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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, em entrevista ao jornal francês L'Humanité, que o presidente Jair Bolsonaro "defende claramente o ódio e a violência". Além disso, a petista observou que a situação do país é "crítica". 

A fala da ex-presidente foi exposta ao ela ser instada a comentar uma declaração do relator especial para a liberdade de expressão da Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, Edison Lanza, que se disse preocupado com "um ataque no Brasil aberto, democrático e plural" com a direção de Bolsonaro.

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Para Dilma, "essas agressões afetam as mulheres de uma maneira extremamente misógina, como demonstrado pelas declarações do presidente Jair Bolsonaro contra Brigitte Macron e a diretora de direitos humanos da ONU Michelle Bachelet”. 

“O presidente lida com tortura, assassinatos políticos e a ditadura militar. Ele defende claramente o ódio e a violência. Ele ameaça a Constituição quando declara que basta um chefe e um general fecharem o Parlamento brasileiro. (...) Quanto aos direitos sociais, ele tem uma posição muito clara", disse a ex-presidente na entrevista. 

Na avaliação de Dilma, Bolsonaro vê como absurdo proteger, por exemplo, a Amazônia. "Bolsonaro e seu governo dizem que sentem dores pelos empreendedores porque, aos seus olhos, eles seriam os explorados. A proteção do meio ambiente, da Amazônia, dos povos indígenas é um absurdo para Jair Bolsonaro. Todos esses ataques testemunham sua imensa desconsideração por debates e opiniões diferentes. O governo acredita que a Constituição dos Cidadãos de 1988 é responsável pelos 'absurdos' das conquistas dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT)", declarou. 

Ainda para a ex-presidente, a soberania do país está em risco e isso pode ser comprovado, de acordo com ela a partir de três pontos: privatizações, falta de cuidados com povos indígenas e com o meio ambiente e a questão da educação. 

"O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. Somos o último país a abolir a escravidão, após 350 anos de existência do sistema. (...) Para sustentar a luta contra as desigualdades e manter os ganhos alcançados, é essencial garantir à população excluída uma educação de qualidade. Se você deseja entrar na economia do conhecimento, o país deve promover as ciências básicas, tecnologias, pesquisa e inovação fornecidas pelas universidades federais. Mas o governo de Bolsonaro quer privatizar a universidade pública federal, a mesma que permite aos pobres o acesso à educação", analisou.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) se posicionou nesta quarta-feira (11) por meio de uma carta oficial sobre uma matéria divulgada pela Folha de S. Paulo, que afirma que a operação Lava Jato está mirando campanhas e núcleo de confiança da petista.

A ex-presidente pontuou que “vazamentos seletivos e “ilações mal intencionadas” da operação” objetivam aumentar a pressão sobre ela e intimá-la com suspeitas e tentativas de ofender sua imagem.

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“Vale lembrar que apenas 6 dias antes das eleições de 2018, a Lava Jato utilizou-se desse mesmo artifício a fim de interferir nas eleições, com graves consequências para o país. É estranho e distorcido apontar que as últimas duas operações da força tarefa atingiram o ‘núcleo de confiança’ da ex-presidenta Dilma Rousseff, como noticia a Folha de S.Paulo”, diz o comunicado.

Dilma ainda falou sobre a delação premiada de Antonio Paloci, que, segundo ela, é “mentiroso contumaz que prestou depoimento e jamais apresentou provas de envolvimento de Dilma com corrupção ou mal feitos. A fragilidade das denúncias não serviu nem mesmo ao Ministério Público a aceitar a delação do senhor Palocci”.

“É curioso que a ofensiva da Lava Jato contra Dilma Rousseff ocorra no momento em que procuradores da República e o ex-juiz Sérgio Moro estão sob suspeita, desmascarados pelo The Intercept Brasil e demais veículos de imprensa que revelaram as manipulações e distorções feitas a respeito da gravação ilegal entre a então presidenta e o ex-presidente Lula”, complementa o comunicado.

A nota da ex-presidente não deixou de fazer menções aos vazamentos feitos pelo site The Intercept, do jornalista Glenn Greenwald. “As revelações feitas até agora pela Vaza Jato mostram um verdadeiro conluio armado para esconder informações do STF, contribuindo para o Golpe de 2016 e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, diz.

