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Depois de anunciar para esta quinta-feira (29), e até o dia 1º de maio, imunização contra a covid-19 para pessoas com comorbidades, a prefeitura de Belém corrigiu o “erro de comunicação”, conforme esclarecimento dos técnicos que estão nos postos de vacinação, e tirou da lista os diabéticos hipertensos. Serão vacinadas até sábado apenas as chamadas "pessoas do 1º grupo", de 18 a 59 anos: renais crônicos e transplantados e pessoas com síndrome de Down, esclerose múltipla, fibrose cística e esclerose lateral amiotrófica (ELA).

Publicação da Agência Belém, site oficial da prefeitura, no dia 27, informou o seguinte: “A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) inicia nesta quinta-feira, 29, a próxima etapa do calendário vacinal contra a Covid-19, em Belém. Será a vez das pessoas com comorbidades, que é a junção de duas ou mais doenças em um mesmo indivíduo. São patologias como, diabetes hipertensão, doenças cardiovasculares, doença renal, entre outras”. 

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Pela manhã, no posto do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), profissionais de saúde esclareciam o “erro de comunicação”. Não há data prevista para imunizar diabéticos e hipertensos.

Segundo a prefeitura, os renais crônicos são "cerca de  800 pessoas em Belém". O grupo de pessoas com Down "tem por volta de 500 pessoas na capital paraense”. Os documentos necessários para a vacinação são: laudo médico que comprove a comorbidade (original e cópia), RG, CPF e comprovante de residência

Dani Gomes, da Assessoria de Comunicação da Sesma, esclareceu que hipertensos diabéticos, dentre outras pessoas com comorbidades, vão ser contemplados e fazem parte do grupo prioritário. "Nesse momento, por causa do quantitativo restrito de vacinas que foram recebidas, estamos priorizando as ‘prioridades dentro das prioridades’. Assim que a gente for recebendo novas doses de vacinas, a gente vai estar avançando nesses grupos. Pra esse primeiro momento, são esses grupos que anunciamos. Em nenhum momento anunciamos hipertensos e diabéticos", disse.

A assessora justificou a informação publicada pela Agência Belém. "A gente precisava explicar no texto quais são os grupos que fazem parte das comorbidades. São vários grupos. A previsão é que mais de 300 pessoas façam parte desses grupos das comorbidades. Mas, em seguida, se você for ler o texto, a gente está especificando que neste primeiro momento são os renais crônicos etc. Infelizmente não temos vacinas para todo mundo e estamos na dependência da chegada de vacinas do Ministério da Saúde para avançar e dar continuidade da vacinação dos demais grupos", afirmou.

 

Após divulgar que o resultado da arrecadação de março e do primeiro trimestre do ano eram recordes na série histórica a partir de 2007 e, depois, a partir de 1994, a Receita Federal informou na segunda metade da tarde desta terça-feira, 20, que os dados da arrecadação de março e do trimestre são os maiores da série iniciada em 1995.

"A nossa série comparativa se inicia em 1995 porque é quando temos todo o ano já trabalhando com o real como moeda", esclareceu o coordenador de previsão e análise do Fisco, Marcelo Gomide.

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Ele explicou ainda que os sistemas atuais da Receita trazem dados da arrecadação apenas a partir de 2000. "O nível de detalhamento que temos hoje por setor e por código de receita conta com uma série a partir de 2000", completou.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) emitiu uma nota, nesta semana, anunciando que fez uma revisão das imagens das redações dos alunos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. De acordo com o texto, todas as redações foram revistas pelo Consórcio Cesgranrio-FGV e “não há inconsistências nas notas disponibilizadas na Página do Participante”.

A revisão, segundo o Inep, aconteceu entre os dia 1º e 4 de abril. Ao detalhar o método que usaram, o Instituto disse que “a folha de redação do Enem é personalizada e possui um código de barras atribuído individualmente a cada participante”.

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De acordo com a nota, “a verificação realizada pela FGV em toda a base de imagens de redações, confrontando o nome do participante extraído a partir da leitura dos códigos de barra com o nome impresso na folha de redação, não apresentou inconsistências”.  Além disso, “novas amostras das reclamações em redes sociais e veículos de imprensa também foram verificadas em casos pontuais e não foi identificada qualquer divergência”.

Veja a nota na íntegra:

Nota de esclarecimento | Verificação das folhas de redação do Enem 2020

Em respeito a todos os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 e reforçando seu compromisso com a integridade e seriedade do exame, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que solicitou ao Consórcio Cesgranrio-FGV, contratado para operacionalização do exame, nova averiguação de 100% das imagens de redações do Enem 2020 e reitera que não há inconsistências nas notas disponibilizadas na Página do Participante.

Durante todo o feriado e fim de semana recentes, entre 1º e 4 de abril, foram feitas novas verificações e, após análise realizada em toda a base de imagens de redações, confrontando o nome do participante com os códigos de barra impressos nas folhas de redação, não foram identificadas inconsistências e as notas apresentadas na Página do Participante correspondem à realidade da nota atribuída pelos corretores dos textos.

