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Na tentativa de garantir a permanência dos jovens nas escolas, o governo Lula prevê a criação de bolsa para estudantes do ensino médio, segundo o ministro da Educação Camilo Santana. Durante sabatina, nesta quarta-feira (2), promovida pelo UOL, o responsável pela pasta ressaltou a necessidade de políticas destinas a esse público, a fim de diminuir os índices de evasão escolar nesse nível de escolaridade.

Ainda de acordo com Camilo Santana, a iniciativa seria um "estímulo" para os estudantes. No entanto, quando questionado sobre valores, o ministro salientou que a questão vai "depender da capacidade orçamentária" e que o Governo Federal "ainda está estudando as melhores estratégias". "Estamos trabalhando a melhor forma de viabilizá-lo", disse.

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No início do próximo mês, estudantes do SESI Pernambuco irão competir no Festival de Robótica Off Season. Realizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI) nacional, o evento acontece entre os dias 2 e 5 de agosto na Marina da Glória, na cidade do Rio de Janeiro.

O torneio vai reunir 90 equipes, com 6 a 12 integrantes cada, de 24 estados brasileiros. Os estudantes pernambucanos, do Novo Ensino Médio, integram 3 equipes distintas que irão competir nas modalidades F1 in Schools, FIRST Tech Challenge (FTC) e FIRST Robotics Competition (FRC).

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Para a diretora da Educação do SESI-PE, Mirella Barreto, participar de eventos como esse pode abrir portas para oportunidades educacionais e profissionais futuras, além de estimular habilidades nos jovens, como resiliência e o pensamento crítico. “A Robótica tem o poder de alavancar o protagonismo do estudante e de impulsionar conhecimentos em várias matérias e situações do cotidiano deles”, avalia.

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de lei (PL) que cria o programa Escola em Tempo Integral. O texto do PL 2.617/2023 permite à União financiar a abertura de matrículas em período integral nas escolas de educação básica, por meio de transferências para estados e municípios. O programa foi uma iniciativa do governo federal e, agora, vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para entrar em vigor.

Coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), o programa é um mecanismo federal de fomento à expansão das matrículas de educação básica em tempo integral nas redes estaduais e municipais. A adesão ao programa é opcional, mas a meta inicial é criar 1 milhão de novas matrículas em tempo integral nos próximos anos.

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O governo federal estima que serão disponibilizados cerca de R$ 4 bilhões para aumentar a oferta de educação em tempo integral, permitindo que estados e municípios possam expandir as matrículas em suas redes. Até 2026, segundo o MEC, a meta é chegar a 3,2 milhões de matrículas.

Pelas regras estabelecidas no projeto, serão consideradas matrículas em tempo integral aquelas em que o estudante permanece na escola ou em atividades escolares por tempo igual ou superior a 7 horas diárias ou a 35 horas semanais em dois turnos. Apenas as matrículas criadas ou convertidas em tempo integral a partir de 1º de janeiro de 2023 poderão ser contadas para fins de participação no programa. O projeto determina que as matrículas pactuadas no âmbito do programa sejam registradas no Censo Escolar, que será uma das principais referências para a prestação de contas.

Além do fomento, o texto prevê assistência técnica e financeira do governo federal às redes de ensino para induzir a criação de novas matrículas em tempo integral, da educação infantil ao ensino médio, bem como a conversão de matrículas em tempo parcial para tempo integral.

Violência escolar

Em outra deliberação no plenário, o Senado aprovou nesta terça o projeto da Câmara dos Deputados que obriga o Poder Executivo a implantar um serviço de monitoramento de ocorrências de violência escolar. O PL 1.372/2022 determina que o serviço, chamado Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas, seja criado pelo Poder Executivo em articulação com os estados, municípios e o Distrito Federal. O texto também segue para sanção.

*Com informações da Agência Senado.

A cantora Nicki Minaj compartilhou, na última sexta-feira (7), um vídeo que viralizou nas redes sociais. Nele, estudantes da rede pública de ensino de Pernambuco, fardados, recriaram um clipe recente da rapper com a artista Ice Spice. 

O clipe foi protagonizado por Sezinhox e Gustavo Santana, estudantes de Olinda, que gravaram alguns trechos cantando a música Princess Diana, lançada em abril desse ano. O reconhecimento da rapper americana foi visto com surpresa pelos usuários do Twitter. Na publicação, ela referenciou um feriado mexicano. 

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Sezinhox, que prefere usar os pronomes femininos para falar de si, ficou surpresa com a visibilidade que teve pela artista, a qual é fã.

Reprodução/Twitter 

Fardas da rede pública 

Desde 2021, diversos vídeos já circularam nas redes onde pessoas realizam danças e outros tipos de expressão artística vestindo a farda da rede pública de Pernambuco. O movimento se popularizou no Brasil, e muitos outros conteúdos viralizaram. Algumas turmas escolares chegam a criar um perfil nas redes sociais para compartilhar as criações que fazem, seja na escola ou nas ruas do bairro.

O Governo de Pernambuco realizou, nesta segunda-feira (3), a entrega de 101 ônibus escolares a municípios e distritos indígenas de todas as regiões do Estado. O gesto é uma das ações do programa Juntos pela Educação, lançado recentemente por meio da Secretaria de Educação e Esportes (SEE), que conta com investimento de R$ 5,5 bilhões. O incremento da frota de ônibus escolares faz parte de um dos eixos do programa, e a meta é entregar mil novos veículos à população até o final de 2026. Mais de 70 prefeitos marcaram presença na solenidade.

