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A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) confirmou nesta quarta-feira (1º) a nomeação da engenheira brasileira Juliana Coelho para o comando da fábrica Jeep, em Pernambuco.

Esta é a primeira vez que a posição de plant manager do polo automotivo é ocupada por uma mulher na América Latina. A pernambucana de 31 anos irá assumir o posto deixado pelo engenheiro italiano Pierluigi Astorino, 38, promovido para o cargo de diretor de manufatura Latam.

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A novidade já havia sido antecipada um pouco antes da divulgação do comunicado oficial pelo presidente da FCA na América Latina, Antonio Filosa, durante entrevista ao portal UOL, realizada pelo jornalista Jorge Moraes.

"Será a primeira mulher a dirigir uma fábrica da FCA na América Latina", contou o presidente, sem revelar o nome da executiva "muito jovem".

Juliana comandará uma das mais modernas fábricas da FCA no mundo. Ela iniciou sua carreira em 2013, como especialista de processo de pintura, tendo passado por treinamentos em fábricas da FCA na Itália e na Sérvia.

Além disso, fez parte do primeiro time de funcionários do polo automotivo Jeep e desde então vem construindo uma carreira ascendente na empresa.

"Estou feliz em estrear esse novo ciclo na FCA, é um desafio e eu gosto de desafios", afirmou a pernambucana, ressaltando que continuará "dando ênfase ao desenvolvimento de produtos, a contínua melhoria de processos e investindo nas nossas pessoas, sem dúvidas um dos principais diferenciais da Jeep".

- Entrevista Filosa -

Durante a entrevista ao portal UOL, Filosa falou sobre os principais desafios da indústria automobilística para a retomada das atividades após a pandemia do novo coronavírus, além das perspectivas do setor para os próximos anos.

O executivo demonstrou "otimismo" com a reabertura das fábricas e ressaltou que o aporte entre R$ 15 milhões e R$ 16 milhões previsto no Brasil entre 2018 e 2024 estão preservados.

Além disso, Filosa contou que os 25 lançamentos de Jeep e Fiat para o mercado brasileiro estão mantidos. Entre as novidades estão dois SUVs da Fiat, que devem chegar no começo de 2022. Já a versão elétrica do Fiat 500, ficará disponível no próximo ano. 

Da Ansa

Operações da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) identificaram fraudes de energia em uma fábrica de sorvete e um supermercado na Região Metropolitana do Recife (RMR). As ações foram realizadas com apoio da Polícia Militar, para cumprimento de mandado judicial.

 Na fábrica de sorvetes, no município de Paulista, técnicos da Celpe encontraram um complexo sistema de fraude para desvio de energia diretamente do transformador. Estima-se que a fraude poderia abastecer 18 mil residências durante 30 dias.

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 No supermercado, localizado em Porto de Galinhas, foi identificada uma fraude no medidor de energia, que foi adulterado para instalação de aparelho que impossibilita a leitura correta do consumo. Com a energia desviada pelo estabelecimento, cerca de 1,7 mil residências poderiam ser abastecidas por 30 dias.

 A Celpe fez a cobrança dos valores devidos e vai formalizar uma notícia-crime nas delegacias de Paulista e Ipojuca. O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro. 

Começa a funcionar nesta quarta-feira (2) o novo hospital de referência à Covid-19 em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco. A Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (Upae) foi construída e equipada pelo Grupo Fiat-Chrysler Automobiles (FCA), que possui uma fábrica na cidade.

A Upae está funcionando com 30 leitos dedicados a pacientes suspeitos e confirmados da Covid-10, sendo três desses leitos da área vermelha, com suporte respiratório para estabilização de pacientes mais graves antes de remoção para outras unidades.

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A unidade ainda não opera com a capacidade total. Segundo o Governo de Pernambuco, os leitos serão implantados de forma gradativa. Quando estiver funcionando com toda a capacidade, o hospital vai abrigar 100 leitos, sendo 10 de UTI. O equipamento também vai realizar exames de raio-x e laboratoriais.

O governo estadual já abriu 1301 leitos, sendo 568 de UTI, para o combate do novo coronavírus. Agora, Goiana é considerado um município estratégico para assistência aos pacientes da Covid-19.

O juiz da 1ª Vara do Trabalho de Sete Lagoas-MG, Paulo Eduardo Queiroz Gonçalves, condenou uma fábrica de sorvetes do município ao pagamento de R$ 4 mil de indenização por danos morais após se recusar a contratar um presidiário em livramento condicional que já havia sido aprovado na seleção interna de admissão.

A empregadora terá também que reverter ao trabalhador, por litigância de má-fé, multa de 5% do valor da causa, pois o juiz entendeu que ficou clara a alteração da verdade no curso do processo.

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 O trabalhador contou que a fábrica descartou sua contratação após apresentação do documento com registro criminal. Ele diz que, ao ser contratado, exigiram diversos documentos, entre eles a certidão de antecedentes criminais. Como prova da realização do processo seletivo, ele apresentou cópia do atestado médico admissional e comprovante de abertura de conta bancária para depósito dos salários.

 O autor da ação também anexou ao processo documento com a exigência da empresa de apresentação da certidão criminal de bons antecedentes. No primeiro momento, a fábrica negou a autenticidade desse ofício, alegando que nunca era exigido dos candidatos o atestado. Porém, após perícia grafotécnica, a empregadora confessou que o documento foi elaborado por empregada do setor pessoal.

