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Senadores intensificaram a articulação por uma votação secreta para deliberar sobre as medidas cautelares e o afastamento impostos ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). O tema está em discussão pela cúpula do Senado e tem como objetivo diminuir o desgaste de senadores que pretendem reverter a suspensão das funções parlamentares do tucano.

A votação no plenário da Casa está marcada para a próxima terça-feira (17). Por 6 votos a 5, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram na quarta-feira (11) que medidas cautelares, como o recolhimento noturno, determinadas a deputados federais e senadores devem ser submetidas ao aval da Câmara ou do Senado.

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O regimento interno do Senado prevê votação secreta para deliberação sobre prisão de parlamentar. Na semana passada, a Coluna do Estadão já havia adiantado que senadores debatiam a possibilidade de tornar a votação sigilosa. A Constituição, porém, não diz que modelo deve ser adotado. Até 2001, o artigo 53 estabelecia votação secreta - a expressão foi suprimida pela Emenda Constitucional 35.

Segundo um integrante da Mesa Diretora do Senado, a votação será como determina o regimento - ou seja, fechada. Reservadamente, um ministro do Supremo disse ao jornal O Estado de S. Paulo que, como a regra interna da Casa determina o modelo de votação, há espaço para tal interpretação.

"Seguir o regimento e a Constituição, e respeitar e proclamar o resultado livre do plenário, que é soberano, é meu dever como presidente (do Senado)", disse Eunício Oliveira (PMDB-CE) ao comentar a discussão sobre o sigilo da deliberação. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) criticou a articulação na Casa: "Eu espero que não haja nenhuma manobra e o voto seja aberto."

No caso da prisão do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS), em novembro de 2015, o então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tentou realizar a votação de forma sigilosa. Parlamentares, no entanto, reagiram e entraram com um mandado de segurança contra a iniciativa.

O pedido foi deferido pelo ministro Edson Fachin com base na Emenda Constitucional 35. "Não havendo menção no art. 53, § 2.º, da Constituição, à natureza secreta da deliberação ali estabelecida, há de prevalecer o princípio democrático que impõe a indicação nominal do voto dos representantes do povo", escreveu Fachin na decisão. Na ocasião, Aécio apoiou o entendimento do Supremo.

Para o líder do PMDB no Senado, Raimundo Lira (PB), não está claro se o caso de Delcídio definiu uma regra para as próximas votações. "Não posso dizer com absoluta certeza que aquela votação definiu um padrão a ser seguido ou se precisa, em cada caso, ser revertido o voto secreto em voto aberto', afirmou.

O professor de Direito Constitucional Paulo de Tarso Neri, porém, afirmou que "a regra é a votação aberta". "Só se permite voto secreto quando o texto expressamente diz que deve ser secreto', disse. "Já houve votações abertas na Câmara. Por exemplo, a cassação de Eduardo Cunha. Se até a cassação, que é muito mais grave, é aberta, votação menos gravosa também tem de ser transparente."

Oposição

Senadores da oposição - que são minoria e defendem punição a Aécio - dizem que dificilmente a Casa vai manter as medidas cautelares impostas ao senador tucano. Para Randolfe Rodrigues (Rede-AP), há um acordo de proteção ao tucano firmado entre PMDB e PSDB. Pelas suas contas, os votos pela manutenção das medidas impostas a Aécio podem chegar a 30 senadores caso o PT feche questão pelo afastamento do tucano.

Após o mal-estar causado pela nota em que o PT criticou a decisão do Supremo em relação a Aécio, o líder da minoria no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que sua bancada deve votar unida para manter o tucano afastado do cargo. "O Senado vai ter de entrar no mérito da discussão. Agora nós vamos discutir se as coisas que têm contra o Aécio justificam ou não essa recomendação do Supremo. Eu vou defender que nós votemos para seguir a recomendação", disse Costa.

Com nove inquéritos abertos no Supremo, Aécio foi afastado do mandato e submetido ao recolhimento domiciliar noturno por decisão da Primeira Turma do Supremo no dia 26 de setembro com base no relato dos delatores do Grupo J&F. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer (PMDB) tem uma agenda cheia de articulações com deputados federais nesta terça-feira (1º), um dia antes da votação da denúncia contra ele, por corrupção passiva, na Câmara Federal. Entre os nove parlamentares que constam na lista de reuniões, de acordo com a programação oficial do dia do peemedebista, está o deputado pernambucano Augusto Coutinho (SD).

