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Os primeiros meses de 2021 foram marcados pelos reajustes nos preços dos combustíveis no Brasil. Desde janeiro, os preços da gasolina e do diesel acumulam aumento de 43,47% e 36,63%, respectivamente. Junto com a alta dos combustíveis, a Cúpula do Clima, ocorrida entre os dias 22 e 23 de abril, por meio virtual, chamou a atenção para a necessidade de buscar formas alternativas de energia para diminuir a dependência dos combustíveis fósseis.

Para o economista Edson Moreira, consultor empresarial e financeiro, o investimento em fontes alternativas de energia é importante tanto para o meio ambiente quanto para a economia. “Novas formas alternativas de energia, além de gerarem benefícios diretos ao meio ambiente, diminuem significativamente os impactos dos aumentos tarifários (gastos fixos, conta de energia), que tanto afetam o planejamento de empresas e pessoas físicas”, afirmou.

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Edson também explica que o uso de combustíveis fósseis no Brasil, como petróleo e carvão mineral, ainda é alto. Segundo o economista, 36% da matriz energética brasileira, o conjunto de fontes de energia do país, é constituída por esses combustíveis e, a longo prazo, pode trazer riscos para a economia. “Quanto mais reduzida a disponibilidade desses combustíveis, devido ao intenso uso dos reservatórios, mais elevados ficam os preços no mercado, podendo refletir nos reajustes de preços em outros setores, como a alimentação e indústria em geral”, estimou.

Conforme explica Edson, as maiores dificuldades para que energias alternativas, como solar e eólica, recebam mais investimentos no Brasil são: os custos ainda altos para um retorno financeiro que, afirma Edson, geralmente é de longo prazo; a falta de políticas públicas eficientes que consolidem essas fontes de energia; a falta de conscientização ambiental e de uma educação de consumo de energia sustentável.

O economista afirma que o caminho para estimular o uso de energias alternativas são políticas que valorizem a pesquisa e o trabalho com essas fontes energéticas. “Investir mais em pesquisas acadêmicas. Incentivar as cooperativas que desenvolvem ou desejam desenvolver atividades voltadas para as principais fontes alternativas de energias utilizadas no Brasil, como a hidráulica, solar, eólica e biomassa”, disse.

Energia solar como alternativa

A energia solar é considerada uma fonte universal e inesgotável. O engenheiro de controle de automação Helder Vilhena, diretor-executivo de uma franquia em Belém de uma empresa de energia solar, aponta que, dentre os benefícios das fontes de energias renováveis, a utilização do sol destaca-se pelo baixo custo de investimento e retorno positivo em, no máximo, quatro anos. Além de ser uma alternativa para agredir menos o meio ambiente.

Mas, ao contrário do que se imagina, o uso desse tipo de energia corresponde a menos de 1,7% de toda a matriz energética usada no país, segundo o engenheiro. Helder explica que o índice baixo pode ser entendido pela falta de investimentos em políticas públicas que incentivem empresas e pessoas físicas a consolidarem de forma intensa a participação em uma mudança na matriz energética utilizada. “É preciso desmistificar que só quem tem poder aquisitivo pode ter uma fonte de energia renovável. Pelo contrário, a energia solar pode ser adquirida por qualquer pessoa, de diversas áreas e porte econômico”, afirma.

Para o engenheiro, uma maneira de incentivar o uso de energias que poluem menos o meio ambiente é investindo em campanhas que incentivam esse tipo de alternativa. “A política pública direcionada a uma campanha [que demonstre] o desperdício de energia e como é custoso pode estimular as pessoas a mudarem de ideia”, declarou.

Por Felipe Pinheiro e Amanda Martins.

 

A área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs prorrogar até 31 de outubro a proibição de cortes de energia por falta de pagamento de famílias de baixa renda. A medida foi aprovada em março e tem vigência até 30 de junho. A diretoria da agência reguladora deverá analisar a sugestão dos técnicos, mas não há previsão de quando o processo será pautado.

A resolução entrou em vigor em meio a um agravamento da pandemia no País. Mesmo com a vacinação contra a Covid-19, a área técnica analisou que não há perspectiva de melhora da situação sanitária no médio prazo, considerando que ainda há um alto índice de contágio. Especialistas já apontam que uma terceira onda da doença pode chegar ao Brasil em junho.

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Pela proposta apresentada em nota técnica em 28 de maio, a medida continuaria valendo nos mesmos termos e para os mesmos grupos de consumidores. O processo será relatado pelo diretor Hélvio Neves Guerra, que poderá alterar as recomendações.

A suspensão vale para cerca de 12 milhões de unidades consumidoras inscritas no programa Tarifa Social, consumidores que precisam de energia para manter equipamentos essenciais à vida em funcionamento e os que não estão recebendo a conta de luz em casa. Também abrange unidades de saúde e hospitais e regiões onde não há instituições financeiras abertas por conta de restrições de isolamento social.

Cadastro

Além da proibição de cortes, a agência também suspendeu as verificações periódicas em relação aos cadastros das famílias inscritas no Tarifa Social, ou seja, nenhum consumidor pode ser retirado do programa enquanto a resolução estiver vigente.

O mecanismo é semelhante ao que foi adotado em 2020, quando a proibição foi mais ampla e valeu para todos os consumidores do País. No ano passado, a agência julgou necessário prorrogar a medida por mais alguns meses, ao avaliar a permanência de impactos de medidas de isolamento social no setor elétrico.

Segundo os técnicos, algumas medidas adotadas no ano passado mitigaram a evolução do índice de inadimplência dos consumidores. Apesar disso, ainda há uma preocupação em relação aos efeitos das suspensões, já que o corte de energia elétrica é a principal ferramenta das distribuidoras para conter a inadimplência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma vaquinha online busca arrecadar R$ 17 mil para garantir o fornecimento de energia solar para a agricultura Maria Francisca de Lima, de 54 anos, que luta para que a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) instale os postes para transmissão de energia da beira da estrada até sua casa, no Engenho Camurim, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Para que a luz chegue, apenas um quilômetro de estrutura elétrica adicional é necessário. Apesar de conseguir o direito ao usucapião do meio hectare de terra em que mora, Francisca sofre com as tentativas de expulsão promovidas pelo Grupo Petribú, que já obrigou pelo menos 50 famílias a deixarem a região.

Nascida no engenho, Francisca relatou ao LeiaJá, em 2017, que sua família vivia de forma tranquila, do plantio de feijão, batata, mandioca, inhame, banana, dentre outros alimentos. Em 1978, quando ela se casou com o também camponês Severino José de Lima, a maior parte dos moradores do Engenho Camurim trabalhava para a usina Tiúma. O Grupo Petribú só chegou ao local na década de 1990, quando começou a expulsar os agricultores que viviam nas terras há mais de 40 anos.