A folha de redação do Enem é personalizada e possui um código de barras atribuído individualmente a cada participante. Também são impressas nela outras informações pessoais vinculadas ao participante, como nome completo, número de inscrição no exame, CPF e data de nascimento. A partir disso, a Fundação Getulio Vargas (FGV), membro do consórcio aplicador responsável por operacionalizar as correções das redações do Enem, revisou a totalidade das imagens digitalizadas pela operação reversa do Consórcio Cesgranrio-FGV, contratado para operacionalização do Enem. A verificação ocorreu da seguinte forma:

1.     Importação da imagem na aplicação do robô de verificação;

2.     Identificação e separação da folha de redação de cada participante;

3.     Leitura do número de inscrição, presente no código de barras impresso em cada folha, realizada por meio do reconhecimento óptico de código de barras (BCR);

4.     Identificação do nome do participante impresso na folha de redação, realizada por meio do reconhecimento óptico de caracteres (OCR);

5.     Execução de pesquisa de dados do participante na base oficial de inscritos, a partir da inscrição obtida com o resultado da leitura do código de barras;

6.     Comparação do nome obtido a partir de pesquisa realizada na base de inscritos, com o nome existente na folha de redação. 

Dessa forma, a verificação realizada pela FGV em toda a base de imagens de redações, confrontando o nome do participante extraído a partir da leitura dos códigos de barra com o nome impresso na folha de redação, não apresentou inconsistências. Novas amostras das reclamações em redes sociais e veículos de imprensa também foram verificadas em casos pontuais e não foi identificada qualquer divergência. 

O Inep aproveita para reforçar que o processo de correção das redações do Enem é acompanhado em todas as suas etapas e segue rigorosamente os critérios estabelecidos pelo Instituto. Os textos dos participantes, transcritos na folha de redação, podem passar por até quatro correções para o cálculo da média final. Os corretores de redação são selecionados em um processo rigoroso e capacitados pelo consórcio aplicador. Destaca-se que os profissionais selecionados para o processo de correção atendem critérios de formação inicial (graduação em Letras e Linguística) e continuada (exigência mínima de mestrado para as funções de supervisores e subcoordenadores), além da experiência comprovada em coordenação de correção de produção textual em avaliação educacional, exames ou concursos.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou como funciona o sistema de correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o órgão, os textos válidos passam por até quatro correções, o que totalizou sete milhões de análises.

Os corretores de redação

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Os profissionais selecionados para corrigir as redações são avaliados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), seguindo todas as etapas estabelecidas pelo Inep. Dentre os critérios, estão a formação inicial (graduação em Letras e Linguística) e continuada (exigência mínima de mestrado para as funções de supervisores e subcoordenadores). Os profissionais ainda devem comprovar experiência em coordenação de correção de produção textual em avaliação educacional, exames ou concursos.

Como forma de manter o controle de qualidade, os corretores passam por avaliação de desempenho em tempo real e diariamente, através de relatórios enviados ao Inep. Caso algum corretor esteja mostrando resultado insatisfatório, este pode vir a ser substituído ou desligado.

Média de desempenho

A nota de zero a 1.000 pontos é atribuída de acordo com os critérios estabelecidos no edital divulgado pelo Inep, que também podem ser conferidos na Cartilha de Redação do Enem 2020. A cartilha é disponibilizada pelo Inep com dicas de como se sair bem na produção textual e que critérios podem levar a zerar o texto.

A redação é corrigida por, pelo menos, dois corretores, de forma independente, e cada um atribui uma nota entre zero e 200  pontos para cada uma das cinco competências. A nota total de cada corretor corresponde à soma das notas atribuídas a cada uma das competências. Caso haja discrepância entre dois corretores, que é quando suas notas totais diferirem por mais de 100 pontos, se houver diferença de suas notas em qualquer uma das competências que for superior a 80 pontos ou qualquer outra situação semelhante, uma terceira correção será feita por outro corretor.

Quando a discrepância entre as notas persiste, depois da terceira correção, a pontuação final do aluno será corresponde à média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximarem, sendo descartada a outra nota. Em casos em que o terceiro corretor atribui uma nota equidistante das duas primeira, uma banca com três corretores ficará responsável por avaliar e dar a nota final, descartando as anteriores. 

Espelho da redação

O Inep irá divulgar dia 28 de maio o espelho da redação. Os candidatos poderão conferir todas as correções realizadas em suas redações. Para isso, basta acessar a Página do Participante.

Todos os anos, os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sabem o que acontece até o momento em que a última pessoa deixa a sala de aplicação das provas. Mas, muitas pessoas podem se perguntar: o que acontece depois? 

Com o fim da aplicação, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), inicia-se a etapa de logística reversa quando o último estudante deixa o local no segundo dia de aplicação do Exame e o chefe de sala inicia o procedimento de checagem e segurança que garante o sigilo da prova. 

