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O preconceito contra os exames de rastreamento para câncer de próstata, como o toque retal, e a desinformação estão entre os principais inimigos da saúde dos homens. Seis em cada dez homens no Brasil só procuram um médico quando os sintomas estão insuportáveis. É o que mostra uma pesquisa do Centro de Referência da Saúde do Homem da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz. A consequência é que 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados em estágios avançados.

 Essa estatística já mostra o tamanho do desafio da campanha Novembro Azul, de conscientização sobre o câncer de próstata. Esse descuido com a saúde retarda a detecção de muitas doenças. “Ainda não existe no Ministério da Saúde um programa específico de saúde do homem, com protocolos de rastreamento. Seguimos as diretrizes e recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia, que é de pelo menos um exame de toque retal e um exame de PSA por ano, para homens a partir dos 50 anos. Nos casos em que há um risco maior, esse intervalo diminui para seis meses, a partir dos 45 anos. Fazemos um rastreamento por idade”, explica o urologista Gilflávio Normandes, do Centro de Tratamento Oncológico.

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O câncer de próstata é o 2º tumor mais frequente entre os homens, após os tumores de pele (não melanoma). No Brasil, registra-se, em média, um diagnóstico de câncer de próstata a cada sete minutos, e uma pessoa morre por causa da doença a cada 40 minutos. A mortalidade por câncer de próstata atinge 25% dos pacientes. Esse percentual poderia ser menor se todos os casos fossem detectados com antecedência.

Apesar de ainda ser motivo constrangimento para muitos homens, o toque retal é importante para identificar possíveis alterações na próstata. Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. O exame de sangue para detectar o nível do PSA é o outro exame muito importante. Segundo a estimativa do INCA, em 2022 serão diagnosticados mais de 65 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil. Com o diagnóstico precoce, as chances de cura são de 90%.

Diagnóstico tardio

Quando os sintomas começam a aparecer, 95% dos casos já estão em fase adiantada. Por isso, é fundamental realizar exames periódicos, mesmo que não exista nenhum incômodo aparente.

A campanha do Novembro Azul de 2022 chama a atenção desses homens que negligenciam o autocuidado. O lema deste ano - “Cuide do que é seu” - é um alerta à população masculina, de que 11% dos homens vão desenvolver o câncer de próstata e, por isso, é preciso prevenir e fazer exames periódicos.

 O câncer de próstata se instala de maneira silenciosa. Na fase inicial, ele não apresenta sintomas. Nas fases avançadas, os sintomas são: dor, ardor ou dificuldade de urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga, dor ao ejacular, presença de sangue na urina e dor óssea – sinais que só se manifestam nos casos mais graves.

 A idade é um dos fatores de risco, cerca de 62% dos casos são de homens a partir dos 65 anos. Além disso, o histórico familiar também influencia. “Homens que têm parentes de 1º grau, como pai ou irmão, que tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, ou mesmo mulheres na família, como a mãe, que tenha tido câncer de mama, o risco é aumentado. O mesmo acontece com homens da raça negra, que tem uma incidência maior da doença”, explica Gilflávio Normandes.

Os fatores relacionados com o estilo de vida também aumentam o risco para a doença: alimentação inadequada, à base de gordura animal e deficiente em frutas, verduras, legumes e grãos; sedentarismo e obesidade.

Com informações do CTO.

Anderson Leonardo, do grupo Molejo, participou do podcast Bulldog Show, comandado por Tuka Carvalho e Vivy Tenório, e falou sobre o seu diagnóstico de câncer aos 50 anos de idade.

Durante sua participação, ele foi questionado sobre três desejos que faria para um gênio da lâmpada. Sem rodeios ele respondeu:

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"Papai do céu já está me dando essa força, mas o primeiro pedido é ter bastante saúde, porque a pior coisa é você receber uma notícia e falar: Caraca, vou vencer, mas que estranho. Não bebo muito, não fumo, malhando, na melhor fase, mulher bacana, trabalhando direitinho e vem isso?. Mas graças a Deus isso não me pertence. O segundo pedido é saúde de novo e o terceiro pedido também é saúde".

Em seguida, ele relembrou um momento marcante que teve com uma jovem de 21 anos de idade enquanto ia para o tratamento:

"A gente não dá valor (à saúde) e você não tem noção do que é até chegar (a doença) e você ver pessoas lá (no hospital). Ontem mesmo, quando fui fazer meu tratamento, vi uma jovem de 21 anos indo sozinha batalhar. Ela está se curando e eu perguntei para ela se eu podia abraçá-la. Essa menina não deve nem saber quem sou eu e deve pensar: Esse cara é maluco. Mas falei para ela: Vamos vencer essa batalha, tá?".

No final, ele falou da vontade de levar esperança às pessoas que estão enfrentando a mesma luta que ele.

"A gente já fez vários shows no INCA (Instituto Nacional de Câncer) e aí você fazia a alegria da galera que estava com coisa pior, mas quando vem algo assim para você, aí você mata no peito. Estou meio emocionado porque eu só quero levar alegria para as pessoas e dizer o seguinte: 'se tratem, tem cura, todos os médicos são capazes'. Muitas pessoas falam que eu tenho que ir para Nova York, para não sei aonde, mas eu digo que não, tanto que fui para São Paulo pedir uma segunda opinião num hospital bacana, que é o Sírio Libanês e o médico disse que o exame estava correto. Por isso que eu quero bastante saúde, não sou Beth Carvalho, mas vou festejar".

Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revelaram que é possível detectar sinais precoces de demência até nove anos antes de o paciente receber um diagnóstico específico, como Alzheimer. No trabalho divulgado nesta sexta-feira (14), na publicação Alzheimer's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association, o grupo de cientistas analisou informações do Biobank, o banco de dados biomédicos britânico.

A equipe descobriu sinais de dificuldades em várias áreas específicas, como a solução de problemas e a lembrança de números específicos.

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"Quando olhamos para a história dos pacientes, fica muito claro que eles já apresentavam alguns sinais de problemas cognitivos muitos anos antes de os sintomas se tornaram óbvios o suficiente para gerar um diagnóstico", afirmou Nol Swaddiwudhipong, principal autor do estudo.

As descobertas levantam a possibilidade de que, no futuro, pacientes em maior risco de desenvolver algum tipo de demência sejam mapeados para intervenções precoces ou para testes clínicos de novos medicamentos.

Atualmente, existem poucos tratamentos eficazes para demências ou outras doenças degenerativas, como o Parkinson. Em parte, isso ocorre porque as doenças só são diagnosticadas depois que os sintomas aparecem, embora a degeneração propriamente dita comece muito anos (e até décadas) antes. Isso significa que, quando os pacientes são recrutados para testes clínicos de novos tratamentos, pode já ser muito tarde para que o curso da doença seja alterado.

A análise das informações reunidas no banco de dados biomédicos revelou que pessoas que desenvolveram Alzheimer já apresentavam um desempenho pior do que indivíduos saudáveis em tarefas de resolução de problemas, tempo de reação a estímulos, capacidade de lembrar de números, memória prospectiva (nossa capacidade de lembrar de algo para fazer mais tarde), entre outros. Isso também foi constatado em pessoas que desenvolveram uma forma rara de demência chamada de demência frontotemporal.

Remédio

Estudo publicado na revista científica americana BMJ Open Diabetes Research & Care na semana passada revela que alguns medicamentos contra a diabete podem reduzir em até 22% o risco de demência em pacientes.

Segundo os pesquisadores, as descobertas ajudam a planejar melhor a seleção de medicamentos para pacientes com diabete tipo 2 e com alto risco de demência, quadro clínico que afeta as funções cerebrais.

A demência é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que afetou 55 milhões de pessoas em todo o mundo em 2015 e aumenta em quase 10 milhões de casos por ano. O diabete tipo 2 está associado a um risco elevado de demência por todas as causas, incluindo seus dois subtipos principais, Alzheimer e demência vascular.

Os cientistas compararam o risco de aparecimento de demência em pacientes com diabete tipo 2, a partir dos 60 anos, tratados com três classes de medicamentos: sulfonilureia (SU), tiazolidinediona (TZD) e metformina (MET). Segundo eles, os resultados trazem contribuição significativa à literatura sobre os efeitos de medicamentos contra diabetes para a demência. Trabalhos científicos anteriores tiveram conclusões inconsistentes.

Para a seleção de participantes da pesquisa, foram utilizados registros médicos eletrônicos do Sistema de Saúde para Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos entre 1º de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2017 envolvendo 559.106 pessoas com diabete tipo 2.

O estudo é considerado de caráter observacional. Isso porque faltam detalhes como, por exemplo, sobre a função renal ou informações de genes de risco dos participantes no banco de dados.

No entanto, acreditam os pesquisadores, estudos futuros podem redirecionar agentes antidiabéticos orais para a prevenção de demência e podem considerar priorizar o uso de tiazolidinediona.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revelaram que é possível detectar sinais precoces de demência até nove anos antes de o paciente receber um diagnóstico específico, como Alzheimer.

No trabalho publicado nesta sexta-feira, 14, na publicação Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, o grupo de cientistas analisou informações do Biobank, o banco de dados biomédicos britânico. A equipe descobriu sinais de dificuldades em várias áreas específicas, como a solução de problemas e a lembrança de números específicos.

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"Quando olhamos para a história dos pacientes, fica muito claro que eles já apresentavam alguns sinais de problemas cognitivos muitos anos antes de os sintomas se tornaram óbvios o suficiente para gerar um diagnóstico", afirmou Nol Swaddiwudhipong, principal autor do estudo.

As descobertas levantam a possibilidade de, no futuro, pacientes em maior risco de desenvolver algum tipo de demência fossem mapeados para intervenções precoces ou para testes clínicos de novos medicamentos.

Atualmente, existem poucos tratamentos eficazes para demências ou outras doenças degenerativas, como o Parkinson. Em parte, isso ocorre porque as doenças só são diagnosticadas depois que os sintomas aparecem, embora a degeneração propriamente dita comece muito anos (e até décadas) antes. Isso significa que, quando os pacientes são recrutados para testes clínicos de novos tratamentos, pode já ser muito tarde para que o curso da doença seja alterado.

A análise das informações reunidas no banco de dados biomédicos revelou que pessoas que desenvolveram Alzheimer já apresentavam um desempenho pior do que indivíduos saudáveis em tarefas de resolução de problemas, tempo de reação a estímulos, capacidade de lembrar de números, memória prospectiva (nossa capacidade de lembrar de algo para fazer mais tarde), entre outros. Isso também foi constatado em pessoas que desenvolveram uma forma rara de demência chamada de demência frontotemporal.