“A intimidação não vai funcionar. Dilma Rousseff continuará lutando para desmascarar essa imensa farsa construída com o suporte da Lava Jato, reiterando as denúncias de que foi vítima de uma trama armada para derrubá-la da Presidência da República, prender Lula, impedindo-o de disputar as eleições de 2018, abrindo caminho para a chegada do candidato da extrema-direita ao Palácio do Planalto. Desde então, a democracia está sob o fogo cruzado dos amigos da ditadura, da tortura e das milícias”, finaliza.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta sexta-feira (6), que a marca do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é agredir mulheres. A ponderação de Dilma foi baseada nas recentes falas do próprio presidente e do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a primeira-dama da França, Brigitte Macron. 

Além disso, a petista tomou também como base os argumentos usados por Bolsonaro para rebater declarações da alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet. 

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Nessa quinta-feira (5), Paulo Guedes disse que concordava com Bolsonaro quando ele insinuou que Brigitte Macron é feia em comentário no Facebook. "Tudo bem, é verdade, o presidente falou mesmo", afirmou, para em seguida concordar: “e a mulher é feia mesmo". Já na quarta (4), ao rebater Bachelet o presidente atacou o pai dela, morto pela ditadura chilena

Na avaliação de Dilma, esse preconceito grosseiro do presidente e seus auxiliares envergonham o Brasil. “A agressão de Bolsonaro e Guedes a Brigitte Macron denuncia que ofender mulheres é uma marca deste governo machista e misógino. Esta semana, Michelle Bachelet e Brigitte foram alvejadas grosseiramente pelo preconceito de um governo que envergonha o Brasil perante o mundo”, disse a ex-presidente.

A petista ainda reformou a tese de que Bolsonaro pratica o fascismo. “A brutalidade das manifestações de Bolsonaro, imitada por seu subordinados, virou uma rotina de abusos que têm como alvo quem quer que discorde do governo, mas que é dirigida com mais truculência às mulheres, às minorias e aos vulneráveis. O nome disso fascismo”, ressaltou.

Três anos após pisar pela última vez no Congresso Nacional, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) voltou ao local na manhã desta quarta-feira (4) para participar de um ato em defesa da soberania nacional, do emprego e contra as privatizações do governo, organizado pela bancada petista.

Dilma chegou no Congresso pela chapelaria da Câmara dos Deputados, onde foi recebida pela presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, além de outros aliados da esquerda. O petista Fernando Haddad também estava no local à espera da ex-presidente.

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A última vez que Dilma esteve no Congresso foi em 2016, quando sofreu o impeachment. Recebida de forma calorosa nesta quarta, Dilma seguiu com seus admiradores até o Anexo II da Câmara, onde aconteceu um evento em oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Em polvorosa, os presentes na ocasião gritavam “Olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma!” e deixaram a ex-presidente emocionada. Já sentada no centro da mesa principal do evento, Dilma ouviu outros gritos de “Dilma, guerreira do povo brasileiro”.

Os apoiadores da petista que compareceram ao local também lembraram do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve seu pedido de liberdade entoado a plenos pulmões por todos.

A volta da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (4) após três anos movimentou a manhã no local, pois muitos apoiadores da petista fizeram questão de estar presentes para acompanhar o evento.

Dilma, que foi acompanhar ato em defesa da soberania nacional, do emprego e contra as privatizações do governo, entretanto, também foi alvo de comentários pejorativos por parte de parlamentares da oposição.

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A deputada federal Carla Zambelli (PSL), crítica ferrenha do Partido dos Trabalhadores e da esquerda, chamou a ex-presidente de ‘mulher sapiens’ e debochou de sua ida ao Congresso Nacional.

“Já que não se elegeu senadora, mesmo gastando R$ 4 milhões em dinheiro público, a Mulher Sapiens resolveu pintar na Câmara no lançamento da frentezinha de deputados petistas”, escreveu.

Ainda em seu perfil oficial no Twitter, a parlamentar falou que a ida de Dilma para participar de um ato “é o único jeito dela pisar no Congresso Nacional. Aliás, há outro: ser convocada para depor numa CPI”.

A deputada federal Érika Kokay (PT) utilizou seu perfil oficial no Twitter, neste sábado (31), para lembrar os três anos do impeachment sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que deixou o comando da Presidência da República no dia 31 de agosto de 2016.