 Para o juiz, a fábrica de sorvetes agiu de maneira discriminatória e ultrajante, principalmente porque a vaga selecionada não exigia grande responsabilidade. Ele lembrou que, em recente decisão do Tribunal Superior do Trabalho, ficou entendido que "não é legítima e caracteriza lesão moral a exigência de Certidão de Antecedentes Criminais de candidato a emprego quando traduzir tratamento discriminatório ou não se justificar em razão de previsão de lei, da natureza do ofício ou do grau especial de fidúcia exigido". Cabe recurso da decisão.

O prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT), irmão de Ciro Gomes, requisitou as instalações de uma fábrica de lingerie para confecção de máscaras hospitalares e de uso pessoal e equipamentos de proteção individual. A fábrica havia encerrado suas atividades no município desde o início da quarentena.

A prefeitura fará um edital para contratação de pelo menos 30 pessoas para a linha de produção. A expectativa é produzir 300 mil máscaras. 

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O objetivo é universalizar o acesso da população às máscaras, principalmente os profissionais que estão na linha de enfrentamento à Covid-19, como os de saúde, de segurança e limpeza.

Segundo a prefeitura, os empresários da fábrica foram parceiros. "Eles vão, inclusive, deixar o gerente de produção para auxílio na fabricação, além de manter os aviamentos e o pessoal de vigilância", disse o secretário do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Inácio Ribeiro.

Através de comunicado publicado em seu site, a Tramontina anunciou que as atividades serão retomadas em suas fábricas na próxima segunda-feira (13). A empresa, que tem cerca de 8,5 mil funcionários, promete “não medir esforços na prevenção e cuidado das pessoas”.

“Neste momento, tomamos mais uma decisão: vamos retomar nossas operações, sem medir esforços nas ações de prevenção e cuidado com as pessoas”. É assim que começa o comunicado da Tramontina, que paralisou suas atividades no dia 23 de março, passando a pagar metade do salário de seus funcionários, segundo informação de sindicatos.

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No Recife, a Tramontina tem uma fábrica no bairro da Várzea, onde são produzidos itens de plástico, como mesas, cadeiras e lixeiras. A reportagem tentou contato com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Materiais Plásticos de Pernambuco (Sintraplast-PE), mas o mesmo afirmou que não foi comunicado ainda da decisão da Tramontina.

No Rio Grande do Sul, a companhia tem fábricas e unidades nas cidades de Carlos Barbosa, Garibaldi, Farroupilha, Canoas e Encruzilhada do Sul. A empresa também tem uma unidade em Belém.

Ainda no comunicado, a Tramontina informou que reabrirá as lojas de fábrica no dia 15 de abril. “O cuidado com as pessoas - nossos colaboradores, consumidores, parceiros lojistas e fornecedores - estará sempre em primeiro lugar”, encerra o documento.

A fábrica Queen Tex em Gaza costumava fabricar camisas e calças, mas com a nova epidemia de coronavírus que varre o mundo, ela foi transformada e adaptada para começar a produzir roupas e máscaras médicas.

Filas de homens agora usam velhas máquinas de costura para produzir máscaras faciais - que eles próprios usam - como parte do esforço do enclave palestino sob o bloqueio de Israel para dar uma resposta local à crise.

"Pretendíamos importar máscaras e trajes da China, mas houve dificuldades em fazer isso. Então, decidimos fabricá-las nós mesmos", disse o gerente, Hassan Alwan.

A fábrica opera segundo padrões internacionais, mas possui recursos suficientes para fabricar somente cerca de 1.000 trajes para materiais perigosos, acrescentou.

Até agora, a Faixa de Gaza teve apenas alguns casos confirmados de COVID-19.

As roupas, máscaras e luvas são inicialmente fabricadas para o mercado local, com potencial para serem posteriormente exportadas para Israel, que enfrenta um surto muito mais sério.

Gaza está praticamente isolada por Israel desde que o movimento islâmico Hamas assumiu o controle do território em 2007.

O Hamas determinou que máscaras e trajes não podem ser exportados até que as necessidades do mercado local sejam atendidas. Mas Hassan Shehata, codiretor de outra fábrica, a Hasanco, está otimista e acha que poderá vender para o mercado israelense.

"As empresas israelenses nos enviaram o tecido para produzir máscaras médicas para elas. Precisam de milhões de máscaras", disse. "Queremos produzir três milhões de máscaras", acrescentou.

Dezenas de funcionários trabalham 10 horas por dia, mas não há máquinas suficientes para atender a essas metas de produção, comentou.

Muitas fábricas palestinas costumavam abastecer o mercado israelense antes de 2007. Agora, a crise do coronavírus poderia permitir uma recuperação da indústria têxtil de Gaza, acredita Maher al-Tabbaa, da câmara de comércio local.

"A indústria de confecção de Gaza é caracterizada pela alta qualidade, que compete globalmente, se for dada a capacidade de exportar", afirmou ele.

- Medo de surto devastador -

Até agora, Gaza declarou apenas dez casos do novo coronavírus, começando com duas pessoas que retornaram do Paquistão e já estavam em quarentena quando foram diagnosticadas.

Mais tarde, sete guardas ligados a elas foram infectados, enquanto um décimo caso foi anunciado na segunda-feira.

As autoridades do Hamas fecharam escolas e mesquitas, e a única outra fronteira de Gaza, com o Egito, também foi fechada.

