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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B) atribuiu, nesta sexta-feira, 20, a seus adversários políticos, a crise que enfrenta em sua segurança pública após a divulgação de ofícios do alto escalão da PM pela espionagem de oposicionistas.

"Por que tantos ataques desvairados ao nosso governo? 1) Sarney desesperado para voltar ao poder; 2) alguns tentando me intimidar pela crítica que faço à prisão ilegal do presidente Lula. Vamos vencer nas urnas e continuarei a criticar o que acho errado", afirmou.

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O caso está sob investigação da Procuradoria Eleitoral e causou tumulto político no Maranhão. Diversos partidos se manifestaram em repúdio às ordens para monitorar opositores que ‘causassem embaraço’ às eleições e transferir policiais envolvidos com política.

Em reação à divulgação dos documentos, o governador afirmou que manou ‘demitir o autor do papel disparatado’. "Mandei também apurar por que esse oficial da PM assinou aquele papel absurdo. Ele irá responder a processo disciplinar para esclarecer os fatos"

"Infelizmente vivemos essa época. Alguém inventa uma farsa, uma fraude, transforma isso em um 'escândalo' e alguns, por ideologia ou interesses, divulgam como sendo verdade. O nazismo agiu assim contra judeus, liberais e comunistas."

O órgão alemão regulador das telecomunicações proibiu a venda de smartwatches, aqueles relógios com conexão à internet, destinados a crianças, descrevendo-os como dispositivos de espionagem. A entidade orientou aos pais que destruam esses dispositivos. As autoridades do país já haviam banido a comercialização de boneca por motivos semelhantes. As informações são da BBC.

Em um comunicado, a agência disse que já tomou medidas contra várias empresas que oferecem esses relógios na internet. "Através de um aplicativo, os pais podem usar esses relógios para ouvir o ambiente em que a criança está sem que nenhuma indicação seja emitida pelo aparelho e, por isso, devem ser considerados um sistema de transmissão não autorizado", disse a agência alemã.

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A agência também pediu às escolas que prestem mais atenção a tais relógios. Esses dispositivos são geralmente destinados a crianças entre cinco e 12 anos. A maioria está equipada com um chip e uma função de telefonia limitada. Em outubro, uma entidade de defesa do consumidor norueguesa informou que alguns modelos apresentavam falhas como a transmissão e armazenamento de dados sem criptografia.

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A empresa de brinquedos sexuais Lovense, com base em Hong Kong, pediu desculpas aos consumidores depois que um de seus aplicativos gravou o som de diversos usuários fazendo sexo. Várias pessoas relataram que sentiram como se estivessem sendo espionadas em alguns de seus momentos mais íntimos.

O aplicativo em questão - chamado Lovense Remote - permite aos usuários controlar um vibrador através do telefone. As queixas começaram a aparecer quando um internauta recorreu ao Reddit para informar que o app solicitou ao seu smartphone permissão para gravar áudios e os armazenou na memória do dispositivo sem que ele soubesse.

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O consumidor foi surpreendido quando encontrou um arquivo de áudio de seis minutos que continha sons bastante reconhecíveis. Ele informou que não fazia ideia de que seria gravado durante todo o tempo que estava usando o vibrador.

Outros usuários, então, relataram situações parecidas no site. Isso levou a Lovense a responder às queixas, informando que os arquivos de áudio não foram enviados ou armazenados em seus servidores.

"Para que o recurso de som funcione, temos que criar um arquivo de cache local. Este arquivo deve ser excluído no final de cada sessão, mas devido a um bug na última versão do nosso aplicativo para Android, o arquivo não foi excluído com sucesso", informou a empresa, em comunicado enviado ao site The Verge.

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 O Uber está sendo acusado pelo FBI de espionar os aplicativos rivais. De acordo com o escritório da agência em Nova York, o Uber Hell, que é um software criado secretamente para expor vulnerabilidades dos concorrentes, está interferindo ilegalmente nas operações de seu competidor, Lyft. De acordo com o Wall Street Journal, a empresa está colaborando com as investigações.