Remédio para diabetes pode diminuir risco de demência

Um estudo publicado ainda esta semana na revista científica BMJ Open Diabetes Research & Care descobriu também que alguns medicamentos contra a diabete podem reduzir em até 22% o risco de demência em pacientes. Segundo os pesquisadores, as descobertas ajudam a planejar melhor a seleção de medicamentos para pacientes com diabete tipo 2 e com alto risco de demência, quadro clínico que afeta as funções cerebrais e está associado aos seus dois subtipos principais, Alzheimer e demência vascular.

Os cientistas compararam o risco de aparecimento de demência em pacientes com diabete tipo 2, a partir dos 60 anos, tratados com três classes de medicamentos: sulfonilureia (SU), tiazolidinediona (TZD) e metformina (MET). O tratamento durou pelo menos um ano e, após este período, o grupo que tomou TZD teve um risco 22% menor de ter qualquer tipo de demência em comparação aos participantes que usaram apenas a MET.

Segundo eles, os resultados trazem contribuição significativa à literatura sobre os efeitos de medicamentos contra diabetes para a demência. O estudo, entretanto, é considerado de caráter observacional. A equipe acredita que pesquisas futuras podem redirecionar agentes antidiabéticos orais para a prevenção de demência e podem considerar priorizar o uso de TZD.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na terça-feira (20) o primeiro teste para diagnóstico da varíola dos macacos no Brasil. Trata-se do Kit Molecular Multiplex OPXV/MPXV/VZV/RP, produzido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além da monkeypox, o kit também pode ser utilizado para diagnóstico de outras patologias com sintomas semelhantes.

Segundo a agência reguladora, o teste detecta as regiões genômicas dos vírus, permitindo a detecção dos vírus orthopox, monkeypox e varicella zoster. Baseia-se na tecnologia de PCR em tempo real, sendo indicado para o processamento de amostras clínicas.

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O instituto passa a ser o detentor do primeiro registro de um produto diagnóstico para a doença totalmente produzido no País, de acordo com a Fiocruz.

"Possibilita a identificação do DNA do vírus causador através da coleta de material retirado das erupções cutâneas presentes no indivíduo com suspeita de infecção do gênero orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. Desta forma, permite a detecção e diagnóstico clínico diferenciais dos alvos orthopox geral, monkeypox geral e varicella zoster, além de contar com o controle do kit (RNaseP), conferindo maior capacidade de esclarecimento diagnóstico, importante para a vigilância epidemiológica no Sistema Único de Saúde", acrescenta a Fiocruz.

Segundo a avaliação feita pela Anvisa, o teste cumpriu os critérios técnicos definidos pela agência reguladora. A análise do pedido de registro levou 39 dias, incluindo 17 dias utilizados pela empresa solicitante para atender as exigências técnicas feitas pela agência.

Para conceder o registro, a Anvisa reforça que avalia uma série de requisitos técnicos, entre os quais estão o desempenho clínico e o gerenciamento de riscos do produto.

Sobre a disponibilidade no mercado, o instituto Bio-Manguinhos/Fiocruz afirma que está fornecendo o kit para uso em pesquisa para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) e está preparado para atender a possíveis demandas do Ministério da Saúde com o kit registrado, considerando o tempo de produção e controle de qualidade. Procurada, a pasta ainda não se pronunciou sobre o assunto.

"O instituto também dispõe de capacidade para escalonar a produção destes novos kits, sem que haja impacto na oferta de outros produtos de seu portfólio. A distribuição e possibilidade de oferta dos kits para os estados será definida de acordo com a estratégia a ser adotada pela pasta", informou a Fiocruz.

Além deste kit de diagnóstico, o Bio-Manguinhos/Fiocruz submeteu o pedido de registro do Kit Molecular monkeypox (MPXV), baseado na mesma tecnologia, também com uso voltado para detecção e tipagem, contendo os alvos monkeypox geral, África Ocidental e África Central (Congo). O instituto ainda aguarda o seu deferimento.

Cobertura de testes pelas operadoras de saúde

Ainda na terça-feira, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que os planos de saúde cubram teste para doença. A medida que inclui o teste no rol de procedimentos de cobertura consta em uma nova resolução normativa aprovada nessa segunda-feira, 19.

Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitária por causa da disseminação por diversos países do mundo desde maio deste ano. No Brasil, já são 7.019 casos e duas mortes, segundo dados divulgados até terça-feira, 20, pelo Ministério da Saúde.

Atualmente, há duas cepas conhecidas da varíola dos macacos. Uma delas, considerada mais perigosa por ter taxa de letalidade de até 10%, é endêmica na região da Bacia do Congo. A outra, que tem taxa de letalidade de 1% a 3%, é endêmica na África Ocidental e é a que tem sido detectada em outros países nesse surto atual.

Diagnosticada há um ano com endometriose, a atriz Larissa Manoela, de 21 anos, lamentou nas redes sociais nesta terça-feira (20) ter descoberto que também tem a Síndrome do Ovário Policístico (SOP). "Não é fácil ser mulher. O diagnóstico positivo assusta e confesso dar uma desestabilizada. Mas estou certa de que vou encontrar o melhor tratamento pra ambas as doenças", afirmou a atriz.

Tanto a endometriose como a Síndrome do Ovário Policístico são problemas comuns entre as brasileiras. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas tenham o diagnóstico de SOP no País, e em torno de 7 milhões de mulheres (10 a 15% das que estão em idade fértil) convivam com a endometriose, segundo dados da Sociedade Brasileira de Endometriose. As duas doenças podem ter impacto na fertilidade.

