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Cerca de vinte profissionais de saúde de uma brigada móvel que visita crianças das zonas rurais da Ucrânia foram mobilizados em uma escola de ensino fundamental de Myrne, a 40 km de Kiev.

Em uma coregrafia bem ensaiada, conduzida pela enfermeira Olga Medvedeva, instalam seus equipamentos no centro escolar enquanto a cantora Sofia Yegorova entretém os jovens pacientes.

O atendimento médico especializado se tornou um desafio na Ucrânia, cujo sistema de saúde foi seriamente afetado pela invasão rusa.

As crianças sofrem. A angústia permanente tem consequências desastrosas para sua saúde mental e física, agravadas pela falta de atenção médica, explica a equipe do hospital pediátrico de Ojmatdit, em Kiev.

Ao percorrer a região, "percebemos que víamos o mesmo em todas as partes", comentou à AFP Medvedeva, de 63 anos.

"A maioria dos casos são transtornos alimentares e psicoemocionais, que juntos provocam uma série de outras doenças", explica.

Sua brigada começou a operar em maio de 2022, pouco depois que as forças ucranianas expulsaram as tropas russas da região.

Desde então, já cumpriu mais de 60 missões, tanto em zonas ocupadas quanto em outras relativamente a salvo, como Myrne.

- "Ansiosas" –

Com a guerra, faltam médicos e sobram pacientes devido ao fluxo de refugiados de de zonas mais expostas aos combates.

Durante a visita da equipe a Myrne, Liudmila Lokha, de 46 anos, chegou com seu filho Timofei, de 7 anos. O menino deixou de comer quando a família partiu para Portugal no início da invasão.

"Quando está preocupado custa a comer", explica Lokha.

Timofei não é um caso isolado. A enfermeira Inna Tachevska afirma que as crianças estão "ansiosas". Sofrem "dores de estômago, de cabeça ou crises de pânico", lamenta.

- "Tudo ficará bem" -

Olga Sudak, uma psicóloga de 29 anos, explica que os médicos e enfermeiros trabalham também com as famílias.

"Quando a família está tranquila, as crianças se sentem muito melhor e se recuperam mais rapidamente", indica.

Também recomenda que os pais respondam às perguntas dos filhos sobre a guerra.

Porém, ao ouvir seu avô Serguii Vida falar sobre a invasão, Milana, de 8 anos, se encolhe.

"A guerra é morte, mutilação, destruição", declarou o homem que combateu no primeiro ano do conflito e foi desmobilizado.

Milana, afirma que sente "uma mistura de raiva e alegria".

Apesar dos traumas, Olga Medvedeva acredita que as crianças vão superar o "intenso estresse" da guerra. "Mas temos que mostrar que tudo vai ficar bem", adverte.

Ante a perspectiva de uma guerra prolongada, os médicos ucranianos têm uma grande tarefa pela frente.

"Enquanto houver guerra enfrentaremos todos estes problemas", afirma Medvedeva.

"Até que as sirenes deixem de tocar, o transporte funcione normalmente e as pessoas estejam tranquilas", conclui.

Após o acidente em um brinquedo no parque de diversões Mirabilândia, em Olinda, no Grande Recife, que feriu gravemente uma jovem de cerca de 22 anosnesta sexta-feira (22), o estabelecimento não teve as atividades do dia encerradas. Visitantes e usuários nas redes sociais relataram revolta e surpresa pela escolha da administração do parque, tendo apenas interditado o brinquedo em que ocorreu o incidente, o 'Wave Singer'.

Segundo a assessoria de comunicação do Hospital da Restauração (HR), no Recife, a vítima deu entrada na Unidade do Trauma, pouco antes das 16h, e foi submetida a exame de imagem. A paciente teve fraturas pelo corpo e traumatismo cranioencefálico. O estado de saúde dela é grave. 

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Revolta de usuários pelo funcionamento do parque 

“Um absurdo o Mirabilândia continuar funcionando, depois do que houve”, diz um usuário da rede social X, antigo Twitter. 

Imagem: Reprodução/X 

Outro perfil conta que estava nesta tarde no parque com amigos, e que “poderia ser qualquer um de nós”. 

Reprodução/X 

Sensação de segurança abalada 

Segundo o professor Dirney Pacífico, de 41 anos, que estava no local acompanhando sua filha, o parque não encerrou o funcionamento após o acidente, e não houve nenhum tipo de aviso ou comunicação por parte da administração aos visitantes. “Na ocasião, os brinquedos permaneceram funcionando e depois de um tempo eu fui pra outro lado e percebi que havia sido isolado o brinquedo onde ocorreu o acidente”, informou. 

Pacífico contou ainda que, mesmo com o isolamento da área, a sensação de segurança não foi retomada por todas as pessoas, principalmente pela qualidade e manutenção dos equipamentos. “Eu passei a ter mais atenção no afivelamento dos brinquedos e o que a gente vê em questão de manutenção, que foi falha no brinquedo porque o que partiu foi uma corrente de aço, então ela deve ter enferrujado, não houve a troca no tempo correto e isso fez com que o acidente acontecesse”, ele especula. 

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Outra visitante assustada com o ocorrido foi a babá Marília, de 28 anos, que esteve no parque acompanhando seu filho de 11. À reportagem, ela relatou que ficou sabendo do incidente enquanto estava andando pelo parque, mas sem ter recebido nenhum tipo de comunicado por parte dos funcionários do estabelecimento. “Ninguém comunicou nada. Ninguém falou nada. Eu até achei que iriam fechar quando eu vi a polícia, mas continua tudo normal até agora está tudo normal”, lembra. 

