passar o feriado de carnaval no Guarujá (SP). Ele chegou na residência oficial da Presidência pouco antes das 16h.

Mais cedo, Bolsonaro se manifestou pelas redes sociais sobre o disparo de seu celular pessoal, via WhatsApp, de um vídeo convocando apoiadores a irem às ruas no dia 15 de março para defendê-lo. O presidente não negou ter feito os disparos, revelados pela jornalista Vera Magalhães, editora do BR Político e colunista do Broadcast Político/Estadão.

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Sem citar o vídeo, Bolsonaro disse que "troca mensagens de cunho pessoal, de forma reservada". "Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República", afirmou no texto.

Depois de o presidente Jair Bolsonaro levar um tombo no banheiro da sua suíte no Palácio da Alvorada no fim do ano passado, a administração da residência oficial decidiu fazer adaptações de segurança no local. Serão colocados barras de segurança e tapetes antiderrapantes no cômodo que atende ao presidente e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O presidente caiu e bateu a cabeça no dia 23 de dezembro, antevéspera do Natal. Na ocasião, chegou a ser levado ao Hospital das Forças Armadas, em Brasília, onde passou por exames, que não detectaram problemas.

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Ele passou a noite em observação e voltou para casa na manhã do dia 24 de dezembro. Neste mesmo dia, o presidente concedeu entrevista ao programa Brasil Urgente e contou ao apresentador Luiz Datena ter sofrido perda parcial de memória. "É aquela história... Vai ficando velho e volta a ser criança. Eu dei uma escorregada, realmente, e foi meio feio o negócio. Perdi a memória, mas graças a Deus, tudo em paz", disse o presidente na ocasião.

Outra medida adotada para evitar novas quedas no banheiro foi mudar a forma de manutenção do piso de mármore. Tradicionalmente, para evitar que a pedra fique porosa, funcionários utilizam cera. O produto, no entanto, deixava o piso escorregadio. A solução foi suspender o uso da cera.

O Palácio da Alvorada, projeto de Oscar Niemeyer, ficou pronto em junho de 1958, quase dois anos antes da inauguração de Brasília, e foi restaurado entre 2004 e 2006. Na época, a obra foi orientada pela então primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, que morava no local com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A maior parte dos presidentes reclama da suntuosidade e pouco aconchego do palácio. Alguns, como Fernando Collor de Mello e, mais recentemente, Michel Temer, não quiseram morar lá. O primeiro preferiu ficar na Casa da Dinda, imóvel que já possuía na capital federal. Já Temer, após também fazer reformas no palácio para se mudar com sua família, desistiu de ocupar o local e continuou no Palácio do Jaburu, residente oficial da Vice-Presidência, onde já morava.

Bolsonaro, desde quando foi eleito avisou que ocuparia a residência oficial, embora tivesse chegado pensar na possibilidade de ocupar a Granja do Torto, também em Brasília, que considera ter mais cara de casa.

Estrutura

Não é só o banheiro que o presidente e a primeira-dama dividem tem piso de mármore. Todos o do imóvel são. Na parte considerada reservada do palácio residencial, localizada no primeiro andar do Alvorada, quatro quartos têm um banheiro ao seu lado, e outros quatro, não. No total, o palácio tem oito quartos que servem ao presidente, sua família e convidados.

Embora o banheiro do casal não fique exatamente dentro do quarto, o local é considerado uma suíte porque existe uma porta que isola o aposento. No banheiro, todo revestido de mármore branco, há banheira e chuveiro separados.

O presidente, de 64 anos, tem enfrentado alguns problemas de saúde desde que foi atingido com uma facada no dia seis de setembro de 2018, durante um evento de campanha. Bolsonaro, embora reconheça que está "praticamente recuperado", cita que ainda tem algumas sequelas. "A gente se adapta a essa nova realidade. A facada, juntamente com a idade, é uma combinação bastante perigosa para nós", lembrou o presidente que, frequentemente, tem se queixado de cansaço com a sua exaustiva agenda.

Ultimamente o presidente, por recomendação médica, introduziu uma nova rotina ao seu dia. Tem procurado dormir durante uma hora, todos os dias, depois do almoço. Ele descansa em uma cama em um cômodo que no Palácio do Planalto, seu local de trabalho, localizado entre o seu gabinete e a sala de reuniões.

Questionada, a Presidência não informou o valor gasto com as adaptações no banheiro do Palácio da Alvorada.