“Hoje faz três anos do golpe covarde contra Dilma Rousseff. Um golpe contra a democracia, a liberdade e os direitos.  Esse processo nefasto destruiu o pacto de 88 com a captura do Estado pelos ultraneoliberais”, escreveu a parlamentar.

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Érika Kokay também fez menção a políticos que, em sua visão, contribuíram para o impeachment. “Aécio, Cunha, Temer, Lava Jato e Globo levaram o fascismo ao Planalto!”, disparou.

Dilma também lembrou os três anos da sua saída da Presidência: “O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência”, lamentou a petista em suas redes sociais.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) usou as redes sociais, neste sábado (31), para lembrar do impeachment que a tirou do comando do país há três anos. A petista afirmou que, na ocasião, denunciou o “golpe” e alertou os riscos que o Brasil corria com a destituição do seu mandato. 

“Em 31 de agosto de 2016, denunciei o golpe promovido pelos conservadores ao aprovarem o meu impeachment”, recordou Dilma em publicação no Twitter. “Alertei para os riscos que o país corria e apontei os retrocessos que ocorreriam”, emendou.

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Na votação que ocorreu no Senado naquele ano, o impeachment dela foi aprovado por 61 votos. Dilma foi cassada do cargo, mas não perdeu os direitos políticos chegando a disputar, em 2018, uma vaga para a Casa Alta, mas não obteve sucesso. 

Agora, sem cargos públicos, a ex-presidente tem se dedicado a dar palestras e aulas em universidades. 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta terça-feira (27) que os procuradores da Operação Lava Jato agiram de forma baixa e foram movidos pelo ódio para condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Através de seu perfil oficial no Twitter, a petista repercutiu os recentes vazamentos feitos pelo site The Intercept, que mostram a ironia de procuradores sobre a morte de parentes do ex-presidente.

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“A cada revelação do Intercept, mais o Brasil descobre, chocado, a baixeza e indignidade com que procuradores agiram para condenar Lula a qualquer custo. Foram movidos pelo ódio e o preconceito para acusá-lo sem crime, condená-lo sem provas e afastá-lo da eleição sem pudor”, ponderou Dilma.

A sucessora de Lula também disse que, diante das revelações feitas pelo Intercept, é necessário que se proporcione um novo julgamento para Lula e que sua condenação seja anulada.

“A Lava Jato agiu nos bastidores e manipulou o processo para forjar a condenação de Lula, atuando com absoluta parcialidade, como facção política, apoiando Bolsonaro na eleição. Não pode restar alternativa ao Judiciário a não ser a anulação deste julgamento viciado”, argumentou Dilma.

 

O presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) esclarecimentos sobre declarações controversas que foram contestadas no tribunal pela presidente cassada Dilma Rousseff e pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o arquivamento das interpelações.

No processo movido por Dilma, a petista pediu que Bolsonaro esclarecesse uma fala em que teria sugerido que a ex-presidente participou de ações armadas durante a ditadura militar que resultaram na morte do capitão do Exército americano Charles Chandler.

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Bolsonaro informou que a fala, dita em maio durante prêmio de 'Personalidade do Ano' oferecido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Dallas (EUA), foi "genérica, não tendo destinatário certo e específico".

"Quem até há pouco ocupava o governo, teve em sua história suas mãos manchadas de sangue na luta armada, matando inclusive um capitão, como eu sou capitão, naqueles anos tristes que tivemos no passado. Eu até rendo homenagem aqui ao capitão Charles Chandler", disse o presidente.

O capitão americano Charles Chandler foi morto em 12 de outubro de 1968, no Sumaré, na zona oeste de São Paulo, em um atentado feito por três militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e da Ação Libertadora Nacional (ALN).

Dilma nunca pertenceu a nenhum desses grupos. A ex-presidente foi condenada e presa por integrar o grupo guerrilheiro VAR-Palmares durante a ditadura, mas não existem evidências da participação da ex-presidente em ações violentas.

OAB

No segundo processo, Bolsonaro negou que tenha tido a intenção de ofender quem quer que seja, muito menos a dignidade do presidente da OAB e de seu pai, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira.