"Lançamos o Juntos pela Educação com o objetivo de fazer investimentos estruturadores para o nosso Estado nos próximos anos. E começamos entregando ônibus, para garantir que as nossas crianças possam chegar com tranquilidade e segurança à escola.  A nossa previsão inicial era de 500 ônibus, mas estamos dobrando essa meta para contemplar cada um dos municípios pernambucanos, garantindo aos estudantes que moram nas áreas mais remotas o acesso ao ensino", afirmou a governadora Raquel Lyra.

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Para a presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Márcia Conrado, a chegada dos veículos é fundamental para combater a evasão escolar. "Essa entrega vai promover a ampliação da segurança dos nossos alunos, a diminuição da evasão escolar e o aumento do cuidado que temos com as nossas crianças, principalmente as que moram na zona rural", comentou. "Tivemos um acidente grave recentemente e agora estamos recebendo um veículo novo e com o tanque cheio. Agradecemos a sensibilidade da governadora Raquel Lyra em contemplar o município de Riacho das Almas, no Agreste pernambucano, com esse investimento", comemorou o prefeito Dió Filho.

Os veículos entregues atenderão tanto os estudantes matriculados na rede estadual quanto municipal, principalmente aqueles que moram em áreas rurais. Todos os ônibus são 4x4, possuem 29 assentos e rampa de acessibilidade para cadeirantes e pessoas com baixa mobilidade, garantindo a todos o acesso à escola.

Com informações da assessoria

Os recentes reajustes das mensalidades do ensino superior podem deixar vários estudantes de fora da faculdade, por não terem condições de pagar, de acordo com estudo feito pela Quero Educação. O levantamento mostra que enquanto os futuros alunos buscam mensalidades de cerca de R$ 500, a média cobrada pelas instituições é R$ 722. Isso faz com que 68% daqueles que estão em busca de uma formação superior não encontrem opções viáveis. 

O levantamento foi realizado a partir das buscas feitas na plataforma Quero Bolsa, um dos braços da Quero Educação. Pela plataforma, estudantes podem obter bolsas de estudos de 5% a 80% de desconto em instituições privadas. Hoje, as bolsas ofertadas cobrem, de acordo com a Quero, 10% das matrículas nas faculdades. Mais de 1,3 mil instituições ofertam bolsas de estudo pela plataforma. 

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Segundo a Quero Educação, no início deste ano as maiores instituições do mercado praticavam, na plataforma, um preço médio nas mensalidades de R$ 530, enquanto os alunos buscavam cursos com preço médio de R$ 526. Ao longo do ano, em meio à queda no poder de compra, os estudantes passaram a buscar graduações presenciais com um preço médio de R$ 495, enquanto o valor médio das mensalidades ofertadas na plataforma foi elevado para R$ 722, representando um aumento de 45% em relação a faixa buscada pelos alunos.  Se antes as instituições atendiam a 63% dos estudantes que buscavam vagas, agora essa porcentagem caiu para 32%.

“Não houve aumento do poder de compra dos alunos, eles não podem pagar esse preço. É isso que a gente vem alertando. Está ficando muita gente de fora. E o fato é que as instituições não vão conseguir encher as suas salas”, alerta o diretor da Quero Educação, Marcelo Lima. 

Para Lima os descontos nas mensalidades e as bolsas de estudos são mais vantajosas que os financiamentos, pois podem garantir a formação dos alunos sem que eles fiquem endividados quando deixam a universidade.

"É uma grande oportunidade para as faculdades que quiserem trabalhar nesse mercado num preço mais acessível para os alunos. É uma oportunidade para elas encherem suas salas, porque é muito melhor ter uma sala cheia de alunos pagando R$ 500 do que ter uma sala pela metade, conseguindo captar aqueles alunos que estão dispostos a pagar R$ 720". 

Reajustes necessários

Entidades representativas do ensino superior reconhecem a dificuldade dos estudantes em pagar as mensalidades, mas ressaltam que os reajustes são necessários, uma vez que muitas das instituições, durante a pandemia, não aumentaram as mensalidades.

“O preço é formado com base no custo. Houve, pela inflação, aumento real de custos nas universidades, aumento de luz, aluguel, correção de salários”, argumenta o diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier. De acordo com ele, cerca da metade das vagas ofertadas pelas instituições não são preenchidas. 

Segundo o diretor executivo do Semesp, que também representa as mantenedoras de ensino superior do Brasil, Rodrigo Capelato, cerca de 30% a 35% dos estudantes têm atualmente algum desconto ou bolsa. “Em 2023, houve pequena recuperação do setor, mas sempre com muito desconto, precisando ajustar valores porque o poder aquisitivo ainda está muito baixo e as famílias estão muito endividadas”, disse.  Capelato ressalta que não é possível oferecer descontos a todos os estudantes. “O valor médio das mensalidades é R$ 800 a R$ 1,5 mil. Senão, não pagamos os custos, principalmente no ensino presencial”. 

Ambos defendem o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) como forma de manter os alunos e garantir a formação, já que mesmo com bolsas, eles não têm condições de pagar até o final do curso. Atualmente, o setor privado concentra 77% das matrículas do ensino superior brasileiro, de acordo com o último Censo da Educação Superior. “A gente precisa de uma forma de ingressar via setor privado, senão não consegue dar cobertura. E a melhor forma é ampliar o financiamento estudantil”, defende Capelato. 