O 'Wave Singer' foi lançado no Mirabilândia no final de 2020, atraindo o público que buscava uma experiência mais radical, por fazer o usuário ir a uma altura de até 12 metros. O medo de Marília aumentou após o acontecimento nesta última visita, pois esse foi um brinquedo que seu filho utilizou três vezes quando compareceram ao parque em 2022. “Enfim eu mesma não sentia segurança, a prova é tanta por ele ser um brinquedo aberto, com cadeiras, tudo exposto, e que era, tipo assim, a sensação que poderia acontecer um acidente justamente das cadeiras se desprender e tipo acabar [uma pessoa] ‘voando’”, ela compartilhou. 

Ambulantes relatam o ocorrido 

Além das testemunhas oculares, que presenciaram, de maneira traumática, a queda da jovem do brinquedo, muitas pessoas acompanharam a movimentação após o incidente, do lado de fora. É o caso da ambulante Fabíola Alves, que trabalha em um ponto de venda em frente ao Mirabilândia há cerca de nove anos, e que relatou que nunca havia presenciado um acontecimento como esse. "Tem escola que chegou não sei se foram dez ônibus ou mais ou menos, mas tem uma quantidade de escola que são excursões, entraram, que por sinal, eu acho que umas três escolas devem ter saído, acho que devido à situação”, ela contou.

*Com colaboração de Guilherme Gusmão

Wagner Santisteban relembrou um ataque que sofreu durante as gravações do seriado Sandy & Junior. O ator contou ter sido estuprado e agredido por uma macaca com quem teve que contracenar em um dos episódios. Segundo ele, o incidente o deixou traumatizado por muitos anos. 

O ator relembrou o assunto durante entrevista ao podcast Vênus. “Quando fazia Sandy & Junior meu personagem era o Basílio, um nerd, zoado, a pessoa que sofria bullying... Tinha um episódio que uma macaca fugia do circo e ia parar no colégio. E meu personagem tava vendo as meninas se trocarem no banheiro, escondido dentro do armário. Ok, ele olhava pro lado e a macaca tava do lado dele, e passava o episódio inteiro igual um desenho animado, eu correndo e a macaca correndo", disse.

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Segundo Wagner, a macaca não tinha dentes, "estava no cio" e teria ficado com “raiva” dele por nunca conseguir alcançá-lo após tanta correria. "Ela só corria atrás pra no final pegar minha perna e 'xinxar'. Sabe cachorro no cio? E eu tinha que deixar ela transar comigo no final da corrida, e ela ficou com ódio de mim porque ela passou uma semana correndo atrás de mim sem saber o motivo, porque eu corria e alguém falava 'vai atrás dele', e ela foi criando esse ódio e eu fui criando medo", continuou.

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Por fim, o artista acabou caindo nas mãos do animal e sofrido uma agressão. “"Fui gravar a cena do início que era eu dentro de um armário. Eu, num chroma key, fundo verde, um fundo falso de armário, eu de costas, trazem a macaca, ela me viu pela primeira vez parado... Eu não vi mais nada, eu de costas, ela me pegou igual UFC, me virou e começou a me socar a cara, me prendeu e [fez gestos de soco], e eu tentando sair, era um bicho gigante, muito forte, ela começou a arrancar minha roupa, tufo de cabelo, e me morder, só que ela não tinha dente, graças a Deus, e me girar, me girar, e ninguém sabia o que fazer".

Após o incidente, o ator foi levado ao hospital e chegou a passar um tempo sem trabalhar devido ao trauma. "Nem o treinador sabia o que fazer, nem sei quanto tempo durou, pra mim durou uns 20 minutos, mas eu acho que bem menos. Eu fui literalmente estuprado pela chimpanzé, e ela no final arrancou minha bota e foi lá brincar com minha bota, e eu saí em pânico. Fui pro hospital e a Globo... Eu era menor de idade, tinha 16, 17 anos, vieram todos muito preocupados e aí fui pro médico, fiquei um tempo sem trabalhar, minha mãe desesperada... Eu cheguei no hospital, as pessoas não sabiam o que fazer, [os funcionário pensavam] 'o que dar pra ele'. Não é comum a pessoa ser atacada por chimpanzé. Fiquei bem traumatizado".

 

 

 

Alfonso Herrera abriu o jogo e durante entrevista ao El País revelou os motivos de não se juntar ao RBD na turnê de reencontro. O ator confessou que ainda tem traumas de um show realizado no Brasil na época em que o grupo mexicano estava no auge.

O artista foi questionado sobre como é a sua relação com os demais integrantes e acabou relembrando o episódio.

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"Eu amo que eles estejam bem porque os aprecio, os amo e os respeito. Compartilhamos coisas que ninguém mais vai poder saber e que nós seis estivemos lá em tempos difíceis, em momentos alegres e momentos difíceis como quando foi no Brasil", disse.

No dia 4 de fevereiro de 2006, o RBD realizou uma tarde de autógrafos com apresentação em São Paulo que terminou em tragédia. O local não possuía preparo ou estrutura para receber os milhares de fãs que compareceram ao evento, o que fez com que um alambrado cedesse e várias pessoas fossem pisoteadas. Dezenas de pessoas ficaram feridas e três morreram. Na época, três meninas morreram.

Alfonso contou ao jornal que ainda é atormentado por aquele dia e não possuía apoio psicológico na época para lidar com a situação.

"Até hoje ainda tenho um pouco de medo quando vou a um lugar onde tem muita gente. Estávamos sozinhos e nos apoiamos porque não tínhamos apoio psicológico para lidar com essa situação. Foi muito difícil. Anos depois voltamos ao Brasil, reencontramos os parentes e eu conheci o pai de uma das meninas que perdeu a vida. Aquele acontecimento me marcou de uma forma muito profunda e por mais que eu tente dar a volta por cima, ele ainda está lá", contou.