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Na primeira “missão”, os cartões-resposta, folhas de redação e rascunho de candidatos presentes e ausentes são conferidos pela equipe e postos em malotes que são recolhidos e organizados em ordem alfabética. 

Tudo é enviado às centrais de correção do consórcio aplicador junto com as atas de ocorrências preenchidas. O translado do material é feito com escolta militar e monitoramento por sistema de satélite nos veículos utilizados para o transporte dos materiais. 

Desde 2016, o Inep ampliou uma parceria com a Polícia Federal e passou a contar com o Serviço de Inteligência da PF, que trabalha em estratégias de investigação e combate a tentativas de fraude. Além disso, a estrutura e segurança do Enem envolvem grupos de policiamento e segurança: Exército, Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros, Polícia Federal, secretarias de Segurança e Polícia Rodoviária Federal. 

Correção

Depois que o material chega às centrais do consórcio aplicador, tudo é separado e digitalizado sob a segurança de câmeras de vigilância. Os arquivos digitalizados das redações são repassados às equipes responsáveis pela correção dos textos sem a identificação dos participantes, para assegurar a isonomia na correção que contará com dois ou três corretores por texto. 

Já o cálculo das notas por meio do sistema de Teoria de Resposta ao Item (TRI) é feito pelo consórcio aplicador e pelos pesquisadores do Inep, que também são responsáveis pela conferência e a solução de eventual discrepância. 

*Com informações do Inep

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--> Gabaritos do Enem serão divulgados nesta quarta-feira (27)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) utiliza um sistema de correção chamado teoria de resposta ao item (TRI). Mesmo com o gabarito em mãos, não é possível saber a pontuação final do exame. O sistema, conhecido como um método “antichute”, pode ser usado a favor dos estudantes, principalmente nas provas de exatas, que serão aplicadas no próximo domingo (24). Professores entrevistados pela Agência Brasil dão algumas dicas de como se sair bem no segundo dia de aplicação do Enem. 

“A dica geral é que acertar as questões fáceis dá mais pontos para o estudante. Como ele pode lidar com isso? Focando em acertar as questões fáceis. Na prática, na hora da prova, isso significa pular as questões difíceis. O Enem é uma prova que tem muitas questões e pouco tempo para resolver cada questão. Então, se perder muito tempo em uma questão difícil, isso não vai dar muito ponto no final e não vai valer tanto a pena”, explica o diretor de ensino do cursinho online Me Salva!, André Corleta. 

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Nesse domingo (17), os estudantes fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No próximo, resolverão, em cinco horas, as questões de ciências da natureza e de matemática. Ambas provas objetivas, de múltipla escolha. Cada uma com 45 questões. 

As questões do Enem são escolhidas a partir de um banco de questões do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é frequentemente abastecido com novas questões. Cada questão é testada antecipadamente com um grupo de estudantes e classificada de acordo com a dificuldade. Por causa disso, é possível compor várias provas do Enem,com questões diferentes, mas com o mesmo nível de dificuldade. 

Na hora da correção, segundo o professor de física do pré-vestibular online Descomplica Rafael Vilaça, o TRI vai levar em consideração a coerência da prova, ou seja, é esperado que um estudante que acerte questões muito difíceis, acerte também as muito fáceis. Se isso não acontecer, o sistema pode entender que ele chutou a questão e, por isso, ele pontuará menos nessa questão do que estudantes que tenham mantido certa coerência esperada. “A primeira dica é, então, identificar as questões fáceis de cada disciplina”, diz Vilaça. 

“Essa metodologia funciona muito bem quando se tem essa diferenciação entre questões fáceis e difíceis explícita. Isso acontece mais no segundo dia de prova, quando se tem matemática e ciências da natureza. Entre as humanidades [no primeiro dia de prova] é mais difícil”, complementa Corleta. Questões que demandam muitos cálculos e operações complexas são, geralmente, mais difíceis. 

Vilaça orienta os estudantes a, caso não saibam uma questão, pular para outra. No fim da prova, se sobrar tempo, o estudante deve voltar nessas questões e tentar resolvê-las. “Sempre estimulo os alunos a tentar fazer as questões teóricas, não que sejam mais fáceis mas levam menos tempo e fazem com que se garanta as questões fáceis e teóricas e, também, uma coerência na prova”, diz.

Para o professor, nenhuma questão deve ser deixada em branco. Em último caso, o estudante deve chutar. “O chute é sempre melhor que deixar em branco. Nunca deixe. Porque mesmo que não esteja tão coerente a prova pelo fato de ter chutado a questão, se chutar e tiver a sorte de acertar, isso não significa que perderá ponto, mas que a questão valerá menos. Se deixar em branco, é zero”. 

Enem 2020

Ao todo, cerca de 5,8 milhões de estudantes estão inscritos no exame. O Enem 2020 terá uma versão impressa, que começou a ser aplicada no último domingo (17) e segue no próximo fim de semana, no dia 24 de janeiro, e uma digital, realizada de forma piloto para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.