“As pessoas que buscam ensino superior carecem de financiamento estudantil, um novo Fies até para retomar o caráter social que defendemos, como era da origem. No Brasil, se não tiver financiamento com esse caráter, vai ter mais gente precisando fazer curso superior e não conseguindo”, defende Niskier. 

Qualidade

Para os estudantes, é importante que o ensino ofertado seja de qualidade, o que muitas vezes não tem ocorrido, de acordo com a coordenadora de Comunicação da União Nacional dos Estudantes (Une), Manuella Silva. 

“A gente precisa, nesse momento, para além de garantir que estudantes tenham acesso ao ensino superior, garantir a qualidade do ensino superior. O que nós vemos é o lucro acima da qualidade”, disse. 

Segundo Manuella, a UNE recebe reclamações de estudantes que acabam tendo aulas gravadas há muitos anos, já desatualizadas, que não tem laboratórios para práticas, entre outras reclamações. 

Sobre os reajustes, a estudante ressalta que os aumentos estão recaindo não apenas para os estudantes que estão ingressando na universidade, mas para aqueles que já estão matriculados e que acabam não tendo condições para se manter estudando. 

De acordo com Manuella, a UNE defende, além de um Fies que consiga assegurar que os estudantes concluam os cursos, uma garantia de emprego, para que possam, assim que formados, quitar suas dívidas com o programa.

  “A gente defende o Fies, mas defende que ele consiga garantir o pleno emprego, para que os estudantes consigam ter acesso ao mercado de trabalho. O Fies é importante para garantir entrada na universidade, mas que seja um Fies que os estudantes consigam entrar, permanecer e concluir um curso com qualidade, que não o deixem pela metade”, defende. 

Fies

Atualmente, o Fies está sendo discutido em um grupo de trabalho criado pelo Ministério da Educação. As discussões, em tese, terminam em setembro. A Portaria 390, que oficializou o grupo de trabalho, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 8 de março, com a finalidade de promover estudos técnicos relacionados ao Fundo, como diagnósticos sobre a situação atual do Fies, a reavaliação do limite de financiamento e a desburocratização do programa. 

Criado em 1999, o Fies oferece financiamento a estudantes de baixa renda em instituições particulares de ensino a condições mais favoráveis que as de mercado. O programa, que chegou a firmar, em 2014, mais de 732 mil contratos, sofreu, desde 2015, uma série de mudanças e enxugamentos. Em 2019, foram cerca de 67 mil ingressantes no ensino superior pelo Fies. 

Um dos principais motivos para as mudanças nas regras do Fies, de acordo com gestões anteriores do Ministério da Educação, foi a alta inadimplência, ou seja, estudantes que contratam o financiamento e não quitam as dívidas após formados. O percentual de inadimplência registrado pelo programa chegou a atingir mais de 40%, de acordo com dados do ministério, de 2018.

Quatro alunos do Colégio Estadual Marechal Zenóbio da Costa, em Nilópolis, no estado do Rio de Janeiro, embarcam no dia 8 de julho próximo para Nova York, nos Estados Unidos, visando disputar a medalha de ouro com finalistas de outros 50 países, na Olimpíada Internacional de Matemática. 

Para que fossem escolhidos, eles concorreram com 200  estudantes de todo o país. O projeto Sala de Aula Invertida foi lançado em 2018, com metodologia de aprendizagem de matemática baseada em desafios.

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O trabalho é desenvolvido de forma integral com alunos que aprenderam a disciplina de um modo diferente. Eles passam por treinamento de resolução de desafios complexos de matemática e aprimoram suas habilidades de raciocínio lógico. 

Os alunos do projeto têm apresentado talento para a disciplina e a unidade já tem mais de 200 medalhas conquistadas. O colégio é reconhecido pelo alto rendimento e desempenho dos estudantes em competições nacionais e internacionais de matemática. Nos anos de 2019 e 2022, eles trouxeram da China  medalhas de bronze e ouro. 

Sopro de esperança

Para o professor Fernando Rocha, idealizador e diretor do projeto, "a transformação de jovens vindos das camadas mais pobres da população em feras de matemática é um sopro de esperança".

Os quatro alunos têm se dedicado aos estudos e treinamentos para a competição, com apoio e orientação de seus professores e da equipe técnica responsável pela preparação para a olimpíada. 

A adolescente Gabriela Tavares, de 15 anos, aluna da 1ª série do Ensino Médio está ansiosa para o embarque. "É inovador. Eu nunca imaginei que estaria na Olimpíada Internacional de Matemática. As expectativas são as melhores e muito altas. Queremos trazer o ouro para o Brasi!", disse. Gabriela sonha em ser engenheira civil. 

Estudantes da Escola Técnica Estadual Ministro Fernando Lyra, localizada em Caruaru-PE, desenvolveram um aplicativo que mapeia toda a festa junina da cidade. O “São João de Caruaru”, nome dado ao aplicativo, mostra as datas dos shows nos polos interativos, permitindo que os usuários consigam se programar facilmente para as apresentações que acontecem durante a festa. 

Além da programação de shows, o app também fornece informações sobre o evento de comidas gigantes da cidade e serviços essenciais como o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e farmácias. 