Patricia Poeta abriu o coração durante a apresentação do Encontro desta quinta-feira, dia 15, e falou sobre traumas que desenvolveu após ter seu celular roubado. O desabafo aconteceu após a apresentadora comentar sobre a ação de uma gangue que está assaltando pessoas em São Paulo.

Durante um bate-papo com uma pessoa que foi vítima de assalto nos últimos dias e teve seu celular roubado, Patrícia Poeta, para alertar os telespectadores, compartilhou com a plateia uma experiência pessoal com a situação:

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- Sabe, eu já passei por algo parecido. Na ocasião, que ocorreu há mais ou menos um ano, arrancaram o celular da minha mão e a sensação é horrorosa mesmo. É tudo muito rápido.

A apresentadora do programa matinal ainda abriu o coração e falou sobre o trauma que desenvolveu após a situação aterrorizante:

- Eu lembro que depois que aconteceu isso, já com o meu celular novo, eu fiquei um bom tempo achando sempre que alguém iria arrancá-lo de mim novamente a qualquer instante.

Viola Davis dirige “Finding Me” com uma dose de palavrões - e um anúncio de que seu livro de memórias não contará tudo sobre Hollywood. Em vez disso, ela pretende mergulhar em seu trauma de infância, trazendo lembranças dos abusos sofridos em casa e na escola e da força da arte na sua vida. Em comemoração de seu aniversário nesta quinta-feira (11), confira a seguir a breve história do livro:  

A introspecção que chega ao fundo da dor profunda de Davis e de como ela moldou uma das melhores atrizes afro-americanas de uma geração. A vencedora do Oscar, Emmy e Tony cita o nome de Will Smith nas páginas de abertura, para falar de uma conversa que compartilha sobre o modo que foram criados, e esta é uma das poucas referências ao estrelato que o livro traz, pelo menos até os capítulos finais.

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Davis está mais interessada e enquadrar sua carreira no contexto do racismo, abuso geracional e agressão sexual que ela superou enquanto crescia “po” - “Esse é um nível inferior ao pobre”, ela esclareceu – na cidade de Central Falls.  

Suas lembranças sobre o bullying escolar que sofreu são perturbadoras. Assim como as descrições de suas casas em ruínas, incluindo um apartamento infestado de ratos ao qual se refere como “armadilha da morte”. Em uma revelação angustiante, ela disse que seu irmão abusou sexualmente dela e de suas irmãs quando eram jovens. “Finding Me” retrata que a jornada de Davis supera esses detalhes. Ela escreveu “Não tenho mais vergonha de mim. Sou dona de tudo que já ocorreu comigo. As partes que eram fonte de vergonha são, na verdade, meu combustível de guerreira”.  

Confira em https://www.instagram.com/p/CciXx81u5w4/

 

Os graves problemas estruturais e de subdimensionamento de profissionais no Hospital da Restauração, localizado na Região Central do Recife, levaram o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) a abrir um processo para interdição ética parcial do exercício profissional da enfermagem.

O parecer para abertura do procedimento foi votado e aprovado nesta quinta-feira (26), depois de um relatório de fiscalizações do órgão apontar que existe grave e iminente risco à saúde e/ou integridade física dos profissionais da categoria que atuam na Emergência de Trauma.

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Na prática, se houver a interdição ética, a equipe do Hospital da Restauração não poderá admitir novos pacientes na emergência de trauma até que as medidas que garantam segurança - tanto para quem está internado quanto para os profissionais - sejam tomadas.

“O Coren-PE não tem competência para interditar a estrutura física do hospital, que pode funcionar. Os profissionais de enfermagem do setor ficam impedidos de realizar suas funções. Eles continuarão cuidando de quem já está nesse setor até o paciente evoluir para o internamento”, explicou a chefe do Departamento de Fiscalização/Sede do Coren-PE, Ivana Andrade.

Ela completa que o hospital precisará corrigir as irregularidades. "Até isso acontecer, os pacientes que forem evoluindo podem ir para outros setores, mas novos pacientes não poderão entrar na emergência de trauma até que o hospital cumpra o que será exigido no Termo de Interdição”.

A fiscalização do Coren-PE constatou superlotação de mais de 100% da capacidade instalada na emergência e falta de dimensionamento adequado dos profissionais. Ou seja, o número de profissionais de enfermagem está abaixo do que o recomendado em Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), o que pode comprometer a assistência aos pacientes.

Será criada uma Comissão de Sindicância que vai realizar novas visitas ao hospital para verificar as condições em que a equipe de enfermagem está atuando. Esse grupo vai elaborar Relatório Conclusivo, que será encaminhado à Presidência da autarquia.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco, Gilmar Júnior, a medida é enxergada como uma última tentativa para incentivar a melhora do atendimento. “Essa medida nada mais é que a nossa última tentativa para que o Hospital da Restauração preste uma assistência segura à população e dê condições adequadas para o profissional trabalhar. Temos visto, especialmente nos últimos dias, vários problemas, sobretudo estruturais, atrapalhando o atendimento às pessoas, mas isso é a ponta do iceberg do que conseguimos enxergar”, disse Gilmar.

Os lábios de Anna-Maria Romantchouk, uma estudante de 14 anos, ainda estão tremendo depois que sua escola em Kiev, "Gymnasium N. 34", foi atingida por um míssil russo nesta sexta-feira (18).

"É assustador", diz ela em um inglês hesitante, com o rosto pálido, apesar do carinho de sua mãe Oksana. "Eu só espero que tudo fique bem", continua.

Não muito longe, um corpo está coberto com um lençol, bem ao lado de uma enorme cratera causada por um míssil russo, que caiu entre esta escola, um jardim de infância e vários prédios de apartamentos.