O presidente Jair Bolsonaro reconhece que são praticamente nulas as chances de conseguir homologar o seu novo partido, o Aliança pelo Brasil, a tempo de disputar as eleições municipais do ano que vem.

"É muito difícil, não vou me iludir, a chance é 1%", disse neste sábado (21), em entrevista no Palácio da Alvorada, residência oficial. Segundo Bolsonaro, não há uma "obsessão" para formar a legenda, e que as eleições municipais de 2020 não têm muita influência nas de 2022. "Não tenho obsessão para formar o partido. Acho que Deus até me ajuda, você sabe que as eleições municipais não influenciam na próxima", acrescentou.

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Para a legenda Aliança pelo Brasil ser homologada e poder disputar as eleições, ainda será necessária a coleta de cerca de 500 mil assinaturas em pelo menos nove estados. As rubricas precisam ser validadas, uma a uma, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo para que o partido seja registrado a tempo de disputar as eleições municipais de 2020 termina em março.

Candidaturas avulsas

O presidente também comentou seu posicionamento favorável às candidaturas avulsas, que deve ser votada ainda no primeiro semestre de 2020.

De acordo com Bolsonaro, as candidaturas avulsas podem beneficiar candidatos que não possuem vínculo ideológico com os partidos e que almejam ocupar cargos eletivos sem se comprometer com grandes organizações políticas. “Se eu pudesse interferir, votaria favorável sobre o assunto”, disse.

“É assim nos Estados Unidos. Não sei quantos partidos temos, talvez uns 30, mas vamos supor, um ou dois partidos com grande poder econômico e influência orientam os outros ‘não indica ninguém’. Os outros partidos não teriam escolha. A opção estaria servida na mesa. Essa forma [de combinar os candidatos entre os grandes partidos] piora substancialmente o que temos hoje. Só nós [um grupo seleto] seríamos candidatos, os outros não seriam’, argumentou.

Bolsonaro citou ainda as dificuldades que teve na busca por uma legenda após a definição de que concorreria à Presidência. “Veja a dificuldade que tive para me candidatar. No final, o partido espera alguma vantagem para si. Os grandes acertos político-partidários vêm do fundo partidário e do tempo de televisão. Foi demonstrado que dá para fazer política sem o fundo partidário”, disse.

O presidente ainda disse que não descarta a possibilidade de se lançar numa eventual candidatura avulsa no futuro, diante da dificuldade de formação do próprio partido. “Se não passar, pra mim tanto faz. Agora temos que discutir como seria a candidatura de deputados e senadores, porque se forem avulsas também, para mim seria ótimo. Se eu saísse como candidato sem partido, seria excepcional. Eu tentei fazer isso nas eleições [de 2018] e não consegui. Procurei diversas lideranças, mas não deu liga”, disse.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Brasil conta com 33 partidos políticos homologados.

Voto impresso

Bolsonaro disse também que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se comprometeu a pautar a votação do projeto de lei do voto impresso. [Maia] é a favor do voto impresso ou de uma forma que te permite auditar, você saber que o voto que você deu foi para aquela pessoa. Talvez, num primeiro momento, que seja 10% das urnas com o voto impresso no ano que vem. O que a gente vai querer é que, acabou a votação, você possa entrar na internet e consultar a tua seção eleitoral. E você, ao consultar sua seção eleitoral na internet, talvez você tenha tirado uma fotografia da tripa, da página [recibo], você compara".

 

O presidente Jair Bolsonaro convidou jornalistas para uma visita ao Palácio da Alvorada um dia depois de ofender repórteres na porta do local. Se na sexta-feira, 20, o presidente se exaltou ao ser questionado sobre a operação de busca e apreensão que teve como alvo seu filho mais velho, senador Flavio Bolsonaro (sem partido-RJ), neste sábado, 21, evitou elevar o tom de voz. Bolsonaro chegou a dizer que questionamentos sobre o processo não teriam réplica, mas acabou respondendo às demais perguntas.

Caso Flavio

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Na conversa, em tom informal, Bolsonaro usava uma camiseta do Flamengo e afastava moscas com tapas no ar. Ele disse que a condução da investigação contra Flavio pelo Ministério Público do Rio "está sendo um abuso" e que, se teve um "estardalhaço enorme", pode ter sido por falta de materialidade do processo. "Todo poder deve ter uma forma de sofrer um controle", afirmou. "Se eu não tiver a cabeça no lugar, eu alopro".