O programa já havia sido rastreado anteriormente (o Uber passou a utilizá-lo dois anos atrás) e foi constatado que ele monitorava as atividades dos motoristas do Lyft, entre 2014 e 2016, quando foi revelado. Ele é usado para verificar se o motorista dirige para as duas plataformas, Uber e Lyft, e tenta bloquear a conta da segunda opção, obrigando o motorista a trabalhar apenas para o Uber.

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Não é a primeira vez que o Uber aparece mal na foto este ano, várias acusações de abusos e cobranças indevidas fizeram com que a empresa pagasse valores devidos aos motoristas por erros de cálculo no aplicativo no começo de 2017. Depois de declarações polêmicas e acusações de racismo, o CEO Travis Kalanick foi desligado da empresa e, por fim, o Uber foi processado pela Alphabet, empresa “irmã” do Google, por piratear tecnologia empregada em veículos autônomos.

O ator Daniel Craig confirmou que retornará como James Bond na próxima produção de 007, que será a 25ª sobre o espião mais famoso do mundo. A informação foi dada pelo ator durante uma entrevista ao programa The Late Show, dos Estados Unidos, que foi ao ar na madrugada desta quarta-feira (16).

Com isso, o ator confirmou a informação dada pelo New York Times em julho, quando afirmou que Daniel Craig ainda seria o intérprete do agente secreto. Ele protagonizou os filmes ‘Cassino Royale’ (2006), ‘Quantum of Solace’ (2008), ‘Operação Skyfall’ (2012) e ‘007 Contra Spectre’ (2015) dando vida ao espião.

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Há um tempo especulava-se que o próximo 007 seria vivido por outra pessoa. O próprio ator havia manifestado a vontade de não continuar na franquia. Entre as possíveis escolhas apontadas estava o ator Idris Elba, que, caso fosse confirmado, seria o primeiro James Bond negro do cinema. Chegou a circular também o rumor de que o agente passaria a ser uma mulher, mas a ideia não foi adiante.

 

 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) repudiou com veemência a suposta investigação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que estaria sendo realizada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). "É preciso preservar as instituições e a lei, sob pena de termos retrocessos nos valores democráticos e republicanos que asseguram a continuidade e o desenvolvimento do Estado brasileiro", cita a nota assinada pelo presidente da OAB Nacional, Claudio Lamachia.

"Não podemos deixar que um momento de instabilidade provoque prejuízos permanentes", cita a nota divulgada no início da noite deste sábado. O texto repudia "qualquer investigação ilegal contra ministro do Supremo Tribunal Federal, especialmente quando articulada por agentes públicos que possuem o dever de salvaguardar o Estado de Direito". A nota de Lamachia não cita o nome de Fachin. Segundo reportagem da revista Veja, Fachin - relator do inquérito contra o presidente Michel Temer - estaria sendo monitorado pela Abin a pedido do Palácio do Planalto. A ação teria como objetivo buscar fragilidades que poderiam colocar em xeque a atuação do ministro.

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Lamachia compara essa estratégia à adotada nos regimes ditatoriais. "O Estado policial, próprio de ditaduras, sempre foi e sempre será duramente combatido pela OAB, em qualquer de suas dimensões, e, mais grave ainda, quando utilizado por órgão de investigação estatal com o fito de constranger juízes da Suprema Corte e subverter a ordem jurídica", menciona o presidente da OAB Nacional.

Para o presidente da entidade, se for confirmada a investigação contra um ministro do Supremo, "estaremos diante de um ataque direto ao Estado Democrático de Direito". "Não podemos aceitar que o Supremo Tribunal Federal seja vítima de arapongagem política. É preciso esclarecer os fatos e, se as acusações forem confirmadas, punir os responsáveis, pois ninguém está acima das leis e da Constituição da República", defendeu Lamachia.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, também se manifestou mais cedo, por meio de nota, afirmando ser "inadmissível" a possibilidade de um ministro da Corte ter sido alvo de investigação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). "Própria de ditaduras, como é esta prática, contrária à vida livre de toda pessoa, mais gravosa é ela se voltada contra a responsável atuação de um juiz, sendo absolutamente inaceitável numa República Democrática, pelo que tem de ser civicamente repelida, penalmente apurada e os responsáveis exemplarmente processados e condenados na forma da legislação vigente", disse a ministra.

