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O número de servidores do Executivo caiu 4.292 entre janeiro a setembro deste ano. Levantamento do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento mostrou essa redução na quantidade de servidores na comparação entre os ingressos por concurso público e as aposentadorias no serviço público em 2017.

Entre janeiro e setembro de 2017, ingressaram no serviço público 14.934 pessoas. Nesse mesmo período, se aposentaram 19.226 servidores. A redução acontece num momento em que o governo lança medidas de reforma nas carreiras do funcionalismo e contenção de despesas com os diversos auxílios que hoje são concedidos aos servidores, além da implantação efetiva do teto salarial no serviço público. As medidas, no entanto, ainda não foram enviadas ao Congresso.

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Em audiência no Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, alertou que é necessário elevar a produtividade dos servidores diante do uso de tecnologias mais modernas.

Para o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Augusto Chiba, a redução mostra esforço do governo em modernizar a gestão com o uso intensivo de tecnologia, além do controle de despesas de pessoal", afirma Augusto Chiba, secretário de Gestão de Pessoas do MP.

Os dados foram extraídos do Painel Estatístico de Pessoal (PEP), que são atualizados mensalmente pelo Planejamento. Segundo as informações de setembro de 2017, trabalham no Executivo Federal 634.904 pessoas, com uma despesa total de R$ 7,9 bilhões. Estes números englobam os servidores civis ativos.

Segundo Planejamento, o PEP foi lançado em junho deste ano com o objetivo de ampliar a transparência ativa e simplificar o acesso às informações estatísticas da gestão de pessoas do governo federal. O sistema permite ao usuário, ainda, o cruzamento de dados e diferentes análises. O painel concentra informações sobre despesas, servidores, remuneração, concursos, cargos e funções e aposentadorias.

Facebook anunciou nesta sexta-feira (22) a contratação de Conrado Leister como novo diretor da operação brasileira da empresa. Ele já havia dirigido as operações do Brasil, da América Latina. e da empresa de soluções em software SAS.

"Estou entusiasmado em me unir ao Facebook, que está mudando a maneira como as pessoas no Brasil se conectam e se aproximam ao redor de seus interesses comuns, e também fazem negócios", disse Conrado Leister, em nota.

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"Eu acredito no poder transformador da tecnologia, e estou empolgado com a oportunidade ajudar a conduzir esta conversa no Brasil", afirmou. Sob a liderança do executivo, o Facebook diz que vai continuar a trabalhando para trazer à vida a missão de dar as pessoas o poder de criar comunidades e aproximar o mundo.

 

"No Facebook, estamos focados em aproximar as pessoas e ajudar as empresas brasileiras em seu processo de transformação digital, construindo soluções que as ajude a ter sucesso na nova economia móvel", disse o vice-presidente do Facebook para América Latina, Diego Dzodan.

O presidente Michel Temer gravou, ontem, um vídeo a ser distribuído nas redes sociais para defender o equilíbrio entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e pregar a importância da aprovação das reformas trabalhista e da Previdência. O vídeo foi gravado no Palácio da Alvorada. Será o primeiro pronunciamento de Temer após o julgamento da última sexta-feira (9) no qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou o pedido de cassação da chapa formada por ele e pela ex-presidente Dilma Rousseff na eleição de 2014.

A mensagem de Temer sobre o equilíbrio dos poderes é motivada pela divulgação no fim de semana, pela revista “Veja”, de uma suposta investigação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre a vida do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo e que autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente com base nas delações dos donos e executivos da empresa JBS.

Por meio de nota divulgada na sexta, Temer negou que a Abin tenha feito qualquer investigação sobre a vida do relator da Lava Jato. Mas a avaliação do Planalto é que isso não foi suficiente para apaziguar os ânimos com o Judiciário. A reportagem provocou reações da presidente do Supremo, Cármen Lúcia, e do presidente do TSE, Gilmar Mendes. Ontem, Cármen Lúcia informou que "não há o que questionar" em relação à palavra do presidente, que afirmou não existir investigação da Abin.

No vídeo, Temer aproveita para retomar a defesa das reformas nas leis trabalhistas e previdenciária. Pelo calendário do governo, ambas já deveriam ter avançado mais no Congresso, mas sofreram atraso devido à crise política. Com o desfecho favorável no TSE, Temer tenta retomar o calendário das reformas antes do possível oferecimento de denúncia contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

ANULAÇÃO – O partido Rede Sustentabilidade pediu, ontem, ao Supremo Tribunal Federal (STF), que anule o julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legenda pediu, ainda, que um novo julgamento seja feito, dessa vez levando em conta as informações de ex-executivos da Odebrecht. O principal argumento da Rede é que, em 2004, o STF decidiu por unanimidade pela validade de um artigo da Lei das Inelegibilidades que permite ao juiz considerar fatos públicos e notórios, mesmo que não tenham sido alegados pelas partes na ação inicial. A Rede entendeu, então, que a maioria dos ministros do TSE contrariou a decisão do STF ao retirar provas da Odebrecht do caso.

Pulando fora – Conforme antecipamos neste espaço, o deputado Daniel Coelho está se transferindo do PSDB para o PSL. Mesmo assim, continua a falar como um dos líderes dos “cabeças pretas”, como são chamadas as novas lideranças tucanas. Esse grupo defende o desembarque imediato do governo de Michel Temer. A troca foi feita, é claro, de olho em 2018. O PSL, segundo o Radar online, acenou com uma vaga para a disputa do Senado ou o cargo de vice-governador de Pernambuco na chapa com Fernando Coelho. Daniel muda não só

de partido, como também de posição política. Até aqui, ele se colocava contra as reformas da previdência e trabalhista. O PSL, no entanto, exigiu que aderisse ao bloco reformista.

Sinalizando para 2018 – No corpo a corpo do governo para desmobilizar o desembarque tucano, interlocutores de Michel Temer sinalizam ao PSDB com duas cartas, principalmente: apoio para candidatura tucana na eleição de 2018 e no conselho de Ética do Senado para salvar o mandato de Aécio Neves, em um eventual processo. Ontem, o PSDB se reuniu para discutir o rompimento com o governo, mas adiou a decisão. O PSDB tem, hoje, dois principais pré-candidatos à Presidência: o governador Geraldo Alckmin e o prefeito de São Paulo, João Doria. Temer procurou Alckmin há duas semanas para pedir ao governador que desmobilizasse a debandada do PSDB de São Paulo. Alckmin tem trabalhado neste sentido.

