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Até então parceiras, as fabricantes de aviões Embraer e Boeing entraram em guerra nesse sábado (25), após a americana ter anunciado que encerrou as negociações para comprar a divisão de aviação comercial da brasileira. As empresas haviam anunciado, em julho de 2018, o acordo de US$ 4,2 bilhões, que recebeu aval do governo de Jair Bolsonaro sete meses depois.

O anúncio da Boeing se deu em meio a maior crise de sua história, que envolve dois acidentes com seu principal avião, o 737 MAX, e a paralisação do setor aéreo em decorrência da pandemia da Covid-19. A companhia responsabilizou a Embraer pela não conclusão do negócio. Em nota, afirmou que "exerceu seu direito de rescindir (o contrato) após a Embraer não ter atendido as condições necessárias", mas não especificou quais eram as condições.

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A Embraer respondeu às afirmações, três horas depois, também em nota, na qual acusou a americana de ter rescindido o contrato de forma indevida. "(A Boeing) fabricou falsas alegações como pretexto para tentar evitar seus compromissos de fechar a transação e pagar à Embraer o preço de compra de U$ 4,2 bilhões."

A nota afirma ainda que a empresa acredita que a Boeing vinha adotando "um padrão sistemático de atraso e violações repetidas ao MTA ( acordo), pela falta de vontade em concluir a transação, pela sua condição financeira, por conta dos problemas com o 737 MAX e por outros problemas comerciais e de reputação".

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, a brasileira pretende tentar retomar as negociações e, caso não consiga chegar a um acordo, deverá entrar na Justiça para ser ressarcida. No documento emitido ontem, a Embraer afirma que "buscará todas as medidas cabíveis contra a Boeing pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido".

O rompimento do acordo foi visto dentro do governo brasileiro como um desfecho já esperado, diante da crise enfrentada pela empresa americana e pelo baque que a pandemia do novo coronavírus provocou no setor aéreo. Na ala militar, o negócio não era unanimidade e, por esse motivo, o desmanche do acerto não foi lamentado, pelo contrário, foi até comemorado.

A área econômica, que tem apostado em privatizações e concessões para alavancar o crescimento da economia após a crise, avalia que a desistência não teve relação com uma percepção de risco em relação ao Brasil. Segundo um integrante da equipe, se fosse um negócio envolvendo aéreas dos EUA e da Europa, o desfecho seria o mesmo. Os defensores do Plano Pró-Brasil de investimentos públicos em infraestrutura, por sua vez, já usam o rompimento do acordo como munição para a estratégia do defesa do programa.

Mercado

Nas últimas semanas, o mercado vinha aventando a possibilidade de a transação não ser concluída. No último domingo, o Estado mostrou que, entre os entraves, estava a capacidade de a Boeing pagar o valor devido à Embraer. Além dos dois acidentes com os aviões 737 MAX, que mataram 346 pessoas e levaram o modelo a parar de operar, a crise do coronavírus vem prejudicando a situação de caixa da companhia.

A Boeing inclusive indicou que a indústria aeroespacial americana necessitará de US$ 60 bilhões do governo para sobreviver. A empresa seria a principal beneficiada se esse montante for liberado. Nos EUA, porém, a possibilidade de parte desse dinheiro ser usada para comprar uma empresa brasileira é alvo de críticas.

Outro problema que apareceu recentemente nas negociações foi o valor do contrato. Em 4 de julho de 2018, um dia antes do negócio ser anunciado, a Embraer valia R$ 19,8 bilhões no mercado. Hoje, esse número é de R$ 6,1 bilhões, um recuo de 69%, o que tornaria elevado o valor a ser pago agora pela Boeing.

Apesar de sempre ter sido dado como certo, o acordo entre as empresas vinha sofrendo dificuldade, desde o ano passado, para conseguir aval das autoridades reguladoras da União Europeia, o que atrasou a conclusão do negócio. A previsão inicial era que a americana assumisse os 80% da divisão de jatos comerciais da brasileira no fim do ano passado.

Além da venda do braço de aviação comercial da Embraer, o acordo previa a criação de uma joint venture para a comercialização do cargueiro militar C-390 Millenium, o maior avião já desenvolvido no Brasil e cujo projeto foi recém-concluído. Havia possibilidade de essa nova empresa, da qual a Embraer seria sócia majoritária, instalar uma linha de produção do modelo nos EUA, para pode ampliar seu potencial de vendas para o governo americano e outros países parceiros de Washington.

Com a rescisão do contrato, a criação da joint venture também foi cancelada. As duas companhias, porém, manterão um acordo para que a Boeing venda e faça manutenção do C-390 em parceria com a Embraer.

Mau momento

O fim das negociações entre Boeing e Embraer vem no pior momento para a brasileira, que já não estava em seu auge. Após investir R$ 485,5 milhões em 2019 no processo de separação do braço de aviação comercial - que iria para a Boeing -, a Embraer enfrenta um cenário de demanda fraca pela sua nova família de aviões, o E2, e ainda terá de encarar a crise causada pela pandemia da Covid-19, que afundou o setor aéreo.

Fontes do mercado dizem que possivelmente a brasileira precisará de um socorro do governo (seguindo o exemplo da Boeing, que pediu ajuda de Washington) ou terá de buscar um outro acordo de venda. A maior oportunidade seria com a China, que quer crescer na aviação com a estatal China Commercial Aircraft (Comac). Em vídeo enviado ontem a funcionários, porém, o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, afirma que a empresa tem liquidez "suficiente e acesso a fontes de financiamento para alavancar seus negócios".

A joint venture na aviação comercial com a Boeing, na qual a brasileira teria 20%, era praticamente uma aposta de sobrevivência da Embraer. Isso porque o mercado se tornou mais acirrado quando, em outubro 2017, a europeia Airbus comprou o programa dos jatos C-Series da canadense Bombardier. O C-Series era uma família de aviões que competia diretamente com a Embraer.

Com a rescisão do contrato com a Boeing, a Embraer agora brigará sozinha contra gigantes. Tudo se torna mais grave porque a brasileira acaba de investir US$ 1,75 bilhão para desenvolver três novos modelos de aviões, os E2, que, apesar de serem considerados os melhores da categoria, estão sendo pouco demandados. "As vendas estão fracas porque o setor já não ia muito bem", afirmou uma fonte.