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Encarando, segundo ela, várias ameaças, Francisca e sua família foram os únicos que se recusaram a deixar a área. “Eles batiam em idosos, crianças e pais de família. Nos ameaçavam todos os dias com facas e armas e diziam que se a gente não saísse das terras, iriam derrubar tudo. Mas as famílias viviam aqui muito antes deles chegarem a nossa moradia. Não tínhamos para onde ir”, comentou.

Em 1999, com apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Francisca decidiu iniciar sua luta judicial pelas terras, afirmando inclusive ter sofrido ameaças de morte. Os advogados da CPT, então, entraram com uma ação de usucapião, já que a agricultura já vivia nas terras quando o Grupo Petribú adquiriu o engenho. Após anos de disputa, a Justiça de Pernambuco negou o direito de posse à família, garantindo o direito de reintegração de posse aos usineiros. Como Francisca não detém a posse das terras, a Celpe alega que não pode realizar a ligação da unidade consumidora a ela correspondente.

A vaquinha é organizada pelo cineasta Felipe Peres Calheiros, diretor do filme “A Cerca da Cana”, que conta a história de Francisca. Doações de valores entre R$ 50 e 15 mil reais podem ser realizadas até o dia 14 de junho. 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste de, em média, 8,99% nas tarifas da Celpe, distribuidora que atende 3,8 milhões de consumidores do Estado de Pernambuco. Os novos valores entram em vigor na próxima quinta, 29.

Para os consumidores conectados à alta tensão, como as Indústrias, o efeito médio será de 11,89%. Já para os consumidores de baixa tensão, como os residenciais, o aumento médio será de 8,01%.

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O reajuste é resultado da quinta revisão tarifária da companhia, processo realizado pela agência reguladora para manter o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras. A revisão é realizada periodicamente em intervalos de quatro anos.

A aplicação de algumas medidas aprovadas pela Aneel neste ano, como o abatimento de créditos tributários, reversão de recursos da conta-Covid e adiamento do pagamento de indenizações às transmissoras aliviou o reajuste. A princípio, segundo o diretor-geral da agência, André Pepitone, o porcentual estava na casa dos 19%.

A Agência também definiu novos parâmetros para os indicadores de qualidade no fornecimento de energia que a distribuidora deverá cumprir nos próximos anos.

Neste início de ano, com as medidas restritivas para isolamento social por causa da pandemia, as pessoas também precisaram ficar em alerta para o consumo de energia. Além de fiscalizar hábitos que provocam desperdícios, também é necessário ficar atento para o fenômeno chamado fuga de energia, que tem a ver diretamente com as condições das instalações elétricas internas dos imóveis.

A fuga de energia é geralmente causada por emendas de fios desencapados, mal dimensionados e com isolação desgastada pelo tempo ou ainda por eletrodomésticos defeituosos dentro de imóveis. Esses fatores podem ser grandes vilões da conta de luz ao fim do mês. De acordo com um estudo feito pela concessionária Equatorial Pará, esse tipo de anomalia pode até dobrar o consumo de energia elétrica se não identificado a tempo.

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A fuga de energia acontece como um vazamento constante de água na tubulação. Por exemplo, um imóvel com instalação elétrica de 220 volts e com uma fuga mínima de corrente durante 24 horas por dia equivale a um aparelho elétrico ligado o dia todo, gerando desperdícios e aumento na conta em até 50%. Outro caso mais recorrente é o uso de geladeiras em mau estado de conservação, sem a devida vedação, que pode aumentar o consumo do refrigerador em até sete vezes.

O gerente de Serviços Técnicos e Comerciais da Equatorial Pará, Pabllo Barbosa, explica como identificar o problema. “É necessário chamar um eletricista para fazer os testes que podem identificar possíveis problemas, como, por exemplo, desligar todos os eletrodomésticos e verificar se o medidor continua registrando consumo. Outro ponto a ser verificado é se existem equipamentos com consumo acima do normal. Em caso positivo, após esse procedimento é necessária uma avaliação para identificar o ponto da fuga de energia ou vazamento de corrente”, diz Pabllo.

O cliente deve estar ciente de que as instalações elétricas internas do imóvel não são de responsabilidade da Equatorial. Por isso, a distribuidora orienta chamar um profissional eletricista habilitado para fazer a vistoria e revisão nas instalações elétricas a cada 10 anos, no máximo.

Desde o ano passado, com o isolamento, as pessoas tiveram a necessidade de adaptar ambientes domésticos para trabalhos remotos e aulas on-line, com a instalação de novas tomadas, fiações elétricas, extensores, dentre outros. Se essas adaptações forem feitas de maneira incorreta, poderão causar elevados prejuízos financeiros, informa a concessionária. Instalações elétricas inadequadas, excesso de equipamentos plugados em uma mesma tomada e “gambiarras” com emendas malfeitas, além de falta de manutenção de fiação antiga, podem causar o desperdício de energia elétrica.

Por Vinícius Santos.

 

 

A intensa maratona de vestibulares já passou. O momento, inclusive, deveria ser destinado ao descanso dos estudantes para recompor as energias e, aos poucos, ir voltando aos estudos. No entanto, esse não é o caso de alguns vestibulandos.

Anna Cecília de Oliveira, de 18 anos, que pretende cursar medicina veterinária, não esperou para descansar e já retornou a sua rotina de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. “Eu estou me sentindo bastante cansada, principalmente pelo fato de não fazer ideia ainda da minha nota do ano passado e, por esse motivo, eu ainda não descansei, acabei pegando direto”, conta.

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A futura médica veterinária comenta que sua rotina de estudos é intercalada com os afazeres domésticos e diz que vem estudando desde janeiro de 2020. “Como eu estava ficando bastante desanimada, tentei organizar melhor os meus horários, sempre ajustando aquilo que não deu certo no ano passado e também procurando materiais e professores que expliquem de uma forma que eu consiga compreender melhor”, explica.

Não muito diferente está a estudante Fernanda Luna, de 18 anos, que pretende fazer faculdade de medicina. A garota, que fez o Enem 2020, também não quis esperar a nota ser publicada e já engatou nos estudos. Ela revela: “Pela correção dos gabaritos preliminares, eu vi que a minha nota não seria suficiente para o curso que eu quero. Nessa dúvida, eu comecei a estudar para não perder tempo”.

Fernanda conta que sua rotina de estudos não está sendo nada “anormal”, já que para ela, a situação do Brasil, diante da pandemia da Covid-19, não mudaria tão cedo. “Estou me adaptando desde fevereiro, estudando como posso e utilizando as ferramentas que tenho, o tempo e o fato de estar em casa ao meu favor, e não como um empecilho, embora não seja o ambiente mais adaptado”, acrescenta.