Quem for diagnosticado com Covid-19, ou apresentar sintomas dessa ou de outras doenças infectocontagiosas até a data do exame, não deverá comparecer ao local de prova e sim entrar em contato com o Inep pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, e terá direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

As taxas de juros negociadas no mercado futuro oscilam em alta nos vencimentos mais longos na manhã desta sexta-feira (4), apesar da leve queda do dólar. O movimento já era esperado entre profissionais do mercado, que atribuem o movimento a uma realização de lucros, favorecida pelo ambiente de maior cautela com o cenário doméstico, em meio à disputa pelas presidências da Câmara e do Senado e a movimentação para mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

A agenda mais escassa no cenário doméstico deve levar o mercado a apontar o foco para a agenda internacional e já para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que na próxima semana decidirá sobre a taxa Selic.

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À espera das sinalizações que o Banco Central dará em seu comunicado, as oscilações estarão sujeitas às repercussões do relatório de emprego nos Estados Unidos (o payroll), à expectativa por pacote fiscal americano e às vacinas anti-covid. Internamente, o clima é de desconforto com a possibilidade de manobras fiscais que permitam driblar o teto de gastos nos próximos anos.

Às 9h30, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 6,19%, na máxima do dia, ante 6,11% do ajuste de ontem. O vencimento de janeiro de 2027 projetava taxa de 7,00%, também na máxima intraday, contra 6,90% do ajuste de ontem.

No dia 22 de novembro, às 17h50, uma equipe do Curso Poliedro corrigirá, ao vivo, a prova do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a ser realizada nessa mesma data. A correção será transmitida por meio do canal do Poliedro no Youtube

A correção completa das questões será disponibilizada também no endereço eletrônico www.poliedroresolve.sistemapoliedro.com.br. O evento terá, ainda, a participação de ex-alunos aprovados no ITA, que darão depoimentos e recomendações para ter um bom rendimento na prova.

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O ITA, que possui um dos vestibulares com alto nível de dificuldade, atualmente oferta seis formações na área de engenharia: aeroespacial, aeronáutica, civil-aeronáutica, computação, eletrônica e mecânica-aeronáutica. O exame é dividido em três etapas: objetiva, a primeira conta com 70 questões de português, inglês, matemática, física e química; na segunda etapa, serão feitas provas com dez questões discursivas de matemática, física, química, além da redação; e a terceira conta com inspeção de saúde.

Para muitas empresas, o primeiro contato com o candidato ocorre por meio dos currículos, que podem se tornar a porta de entrada para a tão sonhada vaga de emprego. No entanto, há profissionais que ainda têm dúvidas sobre quais informações colocar no documento ou precisam daquela ajuda para elaborar um currículo que encantará os recrutadores.

Pensando nisso, o grupo Ser Educacional lançou o projeto “Doutor Currículo”, uma plataforma virtual que analisa e entrega aos usuários seus currículos corrigidos, sem custos. “O Dr. Currículo é uma plataforma onde toda a equipe do setor de trabalhabilidade do Brasil atua na correção e dando dicas sobre boa formatação", explica Ítalo Caetano, analista de carreiras e gestor de Recursos Humanos (RH) da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, campus Olinda.

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Quem deseja ter seu currículo analisado pela plataforma, precisa se cadastrar, escolhendo uma das formas de login, completar o cadastro com dados pessoais e anexar o documento em formato Word ou em PDF. Assim, os analistas irão receber o documento e destacar o que precisa ser corrigido, além de enviar junto com a correção, um exemplar a ser seguido. Ítalo Caetano ainda ressalta: “Nós avaliamos também de acordo com a formação do profissional e orientamos através dos feedbacks, dentro do currículo, o que deve-se adequar a cada cargo que concorrer”. 

David Silvestre Ferreira Júnior, de 30 anos, trabalha atualmente como administrador em uma empresa e comenta que percebeu as mudanças no mercado de trabalho, principalmente neste período pandêmico. Ele conta, ao LeiaJá, como utilizou a plataforma para deixar seu currículo mais atrativo. "Percebi que o mercado está em constante mudança e todas as dicas para se destacar são válidas. O sistema é auto explicativo e tem todas as informações para o envio correto do currículo. As dicas repassadas foram muito importantes, bem organizadas e deixou o meu currículo muito mais atrativo", afirma. 

O psicólogo organizacional e headhunter, Clayson Monteiro, explica qual é a importância de se entregar um currículo bem preparado para os recrutadores. "Essa importância é fundamental, porque é a partir do currículo bem montado, bem preparado, um currículo orgânico, que não é fixo e que muda de acordo com a descrição do cargo, que podem abrir as portas para a continuidade do processo seletivo. Um currículo muito bem elaborado, com a descrição do cargo, com toda a informação profissional, econômica e social, no qual descreve todo histórico profissional, que fala um pouco sobre a carreira dele, fará com que ele (o profissional) seja chamado pelo recrutador", destaca.

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--> Cinco informações no currículo que encantam recrutadores

O vestibular do Instituto Militar de Engenharia (IME) terá uma correção, ao vivo, feita pelos professores do curso Poliedro. A correção será realizada neste domingo (11), às 21h, pelo canal TV Poliedro, no YouTube.