Mais de 1.500 palestinos que retornaram daquele país pouco antes do fechamento foram colocados em quarentena no sul do território.

Permanece, porém, o medo de que qualquer surto na empobrecida Gaza possa se espalhar rapidamente.

O enviado da ONU, Nickolay Mladenov, disse na segunda-feira (30) que o sistema de saúde de Gaza estava sobrecarregado, mesmo antes do surgimento da doença.

"Gaza é uma das áreas mais densamente povoadas do mundo e isso, junto com seu já frágil sistema de saúde, faz o risco de COVID-19 ser particularmente alto", declarou ele ao Conselho de Segurança da ONU.

Até o momento, Gaza manteve uma aparência de normalidade, com barbearias e outras lojas ainda abertas, embora os funcionários sejam obrigados a usar equipamentos de proteção.

Além de tesoura e gel de cabelo, o barbeiro Rami Azzam tem caixas de luvas e máscaras e spray desinfetante prontos.

"Os funcionários do Ministério da Saúde vêm diariamente para esterilizar as barbearias. Eles impuseram medidas duras", disse ele. "Mas quase nenhum cliente vem fazer a barba", lamentou.

O cliente Suleiman al-Dahdur, de 28 anos, disse que evitava cortar o cabelo até saber das medidas de proteção. "É claro que há medo. Mas como você vê, o barbeiro está usando uma máscara e luvas", comentou.

Na manhã desta terça-feira (31), a Polícia Militar desmontou mais uma fábrica clandestina de álcool gel no município de Paulista, localizado no Grande Recife. Nove pessoas que trabalhavam no local no momento da abordagem foram encaminhadas para a delegacia. Há dez dias, uma pequena indústria ilegal também foi descoberta em Abreu e Lima.

Após receber a denúncia da produção ilegal, o efetivo se deslocou para o local e apreendeu 1872 garras de 1L de álcool 70% líquido; 246 recipientes de álcool gel de 5L; três tambores de 200L de álcool 70%; um tambor de mil litros com álcool 96%; aproximadamente mil recipientes de 1L vazios; cinco caixas de álcool gel, totalizando aproximadamente 15L; 1,5L de essência de erva doce; 1,4 kg de essência de cânfora; oito sacos de 25 kg da substância HPMC 65,000, também usada na produção do material.

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Nove pessoas foram levadas à Delegacia de Plantão de Paulista, onde ficaram a disposição da Justiça. Para realizar a operação, os militares tiveram apoio da Vigilância Sanitária, Procon, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Urbanização.

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Na manhã deste sábado (21), uma fábrica clandestina de álcool gel foi desmontada em uma residência localizada na rua Tejipió, bairro do Desterro, no município de Abreu e Lima, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Militar, sete pessoas estavam no local, dentre elas uma criança, de 10 anos.

Sem qualificação técnica ou autorização para produzir o higienizador, um homem apresentou-se como responsável pelo imóvel. Dentro do local, o efetivo constatou o maquinário usado na confecção e bambonas, nas quais o álcool era armazenado.

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No momento da abordagem, outros cinco suspeitos estavam trabalhando, além de uma menina, de 10 anos, filha do responsável. Um caminhão, um carro e uma carroça, usados para realizar as entregas comprovaram a atuação da fábrica ilegal.

 

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Depois que o Corpo de Bombeiros controlou o incêndio na antiga fábrica da Pilar, localizada na área central do Recife, nesta quarta-feira (12), a Defesa Civil não conseguiu fazer uma vistoria mais aprofundada para avaliar as condições do local. A gestora de análise tecnológica do órgão, Andrea Stefanin, afirmou que o local ainda está muito quente e não era propício para a permanência da equipe no interior do imóvel por muito tempo.

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“Nós vamos voltar amanhã (quinta, 13), para fazer a avaliação interna. Hoje, nós vamos dar todas as recomendações do que a gente pode ver dentro e da parte externa”, justifica Andréa. Uma das faixas da Avenida Militar deve permanecer interditada e os engenheiros da Pilar deverão seguir alguns protocolos que serão passados pela Defesa Civil.

“Na parte externa nós estamos com muito desprendimento de material. Muito reboco por conta da ação do calor muito forte, então ele está desprendendo. Tem uma rachadura realmente que está mais preocupante e por isso que a gente está pedindo para manter a via isolada”, salienta a gestora de análise tecnológica. 

Na quinta-feira (13), a Defesa Civil deve lançar nota sobre o que pode ter motivado o incêndio e quais vão ser os próximos passos. Andréa Stefanin aponta que a construção não deve ser demolida, mas os trabalhos de prevenção devem ser mantidos até segunda ordem.

Testemunhas confirmaram ao LeiaJá que a fábrica está totalmente desativada e que, na hora do incêndio, só tinha seguranças e funcionários que retiravam a sucatada do local. Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas não deixaram vítimas.

Um incêndio atinge a antiga fábrica da Pilar, no Recife Antigo, área central da capital, na tarde desta quarta-feira (12). Uma equipe do Corpo dos Bombeiros foi enviada ao local e constatou que a construção corre o risco de desabar. 

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De acordo com o Coordenador de Trânsito da CTTU, Rorenaldo Cândido, as câmeras de monitoramento da CTTU identificaram a fumaça em grande proporção e agentes da central de operações acionaram a equipe para verificar o que estava acontecendo no local, se era incêndio ou protesto. Com a confirmação do fogo os agentes interditaram duas faixas na Av. Militar, uma vez que o prédio da Pilar corre risco de desabamento. 