O poder da explosão estourou todas as janelas da escola, considerada uma das melhores do outrora vibrante distrito de Podil, no noroeste de Kiev.

O jardim de infância vizinho teve o mesmo destino: decorado com um lindo mural representando de um esquilo, as janelas explodiram e seu teto desabou.

Anna-Maria e Oskana estavam em casa no momento da explosão. As escolas ucranianas estão fechadas desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.

Mas os moradores locais explicam que a escola era usada por civis para se proteger das bombas russas e não entendem por que foi alvo.

"Nosso diretor nos escreveu e pediu que viéssemos ajudar a limpar os cacos de vidro", diz Tetiana Tereshchenko, de 41 anos, com uma vassoura na mão.

Sua filha, também de 14 anos, soluça: "Estávamos esperando voltar para a escola. Estávamos tendo aulas online, agora não sabemos o que vai acontecer".

O prefeito de Kiev, o ex-boxeador Vitali Klitschko, informou que uma pessoa morreu e 19 ficaram feridas, incluindo quatro crianças, no ataque desta sexta-feira.

"Base militar?"

Para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), as crianças ucranianas enfrentam "uma ameaça imediata e crescente".

Pelo menos 103 morreram desde o início do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, incluindo quatro na capital Kiev, segundo as autoridades ucranianas.

Pelo menos 10 escolas foram danificadas pelos combates e centenas de milhares de crianças fugiram.

Apesar de tudo, milhões de crianças ainda estão na Ucrânia. A situação em Kiev não é tão crítica quanto nas cidades sitiadas de Kharkiv, no nordeste, ou Mariupol, no sudeste.

Mas a capital é alvo há vários dias de repetidos ataques do exército russo.

"É um absurdo total!", denuncia Vladimir Klitschko, irmão do prefeito, no local do ataque. "Isso por um acaso é uma base militar?".

Cercado por guarda-costas, Klitschko vagueia entre os escombros e conversa com moradores cujos apartamentos foram afetados.

A explosão destruiu parte de um prédio, revelando seu interior, como em uma casa de bonecas.

Do lado de fora, onde as crianças costumavam brincar, pedaços de concreto se acumulam ao lado de árvores e carros incendiados.

"Um soldado deve lutar contra um soldado, não contra civis. O pior é que crianças e mulheres estão sendo mortas", constata Roman Vassilenko, um morador de 53 anos cuja porta e janela foram arrancadas.

Ele mostra um certificado atestando seu trabalho como "liquidador", esses homens que intervieram imediatamente no local do desastre nuclear de Chernobyl em 1986, depois fotos de sua filha e netos, que deixaram o país para a vizinha Romênia.

"Por que devem sofrer?"

Através dos buracos nas janelas da "Gymnasium N. 34", pode-se ter uma ideia da vida antes da guerra: um cartaz com o alfabeto na parede ao lado de um quadro.

No local, dezenas de voluntários limpam os escombros, na esperança de que a escola possa um dia reabrir.

Mas o som dos foguetes é um lembrete de que a escola está a apenas alguns quilômetros da linha de frente onde estão as tropas russas, que tentam há vários dias cercar Kiev.

Para os ucranianos, esta guerra não tem sentido. "Meu avô é russo, eu sou ucraniana. Não entendo o propósito de tudo isso. Por que matar tanta gente?", pergunta Inna, de 33 anos, outra moradora cujas janelas explodiram.

"Uma pessoa foi morta no prédio. As crianças estão se abrigando na escola. Por que elas têm que sofrer?", acrescenta.

O medo palpável de um ataque russo a Kiev já esvaziou a capital de metade de sua população de 3,5 milhões, incluindo muitas crianças.

Mas para Tetiana Tereshchenko, é impossível partir: "Para onde iríamos? Esta é a nossa cidade. Não queremos sair dela".

Nos próximos dias 13, 14 e 15 de maio, o Libertas Comunidade promove um congresso internacional para debater sobre os traumas causados pela pandemia da Covid-19 e seus impactos futuros. Com participação de profissionais da Saúde de todo o mundo, o encontro será realizado de forma on-line e vai abordar diversas temáticas e práticas para superar a vulnerabilidade e a fadiga psicológica provenientes da realidade imposta pelo vírus.

“Diversas abordagens terapêuticas possibilitam que as pessoas  acessem recursos internos, como suporte emocional, enraizados no corpo e em si mesmo. O congresso pretende apresentar atividades como caminhos possíveis de fortalecimento  individual e coletivo na travessia de situações potencialmente traumáticas”, enfatiza Jayme Panerai Alves, psicólogo e sócio-fundador da Libertas.

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Para participar do Congresso Internacional Sobre Trauma: Caminhos na Vulnerabilidade, basta acessar o site ou pelo link fixado no perfil oficial do Instagram. A inscrição custa a partir de R$ 200. Pra mais informações, a Libertas disponibilizou os telefones para contato (81) 3268.3596 e 3268.3311.

A ex-atriz pornô Lana Rhodes revelou que os tempos no entretenimento adulto lhe renderam crises de pânico e outras cicatrizes psicológicas. Ela relembrou algumas situações da curta carreira e contou que sonhava ser uma estrela de filmes eróticos desde os 12 anos, mas o sonho tornou-se trauma após entrar na indústria.

“Eu queria escapar da situação que eu tinha em casa [quando mais jovem]. Eu me trancava no closet e assistia Girls Next Door of Playboy (reality sobre as namoradas de Hugh Hefner, fundador da Playboy) pensando em fazer 18 anos para poder viver aquilo”, recordou em um bate-papo com o podcast '3 Girls 1 Kitchen'.