Farão parte da correção os professores de química Guilherme Jorge; de física Robson Júnior; de matemática João Marcos; e o coordenador da turma ITA, Francisco Markan. De acordo com os organizadores, a correção completa das questões também estará disponível no site Poliedro Resolve.

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Segundo o cronograma, a prova do IME também será realizada amanhã (11). A avaliação conta com 40 questões de matemática, física e química na primeira fase, além de prova discursiva de português e de inglês.

Os interessados em  participar da Seleção de Avaliador de Redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 têm até às 17h desta segunda-feira (5) para realizar a inscrição. Aproximadamente 6 mil avaliadores irão corrigir as redações do Enem 2020. Ao todo, 5.783.357 participantes confirmaram inscrições nesta edição do exame. 

Para participar da seleção de avaliadores, é preciso ser graduado em letras/língua portuguesa ou linguística (com comprovação obrigatória, por meio de diploma) e possuir computador pessoal e smartphone (com configurações especificadas no regulamento). Além de preencher os requisitos básicos e cumprir todas as etapas obrigatórias, os interessados em avaliar as redações devem participar da capacitação a distância. Para ser credenciado à função, é imprescindível obter bom desempenho no treinamento e não ser eliminado em qualquer uma das etapas da seletiva. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é responsável por supervisionar o processo seletivo. 

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O curso de capacitação a distância será realizado no período de 24 de outubro a 23 de novembro, enquanto a capacitação presencial será nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2021 (em razão da pandemia da Covid-19, também poderá ser realizada on-line)   

Importante pontuar que não é permitida a participação de profissional que esteja inscrito no Enem 2020 (impresso ou digital) ou tenha cônjuge, pais, filhos, dependentes legais ou qualquer outro parente de primeiro grau como participantes da prova – ainda que na condição de “treineiros”. Também não poderá participar quem tiver apresentado qualquer conduta repreensível e/ou desempenho ruim como colaborador em edições anteriores do Enem.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar (decisão provisória) para suspender todos os processos em tramitação no país que discutam qual o índice deve ser aplicado para a correção monetária de dívidas trabalhistas.

A decisão foi assinada no sábado (27), pouco antes de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) retomar o julgamento sobre o assunto. O tema chegou a entrar na pauta desta segunda-feira (29) no plenário da corte trabalhista, onde 17 dos 27 ministros já votaram pela adoção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), mais favorável aos trabalhadores.

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A maioria dos ministros do TST considerou, até o momento, inconstitucional o trecho da reforma trabalhista de 2017 que prevê a correção dos débitos trabalhistas pela Taxa Referencial (TR), índice calculado pelo Banco Central que costuma ficar abaixo da inflação anual. Em 2019, por exemplo, a TR foi de 0%.

Em 2018, a Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) pediu ao Supremo que declarasse constitucional a aplicação da TR, diante do que disse ser um “grave quadro de insegurança jurídica” provocada por decisões da justiça trabalhista desrespeitando a legislação em vigor.

Na iminência da retomada do julgamento no TST, a Consif voltou a pedir, na semana passada, a suspensão de todos os processos sobre o assunto na justiça trabalhista, ao menos até que o plenário do Supremo se debruce sobre o tema.

Além de garantir segurança jurídica, Gilmar Mendes citou a crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19 como uma das razões para conceder a liminar. “Diante da magnitude da crise, a escolha do índice de correção de débitos trabalhistas ganha ainda mais importância”, escreveu o ministro.

No período de 25 a 29 deste mês, a professora de redação Jocicleide Guilhermino promove minicurso gratuito de redação. Para realizar as inscrições, os interessados devem entrar em contato através do e-mail josicorrige@gmail.com, manifestando interesse. O limite de participantes é de até 100 estudantes.

Ao todo, são cinco aulas com um passo a passo prático para a produção de um bom texto dissertativo argumentativo. Na primeira aula, os estudantes aprenderão as características do texto dissertativo-argumentativo. Na segunda, que terá foco no tema da redação, os estudantes aprenderão sobre a identificação de palavras-chave.

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Já na terceira aula, que será sobre introdução e tese, os alunos verão como desenvolvê-las. O desenvolvimento é tema da quarta aula, em que os candidatos aprenderão a retomada da tese e o aprofundamento nela. Por último, a quinta aula abordará a conclusão e como elaborar uma proposta de intervenção.

De acordo com a docente, cada aula pressupõe a construção de uma parte do texto. “Na última aula, os estudantes estarão com um texto pronto, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Enem e devem enviar o texto para ser corrigido por mim”, afirma Josicleide. A transmissão será através do Youtube. Horátio, além de material e links referentes ao aprendizado serão enviados por e-mail assim que as inscrições forem realizadas.