Bolsonaro apresentou no mês passado uma versão sobre a morte do pai do presidente da OAB que não tem respaldo em informações oficiais. Ele disse que Fernando Santa Cruz foi morto por correligionários nos anos 70.

"O interpelado (Jair Bolsonaro) apenas afirmou que, segundo suas próprias convicções, formuladas a partir de conversas que circulavam à época, esta (a morte) teria decorrido de ação de pessoas (ou grupo) político a que pertencia", escreveu a AGU.

"Do mesmo modo, não se pode extrair das declarações do interpelado o animus de ofender quem quer que seja, muito menos a dignidade do interpelante ou do seu pai", informou o órgão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) escreveu uma carta e expressou seu repúdio às queimadas que atingem a Amazônia. A petista se solidarizou com os brasileiros e fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e às políticas ambientais promovidas pelo Governo Federal.

“A devastação da floresta amazônica é uma face assustadora da destruição da soberania nacional. É um crime de lesa-pátria cometido pelo governo Bolsonaro. A derrubada de árvores e as queimadas, sob a inoperância tolerante do governo,  representam uma agressão à soberania nacional tão grave como a venda de empresas públicas estratégicas brasileiras como a Petrobrás, prevista para ocorrer até 2022. A catástrofe ambiental e as privatizações são perigosas, porque algumas decisões econômicas podem ser revistas e revogadas, mas a extinção da maior floresta tropical do mundo e a venda da sétima empresa de Petróleo do planeta são irreversíveis”, destacou.

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De acordo com Dilma, a defesa da Amazônia tem um caráter de urgência e precisa ser enfrentada “antes que seja tarde demais”. Dilma destacou a quantidade de focos de incêndio registrados desde o início das queimadas.

“Em um ano, foram registrados mais de 72 mil focos de incêndio na região ambientalmente mais rica do Brasil. Só esta semana, houve 68 grandes focos de incêndios em áreas indígenas e unidades de preservação, verificados por imagens de satélite – um aumento de 70% desde o ano passado”, lamentou.

A ex-presidente também disse acreditar que essas chamas atingem áreas indígenas devido por causa de uma falta de fiscalização da política ambiental do governo e da falta de empatia de Bolsonaro com os índios.

“Isto é efeito da política ambiental desastrosa do governo que acabou com a fiscalização e das manifestações de Bolsonaro contra a existência de reservas indígenas, de tolerância à grilagem e defesa da exploração mineral das terras que deveriam ser protegidas. Bolsonaro é exemplo de destruição e morte. Quando fala suas barbaridades sobre meio ambiente, autoriza a sua destruição por grileiros, invasores, contrabandistas e toda espécie de criminosos aproveitadores”, disse.

Em sua publicação, a petista lembrou do trabalho ambiental realizado durante a gestão do ex-presdente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 2002 a 2010, e sua gestão, de 2011 a 2016. 

“Não era assim quando o Brasil tinha governos progressistas e populares. O governo Lula e o meu governo reduziram o desmatamento da Amazônia em 82%. Nosso esforço foi reconhecido pela ONU, em 2014, como um exemplo a ser seguido pelo mundo”, argumentou.

Por fim, Dilma convocou a população a ir às ruas em defesa da Amazônia. “A defesa da Amazônia é questão fundamental. Neste momento, o coração do planeta queima e sangra, precisa ser protegido de seus inimigos, entre os quais está, por mais espantoso que pareça, o atual governo brasileiro. Por isto, temos de ir às ruas para as manifestações marcadas para amanhã à tarde em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras cidades do Brasil e do mundo. Defender a Amazônia é defender a soberania nacional. Lutar pela soberania é lutar pela Amazônia”, destacou.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu, nesta quarta-feira (21), o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Para Dilma, o correligionário foi vítima de uma “sandice jurídica” ao ser condenado pela Justiça Eleitoral por crime de caixa 2 nas eleições de 2012, quando foi eleito para comandar a capital paulista.

A ex-presidente ponderou também que Haddad vem sendo alvo de perseguição por ter conquistado 47 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2018, contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL).

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“Desde o golpe o Brasil assiste a condenações sem provas por crimes que não foram cometidos. Agora, Haddad foi condenado por um crime que não cometeu e do qual sequer foi acusado. Uma sandice jurídica. Haddad é alvo de perseguição por ter feito 47 milhões de votos no ano passado”, escreveu em publicação no Twitter.