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A jovem de 24 anos chorou ao relatar as cenas humilhantes que gravou em seus oito meses de carreira na indústria pornográfica. Lana confessa que se surpreendeu ao vivenciar os bastidores e as imagens sempre voltam a sua mente "como uma sentença".

“Isso vai fazer parecer que eu era muito ingênua, mas é verdade… quando entrei no avião para ir à Los Angeles fazer pornô pela primeira vez, eu não tinha ideia de que eu teria que fazer sexo. Não tinha processado a coisa, eu simplesmente não pensei no que eu precisaria fazer para me transformar em uma estrela do pornô”, afirmou.

A pressão por cenas mais extremas 

Ela explica que a situação piorou quando os produtores começaram a pedir cenas mais extremas. O que fez com que ela, e outros atores, desenvolvessem crises de pânico antes das gravações. “Eu tive amigos que desmaiaram durante as cenas por falta de ar. É um conteúdo maluco que pode machucar as pessoas fisicamente para o resto de suas vidas. Por sorte, não aconteceu comigo”.

Apesar de considerar que nem todas suas participações foram tão ruins, a pressão dos produtores fez com que ela largasse as filmagens. “Não vou dizer que todas as cenas que eu fiz foram horríveis. Mas há algumas que me causaram um dano emocional muito grande. Tem de três a cinco tomadas que foram traumáticas para mim ㅡ como ir para um set com alguém muito mais velho ou fazer coisas muito extremas. Posso dizer com 100% de certeza que isso me fez largar o pornô”.

Com 14,8 milhões de seguidores no Instagram, Lana tentar conter a depressão e se esforça para tocar a vida como influencer, mas sabe que seu antigo emprego jamais será esquecido. “Eu sempre vou ser uma estrela do pornô, independente de querer isso ou não, não importa. Eu lido com a depressão e pensamentos suicidas todos os meses por conta do meu passado no pornô. Estou apenas sendo sincera, não é uma grande coisa carregar esse título”, apontou.

Um carro com dois homens caiu em um rio no bairro do Totó, Zona Oeste do Recife, na noite do domingo (5). O Corpo de Bombeiros conseguiu resgatar as vítimas com vida.

Foi enviada uma viatura de busca e salvamento ao local. Um homem de 46 anos sofreu um trauma no pé e foi conduzido ao Hospital Otávio de Freitas, também na Zona Oeste da capital.

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A segunda vítima foi um homem de 58 anos. Ele sofreu um trauma na cabeça e foi levado ao Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife.

Parece que as filmagens da Saga Crepúsculo não foram um trauma apenas para Robert Pattinson. Em uma entrevista ao US Weekly, Anna Kendrick revelou que, por trás das telas, a produção não foi tão divertida como pode parecer no filme:

- Só me lembro de ser tão frio e infeliz, e me lembro de meu [tênis] Converse estar completamente encharcado e sentindo, tipo: Você sabe, esse é realmente um ótimo grupo de pessoas, e tenho certeza de que seríamos amigos em um momento diferente, mas eu quero matar todo mundo agora.

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Apesar disso, a atriz admitiu que ela e seus colegas de cena acabaram criando laços bem fortes, mas não exatamente de um jeito bom:

- Embora também tenha sido [criado] um tipo de vínculo, havia algo sobre isso que era como você passar por algum evento de trauma. Tipo, você imagina pessoas que sobrevivem a uma situação de refém e está meio que ligado [a elas] por toda a vida.

Anna também contou que o elenco pode se conhecer melhor durante as filmagens de Crepúsculo: Lua Nova, mas que o clima ainda estava estranho quando os atores se reencontraram para filmar a cena do casamento em Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1.

- Era apenas uma cena de casamento, onde mais uma vez eu estava tipo: Essas pessoas são tão estranhas'e estávamos na lama semi-congelada, no que foi a cena final das filmagens para todos. Eu ia trabalhar por uma semana ou duas, e todos os outros estavam dando sangue, suor e lágrimas no projeto por meses. Eu apareci no final e estava tipo: Pessoal, conseguimos, acabou.

Parece ter sido uma experiência um pouco traumática, não é mesmo?

Marcelo Adnet fez uma revelação dramática em entrevista à revista 'Veja' dessa semana, publicada nesta sexta-feira (10). Após falar acerca da sua carreira, ele foi perguntado sobre as traições públicas a Dani Calabresa, sua ex-esposa, e sobre as mais atuais notícias de outra provável traição, à sua nova companheira, que ele já esclareceu, e respondeu: "Não costumo falar da minha vida pessoal, mas me vi obrigado agora. Foram situações completamente diferentes. Desta vez, tanto eu como minha atual mulher saímos com outras pessoas no período em que estivemos separados. Uma delas, com quem eu saí, decidiu trazer a história a público. Não considero isso uma notícia".

Então, o repórter questionou se ele se sente machista, já que foi assim chamado após os casos públicos. Adnet comentou sobre traumas: "Como grande parte dos brasileiros, fui educado com base em padrões que hoje não são mais aceitos. É claro que já devo ter sido machista, mas acredito que muito menos do que a média. E isso, certamente, tem a ver com traumas que sofri".

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O humorista ainda contou que sofreu abusos sexuais na infância: "Fui abusado sexualmente duas vezes, aos 7 e aos 11 anos. Na primeira, nem sabia o que era sexo. O caseiro do lugar onde eu passava as férias começou a se aproximar de mim e pedir favores. Ele me chantageava dizendo que, se contasse algo a qualquer pessoa, meu cachorro morreria. Eu era muito ingênuo. Um dia, quando só estávamos eu e ele em casa, foi para cima de mim. Senti uma dor imensa, mas durou pouco porque meus parentes, que tinham ido ao mercado, voltaram para buscar a carteira. Mais tarde, o pesadelo se repetiu com um amigo mais velho da família. Ele não chegou a consumar o ato, como o caseiro, mas me beijou e passou a mão no meu corpo. Foram dois episódios difíceis".