Uso da máquina – Do deputado Sílvio Costa ao comentar as declarações do presidente Temer de que só sairá da Presidência morto. “Em verdadeira afronta aos mais de 207 milhões de brasileiros, Temer tem usado a máquina pública de forma descarada tentando permanecer no cargo, com o claro objetivo de continuar com o foro privilegiado. É lamentável ler na imprensa que deputados pernambucanos, pelos quais tenho apreço, ainda estejam protegendo este ilegítimo presidente da República. Não cabe a Temer, como a ninguém, usar o cargo para atender a interesses não republicanos, nem buscar numa maioria fisiológica a legitimidade para aprovar projetos que afetam o futuro do País”.

Reação natural – De passagem, ontem, pelo Recife, na condição de candidato a Procurador-Geral da República, em eleição marcada para este mês, o Sub-Procurador-Geral da República, Carlos Frederico Santos, considerou extremamente natural o posicionamento do presidente Michel Temer (PMDB) de que não nomeará o mais votado dos procuradores na lista tríplice que a ele será entregue para escolher o sucessor de Rodrigo Janot. “Se ele escolhesse o primeiro não teria importância a sua participação no processo de escolha do procurador-geral”, disse, para acrescentar: “É por isso que é ao presidente da República é oferecida uma lista com três nomes”.

CURTAS

TACAIMBÓ – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal referendou decisão proferida pelo Ministro Luiz Fux, negando provimento ao agravo em recurso extraordinário apresentado pela União, garantindo ao Município de Tacaimbó, no Agreste, o direito à regularidade previdenciária, afastando as exigências previstas na Lei 9.717/98. De acordo com o advogado Pedro Melchior de Melo Barros, a Suprema Corte agiu acertadamente ao manter as decisões preferidas pela justiça federal pernambucana.

PETROLINA – O ministro (em exercício) da Agricultura, Eumar Novacki, será recebido pelo prefeito Miguel Coelho em Petrolina, hoje, para anunciar um pacote de ações para o fortalecimento da produção rural no município. Serão assinados convênios para a reforma do matadouro, fornecimento de duas mil toneladas de milho aos agricultores da cidade, além da compra de máquinas para limpeza de barragens e manutenção de estradas.

Perguntar não ofende: Depois da negativa de Temer, morreu a polêmica em relação à espionagem da Abin sobre a vida de Fachin?

Abrir a própria empresa é o sonho de muita gente, mas é uma decisão de grande responsabilidade, sendo necessário diversos processos que exigem atenção, principalmente, nos detalhes mais técnicos. Com o aumento do desemprego, o número de empreendedores também cresceu. 

Segundo o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos, alguns pontos devem ser levados em conta antes de abrir o próprio negócio. Pontos esses como: a elaboração do contrato social, a escolha do tipo de tributação da empresa, a escolha do imóvel, obtenção de alvará, entre outros.

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Confira oito cuidados indispensáveis:

1. Planejamento do negócio - O grande problema na maioria das empresas abertas é que a ideia ocorre impulsivamente, e em função disso não há um plano de negócio estabelecido, público alvo e estrutura necessária, assim, antes de qualquer coisa é preciso sentar e ver o que se pretende e como se objetiva atingir.

Muitas vezes após essa primeira análise se percebe a necessidade de uma capacitação e hoje é possível encontrar um grande número de cursos de capacitação para empreendedores, muito desses gratuitos. Também é importante pesquisar como está o mercado em que pretende atuar, para ver em qual nicho de público se encaixará.

2. Cálculo de custos para começar a funcionar - É preciso ter em mente que para colocar uma empresa para funcionar haverá custos que vão além dos que já se conhece no dia a dia de uma empresa com infraestrutura e pessoal. Dentre esses, os principais são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, dentre outras que variam de acordo com a localidade e o ramo de atuação. Para facilitar esse processo existem profissionais especializados em resolver a burocracia.

3. Elaboração do contrato social – Para toda empresa funcionar é imprescindível elaborar um contrato social. É nesse documento que estão relacionados os pontos práticos do funcionamento da empresa. Pontos primordiais que devem englobar são informações como nome, endereço e atividade, capital social (valor ou bens investidos), qual a relação entre os sócios e como se dá a divisão dos lucros. 

Importante frisar que após quaisquer alterações contratuais é preciso refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As sociedades limitadas só podem ser alteradas se 75% do capital estiver de acordo. Geralmente o registro de um contrato social pode ser agilizado procurando o sindicato da categoria da empresa, sendo que o mesmo pode possuir um posto avançado da junta comercial. Com isso, todo esse processo pode ser finalizado em até 24 horas.

4. Opção pelo regime tributário que a empresa seguirá – Hoje são basicamente três os regimes de tributação existentes: Simples, Presumido ou Real. A opção pelo tipo de tributação que a empresa utilizará deve ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem ser realizadas com antecedência para que se tenha certeza da opção, diminuindo as chances de erros.

Outro ponto é que cada caso deve ser analisado individualmente, evidenciando que não existe um modelo exato para a realização de um planejamento. Apesar de muitos pensarem que o melhor tipo de tributação é o Simples, existem até mesmo casos que esse tipo de tributação não é o mais interessante, mesmo que a companhia se enquadre em todas as especificações.

5. Definição da estrutura física – Além de definir o local onde será o empreendimento é necessário também que se adquira toda uma estrutura para o funcionamento da empresa, e isso dependerá de cada ramo de atuação, podendo ir desde maquinário até material de escritório.

Sobre o local é importante observar também se ele se adéqua ao público que pretende atingir e, principalmente, diretrizes estabelecidas pelo município referente ao local. Hoje uma ótima opção são espaços de escritórios compartilhados, que reduzem em muito os custos.