A recomendação da suspensão das inscrições do Sistema de Seleção Unificada 2020 (Sisu) enviada ao Governo Federal é resultado das falhas na correção de gabaritos do Exame Nacional do Ensino Médio 2019 (Enem). A intenção do documento, encaminhado na tarde dessa quarta-feira (22), é que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) confira as respostas de todos os candidatos e as divulgue amplamente.

O prazo para acatar as recomendações é de 24 horas e, caso descumprido, pode resultar em providências administrativas e judiciais. Devido ao tempo da nova conferência, o MPF ainda recomenda a alteração do calendário de inscrições e que os candidatos sejam comunicados oficialmente da abertura do prazo para solicitação da verificação de possíveis inconsistências.

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O Inep também deve apresentar resposta formal a todos os pedidos de correção, com tempo razoável e retificação da nota, caso necessário. Para o MPF, ainda não foram divulgadas informações suficientes sobre os erros de correção, o que pode-se pressupor que nem todos os erros foram corrigidos.

"Processos seletivos públicos exigem a mais ampla e irrestrita transparência e publicidade, bem como mecanismos fidedignos de correção das provas, já que destes dependem a legitimidade, solidez, eficácia e credibilidade do sistema”, pontua o texto.

O prazo apontado pelo Ministério da Educação (MEC) para analisar supostas irregularidades teve início na noite da última sexta-feira (17) e encerrou às 10h dessa segunda (20), sem a comprovação de que todos os candidatos foram comunicados.

Segundo o órgão, não houve envio de e-mail ou comunicado através do aplicativo oficial do Enem 2019. Sobre a divulgação da apuração por redes sociais, a entidade entende que inscritos sem acesso à internet podem ter ficado de fora.

A recomendação aos órgãos responsáveis pelo exame é decorrente da denúncia de uma candidata de Minas Gerais, que alegou discrepâncias entre sua quantidade de acertos e a nota oficial divulgada pelo Inep.

 Ministro assumiu erros na correção de algumas provas. (Divulgação)

Estudantes de Viçosa, no interior de Minas Gerais, repararam grande incoerência entre acertos e pontuação obtida Após o anúncio do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cerca de cinquenta alunos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o Coluni, localizado no interior de Minas Gerais, denunciaram a possibilidade de erros nas correções de suas provas. A desconfiança dos estudantes surgiu devido a incoerência entre o alto número de acertos no gabarito de alguns em detrimento de notas consideradas baixas, contabilizando entre 300 e 400 pontos.

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Ao jornal O Tempo, o estudante Vítor Brumano, um dos que questionam o resultado das provas, contou que tomou um susto ao se deparar com a pontuação obtida. “Minha nota foi de 378 em matemática e 422 em ciências da natureza! Eu já fiz Enem anteriormente, e minhas notas eram entre 700 e 800 [...] Eu tinha acertado 35 de 45 questões em matemática. Não faz sentido”, colocou. Na próxima terça (21), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abrirá a inscrição de notas do Enem em concorrência por vagas em universidades de todo o país, complicando ainda mais a situação dos estudantes que se dizem prejudicados. Os alunos do Coluni cogitam a possibilidade de erro relacionado às provas aplicadas no Pavilhão de Aulas B (PVB) da UFV.

Em suas redes sociais o Ministro da Educação, Abrahim Weintraub, assume que houve inconsistência no gabarito de algumas provas. “Por isso, candidatos foram surpreendidos com os resultados de suas notas. O número é muito baixo. Até segunda-feira, dia 20, tudo será resolvido. Pedimos desculpas aos participantes do exame pelo transtorno”, escreveu.

As redações dos 3,9 milhões de candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano serão corrigidas por 5.168 avaliadores Esses profissionais estão passando por um processo de seleção e capacitação para poderem se encarregar dessa função  Aplicadas no primeiro domingo do exame, no dia 3 de novembro, a redação teve como tema proposto aos participantes de todo o Brasil "Democratização do acesso ao cinema no Brasil”.

O processo seletivo para avaliar o texto de redação funciona como um curso, no qual os mais de 5 mil professores passam por uma capacitação a distância contendo nove módulos. Na primeira parte, os candidatos resolvem questões sobre as competências do Enem e fazem testes de agilidade. Só na última etapa é que os docentes recebem 30 redações cada um, para serem analisadas em três horas. Todas as fases são conduzidas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com a supervisão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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Uma vez selecionados, os avaliadores recebem, por dia, 200 redações, sendo cada uma delas analisadas por pelo menos dois educadores independentes e que não não conseguem ter acesso ao resultado um do outro. Para ser um avaliador, inicialmente, é necessário ter diploma em letras, linguística ou em língua portuguesa, além de atender outras exigências estabelecidas pelo Inep no ato da inscrição. 

Qual o método usado na correção dos textos?

Todos os anos a correção das redações é baseada em cinco competências, as quais os professores precisam dar de 0 a 200 pontos para cada uma delas.

Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.

Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

A professora de redação e português Fernanda Bérgamo diz que cada uma dessas competências tem uma avaliação muito específica. “A gente desconta de cada competência de 40 em 40 pontos. Por exemplo, a competência 1 avalia a norma culta e não somente a questão gráfica, é a questão gramatical, a questão estética... Então, são 200 pontos avaliando a norma culta. A competência 2 já é mais complexa, porque primeiro ela avalia se o candidato compreendeu a proposta, se não fugiu ao tema. Segundo é se o candidato usou um repertório variado e por último é se ele construiu o texto dentro do gênero que é o dissertativo-argumentativo”, explica.

Na visão da educadora, a metodologia utilizada na análise das dissertações vem se aperfeiçoando ao longo dos últimos anos, o que para a docente é um ponto positivo. “Além da boa seleção das cinco competências que avaliam a produção, hoje faço grandes elogios também à banca corretora do Inep, pois, há cerca cinco anos, dentre os 400 alunos que tenho por ano, eu tinha um grupo significativo de notas corrigidas com alguma injustiça. Não só para menos, mas também para mais”, reconhece a professora que conta que há pelo menos três anos notou que esse quadro vem mudando. 

A também professora de português e redação Lourdes Ribeiro enxerga com aprovação os critérios de avaliação estabelecidos pelo Inep e pontua que nem tudo é levado à risca. "Eu acredito que é uma forma de correção plausível, pois, ela não é limitada apenas à questão gramatical. Alguns corretores relevam erros que não são considerados erros absurdos, como uma acentuação em um lugar errado ou uma vírgula. Eles observam mais a questão do conhecimento de mundo, em como o aluno vai conseguir fazer as conexões do tema com os assuntos ao redor. E essa é justamente a proposta inicial do Enem", conclui. 

As notas individuais das redações estarão disponíveis a partir de janeiro de 2020, juntamente com os resultados das demais áreas. No caso dos estudantes 'treineiros', as notas só serão divulgadas em março. 

Com o fim da aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que foram realizadas nos dias 3 e 10 de novembro, a próxima etapa a ser cumprida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), organizadora do processo, é a correção do certame. O Enem contou com mais de 5 mil inscritos.

De acordo com o Inep, após a saída do último participante da sala de provas, o chefe de sala iniciou o procedimento de checagem e segurança que garante o sigilo e isonomia do exame. Foi feita a conferência dos cartões-resposta, além das folhas de redação e de rascunho dos candidatos presentes e ausentes.

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Após a conferência, os materiais foram encaminhados em malotes para o Rio de Janeiro, rumo ao consórcio aplicador, que é composto pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela Fundação Cesgranrio. Ainda de acordo com o Inep, quase 10 milhões de cartões-reposta passam por uma triagem e digitalização.

O consórcio, por sua vez, é responsável pela computação dos dados constantes nos cartões, no qual é utilizado um sistema de reconhecimento automatizado que extrai os dados com as respostas das questões objetivas de cada participante e em seguida são encaminhados ao Inep. 

Ao Instituto, cabe processar os resultados do Enem, com base na Teoria da Resposta ao Item (TRI), e gerar o boletim de desempenho com as notas das quatro provas objetivas.

O último domingo (3) foi marcado pela aplicação de provas de Linguagens, Ciências Humanas e redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Quase 4 milhões de participantes compareceram e precisam ter suas redações corrigidas. 

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2019, 5.168 avaliadores estão sendo selecionados. Os professores que desejam participar da correção dos textos devem ser formados em letras/português ou linguística. É vedado aos candidatos estar inscrito no Enem e ter parentes de primeiro grau - pai/mãe, filho ou cônjuge - participando do Exame, mesmo que na condição de treineiro. 

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Todos os professores interessados passam por um treinamento online com nove módulos e 93 horas de duração. Durante esse treinamento, segundo o Inep, os candidatos devem responder questões sobre as competências do Enem. Os que tirarem nota zero são eliminados e os demais fazem um exercício com 30 redações para corrigir em três horas. Os textos já têm notas de referência determinadas, eliminando participantes que atribuam notas muito discrepantes às redações. 

Os candidatos com melhor desempenho são selecionados para um treinamento presencial com 16 horas de duração, quando o termo de sigilo deve ser impresso e assinado. Após o curso, os corretores fazem um último teste com 50 redações e devem atribuir notas para as cinco competências avaliadas no Enem. Essa fase é obrigatória e eliminatória. 

Quem for aprovado ao final do processo ficará apto a receber e corrigir os textos dos participantes do Enem 2019. Cada corretor pode corrigir até 200 redações por dia e deve se comprometer a avaliar mais de 150 textos a cada três dias. A cada 50 redações, o corretor recebe uma que já foi avaliada por especialistas para analisar o seu desempenho. 

Os textos de todos os alunos que fizeram o Enem são avaliados por dois professores em plataforma online, sem identificação. Os corretores avaliam a redação sem conhecer a nota atribuída pelo outro e, em caso de discrepância maior que 100 pontos na nota global ou ultrapassar 80 pontos em alguma competência, o texto segue para um terceiro professor e o resultado é a média aritmética das duas notas que mais se aproximam. 