O processo de separação da divisão comercial da Embraer também estava praticamente concluído e havia exigido milhões de dólares. Apenas na nova sede da companhia haviam sido aportados US$ 30 milhões (quase R$ 170 milhões na cotação atual).

Ao cenário já complexo, soma-se a crise da Covid-19. Com o afastamento social e o fechamento das fronteiras, a maior parte da frota aérea global está no solo. As companhias aéreas enfrentam uma crise profunda e deverão cortar suas encomendas de aviões. Segundo estudo da consultoria Bain & Company, a demanda por aeronaves menores, como as produzidas pela Embraer, deve voltar ao patamar pré-crise apenas no último trimestre de 2021. 

As estatais do segmento de logística Valec, Infraero e EPL vão ser unificadas e transformadas em uma única até o fim de 2020, segundo o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Também está em andamento a fusão dos fundos de pensão de empresas ligadas à sua pasta, disse ele.

"A gente vê que existe alguma superposição entre as atividades dessas empresas. A gente pode, eventualmente, ter essas atividades em uma empresa só, um área administrativa só, uma possibilidade de ter mais eficiência e menos custo. Mas é uma coisa muito embrionária, que está começando agora", disse o ministro, acrescentando que os funcionários das três estatais serão aproveitados. Não haverá demissões.

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O principal desafio para a integração das estatais é definir o desenho da nova empresa. Esse período de estudo deve durar de seis a oito meses. Mas, para concluir a fusão não haverá dificuldade. A expectativa é que essa fase seja concluída rapidamente.

"Como o governo é acionista de todas as três estatais, a fusão é uma decisão de assembleia em que o governo é o acionista. Então é muito fácil. A operacionalização é simples, rápida. Difícil é a gente estudar e verificar o melhor modelo", afirmou Freitas, que participa de almoço com palestra promovido pela Câmara Espanhola de Comércio no Brasil.

O ministro negou a notícia de que um desentendimento com a ala militar do governo tenha motivado a substituição do presidente da Valec. A saída do general Marcio Velloso Guimarães foi anunciada na última sexta-feira. Em seu lugar, assumirá Rafael Castello, atual assessor da diretoria de Mercado de Capitais e Crédito Indireto para Privatizações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"Não tem nada disso. Isso é bobagem. Não há ala militar, isso é uma piração", contestou. Segundo ele, Castello foi escolhido pela sua experiência no setor privado. "Ele é graduado no IME-Instituto Militar de Engenharia, como eu. É um cara que foi executivo da Samsung, esteve na Coreia como executivo, participou da reestruturação da Gafisa, hoje está no BNDES. Tem densidade para explorar vocações que a Valec tem", acrescentou.

A cúpula do DEM articula com o grupo político ligado ao presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), uma possível fusão entre os dois partidos, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Na noite de terça-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), disse a líderes do Centrão - bloco formado por DEM, PP, PL, Republicanos e Solidariedade - que, se o presidente Jair Bolsonaro sair mesmo do PSL, as negociações com a sigla comandada por Bivar podem avançar.

A "inconfidência" de Maia foi feita durante churrasco oferecido por ele ao deputado Alexandre Frota (SP), que comemorava 56 anos. Frota foi expulso do PSL em agosto, após criticar Bolsonaro, e se filiou ao PSDB. Na festa, ocorrida na residência oficial da Câmara, estavam integrantes do chamado "PSL bivarista", além de políticos de outros partidos.

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As conversas com a direção do DEM começaram pouco antes de a crise entre Bolsonaro e o PSL vir a público. Um dos participantes desses encontros contou que Bivar já pressentia um "fim tumultuado" do relacionamento. O Estado apurou que o presidente, por sua vez, também já havia manifestado interesse de migrar para o DEM.

Em maio, na convenção do DEM, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que Bolsonaro mirava o DEM "com o olho de quem gostaria de voltar para casa". Em 2005, quando era deputado, Bolsonaro foi filiado ao então PFL, hoje DEM. O partido tem três ministros - Saúde, Agricultura e Casa Civil.

Agora, porém, o grupo que está tratando da fusão é o de Bivar. A ala pró-Bolsonaro tenta destituir Bivar e seus aliados para comandar a legenda e os fundos partidário e eleitoral. Estão em jogo cerca de R$ 400 milhões de repasses públicos até 2020, ano de disputas municipais. A cifra pode chegar a R$ 1 bilhão até 2022, quando haverá eleição presidencial. Bolsonaro somente mudará de partido se a estratégia de "refundar" o PSL não vingar.

A crise anima o Centrão. Com cerca de 230 dos 513 deputados, esse núcleo planeja criar dificuldades para Bolsonaro "patrocinar" a formação de outra legenda, como mostrou o Estado. Em recente reunião na Câmara, dirigentes do bloco começaram a alinhavar as linhas gerais de um projeto que endurece a punição para deputados que mudarem de partido. A proposta tem o objetivo de atrapalhar os planos dos bolsonaristas, caso vingue a ideia da união entre os bivaristas e o DEM. No caso de uma fusão, nenhum parlamentar corre o risco de perder o mandato.

O DEM já tratou de fusão com o PSDB em um passado não muito distante, mas as conversas não prosperaram. Dirigentes de siglas envolvidas nas atuais negociações observaram que a chance de casamento entre o DEM e o PSL é hoje muito maior do que a aliança com os tucanos.

Adepto da ala bivarista, um deputado do PSL disse ao jornal, sob a condição de anonimato, que a união pode ser a saída para os parlamentares que não concordam com Bolsonaro. Nas últimas reuniões, as cúpulas dos dois partidos também chegaram a alinhavar como ficariam as principais candidaturas para as próximas eleições e qual seria o nome da nova sigla.

Em Salvador, por exemplo, DEM e PSL são aliados. Interessada em disputar a Prefeitura de São Paulo, em 2020, e com muitas resistências do PSL de Bolsonaro, a deputada Joice Hasselmann (SP) já teve várias reuniões com Maia e com o presidente do DEM, ACM Neto, para discutir uma possível filiação ao partido. Apesar de ser líder do governo no Congresso, Joice é considerada do grupo pró-Bivar.

