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As oito metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo, encontradas pela Polícia Civil do Rio nessa quinta-feira (19) estavam a caminho de reforçar o poderio bélico do Comando Vermelho (CV), principal facção criminosa do Rio e que tem entre suas bases a Cidade de Deus, favela da zona oeste da cidade.

Antes de serem encontradas em um carro estacionado na entrada da Gardênia Azul, comunidade que fica ao lado da Cidade de Deus, as armas passaram pelo Complexo da Penha, na zona norte, e favela da Rocinha, na zona sul. Todas essas áreas são controladas pelo CV. Outras 13 armas ainda seguem desaparecidas após o furto do quartel.

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"Já havia notícia, pela inteligência do Exército, de que parte (das armas) tinha vindo para a guerra da zona oeste entre tráfico e milícia. Intensificamos as investigações e conseguimos dados de inteligência e localizar as armas", contou na quinta-feira o novo secretário estadual de Polícia Civil, Marcus Amim.

Apesar da apreensão das armas, ninguém foi preso. "A gente ponderou entrar na Rocinha, realizar uma operação lá, mas conseguimos dados de que elas seriam transportadas e preferimos pegar essas armas ao final do transporte e não no meio, porque isso poderia gerar um confronto (da polícia com os criminosos)", justificou Amim.

Tentativa de expansão de domínio

O interesse pelas armas - foram apreendidas quatro metralhadoras MAG 7.62 e quatro metralhadoras .50, capazes de perfurar blindagens e até mesmo derrubar aeronaves - está ligado a uma tentativa de expansão de domínio. O Exército e a polícia ainda não identificaram o paradeiro de outras quatro metralhadoras .50 e nove do modelo MAG.

A facção tem largo histórico de confronto com grupos rivais, seja do tráfico, seja da milícia. A Gardênia Azul era uma área controlada por milicianos, mas recentemente uma aliança foi formada pelo grupo paramilitar que atua no local com o Comando Vermelho.

"Foi uma novidade muito surpreendente. Historicamente, o CV sempre teve uma postura mais de confronto", explicou Carolina Grillo, coordenadora do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni) da Universidade Federal Fluminense (UFF), em entrevista recente ao Estadão.

Essa parte da zona oeste, na região de Jacarepaguá, vive intensa guerra por territórios, em especial no último ano. Confrontos entre as milícias da Gardênia Azul e a que atua no Rio das Pedras e na Muzema se intensificaram a partir da morte do líder desse grupo no início do ano. O CV viu uma oportunidade nessa disputa para tentar expandir sua atuação.

No início do mês, três médicos foram assassinados em um quiosque na Barra da Tijuca - área nobre não muito distante da Gardênia e da Cidade de Deus - em um contexto ligado a essa guerra por territórios. A principal suspeita é de que os médicos foram mortos por engano por integrantes do Comando Vermelho, após um deles ser confundido com um miliciano.

O Estadão mostrou que, na região, o número de tiroteios na zona oeste aumentou 55% em relação ao mesmo período do ano passado. O Instituto Fogo Cruzado registrou ao menos 693 trocas de tiros, ante 448 nos dez primeiros meses de 2022. Em comparação, a zona sul carioca teve 44 tiroteios este ano, e a região central, 69. Além disso, com a morte dos médicos a zona oeste fluminense chegou a 13 chacinas apenas este ano.

Poder de fogo

Metralhadoras Browning calibre .50, como as que foram furtadas no quartel do Exército em Barueri são armas usadas em guerras e com alto poder destrutivo, sendo capaz de disparar até 550 tiros por minuto, segundo especificações técnicas do armamento.

Por seu alto poder de fogo, metralhadoras .50 passaram a ser cobiçadas por organizações criminosas organizadas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), que possuem armeiros especializados.

Elas estiveram presentes em ocorrências marcantes, como o assassinato do Rei da Fronteira, o megatraficante Jorge Rafaat Toumani, entre o Brasil e o Paraguai, em 2016. Na oportunidade, o armamento foi encontrado acoplado no interior de um veículo adaptado para o ataque, que focava na disputa pelo controle de rotas de tráfico de drogas entre os dois países.