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A equipe de desenvolvedores é composta pelos estudantes do 2º ano do ensino médio dos cursos de Marketing e Desenvolvimento de Sistemas Gabriel Lemos, Illana Victoria, Sérgio Barbosa e Arthur Barbosa.

O aplicativo pode ser encontrado tanto na Apple Store (IOS), quanto no Google Play (Android) e pode ser baixado de gratuitamente.

Os alunos do curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) venceram o Prêmio Expocom Sudeste 2023, realizado entre os dias 1 e 3 de junho, na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, Rio de Janeiro, durante o 26º Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste (Intercom Sudeste). O aluno José Vinicius representou a equipe no evento, que premiou o projeto “Ampulheta” na categoria Ensaio Fotográfico Artístico. 

Com a conquista do trabalho da equipe - também formado pelas estudantes Luisa Morell e Suellyn Paulon - produzido no primeiro ano do curso, a equipe irá representar a Instituição na etapa nacional do evento, que será realizado durante o 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Computação, entre os dias 29 e 31 de agosto, de forma remota, e presencialmente, de 5 a 8 de setembro, na Pontifícia Universidade Católica de Minas (PUC Minas), em Belo Horizonte.  

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Para o aluno representante, José Vinicius, o reconhecimento do trabalho é gratificante. “Estou muito feliz por ter ganhado o prêmio da Expocom e por toda a experiência que essa viagem me proporcionou. Foram momentos e aprendizados que jamais vou esquecer. Gostaria de expressar meu profundo agradecimento à UNG e ao nosso professor e coordenador, Alex Francisco, por abraçarem e acreditarem em nosso trabalho. Também não posso deixar de mencionar a Luisa e a Suellyn, que fazem parte do meu grupo. Sem elas, nada disso teria sido possível. A fotografia na UNG se torna vitoriosa pelo 4º ano consecutivo, e estou feliz por fazer parte dessa história. Orgulho de todos nós e de até onde a arte pode nos levar”, comentou José.  

Segundo o professor e coordenador dos cursos da UNG, Alex Francisco, a conquista mostra a qualidade da formação oferecida aos estudantes da UNG. “A Ecos UNG participa da Expocom Sudeste há dez anos. Este ano temos muito o que comemorar. Três trabalhos indicados foram desenvolvidos dentro do Osga, um dos projetos do sistema Ubíqua de ensino; pelo 4º ano consecutivo o curso de Fotografia está no TOP 5 dos melhores trabalhos do Sudeste; e pelo 2º ano consecutivo vence a etapa regional, torna-se o melhor do Sudeste e é um dos cinco melhores da etapa nacional. Todos os trabalhos que se apresentaram foram desenvolvidos por alunos do primeiro semestre de seus respectivos cursos, em 2022. Isso prova que estamos no caminho certo quanto a preparar nossos alunos para o mercado com vivências na área da Comunicação, olhar crítico e sensível à realidade. A premiação é uma vitrine importante para a jornada pessoal e profissional desses alunos”, ressaltou o coordenador.  

Universidade Guarulhos 

A UNG tem se destacado com produções finalistas desde 2012, o que demonstra o potencial dos alunos e a qualidade do trabalho dos professores dos cursos. Dos dez projetos experimentais inscritos para a Expocom Sudeste 2023, a UNG foi finalista em mais quatro categorias: Documentário (Mulheres na Ciência, da aluna líder Damaris Marques), Filme de Ficção Curta-Metragem (Significado, do aluno líder Francisco Paez Neto), Roteiro de Documentário (Brincar, Simplesmente Brincar, da aluna líder Isabella Netto) e Revista Laboratório (Mulier, da aluna líder Victória Freitas). As três primeiras produções foram orientadas pelo coordenador dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Programa e Fotografia da UNG, Alex Francisco. A revista Mulier, pelo professor Inácio Rodrigues.  

 

O programa de estágio da Petrobras abriu inscrições nesta quarta-feira (7). Elas podem ser realizadas virtualmente pela organizadora do certame. Serão oferecidas mais de 200 vagas, em 11 estados brasileiros, com jornada de 4 horas diárias e bolsa-auxílio de R$1.825. As inscrições se encerram às 12h do dia 16 de junho.

Os estados que terão vagas nesta seleção serão Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Interessados devem realizar as provas online, que são a primeira etapa do processo seletivo, até o dia 16 de junho. 

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As oportunidades são para as áreas de administração, análise de dados, análise de sistemas, ciência da computação, comunicação social (jornalismo, publicidade e relações públicas), contabilidade, direito, engenharias (computação, automação e controle, elétrica, mecânica, petróleo, produção e química), estatística, geologia e serviço social. 

O estágio tem duração de 12 meses e, além das atividades  da função, os alunos contratados irão participar de treinamentos na Universidade Petrobras e receberão desafios para que equipes multidisciplinares apresentem soluções para problemas reais da Petrobras. Os estagiários também serão acompanhados por especialistas que darão suporte técnico e mentoria de carreira.

Entre as vagas, oferecidas, 30% delas serão reservadas para candidatos negros (pretos ou pardos) e 10% para candidatos com deficiência (PCDs). O estágio cumprirá o regime híbrido, detalhes das vagas e locais de atuação podem ser conferidas no site da Petrobras.

 Cumprindo agenda em Pernambuco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou para fazer um apelo aos jovens brasileiros “façam o Enem”. Diante de uma plateia de estudantes do Instituto Federal de Pernambuco, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula criticou o fato do governo anterior - de Jair Bolsonaro (PL) - ter desmobilizado a população e desfasado o Exame Nacional do Ensino Médio. As inscrições estão abertas até o dia 16 de junho.