No caso da disputa paulistana, porém, o movimento depende de uma estratégia casada com o governador João Doria. Pré-candidato à sucessão de Bolsonaro, Doria apoia oficialmente a campanha à reeleição do prefeito Bruno Covas (PSDB).

O presidente do DEM, ACM Neto, não quis dar detalhes sobre as negociações para a fusão com o PSL de Bivar. "Sendo um assunto muito sério, não vou tratar disso a título de especulação", afirmou ele. Procurado, Maia preferiu não se manifestar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou, nesta quinta-feira (22), que esteja havendo um diálogo entre as direções do DEM, do PSDB e do PSD para a realização de uma fusão entre os partidos. De acordo com uma reportagem do UOL, as legendas querem se transformar em apenas uma para disputar as eleições de 2022. 

Maia usou o Twitter para negar a discussão e pontuar que, se isso acontecer, será depois do pleito geral - quando serão eleitos presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. 

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“Não está acontecendo este debate. Hipótese de qualquer discussão somente após as eleições de 2022”, declarou o democrata. A direção nacional do DEM já demonstrou que não há chances da fusão antes de 2022.

Na reportagem do UOL, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, também fez a mesma ponderação. "Quando fomos procurados, afirmei que essa questão não foi discutida internamente no PSD. Acredito que nenhum grande partido terá disposição de examinar isso antes das eleições de 2022", frisou.

A Gannett, editora do jornal USA Today, aceitou nesta segunda-feira (5) se fundir com a rival GateHouse - um acordo que unirá dois gigantes da imprensa americana.

A New Media Investment, matriz da GateHouse, comprará a Gannett por cerca de US$ 1,4 bilhão entre dinheiro e ações, o que vai criar uma empresa de 263 jornais que atinge 145 milhões de consumidores.

"Acreditamos que a transação criará valor para nossos acionistas, maiores oportunidades para nossos funcionários e um futuro mais sólido para o jornalismo", disse Michael Reed, presidente-executivo da New Media.

"Unir nossos talentosos funcionários e complementar portfólios nos permitirá expandir aos consumidores nossa cobertura hiperlocal, aprofundar nossa oferta de produtos a empresas e acelerar nossa rotação centrada na imprensa para dinâmicas operações multimídia", acrescentou.

John Jeffry Louis, presidente da Gannett, disse que a união de dois pesos pesados do setor pode estimular a "saúde financeira" da futura entidade "para manter o crescimento em um futuro digital".

Em um comunicado conjunto, as duas empresas disseram que o acordo pode lhes permitir poupar entre 275 e 300 milhões de dólares por ano.

Por unanimidade, o Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou na última segunda-feira (03) uma decisão do presidente da Corte, ministro João Batista Brito Pereira, que garante a continuidade das negociações relativas à joint venture entre a Embraer e a Boeing.

O caso chegou ao TST depois que uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15) determinar que o Conselho de Defesa Nacional fosse consultado antes sobre a negociação. A decisão foi tomada no âmbito de uma ação civil pública do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região, que apontou que a operação provocaria lesão aos interesses nacionais.

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O TRT-15 determinava que, para o avanço do negócio entre as duas empresas, a União - como sócia da companhia brasileira - deveria previamente obter informações sobre a operação diretamente com o Conselho de Defesa Nacional (ex-Conselho de Segurança Nacional).

"Logo que foi publicado essa liminar, contra o qual a União se insurgiu na suspensão de segurança, as ações da Embraer caíram cerca de 5% na Bolsa de Valores. Isso representa alguns milhões bem relevantes", afirma o advogado da União Daniel Costa Reis, do Departamento de Direitos Trabalhistas da Procuradoria-Geral da União (DTB/PGU).

Em dezembro de 2018, o presidente do TST cassou a decisão do TRT que poderia dificultar o negócio entre a Embraer e a Boeing. Na decisão, Brito Pereira argumentou que "o debate sobre a soberania e a defesa nacional não envolve discussão sobre direito decorrente da relação de trabalho" e que "não há prova cabal da citada ação vilipendiosa" entre as duas fabricantes de aviões.

Para Brito Pereira, as questões levantadas "têm natureza civil-administrativa e o uso da golden share é decisão política de natureza discricionária do presidente da República". Foi essa decisão do ministro que foi confirmada agora pelo Órgão Especial do TST.

O Festival de Comida Ogra e o Burguer Cult resolveram se juntar, em 2019, formando o Superfestival. A partir da próxima sexta (17), até o dia 2 de junho, 39 estabelecimentos do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista participam do evento oferecendo criações exclusivas e grandiosas para o público.

Além dos hambúrgueres, típicos do Burguer Cult, os comensais poderão encontrar pizzas gigantes, barcas de açaí, mega temakis, sobremesas na taça, além de criações diferenciadas como sanduíches orientais e mix de comidas árabes, entre outras criações.

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Entre os participantes, estão: Aika Sushi (Pina e Centro), Açaí Natumix (Carrefour Domingos Ferreira), Café 285 (Espinheiro),Fahrenheit 150 (Setúbal), Clock Pizza (unidades Piedade e Pina), TavernaBurgBeer (Espinheiro), Mr Hoppy Beer & Burger (Boa Viagem e Graças), Thorpes Brigaderia (Espinheiro), Kwai Burger (Jaqueira), Kangaroo Burger N'Bar (Santana), Pobre Juan (RioMar), Hotel Ibis Boa Viagem (Boa Viagem), BigBurger 500 (Ipsep), Burgaçai Burgeria e Naturais (Ipsep), Dom Black (Boa Viagem e Graças), Estação Kebab (Parnamirim), O Quintal (Candeias), Jolu Comedoria( Candeias), Parada Obrigatória (Boa Viagem), Tem.Maki & Beer (Casa Forte), Wayne´s Burger Star (Boa Viagem e Graças), Zapp Burger (Várzea) e Porky´s Original Burger (Janga).

Além disso, o festival contará com a tradicional Olimpíada Ogra, com provas teóricas e práticas dentro do conceito gastronomia. A disputa acontece entre quatro equipes que deve provar qual delas entende melhor sobre o assunto. A brincadeira acontece no dia 25 de maio, no Mr Hoppy Beer & Burguer.