Documentos técnicos das Forças Armadas apontam que a .50 pesa 38,1 quilos, sem contar outros 20 quilos do tripé que acomoda o armamento no solo. Ela tem 1,75 metro de comprimento e atinge alvos com eficácia a mais de um quilômetro de distância. É considerada não portátil por não ser transportada de forma ativa facilmente, mas, além do solo, pode ser instalada em veículos terrestres e aquáticos e possui suportes voltados a alvos aéreos a baixa altitude.

O Exército identificou militares suspeitos de ligação com o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo. Uma investigação sobre o caso transcorre desde a terça-feira, 10, quando se constatou a ausência de 13 metralhadoras calibre .50 e de oito calibre 7,62. Quase 500 pessoas chegaram a ficar uma semana aquarteladas enquanto a investigação dava seus primeiros passos na semana passada.

Além de militares suspeitos de ligação direta com o furto, o Exército já começou a notificar militares suspeitos de prática de infrações disciplinares diante da suposta falha no exercício devido quanto à vigilância e controle do armamento. Nesse caso, as pessoas notificadas foram instadas a apresentar defesa em até 48 horas.

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O Comando Militar do Sudeste convocou uma coletiva de imprensa para 18h desta quinta-feira, quando falará sobre as investigações.

Na terça-feira, 17, 320 dos 480 militares aquartelados na unidade foram liberados do local. Outros 160 permaneceram para dar continuidade à rotina de tarefas do quartel ou por ainda interessarem ao andamento da investigação.

O Exército e a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo investigam desde o fim da semana passada o furto de 21 metralhadoras do arsenal de guerra que estavam em um quartel das Forças Armadas em Barueri, na região metropolitana da capital. Cerca de 500 militares são mantidos aquartelados na unidade da cidade enquanto a apuração é realizada.

Entre os armamentos furtados estavam 13 metralhadoras calibre .50, consideradas de alto impacto e capaz de perfurar blindagens, e oito fuzis 7,62 mm. Entenda a seguir as principais questões sobre o caso.

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Quando foi notada a ausência das armas?

A ausência do armamento foi notada durante uma inspeção no local na terça-feira, 10. Segundo o Exército, o material era inservível e tinha sido recolhido para manutenção.

Trata-se de um furto? Um roubo?

O caso não é tratado oficialmente como roubo ou furto na nota emitida na sexta-feira pelo Exército. Apesar disso, o secretário de Segurança do Estado, Guilherme Derrite, chama o caso de furto, quando objetos são subtraídos sem uso da violência.

O Comando Militar do Sudeste disse ter instaurado um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias do fato. O Exército descreveu a ocorrência como "uma discrepância no controle" das armas e disse ter tomado todas as providências para investigar o caso.

O que se sabe sobre a investigação?

O Comando Militar do Sudeste informou no sábado, 14, que mantém cerca de 480 militares aquartelados. "Os militares estão sendo ouvidos para que possamos identificar dados relevantes para a investigação", diz a nota.

"Nós da segurança de São Paulo não vamos medir esforços para auxiliar nas buscas do armamento e evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime e contra segurança da população", escreveu Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública do Estado de SP, no X (ex-Twitter).

Para que serve esse tipo de armamento e a quem poderia interessar?

Metralhadoras calibre .50 são equipamentos de alto interesse de grupos criminosos organizados, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), que é conhecido por "alugar" armas de alto calibre para assaltos a carros-fortes, transportadoras e agências bancárias. Em 2016, o assassinato do megatraficante Jorge Rafaat Toumani, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, foi realizado com uso desse armamento pesado.

Já o fuzil automático leve (FAL) de calibre 7,62 é adotado pelo Exército como armamento padrão de combate desde a década de 1960. "O FAL utiliza a munição 7,62x51mm NATO, que concede ao armamento uma alta precisão no engajamento dos alvos e grande letalidade", descreve um estudo da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Rio. A análise acrescenta que a partir de 2017 teve início uma substituição gradual do FAL por um armamento de calibre 5,56 mm.