6. Obtenção de registros e licenças – Hoje a burocracia é tanta para empresas que a grande maioria não possui todos os registros e licenças necessários para o funcionamento, no que se configura em um risco jurídico para essas. Dentre os registros indispensáveis estão o habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento), alvará de funcionamento, pagamento de taxas de funcionamento, além de outras licenças exigidas dependendo da atividade da empresa.

Veja todos os documentos necessários e em quais órgãos buscar:

Junta Comercial: registros dos atos sociais (contrato social, atas de reuniões, deliberações etc.).

Receita Federal: para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica).

Prefeitura: para obtenção do Alvará de Funcionamento e nota fiscal, caso a empresa seja contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços).

Secretaria Estadual da Fazenda: para obtenção de inscrição Estadual.

7. Contratação de uma contabilidade – Toda empresa necessita de uma contabilidade para funcionar. Ela será responsável por estar gerando as informações imprescindíveis para que a empresa esteja em dia com os órgãos públicos.

Também são responsáveis pelo cálculo de impostos e tributos que a empresa deverá pagar, bem como análise da situação contábil da empresa e geração de informações imprescindíveis para a gestão empresarial.

8. Processo de contratação de profissionais – Sua empresa terá funcionários? Se sim é preciso abrir processos seletivos para contratação. Hoje esse ponto é um dos mais problemáticos para as empresas em função de um crescente apagão de mão de obra que passa o país. Após a contratação é necessário elaborar o contrato de trabalho, definir salários, benefícios, ver qual o melhor regime de trabalho e regularizar o funcionário junto ao INSS.

Empreendedores

Tarciana e Sérgio Amorim são casados e ambos estão desempregados há algum tempo. Para poder se manter e custear os gastos da família o casal precisou mudar de cidade e agora está se planejando para abrir o próprio negócio. “Morávamos em Jaboatão dos Guararapes e após pensarmos em como resolver o nosso maior problema decidimos mudar para Vitória de Santo Antônio e abrir o nosso negócio lá. Nossa ideia é abrir uma lanchonete com cachorros-quentes de 1.20m perto da casa que estamos morando”, conta Tarciana.

Segundo eles, tudo está sendo organizado com calma e com planejamento. “Sabemos que não é fácil e é preciso investir para poder começar algo. Estamos começando com uma lanchonete, e só nós vamos trabalhar, mas pretendemos crescer muito mais. É muito importante se planejar, colocar tudo no papel e principalmente acreditar que vai dar certo para aí realmente dar. Estamos felizes e esperançosos com nossa ideia”, confessa Sérgio. 

Um dos principais responsáveis pelo Setor de Operações Estruturadas - conhecido como o "departamento de propinas da Odebrecht" - voltou ao Brasil de forma "voluntária" para negociar um acordo de delação premiada meses após ser preso na Suíça. Fernando Miggliaccio da Silva, ex-executivo do grupo, foi considerado tanto em Berna quanto em Brasília uma peça-chave no esquema de propinas montado pela empreiteira.

Sua prisão e seu retorno aceleraram outros acordos de delação premiada entre os executivos da construtora. Em menos de três meses, ele foi interrogado no país europeu em pelo menos oito ocasiões.

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Com a Operação Lava Jato em curso, o executivo se mudou para os Estados Unidos, no segundo semestre de 2014, com apoio financeiro do grupo Odebrecht. Em fevereiro deste ano, porém, ele foi preso na Suíça sob a "forte suspeita" de corrupção e ao tentar esvaziar contas.

Migliaccio voltou ao Brasil após negociar o acordo de delação premiada. Na 35ª fase da Lava Jato, em setembro deste ano, o executivo foi denunciado por lavagem de dinheiro. "O empregado da Odebrecht que foi preso na Suíça retornou voluntariamente ao seu país, depois de ser liberado de prisão", indicou o Ministério Público da Suíça.

A Procuradoria do país europeu pediu a colaboração oficial do Panamá nas investigações. O ex-executivo da Odebrecht seria o administrador de uma conta por onde cerca de US$ 50 milhões teriam passado para pagar propinas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após um acordo firmado pela base aliada e a oposição, o Senado aprovou nesta terça, 12, um pacote com oito projetos de reajuste salarial de servidores do Executivo e Legislativo Federal. O acerto prevê que o presidente em exercício, Michel Temer, vai vetar parcialmente quatro das propostas para impedir também a criação de cargos e gratificações e a transposição de carreiras de funcionários públicos.

As matérias passaram na manhã desta terça-feira (12) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A votação das propostas em plenário foi rápida, sem muitas discussões em plenário. Governo e aliados do Planalto no Congresso não divulgaram qual será o impacto financeiro da aprovação desses projetos.

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O acordo costurado parte da alegação de que os projetos já dispõem de previsão orçamentária, a despeito do déficit fiscal projetado para o final de 2016 ser de R$ 170,5 bilhões. Entre as categorias beneficiadas com os reajustes estão, entre outros, servidores da Câmara dos Deputados, do Tribunal de Contas da União, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), das agências reguladoras, da área da educação e também militares das Forças Armadas.

Somente em um dos projetos deverá ser vetada a criação de 14.170 cargos.

O acerto costurado desde a semana passada também levou à "desaceleração" dos projetos que elevavam os subsídios dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do procurador-geral da República e do defensor público geral federal.

Essas três propostas - que estão paradas desde então na Comissão de Constituição e Justiça - não serão apreciadas no momento, porque aumentariam o teto salarial do funcionalismo público - passando de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil - e causariam um efeito cascata com o impacto para Estados e municípios. Isto é, abriram espaço para os servidores em todo o País ganharem mais.

Em plenário e em entrevista, o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), justificou os reajustes ao dizer que eles serão concedidos, de forma escalonada, ao longo de até três anos. O tucano disse que os aumentos são anualmente inferiores ao centro da meta da inflação projetada para o período, o mesmo princípio da PEC do teto dos gastos públicos.

Aloysio e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento, disseram que a articulação firmada foi benéfica para o governo. "Esse aumento negociado é positivo porque o governo vai reajustar menos do que a inflação, sobrará espaço no limitador do gasto público, e vai tirar do cenário a discussão política sobre reajuste de funcionários públicos para o governo Temer e para o próximo presidente em 2019", disse.