O ano ainda nem está na metade e a estudante já está cansada. Ela acredita que esse cansaço está ligado não somente aos estudos, mas também às milhões de vidas perdidas neste período pandêmico. “Meu cansaço está mais ligado ao psicológico do que ao físico. As coisas que acontecem no mundo sempre conseguem nos afetar de certa forma, afinal, vemos todo dia milhares de pessoas morrerem e isso é bastante assustador. O fato também de estarmos 'presos' em casa sem o contato de pessoas que gostamos e convivemos diariamente tem mexido muito com a minha cabeça, e acredito que com a cabeça de muita gente. É uma situação difícil de acostumar”, pontua.

A psicóloga clínica e escolar Márcia Monteiro esclarece que esse cansaço dos estudantes está relacionado à falta de descanso que os afetam não só fisicamente, mas psicologicamente também. “Os alunos que já voltaram às rotinas de estudo não tiveram tempo de descansar a mente e isso prejudica o rendimento, porque o psicológico está cansado, desgastado. Devido a isso, eles não conseguem absorver os conteúdos de maneira eficaz”, esclarece.

A especialista explica que para manter a saúde mental neste momento “é preciso otimizar as demandas com planejamento para conseguir, assim, se organizar e não se sobrecarregar nos estudos". "Precisamos de tempo para estudar, descansar e ter lazer. Precisamos do ócio criativo, fazer algo diferente da rotina que nos dê prazer", aconselha.

Como manter o foco e a energia na hora de estudar?

Manter a concentração e a energia na hora dos estudos pode até parecer uma tarefa difícil, mas assim como os estudantes precisam trabalhar seu psicológico, o corpo também carece de alguns estímulos para enfrentar uma maratona de preparação para os vestibulares. A nutricionista especializada em nutrição clínica, Jéssica Cézar, revela, ao LeiaJá, como os alimentos podem ajudar os vestibulandos neste momento.

“Os alimentos podem ajudar bastante os estudantes, principalmente quando criam o hábito de uma alimentação saudável, sempre em quantidades adequadas e uma rotina alimentar. Alguns alimentos estimulam a concentração, o raciocínio, a memória e o aprendizado. É sempre importante quando for estudar, consumir alimentos que forneçam energia, como a cafeína, que combate a fadiga mental e ativa o sistema de alerta, além de melhorar o estresse, pois libera a endorfina, hormônio que ativa naturalmente as melhores sensações de humor. Ela é uma fonte fundamental para quem busca mais energia”, explica.

Veja, a seguir, os alimentos listados pela nutricionista que darão um gás nos estudos:

Chocolate - pode ajudar o estudante a ter mais concentração. A indicação é o mais amargo acima de 50%. Lembrando que todo o excesso é prejudicial.

Cereais - evitam a fadiga e o cansaço mental, ele é encontrado em alimentos como arroz integral, aveia e macarrão integral.

Peixes e sementes - consumir alimentos fontes de ômega 3 melhora a comunicação entre os neurônios e, assim, a concentração, a memória e o aprendizado em geral. Ele pode ser encontrado em peixes como cavala, salmão, sardinha, arenque, atum, além das sementes como a linhaça, gergelim, semente de abóbora e chia.

Além dos alimentos, há exercícios que também podem ajudar bastante os estudantes a ganharem mais energia e concentração na hora dos estudos, como explica o fisioterapeuta Marcel José Crasto. “A prática de exercícios melhora nosso sistema ligado diretamente à capacidade de raciocínio e memorização. Esse sistema é o de oxigenação das células. A prática de exercícios funciona como um impulsionador do sangue que leva o oxigênio para o máximo de células e assim melhora nossa disposição e saúde, como também a capacidade de sinapses neurais”, elucida.

O profissional faz um alerta: "Antes de qualquer exercício, é necessário aprender a respirar. Sem uma boa respiração, os sistemas recebem menos oxigênio e por consequência menos energia".

Marcel aconselha que junto com a respiração, os estudantes podem iniciar exercícios articulatórios, movimentando todas as articulações levemente junto com uma inspiração de ar profunda e uma expiração lenta. “Em outro momento, fazer movimentos de espreguiçar pode ser interessante, pois alerta nosso cérebro que queremos acordar e não dormir, sempre com a respiração. Em um terceiro momento pode-se fazer exercícios de movimentação rápida dos músculos sem precisar sair do lugar, sendo que com uma respiração mais rápida, como se fosse correr sem sair do lugar, movimentando pernas e braços", explica o profissional.

Ao LeiaJá, o fisioterapeuta dá uma dica importante aos vestibulandos: “É necessário ter a motivação certa na hora de estudar. Oriento sempre se manterem numa postura de ataque, eretos, com foco máximo, como se fossem praticar um esporte que gostem ou alguma atividade que exija atenção, nunca se coloquem de forma deitada ou relaxada demais, pois isso mostra ao nosso cérebro que queremos agir e não dormir, assim todos os sistemas irão funcionar para favorecer a suas intenções ou os seus pensamentos, favorecendo assim um melhor desempenho”, finaliza.

É importante procurar ajuda especializada, como a de professores de educação física, antes de fazer qualquer tipo de exercício. O mesmo serve para o caso da alimentação: o nutricionista é o profissional indicado para dar as orientações.

Na noite dessa quarta-feira, o Sport saiu derrotado pela Juazeirense com o placar de 3 a 2, em partida válida pela Copa do Brasil, realizada na Bahia. O jogo pode ser taxado como peculiar, por ter diversos fatos que atrapalharam o andamento da partida. Três quedas de energia, sumiço de todas as bolas, jogador “fingindo” desmaio e levantando quando a ambulância entra em campo e o sistema de irrigação sendo ligado algumas vezes durante a partida.

Após todos esses problemas, o árbitro da partida Ramon Abatti ainda finalizou a partida antes do tempo de acréscimos de 11 minutos que ele havia dado. A partida que já vinha com o atraso de meia hora por conta das quedas sucessivas de energia acabou com a eliminação do time pernambucano, que jogava pelo empate.

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Presidente da Juazeirense da entrevista durante a partida

Roberto Carlos, presidente da Juazeirense deu entrevista no campo de jogo e provocou o Sport. “Está faltando quatro minutos, com energia ou sem energia nós vamos ganhar do Sport, não adianta querer apelar, não tem apelação aqui”, disse ele ao SportTV.