O Exército está investigando o desaparecimento de metralhadoras que estavam no Comando Militar do Sudeste, em Barueri, na Grande São Paulo.

Segundo o Comando Militar do Sudeste, uma inspeção - feita no dia 10 de outubro - constatou uma “discrepância no controle” de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo. Desse total, 13 metralhadoras tinham calibre.50 (que seriam capazes de derrubar aeronaves) e oito eram de calibre 7,62.

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Por meio de nota, o Comando Militar do Sudeste informou que essas metralhadoras eram “inservíveis”, ou seja, não funcionavam e tinham sido recolhidas para manutenção, estando armazenadas no arsenal.

O Comando Militar explicou que o arsenal é uma unidade técnica de manutenção, responsável pelo processo de desfazimento e destruição de armamentos que não possam ser reparados.

“Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um Inquérito Policial Militar”, disse o órgão, informando que toda a tropa está “aquartelada de prontidão”, ou seja, proibida de ir para casa. Essa tropa, disse o Comando, seria formada por cerca de 480 militares, que estão sendo ouvidos na investigação.

Armas antiaéreas

Também por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse lamentar o furto das 13 armas antiaéreas (de calibre.50), mas informou não ter sido oficialmente comunicada sobre a ocorrência do fato.

“Tendo em vista o evidente risco de desdobramentos para a segurança da população, as polícias civil e militar empreendem massivos esforços no sentido da localização do material subtraído e da identificação e prisão dos autores do crime”, disse a pasta, em nota.

Um busto do ex-ditador marechal Humberto de Alencar Castello Branco foi instalado no jardim do novo edifício residencial para oficiais do Exército Brasileiro, no Recife. O prédio, localizado na Avenida Rosa e Silva, zona Norte da cidade, leva o nome do oficial que foi o primeiro presidente da República durante o período da Ditatura Militar, que durou de 1964 até 1985. 

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Entrada do Edifício Castello Branco, em homenagem ao presidente na época da Ditadura. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

O nome da edificação, assim como a escolha de instalar o busto de Castello Branco carregando a faixa presidencial, foram decididos ainda na época do projeto da planta, há cerca de oito anos. O Ministério Público chegou a entrar com uma ação civil pública, em 2020, para que o exército mudasse o nome do prédio, mas o pedido foi considerado improcedente. 

Segundo busto na cidade 

O Recife tem um espaço público que também homenageia o marechal. A Ponte Marechal Castello Branco, conhecida como ponte da Caxangá, que liga a zona Oeste da cidade com a entrada de Camaragibe, não apenas leva o nome do ex-ditador, como também tem um busto instalado de frente para a avenida. 

Ponte da Caxangá, zona Oeste da capital. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

O busto foi dado de presente ao então prefeito da cidade, Augusto Lucena, gestor municipal durante o período ditatorial. Em 2009, ele foi restaurado e colocado ao pé da ponte, como “homenagem da prefeitura do Recife”, como se lê na placa. 

Em 2020 houve um debate na Câmara Municipal, encabeçado pelo vereador Ivan Moraes (PSOL) e pela então vereadora, atual deputada estadual, Dani Portela (PSOL) para que www.leiaja.com/politica/2020/06/23/pedido-para-retirada-de-busto-de-dita...">https://www.leiaja.com/politica/2020/06/23/pedido-para-retirada-de-busto...">o busto fosse removido. À época, o vereador André Regis (PSDB) pediu vista do processo, suspendendo a votação do texto. 

 

O Exército informou neste domingo, 9, que, atendendo à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, vai afastar o tenente-coronel Mauro Cid de suas funções. A instituição diz que o ex-ajudante de ordens da Presidência vai ficar agregado ao Departamento-Geral do Pessoal sem ocupar cargo.

Mauro Cid deixou o Batalhão do Exército em Brasília na tarde deste sábado, 9, após quatro meses após ser preso na Operação Verine - investigação sobre suposto peculato eletrônico com a inserção de dados falsos nos sistemas do SUS para a emissão de carteiras de vacinação fraudadas em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outras pessoas.