Federalização do caso Marielle

O presidente também afirmou que "seria bom" federalizar as investigações sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), mas que a medida seria "indicativo de que querem me blindar com a Polícia Federal".

Eleição em SP

Bolsonaro disse ainda não ter compromisso com ninguém na eleição para a prefeitura de São Paulo, mas afirmou ter boa relação e estar conversando com o apresentador José Luiz Datena. O presidente declarou que não prometeu apoio ao deputado federal Marco Feliciano a prefeito de São Paulo.

Aliança pelo Brasil

Bolsonaro voltou a afirmar que o partido Aliança pelo Brasil não deve sair papel a tempo das eleições municipais de 2020: "1% de chance". O presidente disse que defende candidaturas avulsas e que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), concordou em pautar no próximo ano a discussão sobre o voto impresso.

Guedes 'Patrão'

Questionado sobre questões econômicas e criação de novos tributos, Bolsonaro disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, "é o patrão", mas que a determinação é não ter novos impostos, apenas substituir os que já existem. O presidente sinalizou que deseja estender faixa de isenção de imposto de renda para R$ 3 mil reais.

Provocação a jornalistas

Bolsonaro disse que se controla ao falar com jornalistas e que a mídia o "provoca" para ter manchete. Ele disse que reflete sobre algumas declarações e que se arrepende, em alguns casos. Bolsonaro comparou a relação com a imprensa ao futebol e comparou, em tom irônico: "É igual futebol: ali na frente, de vez em quando, você mande seu colega para a ponta da praia (base da Marinha que teria sido usado como local de tortura na ditadura militar). Depois vai tomar uma tubaína com ele", afirmou.

Abraham Weintraub

Bolsonaro disse que Abraham Weintraub melhorou o Ministério da Educação ao assumir a pasta, mas revelou que fez cobranças sobre o comportamento espalhafatoso do ministro, como quando ele divulgou nas redes sociais um vídeo parodiando o filme "Cantando na Chuva" para dizer que estava "chovendo fake News". "Falta (a Weintraub) dar uma calibrada. Está fazendo uma de Bolsonaro quando deputado", disse Bolsonaro.

STF

O presidente revelou que considera um bom nome para indicar a uma vaga do Supremo Tribunal Federal (STF) o do atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira. Também repetiu que o ministro da Advocacia Geral da União, Luiz Mendonça, é avaliado a outra vaga. Ele repetiu que pretende indicar um evangélico ao Supremo e disse que a ideia surgiu após a Corte decidir criminalizar a homofobia.

Juiz de Garantia

Bolsonaro disse que ainda está em avaliação o veto à criação do juiz de garantia no Pacote Anticrime. Segundo ele, o ministro da Justiça, Sergio Moro, pede para vetar o trecho, pois o custo seria elevado para contratação de novos magistrados. Já Bolsonaro sinalizou ser favorável à presença de um segundo juiz em alguns casos. Ele usou um caso pessoal como exemplo. " Fiquei chateado quando peguei multa, arquivada, R$ 10 mil, pelo Ibama do Rio. Fui multado 11h da manhã sendo que tinha meu dedo no painel de votação da Câmara", relatou Bolsonaro. Em seguida, ele disse que o mesmo fiscal avaliou o seu recurso sobre a multa e que um segundo "juiz" seria importante neste caso.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, permanece no Palácio da Alvorada, residência oficial, em Brasília.

Mais cedo, o presidente deu quatro voltas de moto (Honda, modelo TNC 750X) na pista interna do palácio.

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Bolsonaro usava calça jeans, sapatos tipos mocassim e camisa vermelha com a inscrição "01 Bolsonaro", e não saiu da residência e nem veio ao portão cumprimentar populares, apoiadores e turistas, naquele momento cerca de dez pessoas.

Após o passeio interno do presidente, o vice-presidente Hamilton Mourão circulou de bicicleta em frente ao Alvorada, na via que liga a residência oficial do presidente da República e o Palácio do Jaburu, residência do vice-presidente.

Provocado por jornalista a comentar o título da Libertadores conquistado ontem (23) pelo Flamengo, Mourão apenas fez uma saudação gritando "Mengão!"

 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, adotou o hábito de pedalar que marcou os últimos anos da ex-presidente Dilma Rousseff no poder. O jornal O Estado de S. Paulo flagrou neste domingo, dia 13, o vice-presidente pedalando em Brasília, na rota entre o Palácio do Jaburu, onde mora com a mulher, Paula Mourão, e o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Jair Bolsonaro.