"Detectamos na parte posterior, na Av. Militar, que o prédio está com uma rachadura de grande proporção e caindo alguns pedaços. Acionamos os órgãos competentes para saber se haverá necessidade de interdição total ou parcial da avenida" informou o Coordenador de Trânsito da CTTU, Rorenaldo Cândido.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou aproximadamente às 13h15, mas não deixou vítimas. Todos os funcionários foram evacuados do local. Sengundo nota oficial da corporação "Foram enviadas ao local cinco viaturas do Corpo de Bombeiros, das quais três são de combate a incêndio, uma de Salvamento e uma de Comando Operacional. O incêndio já foi controlado, mas as equipes ainda se encontram no local fazendo o resfriamento do ambiente para evitar uma possível reignição do fogo".

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Os operários de uma fábrica gigantesca de produção de iPhones no centro da China serão postos em quarentena por pelo menos uma semana, após suas férias, para evitar a propagação do novo coronavírus - anunciou nesta quinta-feira (6) o gigante taiwanês da eletrônica Foxconn, principal fornecedor do grupo americano Apple.

A Foxconn havia informado que uma de suas principais sedes de produção na China, em Zhengzhou (centro), apelidada de "cidade iPhone", retomaria suas atividades em 10 de fevereiro, depois do recesso pelo Ano Novo chinês. As férias de fim de ano acabaram sendo prolongadas pela epidemia.

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Hoje, o grupo anunciou que seus funcionários - qualquer que seja sua região de origem - serão submetidos a uma quarentena de uma a duas semanas, quando voltarem das férias.

A empresa ainda não informou quantos trabalhadores serão afetados pela medida. A Foxconn é o maior contratador privado de mão de obra na China. Conta com cerca de 1 milhão de operários que trabalham em 30 fábricas espalhadas pelo país.

As autoridades chinesas pediram a todas as companhias que permaneçam fechadas até 9 de fevereiro para tentar evitar a propagação do novo coronavírus. Até o momento, chega a 560 o número de mortos em todo país.

A Foxconn é líder mundial na montagem de aparelhos eletrônicos. Muitas empresas dependem dela para fabricar produtos como iPhones, televisores de tela plana, ou laptops.

O grupo taiwanês se esforça para tranquilizar seus clientes e garante que a cadeia de montagem não vai ser paralisada.

Nesse contexto, a Foxconn já revisou para baixo sua previsão de crescimento de vendas para 2020. Dos 3% a 5% previstos, caiu para uma margente entre 1% e 3%, segundo seu presidente, Young Liu, citado pela agência Bloomberg.

Pelo menos 43 pessoas morreram neste domingo (8) em um incêndio em uma fábrica no centro de Nova Delhi. O incêndio, que começou às 5h30 (hora de Brasília), já foi controlado, em uma operação que, segundo o Corpo de Bombeiros, mobilizou 25 viaturas. A polícia da capital da Índia está investigando as causas do incêndio.

Segundo as autoridades indianas, a fábrica também servia de dormitório para os trabalhadores, e a maioria das pessoas dormia quando o incêndio começou e morreu de asfixia. "Até agora resgatamos mais de 50 pessoas, e grande parte delas tinha sido afetada pela fumaça", disse o bombeiro Aul Garg.

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De acordo com o último balanço, pelo menos 16 pessoas foram hospitalizadas até ao momento. Em várias cidades da Índia, as fábricas e pequenas unidades industriais estão localizadas em bairros antigos e apertados, onde o preço dos imóveis é mais baixo.

À noite, esses prédios costumam servir de dormitório para os trabalhadores pobres, a maioria deles migrantes, que economizam dinheiro ao dormir no local de trabalho.

Em mensagem no twitter, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, considerou "horrível"o incêndio. "Os meus pensamentos estão com aqueles que perderam os seus entes queridos. Desejo aos feridos uma rápida recuperação", disse o premiê.

"As autoridades estão a dar toda a assistência possível no local da tragédia", acrescentou. Na Índia, as leis de construção e as normas de segurança são frequentemente desrespeitadas pelos construtores e moradores, razão pela qual os incêndios são comuns.

Em 1997, um incêndio em um cinema em Nova Deli matou 59 pessoas. Já em fevereiro deste ano, 17 pessoas morreram devido a um incêndio em um hotel de seis andares, também na capital indiana. O fogo começou numa cozinha não autorizada na cobertura do edifício.

Vinte e três pessoas morreram e mais de 130 ficaram feridas nesta terça-feira em um incêndio em uma fábrica no norte de Cartum, causado pela explosão de um caminhão que transportava gasolina, informou o governo do Sudão.

O incêndio produziu intensa fumaça preta e a polícia isolou a área, segundo testemunhas e um correspondente da AFP.

Um tanque de gasolina ainda estava em chamas quando um fotógrafo da AFP chegou ao local.

"Havia produtos inflamáveis mal acondicionados, que permitiram a propagação do fogo", disse o comunicado do governo, afirmando ainda que uma investigação sobre o que havia acontecido foi aberta.

A produtora de celulose Bracell deverá anunciar, na Segunda-feira (29), investimentos de R$ 7 bilhões para expansão de uma fábrica em São Paulo, segundo o governo do Estado.