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A soltura foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, que, também neste sábado, 9, homologou a delação premiada de Mauro Cid, que pode levar os investigadores a sanarem lacunas e avançarem nas apurações mais sensíveis que miram o ex-presidente Bolsonaro.

Como mostrou o Estadão, o ex-ajudante de ordens é peça-central nos inquéritos que se debruçam sobre os ataques às urnas eletrônicas, os atos golpistas, as fraudes no cartão de vacinação do ex-chefe do Executivo e o suposto esquema de venda de joias e presentes entregues a Bolsonaro.

Cid deixou o cárcere, mas tem que cumprir uma série de medidas ordenadas por Moraes. No rol de restrições impostas ao tenente-coronel está seu afastamento do Exército. O militar está usando tornozeleira eletrônica, está proibido de deixar o País e teve seu passaporte cancelado. Também não pode se comunicar com outros investigados, usar as redes sociais.

Terá de se apresentar todas as segundas-feiras ao juízo de execuções de Brasília, a começar do próximo dia 11. Está proibido de deixar a capital federal, devendo ficar em recolhimento domiciliar durante as noites e os fins de semana. Também teve suspensos eventuais porte de armas e registro de CAC.

A liberação atende a um pedido da defesa de Cid. A avaliação do ministro Alexandre de Moraes foi a de que a manutenção da prisão já não seria mais 'adequada e proporcional', considerando, especialmente, que o tenente-coronel já depôs diversas vezes à Polícia Federal. O magistrado destacou especialmente três oitivas do ex-ajudante de ordens - dos dias 25 e 28 de agosto e do dia 1º de setembro. Segundo Moraes, os depoimentos esclareceram as provas obtidas anteriormente pela Polícia Federal.

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (29), a Operação Comboio, para apurar crimes que teriam sido praticados por organização criminosa composta por servidores ligados à Secretaria de Segurança Pública do Estado de Amazonas.

As investigações tiveram início no Ministério Público do Estado do Amazonas, após informações de que um grupo de pessoas ligado à pasta teria se estruturado de forma ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem mediante a prática de infrações penais.

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Há indícios de que os crimes teriam ocorrido no âmbito do núcleo especializado em operações de trânsito da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas.

Policiais federais cumprem 17 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, nas cidades de Manaus/AM, Apuí/AM e São Caetano do Sul/SP.

A Polícia Federal investiga as seguintes condutas: organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e peculato.

Um dos alvos da operação foi o secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), Carlos Alberto Mansur. O Procurador Geral de Justiça (PGJ), Alberto Rodrigues, confirmou a informação durante coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira (29), na sede do MP, em Manaus.

O nome da operação “Comboio” faz alusão a maneira como o grupo investigado atuava. Via de regra, partiam em direção aos locais onde seria praticado o ilícito utilizando veículos oficiais, transitando de maneira organizada, sob a guarda de uma escolta.

Os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio, e o chefe da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, reuniram-se na segunda (10) para debater sobre a punição aos militares envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro. Os julgamentos que avaliam a participação dos militares ainda não foram concluídos. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a competência para julgar os militares envolvidos na manifestação violenta no Distrito Federal é da Corte e não da Justiça Militar. O Ministério da Defesa e as Forças Armadas preservam o direito de trânsito em julgado dos suspeitos e aguardam as sentenças para que sejam cumpridas as punições administrativas. 

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A segurança presidencial também entrou na pauta do encontro. Em junho, Lula (PT) dividiu sua segurança entre civis e militares, sob ordens do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A Polícia Federal (PF) considera que o formato híbrido é um retrocesso, pois acaba submetendo os civis aos militares. 

Outro ponto da reunião foi o decreto de regulamentação das armas de fogo de Flávio Dino. O texto sugere passar o controle dos registros dos CACs (caçadores, atiradores esportivos e colecionadores) para a PF. Atualmente, esse cadastro é feito pelo Exército. 