A Walt Disney concluiu nesta quarta-feira (20) a aquisição da Fox, por 71,3 bilhões de dólares, cerca de 270 bilhões de reais, depois de ter recebido o aval de reguladores de vários países. Assumindo a propriedade do estúdio de TV e filmes da 20th Century Fox, das redes a cabo FX, FXX e National Geographic, além de outros ativos internacionais da televisão. A disney também adquiriu os 30% de participação da Fox no Hulu, dando a empresa do Mickey Mouse controle Majoritário.

Aqui no Brasil a compra havia sido aprovada em Fevereiro pelo Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade), após a Disney apresentar uma proposta para venda da Fox Sport para obter a aprovação do negócio. A fusão prevê uma enorme transformação na indústria do entretenimento, o que também deve resultar em demissões em massa.

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A aquisição de uma parte significativa do negócio da 'rival', assim como conteúdos envolvidos, como 'Os Simpsons', 'Star Wars', Marvel, Pixar, 'Avatar' e 'Alien' abre caminho para o lançamento ainda este ano do serviço de assinatura Disney+, plataforma com qual a Disney pretende competir com a Netflix, líder do setor.

Por Waleska Andrade

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (10) que o governo federal não vai se opor ao acordo de fusão entre as empresas Embraer, nacional, e Boeing, dos Estados Unidos. Bolsonaro se reuniu nesta tarde com ministros e comandantes das Forças Armadas. Segundo o presidente, o acordo entre as duas empresas não fere a soberania nacional e os interesses do país.

“Reunião com representantes dos Ministérios da Defesa, Ciência e Tecnologia, Rel. Ext. e Economia sobre as tratativas entre Embraer (privatizada em 1994) e Boeing. Ficou claro que a soberania e os interesses da Nação estão preservados. A União não se opõe ao andamento do processo”, disse o presidente no Twitter.

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O governo brasileiro detém a chamada “ação de ouro” (ou “golden share”, como é conhecida), que dá poder de veto a esse tipo de negociação. Bolsonaro foi municiado de informações que, segundo o Palácio do Planalto, mostram que a proposta de fusão das duas empresas “preserva a soberania e os interesses nacionais”. O presidente foi informado que as atividades de aviação executiva e de defesa e segurança continuam com a Embraer em sua totalidade.

Na apresentação para o presidente, foi explicado que os projetos em curso na área de defesa serão mantidos, bem como preservação do sigilo e prioridade do governo em definições em projetos de defesa. Haverá ainda a manutenção da produção no Brasil das aeronaves já desenvolvidas e dos empregos já existentes no Brasil. Com isso, o presidente decidiu não exercer o poder de veto a que tinha direito.

"O Presidente foi informado de que foram avaliados minuciosamente os diversos cenários, e que a proposta final preserva a soberania e os interesses nacionais. Diante disso, não será exercido o poder de veto [Golden Share] ao negócio", informou a Presidência da República, em nota. 

Acordo

Com a aprovação do governo brasileiro, as empresas estão livres para assinar o acordo. Em seguida, será submetida à aprovação dos acionistas, das autoridades regulatórias, e a outras condições relacionadas a este tipo de transação.

O acordo em andamento entre as duas companhias prevê a criação de uma nova companhia, uma joint venture, no termo do mercado, na qual a Boeing teria 80% e a Embraer, 20%. Caberia à Boeing, a atividade comercial, não absorvendo as atividades relacionadas a aeronaves para segurança nacional e jatos executivos, que continuariam somente com a Embraer.

joint venture será liderada por uma equipe de executivos sediada no Brasil e a Boeing terá o controle operacional e de gestão da nova empresa. A Embraer terá poder de decisão para alguns temas estratégicos, como a transferência das operações do Brasil.

Enquanto debate internamente uma possível fusão com o PPS, a Rede, partido fundado pela ex-ministra Marina Silva, perdeu um dos seus cinco senadores eleitos e está na iminência de sofrer uma debandada de quadros.

Eleito com 474.479 votos em Sergipe, delegado Alessandro Vieira disse à reportagem que esteve reunido nesta quarta-feira, 21, em Brasília com a cúpula do PPS para acertar os detalhes de sua transferência para a sigla.

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"Esse processo de diálogo com o PPS começou logo após a eleição, quando se constatou que a Rede não alcançou nacionalmente a cláusula de desempenho. A Rede nacionalmente se dividiu em duas alternativas: fusão com o PPS ou permanecer como partido, só que com uma estrutura precária", disse Vieira.

Segundo o senador eleito, sem a fusão a Rede enfrentaria uma dificuldade orçamentária muito grande já que não terá mais acesso ao Fundo Partidário por não ter atingido 1,5% dos votos válidos, distribuídos em nove Estados.

"O partido deve caminhar para a fusão. Nós, do grupo que compõem a Rede em Sergipe, entendemos que era oportuno antecipar esse movimento", afirmou Alessandro Vieira.

A Rede vai definir seu futuro em uma reunião marcada para os dias 19 e 20 de janeiro. Já o PPS marcou sua convenção, na qual vai mudar de nome, estatuto e programa, para o dia 26 de janeiro.

O senador eleito faz parte do Renova e do Acredito, dois grupos de renovação política que entrarão no partido que nascerá a partir do PPS. Com a saída de Vieira, a Rede passa a ter 4 senadores, mas parte dele também pode migrar para outras legendas caso a fusão não dê certo.

A ex-senadora Marina Silva, candidata derrotada da Rede ao Planalto nas eleições deste ano, concedeu entrevista o jornal O Estado de S. Paulo. Veja, abaixo, os principais trechos:

A que a sra. atribui o seu desempenho nas urnas?

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As urnas valorizaram a polarização. Ou seja, o discurso da mediação não ganhou força. Não posso, para ganhar uma eleição, dizer qualquer coisa do Ciro (Gomes), do (Geraldo) Alckmin ou do (Jair) Bolsonaro. Se isso rende ou não rende voto, é uma escolha.

O que a sra. acha que o desempenho da Rede nas urnas significa para o projeto político do partido?

Um desafio muito grande. Estamos fazendo um congresso, antecipando algo que faríamos com dez anos exatamente para fazer essa avaliação. Sou da lógica do Martin Luther King: quando dá pra correr, corre, quando não dá para correr, anda, quando não dá para andar, se arrasta. O que a gente não pode é ficar em cima do formigueiro do comodismo, da falta de compromisso com os desafios que se tem. A história é feita assim.