“É muito importante fazer o Enem porque o governo passado desmobilizou a população brasileira para fazer o Enem porque eles não acreditavam na educação”, afirmou Lula, antes de gravar um vídeo com os estudantes fazendo a convocatória.

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Direcionado a incentivar a juventude, Lula disse que quando se tem uma profissão a vida muda.

“Eu já tive a idade de vocês. Por isso eu digo: estudem. Vocês estão no melhor momento da vida. Antes, muita gente não tinha oportunidade porque não tinha escola para estudar. Agora tem”, disse. “Quando a gente tem uma profissão, a vida muda. Eu tenho 8 irmãos. Fui o primeiro a ter um diploma primário. O primeiro a fazer um curso técnico. E por conta desse curso, eu fui o primeiro filho a ter um salário mínimo, uma televisão, uma geladeira”, emendou.

O presidente ainda falou que a maior herança que os pais podem deixar para os seus filhos é uma profissão.” Lembro do orgulho da minha mãe quando me deixava no Senai para estudar. E por causa desse curso, eu virei presidente da República. Nada é impossível quando a gente acredita”, incentivou.

Por fim, o presidente ainda prometeu: ‘autorizei um refeitório para vocês e se passarem no Enem venho comer uma pizza”.

Aconteceu, nesta terça-feira (30), a primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Ao todo, 18,3 milhões de alunos de todo o Brasil participaram da aplicação da prova e aguardam pelo seu resultado.

O edital da Olimpíada deste ano define o dia 30 de junho para divulgação do gabarito oficial da prova, onde os estudantes já podem ir conferindo seus erros e acertos pelo site da própria OBMEP. As notas oficiais estão previstas para o dia 8 de agosto, com a classificação dos que irão para segunda fase.

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A segunda fase da competição está marcada para acontecer no dia 7 de outubro e o resultado final com os premiados para o dia 20 de dezembro.

Neste sábado (20), o Curso Francisco Coutinho promoveu o "Aulão de Cinema", evento que reuniu cerca de 200 estudantes em uma sala de cinema do Shopping Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. 

O encontro contou com aulas de matemática, química, física, história, biologia e redação voltadas para a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e Sistema Seriado de Avaliação (SSA). Durante o aulão, além das orientações dos professores, os estudantes também responderam a um simulado do Enem. 

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A estudante do ensino médio Ana Clara quer cursar medicina. A jovem ressalta a importância da série de aulas para o seu desenvolvimento na preparação para os vestibulares. “Eu vou fazer o Enem em busca da faculdade de medicina e esse aulão vai agregar muito para o meu conhecimento”, disse.

Idealizador do aulão, o professor Francisco Coutinho aponta o rendimento no aprendizado como o principal ganho obtido pelos estudantes que estiveram presentes.

“O objetivo desse aulão é trazer uma dinâmica diferente das vistas em sala de aula para que os alunos possam compreender os assuntos de uma forma dinâmica, divertida e lúdica, buscamos fazer com que o aluno goste mais de estudar e aumentar o rendimento dele mas provas do SSA e Enem”, afirmou, em entrevista ao Vai Cair No Enem.

Com 10 campi e mais de 50 cursos de graduação, a Universidade de Pernambuco (UPE) não possui restaurante universitário (RU). A demanda, que faz parte da política de assistência estudantil, é uma luta dos alunos da instituição que é mantida pelo Estado. Em entrevista ao LeiaJá, João Mamede, Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da UPE (DCE UPE), diz que a ausência do RU é denunciada há anos pelos alunos e comunidade acadêmica.

“Há muitos anos, os estudantes e a comunidade acadêmica da UPE denunciam a total ausência de uma política estruturada e com fonte segura de financiamento para o auxílio à permanência dos estudantes mais vulneráveis. Com o cenário de carestia e aprofundamento da pobreza das famílias nos últimos anos, a discussão sobre as dificuldades dos estudantes com transporte e alimentação, em particular, ganharam destaque”, disse.

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À reportagem, ele ressalta que, em janeiro de 2023, a governadora Raquel Lyra (PSDB), durante cerimônia de posse da nova Reitora da UPE, Prof.ª Socorro Cavalcanti, prometeu a construção dos restaurantes universitários. “Esse foi um sinal importante, mas, desde então, a governadora tem se esquivado do debate com a nossa comunidade acadêmica”, salientou João Mamede.

Com o silêncio da gestão estadual, o DCE da UPE, em diálogo com outros estudantes da instituição, lançou uma petição para que um projeto, prometido pela governadora, seja apresentado. “Pode parecer que é cedo para uma cobrança pública, mas não podemos continuar assistindo à evasão dos estudantes sem que a gestão pública apresente respostas concretas à angústia dos estudantes, em especial aqueles mais pobres”, frisa.

Reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE) (Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo))

Enquanto entidade representativa dos estudantes da universidade estadual, o Diretório Central aponta que relatos de desistências “chegam todos os dias”. No entanto, o coordenador do DCE ressalta que eles não devem servir apenas para estatística.

“É preciso estancar a evasão que cresce nas universidades brasileiras desde a pandemia e a eclosão da crise social e econômica que atinge as famílias brasileiras. A UPE não foge a esse fenômeno, com a diferença de que, enquanto outras universidades estaduais debatem a ampliação dos seus instrumentos de assistência ao estudante, nós estamos brigando para dar os primeiros passos”.