Os aliados da presidente afastada, Dilma Rousseff, concordaram com o acerto. "A nossa opinião é de respeito aos acordos políticos e financeiros feitos pelo governo da presidenta Dilma", endossou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), em plenário.

O Legislativo poderá ser obrigado a julgar, no prazo de 120 dias, as contas anuais enviadas pelo presidente da República. A alteração se dará caso a proposta de Emenda a Constituição (PEC) 142/2015 seja acatada pelo Congresso. Atualmente as prestações de contas aguardam até 23 anos para serem examinadas, como aconteceu, no ano passado, com as de 1992 do governo Itamar Franco.

A proposta para a modificação foi apresentada pelo senador Dalírio Beber (PSDB-SC), que deseja impor esse mesmo prazo para o exame dos relatórios sobre a execução dos planos de governo. Caso não julgue essas matérias em 120 dias, o Congresso terá sua pauta sobrestada, estabelece o texto. Na justificação do projeto, o senador diz que a prestação de contas "é típica atividade republicana e que todo aquele que administra coisa pública tem por dever demonstrar claramente que o faz segundo os preceitos da boa gestão".

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“O atraso do Legislativo em exercer essa competência constitucional é, sem dúvida, danoso para o Brasil, pois a apreciação das contas pelo Congresso, por ocasião de seu julgamento, é capaz de fornecer importantes subsídios para o planejamento das novas ações de governo. Além disso, a existência de contas governamentais sem julgamento por anos a fio macula a imagem do país, tanto externa como internamente”, argumentou o parlamentar. A proposta aguarda a indicação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Esta quinta-feira (17) foi bastante agitada no Náutico. O técnico Gilma Dal Pozzo foi reapresentando como comandante do clube e divulgou detalhes de como ele deve preparar o time para 2016. O dia também marca a apresentação do novo executivo de futebol do Timbu, Alexandre Faria, que já teve passagens pelo Bahia e América Mineiro.

“É uma honra trabalhar num grande clube como o Náutico, que já enfrentei várias vezes. Sei da grandeza e da dificuldade que é enfrentar este time. Espero muito que o nosso trabalho traga ainda mais peso para esta camisa, que representa mais um clube gigante na minha carreira. Trabalho não vai faltar! Estamos vindo para vencer, colocar a faixa no peito e dar a volta olímpica”, prometeu Alexandre Faria.

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No trabalho anterior ao Náutico, Faria teve insucesso. O Bahia parecia que ia cravar o acesso para a Primeira Divisão, mas acabou perdendo jogos decisivos e por mais um ano amargará a Série B. “A pressão foi grande pelo não acesso. Quando saí do Bahia, recebi convites de outros clubes, mas não senti a força do projeto e nem o peso da camisa do Náutico”, contou o executivo. Mas as palavras esperançosas, na prática, apenas ficam no campo subjetivo. Para que o Timbu realmente conquiste seus objetivos, muitos obstáculos deverão ser derrubados, inclusive os financeiros. Faria reconhece os empecilhos.

“O nosso orçamento é curto, existem obrigações não cumpridas e a gente tenta emprestar a credibilidade que temos. Estou há 16 anos na estrada e o mercado confia em mim. Vamos tentar ser o mais acertável possível”, declarou o profissional. Questionado sobre qual o tipo de jogador ideal para o alvirrubro, Faria não se enrolou nas palavras e foi direto: “Perfil é atleta bom. Pode ter 17 anos e jogar no profissional, como pode ter 41 e jogar em alto nível. Vamos começar a arrumar a casa pela retaguarda: goleiros e linhas de quatro. Depois seremos mais agressivos no meio e no ataque”, disse. De acordo com o executivo, já existem conversas com outros clubes em prol de contratações, porém, ele está trabalhando para que o Náutico não seja uma casa de experiências.

Em nova denúncia contra a cúpula da Odebrecht, apresentada à Justiça Federal na sexta-feira, 16, por corrupção, a força-tarefa da Operação Lava Jato aponta indícios de cartel na agenda do executivo Márcio Faria, ligado à maior empreiteira do País. Faria foi diretor da Construtora Norberto Odebrecht e, segundo os procuradores, era o representante do grupo no "clube vip" de empresas que apossaram de contratos bilionários da Petrobras entre 2004 e 2014.

Um laudo da Polícia Federal destaca "linguagem cifrada" na agenda do executivo. Os investigadores observam que a partir da apreensão de agendas pessoais de Márcio Faria foi possível encontrar referências, "boa parte das quais em linguagem cifrada", de encontros do "Clube" ou cartel de empreiteiras.

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Os procuradores que subscrevem a denúncia contra o alto escalão da Odebrecht apontam que "a atuação dos administradores da Odebrecht no cartel restou comprovada pelas diversas conversas de e-mail apreendidas pela Polícia Federal" durante a primeira busca e apreensão na sede da empreiteira, em novembro de 2014.

"A forma encontrada pelas empreiteiras do clube de tornar o cartel ainda mais eficiente, foi a corrupção de diretores e empregados do alto escalão da Petrobras, oferecendo-lhes vantagens indevidas (propina) para que estes não só se omitissem na adoção de providências contra o funcionamento do "clube", como também para que estivessem à disposição sempre que fosse necessário para garantir que o interesse das cartelizadas fosse atingido", sustenta a denúncia.

Márcio Faria, o presidente da empreiteira, Marcelo Bahia Odebrecht, os executivos Rogério Araújo e César Rocha, os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento), Renato Duque (Serviços) e o ex-gerente executivo da estatal Pedro Barusco foram denunciados por suposta propina de R$ 137 milhões em oito contratos com a estatal, entre 2004 e 2011.

A Procuradoria denuncia prática de corrupção nos projetos de terraplenagem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na Refinaria Abreu de Lima (RNEST); na Unidade de Processamento de Condensado de Gás Natural (UPCGN II e III) do Terminal de Cabiunas (Tecab); da Tocha e Gasoduto de Cabiunas; das plataformas P-59; P-60, na Bahia.