Mourão saiu do Jaburu pela manhã com a mulher em bicicletas nacionais Caloi, do modelo Montana Hard Trail, que têm custo de cerca de R$ 600 cada, fabricadas em Manaus (AM). Fundada por um italiano em São Paulo, a empresa atualmente pertence à canadense Cannondale.

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Mourão usava joelheiras pretas, shorts e uma camiseta do encontro de paraquedistas do Exército na região Amazônia da Cabeça do Cachorro, além de óculos de sol. O casal vice dispensou equipamentos de proteção.

Dilma pedalava bicicletas importadas da marca norte-americana Specialized, entre elas a Expedition Sport Low. As bicicletas de Dilma eram de modelo feminino e mais confortáveis, para uso urbano. O preço fica entre R$ 2 mil e R$ 3 mil no País. A ex-presidente costumava pedalar usando abrigo com bandeira no Brasil, capacete e luvas, além de óculos escuros.

Mourão fez parte da rota de Dilma, mas entrou também nos jardins do Alvorada. Ele despertou a atenção dos turistas. O casal foi acompanhado de perto por seguranças militares. O vice-presidente comentou a prisão do italiano Cesare Battisti, que estava foragido do Brasil e foi detido na Bolívia pela Interpol: "Missão cumprida".

Depois de lançar Tristeza não existe, a cantora e compositora pernambucana Marília Parente libera mais um single que compõe o seu primeiro disco. Alvorada chega às plataformas digitais na próxima terça (20); e para celebrar o lançamento de mais uma canção, Marília realiza um show, no Naylê Comedoria (Olinda), ao lado do músico Marcelo Cavalcante, na quinta (22).

Alvorada, a segunda música que integra o disco com previsão de lançamento para 2019, conta com participações de Feiticeiro Julião, nas violas; e do arranjador Rodrigo Padrão, nas guitarras, baixo e teclado. A canção traz timbres como o fuzz, também utilizado no lançamento anterior de Marília, Tristeza não existe.

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Para celebrar o lançamento do seu segundo single, Marília Parente faz show, na próxima quinta (22), ao lado do violonista Marcelo Cavalcante, no Naylê Bar e Comedoria, em Olinda. No setlist, o repertório autoral da dupla, com os dois singles já lançados de Parente, além de outras canções.

Serviço

Lançamento de 'Alvorada', de Marília Parente

Terça (20); em todas as plataformas digitais (YouTube, Deezer e Spotify)

Show Marília Parente e Marcelo Cavalcante

Quinta (22) | 20h

Naylê Bar e Comedoria (Rua do Amparo, 71, Olinda)

R$ 15

 

Marcela Temer, primeira-dama da República, se jogou no Lago Paranoá, em Brasília para salvar Picolly, cachorro do seu filho Michelzinho. De acordo com a coluna Radar da revista Veja, o animal chegou a ser atacado por patos quando entrou no lago. No momento, Marcela mergulhou de roupa e tudo para fazer o resgate. 

Ainda de acordo com a coluna, Marcela Temer ficou irritada com a servidora que a acompanhava por não ter lhe ajudado durante o resgate e pediu sua exoneração. A Presidência da República informou à Veja que assessora foi transferida para outra função por não ter protegido a primeira-dama. O caso aconteceu há duas semanas, mas só veio a público no último domingo (6).

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Com o objetivo de tentar unificar o discurso do MDB, o presidente Michel Temer promoveu na noite desta terça-feira (24) mais uma reunião com lideranças do partido, com a participação do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, na qual pediu que seu governo seja defendido. Temer e Meirelles são cotados para disputar a Presidência pelo partido.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), considerado um dissidente na legenda, foi convidado para o encontro, mas não compareceu. Por causa da ausência, foi criticado pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun. "Ele falta à reunião, a uma reunião como esta, mas não falta a inaugurações, não falta a solenidades de assinatura de contratos e convênios", disse Marun. "Essa hipocrisia é que entristece a gente que faz política com a verdade, sem hipocrisia e com seriedade."

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A reunião, realizada no Palácio da Alvorada, contou com a participação de dirigentes de diretórios do MDB em São Paulo, Piauí, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre, Rio Grande do Norte e Roraima. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, também compareceu. Dois outros encontros desse tipo deverão ocorrer nas próximas semanas.