Na manhã de hoje, procurado pelo LeiaJá para falar sobre como se posicionaria diante da votação da denúncia, Coutinho disse que ainda não tinha definido o voto e ao ser indagado se era sobre isso que trataria na reunião com Michel Temer, ele negou. “O assunto com Temer é … [pausa na voz] o polo da Hemobrás. Fiquei muito preocupado”, resumiu, gaguejando. “Não tem nada a ver com a votação, daqui para amanhã decido meu voto”, acrescentou. 

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Coutinho disse que estava embarcando para Brasília e não poderia falar por muito tempo. A reunião do deputado com Michel Temer está prevista para as 16h. Nos últimos dias, o presidente tem usado a agenda oficial para articular com deputados e tentar convencer os indecisos a não aceitarem a denúncia contra ele, sob a justificativa de que desestabilizaria o país. 

O Solidariedade, partido do deputado, não anunciou ter fechado questão quanto a denúncia, mas o presidente nacional do partido, deputado Paulinho da Força, já declarou que os argumentos do procurador-geral Rodrigo Janot, autor da queixa, são “fracos” e pouco antes do assunto ir à avaliação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o partido retirou um titular que tinha um discurso de oposição ao peemedebista por um aliado de Temer. 

O presidente da Câmara dos Vereadores de Olinda, Jorge Federal (PR), nesta sexta-feira (14) , pareceu pouco satisfeito ao falar sobre a relação com o prefeito do município, Lupércio (SD). Vale lembrar que Federal foi eleito derrotando o candidato do gestor, Marcelo Soares (PcdoB), que não conseguiu se reeleger à presidência da Casa. 

Ele contou que a relação institucional com Lupércio cumpre “o protocolo constitucional”. “Mas vejo que a relação política precisa melhorar muito porque o Executivo não pode ser um poder que veio do povo e não defender o diálogo junto com os vereadores, que são os representantes verdadeiros do povo”, alfinetou. 

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“As autoridades constituídas pelo povo deve estar a disposição para que a gente esteja sempre garantindo os direitos da sociedade e os seus serviços. Gostaria que entrevistasse o prefeito também porque o que eu peço é que o Poder Executivo de Olinda tente conversar com a câmara de uma forma mais harmônica porque a população precisa e nós vamos estar sempre à disposição. Todos os projetos que for bom para a população, a câmara dos vereadores vai aprovar”, disse. 

Sem recesso

Jorge Federal falou que a Casa não terá recesso neste mês. “Eu suspendi o recesso. Tivemos sessão [nesta semana] e aprovamos dois projetos de habitacionais, um com 350 unidades e outro com 500 no bairro de Rio Doce. E a Câmara terá de  novo audiência, na próxima terça-feira, e teremos audiência o mês todo de julho. Estamos em alerta total”. 

Disse ainda que não é o momento do país fazer recesso. “É momento de trabalhar e mostrar a sociedade e dizer que o Poder Legislativo está disponível sociedade. Este é um momento difícil que o país vive e que os municípios vivem”, concluiu. 

As bancadas de Pernambuco na Câmara dos Deputados e no Senado decidiram, nesta quarta-feira (31), que vão solicitar ao Governo Federal a liberação imediata do saque do FGTS para as vítimas das enchentes que atingiram a Mata Sul e o Agreste do estado. A definição aconteceu durante uma reunião em Brasília, para discutir medidas que atenuem os efeitos das cheias. A medida havia sido sugerida pelo senador Armando Monteiro (PTB). 

Como o Ministério da Integração Nacional editou hoje a Portaria 68, reconhecendo o estado de emergência em 24 municípios pernambucanos, foi dada a autorização legal para liberar os saques do FGTS. Em encontro que terão, no fim da tarde com o ministro da Integração, Helder Barbalho, os deputados e senadores pernambucanos vão propor que a decisão seja colocada em prática rapidamente. “A medida irá ajudar a população atingida a começar a se recompor da tragédia”, assinalou Armando Monteiro. 

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Outra decisão da reunião da bancada, que teve a participação do vice-governador Raul Henry (PMDB), e do presidente da Compesa, Roberto Tavares, foi de analisar com Barbalho a repactuação dos recursos às quatro barragens de contenção de enchentes cujas obras estão paralisadas. "Se as obras forem retomadas, as barragens Gatos, Panelas II, Igarapeba, Barra de Guabiraba terão prazo de conclusão variando entre um ano e um ano e meio", informou Tavares.

Na próxima sexta-feira (2), os parlamentares têm uma reunião agendada com o governador Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. 

Sob forte pressão popular e dos partidos da oposição após gravação da JBS que mostra o aval para a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente Michel Temer terá uma série de audiências nesta quinta-feira (18).