Segundo a denúncia, há na agenda de Márcio Faria, ainda, uma citação ao operador de propinas Mário Góes. Um dos delatores da Lava Jato, Mário Góes já foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Reunião

A denúncia destaca também que o ex-presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini, um dos delatores da Lava Jato, relatou à força-tarefa que uma das reuniões do clube de empresas cartelizadas foi feita na sede da Andrade Gutierrez. Segundo o delator, o encontro ocorreu em 12 de setembro de 2011, "oportunidade em que provavelmente foi discutida a participação das empresas do cartel na Tubovias do Comperj".

O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor Paulo Roberto Costa, ambos delatores, "reconheceram expressamente" que, para as obras da RNEST e do Comperj, receberam e aceitaram propina, oferecida por Marcio Faria, afirma a Procuradoria.

Defesa

"As defesas do executivo e dos ex-executivos da Odebrecht ainda não tomaram conhecimento do inteiro teor da denúncia e se pronunciarão oportunamente", declarou a empreiteira ao ser questionada sobre o assunto.

Em defesa do Poder Executivo Estadual, o deputado estadual, Waldemar Borges (PSB), fez um balanço das ações da Liderança do Governo na Casa Joaquim Nabuco nesta terça-feira (30). Em discurso, o socialista destacou o número e o conteúdo das proposições do Executivo enviadas para apreciação da Alepe e as audiências realizadas. 

“Foram 63 proposições enviadas pelo Governo do Estado. Todas foram aprovadas, com exceção de apenas cinco matérias que se encontram em tramitação nas comissões temáticas”, contabilizou. O parlamentar também citou a quantidade de audiências públicas promovidas neste início de ano, enfatizando que as discussões travadas sobre os mais diversos temas foram aprofundadas na Casa. “Acredito que não há maior demonstração de respeito a esse Poder, de entendimento da necessidade de interação entre o Legislativo e o Executivo do que a quantidade de audiências que aqui aconteceram nesses primeiros seis meses. Eu diria até que, em alguns momentos, talvez em função de ser o começo de uma nova legislatura, com gente nova chegando na Casa, que talvez tenha havido até um número exagerado de audiências, se comparado com outros  períodos desse mesmo Poder”, enalteceu Borges. 

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Além das quantidades de proposições, o socialista detalhou o conteúdo dos Projetos de Lei apresentados pelo Executivo.  “As primeiras e talvez principais proposições apresentadas foram voltadas para a questão do enfrentamento à violência. Mudamos  o sistema de gratificação e o bônus do policial, demos um incremento no Pacto Pela Vida, modificamos alguns pontos de deveriam ser melhorados e fizemos isso tudo discutindo com a categoria”, alegou, destrinchando outras ações como o Projeto de Lei que cria a Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, entre outros.

Em relação ao papel da oposição na Casa, o líder do Governo disse que eles têm cumprido o seu papel, mas espera que nos próximos seis meses a bancada tenha assuntos novos para tratar. “A oposição passou esses seis meses tratando praticamente de dois ou três assuntos. A gente tem enfrentado dificuldades e espera que a oposição se solidarize com o conjunto dos pernambucanos frente ao tempo adverso que estamos vivendo e que pode ser que piore ainda mais a partir das medidas que venham a ser tomadas ou não no plano federal”, alertou.

Borges encerrou o seu pronunciamento mandato recado aos deputados da oposição. “Acho que a oposição deve nos ajudar a superar as dificuldades para que Pernambuco continue como está: crescendo mais do que o Brasil e sofrendo menos os revezes da economia nacional, graças a oito anos de políticas responsáveis com os recursos públicos”, alertou, relembrando a atuação do ex-governador Eduardo Campos. “A gente tem certeza que essa Assembleia Legislativa vai continuar unida para fortalecer a democracia, o Poder Legislativo, essa interação da Casa com a sociedade civil, respeitando o ponto de vista dos outros, discutindo, debatendo, dialogando e, sobretudo, construindo um Pernambuco cada vez melhor para se viver e para se trabalhar, como dizia o nosso saudoso governador Eduardo Campos”, frisou. A bancada da oposição também avaliou o primeiro semestre de trabalho da Alepe.

O governo apresentou uma proposta de reajuste salarial com base nas expectativas do mercado financeiro que constam no relatório Focus, do Banco Central. Nesta quinta-feira (25) houve uma nova reunião entre as partes, mas não houve definição sobre o assunto. Um novo encontro está marcado para 7 de julho. No encontro de hoje, os servidores não ficaram totalmente satisfeitos com as propostas do governo.

Os servidores tinham pedido 27,3% de reajuste para 2016, mas o governo colocou sobre a mesa o porcentual de 21,3%, escalonado pelos próximos quatro anos. A sugestão do governo é de reajuste de 5,5% em 2016; 5% em 2017; 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. Para isso, levou em conta a pesquisa Focus que, para esses anos, contém estimativa para o IPCA de, respectivamente, 5,5%; 4,8%; 4,5% e 4,5%. O último acordo foi firmado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste distribuído nos anos de 2013, 2014 e 2015.

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"Não dá para ignorar que nossa política (de reajuste) faz parte da estratégia de combate à inflação, que a política econômica está usando. Não podemos perder o controle fiscal e isso inclui a folha de pagamentos", afirmou o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, acrescentando que essa é a terceira maior despesa da União, perdendo apenas para a Previdência e para o pagamento de juros, que é variável.

Mendonça disse que tinha a intenção de fechar o acordo ainda hoje, mas evitou deixar brecha sobre alguma possibilidade de o governo alterar a sua oferta. "Claro que tem o aval do Levy (Joaquim Levy, ministro da Fazenda), é uma proposta do governo federal", disse. O governo, inclusive, considera que a proposta de um acordo em quatro anos é inédita e representa um aprimoramento das negociações salariais.

O secretário explicou que a reunião de hoje está no contexto das negociações que começaram em 20 de março. Ele relatou que houve, em maio, 54 reuniões com as entidades sindicais, com compromisso de retomar em junho os debates com uma proposta salarial. É o que está sendo feito agora. "Evidentemente que tem reações. É uma etapa das negociações. Se for possível e der tudo certo, terminaremos em julho", avaliou.