Segundo Marun, Temer quis "sentir o partido" e ouvir os dirigentes regionais da legenda, mas não houve discussão sobre a candidatura do MDB à Presidência da República. O ministro afirmou, no entanto, que todos os presentes defenderam que a legenda lance um nome para o Planalto, já que a gestão Temer teria muito a apresentar para o eleitorado. A definição sobre a chapa ocorrerá em junho, de acordo com Marun. O principal, segundo ele, é que o candidato do MDB, seja quem for, defenda o "legado do governo Temer".

O ministro ainda deixou uma fresta aberta para uma eventual composição com outros partidos. "Nós entendemos que temos condição sim de disputarmos, com amplas condições de vitória, as próximas eleições. (...) Não há óbice a que outro candidato se proponha também a fazer parte deste projeto. Mas isso será avaliado, e no momento certo decidiremos quem será nosso candidato", disse.

Articulações políticas nos Estados também foram discutidas. Ficou decidido, por exemplo, que o atual vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, será candidato ao governo. Marun disse ainda que o MDB está bem posicionado nos pleitos em São Paulo, com Paulo Skaf, e no Rio Grande do Sul, com o atual governador, José Ivo Sartori. "Vivemos um bom momento, e a cereja no bolo será uma candidatura presidencial que defenda o nosso projeto."

Marun voltou a dizer que o governo não trabalha com a hipótese de apresentação de uma terceira denúncia, pela Procuradoria-Geral da República, contra Temer. O ministro ainda minimizou os ataques de Renan ao partido. "Isso não nos atrapalha. Talvez atrapalhe em Alagoas, mas não em nível de Brasil", declarou, ironizando que "não conheço gente que vá votar por recomendação do senador".

Para o ministro, os baixos índices de popularidade do governo e o fraco desempenho dos dois presidenciáveis do MDB - Temer e Meirelles - nas pesquisas se devem ao fato de que Temer "é vítima da maior perseguição já engendrada contra um presidente da República no exercício do mandato da história do País, porque estamos há um ano sendo atacados de forma pusilânime por setores da mídia, pelo próprio Ministério Público, e isso tem como efeito a dificuldade para que a população reconheça os muitos feitos e realizações desse governo". Para Marun, no "momento certo" essa "injustiça será reconhecida, e esse momento, quem sabe, será antes da eleição".

Na reunião, foram apresentados relatórios de realizações do governo, para que sejam defendidas no âmbito regional. "Em muitos lugares há uma apropriação indébita por governadores oposicionistas dos feitos do governo", disse Marun.

Na noite da última quarta-feira (28), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu preventivamente um suspeito de dois homicídios e uma tentativa de homicídio em Alvorada, Região Metropolitana de Porto Alegre. O crime ocorreu no último domingo (25) após uma discussão por sachês de ketchup.

O caso teve início após um grupo de cinco amigos irem a uma pizzaria e pedirem pizzas para viagem. Quando estavam deixando o local, pegaram sachês de ketchup que estavam em uma mesa, segundo o G1. 

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Quando entraram no carro, os amigos foram abordados pelo segurança, que queria impedi-los de levar o ketchup. Houve uma discussão e o segurança sacou a arma e atirou.

Um jovem morreu no local, outro faleceu no hospital e um terceiro segue hospitalizado. De acordo com o delegado Edimar Machado de Souza, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Alvorada, o acusado foi reconhecido pelas vítimas.

Em depoimento, o homem confessou o crime. Ele, entretanto, nega ser segurança do local. Diz que estava passando no momento e se envolveu em uma discussão com um dos rapazes.

A Polícia Civil acredita que o acusado seja o segurança do recinto, inclusive com base em informações de testemunhas. Como o homem não faz parte de uma empresa de segurança, não deveria atuar armado e por isso estaria mentindo. O proprietário da pizzaria é investigado por falso testemunho, por também defender que o preso não trabalha no local.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou há pouco ao Palácio da Alvorada onde terá reunião com o presidente Michel Temer. Meirelles passou pela portaria do Alvorada, onde estavam jornalistas, mas não parou para falar com a imprensa.

Ainda hoje, Temer terá reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com presidentes de partidos da base aliada e líderes do governo para discutir a reforma da Previdência. O ministro Meirelles também participará do encontro logo mais, às 19h, conforme consta de sua agenda.

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Foram convidados ainda os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria Geral, Moreira Franco; do Planejamento, Dyogo Oliveira; da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab; da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira; dos Transportes, Maurício Quintella; e das Cidades, Alexandre Baldy. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), está entre os convidados para o jantar.