 

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De acordo com a agenda divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, estão previstos 18 reuniões com deputados e senadores do PSDB, PMDB, PP, DEM, PTB, PSD e PSB. O primeiro encontro está marcado para as 8h e o último 19h30, todos no Palácio do Planalto. O presidente tentará conter os ânimos da base aliada diante do depoimento dono da JBS, Joesley Batista, ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no  Supremo Tribunal Federal (STF).

Pela manhã, a previsão é de encontro com os senadores Sérgio Petecão (PSD-AC), Flexa Ribeiro (PSDB/PA), José Maranhão (PMDB/PB), Benedito de Lira (PP/AL), Paulo Bauer (PSDB/SC) e Davi Alcolumbre (DEM/AP). À tarde, será a vez dos deputados Simão Sessim (PP/RJ), Wilson Filho (PTB/PB), Mara Gabrilli (PSDB/SP), Fábio Faria (PSD/RN), Danilo Forte (PSB/CE), Toninho Pinheiro (PP/MG) e Bruna Furlan (PSDB/SP), além do senador Ciro Nogueira (PP/PI) e do deputado estadual Geraldo Pudim (PR-RJ).

Completam a agenda à noite os deputados Bruna Furlan (PSDB/SP), Alex Canziani Silveira (PTB/PR), Esperidião Amin (PP/SC) e Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ), além do pastor Silas Malafaia.

 

Para garantir a provação das reforams em tramitação no Congresso Nacional, o presidente Michel Temer (PMDB) tem feito um esforço concentrado e firmado articulações com diversas lideranças políticas. No início da tarde desta terça-feira (25), ele se reuniu com governadores para um almoço na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ministros e parlamentares também participaram do encontro.

No cardápio, além da renegociação da dívida dos estados - um pleito dos governadores de todo o país - eles discutiram sobre as reformas Trabalhista e da Previdência. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participou do almoço. Ele, inclusive, divulgou uma nota discordando da postura do PSB em fechar questão contra as propostas de Temer

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Além de Câmara, estavam presentes os governadores do Amazonas, José Melo; de Alagoas, Jackson Barreto; do Amapá, Waldez Góes; do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg; de Goiás, Marconi Perillo; de Minas Gerais, Fernando Pimentel; de Mato Grosso, Pedro Taques; Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azembuja; do Pará, Simão Jatene; do Piauí, Wellinton Dias; do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori; do Rio Grande do Norte, Robinson Faria; do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; de Roraima, Suely Campos; de Santa Catarina, Raimundo Colombo; de Sergipe, Jackson Barreto e de Tocantins, Marcelo Miranda.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, aproveitou o almoço para reforçar a importância das reformas e defender os argumentos do governo.

Na Câmara dos Deputados tramita um projeto de recuperação da dívida dos estados. Na semana passada, foi aprovado o texto-base da proposta, que prevê a suspensão do pagamento da dívida dos estados à União por três anos a partir da adoção de um plano de contrapartidas.

Em seu discurso de pouco mais de dez minutos a deputados da base aliada, durante café da manhã para a apresentação do texto da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer disse que "ninguém quer fazer mal para o País" e rebateu a tese de que as mudanças na aposentadoria irão prejudicar os mais pobres.

"Muitas vezes, dizem assim, mas essa reforma da Previdência vai pegar os pobres. Vou usar uma palavra forte: mentira. Mentira, porque 63% do povo brasileiro ganha salário mínimo, portanto, não vai atingir os pobres", disse, conforme áudio divulgado pelo Planalto após o encontro. "Os que resistem e fazem campanha são os mais poderosos. São aqueles que ganham mais. Temos que dar uma resposta a isso", afirmou.

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O discurso do presidente reforça o mote das peças publicitárias que o governo vai estrear nesta terça-feira, 18, comparando "a novidade" da reforma da Previdência a outras medidas como o uso obrigatório do cinto de segurança, vacinas e a privatização da telefonia e até ao Plano Real.

Temer disse que a proposta da reforma da Previdência foi feita pensando em um cenário de 40 anos no País, mas, "sabendo que o diálogo seria indispensável com o Congresso", e que depois de ouvir todas as bancadas e as principais observações o governo aceitou negociar. "Sendo certo que a reforma tem um núcleo essencial que é o da idade, um pouco mais, um pouco menos, não importa, mas é algo que foi estabelecido em todos os países", afirmou.