Mendonça explicou que o governo, ao considerar se há ou não perdas para os servidores, observa uma série histórica que vem desde 2003. "Olhamos para um horizonte mais longo e não enxergamos as perdas que eles apontam agora. Nossa referência é mais para trás", disse. Segundo ele, a oferta feita hoje considera a inflação futura, admitindo que são expectativas expressas no boletim Focus. "Não tem proposta de indexação baseada na inflação. Se a inflação for maior, não tem como", enfatizou. Mendonça argumentou que também foi levada em considerada a perspectiva de crescimento do PIB, de 1% real em 2016 e 1,9% em 2017; 2,4% em 2018 e em 2019.

Os sindicalistas saíram do encontro acusando que as negociações não avançaram porque o secretário só quer discutir mudanças nos benefícios depois que o reajuste salarial tiver sido fechado entre as partes. "Isso não foi imposto. Esta parte dos salários é a que tem maior impacto. Não está descartada a ideia de se discutir benefícios, mas não dá para discutir isso sem saber a hipótese de reajuste salarial. Não é que tenha imposição", argumentou Mendonça. O governo trabalha com a estimativa de R$ 1,2 bilhão de despesas com três grandes benefícios (auxílio alimentação, auxílio creche e auxílio médico) de 2013 a 2015.

Mendonça explicou que a proposta que está em discussão vale apenas para os servidores civis do Poder Executivo. Mas lembrou que quando feita a conta incluindo os militares das Forças Armadas e salários do Legislativo e do Judiciário, a folha de pagamento prevista em relação ao PIB chega a 4,2% em 2016, 4,2% em 2017 e 4,1% em 2018 e 2019.

Em resposta ao anteprojeto de lei apresentado nessa segunda-feira (1°), no Congresso Nacional, que expande a lista de nomeações a serem aprovadas pelo Senado, a presidente Dilma Rousseff defendeu a “autonomia e independência” dos Poderes. “Todos os Poderes no Brasil têm que ser respeitados”.

“Nós consideramos que a nomeação de estatais, de ministérios e de autarquias é prerrogativa do Executivo”, frisou ela aos jornalistas, após cerimônia de lançamento do Plano Safra 2015/2016, no Palácio do Planalto. Ela se esquivou de mais comentários, dizendo que “é hora de aguardar” e evitar precipitações.

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A presidente também preferiu não responder perguntas sobre ouras matérias em tramitação no Congresso. “Agradeço a atenção do senhores. Se eu falar muito, vocês botam os outros assuntos, e não o assunto que eu acabei de lançar", disse. "Estou ficando esperta, estou ficando esperta", brincou.

 

O executivo do Google Dan Fredinburg morreu neste sábado (25), no monte Everest, com graves ferimentos na cabeça, após uma avalanche provocada pelo forte terremoto de magnitude 7,8 que abalou o Nepal e países vizinhos, deixando mais de três mil mortos. 

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Formado em Ciências da Computação, Dan Fredinburg estava na gigante de tecnologia desde 2007 e era chefe de políticas de privacidade do projeto Google X. Seu trabalho estava centrado no desenvolvimento de tecnologias para carros autônomos e balões para levar internet a locais inóspitos. 

Ele estava se preparando para a expedição ao Everest há meses e costumava postar relatos sobre sua aventura no Facebook e no Instagram. Sua última publicação é datada da sexta-feira (24). "Formação de gelo significa paradas frequentes para cappuccino de manhã, independentemente do perigo".

Alpinista experiente, Fredinburg cofundou o Google Adventure, uma versão exótica do Google Street View que realiza o mapeamento de locais extremos da natureza, como o próprio Monte Everest. 

O Ministério Público Estadual pediu à Justiça a prisão preventiva do executivo César Ponce de Leon - que integrou no Brasil a direção da multinacional francesa Alstom Transport -, por suspeita de envolvimento com o cartel dos trens em São Paulo. Leon é um dos 11 executivos de seis empresas nacionais e estrangeiras denunciados na semana passada por conluio em contratos e fraude a licitações de R$ 550 milhões da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 2007 e 2008 (governo José Serra, do PSDB).

Também é acusado de "ter aderido ao cartel" o ex-presidente da Comissão de Licitações da CPTM, Reynaldo Dinamarco. Ao requerer a prisão do executivo da Alstom, o Ministério Público assinalou que "apesar dos esforços" ele não foi localizado para depor. A suspeita é que Leon estaria morando no exterior e "nestas condições não responderá o processo criminal".

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O promotor de Justiça Marcelo Mendroni, autor do pedido de prisão, aponta superfaturamento de 20%, ou de R$ 110 milhões nos contratos sob suspeita. Mendroni argumenta que a prisão preventiva do executivo "é de rigor para assegurar a aplicação da lei penal, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal".

"Estas espécies de prisões também encontram respaldo na necessidade de garantia da ordem econômica, ainda mais em especial para os casos de crime de formação de cartel", destacou o promotor.

Ele pediu à Justiça a inclusão do nome do executivo no índex da Interpol (Polícia Internacional) para buscas em todo o mundo. O promotor imputa a César Ponce de Leon papel de destaque no cartel, como um dos arquitetos do acerto entre empresas fornecedoras da CPTM. Outros dois dirigentes da Alstom Transport S/A, na ocasião - Luiz Fernando Ferrari e Ruy Grieco - também foram denunciados, mas contra eles não foi requerida prisão preventiva.

Os contratos sob suspeita são relativos a manutenção de trens da CPTM. O cartel metroferroviário foi denunciado em 2013 pela multinacional alemã Siemens, em acordo de leniência firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Segundo a denúncia, o conluio teria operado entre 1998 e 2008, em São Paulo, nos governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Os 11 executivos, entre eles César Ponce de Leon, foram denunciados por crimes contra a ordem econômica e contra a administração pública. Reynaldo Dinamarco, ex-CPTM, é acusado formalmente da prática de crimes contra a administração pública por 3 vezes. Ele nega. O promotor Mendroni atua no setor do Ministério Público Estadual que combate delitos econômicos e cartéis. Para ele o cartel com fraudes à licitação é crime permanente e independente.