O que diz a UPE

Procurada pela reportagem, a Universidade de Pernambuco falou sobre o assunto por meio de nota. De acordo com o comunicado, a demanda dos restaurantes universitários "vem sendo debatida há algum tempo com os estudantes e o Governo Estadual".

Além disso, a assessoria salienta que, devido à capilaridade da UPE, "com campi em diferentes localidades, a gestão tem dialogado sobre as possibilidades de se melhorar a assistência estudantil para os discentes em vulnerabilidade sociais. Essa questão atende as necessidades de alimentação."

O esforço da UPE em atender a necessidade da comunidade acadêmica é confirmada por João Mamede. "A UPE, em todos os seus setores, é simpática à campanha dos estudantes e, dentro dos marcos da grave limitação orçamentária para a assistência estudantil, tem feito um bom trabalho em “tirar leite de pedra”. Mais recentemente, a Reitoria abriu importante diálogo com os estudantes para a ampliação da política de cotas, que está defasada há mais de 10 anos. É claro que as mudanças não vêm sem pressão e muita mobilização, mas, hoje, há um consenso, na comunidade acadêmica da UPE, acerca da urgência de um plano para a assistência estudantil".

O silêncio do Governo de Pernambuco

O LeiaJá também entrou em contato com a comunicação da governadora Raquel Lyra, já que a construção de RUs é uma promessa da gestora. No entanto, não houve retorno dos questionamentos acerca de prazos para apresentação de planejamento para a construção desses locais. O espaço segue aberto. 

Enquanto há silêncio por parte da governadora, os estudantes realizaram um estudo baseado em experiências de outras universidades estaduais multicampi. "A nossa proposta é que os maiores campi, como Santo Amaro, Benfica, Mata Norte, Garanhuns e Petrolina recebam estruturas de restaurante universitário, enquanto os demais passem a ofertar bolsas de Auxílio-Alimentação aos estudantes. Esse pode ser um caminho, desde que a universidade mantenha cantinas bem equipadas em todos os campi, independente do tamanho, o que ainda não é uma realidade".

Cerca de 10 milhões de pessoas têm alguma deficiência auditiva no Brasil, mas só 22,4% sabem usar a linguagem de sinais para se comunicar. A informação, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), marca o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras) - forma de comunicação e expressão usada pela comunidade surda no Brasil -, celebrada nesta semana. 

Além disso, a tecnologia não está a favor dos comunicadores em Libras. “Se você pesquisar aplicativos que traduzem a Libras para o português, além de haver escasso número de plataformas que se propõem a fazer isso, elas não têm essa comunicação de mão dupla. Assim, você não vai conseguir se comunicar com uma pessoa na rua”, explica a estudante Luisa Ribeiro Teixeira, de 15 anos, aluna do 2º ano do Ensino Médio Técnico em Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) São Paulo.

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Luisa e a colega de classe Sarah Teixeira Willig, também de 15 anos, perceberam que existiam muitos tradutores online para diferentes idiomas, mas dificilmente um tão rápido e fácil para Libras. Com o projeto Me Traduza, aplicativo que converte a Língua Brasileira de Sinais para o português e vice-versa, as estudantes conquistaram o segundo lugar na competição de empreendedorismo estadual Empreenda Senac no ano passado, quando ainda estavam no primeiro ano do ensino médio

O sistema funciona por meio da captação das imagens da pessoa que faz os sinais e traduz em tempo real, ou ao apontar para o texto (esteja ele em Libras ou português) com câmera de celulares ou tablets.

O propósito das estudantes é que o aplicativo possa inserir as pessoas surdas na sociedade, explica Sara. “Por exemplo, em uma entrevista de emprego entre uma pessoa surda e o entrevistador ouvinte, é muito complicado, eles precisam chamar um tradutor, há essa disparidade na comunicação. Com o nosso aplicativo, qualquer pessoa poderia se comunicar com uma pessoa surda, não precisa saber bem Libras ao contratar alguém, então seria da forma mais rápida possível, porque quanto mais fácil essa comunicação, mais inclusão nós teremos”. 

Para Luisa, é preciso alcançar a população de deficientes auditivos. “É uma enorme quantidade de pessoas que a gente está deixando para trás, sendo que elas fazem parte da nossa sociedade e têm o direito de conseguir se comunicar, ser incluídas no mercado de trabalho e em conversas na sociedade”. 

Empatia

Apesar de não ter ninguém na família que se comunica por Libras, Sara diz que se interessou porque há idosos entre os familiares com deficiência auditiva degenerativa. “Desde pequena, eu gostava muito de ler sobre Libras e tentava reproduzir alguns sinais. A Luisa já tinha comentado comigo que também fazia isso. Aqui no Senac tem um professor que é surdo e eu tentava me comunicar com ele com o pouco que aprendi sozinha. Isso gerou também uma vontade de começar esse projeto, poder me comunicar e que todos os meus amigos pudessem se comunicar com ele”, completou.

A estudante Luisa destaca que contou com a participação das pessoas que se comunicam por Libras para poder avaliar o projeto. “Algo muito importante que fizemos no projeto é ter a validação dessas pessoas que realmente usarão o nosso aplicativo. Pedimos sugestões sobre o que seria melhor ter nesse aplicativo, queremos que se torne algo muito melhor para elas”. 