Marcelo contou o motivo de ter demorado a falar sobre o assunto: "Para se ter uma ideia, só depois da morte desse conhecido da casa, há cerca de dez anos, consegui contar à minha família. Hoje, já falo de maneira natural porque entendi, após anos de análise, que o constrangimento não é meu, e sim de quem me abusou. O que fica disso é o susto, o trauma, a desconfiança".

O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) se disse triste e classificou, neste sábado (1), como "trauma" a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de impugnar a candidatura do ex-presidente Lula (PT). No entanto, afirmou que o esclarecimento pelo tribunal dará clareza ao processo eleitoral desde já, evitando um tumulto maior às vésperas do primeiro turno, o que, segundo o pedetista, poderia ameaçar a democracia.

"Ter o maior líder popular do País proibido de participar do processo eleitoral é um trauma. No entanto, como em toda tragédia, há um lado bom. Eu estou triste, mas agora pelo menos temos mais clareza do processo eleitoral" declarou em evento de campanha em Curitiba. Ciro afirmou ainda que é preciso esperar as consequências da retirada de Lula e evitou comentar a possibilidade de herdar votos do petista, afirmando que isso "é coisa de coronel" e que Brasil está livre de "currais eleitorais".

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No Paraná, o pedetista participou de uma caminhada no centro de Curitiba pela manhã e, depois, foi sabatinado por integrantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Estado. Também visitou a Pastoral da Criança, local em que se comprometeu em apoiar políticas públicas de saneamento básico. Ciro também almoçou na capital paranaense e, à tarde, segue para o interior do Estado, para participar de eventos nas cidades de Francisco Beltrão e Londrina.

No Estado, o PDT perdeu seu candidato próprio na disputa ao governo, com a desistência de Osmar Dias de concorrer nas eleições de 2018. Hoje, o partido integra a chapa do MDB com o deputado federal João Arruda como postulante ao cargo. Ciro classificou a desistência de Osmar de se candidatar como "página virada" e disse confiar que seu "pedaço de identificação com o paranaense está guardado", mesmo sem palanque próprio do partido no Estado.

Durante a visita deste sábado, Ciro esteve acompanhado dos candidatos ao Senado na chapa encabeçada pelo MDB: o senador Roberto Requião (MDB), que busca a reeleição, e Nelton Friedrich (PDT). A coligação paranaense inclui ainda o PCdoB. Questionado sobre uma possível a confusão que o eleitor pode ter diante da aliança, Ciro classificou o processo como "natural". "Jamais houve uma aliança nacional que se replicasse em todo o Brasil de forma coerente", disse.

Apesar de apoiar formalmente o presidenciável, Requião é próximo do PT nacionalmente e recebeu o candidato a vice na chapa petista, Fernando Haddad, em uma visita "de cortesia" na quinta-feira (30). Os petistas pedem aos eleitores que apoiem o segundo voto ao Senado para Requião. Mesmo sabendo que não é o candidato "preferido" do emedebista, Ciro elogiou o parlamentar. "Existe uma figura que o Brasil inteiro admira, que é um tesouro para o país ... que é o Roberto Requião".

O presidenciável do PDT disse também que não pretende "reverter" a preferência do Paraná sobre seu adversário na disputa, o senador Alvaro Dias (Podemos), que já foi governador do Estado. "Ele se dedicou ao Paraná por muito anos e é completamente natural que parte importante do Paraná vote nele", declarou, ressaltando que sua discordância com o candidato é sobre o projeto "conservador" que o senador defende. "O Brasil não aguenta essa agenda."

Aos metalúrgicos da Grande Curitiba, o candidato explorou temas como a geração de emprego e defendeu seu projeto Nome Limpo, em que pretende ajudar brasileiros a quitarem débitos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O pedetista também fez menção ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmando que há outras prioridades para o Brasil antes de se debater a discussão ou não de ideologia de gênero nas escolas, pauta do candidato da direita.

Ciro também se comprometeu a revogar a reforma trabalhista da gestão Michel Temer (MDB) e envolver quatro núcleos para discutir o tema: sindicatos, empresariado, universidades e o estudo da legislação internacional. "O Brasil não precisa inventar a roda, se há países que acharam a equação sadia, .. por que não conhecer a experiência e se inspirar?"

Uma cadela foi alvejada e teve várias perfurações no lado esquerdo do rosto provocadas por uma arma de fogo, no município de Caeté, Minas Gerais. A cachorrinha amarela, de porte médio, foi socorrida com sangramento no nariz e boca, várias perfurações na face, na língua, fratura nos dentes caninos e molares e possível fratura no maxilar e mandíbula. A situação foi repassada pela ONG Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza (SGPAN), responsável pelo registro de um boletim de ocorrência que será encaminhado ao Ministério Público - que poderá analisar o crime de maus tratos.

Conforme publicado pela ONG, na última terça-feira (24) a cadela foi encontrada sangrando muito. Uma médica veterinária que trabalhava em uma obra que a cadela costumava ir para comer e beber água foi quem a socorreu e levou para uma clínica de cães. Os suspeitos ainda não foram identificados.

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Um grupo está fazendo uma vaquinha para arrecadar dinheiro para o tratamento da cadelinha que, possivelmente, precisará passar por uma cirurgia no maxilar.

As doações podem ser feitas na conta da ONG:

Caixa Econômica

Agência 1441

Operação 003

Conta Corrente 00001943-2

O CNPJ da Organização é o 10431376/0001-04

Quando o ambiente de trabalho se torna um problema, a atenção deve ser redobrada. As variáveis em torno das condições que levam profissionais a desenvolver transtornos psicológicos são diversas. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), profissões como médico e professor estão entre as mais desgastantes, gerando uma alta incidência de licenças por problemas como depressão e estresse.