"O crime de cartel consuma-se no momento em que os acusados formalizam entre eles o ajuste", define Marcelo Mendroni. "É crime formal, aquele que se consuma independentemente da obtenção do resultado. O "ajuste" é suficiente para ensejar a sua consumação, pois o tipo penal refere que o ajuste é formado "com o mero objetivo" ou "visando" e não necessariamente "obtendo" resultado de fixação artificial de preços."

Quando a denúncia foi divulgada, na semana passada, a CPTM informou que iria abrir sindicância para apurar "possíveis irregularidades" cometidas por Reynaldo Dinamarco durante o exercício de suas funções na Companhia. "O Governo do Estado de São Paulo é o maior interessado em apurar os fatos e exigir ressarcimento aos cofres públicos", destacou a CPTM.

Na ocasião, a Alstom declarou que "respeita as leis brasileiras e as regras dos editais das licitações de que participa e não se manifestará sobre a denúncia mencionada."

César Ponce de Leon não foi localizado para falar do pedido de sua prisão preventiva.

A Alstom, ontem, limitou-se a informar que o executivo "não faz mais parte do quadro de funcionários". A empresa, por sua assessoria de imprensa, argumentou que 'não tem os contatos' dele.

A edição desta quinta-feira (23) do Diário Oficial da União  publicou a declaração de perda de vigência, assinada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Medida Provisória (MP) 659 de novembro de 2014 que abriu crédito extraordinário de R$ 1,77 bilhão a órgãos do Poder Executivo.

O prazo para a MP ser aprovada pelo Congresso encerrou no último dia 20 sem ser apreciada sequer na Comissão Mista de Orçamento (CMO), por falta de acordo entre as lideranças dos partidos. Além da comissão, a MP também deveria ser votada em sessões da Câmara e do Senado.

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Mais de 80% dos recursos foram utilizados para subsídios de taxas de juros em empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que representou R$ 1,47 bilhão. Cerca de R$ 66 milhões foram destinados à atuação de forças de segurança pública na cidade do Rio de Janeiro. A medida provisória disponibilizou R$ 205 milhões para subvenção à remuneração por cessão de energia elétrica da hidrelétrica de Itaipu. O Ministério das Relações Exteriores recebeu R$ 25 milhões para iniciativas de cooperação humanitária.

Com a perda de eficácia da MP, cabe ao Congresso editar um decreto legislativo regulamentando os atos disciplinando os efeitos decorrentes da vigênia da MP. Se o decreto não for editado em até 60 dias, os atos praticados durante a vigência da MP serão mantidos.

O anúncio do governo federal de que a articulação política ficará sob o comando do vice-presidente da República, Michel Temer, dividiu opiniões no Congresso Nacional. Parlamentares aliados acreditam que a relação entre o Legislativo e o Executivo irá melhorar, a partir de agora. Já a oposição acredita que decisão “aumenta o caos”.

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos principais críticos da gestão de Dilma Rousseff, o diálogo com o Palácio do Planalto ficará mais fácil já que Temer “tem bom trânsito [no Congresso] para ajudar o governo". Em reunião nessa terça (7) com o vice-presidente, ele garantiu que não foi tratado nenhum pedido especial. "Nossa postura é manter a pauta da Casa com independência e ajudar na governabilidade, como tenho feito. Não tenho atrapalhado a governabilidade", frisou.

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também se mostrou otimista e considerou Temer como “a melhor pessoa” para resgatar a coalizão de partidos da base aliada. "Ninguém melhor do que o presidente Michel Temer para exercer com competência essa tarefa que é, como todos sabem, complexa", salientou.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), apontou a experiência de Temer como parlamentar como um dos pontos positivos para fazer a articulação. “Ninguém melhor para essa missão do que o ex-presidente desta Casa, que foi parlamentar por 25 anos e pode consolidar a nossa base e qualificar a relação do governo com o Congresso, inclusive dialogando com a oposição responsável”, frisou.

Já para líderes da oposição, a extinção da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e a transferência das atribuições para o vice-presidente foram negativas. “A presidente abriu mão de governar, é preciso que alguém lhe avise que, constitucionalmente, ela ainda está na chefia do governo”, disse o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE). O líder da Minoria da Câmara, deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE) engrossou o coro. “O ato da presidente da República diz ao Brasil que ela não tem capacidade para se relacionar com o Congresso Nacional, que não tem apetite para conversar com senador, não tem saco para atender deputado", ressaltou.

Já o deputado Silvio Costa (PSC-PE) acusou a oposição de temer que Michel Temer seja bem sucedido. “Estão incomodados porque Michel é tão encantador que muita gente da oposição está se mexendo para ir para lá. Se hoje tinham 280 deputados da base, daqui a uma semana, a base irá para 450”, sustentou.

O governo decidiu extinguir a impressão e o envio de comprovantes de rendimentos dos servidores públicos federais, aposentados, pensionistas e empregados públicos. Aos poucos, o acesso aos comprovantes de rendimentos ocorrerá somente pela internet. A mudança começará a ser implantada em maio. Segundo o Ministério do Planejamento, a medida deve gerar uma economia de R$ 40 milhões ao ano. A decisão vale para a folha de pagamento do Poder Executivo Federal.

O Ministério do Planejamento explica que a extinção dos comprovantes de rendimentos impressos será feita de forma escalonada. Em maio, a alteração envolverá servidores e empregados ativos, militares oriundos dos ex-territórios federais, estagiários, médicos residentes e contratados temporários.

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Em junho, será a vez de a mudança chegar aos servidores aposentados e beneficiários de pensão, que já tenham endereço de correio eletrônico (e-mail) cadastrado no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape). Por fim, a novidade valerá para os demais servidores aposentados, pensionistas, bem como anistiados políticos.

Os contracheques serão impressos até o mês seguinte ao cadastramento do endereço de correio eletrônico. A medida, estabelecida pela Portaria 73, publicada no Diário Oficial da União, torna obrigatório informar, no Siape, o endereço de e-mail de uso pessoal, que deverá ser fornecido ou atualizado pelo interessado em sua unidade de recursos humanos.