Uma das sugestões foi a barra de emoções, conta Sara. “São emojis [ideogramas usados em mensagens eletrônicas] que ajudam as pessoas a entender a expressão facial durante essa comunicação. Muitas vezes, uma pessoa surda se utiliza da expressão facial para entender a entonação com que você está falando. Na língua falada, falamos de um jeito mais bravo ou mais carinhoso, e a pessoa entende o sentido daquela frase.Qquando vai se comunicar em Libras, ela utiliza a expressão facial e isso acaba sendo perdido na tradução. Por isso, colocamos essa barra de emoções, que foi uma sugestão do Eduardo,  uma das pessoas que validaram o nosso projeto”.

Aprendizado

Além de ajudar as pessoas com deficiência auditiva a estabelecer diálogos mais facilmente com ouvintes que não se comunicam em Libras, o sistema também pode ser capaz de ajudar no aprendizado da linguagem de sinais, uma vez que também é possível praticar os gestos a partir das traduções feitas.

“O aplicativo também será muito útil para as pessoas autodidatas. Eu e a Luisa chegamos a ter o ensino formal de Libras, porém nós sempre pesquisamos sobre o assunto. Às vezes, você assiste um vídeo que fala que um sinal é de  tal jeito, às vezes você vê outro. Acredito que o app Me Traduza possa ter a informação certa. Vai ser essencial para quem quer aprender Libras, mas não tem o dinheiro necessário para fazer o curso formal. É importante lembrar que nem toda pessoa surda sabe falar Libras, muitas vezes elas não conseguem falar porque não tiveram o ensino formal para poder aprender. O aplicativo será uma forma mais acessível ”, destacou Sara.

Investimento

Atualmente, as estudantes trabalham no projeto, pois acreditam na viabilidade do plano de negócio e já entraram em contato com diversos empreendedores para ganhar mais experiência. 

“Com o prêmio Empreenda Senac, conversamos com vários empreendedores e mostramos nosso projeto. Recebemos propostas para refiná-lo e para sermos apresentadas a pessoas que podem investir. Para torná-lo realidade, seriam necessários em torno de R$ 424 mil ao todo, sendo o desenvolvimento do aplicativo R$ 360 mil e o resto de capital de giro. Quando conversamos com os empreendedores, eles nos orientaram que essa era a melhor forma de fazer o nosso projeto caminhar”, comentou Sara. 

As estudantes também estão em busca de investidores e desenvolvedores de software que apostem no Me Traduza para que ele saia do papel e ganhe as plataformas de downloads para smartphones e tablets.

“O aplicativo ainda não foi desenvolvido. Mas a gente já está entrando em contato com desenvolvedores de software, pesquisando o preço e toda essa parte técnica. Utilizaremos a tecnologia de captura de movimentos, algo que está sendo muito usados pelos desenvolvedores de jogos, filtros do instagram, filmes e, mesmo assim, continua sendo algo muito caro”, afirma Luisa.

Para quem está interessado em investir ou colaborar no desenvolvimento do aplicativo, podem entrar em contato com as estudantes no e-mail do Me Traduza: me.traduza.app@gmail.com.

Iniciativa

Para o professor Eduardo Pereira Silva, docente de Libras do Senac São Paulo, a iniciativa do aplicativo Me traduza é positivo para a sociedade como um todo. “A iniciativa das alunas é muito boa e importante para a comunidade surda usar para a comunicação e para os ouvintes terem contato com a Língua Brasileira de Sinais pelo aplicativo no celular, podendo também estabelecer conversas com pessoas com deficiência auditiva por meio da tradução simultânea”. 

Segundo o professor, há iniciativas semelhantes. “Conheço o Hand Talk, Alfabeto Libras, Librário – Libras para todos, VLibras, Abeille Libras e ProDeaf”. Mas, na opinião de Silva, o Me Traduza pode auxiliar tanto pessoas surdas quanto ouvintes. 

“Por permitir a tradução simultânea e o reconhecimento a partir dos movimentos, com certeza o aplicativo tem potencial não somente de facilitar o contato com pessoas surdas, mas também de estimular a memorização dos sinais para que os ouvintes possam se tornar mais fluentes em Libras e, além de expandir seus círculos sociais, tornarem serviços de atendimento ao público, por exemplo, mais acessíveis”.

O professor acredita ainda que o Me Traduza tem potencial para oferecer mais qualidade de vida a ouvintes e não ouvintes. “Falando do ponto de vista das estudantes, como educador, é muito bonito presenciar a motivação, o desenvolvimento e a capacidade delas de criar um projeto inclusivo tão impactante”.

Estudantes da rede estadual de Pernambuco fizeram um vídeo ironizando o recebimento dos kits escolares, após meses do início do ano letivo, no mês de fevereiro. Nas imagens, os alunos falam que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), "depois de muito tempo, reagiu" e mostram os itens recebidos. 

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Na última quinta-feira (13), a Secretaria de Educação e Esporte (SEE) realizou visita técnica em escolas da Região Metropolitana do Recife (RMR) para acompanhar e fiscalizar alguns serviços nas unidades de ensino, como merenda, entrega de fardamento e kit escolar.

Na ocasião, o secretário executivo de Administração e Finanças, Gilson Monteiro, explicou o atraso da entrega dos kits escolares. "Aconteceu que o processo licitatório para a compra de materiais escolares e fardamento foi feito tardiamente no ano passado, pela gestão anterior, o que acabou nos prejudicando neste início de ano letivo. Mas estamos fazendo uma grande operação para distribuir tudo o mais rápido possível", elegou. 