Ana* é professora há 18 anos. A profissão, herdada da mãe, sempre foi motivo de orgulho para a família. Acreditando na educação como base de formação para qualquer indivíduo, a paixão deu lugar à frustração, quando os problemas desenvolvidos em sala de aula começaram a influenciar na rotina em casa.

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“Ser professor, além de tudo, é uma loucura. Você tem que trabalhar por amor à profissão. O dia a dia no trabalho me deixava doente e isso começou a afetar meus filhos”, explica, em entrevista ao LeiaJá. Lecionando em uma escola de bairro periférico, Ana* desenvolveu síndrome do pânico e nervosismo, de acordo com laudo médico. Segundo ela, as causas são relacionadas diretamente a um episódio traumático vivenciado em sala de aula, do qual prefere não recordar.

“Depois do que aconteceu, a nossa vida nunca mais foi a mesma”, conta o marido de Ana*. A morte de um aluno em sala de aula foi o que agravou a situação, já complicada, de sua esposa. “A área de trabalho não contribuía, mas a função do educador é estar onde precisam dele. Ana* não tinha a noção que aconteceria situações como essa. Foi o ápice para os problemas dela”, explica. Após o ocorrido, a professora ficou afastada e não conseguiu mais voltar às salas de aula. “Nunca mais quero dar aula. O amor deu lugar ao medo, me senti desamparada”, pontua a docente.

A história da professora do ensino fundamental reflete os dados da pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que mostra o Brasil como o país com o maior índice de violência contra professores. O estudo foi realizado em 2013 com mais de 100 mil professores e diretores de escolas do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos). Os números preocupantes se materializam no dia a dia dos profissionais da educação.

A professora Maria* trabalha há 14 anos na área. “É uma triste realidade, mas é muito comum alunos levantarem o tom da voz e agirem de forma agressiva quando há algum problema, principalmente relacionado ao desempenho e a atividades relacionadas à avaliação”, lamenta. Ainda de acordo com a mesma pesquisa, 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.

Os problemas desenvolvidos em sala de aula podem trazer consequências adversas à saúde do profissional. “Não consigo mais dar aulas, esse espaço se tornou algo muito estressante para mim. De pouco em pouco as coisas se agravaram em sala, me colocando em um quadro de esgotamento mental absurdo”, explica Maria*. Um dos efeitos é o afastamento das atividades, solicitando licenças e benefícios ligados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os dados divulgados pela Secretaria de Planejamento e Gestão de São Paulo apontam o crescimento no número de professores de escolas estaduais afastados por desenvolver transtornos mentais ou comportamentais no Estado. Em 2015, o número foi de 25.849 afastamentos. No ano seguinte, quase dobrou, totalizando 50.046 afastamentos. Já em 2017, até setembro, houve 27.082 afastamentos.

A realidade por trás desses números revela uma situação preocupante, como avalia o Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação, Heleno Araújo: "Os professores muitas vezes atuam em condições péssimas de trabalho, principalmente em escolas públicas, e falta segurança". Além dos baixos salários, que provocam desmotivação e exaustão, existem fatores ligados à falta de espaços para socialização, espaços de lazer e suporte social com centros de aconselhamento e diálogo. Segundo ele, tais pontos podem explicar as razões estruturais para o aumento dos números de licenças.

De acordo com pesquisa, 13% dos profissionais em educação em Pernambuco foram afastados por ansiedade ou nervosismo. Outros 9% tem problemas relacionados à voz e 7% ao estresse.  O estudo foi desenvolvido pelo Grupo de Estudos Sobre Política Educacional e Trabalho Docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A realidade de cada indivíduo se relaciona com os problemas estruturais da realidade educacional no país, avalia a psicóloga Aline Sharon. “Conviver com as diferenças é um grande desafio, mas o principal problema perpassa na falta de reconhecimento da categoria. A classe escolar não visualiza o profissional com respeito. Essa configuração potencializa o desenvolvimento de transtornos”, explica. O mesmo grupo de estudos da UFMG apontou as principais causas para os afastamentos em todo o país: depressão, ansiedade, nervosismo e estresse.

O caminho para mudança dessa realidade pode parecer inalcançável. Maria*, após o afastamento das atividades em sala de aula, decidiu, com o apoio da família, não voltar a lecionar. Mantida com a ajuda financeira dos filhos, ela relembra que o processo de aconselhamento não existiu: “Não busquei ajuda, simplesmente deixei essa situação se instalar dentro de mim até um ponto que não aguentava mais e decidi parar. A partir desse momento, reconheci que precisava de ajuda e não conseguiria mais voltar ao trabalho sem as condições necessárias para realizá-lo”.

Outra pesquisa, denominada Trabalho Docente na Educação Básica do Brasil, realizada pelo mesmo grupo da UFMG, mostra que "grande parte dos trabalhadores que possuem enfermidades não incapacitantes continua cumprindo suas jornadas de trabalho, em prejuízo de sua saúde, como é notório no caso de problemas de voz e sintomas de sofrimento mental.”

Hoje, Ana*, mesmo afastada das salas de aulas, mantém contato com a escola, trabalhando no setor administrativo. “É uma situação muito difícil para mim continuar nesse espaço que me remete a momentos difíceis. Infelizmente não tenho condições de abandonar o trabalho, pois é minha única renda para mim e meus filhos”, lamenta. A psicóloga Aline Sharon diz que a permanência agrava os prejuízos mentais, irritando a cadeia emocional, o que pode acarretar problemas físicos que devem ser observado por profissionais de saúde.