Na sequência, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também divulgou nota na qual faz um alerta para o suposto uso do "aparato do Estado para intimidar a atuação das autoridades". "É com perplexidade que se toma conhecimento de suposta utilização do aparato estatal para desmerecer um membro da mais alta corte do País, que tem pautado sua atuação com isenção e responsabilidade", afirmou Rodrigo Janot.

Ainda ontem (9), quando foi divulgado o conteúdo da reportagem da revista Veja, o Planalto já havia se manifestado, negando que o presidente Michel Temer tenha acionado a Abin para investigar a vida do ministro Fachin. "O governo não usa a máquina pública contra os cidadãos brasileiros, muito menos fará qualquer tipo de ação que não respeite aos estritos ditames da lei."

O Facebook está considerando secretamente assistir e gravar usuários através de suas webcams e câmeras de smartphone, sugeriu uma patente recentemente descoberta. O documento explica como a empresa usaria a tecnologia para ver como as expressões faciais de seus usuários mudam quando eles acessam a rede social. As informações são do jornal The Independent.

Segundo o jornal, a ideia do Facebook é analisar as emoções do usuário para descobrir formas de mantê-lo mais tempo na rede social. Caso uma pessoa sorria ao ver fotos de um de seus amigos, por exemplo, o algoritmo do Facebook perceberia isso e passaria a exibir mais imagens desta pessoa em particular no feed de notícias.

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Outro exemplo incluído no pedido de patente explica que se o usuário desviar o olhar da tela quando um vídeo com gatos começar a ser exibido, o Facebook deixaria de mostrar conteúdos similares no feed. O pedido de patente foi apresentado em fevereiro de 2014 e publicado em agosto de 2015, mas só foi detectado recentemente pelo site CBInsights.

Em resposta, o Facebook informou que nem todos os seus pedidos de patentes são implementados. "Muitas vezes, procuramos patentes de tecnologia que nunca implementamos, e as patentes não devem ser tomadas como uma indicação de planos futuros", disse um porta-voz da rede social, em comunicado.

Mesmo que a tecnologia nunca seja lançada, o pedido de patente reacende um antigo debate sobre privacidade na internet. No ano passado, uma foto publicada pelo CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, mostrou como ele cobre a webcam e microfone do seu laptop com uma fita adesiva para evitar que suas conversas sejam interceptadas.

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Uma americana foi condenada na China a três anos e meio de prisão por espionagem, uma sentença que pode, no entanto, ter como consequência um retorno em breve aos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira uma organização de defesa dos direitos humanos.

Sandy Phan-Gillis, uma empresária, foi detida em 20 de março de 2015 quando atravessava a fronteira para Macau, após uma visita a China continental de uma delegação econômica americana.

A sentença foi anunciada na terça-feira por um tribunal de Nanning (sul da China), informou à AFP John Kamm, diretor da Fundação Dui Hua, com sede nos Estados Unidos.

A condenação parece relativamente leve, destacou Kamm, que recorda que Phan-Gillis já cumpriu metade da pena e pode ser beneficiada por uma libertação antecipada e uma expulsão do país.

"Tenho muitas esperanças de que possa reunir-se rapidamente com sua família", disse.

Phan-Gillis foi acusada pela China de "espionagem e roubo de segredos de Estado" por ter "ajudado uma terceira parte a roubar informação", revelou ano passado um grupo do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

O Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da ONU também considerou que Pequim não respeitou "as normas internacionais relativas ao direito a um julgamento equitativo, à liberdade e segurança" no caso.

Uma porta-voz da embaixada dos Estados Unidos disse que o julgamento aconteceu a portas fechadas e que não foi autorizada a presença de representantes do consulado.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a utilizar seu Twitter para comentar uma notícia divulgada pela rede Fox News. Segundo teria dito uma fonte à Fox, o responsável pela espionagem de membros da equipe de Trump durante a eleição era alguém "muito conhecido no mundo da inteligência".

Em um tweet, Trump destacou a parte da reportagem que afirma que a questão principal na investigação é de que ela teria ocorrido por fins políticos, não por questões de segurança nacional ou uma investigação sobre uma possível interferência da Rússia nas eleições norte-americanas. Segundo Trump, se isso for verdade, "seria triste para os Estados Unidos".