Com a expansão, a produção atual da fábrica passará de 250 mil toneladas para mais 1,25 milhão de toneladas por ano. Batizado de "Projeto Star", o investimento deve empregar até 7.500 trabalhadores durante o pico de implantação.

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A Bracell, do grupo RGE, sediado em Cingapura, iniciou operações no Brasil em 2003, com a aquisição da BSC (Bahia Specialty Cellulose) e da Copener (Florestal) na Bahia. Em agosto do ano passado, a atuação da empresa foi ampliada com a aquisição da Lwarcel Celulose em São Paulo.

A expansão, que envolve as cidades de Lençóis Paulista e Macatuba, deve ser concluída até o fim de 2021. No Estado, a empresa produz celulose de eucalipto branqueada usada em papéis e embalagens. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma fábrica clandestina foi descoberta pela Polícia Civil de Itajaí, em Santa Catarina. No local eram falsificados as marcas Ferrari e Lamborghini - tudo por encomenda e custando cerca de 8% o valor de mercado dos carros originais. Foram apreendidas oito réplicas desses carros "de luxo" que estavam sendo montados. Pai e filho, donos da fábrica, serão indiciados. 

A ação foi realizada pela polícia nesta segunda-feira (15), quando foi encontrado chassis, moldes, ferramentas e fibras. A divulgação dos produtos eram feitas pelas redes sociais, onde todo o trâmite começava. De acordo com o G1, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, os suspeitos foram ouvidos e liberados.

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Policiais militares da 11ª Companhia Independente (CIPM) localizaram uma fábrica clandestina de armas na zona rural de Jucati, Agreste de Pernambuco, na segunda-feira (8). No local, funcionava também um estande secreto para a prática de tiro.

Dois homens foram presos. A polícia apreendeu 13 armas de fogo, peças para montagem, munições e um carregador.

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Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Garanhuns, no Agreste. O armamento apreendido também foi repassado para a Polícia Civil.

 'Saia do lugar que limita sua visão' é a frase que marca o discurso do empreendedor Gutemberg Alves de Santana / Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

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A dor de um pai sem alimento para próprio filho findou em lágrimas. Tomado pela tristeza e cabisbaixo em seu humilde lar, o homem, após um duro dia de trabalho pela sobrevivência, carregava naquele momento a incapacidade de suprir a necessidade de um familiar. Por mais lamentável que fosse, a cena era acompanhada com atenção e dose de espanto por uma criança de apenas oito anos, que não entendia o choro angustiante do pai. O garoto, então, questionou a mãe o motivo das lágrimas. “Ele não tinha dinheiro para comprar leite para seu irmão mais novo”, respondeu a mulher.

Apesar de amargo, o episódio instigou sonhos. Fez de um garoto um homem determinado a mudar vidas: a dele e a das pessoas que estavam ao seu redor. Marcante, a cena banhada a lágrimas foi o motor propulsor para Gutemberg Alves de Santana, hoje com 31 anos, compreender que poderia, a base de muita luta, despedaçar a realidade de pobreza da sua família. Nascido no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, Berg, chamado assim pelos amigos, dividiu a infância com a responsabilidade de superar a condição ruim em que vivia a sua família. Ainda na adolescência, ele começou a trabalhar, desenvolvendo um espírito empreendedor que mais na frente transformaria um vendedor de quentinhas em um empresário que hoje comemora um patrimônio avaliado em R$ 4 milhões.

Gutemberg, fundador da ‘Sabor da Casa’, empresa especializada na produção de bolos de rolo, hoje desfruta da doçura de deus produtos, saboreia uma vida confortável e, ainda assim, se mantém com os pés no chão. Ele sabe de onde veio. Assim como as lágrimas de seu pai - um cuidador de carros em uma boate situada na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife -, Berg provou adversidades ao longo da vida, experimentou frustrações, chorou, mas hoje degusta do sucesso.

Berg orgulha-se ao mostrar a variedade de produtos do seu empreendimento / Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

“Lembro muito das coisas. Às vezes a gente não tinha o que comer e meu pai chegava de madrugada com galeto e farofa que a dona da boate dava a ele. Ele acordava todo mundo para comer. Lembro que meu pai estava chorando e fui perguntar a minha mãe por que ele estava daquela forma. Ela disse que ele não tinha dinheiro para comprar leite para o meu irmão mais novo. Hoje quando a gente pensa como adulto, percebemos que é uma cena muito forte. Sempre digo: saia do lugar que limita sua visão. De certa forma, aquilo me corroeu por dentro”, recorda Gutemberg, não com ar de tristeza, mas certo de que as dificuldades impulsionaram sua vontade de vencer.

O vendedor de quentinhas especializado em cobranças

Berg e três irmãos viviam com os pais de favor na casa de uma avó, no humilde bairro da Guabiraba. Sua mãe, analfabeta, trabalhava como empregada doméstica, mas o que recebia era insuficiente para atender aos anseios da família. Cuidando de carros e retirando areia de rios para construções, o pai de Gutemberg dedica-se exclusivamente aos trabalhos, pressionado pela necessidade de garantir o sustento dos seus dependentes. Depois de um tempo, a família ganhou um terreno no mesmo bairro, onde posteriormente seria construída uma residência simples.

Os pais de Gutemberg “viviam” pela sobrevivência. A pobreza os obrigava a trabalhar para botar comida na mesa. Contudo, eles faziam questão que os filhos frequentassem a escola, que para eles seria o caminho cujo trajeto resultaria em uma vida mais confortável para a família.