No caso dos aposentados, pensionistas e anistiados políticos que ainda não tiverem feito a comunicação do e-mail, eles poderão fazê-lo no período de recadastramento anual, realizado na rede bancária, no mês de aniversário de cada beneficiário.

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Aberto no segundo semestre de 2014, o Vaporetto Conteiner Bar está ampliando seu cardápio e horário de funcionamento para investir também no almoço. O novo cardápio tem 10 pratos principais e 3 saladas que buscam sabores familiares em porções executivas, criados pelo chef Pedro Godoy.

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"Sempre tive a intenção de abrir para almoço, mas foi melhor esperar", explica Eduardo Freyre, dono do bar e restaurante, apontando a razão de só investir nos pratos executivos agora. Todos os pratos do almoço têm nomes que remetem à obra de Ariano Suassuna, que faleceu em 2014. Auto da Compadecida, O Santo e a Porca, O Rico Avarento e Fernando e Isaura são algumas das opções, que incluem pratos de carne vermelha, peixe e massas, com um toque regional e receitas simples.

"Deixei a criação do cardápio totalmente na mão do chef", avisa Eduardo. Pedro Godoy explica que, apesar de buscar imprimir sua marca pessoal nos pratos, usou ingredientes e acompanhamentos familiares ao público em geral. "Procurei não sair muito do tradicional", diz o chef, que destaca o Auto João da Cruz (nhoque de batata doce com carne de sol amanteigada, no molho de queijo coalho maçaricado) como o mais autoral do cardápio.

O nhoque é realmente um destaque no almoço executivo do Vaporetto. A masa tem sabor suave e o molho de queijo coalho é muito bom. A carne de sol desfiada combina com a massa e o resultado é um prato saboroso.

Outra opção que carrega mais no sabor regional promete agradar muitos paladares. O Auto da Compadecida tem o nome da obra mais famosa de Ariano e já desponta como preferido dos clientes nas primeiras semanas de almoço da casa. Trazendo a excelente combinação de carne de sol e queijo coalho, a receita tem uma saborosa farofa de jerimum de acompanhamento. Um pouco de manteiga de garrafa se harmoniza muito bem com o prato.

Ainda nas carnes vermelhas, uma boa pedida é o Cantam as Harpas de Sião, medalhão de filé grelhado ao molho madeira com arroz de brócolis e purê de batata doce. O purê - com o suave e encorpado sabor da batata doce - combina muito bem com o macio filé e com o tradicional molho madeira.

Quem prefere frutos do mar pode pedir O Arco Desolado (linguine salteado com frutos do mar, tomate cereja e ervas), Os Homens de Barro (camarões salteados na manteiga com penne ao molho bluecheese), ou uma das duas opções de filé de tilápia. O Santo e a Porca, com o peixe grelhado no ponto e molho pesto, acompanhado de batatas sauté e arroz de brócolis, é uma delas.

O cardápio também inclui uma receita de arrumadinho (O Castigo da Soberba) e três opções de salada, além de uma de frango: O Desertor e a Princesa (peito de frango grelhado ao molho de maracujá com legumes salteados e arroz branco).

A casa se preocupou em não salgar os preços, oferenco uma faixa condizente com outros restaurantes que servem cardápio de almoço executivo (os pratos variam de R$ 18,90 a 29,90, com as saladas saindo a R$ 16,90). "Quem almoça fora costuma comer fora todo dia, então pensamos em colocar preços que não fossem caros", explica Eduardo Freyre.

Para fechar, uma releitura do tradicional bolo de rolo, iguaria das mais apreciadas em terras pernambucanas. Servida com o bolo maçaricado e acompanhado por sorvete de tapioca e calda de goiabada, a sobremesa tem ainda uma farofinha crocante, que traz um textura diferente. O menu de almoço da Vaporetto cumpre a função de oferecer pratos com sabores familiares, mas criativos e sabororsos.

Serviço

Vaporetto Container Bar

Rua Leopoldino Silva, 100 - Parque Santana

(81) 9930 9313

Em defesa das medidas de ajuste fiscal proposto pelo governo, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse acreditar que haverá parceria entre o Executivo e o Legislativo e que o Congresso Nacional “nunca faltou ao país” e “não faltará nesse momento”.

“Oitenta por cento do ajuste dependem do governo. O Congresso nunca faltou ao país e acho não faltará neste momento. O Congresso sabe da importância do ajuste fiscal, e temos dialogado com as bacadas, e têm sido bem recebidos os argumentos e fundamentos do ajuste fiscal. Acho que teremos a parceria com o Congresso. Vejo uma grande responsabilidade das principais lideranças políticas”, disse em entrevista, no Palácio do Planalto.

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Mercadante comparou o ajuste fiscal ao dentista. “Ajuste fiscal é agradável? Não. É mais ou menos como ir ao dentista, ninguém quer ir, mas de vez em quando tem que ir. Temos que fazer ajuste fiscal e vamos fazer. Quando mais rápido, melhor para o país”. Ele disse que as medidas são necessárias para uma retomada do crescimento.

O brasileiro Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook na América Latina desde 2011, anunciou nesta quarta-feira (4) sua saída da empresa.

“Agora é o momento de ir atrás de outros sonhos. Quero dedicar mais tempo à minha família e, também, usar minha experiência e conhecimento para ajudar jovens empreendedores latino-americanos e organizações sem fins lucrativos da região”, escreveu em seu perfil na rede social.

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Antes de entrar no Facebook, Hohagen foi responsável pelas operações de outro gigante, o Google, em mais de 20 países do continente, entre os anos de 2005 e 2011.

Na rede social de Mark Zuckerberg, ele foi o responsável por montar a filial brasileira da empresa, ocupando ainda a função de diretor-geral na América Latina e vice-presidente para a América Latina.  “O Facebook na América Latina nasceu na sala da minha casa. Eu ainda lembro de pedir silêncio para as minhas filhas enquanto eu entrevistava candidatos que iriam se somar a mim nessa aventura incrível”, complementou.

Hohagen esteve presente na 1ª edição da Campus Party Recife, em 2012, como palestrante magistral (adjetivo atribuído às principais atrações do evento).

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