Sport sai na bronca e setor jurídico se pronuncia

Com a partida sendo finalizada antes do tempo e após todos os eventos que prejudicaram o andamento do jogo, o setor jurídico do Sport já entrou em ação junto à Federação Pernambucana de Futebol, para que peça à CBF a investigação dos acontecimentos.

“Absurdos e injustificáveis eventos, o Sport já entrou em contato com a CBF e solicitou junto ao delegado do jogo uma perícia técnica no campo de jogo e no estádio para constatar a real e efetiva falta de energia nos arredores no campo de jogo. Se houve queda de energia no estado da parte elétrica do campo. Segundo informações e relatos vindos de Juazeiro, foi algo que foge do razoável, faltar energia e voltar duas à três vezes, o sistema de irrigação do campo serem ligados no meio da partida duas à três vezes, além de tantos outros eventos que todos puderam acompanhar ao vivo, pela televisão”, disse o diretor jurídico do Sport, Manoel Veloso.

Segundo Veloso, a investigação já foi aprovada. “A CBF já concordou com tal perícia, a gente espera que ela mantenha o posicionamento e amanhã tanto um engenheiro elétrico, como um engenheiro civil, vão até o estádio fazer essa análise”, afirmou.

Juazeirense solta nota oficial

Em suas redes, a Juazeirense 'repudiou' a atitude do Sport. Confira:

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Súmula da partida diz que Sport não quis voltar ao jogo

Após a partida, na divulgação da súmula da partida, o árbitro Ramon Abatti escreveu na súmula alguns dos acontecimentos da partida e o porquê da finalização da partida antes dos minutos de acréscimo.

Abatti informou que após queda de energia, nos acréscimos da partida, se passaram 30 minutos e na opinião do juiz, havia condições de jogo. Convocou os capitães das equipes e informou sua decisão. Patric, do Sport, avisou que o time iria esperar a recuperação total da energia elétrica.

Passados mais 20 minutos, novamente achando em condições de realização da partida, o árbitro voltou a informar os capitães e determinou reinicio do jogo no prazo de dez minutos. A Juazeirense entrou em campo, mas o Sport se negou. Ramon Abatti achou melhor então, dar por encerrada a partida.

Veja o trecho da súmula:

Confira a súmula completa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (9) reajuste médio de 6,75% nas tarifas da Light, distribuidora que atende consumidores no Rio de Janeiro. Para consumidores conectados à alta tensão, o aumento será de 11,83%.

Segundo a área técnica, o reajuste deve-se principalmente ao aumento dos custos de transmissão. Já para a baixa tensão, a alta será de 4,67%.

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Além da contribuição da conta-covid para amenizar o reajuste, a agência aprovou a utilização de créditos tributários de PIS/Cofins pagos a mais pelos consumidores. Os recursos atenuaram o impacto do reajuste tarifário em -3,46%.

O relator do processo, diretor Sandoval Feitosa, ressaltou que o tema ainda está em análise na agência, mas que a utilização dos créditos tributários já foi aprovada em processos de reajuste tarifário de outras distribuidoras.

"Houve por parte da empresa a compreensão do momento difícil para o consumidor pagar suas tarifas em função da crise da pandemia da covid-19", afirmou o diretor, que também ressaltou o impacto da alta do dólar na energia da Usina de Itaipu.

As novas tarifas passarão a valer a partir da próxima segunda-feira, dia 15 de março.

A distribuidora atende 3,9 milhões de unidades consumidoras na capital do Estado e em outros municípios.

Nesta semana a Celpe deu início à segunda fase de doação de refrigeradores científicos destinados aos municípios pernambucanos para armazenar as vacinas contra a Covid-19. Foram mais 40 unidades dos 155 reservados para os municípios do estado. A primeira fase ocorreu em janeiro deste ano, quando 20 unidades foram entregues ao Recife. Para receber os novos equipamentos, os governos municipais e estaduais devem entregar refrigeradores e freezers antigos para a Celpe.

As cidades que estarão recebendo os equipamentos nos próximos dias serão: Agrestina, Altinho, Belém de Maria, Bodocó, Buíque, Chã de Alegria, Capoeiras, Flores, Iguaracy, Itambé, Itapetim, João Alfredo, Jucati, Lagoa do Carro, Lagoa Grande, Panelas, Quixaba, Santa Terezinha, São José da Coroa Grande, Terezinha, Cachoeirinha, Caetés, Canhotinho, Carnaíba, Chã Grande, Cortês, Cumaru, Custódia, Dormentes, Frei Miguelinho, Quipapá, Saloá, São Bento do Una, São João, Vertentes, Iati, Itaquitinga, Jataúba, Lagoa do Carro e Parnamirim.

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A distribuição está sendo feita de forma gradual, e a previsão é que todas as doações sejam realizadas nas próximas semanas. Nos próximos 15 dias, mais 40 equipamentos chegarão ao Estado e serão enviados aos respectivos destinos. A iniciativa levou em consideração as cidades com os menores Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), e selecionou as que possuíam pontuação de até 0,61. A campanha faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) regulado pela Agência Nacional de Eficiência Energética (Aneel).

A instalação de cada refrigerador científico deve injetar no sistema elétrico uma carga de 89 kW e consumo anual de 781 MWh, que será compensado com o recolhimento, em cada município, de dois equipamentos de refrigeração antigos e doação de lâmpadas eficientes para postos de saúde, hospitais e para consumidores residenciais baixa renda.

Confira algumas características presentes nos equipamentos que os municípios receberão:

- Os refrigeradores científicos têm temperatura programável e constante entre 2°C e 8°C;

- alarmes para avisar em caso de interrupção de energia e baterias recarregáveis para suprir o frio em caso de eventual intercorrência, com autonomia de até 12 horas;

- sensores e um sistema de alarme remoto à distância, que realiza chamadas telefônicas se houver uma queda de temperatura ou a bateria estiver em um nível baixo.

- As câmaras de conservação são de fabricação nacional e têm capacidade de 280 litros, suficientes para armazenar cerca de 18 mil doses de 0,5 ml.

 

Por Heitor Scalambrini Costa

O nuclear está em alta no atual (des)governo brasileiro, desde que o almirante Bento Junior se tornou ministro de Minas e Energia, apoiado por um “lobby” persistente e decidido, e que tem setores militares como “sócio” majoritário.

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Enquanto no mundo o número de reatores nucleares em operação diminui, segundo o Relatório Anual da Indústria Nuclear no Mundo (2020), o país planeja investir centenas de bilhões de reais na expansão das usinas nucleares, conhecidas como “chaleiras atômicas”.  Mesmo declarado “país falido”, sem recursos, diante de investimentos grandiosos e prioritários para uma necessária recuperação econômica e sanitária, os nucleopatas insistem, sorrateiramente, em gastar “nosso rico dinheirinho” para atender unicamente seus interesses econômicos particulares.