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou, durante participação no Programa Poder em Foco do SBT neste domingo (27), que a Operação Lava Jato tem passado por dificuldades, em parte relacionadas à publicação de mensagens atribuídas aos integrantes da força-tarefa, e indicou que "pequenos desvios e excessos", serão corrigidos junto à Procuradoria Geral da República.

Segundo o procurador-geral, as mensagens no entanto, não afetariam e invalidariam as condenações já proferidas no âmbito da operação. "Não tem um condão de invalidar a verdade dos fatos já apurados e por isso não teria a força para desconstituir os julgados até aqui proferidos", disse.

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Entrevistado pelo jornalista Fernando Rodrigues, Aras ainda negou ter convidado o coordenador da força-tarefa em Curitiba, o procurador Deltan Dallangnol, para chefiar uma força-tarefa de combate ao narcotráfico. O PGR comentou ainda sobre eventuais punições ou inquéritos em face de Deltan - "não quer dizer que não possa continuar contribuindo no combate à macrocriminalidade".

O procurador-geral da República também reforçou seu posicionamento sobre a prisão em segunda instância. Na sustentação oral que apresentou na retomada do julgamento do Supremo sobre a execução antecipada de pena, Aras disse que a possibilidade era "uma forma de o Estado defender, não só as garantias dos condenados, mas também os direitos das vítimas".

Se o entendimento for revisto, no entanto, o procurador-geral pondera que os condenados de alta periculosidade, que cometeram crimes hediondos, devem continuar presos. Aras também falou sobre presos da Lava Jato, indicando que os crimes financeiros, de lavagem de dinheiro e contra ordem econômica são "os mais graves do ponto de vista coletivo".

Na entrevista, Aras disse ainda que solicitou ao Supremo Tribunal Federal informações sobre o inquérito das fake news. O procurador alega que sem a participação do Ministério Público na investigação, haverá "um grande problema constitucional".

O PGR anunciou também que vai remanejar servidores da Procuradoria para disponibilizar mais um assessor para o gabinete de cada subprocurador, com o objetivo de agilizar a análise de processos.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), divulga cinco competências exigidas dos estudantes que fazem a prova de redação. A entidade explica quais são as habilidades que os alunos devem demonstrar em seus textos, cada uma valendo 200 pontos. A divulgação da correção dos textos também tem por objetivo dar transparência e mostrar objetividade na correção. 

No entanto, a correção é frequentemente questionada por estudantes e professores de língua portuguesa devido a uma insatisfação com o detalhamento dos critérios de correção, diante de notas apontadas por algumas pessoas como discrepantes para textos de qualidade igual ou semelhante. Para candidatos e docentes, essa percepção cria não somente insatisfação, mas também suspeita sobre a possibilidade da prevalência da subjetividade dos corretores dos textos. 

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Durante a 12ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em Olinda, o professor de redação, gramática e literatura Isaac Melo realizou uma palestra sobre o tema e concedeu uma entrevista ao LeiaJá. Questionado sobre como é feita a correção das redações, ele explicou que os textos são corrigidos por dois professores que não se conhecem nem sabem a nota que o outro atribuiu ao estudante. 

Havendo discrepância maior que 100 pontos na nota global ou que 80 pontos em uma ou mais competências, a redação passa para um terceiro avaliador que também não tem informações a respeito das notas atribuídas pelos demais. Se ainda assim as diferenças continuam grandes, uma banca formada por três professores avalia o texto e decide a nota do estudante. “O problema é que a maioria das redações morre, ou aparenta morrer, na primeira correção, por dois corretores”, afirmou o professor.

Para o professor Isaac, o texto que descreve as competências que os alunos devem ter não são bem detalhados e deixam lacunas interpretativas, gerando subjetividade e deixando a decisão de quantos pontos atribuir em cada competência para o avaliador, sem clareza quanto aos motivos quando a correção é divulgada. 

"Por exemplo: demonstrar domínio da norma culta e da língua portuguesa. Se você for lá na competência 1 não descreve a quantidade de erros. Erro reincidente, o que seria isso? Eu erro uma vírgula, erro mais uma, perco quarenta pontos se eu errar uma terceira eu reincidir de novo e perco mais 40 ou somente se eu errar mais vezes?", questiona o professor.  

Isaac também explicou, durante sua fala na Bienal do Livro, que o Inep paga aos professores que realizam a correção não por dia de trabalho, mas por texto corrigido. Na opinião dele, essa maneira de operar cria uma ânsia por corrigir o maior número possível de textos por dia e reduz a qualidade da avaliação devido ao cansaço mental e visual.

Por fim, um dos problemas que o professor aponta como sendo de maior gravidade é o treinamento dos corretores das redações e os critérios seguidos por eles não serem de conhecimento público. Para a convocatória do Inep podem se inscrever profissionais formados em letras, língua portuguesa ou linquística. 

“A partir daí é um processo de treinamento online, ele precisa corrigir várias redações online para mostrar que sabe. Existe um processo interno que o Inep não divulga”, explicou Isaac.

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