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Entenda os sintomas:

O que é a endometriose?

A endometriose ocorre quando células do endométrio - o tecido que reveste o útero - que deveriam ser expelidas durante a menstruação se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, provocando o crescimento do tecido endometrial fora do útero. O ultrassom pélvico e transvaginal e a ressonância magnética são os principais métodos por imagem para detecção da endometriose.

As pacientes relatam cólicas fortes, alterações intestinais na menstruação, dores durante a relação sexual e problemas para engravidar. Além da dor física, há também o fator emocional, porque muitas vezes as mulheres não têm seus sintomas reconhecidos pelos médicos ou pelos parceiros.

O tratamento para a endometriose pode ser clínico, para aliviar os sintomas de dor e melhorar a qualidade de vida da paciente. Também podem ser indicados medicamentos para bloqueio da ovulação. O problema costuma regredir espontaneamente com a menopausa.

Cirurgias são uma alternativa quando o tratamento clínico for ineficaz ou em situações específicas, como lesões maiores. O procedimento cirúrgico foi a opção para a cantora Anitta em julho deste ano.

O que é a Síndrome do Ovário Policístico?

A Síndrome do Ovário Policístico é um distúrbio hormonal em que pequenas bolsas, os cistos, se formam dentro dos ovários, que, posicionados um de cada lado do útero, são os órgãos responsáveis por produzir os hormônios sexuais femininos. O quadro, considerado crônico, pode causar desde sintomas como menstruações irregulares e acne até obesidade e infertilidade.

Assim como na endometriose, a causa dessa síndrome não é inteiramente conhecida pela medicina. Mas especialistas relatam que grande parte das pacientes apresenta problemas hormonais, como excesso de produção de insulina pelo pâncreas e produção de hormônios masculinos por problemas nas glândulas adrenais, na hipófise e no hipotálamo.

Conheça alguns dos sintomas que podem indicar a SOP:

- Ciclos menstruais irregulares, com menstruações espaçadas, ausência delas ou fluxo muito intenso;

- Casos acentuados de acne, já que as glândulas sebáceas produzem mais oleosidade;

- Aumento dos pelos em regiões do corpo como o rosto, seios e abdômen (hirsutismo);

- Quadros de infertilidade;

- Possível tendência ao ganho de peso;

- Queda de cabelo;

- Depressão.

Para diagnosticar essa síndrome, os ginecologistas avaliam os sintomas relatados e resultados de exames de sangue que medem os hormônios e de imagem, como o ultrassom transvaginal.

O tratamento busca atenuar os sintomas e pode ser realizado com o controle de hormônios e medicamentos que ajudam a regular a menstruação, a produção de sebo pelas glândulas sebáceas e o crescimento de pelos. Exercitar-se e manter uma boa alimentação ajudam.

Também pode ser feito tratamento para infertilidade ou prevenir diabete e colesterol alto, se esses fizerem parte dos sinais clínicos apresentados.

Larissa Manoela revelou que foi diagnosticada com endometriose e síndrome do ovário policístico. Fazendo jus à reputação, André Luiz Frambach realizou uma publicação declarando apoio à amada após o diagnóstico.

Em resposta ao anúncio de Larissa no Twitter, o famoso declarou que a artista poderá sempre contar com ele.

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"Papai do céu só dá um fardo para quem é forte o suficiente para carregá-lo. Você além de incrível, forte, tem uma família linda, um parceiro que está sempre do seu lado, e uma grande família que temos juntos! Vamos todos juntos que tudo fica mais fácil. Te amo e te admiro MUITO", disse.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta quinta-feira (11), o balanço dos pedidos de registro de produtos para o diagnóstico de varíola dos macacos. No total, foram cinco pedidos e todos já tiveram sua análise iniciada.

Segundo a agência, os dois primeiros produtos foram Viasure Monkeypox Virus Real Time PCR Detection Kit, fabricado na Espanha pela empresa CerTest Biotec, e Monkeypox Virus Nucleic Acid Detection Kit, fabricado na China pela empresa Shanghai BioGerm Medical Technology. Ambos são ensaios moleculares, passaram pela avaliação do corpo técnico da Anvisa e aguardam complementação de informações por parte das empresas solicitantes para continuidade da análise.

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O terceiro produto, que teve o pedido de registro submetido no dia 8 de agosto, também é um ensaio molecular e corresponde ao Standard M10 MPX/OPX, que tem como fabricante legal a empresa nacional Eco Diagnóstica, mas que tem parte da sua produção ocorrendo em outro país. A análise técnica da documentação está em curso.

Os pedidos mais recentes deram entrada na quarta-feira (10). Um deles, o Monkeypox Virus Antigen Rapid Test, o primeiro pedido relacionado a teste rápido para detecção de antígeno, fabricado pela empresa chinesa Shanghai BioGerm Medical Technology, e o produto Kit Molecular Monkeypox (MPXV) Bio-Manguinhos, fabricado no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos.

Em nota, a Anvisa destacou que a prioridade é “a avaliação de todos os pedidos de registro de produtos para diagnóstico in vitro que possam ser utilizados como recurso para o enfrentamento da monkeypox [varíola dos macacos, em inglês]”.