A sra. sempre fala de autocrítica do PT. Qual seria a autocrítica da sra. ou da Rede também?

Quando falo autocrítica do PT, todos os graves casos de corrupção, eu imagino que foram trazidos para sociedade brasileira com base em materialidade, julgamento, com direitos aos advogados mais bem pagos, mas, mesmo assim, (tiveram) condenações. Se nem com isso é possível fazer autocrítica, é muito difícil. As minhas autocríticas, as quero e as devo fazer. No entanto, não posso fazer autocrítica de pertencer a um partido pequeno, foi uma escolha. Alguém acha que devo fazer autocrítica por não fazer fake news?

O que pesa a favor ou contra dessa fusão com o PPS?

Nesse momento, a única coisa que posso dizer é que esse gesto do PPS é saudado por nós, mas tendo a compreensão de que eles já vêm de um debate interno anterior. Nós vamos começá-lo agora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de não conseguir eleger deputados federais suficientes para ultrapassar a cláusula de barreira neste ano, a Rede Sustentabilidade vai ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando artigo da lei dos Partidos Políticos (n.º 9.096) que impede fusão quando a sigla tem menos que cinco anos. O registro da Rede é de 2015.

A medida é uma das iniciativas da legenda da candidata derrotada à Presidência, Marina Silva, para garantir a possibilidade de se juntar ao novo partido que o PPS articula criar com os movimentos Agora! e Acredito. A Rede estuda hoje duas hipóteses de sobrevivência: fusão ou continuar como uma legenda própria, mas com mudanças na estrutura e no estatuto.

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A decisão será tomada em um congresso extraordinário convocado para os dias 19 e 20 de janeiro do próximo ano. O estatuto já previa a realização de um congresso para definir a continuidade ou não da legenda no período de dez anos, mas foi antecipado após o desempenho nas eleições.

Se decidirem por continuar como um partido ou se juntar a outro, os membros da Rede já reconhecem que o mau desempenho nas urnas pôs em xeque o projeto político do partido nos moldes atuais. Um deles disse ao jornal O Estado de S. Paulo, em anonimato, que a Rede como instituição "morreu" na apuração do primeiro turno. Uma reunião da executiva nacional, chamada de Elo, no final de semana passado em Brasília, estabeleceu a criação de dois grupos de trabalho que vão preparar teses das duas possibilidades - voo solo ou fusão - para serem apresentadas em janeiro.

Segundo membros da Rede, o partido está dividido. A própria Marina evita se posicionar para não "contaminar" os filiados, mas quadros históricos do partido, como Bazileu Margarido, são favoráveis à fusão com outra legenda. "Acho que a Rede vai ter muita dificuldade em superar a cláusula de barreira, que será crescente. E acho que é preciso, inclusive numa conjuntura de polarização extrema com o governo Bolsonaro, fortalecer esse campo democrático progressista", disse. O dirigente ainda ponderou que, para as eleições de 2016, será importante ter estrutura e fundo partidário, o que o partido não terá caso continue como tal.

Ao jornal, Marina disse que a questão dos recursos não é determinante para a decisão, mas evitou se posicionar sobre o tema. "Nosso desafio é o que é melhor fazer neste momento. Tenho a clareza de que se a melhor forma for ir para um caminho de nos juntar para esse esforço do PPS, é uma possibilidade. Ou, a desculpa não pode ser a ausência do fundo partidário", afirmou a ex-ministra (mais informações nesta página).

"Nesse momento, a única coisa que posso dizer é que esse gesto do PPS é saudado por nós, mas tendo a compreensão de que eles já vêm de um debate interno anterior. Nós vamos começá-lo agora e temos que verificar primeiro quais as vantagens de ir".

Comissão

Antes do encontro de filiados que definirá o futuro da Rede, a ideia é deixar a possibilidade de fusão encaminhada. Para isso, o grupo de trabalho que se debruçou sobre essa hipótese participará também de uma comissão com o PPS e os movimentos para discutir questões práticas do novo partido, como estatuto e articulação nos Estados.

No PPS, a impressão das conversas é boa. "Está caminhando bem. (A fusão) Interessa a eles, pelo menos (pelo que falei) com as principais lideranças, é uma ideia que eles ainda não decidiram, mas simpatizam", disse Roberto Freire, presidente da sigla. O apresentador Luciano Huck, que pertence tanto ao Agora! quanto ao Acredito, também participa das conversas, afirmou Freire.

O grupo que defende a permanência da Rede como partido teme perder a "essência" da legenda e se questiona se haverá, de fato, abertura para novos quadros, se for efetivada a fusão com um partido com 26 anos de existência - o registro do PPS é de 1992.

Na avaliação de Lucas Brandão, membro da Executiva da Rede, se permanecer como partido, será necessária o que chamou de "renovação estatutária" na legenda. "A Rede sempre se colocou como experimento da política. Chegou a hora de fazer um balanço", disse.

O consenso progressivo, processo de decisão interna em que há uma tentativa de convencimento em vez de votação, é um dos que está na mira. Hoje ele é utilizado amplamente na sigla, que é criticada pelas longas reuniões e demora na tomada de decisão.

"Uma das coisas que temos discutido é que a gente toma muitas decisões que não precisavam ser colegiadas, que são mais administrativas. É necessário dar uma acelerada", afirmou Brandão. No balanço do que deu certo e deve ser manter no partido ou levar para a fusão com o PPS está a paridade entre homens e mulheres em cargos de direção do partido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, deve definir durante um encontro marcado para os dias 19 e 20 de janeiro os rumos que tomará depois de não ter alcançado, nas eleições deste ano, os critérios para cumprir a cláusula de barreira - que determina, por exemplo, o repasse do Fundo Partidário.

Durante o Congresso Extraordinário Nacional, os dirigentes e filiados irão deliberar sobre as duas possibilidades consideradas viáveis para a continuidade do partido nos próximos anos: a manutenção da Rede ou a fusão com outro partido que apresente convergências programáticas. A legenda estuda se unir ao PV, que foi vice de Marina Silva na disputa presidencial, para formar uma nova sigla.