A mãe de Berg, Luzineide Maria Florenço, hoje com 50 anos, resolveu pedir demissão da função de empregada doméstica. Antes da decisão, juntou dinheiro que seria suficiente para a criação do primeiro empreendimento da família: sua casa transformou-se em um ponto de vendas de quentinhas, como são conhecidos pratos de comidas servidos geralmente no horário do almoço.

 

Mãe de Gutemberg, Dona Luzineide faz questão de continuar com seu restaurante, onde comercializa quentinhas no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife / Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

“Certo dia, quando cheguei da escola, presenciei a casa da minha mãe cheia de mesas e ela estava vendendo almoços. Tinha uns 12 anos na época. Fiquei meio que perdido, mas percebi que a hora era aquela. Foi assim que aprendi a cozinhar com minha mãe. Quando ela montou esse negócio, comecei a desenvolver meu lado comercial fazendo contas: calculei o que ela gastava e o que apurava. Como ela conseguiu criar o negócio sem ter experiência, percebi que eu também poderia fazer algo melhor. Inicialmente, ela vendia cerca de 50 almoços por dia. Então tive a ideia de vender quentinhas no Terminal Integrado da Macaxeira – ponto de circulação de ônibus localizado na Zona Norte do Recife –“, relembra Gutemberg.

Cinco horas da manhã Berg saia de casa rumo ao terminal. Não levava almoços de cara, mas ostentava a habilidade de oferecer os produtos aos trabalhadores do TI. “No primeiro dia só vendi um. Mas, a comida da minha mãe, quem come uma vez volta a comer. O primeiro cliente gostou tanto que espalhou para os outros funcionários. Eu anotava os pedidos, voltava para minha casa e passava para minha mãe, e depois levava para os clientes. No segundo dia vendi cinco, no terceiro dez. Uns seis meses depois tripliquei a venda de almoços da minha mãe. Passei um ano e meio vendendo quentinhas no terminal. Fiquei tão amigo dos motoristas e cobradores que já não pagava passagem para andar de ônibus”, brinca Berg. Cada quentinha era comercializada por R$ 3,50. Depois das vendas de Gutemberg, a mãe dele passou a entregar 150 quentinhas diariamente.

Do trabalho em parceria com a mãe, Berg recebia R$ 100 mensais. No período, passou a estudar à tarde, já que a manhã era dedicada ao comércio de almoços. O dinheiro lucrado por Berg era investido em cursos de capacitação, que mais tarde serviram como ótimos aliados na sua formação escolar.

Dona Luzicleide relembra com nostalgia da desenvoltura do filho. “Ele era um ótimo vendedor e principalmente cobrador. Ficava em cima dos clientes que deixavam para pagar depois. Ele não voltava para casa sem dinheiro”, recorda Luzicleide, aos risos. “Eu pegava o camarada pela palavra. Se ele falava ‘passe aqui de tarde que eu te pago’, à tarde eu estava lá no pé dele esperando”, conta Berg, de maneira descontraída.

“Olha a cocada”! Berg contrata seu primeiro funcionário

Próximo da comunidade onde Gutemberg vivia com sua família, o pai dele passou a trabalhar em uma borracharia. Inclusive, borracheiro foi outra função que o rapaz desempenhou ao lado do pai na juventude. Na mesma localidade, uma grande empresa de água mineral inaugurou uma produção, o que despertou em Berg a ideia de um novo empreendimento.

Com quase 14 anos, Gutemberg passou a vender cocadas para os clientes que almoçavam no comércio de quentinhas da sua mãe. No mesmo período, graças a um favor de uma funcionária e de um gerente da empresa de água, o garoto teve a ideia de instalar um fiteiro dentro da companhia. “O objetivo do ponto fixo era atender aos pedidos dos funcionários que não podiam sair da empresa. Vendia cocada, pipoca, confeito, refrigerante... Nessa época passei a estudar à noite”, relata.

Gutemberg comprava as cocadas a R$ 0,15 a um idoso que residia em uma comunidade da Zona Norte do Recife; posteriormente, o produto era comercializado para a clientela ao preço de R$ 0,30.

De acordo com o empreendedor, como muitos caminhões que transportavam os botijões de água mineral ficavam fora da empresa, era necessário fazer com que os produtos do fiteiro, em especial as cocadas, chegassem aos caminhoneiros. “Foi aí que contratei minha primeira funcionária. Essa amiga ficava no fiteiro, enquanto eu circulava na fábrica e fora dela para oferecer as cocadas. Comercializava umas cem cocadas por dia. Dava para a funcionária em torno de R$ 15”, revela Gutemberg.

Apesar de lucrativa, a rotina intensa de trabalho, de certa forma, passou a atrapalhar o interesse de Berg pela vida escolar. Ele parou na sétima série, aos 15 anos. Contudo, ele tinha o sonho de ingressar no Exército Brasileiro; então, resolveu entrar em um supletivo, onde após três anos, conseguiu finalizar o ensino médio. Aos 19 anos, Berg ingressou na carreira militar, mesma época em que entregou o ponto do fiteiro.

Da carreia militar à criação da fábrica de bolos de rolo

Segundo o empreendedor, o Exército foi fundamental na sua formação como pessoa. Berg se destacou nas atividades militares pela sua dedicação às funções, bem como pelo porte físico e pelas provas físicas. “Corria bem, já era atleta na escola. Comecei a vencer corridas, ganhei o prêmio de melhor militar do batalhão”, conta.