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No dia 22, o presidente republicano do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Devin Nunes, afirmou que algumas comunicações de pessoas envolvidas na transição de governo do presidente Donald Trump foram interceptadas pelas agências de inteligência dos EUA. Nunes disse que o monitoramento da equipe de Trump parecia ser uma coleta "incidental", o que significa que a equipe de transição cujas comunicações foram interceptadas não tinham como alvo esse monitoramento.

As declarações de Nunes deram mais munição à acusação de Trump de que o governo do ex-presidente Barack Obama grampeou a Trump Tower, onde o republicano morava em Nova York e tinha negócios. O Departamento de Justiça disse que não tinha informações para apoiar essa alegação do agora presidente.

Em resposta aos últimos documentos divulgados pelo WikiLeaks, a Apple informou, em comunicado divulgado nesta sexta-feira (24), que as vulnerabilidades dos iPhones e MacBooks foram corrigidas há anos, portanto, os aparelhos podem ser usados normalmente. Os relatórios vazados, que originalmente pertenciam à CIA, detalham uma variedade de métodos para comprometer - e invadir - os dispositivos da marca.

Segundo o WikiLeaks, algumas das façanhas da CIA incluam infectar iPhones com programas de espionagem antes mesmo que eles chegassem às lojas. A Apple, por outro lado, garante que não há qualquer risco para seus clientes.

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"Com base na nossa análise inicial, a suposta vulnerabilidade do iPhone afetou apenas o iPhone 3G e foi corrigida em 2009 quando o iPhone 3GS foi lançado", informou a empresa. As falhas de segurança relacionadas aos computadores e laptops da marca foram corrigidas em todos os produtos liberados após 2013, disse o porta-voz.

A Apple aproveitou a deixa para informar que não negocia informações com o WikiLeaks. "Até agora, não recebemos qualquer informação deles que não seja de domínio público. Somos defensores incansáveis da segurança e privacidade dos nossos usuários, mas não perdoamos roubo ou operamos com aqueles que ameaçam ferir nossos usuários", ressaltou a empresa.

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Durante anos, a CIA desenvolveu ferramentas para hackear produtos da Apple - e graças ao WikiLeaks, essas informações agora estão disponíveis publicamente. Nesta quinta-feira (23), a entidade divulgou um novo relatório sobre os recursos utilizados pela agência de inteligência americana para hackear especificamente produtos como iPhones e MacBooks.

A maioria dos documentos tem mais de sete anos de idade, o que tornam as técnicas obsoletas para os produtos atuais da empresa, mas este novo relatório mostra o esforço persistente da CIA em encontrar fraquezas em dispositivos da Apple.

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Uma das ferramentas da CIA foi usada para infectar MacBooks através de uma porta USB ou Thunderbolt, presumivelmente implantada quando agentes tinham acesso físico a um dispositivo. Segundo o WikiLeaks, a técnica de infecção persistia até mesmo se o sistema operacional da máquina fosse reinstalado.

Mas o iPhone também não ficou de fora da mira da agência de inteligência. Uma das ferramentas da CIA foi criada para ser instalada em um telefone interceptado antes da compra. "Isto é, a CIA tem infectado a cadeia de fornecimento do iPhone de seus alvos, pelo menos desde 2008", informa o WikiLeaks. A Apple não se posicionou sobre as novas revelações.

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O Facebook anunciou, nesta segunda-feira (13), alterações na sua política pública, proibindo os desenvolvedores de usar os dados da empresa para fins de vigilância. A rede social diz que trabalhou com grupos de liberdades civis para elaborar as modificações, também aplicadas ao Instagram.

''Estamos empenhados em construir uma comunidade onde as pessoas possam se sentir seguras fazendo suas vozes serem ouvidas. Nossa abordagem envolve tomar decisões cuidadosas todos os dias sobre como usamos e protegemos os dados no Facebook'', informou a rede social, em comunicado.

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As mudanças chegam para explicar mais claramente que os desenvolvedores não podem usar dados obtidos na rede social para fornecer ferramentas que são usadas para vigilância.

"Ao longo dos últimos meses, tomamos medidas de execução contra os desenvolvedores que criaram e comercializaram ferramentas destinadas à vigilância, em violação das nossas políticas existentes. Queremos ter a certeza de que todos compreendem a política subjacente e como devem cumpri-la", informou.