Um piloto de asa-delta pousou na tarde desta sexta-feira, 11, no Palácio da Alvorada supostamente por engano. O incidente foi confirmado pelo Palácio do Planalto. O piloto estaria em Brasília para participar de um campeonato. Procurado, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência afirmou que a segurança está ciente do campeonato internacional de asa-delta e que o piloto será liberado e conduzido para o local final da prova, em frente à Catedral de Brasília. O Planalto não informou a identidade do piloto.

Por volta das 19h desta quarta-feira (28), um rapaz dirigindo uma espécie de van ou SUV preta chegou à portaria do Palácio da Alvorada como se fosse se identificar para entrar. Na hora que o segurança foi abordá-lo, o rapaz acelerou, derrubou o portão de entrada do palácio e seguiu invadindo a residência oficial da Presidência da República.

O soldado do Exército que estava no local começou a disparar tiros de escopeta em direção ao carro. Foram cinco ou seis tiros e o motorista, que parecia menor de idade, só parou o carro perto da igrejinha do Alvorada. Após deixar o veículo, o rapaz saiu correndo e se escondeu nos jardins do palácio. A segurança vasculhou a área e o achou.

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O rapaz, que não foi atingido por nenhum tiro, falava frases desconexas quando foi abordado. A Polícia Federal está no local para investigar o que houve.

Uma perícia está sendo realizada no local e o jovem foi detido. O presidente Michel Temer e sua família não moram no Alvorada, mas no Palácio do Jaburu. Temer, que estava no Planalto na hora do ocorrido, foi informado pelo ministro-chefe do GSI, general Sérgio Etchegoyen, do episódio. O Planalto vai emitir uma nota dando maiores esclarecimentos sobre o ocorrido. Depois do incidente, o acesso ao Palácio da Alvorada foi fechado.

Uma adolescente de 17 anos, grávida de cerca de oito meses, foi morta com um tiro na cabeça na noite desta quarta-feira (10), no município de Alvorada, na Grande Porto Alegre (RS). Ela chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu), mas não resistiu, conforme informou a Brigada Militar (BM). Já o bebê pôde ser salvo em uma cirurgia cesariana de emergência, realizada no hospital da cidade.

A jovem foi encontrada caída na Rua Ildefonso Pinto, no bairro Formoza, segundo relato dado por testemunhas à Brigada Militar. A suspeita de crime passional com envolvimento do pai da criança será investigada pela Polícia Civil. Ninguém foi preso até o início da manhã desta quinta-feira (11).

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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) determinou ao governo que retire a tela de nylon instalada na varanda do Palácio da Alvorada para evitar acidentes com o filho mais novo do presidente Michel Temer, Michelzinho, de sete anos.

A rede foi instalada no final do ano passado, quando Temer decidiu se mudar do Palácio do Jaburu para o Alvorada. O presidente, no entanto, "não gostou" da residência oficial e ficou lá com a família apenas uma semana.

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Enquanto aproveitava o carnaval na Bahia, no fim de fevereiro, mandou que fosse feita a mudança de volta. Ao desembarcar em Brasília, retornou para o Jaburu, onde mora desde que assumiu a Vice-Presidência, em 2011.

Como a tela foi colocada para segurança do menino, passou a ser desnecessária. Não há previsão de quando vai ocorrer a desinstalação. Michelzinho se perdia no Alvorada, nos dias em que viveu lá. O Palácio tem 400 mil metros quadrados de área.

O diretor de Documentação Histórica do gabinete presidencial, Antônio Lessa, considera a polêmica "sem sentido". Segundo ele, "a tela de proteção é móvel e, sendo assim, ela poderia ser retirada mesmo que o presidente estivesse morando lá. Por exemplo, em caso de algum evento especial com uma autoridade estrangeira".

"Se o presidente tiver de ocupar o Palácio do Alvorada, para qualquer situação, se o filho voltar para lá, a rede será colocada de novo. É uma medida de segurança. Se nós protegemos até nossos gatos, que dirá os nossos filhos?" Para Lessa, a instalação da rede "não altera a arquitetura do Palácio", por ser removível.

A instalação da tela foi autorizada "em caráter temporário" pelo Iphan em outubro do ano passado, com a condição de que "nenhum elemento de fixação" utilizasse "as superfícies revestidas em pedra (mármore)".

A área onde foi instalada a tela fica no segundo andar do Alvorada, na parte íntima do Palácio.

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