O presidente comparou a situação do Brasil a outros países e disse que somente "três ou quatro" não possuem uma idade mínima. "Essa é a espinha dorsal, o núcleo da reforma da Previdência. O mais pode ser negociado. E foi negociado", disse, sem destacar que o governo aceitou reduzir a idade mínima das mulheres para 62 anos.

O presidente Michel Temer chegou por volta das 10h ao Palácio do Planalto e, até o momento, tem apenas um compromisso oficial. Às 11h, recebe o ex-ministro do Tribunal de Contas da União e presidente da Academia Cearense de Letras, Ubiratan Aguiar.

Na semana que se inicia, também mais curta por conta de mais um feriado, o presidente segue nas articulações para que as reformas - trabalhista e previdenciária - sigam o calendário proposto para o governo e não sejam atrasadas por conta das delações da Odebrecht.

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No domingo (16), Temer reuniu líderes das duas Casas e ministros para articular o andamento das reformas. Esta segunda deve ser dia de mais conversas. Na terça-feira (18), Temer oferecerá um café da manhã para os deputados da base aliada - que conhecerão o texto final da reforma da Previdência antes da leitura na comissão especial.

À Rádio Jovem Pan nesta manhã, Temer admitiu que, devido às mudanças no projeto de revisão da Previdência, enviado ao Congresso, talvez seja preciso fazer uma nova reforma em 10 ou 15 anos. Mas o presidente reafirmou que a reforma da Previdência será aprovada e que as adaptações são necessárias e são fruto da negociação com o Congresso. Ele ainda reforçou que as mudanças no projeto original não significam recuo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) negou no domingo (16) por meio das redes sociais, que tenha participado de qualquer articulação com o presidente Michel Temer (PMDB) e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em torno de um acordo com o objetivo de garantir a sobrevivência política de seus partidos.

Além de FHC, Lula e Temer, políticos das três legendas foram citados nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht que originaram pedidos de inquérito enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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"Não participei e não participo de qualquer articulação com o presidente Temer e com o ex-presidente Lula para estancar ou amortecer os efeitos das investigações da Operação Lava Jato. Qualquer informação ou insinuação em contrário é mentirosa", diz FHC.

O ex-presidente tucano defendeu, no texto, o estabelecimento de um diálogo entre políticos e a sociedade diante do "desmoronamento" da ordem político-partidária e das "distorções" do sistema eleitoral. "O diálogo em torno do interesse nacional é o oposto de conchavos. Deve ser feito às claras, com o propósito de refundar as bases morais da política."

Declarações

No texto, FHC também voltou a se defender das declarações do patriarca do Grupo Odebrecht, Emílio Odebrecht, que disse ter pago "vantagens indevidas não contabilizadas" às campanhas presidenciais de FHC, em 1993 e 1997.

O tucano afirmou que não há menção a irregularidades na delação. "Basta ouvir a íntegra das declarações de Emílio Odebrecht em seu depoimento ao Judiciário para comprovar que nelas não há referência a qualquer ilicitude por mim praticada nas campanhas presidenciais de 1994 e 1998 (anos das campanhas eleitorais)", afirmou.

Para FHC, o País vive uma "crise gravíssima com desdobramentos econômicos e sociais imprevisíveis". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer se reúne nesta segunda-feira (13) com o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, e outros integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) para discutir ações de prevenção e combate ao crime organizado no Brasil. Sob determinação de Temer, as medidas têm sido articuladas entre o GSI e os ministérios da Defesa e da Justiça e Segurança Pública.

O objetivo é aprimorar a capacidade estatal de controle das ações das organizações criminosas no país. As medidas a serem adotadas pelo governo estão organizadas em três eixos: aperfeiçoamento das estruturas governamentais, fortalecimento do combate ao crime organizado e ilícitos transnacionais e fortalecimento da atividade de inteligência.

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Os detalhes das medidas ainda não foram divulgados. De imediato, o governo federal adiantou que quer melhorar a gestão das ações de segurança pública por meio do aumento da cooperação internacional, da estruturação de bancos de dados nacionais, do aumento da cooperação e integração na inteligência nacional e do aperfeiçoamento da legislação de execução penal.

Com a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara dos Deputados marcada para o dia 2 de fevereiro, os candidatos a presidência da Casa iniciaram uma investida para conquistar os votos dos pares. De olho na disputa, o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desembarca no Recife, na próxima sexta-feira (6), para um almoço com a bancada federal pernambucana, em local ainda a ser definido. 