O governo brasileiro aprovou um documento com critérios de diagnóstico, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

O protocolo do Ministério da Saúde foi publicado na edição dessa quarta-feira (3) do Diário Oficial da União. Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que o transtorno acomete 3% da população mundial.

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Segundo o ministério, o transtorno é considerado uma condição do neurodesenvolvimento, caracterizada por uma tríade de sintomas envolvendo desatenção, hiperatividade e impulsividade em um nível exacerbado e disfuncional para a idade. Os sintomas começam na infância, podendo persistir ao longo de toda a vida.

“As dificuldades, muitas vezes, só se tornam evidentes a partir do momento em que as responsabilidades e a independência se tornam maiores, como quando a criança começa a ser avaliada no contexto escolar ou quando precisa se organizar para alguma atividade ou tarefa sem a supervisão dos pais”, ressaltou a pasta.

Diagnóstico tardio

Embora o TDAH seja frequentemente diagnosticado durante a infância, o Ministério da Saúde alertou ainda que não é raro o diagnóstico ser feito posteriormente. Ele deve ser realizado por um médico psiquiatra, pediatra ou outro profissional de saúde como neurologista ou neuropediatra.

Guta Stresser, famosa por interpretar a personagem Bebel na série A Grande Família, revelou que foi diagnosticada com esclerose múltipla aos 49 anos de idade. A revelação foi feita durante entrevista a revista Veja.

"Após uma ressonância magnética, recebi enfim o diagnóstico: esclerose múltipla. Perdi o chão na mesma hora. Nem sabia direito o que era aquilo, só que afetava o cérebro, e só isso me soou aterrorizante", disse ela.

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A atriz também explicou do que se trata a doença: "O médico explicou que se trata de uma doença autoimune em que o próprio corpo ataca a mielina — a capa de gordura que reveste os neurônios e ajuda nas conexões da mente".

Durante a entrevista, Guta revelou que procurou um especialista após esquecer algumas palavras básicas.

"Se ficava duas horas parada assistindo a um filme na TV, logo sentia dores musculares. Tinha formigamentos frequentes nos pés e nas mãos, enxaquecas fortíssimas e variações de humor. O pior era um zumbido constante no ouvido. Parecia que havia ali um fio desencapado, provocando um curto-circuito na minha cabeça", contou.

Após o diagnostico, a atriz disse que sentiu muito medo. "Pela minha cabeça se desenrolava um filme em que eu ficava completamente incapacitada. Com a ajuda do neurologista, entendi que diagnóstico não é sentença e que, apesar da doença não ter cura, ela tem, sim, tratamento", encerrou.

Apesar do afrouxamento das medidas restritivas, a Covid-19 ainda circula no Brasil e exige a continuidade das recomendações de prevenção. Nesse sentido, o diagnóstico é uma importante ferramenta para lidar com o vírus e os pontos de testagem gratuita seguem abertos à população no Recife.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) manteve sete pontos de testagem rápida na capital. Os interessados em passar pelo exame precisam realizar agendamento através do aplicativo Conecta Recife ou pelo site. Em média, 750 exames são oferecidos diariamente, apontou a pasta.

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Confira os pontos de teste da Covid da Prefeitura do Recife

Segunda a sexta-feira

Upinha Dr. Moacyr André Gomes, no Morro da Conceição;

Upinha Governador Eduardo Campos, na Bomba do Hemetério;

Upinha Vila Arraes, na Várzea;

Policlínica Arnaldo Marques, no Ibura;

Policlínica Waldemar de Oliveira, em Santo Amaro.  

Domingo a domingo

Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro;

Centro de Saúde Professor Mário Ramos, em Casa Amarela.

O Governo do Estado disponibilizou outros três locais de teste para a Covid-19 no Recife. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES), desde o início da pandemia, já foram enviadas mais de 1,9 milhão de unidades aos municípios. 

Sem necessidade de agendamento prévio, os pontos atendem por demanda espontânea e garantem uma média de 800 testes diários, assegurou a pasta;

"A SES-PE reforça, ainda, sobre a necessidade das gestões locais fortalecerem suas estratégias de testagem, assim como, sobre a responsabilidade de garantir a oferta de testes em locais próximos às residências das pessoas, como unidades básicas de saúde, policlínicas e outros espaços públicos e estratégicos nos próprios municípios, onde há grande circulação de pessoas", destacou.

Confira os pontos de teste da Covid no Recife fornecidos pelo Governo do Estado

Segunda a Sexta-feira

Secretaria de Educação do Estado, no bairro da Várzea, das 8h às 17h;

Domingo a domingo

Terminal Integrado de Passageiros (TIP), no bairro da Várzea, das 8h às 18h;

Antiga Fundação de Saúde Amaury de Medeiros (Fusam), na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, das 8h às 17h;

Ponto exclusivo no Aeroporto

O Aeroporto Internacional do Recife também conta com ponto de testagem, mas exclusivo para funcionários e passageiros em desembarque. O atendimento por demanda espontânea ocorre de domingo a domingo, das 8h às 17h. Cerca de 150 testes são realizados diariamente, repassou a SES. 

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que confere prazo indeterminado de validade aos laudos e atestados com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista. 

A relatora na comissão, deputada Daniela do Waguinho (União-RJ), destacou que não faz sentido exigir atestados periódicos para uma doença já diagnosticada e sem cura completa. “Como não existe cura e não é comum a recuperação total, concordamos com os autores dos projetos analisados quanto à falta de necessidade de renovação do laudo de diagnóstico periodicamente”, afirmou. 

