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Candidata ao governo de Pernambuco, Dani Portela (PSOL) defendeu, na noite dessa sexta-feira (14), a ampliação do atendimento do  Centro Estadual de Combate à Homofobia para as cidades do interior do Estado. Ao participar de um debate realizado pelo ONG Leões do Norte sobre políticas públicas LGBTQI+, na Boate Metrópole, Dani também disse que, se eleita, pretende fazer um governo que “inclua todos os corpos com as diversidades que a gente tem”. 

“Nós vamos ampliar o atendimento do Centro Estadual de Combate à Homofobia para os municípios do interior. Isso garante a essas pessoas o seu direito à cidade retomado, dando mais segurança e atendimento acolhedor”, argumentou, destacando a necessidade de descentralização das políticas públicas de suporte e acolhimento à população LGBTQI+. 

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Além disso, Dani ainda falou sobre a dificuldade de inserção no mercado do trabalho deste público e lembrou dos desafios para a permanência dos jovens LGBTI na escola. “O índice de desemprego é ainda maior para a população LGBTI. Temos uma grande parcela dessa população que é expulsa da escolas, por não serem incluídas, e isso diminui a possibilidade de capacitação e dificulta a entrada desses jovens no mercado de trabalho. É preciso ter políticas públicas específicas para essa população, respeitando suas especificidades, não sendo apenas um número dentro de uma secretaria”, pontuou.  

Em uma entrevista, mais cedo, à Rádio Universitária FM Dani também falou sobre o desafio de governar, em sendo eleita, com uma assembleia legislativa eminentemente conservadora. 

“É um grande desafio estar candidata sendo mulher e com a perspectiva de ter que dialogar com deputados alheios à pauta dos direitos humanos. Temos denunciado essa prática de candidaturas laranja de mulheres, que são abandonadas pelos partidos depois de serem usadas como massa de manobra. Muitas delas se tornando inelegíveis por não terem sequer as contas prestadas pelos partidos”, explicou.

Candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) afirmou que pretende, se eleito, viabilizar a contratação de jovens egressos do Exército Brasileiro no Estado para trabalhar na área administrativa da Polícia Militar e, assim, realocar os agentes formados para o policiamento, mas que hoje trabalham no setor. 

“Vamos ver a possibilidade de que eles venham a cumprir funções de retaguarda e administrativas que hoje são exercidas por policiais que tiveram formação de policiais e, por isso mesmo, não devem ficar em funções administrativas. Ou seja, para ser um auxiliar administrativo não precisa da formação policial, que é técnica. E como sempre temos um déficit de efetivo, se liberarmos aqueles policiais que estão em retaguarda e burocráticas estará ampliando o efetivo sem elevar a folha de pagamento, porque eles já estão lá”, explicou o petebista.

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Segundo Armando, “em janeiro de 2015 o efetivo era de 19.236 e, em abril de 2018, de 19.430” o que representa um crescimento mínimo do efetivo policial. “Com as aposentadorias, o aumento líquido é irrelevante e como a população cresce é preciso ter mais policiais nas ruas”, frisou o candidato. 

A área da segurança, de acordo com Armando, será uma das prioridades do seu eventual governo. Na ótica dele, hoje o “custo da insegurança é muito grande em Pernambuco”.   

“O número de homicídios, ainda que tenha reduzido, é inaceitável. Temos uma situação muito grave, isso afeta o turismo, a atividade econômica no interior. O custo da insegurança está alcançando uma proporção preocupante”, observou o petebista. 

“A primeira coisa é a mudança de atitude do governante. Que não pode se omitir nesse tema. Quando o governador assumiu o comando tivemos resultados positivos, no período de 2007 a 2013. Infelizmente de 2014 para cá, todos os ganhos foram aniquilados”, completou, fazendo críticas diretas ao atual governador Paulo Câmara (PSB).

O primeiro guia eleitoral do candidato a governador Armando Monteiro (PTB), que será exibido nesta sexta-feira (31), reforça o tom crítico da campanha do petebista em relação a gestão do governador Paulo Câmara. Com 2 minutos e 40 segundos a seu favor, o petebista inicia o vídeo pontuando questões como a greve de professores, as obras inacabadas e o aumento da violência no Estado durante o mandato do pessebista e, para reforçar, aponta o pessebista como despreparado. 

Pincelando imagens e discursos de atos de campanha, o petebista se apresenta e diz que “todo dia a gente vê coisas que nos constrange, mas não podemos perder a esperança”. “A vida tem que ser de crença. Temos que acreditar. Temos uma boa causa, que é oferecer a Pernambuco neste momento um outro caminho… Ser novo é ser capaz de entender as mudanças e as transformações”, destaca na propaganda eleitoral.

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Além disso, Armando também ressalta que “Pernambuco não tem o direito de perder tempo” com o governo de grupos políticos. “Nós fomos experimentar alguém que não estava treinado e estamos pagando um custo alto”, dispara, mostrando a imagem de Paulo Câmara e pontuando que ele é despreparado e lento na gestão. 

Por fim, o candidato qualifica seu nome para a disputa, mostrando imagens de momentos da sua trajetória política ao lado, por exemplo, do ex-governador Eduardo Campos e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e dizendo que se sente preparado para governar o Estado e pronto para mudar. 

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Em discurso na manhã desta segunda-feira (27), durante passagem por Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, com a chapa da Frente Popular, o candidato a senador Jarbas Vasconcelos (MDB) disse que o governador Paulo Câmara (PSB) fará mais ainda pelo Estado com a afinidade que o pessebista tem o com ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Apesar de não pedir voto diretamente para Lula na disputa presidencial, Jarbas salientou a dobradinha quem vem sendo pregada por Paulo com a reeleição dele para o governo e a vitória do líder-mor petista ao Palácio do Planalto. 