São múltiplos interesses que estão presentes na expansão das atividades nucleares no país, não se resumindo somente na retomada da construção de Angra 3, e de mais 6 usinas no Complexo de Itacuruba/Pernambuco, a beira do Rio São Francisco, conforme prega o Plano Nacional de Energia (PNE) 2050. Da mineração do urânio, a produção de energia elétrica. Do acionamento de submarinos nucleares à produção de armamentos nucleares. Todas estas atividades estão incluídas nos planos do governo federal, em particular a mineração do urânio, visto como uma “commodity” no mercado mundial.

Está em andamento uma campanha orquestrada, e presente na mídia, sobre as vantagens do uso da energia nuclear em nosso país. Os “lobistas em ação” (associações, consultores, militares, políticos, acadêmicos, empresários, grandes corporações financeiras e de mídia, grandes construtoras, ...) tentam convencer o “inconvencível”. Que o nuclear é uma fonte energética necessária à diversificação da matriz elétrica, barata, limpa, e cujo risco de acidente inexiste. As falácias e mentiras são muitas, mas com o apoio da mídia corporativa, repetindo e repetindo, tenta-se instaurar a “voz única”, enganando os incautos.

Um aspecto a destacar, constatado pelo missivista, é que os “lobistas em ação” são na verdade os mesmos personagens que criticaram, boicotaram e retardaram, em anos, a expansão das fontes renováveis de energia no país, em particular a inclusão da energia eólica e a solar na matriz elétrica brasileira. Este é um “detalhe” a ser considerado, nas discussões, de como são tomadas as decisões sobre a política energética.

As decisões recentes do (des)governo federal não fugiu à regra em política energética, cujas deliberações são monocráticas, antidemocráticas; sem debate com a sociedade. Para passar a “boiada nuclear” utilizam da tragédia sanitária que se abateu no país e no mundo, não importando as opiniões e argumentos contrários.

O alerta é claro. O país não precisa de usinas nucleares para atender suas necessidades elétricas, nem hoje e nem no futuro. A nucleoeletridade é cara, e sem dúvida incidirá para o aumento das tarifas, hoje no Top 5 das mais caras do mundo. Ela é “suja”, pois os dejetos radioativos (lixo atômico) desta indústria continuam irradiando radiação mortal por milhares de anos. E lembrando que até o presente, não existe local definitivo e seguro para armazená-los. Sem deixar, é claro, de mencionar e denunciar interesses militares no setor nuclear.

Voltando as decisões tomadas recentemente pelo governo federal, existe um claro desacordo entre o que diz a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 que prevê, em seu Artigo 21, Inciso XXII, que “compete à União explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer o monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minerais nucleares e seus derivados”. O Artigo 177, Inciso V, dispõe que “Constituem monopólio da União a pesquisa, a lavra, enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados”. E, ainda, em seu Artigo 225, Inciso VII, §6°, a Constituição estabelece que “As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem que não poderão ser instaladas”.

A inconstitucionalidade das ações governamentais consiste na tentativa de “privatizar” processos do chamado ciclo do combustível nuclear, que são de competência estatal.

Por exemplo, o recente Consórcio Santa Quitéria. Formado entre uma empresa privada com fundo norueguês e as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) para a implantação de um parque minero-industrial para exploração de potássio e urânio, em Santa Quitéria, sertão cearense.

Outro exemplo foi a Medida Provisória (MP) 998. Aprovada pela Câmara Federal e pelo Senado, dependendo agora de sanção presidencial, que beneficiou escancaradamente o reinício das obras de Angra 3 (está sendo construída em Angra dos Reis-RJ desde 1984, paralisada dois anos mais tarde, retomada em 2009 e novamente interrompida em 2015). Com aproximadamente 60% dos trabalhos concluídos, necessita de mais de 15 bilhões de reais para sua finalização, com previsão para entrar em operação comercial no final de 2026.

Esta MP transferiu ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a decisão de outorga para a exploração de Angra 3 (prazo de 50 anos, prorrogáveis por mais 20 anos, e deve garantir o suprimento de energia por pelo menos 40 anos).

Ambas movimentações recentes merecem um olhar rigoroso e fiscalizador da sociedade diante da legislação existente. E sem dúvida, discutir amplamente a pretensão de “nuclearizar” o Brasil para as gerações futuras. Somente a mobilização da sociedade poderá impedir mais esta insanidade que está sendo cometida, aumentando drasticamente a probabilidade de tragédias contra a vida em nosso planeta.

A pandemia é uma tragédia nacional, como afirma a Organização Mundial de Saúde, com mais de 250 mil mortes, e com um iminente colapso de todo o sistema de saúde, público e privado. O dirigente, funcionário público no 1, é um negacionista da ciência. Apontado como o principal responsável pela escalada desenfreada do vírus, o que levou o país no Top2 do número de mortes, é o mesmo que tomou a decisão de tornar o país uma porta de entrada da indústria e dos interesses nucleares na América Latina.

Os homens e mulheres de boa vontade podem esperar que reatores nucleares em nosso país podem melhorar a vida de nossa população? Gerarão emprego e renda?

Em recente artigo de opinião “quem assiste à própria morte sem reagir não merece viver”, o jornalista Noblat, nos fala da tragédia causada pela pandemia e as ações do (des)presidente. Finaliza o texto fazendo uma pergunta: "Que tipo de povo é o brasileiro que compactua inerte com tudo isso? ”

Sem dúvida não podemos aceitar esta inércia. É hora de reagir. No caso nuclear, parcela majoritária da população brasileira não tem a informação contraditória, nem as críticas feitas ao governo. Assim fica mais difícil avaliar, pela falta de transparência, o que está acontecendo, e as repercussões das decisões tomadas.

Logo, cabe à sociedade civil organizada pautar o debate nuclear, pois a “boiada” caminha rapidamente.

*Heitor Scalambrini Costa é professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco

A Siemens, empresa de tecnologia e inovação, fechou parceria com a plataforma MegaWhat para oferecer o curso gratuito “Por dentro do mercado de energia: da geração ao consumo”. A qualificação ficará disponível na plataforma por tempo limitado e os interessados já podem se inscrever através do endereço eletrônico da capacitação.

De forma virtual, o curso abrange noções básicas sobre o mercado como a história do setor elétrico, o que é energia, os caminhos da eletricidade até chegar ao consumidor, a precificação do consumo, e os trâmites para quem pretende comprar energia. Os conteúdos e conceitos serão apresentados por especialistas da MegaWhat, com apoio da Siemens.