As alterações foram anunciadas poucos dias após um vazamento de documentos do WikiLeaks comprovar que as agências de inteligência dos EUA usaram ferramentas para se infiltrar, espionar e, em alguns casos, controlar remotamente uma vasta gama de gadgets, entre os quais smartphones.

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O FBI abriu nesta quarta-feira (8) uma investigação criminal sobre o caso de espionagem realizado pela Agência Central de Inteligência (CIA) denunciado pelo site Wikileaks. De acordo com fontes ouvidas pela "CNN", o objetivo da investigação iniciada pelo FBI e coordenada pela CIA é "na verdade para descobrir se por trás da perda de dados há funcionários federais ou contratados".

Nesta terça-feira (7), O site Wikileaks apresentou uma nova série de denúncias contra a CIA, e divulgou 8761 documentos que apontam o uso de softwares elaborados para invadir smartphones, computadores e até mesmo TV's conectadas à internet de empresas norte-americanas e europeias, como Iphone, da Apple, Google Android e Microsoft, e eletrônicos da Samsung, que são transformados em microfones secretos.

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Os documentos do Wikileaks são "extremamente perigosos e nos coloca em risco", afirmou o ex-diretor da CIA, Michael Hayden. A principal preocupação do governo é se o Wikileaks publicar códigos secretos que revelam como são realizadas as operações de inteligência da agência, o que pode causar o roubo de hackers.

"Eu acho que Julian Assange é um inimigo dos EUA e isso deve ser levado em conta na avaliação das coisas que ele diz. Eu sei que os norte-americanos usam Samsung, Iphone, mas só porque temos a capacidade de entrar nesses dispositivos não significa que trabalhamos contra os norte-americanos", acrescentou Hayden.

Embora a CIA não tenha confirmado a autenticidade dos arquivos, o vazamento aumenta as suspeitas de que a agência norte-americana tenha ultrapassado os limites de vigilância.

Entretanto, a agência MI5, serviço secreto de segurança nacional do Reino Unido, teria sido cúmplice da Agência Central de Inteligência (CIA) norte-americana ao fazer a espionagem por televisores e celulares.

Segundo a imprensa britânica, a MI5 teria sido responsável de recolher os dados e transferí-los para a CIA, principalmente dos televisores da Samsung da série F8000 invadidos por uma ferramenta desenvolvida pela própria agência.

A acusação de espionagem fez com que as várias empresas de tecnologia reagissem à revelação de que tiveram seus produtos comprometidos e invadidos.

A Apple emitiu um comunicado detalhado para afirmar que já estava analisando algumas das potenciais vulnerabilidades do sistema operacional em seus aparelhos. "A maioria das vulnerabilidades do sistema operacional do Iphone já foram resolvidas após a atualização mais recente do software.

Nossos produtos e software são projetados para atualizar-se rapidamente e quase 80% dos usuários utilizam a última versão do nosso sistema operacional", explicou a Apple.

A empresa ainda enfatizou que está "profundamente empenhada na defesa da privacidade e segurança" de seus clientes e reforça que o sistema "integrado no Iphone atualmente representa a melhor tecnologia de segurança de dados disponiveis para os consumidores".

"Estamos trabalhando constantemente para garantir que continue assim", ressaltou a gigante de Cupertino, que precisou se defender após a acusação feita pelo Wikileaks à CIA.

Já a Samsung afirmou que "proteger a privacidade dos consumidores e a segurança dos nossos aparelhos é uma prioridade. Nós estamos cientes do relato em questão e estamos urgentemente analisando o caso", disse a nota.

A Microsoft também afirmou que estava ciente dos documentos vazados e tomando providências. Por sua vez, o Google não quis comentar as alegações de que a agência conseguiu controlar o Android.

Suas mensagens do WhatsApp podem estar sendo espionadas silenciosamente. Nesta terça-feira (7), o site WikiLeaks publicou um documento em que detalha como a Central de Inteligência Americana (CIA) usou ferramentas para se infiltrar, espionar e, em alguns casos, controlar remotamente uma vasta gama de gadgets, que inclui smartphones.