Oficialmente, Maia vem ao estado para um compromisso particular, já que ele ainda não se declarou postulante à reeleição. Até porque ele ainda enfrenta um impasse jurídico. Na última semana, o candidato da oposição, André Figueiredo (PDT-CE), entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a participação do democrata na disputa seja vetada com base no Regimento da Câmara que impede a reeleição de presidentes no mesmo mandato. 

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Maia, entretanto, alega ser um presidente de mandato-tampão e não se enquadrar na determinação. O argumento é respaldado pelo deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) que já realizou um estudo em apoio ao aliado. “E o parecer deixa muito claro que Rodrigo Maia não se enquadra em nenhum desses itens, já que não compunha a Mesa Diretora, não exerce mandato de dois anos e nem ocupou o cargo no primeiro ano da legislatura”, explicou o peemedebista, quando o relatório foi divulgado. 

Vasconcelos votará pela reeleição de Maia que, além de parte do PMDB, tem o apoio do PSDB, DEM e PPS. Agora ele também pleiteia a adesão do PSB e para isso tem mantido contato direto com o líder interino da bancada na Casa, Tadeu Alencar, que confirmou presença no almoço na sexta, mas, assim como diversos deputados, tem preferido não atrelar a participação ao voto. Outro que também vai participar é o vice-líder da oposição, Silvio Costa (PTdoB), que já afirmou votar em André Figueiredo ao menos no primeiro turno. 

Além de Maia e Figueiredo, Jovair Arantes (PTB-GO) e Rogério Rosso (PSD-DF) também concorrem ao posto. 

A articulação para suavizar a decisão do ministro Marco Aurélio Mello de afastar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi costurada ao longo dos últimos dois dias pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e pelo menos outros quatro ministros. O intuito foi o de "baixar a poeira" em meio ao acirramento de ânimos entre Legislativo e Judiciário.

Coube ao ministro Celso de Mello, decano da Corte, apresentar uma saída considerada intermediária durante o julgamento. Ele, inclusive, pedir para votar logo depois do relator com o objetivo de abrir dissidência entre os ministro - Celso é geralmente o penúltimo a votar nas sessões do plenário.

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Em seu voto, o ministro citou o impacto da liminar nas atividades do Senado e "a crise gravíssima e sem precedentes que assola o nosso País" para votar contra o afastamento de Renan do comando da Casa. O ministro destacou que, em caso de viagem de Temer ao exterior, sua substituição será feita pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), "inexistindo deste modo razão para adotar-se medida tão extraordinária quanto a preconizada na decisão em causa". Renan é o segundo na linha sucessória de Temer, mas o entendimento consensual dos ministros do STF foi o de que o peemedebista está impossibilitado de ocupar interinamente a Presidência da República por ter se tornado réu na semana passada e responder à ação penal por peculato (desvio de recursos públicos).

Desprestígio

Ao defender a sua decisão liminar, Marco Aurélio traçou um paralelo entre a situação de Renan e a do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi afastado da presidência da Câmara e do mandato de deputado por uma liminar de Teori, que foi referendada depois pelo plenário.

"A previsão constitucional não encerra a possibilidade de pular-se este ou aquele integrante da linha. A interpretação nada mais revela do que o já famoso ‘jeitinho brasileiro’, a meia sola constitucional", disse Marco Aurélio.

O plenário do STF ainda deve retomar o julgamento de uma ação ajuizada pela Rede Sustentabilidade, que pede o veto de réus em ações penais da linha sucessória da Presidência da República. Esse julgamento foi interrompido depois do pedido de vista de Dias Toffoli e não há previsão de quando será retomado.

Dos 11 integrantes da Corte, Gilmar Mendes, em viagem, e Luís Roberto Barroso, que se declarou impedido, não participaram do julgamento desta quarta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dedica a sexta (4) e a próxima segunda (7) para se reunir com as bancadas do PT na Câmara dos Deputados e no Senado. Com os encontros, ele pretende tentar frear a possível “debandada” dos parlamentares da legenda, como prevê informações de bastidores. A preocupação do líder-mor da sigla, segundo a coluna Painel da Folha de São Paulo, é de “agir como um ímã” para evitar que o PT acabe se “esfarelando” mais à frente.

A legenda, antes considerada a maior de esquerda no país, tem perdido a força após investigações da Operação Lava Jato começarem a atingir nomes como o de Lula. Outro fator que corrobora a desestruturação do partido é o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Além disso, o resultado das eleições municipais tem endossado o enfraquecimento. 