O Exército Brasileiro abre concurso com 197 vagas para nível superior. Desse quantitativo de oportunidades, 152 são destinadas a médicos, na função de Oficiais do Serviço de Saúde, e 35 para quadro complementar de Oficiais e Capelães militares. As inscrições seguem até 2 de agosto e a taxa para participar do processo seletivo custa R$ 150. 

De acordo com o edital, para a seletiva é necessário ter diploma de nível superior. Para os cargos que exigem profissional especialista é exigido comprovação da especialização. Além disso, pede-se curso de formação teológica para os candidatos que optarem pelas vagas de capelães.

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São também requisitos previstos no edital: idade máxima de 32 anos, exceto para médicos, cuja idade limite é de 34 anos, e capelães que devem ter idade de, no mínimo, 30 anos e no máximo 40 anos completos até a data do término do curso.

Edital - Oficiais do Serviço de Saúde

Edital - Oficiais e Capelães militares

Segundo o cronograma do concurso, a primeira etapa da seletiva, que conta com prova objetiva, está prevista para 3 de setembro em 21 cidades brasileira que possuem sedes do Comando Militar. Os candidatos selecionados terão salários, a depender do cargo, entre R$ 8.245 a R$ 11.451.

Em Pernambuco, o Comando Militar do Nordeste (CMNE), do Exército, instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar uma denúncia de estupro feita por uma sargento, de 28 anos, lotada no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), no bairro de Casa Forte, na zona norte do Recife.

De acordo com informações do CMNE, o suspeito já foi identificado e afastado de suas funções. Sua identidade, assim como a da vítima, não foi revelada, mas sabe-se que se trata também de um sargento.

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Apesar de o suposto crime ter ocorrido em 26 de maio, dentro do alojamento feminino da unidade - durante um evento de Escolha das Armas, Quadros e Serviços pelos alunos do curso básico do ano letivo de 2023 - o afastamento do militar suspeito só aconteceu nesta segunda-feira, 3.

Em nota oficial, o CMNE informou que a vítima havia deixado o local da festa "por não se sentir bem". Ainda segundo o CMNE, durante o evento, havia sido liberado o consumo de bebida alcoólica para quem não estava de plantão.

No comunicado o Exército enfatizou que a instituição "não aceitará qualquer transgressão aos princípios éticos e vamos morais dos seus integrantes". Após a conclusão do IPM o resultado será encaminhado para o Ministério Público Militar, que pode fazer uma denúncia na Justiça.

A apuração feita pela Polícia Federal no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem repercutido no mundo político e as revelações seguem. Em uma das conversas, Cid indicou que o ex-presidente teve receio de autorizar o golpe de Estado por desconfiar dos comandantes do Exército.

Na conversa encontrada no celular de Mauro Cid, o coronel de artilharia do Exército Jean Lawand Júnior envia um áudio para tentar convencê-lo a colocar o golpe em prática. "Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele [Bolsonaro] dê a ordem, que o povo tá com ele, cara. Se os caras não cumprirem, o problema é deles. Acaba o Exército Brasileiro se esses cara não cumprir a ordem do, do Comandante Supremo', disse. 

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O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro responde que "o Pr [Presidente] não pode dar uma ordem... se ele não confia no ACe [Alto Comando do Exército]. Depois de receber a mensagem, Lewand diz que "ferrou" e reforça que "vai ter que ser pelo povo mesmo". 

Mauro Cid sinaliza apenas com um "infelizmente" e diz que tem "muita coisa acontecendo" quando Lewand pede que ele tente convencer Bolsonaro. 

A Polícia Federal (PF) abriu na manhã desta terça-feira, 23, a 12ª etapa da Operação Lesa Pátria - investigação sobre executores, financiadores, incitadores e organizadores dos atos golpistas de 8 de janeiro. Um dos alvos da ofensiva já foi detido, o major Flávio Silvestre de Alencar. Ele já havia sido preso na 5ª fase da Operação Lesa Pátria.