Para também justificar a demora da distribuição dos itens, nesta sexta-feira (14), a SEE emitiu nota e afirmou que o atraso se deve por conta do tardio processo licitatório, feito no final de 2022, pela gestão de Paulo Câmara (PSB). Além disso, a secretaria salientou que "tem trabalhado incessantemente para que sejam feitas as entregas integrais das fardas e dos kits escolares".

Pais de alunos da Rede Municipal da cidade de Engenheiro Paulo de Frotin, no Rio de Janeiro, usaram as redes sociais para denunciar que a prefeitura distribuiu ovos de Páscoa estragados nas escolas. Um vídeo que circula na internet, mostra o momento em que o responsável por um aluno abre um dos ovos, revelando que o chocolate estava estragado por dentro.

Por meio de sua conta no Instagram, a prefeitura informou que fez contato com a empresa responsável por fornecer os produtos para notificá-la sobre o caso. A gestão municipal informou que, após negociação, conseguiu a entrega de novos ovos de páscoa, os quais serão redistribuídos neste sábado (8).

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"Com isso TODOS os alunos poderão fazer sua retirada. Entretanto devido a grande quantidade disponibilizada, a data de entrega passará de sexta, dia 07/04 para sábado 08/04, estando disponível em TODAS as escolas da rede municipal no horário das 9h as 16h. Essa mudança faz-se necessário devido a quantidade que será reposta. Mais uma vez agradecemos o carinho dos munícipes que em sua grande maioria, tem nos enviado mensagens de apoio e compreensão", diz a nota.

08/04/2023, 09h51

Pais e responsáveis de alunos da rede municipal de educação de Engenheiro Paulo de Frontin, no interior do Rio de Janeiro, usaram as redes sociais para mostrar ovos de Páscoa estragados entregues pela prefeitura. A prefeitura de Engenheiro Paulo de Frontin afirmou que a empresa contratada irá trocar todos os ovos por conta dos problemas reportados pelos responsáveis.

 

Em Pernambuco, estudantes também denunciaram a existência de merenda estragada na rede pública e a falta de passe livre para alunos do interior. (Marília Parente/LeiaJá)

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Na manhã desta terça-feira (28), estudantes protestaram contra o Novo Ensino Médio na frente do Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, localizado na região central do Recife. Organizada pela União Nacional dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (Uespe), pela União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e pela Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico, a mobilização também cobrou melhorias para as escolas públicas estaduais e passe livre para os alunos da rede pública do interior do estado. 

Para Jéssica Santana, diretora de Mulheres da UEP, o Novo Ensino Médio amplia as disparidades entre escolas públicas e particulares. "A proposta é a de tirar o senso crítico dos alunos da rede pública, sem aulas de filosofia e sociologia, por exemplo. Além disso, professores que tenham uma determinada formação poderão dar aulas fora dela, sucateando mais ainda o ensino", afirma.

Evandro José da Silva, presidente da Uespe, frisa que atos similares também ocorrem hoje em pelo menos vinte estados brasileiros. "Aqui em Pernambuco, o governo de Raquel Lyra ainda não se sentou com os estudantes para discutir como vai se dar a implementação desse Novo Ensino Médio. Nesse próprio ato aqui, ninguém, nenhum assessor da governadora veio nos receber. Agora mesmo, Priscila Krause [vice-governadora] chegou, ficou rindo na janela e não recebeu os estudantes", comenta.

O Novo Ensino Médio foi instituído em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, através da aprovação da Lei Federal 13.415. A proposta do Governo Federal é a de implementá-lo até 2025. "Apesar disso, até agora não houve diálogo com os estudantes e professores, nem a criação de comissões e de consulta pública nas escolas", destaca Evandro Silva. 

A nível estadual, a Uespe também denuncia a ausência de passe livre para os estudantes de cidades como Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão. "Os estudantes da Região Metropolitana do Recife têm e os do interior não. Além disso, a gente tem recebido muitas denúncias sobre a falta de qualidade da merenda nas escolas públicas, inclusive de merenda com larva sendo servida para os alunos. Em outros casos, tem escola integral largando cedo pra sobrar lanche da tarde para o turno da noite", completa Evandro Silva.

A Schneider Electric, empresa de gerenciamento de energia e sustentabilidade, abre as inscrições do seu Programa de Estágio de 2023. As oportunidades são destinadas a estudantes das áreas de todas as Engenharias, Administração, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Marketing, Cursos da área de Comunicação e Exatas. As candidatura devem ser feitas online.

A seletiva disponibiliza vagas em São Paulo (SP), Cajamar (SP), Piracicaba (SP), Rio de Janeiro, Pinhais (PR) e Blumenau (RS) nos formatos presencial, remoto e híbrido. Para este processo seletivo, a empesa busca jovens guiados por um propósito, empoderados e que querem fazer parte de uma empresa com uma cultura inclusiva.

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Os aprovados no Programa de Estágio participarão de uma trilha de desenvolvimento no primeiro ano com conteúdos selecionados para seu aprendizado, networking e desenvolvimento de habilidades. Entre os benefícios, estão: assistência médica; seguro de vida; assistência odontológica; vale-refeição; vale-transporte; Gympass; home office; dress code flexível e folga no dia de aniversário.

 

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