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A direção nacional do PT e outras lideranças da sigla têm se articulado entre os petistas para que a fragilização não seja ampliada e reflita na redução do número de parlamentares nas bancadas atuais e em 2018. Petistas próximos de Lula acreditam que a discussão sobre a sucessão deve ser ainda mais interna para não fragilizar o partido. “Neste momento de fragilidade, se o partido ficar parado, a tendência é que haja dispersão”, sustentou um deputado, em reserva.

Com esse contexto, o partido está dividido. Enquanto um grupo se preocupa com a capacidade eleitoral do PT, que perdeu as eleições deste ano em diversas cidades por influência das investigações da Lava Jato, outro defende uma “refundação” da legenda como oposição e resgatando bandeiras históricas. 

O presidente Michel Temer afirmou que "não há nada disso" sobre uma eventual aliança política do PMDB com o PSDB com o foco nas eleições presidenciais de 2018. "Nos temos uma base de mais de 20 partidos e é natural que haja muitas vezes uma ou outra informação", disse. "Ela (a eventual aliança) é extremamente prematura porque essas coisas só serão cogitáveis no final do ano que vem."

Temer destacou que para a eleição de 2018, "não há nenhuma previsão para esta espécie de aliança". Segundo o presidente, "o que há é aproximação com todos os partidos da base aliada que permitiriam ao governo ter uma vitória muito significativa", na votação da PEC dos gastos no primeiro turno na Câmara Federal. E esse fato, segundo o presidente, teve repercussão interna e "posso perceber também no exterior."

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Um grupo de 60 militantes de diversos diretórios do PSDB da capital paulista reuniu-se na manhã deste sábado, 1º de outubro, em um hotel da capital paulista para lançar um manifesto contra o candidato do partido, João Doria. O evento foi articulado por lideranças da base tucana que ainda são ligados ao vereador Andrea Matarazzo (PSD), candidato a vice de Marta Suplicy (PMDB).

Intitulada "Carta aberta da militância", o texto ataca Doria, mas não declara voto em Marta.

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"Temos um lado, e não é o lado do Doria, do lobby que vicia", afirma um trecho do documento de uma página.

Durante o café da manhã dos "dissidentes" , muitos não quiseram ser fotografados pois são funcionários de vereadores do PSDB ou têm cargo no governo.

"Seis integrantes da executiva (Municipal do PSSB) renunciaram aos seus cargos. Pelo menos um representante de cada diretório zonal do partido assinou", disse Gláucio Lima França, ex-tesoureiro do diretório municipal tucano.

Ex-funcionário do gabinete de Matarazzo na Câmara Municipal e aliado do vereador, ele é o líder da dissidência.

Outro que assinou o documento foi Elói Estrela, presidente do Tucanafro. "Ele disse que vai acabar com a secretaria e Igualdade Racial e depois não voltou atrás", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo.

No momento em que a Câmara articula a eleição de seu novo presidente, ministros e principais lideranças partidárias se reuniam no restaurante Le Jardim du Golf, zona nobre de Brasília, para comemorar o aniversário do titular do Ministério da Educação, Mendonça Filho (DEM).

O presidente em exercício Michel Temer chegou atraindo a atenção dos presentes, e logo se reuniu reservadamente com os senadores Agripino Maia (RN), presidente do DEM, e Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, para conversar. Ficou exatos 12 minutos na festa e saiu à francesa.

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Segundo interlocutores, Temer está preocupado com a candidatura de Marcelo Castro pelo PMDB. Aliados dizem que o Planalto vai agir, nesta quarta-feira, para "desidratar" a candidatura do peemedebista. Tucanos presentes no evento avaliam que a entrada do ex-ministro de Dilma na disputa acabou facilitando a construção da unidade no bloco chamado antiga oposição, que reúne PSDB, DEM, PPS e PSB.

O anúncio do apoio do PSDB a Rodrigo Maia (DEM) deve ser feito nesta quarta.

O senador Humberto Costa (PT) afirmou, nesta quarta-feira (29), que o encontro entre o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), no último domingo (26), no Palácio do Jaburu, serviu para que fossem ajustados os termos para blindar Cunha, que responde a um processo de cassação na Casa. O deputado é acusado de mentir sobre a manutenção de contas ilegais na Suíça.

"Está absolutamente claro, que Michel Temer está operando fortemente para que a sua base na Câmara, liderada por um deputado que responde no STF por tentativa de homicídio, livre Eduardo Cunha da cassação pelo plenário da Casa. Há um imenso medo no Planalto em relação a Cunha, que guarda informações de um poder destrutivo sem tamanho contra muita gente do governo golpista, entre eles o próprio Michel Temer", disparou o parlamentar.