Depois de um tempo, Gutemberg engajou na carreira militar. Em 2011, aos 23 anos, paralelamente ao Exército, ingressou em uma universidade, onde cursou gestão e tecnologia de logística.

Além da faculdade, o rapaz apostava nos estudos em prol da aprovação em concursos militares. Na época, além do salário de R$ 890 oriundos do Exército, Gutemberg comercializada rodas para carros, complementando a renda que servia para bancar as mensalidades da faculdade.

Em 2014, ele formou-se na universidade e conseguiu aprovação para a Polícia Militar da Paraíba e para o Curso de Formação de Oficiais no Ceará. Porém, Berg rejeitou as aprovações depois de desenvolver um trabalho de conclusão de curso voltado à abertura de uma empresa. “Não desmerecendo quem é funcionário, mas coloquei na minha cabeça que não trabalharia para ninguém”, diz Gutemberg.

De acordo com o empresário, em abril de 2014, ele e seu pai tinham um bom equilíbrio financeiro. Na época, animado com o trabalho da faculdade, Berg resolveu criar uma fábrica de bolos de rolo, porque entendia que o produto seria rentável por ter se tornado patrimônio do Estado. Outro aspecto que pesou foi o fato de sua avó ter revelado que queria aprender a fazer bolo de rolo. Quando ela faleceu, Gutemberg recordou esse desejo e decidiu investir na abertura do empreendimento.

Berg, já estabilizado em termos financeiros, adquiriu um terreno localizado no bairro de Passarinho, Zona Norte do Recife. Próximo ao local, existia um galpão que poderia ser agregado ao espaço, ao preço de R$ 120 mil. “Tinha uns R$ 50 mil juntos. Fechei por R$ 100 mil a compra do galpão, passei um cheque de R$ 50 mil e o restante parcelei em dez vezes. Consegui quitar com a fábrica funcionando”, relembra.

Berg particiou da reforma do espaço que abrigou a primeira fábrica dua sua empresa / Foto: Arquivo pessoal

Na época, Gutemberg convidou um amigo de infância, que carregava experiência de uma empresa alimentícia, para ser seu sócio na criação da ‘Sabor da Casa’. A primeira fábrica tinha 300 metros quadrados.

“No dia 1º de julho de 2014 formalizei a empresa ‘Sabor da Casa’. Fui sem medo de errar. Dia 31 de julho de 2014 fui exonerado, deixei de ser militar. O que pesou para essa escolha foi o desafio: na carreira militar eu sabia onde meu salário ia terminar, na fábrica não. Iniciamos com quatro pessoas: eu, meu sócio na época, minha esposa e a dele. Nos dois primeiros meses, nós cuidávamos de tudo; aprendi a fazer bolo de rolo assistindo vídeos e meu sócio, por já ter experiência, tocava a produção. Ele sabia fazer tudo”, conta.

Dois meses depois, a empresa contratou três funcionários. O sócio ficou responsável pela produção, enquanto Gutemberg ia às ruas para vender o produto, principalmente em padarias da Zona Sul do Recife. Ele oferecia os bolos, os clientes gostavam e compravam. No período, a empresa vendia em torno de 200 quilos de bolo de rolo por dia.

Com oito meses de empresa, foi instalada a primeira loja da marca, no aeroporto de Fortaleza. A mensalidade custava R$ 7 mil mensais, valor que já representava 10% do faturamento da empresa como um todo. “O primeiro mês de funcionamento do quiosque foi excepcional: R$ 60 mil de faturamento. Então, a fábrica passou a vender mais, chegaram novos funcionários e desenvolvemos novos produtos”, conta o empresário.

Em setembro de 2015, a sociedade foi desfeita e Gutemberg precisou seguir sozinho na gestão da companhia. Na época, a ‘Sabor da Casa’ já possuía, além do quiosque em Fortaleza, dois pontos de vendas em João Pessoa-PB e um em Fernando de Noronha-PE. No entanto, o ponto cearense estava próximo de encerrar o contrato; Gutemberg não conseguiu licitação e deixou de comercializar os produtos na região.

O fracasso bateu à porta. A vontade permitiu uma reviravolta

Com o fim da sociedade, vários problemas surgiram diante da empresa. Gutemberg perdeu uma funcionária especializada na venda direta aos clientes, fato que prejudicou profundamente o andamento da produção. “Passei a enfrentar a crise da loja fechada com os funcionários dentro parados, já que a produção diminuiu bastante. Perdi pontos de vendas aqui da região. Nessa época, as vendas caíram 80%. Achei que a empresa ia fechar. Nem carro eu tinha mais, voltei a andar de ônibus”, revela o empresário.

A companhia chegou a dever quase R$ 330 mil. “Foi a maior dívida da minha vida”, confessa Gutemberg. Ele cogitou, inclusive, vender tudo que tinha, já que no mesmo período recebeu uma proposta para trabalhar como chefe de segurança de um centro de compras. “Eu confesso que, nessa época, entrei em um período pré-depressivo. Me isolei, devia bastante”, conta.