"Essas técnicas permitem que a CIA ignore a criptografia do WhatsApp, Signal, Telegram, Wiebo, Confide e Cloackman, hackeando os smartphones que executam esses aplicativos e coletando mensagens de áudio e texto antes que a encriptação seja aplicada", diz o documento revelado pelo WikiLeaks.

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A versão do WikiLeaks sugere que os espiões do governo tiveram acesso às mensagens dos usuários o tempo todo, apesar do uso da criptografia de ponta-a-ponta do WhatsApp, projetada para proteger a privacidade dos seus clientes.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirma que a divulgação dos documentos garantiu que a CIA perdeu o controle do seu sofisticado arsenal tecnológico. O Wikileaks diz ainda que esse material consiste em apenas uma parte do que foi obtido. O site não informou quem forneceu o relatório.

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A Bancada de Oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (3), declarou que “recebeu com preocupação uma das afirmações do advogado Antônio Campos (PSB), que disputou a Prefeitura de Olinda, em coletiva à imprensa esta semana”. Na ocasião, o irmão do ex-governador Eduardo Campos disse que foi “monitorado” pela Segunda Seção da Casa Militar do Governo de Pernambuco durante sua campanha eleitoral.

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) se pronunciou sobre o assunto. Ele definiu como “grave” a denúncia e exigiu explicações. “O Governo do Estado precisa se manifestar. Afinal, se houve o uso da Casa Militar para espionar o irmão do ex-governador, esse artifício põe em risco qualquer cidadão que tenha divergência com a administração estadual”.

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Ainda em nota, a oposição destacou que “a legislação eleitoral em vigor veda claramente esse tipo de prática. O órgão deve atender demandas institucionais do Poder Executivo e não a interesses políticos, partidários ou familiares. Portanto, se há qualquer evidência de desvio de função da Casa Militar para fins eleitorais ela deve ser apurada. É um direito da sociedade ser esclarecida a respeito deste fato”.

Sobre o assunto, a Casa Militar disse que “é completamente improcedente a declaração do candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos de que ele teria sido “acompanhado” pela “segunda seção” da Casa Militar”.

 

 

O Yahoo! negou nesta quarta-feira (5) que faça uma vigilância generalizada das mensagens de de seus usuários, depois que a imprensa divulgou informações de que a empresa tinha criado um programa especial de rastreamento a mando dos serviços de Inteligência dos Estados Unidos.

O artigo da agência de notícias Reuters, publicado na terça-feira e segundo o qual o gigante da Internet teria rastreado em segredo milhões de contas de para ajudar as autoridades americanas, era "enganoso", afirmou o Yahoo! em um comunicado enviado à AFP. "Interpretamos rigorosamente cada solicitação do governo para obter dados dos usuários, para reduzir ao mínimo o que divulgamos", afirma o Yahoo!.

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"O rastreamento de descrito no artigo não existe nos nossos sistemas" informáticos, garante. Segundo a Reuters, que citou ex-funcionários do Yahoo! como fontes, o grupo teria criado em 2015 um programa sob medida que fazia uma varredura em todas as mensagens eletrônicas de seu servidor para ajudar a Agência de Segurança Nacional (NSA) e a Polícia Federal americana (FBI).

Horas depois da divulgação dessas informações, o Yahoo! publicou um breve comunicado, no qual não desmentia, nem confirmava, as acusações. "O Yahoo! é uma empresa que respeita a lei, e atua em conformidade com as leis dos Estados Unidos", frisou. Contactados pela AFP, a Agência de Segurança Nacional (NSA) e o FBI se negaram a comentar o assunto.

O fabricante de telefone BlackBerry reconheceu indiretamente, nesta segunda-feira (18), que trabalhou com a Polícia Federal do Canadá no desmantelamento de uma organização da máfia de Montreal que usava seu sistema de mensagens. Apesar disso, a empresa insiste em que seu sistema de segurança é impenetrável.

Em um blog, o diretor-geral John Chen reiterou a posição de longa data da companhia canadense de que as empresas de tecnologia, como responsáveis, devem cumprir as solicitações de acesso à informação legais e razoáveis. "Para a BlackBerry, há um equilíbrio que deve ser respeitado entre fazer o que é correto, como ajudar a deter os criminosos, e evitar que os governos cometam abusos sobre a privacidade dos cidadãos", disse Chen.