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O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência ao Projeto de Lei 4065/20, do deputado Da Vitória (PP-ES), e a outras propostas apensadas. A comissão manteve o objetivo da proposta original, mas aprimorou a redação. 

A proposta altera a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei 12.764/12), que é omissa quanto à validade de laudos médicos. 

Uma alteração recente, estabelecida pela Lei 13.977/20, criou a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), com validade de cinco anos, para facilitar a atenção integral, o pronto atendimento e a prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados.  Tramitação A proposta, que tramita em caráter conclusivo, já foi aprovada pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Desde que a mãe recebeu o diagnóstico de Alzheimer, há 13 anos, a fotógrafa e laboratorista Rosangela Andrade lida com a situação com um ponto de vista moldado pelo ofício. Para ela, quem não registra as coisas não pode ter memória. Por isso, decidiu ensinar Therezinha Motta Andrade, de 87 anos, a fotografar. "A ideia foi criar uma espécie de jogo da memória com as fotos reveladas. Não basta encontrar a mesma imagem sobre a mesa cheia de cenas; pedia para ela falar quem eram as pessoas. Foi uma tentativa de manter minha mãe mais tempo entre nós."

Encontrar formas de sustentar a memória viva e funcional é o desafio que move milhares de cientistas, médicos e familiares de pacientes com Alzheimer. Assim como desenvolver métodos de detecção precoce da doença degenerativa que, se estima, afeta 1,2 milhão de pessoas no Brasil (a maior parte sem diagnóstico), segundo o Ministério da Saúde. E novos exames de sangue, mais baratos que os recursos atuais, surgem como alternativa para auxiliar o diagnóstico.

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Neste mês, a FDA (órgão similar à Anvisa nos EUA) aprovou um teste para estimar os níveis de placas amiloides que se acumulam, em grandes quantidades, no cérebro de quem tem a doença. O exame é da Fujirebio. No Brasil, a Dasa acaba de lançar produto semelhante, que procura identificar dois tipos da proteína beta-amiloide. Um dos principais atrativos é evitar a realização da punção lombar para coleta do liquor. Além de ser menos invasivo, o exame de sangue custa cerca de R$ 1,5 mil, um terço dos métodos de confirmação disponíveis hoje.

ALERTA

Apesar da corrida por detecção precoce, médicos alertam que o diagnóstico do Alzheimer é complexo e continua a ser majoritariamente clínico. "Em 80% dos casos, é feito a partir de exame físico completo, análise do histórico do paciente, de exames de sangue para descartar outros problemas e da avaliação neuropsicológica, que serve para quantificar as queixas de memória", diz o neurologista Ivan Okamoto, do Núcleo de Excelência em Memória do Hospital Israelita Albert Einstein.

"Não é correto dar a ideia de que o diagnóstico só pode ser feito com exames subsidiários e inacessíveis à maioria", afirma Okamoto. "Exames adicionais, como uma biópsia do liquor ou um exame de imagem (PET amiloide) para avaliar a formação de placas amiloides no cérebro, só são necessários quando restam dúvidas ou se a pessoa quer ter uma confirmação do diagnóstico por outro método", diz o neurologista.

E há a questão do acesso. Até o início do mês, o Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas (InRad) era o único a fornecer o exame PET amiloide em São Paulo. Além da rede pública, o InRad recebe pacientes de particulares, como Einstein e Vila Nova Star, e cobra cerca de R$ 4,5 mil. Segundo os especialistas, não faz sentido correr aos laboratórios em busca dos exames na tentativa de descobrir características da doença uma ou duas décadas antes do aparecimento dos sintomas. E nem todo positivo indica que se terá a doença.

O Alzheimer é provocado pelo acúmulo da substância amiloide. Ela é produzida diariamente e, durante o sono, eliminada pelo sistema glinfático (formado pela glia, o conjunto de células responsáveis pelo suporte e nutrição dos neurônios, entre outras funções). "Como essa limpeza é durante o sono, os estudos sugerem que o risco de Alzheimer é mais elevado em pessoas que dormem pouco ou mal", diz Álvaro Pentagna, coordenador do departamento de neurologia do Hospital Vila Nova Star e do laboratório do sono do Hospital das Clínicas. Como prevenção da doença, os médicos recomendam sono de qualidade, exercício físico, alimentação saudável e atividade intelectual prazerosa.

Estudos recentes ainda adicionaram novas peças ao grande quebra-cabeça. No ano passado, o grupo liderado pela cientista Heidi Jacobs, da Universidade Harvard, relacionou a má preservação de uma pequena estrutura no tronco cerebral ao desenvolvimento da doença. Neste mês, cientistas da Universidade da Califórnia, em San Diego, detectaram a enzima chamada PHGDH, relacionada ao Alzheimer, por meio de um exame de sangue.

DÉFICIT NEURONAL

A perda de uma parcela dos neurônios faz parte do envelhecimento. Além do Alzheimer, existem dezenas de outros tipos de demência. Os sintomas são similares, mas podem variar de acordo com o indivíduo. Não há cura, mas existem alguns remédios. Os pacientes de Alzheimer são tratados principalmente com medicamentos como donepezila, galantamina, rivastigmina e memantina, disponíveis no SUS. O objetivo é controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante a pandemia do Covid-19, tornou-se muito importante discutir sobre o valor dos infectologistas e profissionais da área da saúde. Graças à atuação dos infectologistas, pudemos entender e atuar contra o virus do Sars-CoV, além de orientar a população sobre as medidas necessárias para desacelerar o avanço e proliferação da doença. Hoje (11) é Dia Do Infectologista.