O Estadão apurou que a nova fase ostensiva apura suposta "omissão" ante a ofensiva antidemocrática que devastou as dependências dos três Poderes. O major preso é suspeito de ter orientado a dissolução da barreira montada no topo da rampa de acesso que faz a ligação entre o Congresso e o Supremo, o que impedia o acesso dos extremistas à Praça dos Três Poderes. Após o bloqueio ser desfeito, os golpistas conseguiram marchar rumo à Corte máxima, devastando o Plenário do STF.

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Agentes ainda cumprem quatro mandados de busca e apreensão no DF. As medidas foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, relator das investigações sobre o levante de 8 de janeiro.

Inicialmente, a Polícia Federal divulgou que a ofensiva buscava cumprir duas ordens de prisão. Às 8h30, a corporação retificou a informação, apontando que somente cumpria um mandado de prisão.

Permanente, a Operação Lesa Pátria apura supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A 11ª fase da ofensiva mirou supostos financiadores do 8 de janeiro. No último dia 11, a PF vasculhou endereços de 22 investigados por supostamente bancarem os atos golpistas, entre eles empresários e produtores rurais.

Durante as diligências, os investigadores apreenderam um verdadeiro arsenal - cinco armas foram encontradas na casa de um só alvo, em Mato Grosso do Sul. Na residência de um investigado de Bauru, no interior paulista, a PF apreendeu R$ 48.850 e US$ 142.600 - o equivalente a R$ 704.444 mil.

Uma piada que referenciou o slogan adotado pelas forças militares da China resultou em uma multa de 14,7 milhões de yuans (cerca de R$ 10 milhões) para uma das casas de stand-up mais conhecidas do país. A punição foi aplicada pelo governo chinês, com a justificativa de que ela "prejudicava a sociedade".

Segundo a NBC News, a piada foi feita por Li Haoshi, que se apresenta no mundo do stand-up sob o nome artístico de House. Em seu show, Li contou ter visto seus dois cães que adotou, os quais o chamou de "vadios", perseguindo um esquilo e disse que isso o lembrou da frase "tenha um bom estilo de trabalho, seja capaz de lutar e vencer batalhas", slogan usado pelo presidente chinês Xi Jinping em 2013 para elogiar a ética de trabalho do Exército Popular de Libertação da China.

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A reação da população chinesa dividiu opiniões sobre a piada ser apropriada ou não. Com a repercussão do caso, o comediante suspendeu suas apresentações, enquanto a empresa de entretenimento para a qual trabalha, a Shanghai Xiaoguo Culture Media, emitiu um pedido de desculpas.

Como resultado, o Departamento Municipal de Cultura e Turismo de Pequim afirmou que uma subsidiária da empresa de comediantes seria multada em 13,35 milhões de yuans e que confiscaria 1,35 milhão de yuans em "ganhos ilegais" da empresa, referenciando a violação de regras por parte do comediante.

"Nunca permitiremos que nenhuma empresa ou indivíduo use a capital chinesa como palco para difamar intencionalmente a imagem gloriosa do EPL", disse o departamento cultural, acrescentando que a Xiaoguo Culture seria impedida de realizar shows futuros em Pequim.

O suspeito de ter matado oito pessoas no último sábado em um shopping center do Texas foi expulso em 2008 do Exército americano, declarou nesta segunda-feira (8) um porta-voz da instituição.

O atirador, morto pela polícia durante o ataque, foi identificado como Mauricio García, de 33 anos, natural de Dallas, sul do país. Ele entrou no Exército "em junho de 2008 e foi expulso três meses depois, sem ter concluído sua formação inicial", disse Heather Hagan, porta-voz da instituição, sem informar o motivo do afastamento.

Autoridades tampouco comentaram a suposta filiação do suspeito a grupos de extrema direita, divulgada pela imprensa americana. Uma fonte policial confirmou, no entanto, que estes elementos são procedentes de um documento vazado da investigação.

Segundo veículos de comunicação e o site investigativo Bellingcat, o suspeito possuía uma conta em uma rede social russa na qual compartilhava ideias misóginas e neonazistas, além de preocupações com a própria saúde mental.