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A eleição geral de outubro foi a primeira da Rede. O partido elegeu um deputado distrital, sete estaduais, uma deputada federal e cinco senadores – resultado que garantiu à legenda o posto de segundo partido mais vitorioso na disputa pelo Senado. 

No entanto, o desempenho na Câmara não foi suficiente para cumprir a cláusula de barreira, ficando impedido de acessar o Fundo Partidário e o tempo gratuito de rádio e televisão para o partido na próxima eleição.

O candidato Jair Bolsonaro (PSL), confirmou neste domingo (21) que, se eleito, pretende fundir os Ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura. "Até o momento está garantida esta fusão. O ministro será indicado pelo setor produtivo, logicamente que a bancada do agronegócio terá seu peso nessa indicação". Segundo o candidato, a ideia deu certo em países que juntaram essas duas pastas. "O que não podemos continuar é com dois ministérios antagônicos."

A proposta é alvo de críticas de setores de exportação e do próprio agronegócio. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, essa pressão fez a equipe técnica do candidato do PSL rejeitar uma fusão das pastas do Meio Ambiente e da Agricultura.

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Nas últimas semanas, o grupo de campanha do PSL recebeu análises de especialistas em comércio exterior que preveem dificuldades com fornecedores da Europa se um possível governo confirmar o aniquilamento do Meio Ambiente e sinalizar para um aumento das taxas de desmatamento na Amazônia.

Um estudo que estava sendo preparado por auxiliares do presidenciável ressalta que órgãos como o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) devem estar, num eventual governo, na estrutura de um superministério de infraestrutura ou se manter como pasta independente integrada ao sistema de defesa nacional.

Desde a pré-campanha, os auxiliares de Bolsonaro já trabalhavam com a perspectiva de que uma fusão era inviável administrativamente. Eles argumentam que área ambiental atua em temas de infraestrutura e energia, por exemplo, sem conexão com a Agricultura.

As críticas generalizadas levaram a equipe a descartar a integração. Mas a palavra final é de Bolsonaro e no domingo ele voltou a reafirmar sua intenção de fundir os ministérios.

Economia

Ainda no domingo, o candidato também disse, em vídeo publicado em seu Twitter, que colocou suas demandas econômicas - entre elas dólar competitivo, taxa de juros baixas e inflação na meta - na mesa e que o economista Paulo Guedes (cotado para ser ministro da Economia em um eventual governo PSL ) disse ser possível. "Queremos privatizar grande parte das estatais, tendo um olhar para os funcionários, levando em conta o que são empresas estatais satélites", afirmou, acrescentando que "Paulo Guedes disse que há condição de atingir o objetivo".

Segundo Bolsonaro, se deixar a carga tributária como está, "temos a certeza que o Brasil quebra, então temos que arriscar". "A desoneração (de impostos) tem que atingir de forma positiva todo setor produtivo brasileiro e não apenas alguns setores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Rede e o PPS iniciaram nesta semana reuniões conjuntas entre as siglas para organizar a fusão dos dois partidos. Grupos designados por cada legenda se encontraram nesta quarta-feira, 17, em Brasília, e começaram a mapear a situação nos Estados para traçar um plano definitivo.

Conforme apurou o Estadão/Broadcast, os cenários estaduais são relativamente favoráveis para viabilizar a união. Os comandos locais serão distribuídos entre as principais lideranças de acordo com a força de cada uma nas regiões e o objetivo é contemplar os dois partidos igualitariamente para não gerar conflitos logo de início.

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A ideia é que as siglas se unam até o fim do ano, ainda que informalmente, já que uma regra impede a fusão ou incorporação de partidos com menos de cinco anos, caso da Rede Sustentabilidade, criada em 2015. Por isso o partido ingressará ainda nesta semana com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a constitucionalidade da regra.

Integrantes do partido, no entanto, avaliam que a possibilidade do Supremo dar uma decisão favorável à Rede é improvável. A mudança foi estabelecida pela minirreforma eleitoral de 2015 e já foi questionada na Justiça pelo Pros, que não obteve sucesso. Se o Supremo mantiver a regra, os dois partidos devem formalizar uma coligação política até 2020, quando finalmente a fusão poderá ser autorizada.

A fusão entre os dois partidos é vista como a única saída para a recém-criada Rede Sustentabilidade, idealizada por Marina Silva. Ela concorreu à Presidência da República neste ano mas foi derrotada, em sua pior performance nas três vezes em que concorreu ao cargo. Ela obteve apenas 1% dos votos válidos e acabou ficando em 8º lugar.

Rede obteve péssimo desempenho na Câmara

A sigla também obteve um péssimo desempenho eleitoral para a Câmara dos Deputados e acabou elegendo apenas uma deputada, a indígena Joenia Wapichana, de Roraima, mas se saiu bem no Senado, onde conseguiu eleger cinco nomes. Sem conseguir superar a cláusula de barreira, porém, o partido ficará proibido de ter acesso ao Fundo Partidário e não terá direito de exibir propaganda no rádio e na televisão. Sem os recursos, integrantes da Rede avaliam que é inviável a sobrevivência da sigla.

Já o PPS elegeu 8 deputados, mas conseguiu superar a barreira porque obteve mais de 1% dos votos válidos em 15 Estados. A regra estabelece que, para superar a cláusula de barreira, um partido deve eleger deputados em pelo menos 9 Estados ou obter 1,5% dos votos para a Câmara, com um mínimo de 1% dos votos em nove Estados.

O presidente do PPS, Roberto Freire, já conversou com Marina por telefone para dar início ao plano. De acordo com ele, a aproximação do seu partido com a Rede foi natural porque, como o PPS já havia decidido mudar de nome, abriu-se a brecha para tentar uma ampliação do seu escopo político. Os dois devem se reunir pessoalmente na semana que vem.

Logo após o resultado das eleições em 1º turno, a Rede e o PV também iniciaram um diálogo com o intuito de união entre os dois partidos, já que os verdes conseguiram eleger 4 deputados federais e se encaixaram nas novas regras eleitorais.

Na época, o candidato à vice-presidência na chapa de Marina, Eduardo Jorge, do PV, chegou a dizer que a coligação Rede-PV reaproximou a área ambientalista no Brasil e considerou a estratégia uma "vitória muito grande".