Trata-se de um profissional que está envolvido em grande parte do ciclo dos profissionais da saúde, desde a vigilância epidemiológica das doenças quanto na população geral (focando nos aspectos de saúde pública). Seja dentro ou fora dos hospitais, esses profissionais atuam e assistem diretamente aos pacientes, além de atuarem na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.

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Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), só em 2015 estima-se que cerca de um bilhão de pessoas foram alvos ou receberam tratamento para algum tipo de DTN (Doenças Tropicais Negligenciadas). Para combater este tipo de doenças, é necessária uma atuação em conjunto de médicos, profissionais da saúde, biólogos, infectologistas e um corpo científico. Desde 2007 a OMS realiza ações para conter o avanço de DTN’s nos países emergentes, obtendo um alto nível de sucesso nas regiões dos trópicos.

Todas as doenças que possuem um agente infectológico são tratadas e pesquisadas por infectologistas, algumas delas são: gripes, meningite, abscessos cerebrais, sinusite, bronquite, pneumonia, hepatite, DST’s, tuberculose, infecções de pele e dos ossos e outras doenças tropicais. Além de realizar o acompanhamento, o infectologista também trabalha quando há um surto de alguma doença, como foi o caso do Covid-19, H1N1, Febre Amarela etc.

A desinformação sobre a área de atuação de um infectologista faz com que as pessoas geralmente busquem outro profissional da saúde para tratarem seus problemas. Quando são afetados por uma pneumonia, buscam um pneumologista, por cistite, um urologista, e assim segue. Isto acontece pois, quando a infecção atinge um órgão em específico, é comum que busquem o médico especialista naquela região. O infectologista, por ser um médico mais habituado a lidar com enfermidades situadas em múltiplos órgãos do corpo, também possui uma visão mais geral sobre o estado de saúde do paciente.

Neste 11 de abril é importante celebrar e reafirmar a importância desta área tão nobre e vital na qualidade de vida e saúde da população como um todo.

Por Matheus de Maio

Passado o susto de receber o diagnostico de câncer na bexiga em dezembro de 2021, Celso Portiolli usou as redes sociais nesta sexta-feira, dia 25, para agradecer o médico oncologista Fernando Maluf por acompanhá-lo no tratamento.

"Quando fiquei sem chão, não sabia pra onde ir, pra onde correr, ele me acolheu, acalmou meu coração, me deu esperança e sempre com a palavra cura para me dizer. Muito obrigado Dr. Fernando Maluf, irmão que a vida me deu", escreveu.

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Na época da doença, o apresentador divulgou um vídeo desabafando:

"Está tudo bem, tudo ótimo. Eu já sabia e fiz programas ao vivo na televisão e vocês nem imaginavam. É uma notícia dura de passar? É. Vocês sabem que minha vida é levar alegria, eu não gostaria nunca de levar uma notícia dessa. Mas quero tranquilizar: está tudo bem e vai ficar tudo bem."

A equipe do escritor Olavo de Carvalho, 74, anunciou na noite do sábado, 15, que ele foi diagnosticado com covid-19. A informação foi publicada em seu grupo oficial da rede social Telegram, que conta com 68 mil inscritos.

"O professor foi diagnosticado com covid e já se recupera. Esperamos que tudo se normalize, em breve", diz o comunicado.

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A mensagem também anunciava o cancelamento de aulas do curso oferecido pelo "guru do bolsonarismo".

Entre julho e agosto do ano passado, Carvalho foi internado três vezes no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor).

Ele é cardiopata e, nesse período, foi submetido a diversos tratamentos, uma cirurgia na bexiga e um cateterismo de emergência.

Em abril do mesmo ano, o escritor foi internado nos Estados Unidos, onde mora desde 2005, para tratar de problemas respiratórios.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, 10 de novembro, especialistas alertam para a importância da prevenção de atendimento adequado para pessoas com dificuldade de audição. A procura por auxílio especializado deve ocorrer em qualquer fase da vida, desde a infância.

A surdez pode se manifestar em diferentes idades –  e uma delas é a surdez congênita, relacionada à perda de audição ao nascer. Por ser uma das mais comuns, é importante que durante a gravidez seja feito o pré-natal como acompanhamento principal para a mãe e a criança. Além disso, os exames de sangue notificam também possíveis doenças e a surdez na gestação, afirmou a médica otorrino Érika Sampaio, que atua no Centro de Tratamento Oncológico (CTO) de Belém.

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“Essa mãe também tem que ser muito bem orientada em relação ao uso de medicamentos. Eu sempre digo que a mãe grávida sempre tem que consultar o seu obstetra. Esse cuidado durante a gravidez é muito importante, sim, para a prevenção e resguardar a saúde desse bebê”, acrescentou a médica.

A médica orienta os pais a analisarem o perfil da criança conforme o crescimento, pois é comum que apareçam sinais da perda auditiva, como comportamento introspectivo, desatenção, dificuldades de aprendizado e de comunicação em lugares com muito barulho. Érika Sampaio complementa que ouvir pequenos barulhos insistentes dentro do ouvido é comum. “A pessoa começa a perceber um som, um zumbido, que não está relacionado com nenhum estímulo sonoro que está próximo. Esse zumbido pode ser uma contínuo ou pode voltar e parar”, reforçou.