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Sob a ótica de Humberto, a “ação descarada” passa “pela barganha com deputados para que votem contra” o parecer do Conselho de Ética que determina a perda do mandato do peemedebista. 

Para o petista, uma mostra de como Temer quer operar para salvar Cunha está no adiamento da sanção da Lei de Responsabilidade das Estatais. A proposta aprovada no Legislativo torna mais transparente e rigoroso o critério de preenchimento de cargos nessas empresas. "É um escândalo. É essa a conta do golpe dado contra Dilma, que Temer agora se esmera para pagar. Para acertar essa fatura, não existe ajuste... O ajuste existe é nas costas da população, com a destruição de políticas sociais. Para a quitação dessa malandragem não há limites", alfinetou em discurso no Senado.

Fortalecidos com o processo de impeachment, partidos nanicos e do chamado Centrão, determinantes até agora no afastamento de Dilma Rousseff, formalizam nesta quarta-feira, 18, um novo bloco na Câmara que será composto por 225 parlamentares de 13 partidos (PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, Solidariedade, PHS, PROS, PSL, PTN, PEN e PTdoB). Com isso, será o maior da Casa, que tem 513 deputados, e, portanto, com maior cacife para levar as reivindicações do grupo ao presidente em exercício Michel Temer.

O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ajudou a articular a formação do novo bloco, que inclui o chamado baixo clero da Casa. Os partidos do Centrão foram disputados por Temer e Dilma durante a tramitação do impeachment na Câmara e negociaram cargos com os dois lados. Temer deu a eles vagas importantes na Esplanada e no segundo escalão do novo governo.

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O medo entre aliados do presidente em exercício ouvidos pela reportagem é de que ele se torne um refém do Centrão, que o obrigou, por exemplo, a colocar o PRB no Desenvolvimento.

O primeiro pleito do grupo é emplacar o novo líder do governo na Câmara. O nome defendido por eles é o do líder do PSC, André Moura (SE), um dos principais aliados de Cunha. Mas o grupo também quer influenciar na agenda legislativa com propostas como a que legaliza jogos de azar.

Temer reuniu-se com o grupo nesta terça, 17, mesmo. O "novo Centrão" chegou a levar o pedido para a indicação de Moura para a liderança do governo, mas Temer não se decidiu. "O presidente ainda não definiu a indicação. A prerrogativa é do presidente, mas vamos buscar solução que nos unifique", afirmou o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.

'Mãos dadas'

Na reunião, Temer manifestou, segundo Geddel, apreço "de governar de mãos dadas ao Congresso" para agilizar votações de medidas provisórias e da revisão da meta fiscal. O presidente em exercício, no entanto, não estabeleceu uma pauta específica de prioridades para votações.

Com a indefinição, a sessão de terça da Câmara acabou sem nenhuma votação, mesmo com quatro medidas provisórias ainda do governo Dilma trancando a pauta. A reunião do colégio de líderes prevista para a tarde de terça acabou adiada para quarta, quando a expectativa é de que o novo líder já esteja definido.

Além de Moura, defendido pelo Centrão, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disputa a indicação. O nome dele é defendido por Moreira Franco, responsável pela área de infraestrutura do governo, e por integrantes da antiga oposição ao governo petista, como PSDB e PPS.

Justamente para evitar um racha na base, o PMDB, com uma bancada de 66 deputados - a maior da Casa -, ainda não decidiu se vai participar do grupo. O receio é de que a entrada oficial do partido do presidente aponte a preferência de Temer pelo grupo. Caso o partido resolva entrar, o bloco poderá chegar a ter mais de 290 parlamentares - número grande o bastante para aprovar projetos de lei (mínimo de 257 votos), mas ainda insuficiente para aprovar emendas à Constituição Federal (308 votos). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta sexta-feira (6) o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reuniu-se com o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Marcelo Bruto, para conversar sobre o andamento dos processos de concessão pública das rodovias BR-232 e BR-101. De acordo com o socialista, o diretor informou que em breve estarão sendo apresentados os estudos técnicos para as obras das duas estradas. Depois desta etapa, abre-se a fase de edital para que as empresas interessadas se manifestem. 

Gargalos da infraestrutura viária no estado, a expectativa é de que a BR-232 seja requalificada e duplicada. Já na 101, a concessão é para a construção do Arco Metropolitano que visa ligar a Mata Norte de Pernambuco ao Porto de Suape, em Ipojuca. As obras de infraestrutura rodoviária fazem parte do Programa de Investimentos em Logística (PIL), do Governo Federal, lançado em junho de 2015. 