O Exército brasileiro está com 440 vagas para o curso de formação de oficiais de carreira da linha de ensino militar bélico (CFO/LEMB) em 2024. Ao total, são 400 vagas destinadas para candidatos do sexo masculino e 40 para mulheres.

Para ingressar no curso, é necessário que o candidato seja brasileiro nato, tenha idade mínima de 17 anos e máximo de 22 anos, possua carteira de identidade civil ou militar.

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De acordo com o edital, as inscrições vão até o dia 22 de maio, mediante o pagamento de uma taxa no valor de R$ 75,00.

Os candidatos serão avaliados mediante exame intelectual, inspeção de saúde, exame de aptidão física, avaliação psicológica e comprovação dos requisitos. O exame intelectual que está previsto para os dias 16 e 17 de setembro.

As provas acontecerão em dois dias consecutivos e abordarão, no primeiro dia, português, redação, física e química, e no segundo dia, matemática, geografia, história e inglês.

A Polícia Civil de Alagoas cumpriu mandado de prisão, nessa quarta-feira (26), contra um sargento do Exército brasileiro, de 53 anos, pelo crime de estupro de vulnerável, praticado em 2015, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, contra uma criança de oito anos.

De acordo com as investigações, o sargento também era professor de música e ensinava tocar teclado.

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A vítima, que era aluna do suspeito, relatou para os pais que durante as aulas o sargento a colocava para acariciar as suas partes intimas e por essa razão ela disse que não queria mais ir para as aulas de teclado.

Com as investigações, o sargento foi afastado de suas atividades no Exército e, após sair o mandado de prisão, ele fugiu e foi morar na cidade de Maceió, no bairro do Jacintinho.

A polícia, de posse do mandado de prisão, conseguiu localizar e prender o suspeito no bairro de Mangabeira, em Maceió.

Ele foi encaminhado para o sistema prisional e será transferido para o Estado do Rio Grande do Sul.

O Exército dos Estados Unidos anunciou, nesta segunda-feira (17), que realizou um ataque com helicópteros no norte da Síria contra um chefe do grupo extremista Estado Islâmico (EI), suspeito de planejar atentados na Europa e no Oriente Médio.

Segundo o Centcom, trata-se de um líder operacional "responsável de planejar atentados terroristas no Oriente Médio e na Europa".

A operação foi lançada a partir de uma informação de inteligência que "revelou um plano do [grupo] Estado Islâmico de sequestrar funcionários no exterior para usá-los como meio de pressão", acrescentou o comando militar americano.

Em um primeiro comunicado, publicado horas antes, o Centcom havia reportado a operação e afirmado que o indivíduo tinha "provavelmente" morrido.

O Centcom informou também sobre outras duas "operações" do grupo Estado Islâmico no ataque, sem revelar sua identidade.

Nenhum civil ou membro das forças americanas morreu ou ficou ferido durante a operação, acrescentou a fonte.

Esta nova incursão, que faz parte do dispositivo dos EUA para eliminar os líderes do EI após a derrota em 2019 na Síria, foi realizada em uma área controlada por grupos armados pró-turcos no norte do país.

Um grupo turco presente na região de Sweida, onde ocorreu o ataque, afirmou que dois de seus combatentes foram mortos.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), "violentos confrontos eclodiram em um ataque com dois projéteis contra um prédio onde se encontrava um membro do EI".

Este homem e dois outros combatentes morreram, afirmou o OSDH.

O Exército americano anunciou no início de abril que matou, na Síria, Khaled Aydd Ahmad Al Jaburi, líder do EI responsável por ataques na Europa.

Em seu apogeu, o EI reivindicou a responsabilidade por uma série de ataques mortais na Europa. Na época, o grupo controlava grande parte da Síria e do Iraque, onde havia proclamado um "califado".

O exército dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (17) que realizou um ataque com helicópteros no norte da Síria contra um chefe do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), responsável por ataques na Europa e no Oriente Médio, afirmando que ele "provavelmente" morreu.