Mas a disputa eleitoral no Distrito Federal azedou a relação da Rede com o PV. O candidato derrotado da sigla ao senado, Chico Leite, acusou a chapa encabeçada pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), que concorre à reeleição, de dar prioridade na campanha a outra candidata do grupo ao Senado, a ex-jogadora Leila do Vôlei (PSB), que acabou eleita. O candidato a vice na chapa, Eduardo Brandão, é do PV.

Na semana passada, Leite divulgou uma nota em que retira seu apoio a Rollemberg no segundo turno e diz que sua decisão foi baseada na "ingratidão com quem o apoiou quando tinha a maior rejeição entre os candidatos e a deslealdade com quem teve coragem de defendê-lo no momento em que ninguém o defendia".

Partidos barrados pela cláusula de desempenho neste ano avaliam se juntar a outras siglas para sobreviver. Segundo um levantamento da Câmara dos Deputados, 14 dos 34 partidos não conseguiram votos suficientes para se adaptar às novas regras eleitorais e, portanto, ficarão sem recursos públicos para os próximos quatro anos.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, ao menos quatro siglas trabalham com a possibilidade de fusão ou incorporação - Rede, PRP, PHS e PRTB. Outras pretendem judicializar a questão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aguardam definição sobre candidaturas sub judice.

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Com apenas uma deputada eleita, a Rede, partido de Marina Silva, avalia uma fusão com o PV. A possibilidade começou a ser aventada nos bastidores, uma vez que os verdes, coligados com a Rede na disputa presidencial, elegeram quatro deputados federais.

Apesar de não terem discutido detalhes, um porta-voz adepto desta iniciativa cita como exemplo a Frente Ampla do Uruguai, da qual o ex-presidente Pepe Mujica faz parte. A frente é uma coalizão de partidos e organizações da sociedade civil.

Quando decidiram se coligar nas eleições presidenciais, uma das propostas era criar um bloco parlamentar ambientalista na próxima legislatura do Congresso, em contraponto ao crescimento da bancada ruralista.

"Não há nada ainda formalizado, mas não se descarta (essa possibilidade). Temos uma pauta e agenda em comum. Não vejo nada contra", disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O PRTB, legenda do vice de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pelo Planalto, general Hamilton Mourão, estuda unir a legenda à do presidenciável. Enquanto o PRTB elegeu 3 parlamentares, o partido de Bolsonaro emplacou a segunda maior bancada da Câmara, com 52 deputados.

O presidente do PRP, Ovasco Resende, que admite conversas com partidos como PHS, PTB e Patriota, faz uma analogia com empresas. "Tem que saber onde está dando lucro e onde está dando prejuízo, onde tal partido é mais forte etc", disse.

Já o PHS, que não conseguiu passar a cláusula de desempenho por 0,05 pontos porcentuais dos votos, também estuda fusões. O primeiro passo, contudo, é aguardar a decisão do TSE a respeito de candidaturas cujos votos não foram contabilizados.

Cálculos

O PCdoB, na chapa de Fernando Haddad (PT), também deve adotar a mesma estratégia. Segundo o deputado federal Orlando Silva (SP), o partido vai solicitar na Corte Eleitoral a contagem dos votos de um candidato na Bahia, que, segundo os cálculos da sigla, os faria passar a cláusula de desempenho.

"Nós consideramos que a cláusula é insuficiente para resolver os problemas do País. O PSL, que elegeu a segunda maior bancada da Câmara hoje, se tivesse valendo a regra há quatro anos, não existiria. O problema na política é a baixa participação popular, não os partidos", disse o parlamentar.

O TSE já deu decisão favorável no domingo da eleição determinando a contagem dos votos da chapa de João Capiberibe (PSB), candidato ao governo do Amapá, contrariando a justiça local. No Estado, haviam determinado que os votos não seriam computados, porque ele está coligado com o PT e o partido teve suas contas reprovadas. Com mais de 30% dos votos, Capiberibe disputará o segundo turno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Analistas financeiros do setor de telecomunicações voltaram a fazer contas sobre os prós e contras de uma potencial fusão entre a Oi e a TIM, ou até mesmo a compra de uma empresa pela outra.

O assunto entrou no radar com a aprovação do plano de recuperação judicial da Oi e a sinalização do governo federal de que promoverá mudanças no marco regulatório do setor, flexibilizando as obrigações das prestadores de telefonia fixa.

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"As chances de fusão ou aquisição envolvendo TIM e Oi nos próximos 12 meses aumentaram para 50%", afirmaram os analistas do Bradesco BBI Fred Mendes e Tales Freire, em um extenso relatório destinado a investidores.

O negócio anima investidores, que enxergam chances de criar uma corporação maior, com menor competição no mercado e ganho de sinergias por meio da redução de custos e maior eficiência nos investimentos.

A Oi tem a maior cobertura de telefonia fixa do País, o que serve de catalisador para ofertar aos clientes outros serviços fixos, como banda larga e TV paga. Já a TIM tem foco na telefonia móvel e busca aumentar seu portfólio.

As negociações entre as duas operadoras ganharam corpo anos atrás, mas acabaram interrompidas. Os analistas do Bradesco BBI relembraram que as negociações não foram adiante devido a uma série de obstáculos, como o endividamento alto da Oi, o desconhecimento sobre o total de dívidas da empresa, bem como a falta de clareza sobre a quantidade de investimentos necessários para a companhia ampliar sua rede e alcançar as concorrentes.

Agora, entretanto, o plano de recuperação judicial da Oi homologado na Justiça em janeiro removeu parte desses obstáculos, aumentando as chances de que uma fusão volte a ser discutida, avaliaram Mendes e Freire.

Quem ganha

O time do Bradesco BBI calcula que a união de Oi e TIM seria positiva para as empresas, podendo gerar sinergias de aproximadamente R$ 25 bilhões. Desse montante, aproximadamente R$ 20 bilhões seriam economizados pelas teles com corte de custos operacionais, enquanto cerca de R$ 5 bilhões viriam de menos impostos e despesas financeiras.

Eles estimaram ainda que numa conversão de ações, a TIM acabaria com uma fatia de 76% da nova empresa. Dessa forma, a Telecom Italia, controladora da TIM, ficaria com uma participação de 51% na nova corporação.

Em um outro relatório, publicado nesta semana, os analistas Andre Baggio e Marcelo Santos, do banco JPMorgan, indicam que a junção das empresas faz sentido.