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“São as duas rodovias mais importantes do Estado, fundamentais para o nosso crescimento econômico e social; e também para a interiorização do desenvolvimento que já começamos a fazer. Por isso, considero essencial acompanhar de perto o andamento das concessões, ainda mais quando estamos num cenário de tantos desafios na economia nacional”, afirmou o governador de Pernambuco.

Paulo Câmara também acertou com a direção da ANTT uma reunião, nas próximas semanas, com o secretário estadual de Transportes, Sebastião Oliveira, para intensificar a troca de informações entre a Agência e o Governo de Pernambuco. “Apesar do cenário atual, precisamos dar agilidade a esse processo de concessão. Um passo importante para que os investidores retomem a confiança no Brasil", disse Paulo, que esteve na ANTT com os secretários Danilo Cabral (Planejamento e Gestão) e Renato Thièbaut (Projetos Estratégicos).

Além das BRs, a concessão de três terminais do Porto de Suape (grãos, minérios e contêineres) também fazem parte do pacote destinado a Pernambuco pelo Programa de Investimentos em Logística.

As dificuldades encontradas na montagem de um novo governo levou o vice Michel Temer (PMDB) a revisar a intenção de contar com uma equipe de "notáveis" e reduzir o Ministério. Os dois itens foram defendidos como prioritários pelo peemedebista antes do início das negociações com os partidos que devem compor a nova base aliada, após um eventual afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Na lista de nomes praticamente confirmados por Temer estão o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, todos citados na Operação Lava Jato. Apesar disso, Temer disse publicamente que o fato de ser investigado não é impeditivo para a indicação ao Ministério.

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Além disso, o fator Lava Jato tem sido uma barreira para a definição de um titular para a Justiça, pasta à qual está subordinada a Polícia Federal. Há ressalvas em escolher alguém ligado aos partidos com parlamentares investigados. Fora isso, nomes sondados para o cargo, como do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto, têm recusado a ideia. "A minha contribuição no serviço público já foi dada", disse Britto.

Na lista inicial de notáveis também estava o cirurgião paulista Raul Cutait, que ocuparia, na cota do PP, a pasta da Saúde. O nome dele foi barrado pela bancada do partido na Câmara, que quer indicar um deputado ao cargo.

'Fatura amiga'

À medida que avançam as negociações, Temer não está livre nem dos embaraços criados pela própria bancada do PMDB da Câmara. Contrariados com a possibilidade de perderem os Ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia, deputados cobram para serem compensados por pastas do mesmo porte.

"Não queremos abrir mão do espaço que nós temos. Não podemos pelo fato de termos presidente ficar para trás", afirmou o deputado licenciado Edinho Bez (PMDB-SC), após participar ontem de reunião da bancada com Geddel e o ex-ministro Eliseu Padilha, articuladores de Temer.

Na saída do encontro, Geddel deu o tom sobre as dificuldades enfrentadas. "Problemas sempre têm. Se não tivesse, estava desempregado", afirmou.

Como alternativa pela perda de espaço, representantes da bancada do PMDB da Câmara querem que Temer adote o mesmo modelo de distribuição de cargos usado pelo governo do PT, em que "aliados" indicam o titular da pasta e o partido do presidente, os cargos do segundo e terceiro escalões. Por essa lógica, criticada no passado pelos próprios peemedebistas, lideranças do partido estão de olho em superintendências estaduais da Educação, do Transporte e da Agricultura, que devem ter ministros de DEM, PR e PP, respectivamente.

Sem redução

Diante dessa pressão, Temer começou a indicar que não pretende fazer cortes radicais no número de ministérios. No passado recente, o PMDB chegou a pregar a existência de apenas 20 pastas, em vez das atuais 32. Aos deputados da legenda, o vice disse nesta quarta-feira, 4, que deve aguardar o período de três meses na Presidência para decidir sobre possíveis cortes. "Como eu vou assumir provisoriamente, vou aproveitar para ver isso e depois as pessoas terem o direito de me cobrar", disse o vice, segundo o deputado Jarbas Vasconcelos (PE).

Apesar dos problemas, Temer fez avançar algumas negociações para acomodar os indicados dos partidos. Além de ministérios, o PP quer comandar a Caixa Econômica Federal e, para tanto, indicará o ex-ministro Gilberto Occhi, que é funcionário de carreira do banco. Para a pasta de Direitos Humanos, como forma de atrair o bloco de partidos nanicos da Câmara, Temer sondou a deputada Renata Abreu (PTN-SP), vice-presidente nacional da sigla. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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