A falta de acompanhamento especializado pode, também, aflorar problemas mentais nos mais idosos, informou Érika. De acordo com a médica, a dificuldade de comunicação com o começo da perda de audição contribui para o isolamento e a diminuição de interação entre pessoas idosas com familiares e amigos – potencializando a depressão e a baixo autoestima.

“[Eles] começam a ter limitações para sair com a família, para conversar com as pessoas mais jovens. Isso são sinais bem característicos dessa perda auditiva. É bom a gente ficar atento principalmente nas crianças, que não conseguem expressar, e nos idosos, que na grande maioria das vezes se calam”, alertou.

No Brasil, a inclusão para surdos ainda é baixa. Por esse motivo, a adaptação pode se tornar mais complicada para pessoas que não nasceram com a perda auditiva. Segundo Érika Sampaio, é preciso melhorar a acessibilidade dos surdos em toda a sociedade, mas principalmente na comunicação em língua de sinais (Libras), à qual poucos brasileiros não surdos têm acesso. “A parte mais importante dessa inclusão é para que essas pessoas possam ter uma vida normal e fazer com que essa criança seja incluída e tenha o convívio com outras crianças que não têm surdez e possam socializar e levar uma vida normal.”

Sobre a data alusiva, a médica chama atenção para que pais, jovens e responsáveis adquiram o hábito do tratamento precoce e visitem os médicos para terem a convicção de que a saúde está em dia. “Eu queria destacar o diagnóstico precoce e todos os outros sinais. Procure um especialista, faça um tratamento também. Vamos dar mais atenção ao diagnóstico precoce das nossas crianças e idosos”, finalizou.

Por Quezia Dias.

O Diário Oficial da União (DOU) publicou nessa segunda-feira (4) o registro de um novo teste para a detecção da Covid-19 100% brasileiro. Desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o teste recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Chamada do Kit Elisa Covid-19 IgG, o teste é baseado no método Elisa - sigla, em inglês, para ensaio de imunoabsorção enzimática. Entre outras características, está o fato de ele ser mais sensível para detectar o novo coronavírus do que os exames rápidos, o que evita falsos negativos. O novo teste é rápido e de baixo custo porque consegue detectar as variantes do novo coronavírus mais presentes no Brasil e no mundo: as brasileiras (P1, mais conhecida como a variante de Manaus, e P2), a B.1.1.7 (inglesa) e a B.1.351 (africana).

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A pesquisa recebeu apoio da RedeVírus, Ligada ao Ministério da Ciência Tecnologia e Informações (MCTI) de cerca de R$ 10 milhões. O Kit Elisa Covid-19 IgG tem também financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas (INCT-V) e foi integralmente desenvolvido pelo CT-Vacinas.

Segundo o MCTI, o escalonamento e produção estão sendo realizados pela Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informa que os participantes que farão a prova do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2021 e apresentarem sintomas de Covid-19, ou que sejam diagnosticados com a doença, estarão impedidos de comparecer no dia da prova. A autarquia alerta que deverá ser informada sobre ausência até o dia 4 de setembro, véspera do exame.

Os candidatos devem enviar documentação comprobatória que confirme a infecção pelo novo coronavírus. Se os sintomas ou o resultado do teste sejam apresentados apenas no dia da prova, o participante deve entrar em contato com o Inep pela Central de Atendimento, com o número 0800-616161. Segundo o órgão, as justificativas aceitas garantem aos candidatos a isenção da taxa de inscrição para a primeira etapa da próxima edição do Revalida.

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O documento enviado deverá conter nome completo do participante e diagnóstico com a descrição da condição do candidato e o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10). O documento deve estar legível e constar a assinatura e a identificação do profissional competente, com respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS), ou de órgão competente.

O edital do exame ainda lista outras doenças se encaixam no mesmo agrupamento: tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela.

Uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveu um kit de diagnóstico de Covid-19 capaz de, ao custo de apenas R$ 30 e em menos de uma hora, detectar a presença do vírus Sars-CoV-2 em amostras de saliva e secreção nasal. Batizado de “Lamp-Covid-19”, o teste brasileiro consegue mapear até dez cópias do vírus em uma mesma amostra. As informações são do Estadão.

Diferente do exame PCR tradicional, que leva mais tempo para ficar pronto e é mais caro, o mecanismo criado na UFRJ não exige equipamentos complexos para ser aplicado. O kit de diagnóstico, que foi testado em mais de 60 pacientes e mostrou-se 100% eficaz, localiza fragmentos do RNA do novo coronavírus usando apenas um banho-maria a 600°C, pipetas e tubos de ensaio. 

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A facilidade de aplicação do Lamp-Covid-19 beneficia o sistema de saúde brasileiro, já que poderá ser realizado em lugares com pouca infraestrutura. Ademais, o resultado é analisado de forma colorimétrica (a partir da cor assumida pelo material: se o prognóstico for negativo, a amostra fica vermelha; se positivo, amarelada.

Além disso, a invenção tem sido considerada uma ferramenta importante sobretudo para as crianças, visto que a realização de testes a partir da saliva facilita o processo de tratamento da Covid-19. A exemplo de casos nos quais torna-se necessário o internamento dos pequenos, o que costuma ocasionar testes desgastantes para as vias do nariz e garganta através do PCR. 

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