A pena imposta a Haddad pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral, Francisco Shintate, foi de 4 anos e 6 meses em regime semiaberto, por falsidade ideológica eleitoral. A sentença ainda cabe recurso.

O ex-prefeito foi denunciado por suposto caixa dois de R$ 2,6 milhões da UTC Engenharia. Pelo mesmo caso, o petista foi inocentado na esfera criminal pela 12.ª Câmara do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) expressou apoio através do seu perfil oficial no Twitter nesta quarta-feira (14) a mulheres trabalhadoras rurais que realizaram a Marcha das Margaridas, em Brasília. 

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“Um grande viva às margaridas. Mais de 100 mil na Marcha das Margaridas, em Brasília. Trabalhadoras rurais, mulheres fortes, na luta por reforma agrária, saúde, educação e contra o fascismo”, endossou a petista.

O ato das mulheres, que compareceram de diversas partes do Brasil, reivindicava mais políticas públicas para o campo, além de ações que visem melhorar a saúde pública direcionada para elas. 

“Sempre estive com as Margaridas. Sempre estarei”, complementou Dilma em sua publicação. O tema da manifestação deste ano é "Margaridas na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência".

 

O deputado federal Carlos Jordy (PSL) não poupou adjetivos na hora de criticar um comentário feito pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O parlamentar repercutiu uma fala da petista sobre as eleições primárias na Argentina.

Dilma comemorou a vitória da chapa de Alberto Fernández e Cristina Kirchner neste domiongo (11). A ex-presidente disse que a derrota do atual presidente Maurício Macri é uma “luz  no fim do túnel” para o país.

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Jordy, entretanto, não gostou do que foi dito por Dilma e rechaçou sua avaliação. “Luz no fim do túnel foi quando essa senhora foi cassada. Ninguém merece uma pessoa tão burra, dislexa, incompetente e que deixava o Brasil de 4 para ditaduras comunistas”, disparou.

Ainda em seu comentário, a petista afirmou que a vitória é “um triunfo animador das forças progressistas sobre o neoliberalismo". Assim como Dilma, o ex-presidente Lula também parabenizou a vitória.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta quarta-feira (7) para se posicionar sobre a transferência do ex-presidente Lula da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para o presídio de Tremembé, em São Paulo.

Logo depois das críticas de Dilma, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, por maioria, a transferência de Lula. O presidente do STF, Dias Toffoli, levou para julgamento pelo plenário do tribunal o recurso do petista contra a decisão judicial que determinou sua transferência. No recurso, a defesa de Lula também pediu que ele seja posto em liberdade.

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“A transferência de Lula para um presídio de presos comuns em São Paulo põe em risco a sua segurança e a sua vida. É mais uma das inúmeras injustiças praticadas contra ele porque, no mínimo, pelo tempo cumprido na prisão, já teria direito a regime semiaberto”, comentou.

Dilma também seguiu o que foi dito pelo PT e afirmou que Lula passa por uma perseguição. “Lula aguarda, ainda, julgamento de habeas corpus que pode colocá-lo em liberdade, diante das revelações da Lava Jato. A decisão extemporânea da Juíza Lebbos evidencia que a perseguição continua, agravada pelo sentimento de vingança diante da desmoralização dos que o condenaram”, pontuou a petista.

A ex-presidente fez menção à negação de uma Sala de Estado Maior. “Tal decisão revela ainda desrespeito e mesquinhez, pois nega a Lula a prerrogativa de ocupar uma Sala de Estado Maior, assegurada aos ex-presidentes da República”, finalizou.

Durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (1), uma jornalista colocou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) diante de uma afirmação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que alegou que aliados de Bolsonaro estavam se afastando dele.

A frase dita pela petista foi a uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, quando ela alegou que pessoas que ajudaram Bolsonaro a se eleger estariam arrependidas devido aos recentes comportamentos do atual presidente.

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Ao ouvir o questionamento, o presidente respondeu de prontidão de forma debochada: “Nossa, volta Dilma, né? Bom, Dilma e Folha não precisa falar mais nada, né? Não precisa nem responder”, disparou o presidente.