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Os temas abordados no curso são destinados para engenheiros, técnicos e projetistas interessados em aprofundar os conhecimentos no setor elétrico, bem como estudantes e jovens profissionais que pretendem seguir carreira na área, além das pessoas que querem entender e se especializar mais sobre o assunto.

A qualificação está dividida em 14 videoaulas de até 90 minutos. Os participantes somente receberão o certificado de conclusão se tiverem um aproveitamento mínimo de 70% no questionário. Confira mais detalhes através do site da MegaWhat.

A cidade de Rio Bananal, no Espírito Santo, perdeu todas as doses armazenadas de vacinas contra a Covid-19, informou a prefeitura nesta quinta-feira (18). Segundo o município, o fato ocorreu por suposto ato de vândalos, que teriam desligado o relógio de energia da sede de vacinação.

Segundo a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Rio Bananal, funcionários do prédio onde as vacinas são armazenadas chegaram ao local nesta manhã e notaram que não havia energia elétrica. O município ficou em ponto facultativo de segunda-feira (15) até quarta-feira (17) devido ao período de carnaval.

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Foram perdidas 133 doses da vacina que seriam aplicadas em profissionais de saúde na segunda etapa de vacinação. Também houve perdas de imunizantes de outras doenças, de 53 kits de testes de Covid-19 e medicamentos de alto custo.

Em um vídeo divulgado pela prefeitura, a coordenadora de imunização de Rio Bananal, Márcia Venturim, disse ter recebido a ligação de uma servente por volta das 5h30 informando que o prédio estava sem energia e a geladeira, apitando.

"Todas as vacinas do município estavam sendo armazenadas aqui por segurança durante o feriadão e a temperatura dela já estava em 23 graus. Totalmente estragado", diz Venturim no vídeo.

A coordenadora contou ter feito um boletim de ocorrência. "Estou aguardando a Polícia Civil para fazer uma investigação para saber o que aconteceu, se foi ato de vandalismo ou o que aconteceu com o prédio", afirmou. O Governo do Espírito Santo já foi informado do ocorrido.  

A cidade de Rio Bananal recebeu 479 doses de vacinas. O município tem cerca de 19 mil habitantes.

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Na próxima quarta-feira (15), a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) lança a campanha Saldão 30%, voltada apenas para clientes com dívidas com mais de 180 dias de atraso. A quitação do débito poderá ser à vista ou parcelada em até 12 vezes no cartão de crédito.

A campanha terá duração de um mês e vai atender aos clientes de todas as classes, seja residencial, comercial industrial ou até mesmo do poder público. Para participar do saldão, basta acessar o portal de negociações da companhia.

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Vale destacar que caso o pagamento seja parcelado, os juros do cartão serão cobrados. Para tirar dúvidas de casa, a Celpe disponibilizou o WhatsApp 32176990, além do perfil no Facebook e contato de teleatendimento 116.

O consumo nacional de energia elétrica recuou 1,5% em 2020 na comparação com o ano de 2019, reflexo do impacto negativo da pandemia de covid-19 na dinâmica do setor, informou nesta terça-feira, 19, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O resultado, porém, é visto como melhor do que o inicialmente previsto, destacou o presidente da entidade, Rui Altieri, em nota à imprensa. "Nos últimos quatro a cinco meses, houve uma rápida recuperação, principalmente nos setores de grande consumo. Ainda assim, abril, maio e o início de junho foram muito ruins em termos de consumo nos setores de produção, bens e serviços. Nessa época acreditávamos que ficaríamos de 5% a 6% abaixo de 2019. Dadas as circunstâncias, uma redução de 1,5% é um dado animador", declarou.

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O impacto foi diferente nos dois mercados que separam clientes das distribuidoras dos que negociam energia no ambiente livre. Neste último, que representa 32% do consumo do Brasil, houve crescimento de 2,8%, reflexo do acréscimo de novas cargas no mercado livre. De acordo com a CCEE, no ano passado, 5.239 unidades consumidoras migraram do cativo para o livre. O mercado cativo encolheu 3,4% na comparação anual.

A leitura por região, a CCEE aponta os Estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro como os mais impactados pelo recuo do consumo de energia no ano passado. Os três registraram quedas próximas de 5% na comparação com 2019. Já o Pará, Mato Grosso e Amazonas lideram a lista de maiores altas, com crescimento de 6%, 5% e 3%, respectivamente.

Quando se observa o resultado do consumo por ramos de atividade das empresas participantes do mercado livre, a CCEE verificou uma queda muito acentuada nos segmentos de veículos, que apresentou retração de 11,6%, e transportes, com uma redução de 6,3%.

Na outra ponta do ranking, o setor de saneamento cresceu 24% no período, e comércio avançou 12,1%. Os dados consideram todas as cargas, inclusive as migradas ao mercado livre em 2020.

Geração

A CCEE informou, ainda, que o comportamento da geração foi similar ao do consumo em 2020: houve uma redução de 1,6% no Sistema Interligado Nacional (SIN), passando de uma produção de 64.637 MW médios em 2019 para 63.596 MW médios em 2020.

Ao avaliar a produção das fontes de geração, a CCEE observou redução na comparação entre 2020 e 2019 por parte das térmicas (-7,1%) e das hidrelétricas (- 0,9%), impactadas pela redução do consumo. Por outro lado, observou-se um aumento da geração eólica (1,5%) e solar fotovoltaica (19,3%).

"O resultado de ambas se explica por questões climáticas e pela ampliação nos parques produtores", finalizou o comunicado da CCEE.

A queda de um cabo da rede de transmissão interrompeu o fornecimento de energia elétrica em São Luís, capital do Maranhão. A interrupção do serviço ocorreu por volta das 8h26 desta sexta-feira (8).

A falha ocorreu em uma linha da EDP. O equipamento caiu sobre a rede operada pela Eletronorte. A queda interrompeu a carga de 350 megawatts (MW) da Equatorial Energia, distribuidora que atende a região.

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Em nota, a distribuidora afirmou que "tomou as medidas para minimizar o impacto e contactou a Eletronorte, que está mobilizada para a solução do problema."

Uma operação da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) identificou que duas unidades de uma rede de academias de ginástica, localizadas nos bairros de Boa Viagem e da Tamarineira, Zonas Sul e Norte do Recife, respectivamente, estavam desviando energia. O nome da empresa não foi revelado.

As fraudes nos medidores de energia foram constatadas na manhã desta terça-feira (15), com o apoio da Polícia Civil e de peritos do Instituto de Criminalística. O gerente do estabelecimento foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. A concessionária está calculando o volume de energia recuperada.