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Na semana passada, citando documentos judiciais, os sites de notícias Vice News e Motherboard relataram que a BlackBerry teria ajudado a Real Polícia Montada do Canadá (RCMP) a espionar membros de um bando criminoso de Montreal suspeito de homicídio. Segundo os documentos, a polícia obteve a criptografia de chave dos celulares BlackBerry dos acusados. Com isso, foi possível acessar o conteúdo da troca de mensagens entre aparelhos de membros da organização mafiosa. A investigação começou em 2010 e levou à acusação e à condenação de 32 pessoas por tráfico de drogas, extorsão, assalto e outros crimes.

O gigante do software Microsoft anunciou nesta quinta-feira (14) sua decisão de processar o governo americano, alegando que seus mandados judiciais secretos para investigar e-mails dos usuários violam a Constituição. A Microsoft ajuizou a ação contra o Departamento de Justiça na corte federal em Seattle, localizada próximo à sede da companhia em Redmond.

De acordo com os advogados da acusação, a Microsoft apresenta este caso, porque seus usuários têm direito de saber quando o governo obtém uma ordem para ler seus e-mails e porque a Microsoft tem o direito de informá-los.

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A lei de privacidade das comunicações eletrônicas permite aos tribunais obrigar a Microsoft e outros servidores a manter silêncio sobre as demandas por parte do governo. Em sua ação, a Microsoft afirma que esse poder viola a proteção constitucional da liberdade de expressão.

Nos últimos 18 meses, os tribunais federais emitiram cerca de 2.600 mandados, ordenando a Microsoft a não se pronunciar a respeito, relata o documento.

"Acreditamos que, com poucas exceções, os usuários e as empresas têm direito de saber se o governo tem acesso a seus e-mails, ou registros", disse o principal advogado da Microsoft, Brad Smith, no blog da empresa.

"Está-se voltando, porém, a uma rotina em que o governo americano emita ordens que exigem dos servidores de e-mails manter esse tipo de exigência legal em sigilo. Acreditamos que isso vai longe demais e pedimos aos tribunais que enfrentem esta situação", acrescentou.

Edward Snowden, ex-agente da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA), ironizou em sua conta no Twitter as conversas telefônicas entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, que foram liberadas nessa quarta (16) pelo juiz federal Sergio Moro.

"Três anos após as manchetes de escuta de @dilmabr, ela ainda está fazendo chamadas não criptografadas", escreveu Snowden em sua conta. A mensagem já foi retuitada por mais de 1,1 mil internautas. Em setembro de 2013, o ex-agente da NSA vazou informações de que a presidente Dilma Rousseff e o que seriam seus principais assessores eram espionados pela agência norte-americana.

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A revelação causou um embaraço diplomático entre o Brasil e os Estados Unidos, além de ter sido condenada por Dilma em um duro discurso contra a espionagem na Organização das Nações Unidas. À época, Snowden elogiou a postura da presidente.

O correspondente do "Washington Post" no Irã Jason Rezaian, detido em julho de 2014 sob a acusação de espionagem, foi condenado à prisão, anunciou neste domingo o porta-voz da Justiça iraniana, citado pela agência oficial Irna, sem especificar por quanto tempo: "Não posso informar os detalhes."

O jornalista iraniano-americano, 39, foi detido em sua residência na capital, onde trabalhava como correspondente para o jornal havia dois anos. Ele foi acusado de espionagem e "colaboração com governos hostis".

Rezaian foi condenado pelo tribunal revolucionário de Teerã, uma corte especial que julga os casos políticos ou que afetem a segurança nacional.

Em Washington, o chefe da editoria Internacional do jornal, Douglas Jehl, declarou em um comunicado estar a par da situação, mas que desconhece os detalhes.

"Cada dia que Jason passa na prisão é uma injustiça, porque ele não fez nada de mal", comentou Jehl. "Depois de 488 dias de prisão, o Irã não apresentou nenhuma prova."

Em outubro passado, o chanceler iraniano, Mohamad Javad Zarif, disse que tentava "solucionar o caso de um ponto de vista humanitário", mas classificou as acusações de graves.

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