Eles observaram que a Oi perdeu participação no mercado ao ficar de fora do leilão da faixa de 700 mhz, em 2014, que permitiu às concorrentes Vivo, TIM e Claro - que arremataram lotes na ocasião - melhorar a qualidade dos sinais de telefonia e internet móvel e racionalizar os investimentos em antenas.

Os analistas do JPMorgan avaliaram ainda que a Oi não tem chance significativa de reestruturar seu negócio de celulares, a menos que faça um investimento muito grande.

"Isso nos parece improvável, dadas as restrições de capital e as necessidades de aportes também em outras áreas, como a banda larga", ponderaram. "A fusão de TIM e Oi em algum momento seria o cenário mais lógico em nossa opinião, tendo em vista as potenciais sinergias", estimam.

Competição

A fusão das teles também implicaria em uma concentração do mercado e diminuição da competitividade que não seria boa para os consumidores, mas favorável ao aumento da rentabilidade das empresas.

Os analistas do JPMorgan avaliam que isso não seria um problema, pois o Brasil já tem o mercado mais pulverizado da América Latina, com o faturamento de telefonia móvel espalhado por cinco operadoras: Vivo (41%), TIM (24%), Claro (18%), Oi (12,9%) e Nextel (4,1%). Quase todos os demais países da região têm apenas três grandes operadoras disputando o mercado.

Na visão dos analistas, a união da Oi com a Claro (dona da Embratel) ou a Vivo (do grupo Telefônica) tenderia a ser recusada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), já que essas operadoras já têm uma atuação grande no segmento de telefonia fixa. Já a possível fusão com TIM poderia demandar apenas a venda de operações móveis em algumas regiões para evitar um excesso de concentração.

"A consolidação seria negativa para a Vivo e a Claro. Ambas as empresas estão aproveitando o enfraquecimento da Oi no segmento fixo e móvel, e uma nova empresa forte os impedirá de continuar a ganhar participação no mercado", apontaram Mendes e Freire, do Bradesco BBI.

O que dizem as empresas

Procuradas, Oi e TIM não comentaram o assunto. Já em uma entrevista coletiva à imprensa em dezembro, o diretor presidente da TIM, Stefano de Angelis, mencionou que não iria considerar potenciais investimentos na compra ou na fusão com a Oi antes de 2019, dado o cenário de incerteza sobre os rumos da concorrente. Naquela ocasião, entretanto, a Oi ainda não havia aprovado seu plano de recuperação junto a credores, o que ocorreu no fim do mês.

Já o diretor presidente da Oi, Eurico Teles, afirmou, após a assembleia que aprovou o plano de recuperação, que "a companhia está pronta para qualquer um que queira comprá-la".

A empresa italiana Ferrero apresentou sua oferta final pela divisão de doces e chocolates da multinacional suíça Nestlé nos Estados Unidos. Segundo a emissora "CNBC", que cita fontes próximas às negociações, a companhia dona de ícones como Nutella, Ferrero Rocher e Kinder está na frente da norte-americana Hershey na briga pela aquisição.

O valor da operação pode chegar a US$ 2,5 bilhões, 25% a mais do que a imprensa dos EUA dissera que a Ferrero estava disposta a pagar em dezembro. Também contribui para a vantagem da empresa italiana o fato de a Hershey ter comprado recentemente a Amplify, dona das pipocas SkinnyPop, por US$ 1,6 bilhão.

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O vencedor do "leilão" feito pela Nestlé deve ser anunciado nas próximas semanas. A multinacional suíça quer vender sua divisão de doces nos Estados Unidos para se concentrar em setores de maior crescimento, como cafés, comidas para animais e água.

Da Ansa

A fusão entre uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo e um dos maiores conglomerados de mídia previsto para este fim de ano não vai acontecer. A AT&T anunciou que não poderá assumir a Time Warner, detentora de redes como Warner Bros., HBO e diversos canais de TV dos EUA, por conta de mais uma ação judicial que considerou irregular a operação que envolveu mais de US$ 85 bilhões (cerca de R$ 272 bilhões).

Segundo a Justiça americana, a posse das ações majoritárias da rede NBC, adquirida pela AT&T em 2011, a torna inapta para a transação com o grupo Time Warner. A empresa tinha conseguido derrubar outra ação semelhante na semana passada e, de acordo com o site americano Engadget, teria que vender a Turner Broadcasting (que detém os direitos sobre canais como CNN, TNT, Cartoon Netwoork e canais oficiais da NBA e Major League Baseball) ou serviço de comunicações DirecTV para concretizar a fusão.

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O presidente Donald Trump tuitou diversas mensagens no começo da semana passada dizendo que a compra seria alvo da lei antitruste dos EUA e que não seria finalizada. Crítico reconhecido do canal jornalístico CNN, o presidente disse no microblog que permitir a fusão das duas empresas seria “colocar muito poder nas mãos de poucas pessoas”.

O órgão antitruste da União Europeia bloqueou hoje formalmente a planejada fusão avaliada em US$ 28 bilhões da London Stock Exchange (LSE) e da Deutsche Börse, que controlam as bolsas de Londres e Frankfurt, respectivamente.

A rejeição era esperada, uma vez que a LSE havia recusado no fim de fevereiro uma exigência da Comissão Europeia, regulador antitruste da UE, para que vendesse sua participação na plataforma de negócios italiana MTS.

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Durante o processo, as bolsas ofereceram apenas vender a unidade de liquidação francesa da LSE para a concorrente pan-europeia Euronext, por 510 milhões de euros (US$ 550,09 milhões). A UE, no entanto, concluiu que a proposta não solucionaria preocupações de que a fusão acabaria criando um monopólio no mercado de renda fixa.

"A venda da MTS, um ativo comparativamente pequeno em relação à receita e valor de mercado combinados das partes, teria sido um claro remédio", afirmou a comissão.

Ainda segundo a UE, a LSE e a Deutsche Börse também ofereceram "mudanças comportamentais adicionais", mas não a venda da MTS.

As bolsas inglesa e alemã fecharam um acordo preliminar de fusão em março do ano passado, com o intuito de criar a maior operadora de bolsas da Europa, com melhores condições de enfrentar a concorrência de rivais maiores dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

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