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A assessoria da Celpe confirma que a unidade da Tamarineira era reincidente no desvio de energia e, desta vez, os técnicos constataram que a energia estava ligada diretamente na rede de distribuição, sem a devida medição de consumo. 

Após constatar a irregularidade, a Celpe removeu o ramal de ligação responsável pelo suprimento de energia do prédio e está realizando o levantamento da carga que não estava sendo medida. Na academia de Boa Viagem, o medidor estava danificado e parte da carga não estava sendo medida.

A Celpe reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato pelos canais de atendimento da concessionária, sem a necessidade de identificação.

O transformador que a estatal Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) alugou temporariamente à Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) para garantir o fornecimento de energia elétrica ao estado do Amapá já está sendo transportado para a capital amapaense. A LMTE não estipulou uma data para que o equipamento esteja pronto para entrar em operação.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o transformador da Eletronorte foi retirado da subestação de Boa Vista (RR) na quarta-feira (2). O transporte e a instalação do equipamento de cerca de 200 toneladas está a cargo da LMTE, responsável pela subestação de Macapá que, em novembro, foi atingida por um incêndio que afetou o fornecimento de energia elétrica para 13 das 16 cidades amapaenses por 21 dias.

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“Para reforçar a segurança das operações da subestação de Macapá, um terceiro transformador está em deslocamento, com previsão de chegada nos próximos dias”, informou, nesta quinta-feira (3), a empresa privada. A LMTE disse que a transferência do equipamento da Eletronorte em regime de cessão onerosa temporária foi a forma encontrada para garantir, em curto espaço de tempo, a plena segurança da operação da subestação de Macapá e a estabilidade do fornecimento elétrico para todo o estado.

De acordo com a LMTE, a data da chegada do transformador a Macapá depende, entre outros fatores, das condições climáticas, uma vez que o transporte das quase 200 toneladas de material em meio à Região Amazônica é uma operação complexa. Esse é um dos motivos pelo qual, por cautela, a empresa tem evitado anunciar publicamente uma data para a conclusão da montagem e da fase de testes do transformador. O Ministério de Minas e Energia, no entanto, revelou que a empresa tem sinalizado que o equipamento pode ser ligado ainda na segunda quinzena deste mês.

Segurança

Em nota, o Ministério de Minas e Energia minimizou o risco de novos incidentes ocorrerem enquanto a subestação de Macapá estiver operando com apenas dois transformadores – tal como no dia do incêndio que causou o apagão em quase todo o estado. “Os riscos foram minimizados”, assegurou a pasta, citando, como exemplo de medidas já implementadas para garantir a segurança do abastecimento energético, a instalação de geradores e a contratação de geração termelétrica de duas usinas operadas pela Eletronorte (UTEs Santana II e Santa Rita).

“O gabinete de crise acompanha de perto a situação do atendimento ao Amapá e a evolução dos trabalhos para o restabelecimento da normalidade e confiabilidade do suprimento de energia”, assegurou a pasta. 

Na quarta-feira (2), o ministro Bento Albuquerque esteve em Macapá pela quinta vez desde o início da crise no fornecimento energético. Na companhia de representantes da Aneel, da Eletronorte, do ONS, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Albuquerque visitou a subestação da LMTE e, depois, se reuniu com o governador do estado, Waldez Góes.

Segundo a assessoria do governo estadual, o ministro antecipou que, no próximo dia 7, anunciará um “plano de estruturação integral da rede de abastecimento energético” estadual e os primeiros resultados das análises para apurar as causas e as responsabilidades pelo incêndio na subestação de Macapá e pelo apagão.

Aluguel

A LMTE não informou o quanto pagará à Eletronorte pelos transformadores, nem por quanto tempo o equipamento de Boa Vista permanecerá em Macapá, mas anunciou que já adquiriu outros dois novos aparelhos para “reforçar a segurança da transmissão de energia no estado”. 

“Os novos equipamentos, em fabricação, substituirão os dois transformadores que estão atendendo, de maneira plena e sem interrupções, à demanda atual do distribuidor de energia”, disse a empresa, sem informar quando os dois novos equipamentos devem começar a funcionar. 

Em nota, o governo do Amapá atribuiu ao Ministério de Minas e Energia a informação de que os dois novos transformadores devem chegar ao estado em até dez meses.

Especificamente sobre o transformador deslocado de Boa Vista, a LMTE informou, em nota, que o equipamento se encontrava “excedente no setor”, e servirá como um reserva para os outros dois aparelhos em funcionamento na subestação de Macapá. Por segurança, as subestações amapaenses operam com três transformadores. A de Macapá, que foi atingida pelo incêndio, contava com três equipamentos, mas um deles estava em manutenção desde ao menos dezembro de 2019.

A decisão de transferir o aparelho de Boa Vista para Macapá foi do gabinete de crise, segundo a LMTE, que assegurou que os dois transformadores já em funcionamento são capazes de atender integralmente às necessidades da subestação, permitindo o fornecimento de energia elétrica à população. 

Um desses dois transformadores voltou a funcionar na madrugada do dia 7, após ser consertado. O outro foi transferido de Laranjal do Jari, permitindo que o serviço fosse integralmente restabelecido e o rodízio suspenso no último dia 24

Reunião

A cessão onerosa temporária do transformador que a Eletrobras mantinha em sua subestação de Boa Vista foi autorizada pelo gabinete de gestão de crise que o Ministério de Minas e Energia criou em 4 de novembro. O gabinete foi instituído para centralizar as ações adotadas a fim de restabelecer o fornecimento de energia elétrica após o blecaute causado pelo incêndio na subestação da LMTE, em Macapá. Além de representantes do ministério, da Eletronorte e da própria concessionária, integram o gabinete membros da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

No dia 27 de novembro, a medida foi ratificada pela diretoria da Aneel. Durante reunião extraordinária do colegiado, os diretores da agência reguladora também determinaram que o transformador transferido para a subestação Macapá seja considerado disponível pelo tempo que durar a cessão, garantindo a Eletronorte a manutenção da parcela de receita do equipamento. “O gabinete de crise deliberou pela transferência, em caráter provisório, do transformador instalado na subestação de Boa Vista para a de Macapá, como uma alternativa de curto prazo mais viável para o imediato restabelecimento de fornecimento de energia para o Amapá”, apontou o diretor da Aneel, Efrain Pereira da Cruz, relator do processo que resultou no aval da Aneel. Decisão que se aplica também à cessão, pela Eletronorte, de um outro transformador que será transferido da subestação que a estatal mantém em Vila do Conde, no Pará, para uma subestação de Laranjal do Jari (AP), pertencente a LMTE.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o equipamento de Vila do Conde começou a ser desmontado na quarta-feira (2) e deve chegar ao Amapá em breve. A pasta sustenta que a transferência dos dois transformadores da Eletronorte “visa a ampliar a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica para todos os consumidores do Amapá”.