A questão é sistemática e esbarra em problemas de educação social, falta de estrutura para realização de trabalho e valorização da carreira na educação. Ainda de acordo com Aline, a solução para reduzir esses problemas ligados à saúde é a abertura para o diálogo. Já o sindicalista Heleno defende que cabe às instituições o investimento em políticas de assistência a esses profissionais, com acompanhamento diário e preocupação com as demandas básicas para o exercício da profissão.

*Nomes fictícios para preservar a identidade

Uma revelação feita por Marcos, no Big Brother Brasil, na última quarta-feira (8), provocou rumores e dúvidas na internet. Durante uma conversa com Emilly, o médico surpreendeu a parceira falando sobre abuso sexual e de traumas emocionais.

A discussão começou quando Emily reclamou da falta de atenção do parceiro no momento em que o casal coversava com Ilmar. Segundo a sister, o médico não deu atenção ao que ela falou em relação à enchente que teve em sua casa.

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Em resposta o médico indagou, “você acha que perder a casa inteira em uma enchente é bem pesada?”, depois disso, o brother perguntou no ouvido da colega, “O que você acha de ser abusado sexualmente na infância? Veja o vídeo.

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Bastou isso para o assunto ser um dos mais comentados nas redes sociais e os internautas começarem a fazer especulações quanto ao possível assédio sofrido na infância por ele. Confira o vídeo a seguir e os comentários no Twitter:

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O técnico Dunga não quis saber de comparações. Ele não acha possível relacionar os 7 a 1 desta quarta-feira com a goleada sofrida pela seleção diante da Alemanha na Copa de 2014, e por isso livrou-se rapidamente do tema. "O grupo é diferente, é outra época", cortou, controlando-se. "Tentamos fazer a nossa parte, colocar em prática o que treinamos. Os gols aconteceram conforme a equipe foi tendo rendimento positivo.''

Para Dunga, o mais importante ontem foi o fato de a equipe ter evoluído em relação à estreia. "Para nós, o mais importante é evoluirmos a cada jogo. É uma briga que temos com nós mesmos. Melhorar sempre", falou o treinador, que demonstrou contrariedade quando questionado sobre a fraqueza do Haiti. "O Peru só ganhou de 1 a 0. O importante foi que nós fizemos a nossa parte."

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Dunga reconheceu a excelente atuação de Phillippe Coutinho, não apenas pelos três gols, mas pelas boas jogadas que fez, e disse que a melhora de rendimento do meia passou por conversas que teve com o jogador. "Ele está aproveitando a sua oportunidade em cada jogo, em cada treinamento. Tem tido maior confiança. A gente conversou e pedi a ele para ser o Phillippe Coutinho do Liverpool. Para chamar a jogada, arriscar mais, ser protagonista."

Dunga não terá o suspenso Casemiro domingo, contra o Peru, mas não quis adiantar se Wallace joga. Da mesma maneira não garantiu que Gabriel tomará a posição de Jonas.

COBRANÇA - Após a partida, quem apareceu foi o vice-presidente da CBF, Antonio Nunes, chefe da delegação nos EUA. E disse exigir que o Brasil chegue ao menos à decisão da Copa América. "Cada jogo é um jogo, então a gente espera que vá chegando sempre e o Brasil possa disputar a final. Eu não vou aceitar a seleção brasileira fora de uma final", cobrou.

Os apresentadores Luciano Huck e Angélica estão fazendo terapia depois de passarem por um acidente de avião no dia 24 de maio. Segundo o jornal Extra, o casal e os três filhos, Joaquim, Benício e Eva, estariam frequentando um consultório uma vez por semana para lidarem com o trauma da experiência. 

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Ainda segundo a publicação, um amigo da família teria afirmado que as crianças estão lidando bem com a situação e não parecem ter ficado com nenhuma espécie de trauma. Já Angélica e Luciano estariam priorizando o tempo para ficar em casa, ao lado dos filhos, inclusive recebendo poucas visitas para poderem descansar e se refazerem do susto. 

No acidente, Huck sofreu uma pequena fratura na décima primeira vértebra torácica e Angélica uma discreta lesão na musculatura da parede abdominal e pélvica. As crianças não tiveram ferimentos graves. Os dois deram depoimentos agradecendo a atenção do público no início de seus programas, Caldeirão do Huck e Estrelas, respectivamente, no último sábado (30).

O México nunca foi um adversário fácil para o Brasil. E perda do único título que a seleção brasileira ainda não tem, incomoda os jogadores. Como não esteve envolvido na formação e do time que foi vice-campeão em Londres, Scolari respeita o adversário, mas não teme o histórico.

Felipão afirmou que há algum tempo já vem estudando a seleção mexicana e sabe que vai enfrentar uma equipe bem diferente da qual venceu na Copa das Confederações do ano passado, quando o Brasil venceu por 2 a 0, gols de Neymar e Jô. “O México nos últimos 12 meses mudou muito de técnico. O time do ano passado jogava em um 4-4-2, hoje eles jogam diferente. Os jogadores não mudaram as suas características, mas o posicionamento muda”.

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O responsável por essas mudanças no México é o treinador Miguel Herrera, que segundo Felipão tem suas qualidades técnicas, mas por não conhecê-lo pessoalmente, não pode indicar seus defeitos. “Não posso falar de alguém que eu não conheço. Sei que ele entrou e mudou a equipe e foi muito bem nos últimos amistosos”.

Sobre a traumática partida da final das Olimpíadas de Londres, Felipão disse que lembra nada dela, mas conversa com os jogadores que estiveram em campo naquele dia. “ Tenho conversado com os  atletas que participaram daquele para saber o que ele viram e quais são as jogadas que eles lembram”.

 

 

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