Além de criticar Dilma Rousseff, Bolsonaro também fez menções negativas ao periódico. “A Dilma agora é referência para alguma coisa? Meu Deus do céu. Tu citas a Folha de S. Paulo e citas Dilma Rousseff. Pelo amor de Deus, desculpa aí. Outra pergunta, por favor”, Bolsonaro cortou a pergunta da jornalista.

Ainda em forma irônica com relação à petista, Bolsonaro aproveitou para satirizar quando ela, em 2015, sugeriu estocar vento. “Tá com problema de energia aqui no centro-oeste? Dá pra estocar vento?”, debochou. 

Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada federal Gleisi Hoffmann (RS) afirmou, nesta segunda-feira (29), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi um “grande cabo eleitoral” do presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

“Grave, muito grave! Moro divulgou uma delação de Palocci que tinha questionamento do Ministério Público, não tinha conteúdo de prova, mas fez para causar confusão política às vésperas das eleições. Isso prova que Moro foi um grande cabo eleitoral de Bolsonaro”, argumentou, em publicação no Twitter.

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A exposição da parlamentar petista diz respeito a uma reportagem desta segunda do jornal Folha de São Paulo, baseada no conteúdo de mensagens trocadas no Telegram por procuradores da Lava Jato e o ex-juiz recebido pelo site The Intercept Brasil. 

A matéria aponta que o agora ministro considerava frágeis as provas da delação premiada de Antonio Palocci.  No acordo, o ex-ministro acusou os ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, de cometerem crimes de corrupção. Mesmo considerando “difícil de provar”, segundo conversas trocadas por procuradores, o conteúdo da delação foi divulgado por Moro no dia 1º de outubro de 2018, às vésperas das eleições. 

Lula foi o principal fiador da campanha de Fernando Haddad, que o substituiu na disputa depois que o ex-presidente foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Haddad terminou a disputa em segundo lugar e foi para o segundo turno contra Bolsonaro, mas perdeu o pleito.

Mensagens trocadas por procuradores da força-tarefa da Lava Jato sugerem que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tinha dúvidas sobre as provas apresentadas pelo ex-ministro Antonio Palocci para embasar a delação premiada que fechou com a Polícia Federal. No acordo, Palocci acusou os ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, de cometerem crimes de corrupção. 

De acordo com novas mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil, a partir de reportagem do jornal Folha de São Paulo, uma conversa dos procuradores no dia 25 de setembro de 2018 ressalta o fato. 

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"Russo comentou que embora seja difícil provar ele é o único que quebrou a omerta petista", disse o procurador Paulo Roberto Galvão, fazendo menção ao ex-juiz pelo apelido e ligando os petistas à Omertà, código de mafiosos italianos.

"Não só é difícil provar, como é impossível extrair algo da delação dele", chegou a reforçar a procuradora Laura Tessler. "O melhor é que [Palocci] fala até daquilo que ele acha que pode ser que talvez seja ", acrescentou Antônio Carlos Welter. 

A Polícia Federal coletou o depoimento de Palocci em abril de 2018. Nele, o ex-ministro disse que Lula autorizou o loteamento da Petrobras por partidos e que seu governo sabia que eles recebiam propinas de estatais como a Odebrecht. Além disso, ele ponderou que as campanhas de Dilma em 2010 e 2014 tiveram caixa dois e foram R$ 1,4 bilhão, o triplo do que foi prestado contas no Tribunal Superior Eleitoral.

No dia 1º de outubro, dias antes das eleições de 2018, Sérgio Moro quebrou o sigilo do depoimento e divulgou as falas de Palocci. A conduta, de acordo com a reportagem, foi questionada no Conselho Nacional de Justiça, mas Moro disse que "não deve o juiz atuar como guardião de segredos sombrios de agentes políticos suspeitos de corrupção". E acrescentou: "retardar a publicidade do depoimento para depois das eleições poder ser considerado tão inapropriado como a sua divulgação". 

Ainda de acordo com a matéria, antes desse acordo homologado, em setembro de 2017, Antônio Carlos Welter era o principal interlocutor da força-tarefa com os defensores do ex-ministro. Na ocasião, o procurador disse que os anexos precisavam ser melhorados e, quatro meses depois, chegaram a desistir da colaboração de Palocci.