A conta de energia dos brasileiros está mais cara a partir desta terça-feira (1º), segundo decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que reativou o sistema de bandeiras tarifárias com a tarifa vermelha tipo 2. Mudança foi definida na última reunião extraordinária da agência, e é contrária à anunciada em 26 de maio, quando a Aneel divulgou que não haveria cobrança extra na conta de luz até 31 de dezembro deste ano, por causa da pandemia.

Devido à queda no nível dos reservatórios, a decisão foi revogada. Com isso, a cobrança extra será de R$ 6,24 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A bandeira vermelha 2 é a mais cara no sistema de bandeiras nacional.

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No Brasil, quando há condições favoráveis à geração de energia elétrica, a tarifa é a verde, sem cobranças adicionais. Em condições menos favoráveis, a bandeira amarela é acionada, com a cobrança de R$ 1,34 a cada 100 kWh consumidos. Em situações como a de agora, as usinas térmicas são ligadas e o custo fica mais caro, causando a necessidade da bandeira vermelha. No patamar 1, ela custa R$ 4,16 a cada 100 kWh consumidos.

Seguindo as orientações da Aneel, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), empresa da Neoenergia, fala sobre o uso consciente da energia elétrica e formas de minimizar o impacto da tarifa adicional nas contas mensais. Confira as dicas de economia divulgadas pela distribuidora nesta terça:

Adquira aparelhos elétricos eficientes (e use com eficiência)

Eletrodomésticos mais antigos costumam ser menos eficientes. Se puder, substitua-os por aparelhos mais novos e com selo PROCEL de eficiência energética. Isso irá ajudar muito na economia de energia e na redução das contas. Pesquise os modelos e potências para saber quais são mais eficientes. Na hora de usar, estude o manual para maximizar o uso e minimizar o gasto de energia.  

Desligue o computador se não for utilizá-lo dentro de uma hora

Algumas pessoas acham que deixar o computador ligado 24 horas consome menos energia do que ligá-lo e desligá-lo a cada uso, mas não funciona assim. O monitor pode ser desligado sempre que o usuário se ausentar do ambiente. Se as pausas entre os usos forem longas, de mais de uma hora, por exemplo, o ideal é desligar tudo. Se puder, opte por laptops, que costumam ser mais econômicos.  

Fique de olho no carregador de celular

Não deixe o carregador de celular na tomada ou depois que o aparelho estiver completamente carregado. Além de evitar acidentes domésticos, conectado consome energia elétrica. 

Aproveite a luz natural

Além de ser confortável para os olhos, aproveitar a luz natural do dia ajuda a reduzir o desperdício de energia. Evite acender luzes em ambientes já naturalmente iluminados, dê preferência por lugares com janelas amplas e paredes claras. 

Evite usar a função stand-by dos aparelho

Nunca deixe os aparelhos ligados na tomada em "stand-by", o famoso "modo espera" que permite ligar o equipamento diretamente. Não há necessidade de continuar consumindo energia se você não os está utilizando. Prefira tirar o eletrodoméstico da tomada quando não estiver em uso, mesmo que você não ache prático. Neste caso, a comodidade não compensa o desperdício. 

Escolha lâmpadas LED

Mesmo que as lâmpadas LED sejam mais caras, a economia de longo prazo compensa os custos iniciais porque elas duram mais e consomem até 80% menos que as lâmpadas convencionais. Dê preferência sempre às lâmpadas de LED. Retire as lâmpadas fluorescentes compactas queimadas do bocal. O reator acoplado pode consumir energia, caso o interruptor esteja ligado.  

Utilize a função “timer” das TVs

Evite dormir com televisores ligados. É um consumo de energia desnecessário. Se você já sabe que costuma pegar no sono assistindo à televisão, utilize a função “timer” ou “sleep”, presente na maioria dos modelos e programe o aparelho para que ele desligue sozinho. 

Mantenha temperatura agradável do ar condicionado

Para economizar energia, não é preciso sofrer e desligar o ar condicionado no calor. Deixar o aparelho em uma temperatura estável refresca e ajuda a reduzir o valor das contas. Uma dica é regular o termostato para uma temperatura confortável, entre 23 e 25 graus.

Alguns prédios das Universidade Federal de Pernambuco (UFRPE), na 5ª Zona Eleitoral do Recife, ficaram sem energia durante a votação relativa ao segundo turno da eleição municipal, realizada neste domingo (29). De acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o incidente não prejudicou as urnas, que possuem bateria.

O órgão também informou que procedeu com uma detenção por boca de urna na Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, n.º 7123, no bairro da Macaxeira. Já na 114ª Zona Eleitoral, no município do Paulista, uma mesária foi presa na Escola Estadual Maria Alves Machado, na Seção n.º 99, por orientar eleitores a votarem em um candidato em específico.

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“Houve a identificação da mesária por meio de denúncia realizada por eleitores que estavam na fila de votação, chegamos ao local e ela foi encaminhada à delegacia onde firmou Termo Circunstanciado de Ocorrência e irá responder pelo crime em liberdade”, explicou a promotora de Justiça Eleitoral Rafaela Melo.

No mesmo local, um homem foi conduzido à delegacia por distribuição de santinhos e dinheiro e duas pessoas foram orientadas e detidas por realização de aglomerações. Já na 146ª Zona Eleitoral, também em Paulista, o MPPE deteve 46 pessoas que estavam descumprindo a Recomendação TRE n.º 372, que fala sobre aglomeração e também praticavam boca de urna.

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O fornecimento de energia elétrica no Estado do Amapá foi 100% restabelecido nesta terça-feira (24) com a energização do segundo transformador na subestação Macapá, informou na manhã desta terça (24) o Ministério de Minas e Energia (MME).

A energização do equipamento, essencial para a normalização do fornecimento de energia ao Estado, estava prevista para ocorrer até quinta-feira (26) mas na segunda-feira (23) o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, sinalizou que essa operação poderia ser antecipada.

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Já o MME indicou, na noite de segunda, que o equipamento seria submetido a testes.

A Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LTME) também divulgou comunicado informando que restabeleceu a carga de energia em dois transformadores na sua subestação na madrugada desta terça-feira.

"A LMTE está integralmente mobilizada desde o acidente e trabalhou incansavelmente em conjunto com os demais órgãos governamentais para que a carga voltasse a 100% antes do prazo máximo estabelecido (26/11). A companhia reforça que se solidariza com todos os amapaenses e informa que seguirá empenhada a minimizar os impactos e em transportar energia segura para o estado do Amapá", afirmou a empresa, em nota.

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