Esta nova incursão, que faz parte do dispositivo dos EUA para eliminar os líderes do EI após a derrota em 2019 na Síria, foi realizada em uma área controlada por grupos armados pró-turcos no norte do país.

Dois outros "indivíduos armados" morreram no ataque, disse o Comando do Exército dos EUA para o Oriente Médio (Centcom) em comunicado, sem especificar a identidade de nenhum dos três homens mortos.

Nenhum civil ou membro das forças americanas foi morto ou ferido na operação, acrescentou a mesma fonte.

Um grupo turco presente na região de Sweida, onde ocorreu o ataque, afirmou que dois de seus combatentes foram mortos.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), "violentos confrontos eclodiram em um ataque com dois projéteis contra um prédio onde se encontrava um membro do EI".

Este homem e dois outros combatentes morreram, afirmou o OSDH.

O exército americano anunciou no início de abril que matou, na Síria, Khaled Aydd Ahmad Al Jaburi, líder do EI responsável por ataques na Europa.

Em seu apogeu, o EI reivindicou a responsabilidade por uma série de ataques mortais na Europa. Na época, o grupo controlava grande parte da Síria e do Iraque, onde havia proclamado um "califado".

A Polícia Federal (PF) começou a ouvir, nesta quarta-feira (12) cerca de 80 militares do Exército sobre os episódios de invasão e vandalismo em prédios públicos ocorridos em 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. 

Os investigadores buscam esclarecer a possível participação ou omissão desses militares antes ou durante os atos golpistas, que deixaram as sedes dos Três Poderes amplamente depredadas. 

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Entre os militares já ouvidos nesta quarta-feira (12) está o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, que era responsável pelo Comando Militar do Planalto (CMP) no dia 8 de janeiro. Ele já foi ouvido pelos agentes da PF. No Diário Oficial da União desta quarta-feira (12), o militar foi exonerado da chefia do CMP. A medida era esperada desde 16 de fevereiro, quando havia sido anunciada pelo Exército. 

Outro militar ouvido nesta quarta é o coronel Jorge Fernandes da Hora, que nos dias dos ataques era o chefe do Batalhão de Guarda Presidencial, responsável pela proteção do Palácio do Planalto. 

Uma força-tarefa com aproximadamente 50 agentes foi montada pela PF para colher os depoimentos dos militares. As oitivas ocorrem na Academia Nacional de Polícia, em Brasília. A ideia é ouvir a todos num único dia, técnica que visa evitar que um saiba o que foi dito por outros. 

A PF quer esclarecer, por exemplo, as declarações do coronel Jorge Eduardo Naime, que em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Democráticos, conduzida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, disse que membros do Exército teriam tentado impedir a prisão de manifestantes. 

Outro ponto a ser esclarecido é o fato de tanques do Exército terem sido colocados entre policiais militares e o acampamento de bolsonaristas em frente ao Quartel-General, em Brasília, na noite do 8 de janeiro. As pessoas acampadas no local, que pediam abertamente uma intervenção militar para reverter o resultado das eleições, só foram presas no dia seguinte. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu, no mês passado, apuração preliminar para investigar a eventual responsabilidade de militares do Exército nos atos antidemocráticos. A medida foi tomada após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que os militares envolvidos com atos golpistas devem ser julgados pela Justiça comum, e não pela Justiça Militar. 

O Exército da China declarou nesta segunda-feira, 10, que está "pronto para lutar", após completar três dias de exercícios de combate em larga escala em torno de Taiwan. Os treinamentos simularam o isolamento da ilha em resposta à viagem da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, aos Estados Unidos na semana passada.

As "patrulhas de prontidão de combate" chamadas de Joint Sword foram concebidas como um aviso para a autogovernada Taiwan, que a China reivindica como sua.

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As tropas "podem lutar a qualquer momento para esmagar resolutamente qualquer forma de tentativa de independência de Taiwan e de interferência estrangeira", afirmou o Exército nesta segunda. Fonte: Associated Press

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