"Como os anexos estão sem elementos de corroboração suficientes, decidimos romper as negociações", comunicou Welter ao seu colega José Alfredo de Paula e Silva, do gabinete da procuradora-geral Raquel Dodge. "Ótimo", respondeu Alfredo. 

Tempo depois a Polícia Federal fechou um novo acordo em três meses. O chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, de acordo com a reportagem, questionou o acordo. "Ainda que as decisões sejam favoráveis [para a PF fechar acordos], a simples incerteza criada pelos nossos recursos, nesta e nas próximas oportunidades, é um instrumento a favor de consolidar a posição do MPF como a mais vantajosa com que se negociar mesmo depois da decisão do STF", escreveu no aplicativo de mensagens.

Em resposta ao jornal, o Ministério da Justiça e a força-tarefa da Lava Jato defenderam a legitimidade do acordo. Além disso, pontuaram que não reconheciam como verídicas as mensagens divulgadas pela reportagem. Já a Polícia Federal declarou que não se posicionava sobre investigações em curso e o advogado de Palocci declarou que o conteúdo “não modifica ou invalida a colaboração do ex-ministro”.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) utilizou seu perfil no Twitter neste final de semana para comentar ações do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), principalmente no tocante ao fim da multa de 40% do FGTS, que vem sendo sondado por Bolsonaro e sua equipe econômica. 

“É por despreparo e insensibilidade social que Bolsonaro defende o fim da multa de 40% do FGTS. Esta multa beneficia o trabalhador ao dificultar sua demissão, cria um acréscimo à sua renda futura, ao aumentar seu FGTS, e viabiliza, enquanto não é sacada, investimentos do BNDES”, opinou Rousseff.

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Dilma, que deixou o mandato em agosto de 2016 após sofrer um processo de impeachment, também disse que a atitude de Bolsonaro pode acarretar em um maior número de demissões.

“Que Bolsonaro despreza o povo está claro em sua negativa de encarar a terrível realidade da fome, que seu governo trouxe de volta. Acabar com a multa do FGTS ampliará o já elevado número de demissões, sobretudo para os que trabalham há mais tempo e, por isso, ganham mais”, complementou.

Por fim, a petista argumentou que a medida pode atrasar o crescimento econômico e social do Brasil. “A extinção da multa imposta ao empregador para demitir sem justa causa vai também retirar mais recursos do BNDES, que já vem sendo esvaziado e ameaçado de extinção pelo governo Bolsonaro, e diminuir ainda mais as perspectivas de retomada do crescimento”, disse.

A mãe da ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), Dilma Jane da Silva, morreu na manhã de hoje, 13, em Belo Horizonte aos 96 anos. A ex-presidente está em Londres e organiza a volta ao Brasil, o que deverá acontecer só na manhã deste domingo, 14.

O falecimento de Dilma Jane foi confirmado pela presidente do PT em Minas Gerais, Cida de Jesus, e pelo ex-ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas.

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A causa da morte ainda não foi divulgada. Dilma Jane sofria do mal de alzheimer. Professora aposentada, a mãe da ex-presidente nasceu no Rio de Janeiro mas passou a maior parte da vida na capital mineira, no bairro Pampulha, Região Norte da capital.

Em abril do ano passado, ao transferir o título eleitoral do Rio Grande do Sul para Minas Gerais, a ex-presidente disse que um dos motivos da mudança era a saúde da mãe. O sepultamento será em Belo Horizonte, em local ainda não divulgado.

Preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba desde abril de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a permissão de receber a visita de duas pessoas por semana.

Nesta quinta-feira (11) quem visitará Lula será a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), sucessora do pernambucano na Presidência da República, e a escritora espanhola Pilar del Río.

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Além de escritora, Pilar é presidente da Fundação José Saramago, responsável pela publicação de centenas de livros. Após a visita, as duas mulheres vão atender a imprensa na saída da Superintendência.

Lula está preso devido a uma condenação em segunda instância expedida pelo então juiz federal Sergio Moro, em uma ação da Operação Lava Jato. O ex-presidente cumprirá 12 anos e um mês de reclusão por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Atualmente Sergio Moro é ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Recentemente se envolveu em polêmicas após o site The Intercept divulgar troca de mensagens entre ele e procuradores da Lava Jato justamente na época da prisão de Lula.

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