Depois de passar pela entrevista no centro de compras, Gutemberg voltou para a fábrica. Exausto, deitou no chão e dormiu. Ouça o relato:

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O “sonho acordado” fez com que Gutemberg erguesse a cabeça e se jogasse de volta ao mercado. Ele selecionou todos os contatos de clientes e fornecedores, conversou com cada um, e os convenceu que o bolo de rolo é um produto rentável. As vendas voltaram. “Seis meses depois zerei todas as dívidas explicando a situação da empresa, ao mesmo tempo em que pedia uma nova chance com fornecedores”, relembra o empreendedor.

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‘Sabor da Casa’, uma doce conquista

O ex-vendedor de quentinhas conquistou sonhos. Resistiu aos desafios do empreendedorismo, superou crises e estabilizou a fábrica de bolos de rolo. Hoje, a 'Sabor da Casa' ostenta, além da iguaria nordestina, mais de 70 produtos entre doces e salgados.

A fábrica continua no bairro de Guabiraba, mas agora em um terreno de 1.900 metros. São, ao todo, 34 funcionários, responsáveis pela produção de uma tonelada de bolo de rolo por dia. O preço do produto pode variar de R$ 8 a R$ 47, dependendo do tamanho e modo de preparo.

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De acordo com Gutemberg, o faturamento mensal da empresa gira em torno de R$ 400 mil. A marca conta com 14 lojas próprias distribuídas em Recife-PE, João Pessoa-PB, Natal-RN, Belém-PA, Aracaju-SE, Goiânia-GO, Porto de Galinhas-PE, Maceió-AL e Fortaleza-CE.

A trajetória empreendedora de Gutemberg inspira os mais jovens. Seu irmão, Yurimberg Florenço de Santama, 26 anos, orgulha-se ao recordar dos episódios de dificuldade que foram deixados para trás graças à perseverança do empreendedor. “A batalha da gente é muito grande, a história também é muito linda. Estamos conquistando sonhos com muito sacrifício e assim nós vamos lutando. Meu irmão é um exemplo muito grande, me espelho muito nele”, diz Yurimberg, responsável pelo setor de produção.

João Vitor Florenço, batedor de massa, é funcionário do empreendimento desde a inauguração. Ele presenciou as fases boas e ruins do negócio. “Agradeço a Deus por tudo que conquistamos até hoje. Berg foi um sofredor, lutou muito para chegar aonde chegou. Ele é uma inspiração para mim, daqui eu penso em fazer muitas coisas, como uma faculdade”, finaliza o funcionário.

Gutemberg quer mais. Sonha em instalar ao menos uma loja da marca em cada capital brasileira. Além disso, almeja levar o bolo de rolo para fora do Brasil. O empreendedor também compartilha sua história de sucesso em palestras, bem como idealiza a criação de uma entidade especializada em orientar futuros empresários ou gestores que estão passando por momentos difíceis em suas empresas.

A maior fábrica de Nutella no mundo, situada em Villers-Écalles, na França, está parada há seis dias por causa de uma greve de trabalhadores para exigir aumento salarial.

Um representante do sindicato Força Operária, Fabrice Canchel, disse à agência AFP que 160 funcionários estão paralisados desde a madrugada da última terça-feira (28) e que, desde então, nenhum caminhão pode "entrar ou sair".

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"A produção de Kinder Bueno está parada desde terça-feira. Das quatro linhas dedicadas à Nutella, apenas uma funciona, e com 20% de sua capacidade", afirmou o sindicalista. Os trabalhadores querem um aumento de 4,5% nos salários.

A fábrica de Villers-Écalles faz cerca de 600 mil potes de Nutella por dia, o equivalente a um quarto da produção mundial, e emprega aproximadamente 400 pessoas. 

Da Ansa

A explosão de uma fábrica clandestina de fogos de artifício, na manhã desta quinta-feira (2), deixou pelo menos seis pessoas feridas, apontam as informações preliminares dos bombeiros. O fato ocorreu no bairro Frei Damião, em Juazeiro do Norte, município do Ceará. As causas do acidente não foram confirmadas, e o responsável pelo imóvel ainda não foi identificado.

Durante a explosão, cinco vítimas estavam dentro da fábrica, enquanto a sexta, trabalhava com próximo a fábrica. "Aqui tomamos conhecimento que funciona uma fábrica clandestina de fogos de artifício. Uma casa que não tinha autorização para funcionar. Tinha cinco pessoas dentro da casa. Parte dessas pessoas eram moradores", afirmou o major do Corpo de Bombeiros (CB) Noberto Santos, ao G1.

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Conforme as informações do CB, duas casas próximas à fábrica clandestina foram danificadas. O tenente Eno informou que os bombeiros foram direcionados ao local para extinguir o fogo, socorrer as vítimas e isolar a área. “Segundo informações de populares, funcionava uma casa clandestina de fogos de artifício. Estamos esperando a equipe terminar de fazer o rescaldo para ver se existe alguma vítima debaixo dos escombros”, declarou o tenente.    

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi chamado. A enfermeira Ivanécia Sampaio revelou que a faixa etária dos feridos está entre 21 e 31 anos. "Uma das vítimas teve queimaduras extensas e os demais estão estáveis. A ambulância vai remover as vítimas e deve ir outra para atender outras possíveis vítimas", relatou.

Uma das vítimas é um homem que trabalhava em uma obra em uma residência próxima ao local da explosão. Ele foi encaminhado para o Hospital Regional de Juazeiro do Norte com cerca de 50% do corpo castigado com queimaduras de 2º e 3º grau. Devido à gravidade do quadro clínico, a hospital solicitou a transferência do homem para o Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, capital cearense.

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