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“Se há uma pessoa do bem e honesta é você [Paulo Câmara], queremos caminhar com você e reelegê-lo para você fazer mais”, destacou Jarbas, durante a inauguração do comitê do deputado federal Sebastião Oliveira (PR), na cidade sertaneja. “Não tenho dúvida que fará muito mais, porque está mais experiente, mais maduro e em excelentes condições de dar mais [a Pernambuco] ainda pela afinidade que você tem Lula/Paulo e Paulo/Lula”, completou. 

O discurso chama a atenção, uma vez que Jarbas sempre foi crítico ferrenho de Lula e fez oposição ao governo petista, mesmo quando o MDB era aliado do PT. Certa vez chegou a dizer, sobre a prisão do ex-presidente, que seria "uma cena bonita, ele caminhando para Curitiba". Mas também já foi comedido, ao denunciar o chamou de exagero dos procuradores da República ao apontar Lula como chefe de uma quadrilha que comandou a Lava Jato. 

A postura ácida, no entanto, deu lugar na última sexta-feira (25) ao argumento: “defendo a possibilidade de Lula ser registrado e ser candidato. Se vai ser ou não, é outro problema”. Reforçado hoje pela tese de eventual parceria entre Lula e o governador de Pernambuco. Mesmo assim, Jarbas Vasconcelos diz que é eleitor do candidato à Presidência pelo PSDB e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) convocou candidatos, representantes jurídicos de coligações e coordenadores de campanhas para uma reunião nesta terça-feira (28), às 9h. O encontro, segundo o TRE, vai acontecer para solicitar que a corrida eleitoral seja tranquila e segura nas ruas do Estado, de maneira a evitar conflitos entre militantes e partidários.

A reunião será conduzida pelo desembargador Stênio Neiva, coordenador da Comissão de Desembargadores Auxiliares (CDAUX), e pelo procurador regional eleitoral, Francisco Machado Teixeira.  A CDAUX é responsável por analisar e julgar questões relacionadas à propaganda eleitoral em todo o Estado.

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Os juízes da Comissão de Propaganda do Recife, designados para exercer o poder de polícia sobre a propaganda eleitoral na capital pernambucana, também devem estar presentes.

De acordo com o Artigo 331 do Código Eleitoral (Lei 4737/65),  constitui crime "inutilizar, alterar ou perturbar meio de propaganda devidamente empregado" por outro candidato. A pena vai de detenção por até seis meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa. Já de acordo com Artigo 332 da mesma lei, também é crime impedir o exercício de propaganda dos candidatos. Neste último caso, a pena é de detenção por até seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa. O TRE pretende reforçar as previsões na legislação durante o encontro. 

Briga entre militantes

A reunião no TRE vai acontecer dias depois de militantes do governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB) e do senador Armando Monteiro (PTB) brigarem entre si, enquanto faziam panfletagem na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O caso está sendo investigado pela polícia. Tanto Armando quando Paulo repudiaram a violência. 

Na tentativa de se firmar como uma espécie de terceira via na disputa pelo Governo de Pernambuco, a candidata do PSOL Dani Portela fez campanha, neste sábado (25), nos Mercados de Casa Amarela, Madalena e Boa Vista, todos localizados em bairros homônimos no Recife. Ao lado de postulantes da chapa proporcional, tanto estadual quanto federal, Dani conversou com comerciantes e populares que estavam nos locais, apresentando-se como uma “alternativa de transformação” no comando do Palácio do Campo das Princesas. 

Em entrevista ao LeiaJá, durante a passagem pelo Mercado da Boa Vista, a candidata disse que um eventual governo seu vai “dar voz à população”.  “Estamos representando algo novo porque não é uma alternância, mas uma transformação. Quando a gente pergunta ‘se você governasse Pernambuco como seria?’, queremos que essa escuta vá chegando para que vozes que foram silenciadas possam ser ampliadas”, afirmou. 

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“Acreditamos na possibilidade de construir uma terceira via”, acrescentou a candidata, que segundo a última pesquisa Datafolha aparece com 2% de intenções de votos.

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Dani, inclusive, pontuou que tem encontrado pessoas insatisfeitas com a política por onde passa. “Eu também estou insatisfeita, mas essa insatisfação me chamou a responsabilidade de me aproximar da política. Lavar as mão e dizer ‘eu não acredito’ e ‘não posso’ não vai mudar as coisas. É preciso chegar lá para disputar essa caneta que assina e define as políticas públicas que definem a vida da população”, salientou. 

Dani Portela ainda aproveitou para dizer que ir às ruas tem “sido fundamental” pelo fato de estar fazendo campanha “de um lugar que nunca saímos”. 

“Toda a minha vida política era junto aos movimentos sociais. Escolhemos fazer campanha na rua, porque muitos políticos hoje em dia não estão conseguindo andar nas ruas, ir à mercados públicos e à praças, porque estão sendo hostilizados e esse comportamento hostil da população vem por uma descrença mesmo nesta forma de fazer política. Escuto as pessoas dizendo são as mesmas pessoas, os mesmo grupos políticos e quando diz vai mudar, o novo geralmente é o filho, o sobrinho, a esposa. As mesas oligarquias se mantendo no poder há muito tempo”, criticou. 

Ainda neste sábado, a agenda de Dani Portela inclui panfletagens em outros locais do Recife. Já neste domingo (26), ela estará no Cabo de Santo Agostinho, em Olinda e em Surubim.

Com a campanha eleitoral marcada para ser iniciada no próximo dia 16, os candidatos a governador de Pernambuco já começaram a traçar as estratégias eleitorais para o período e definiram quem serão os coordenadores das atividades durante os 45 dias em que estarão circulando pelo Estado para pedir votos. 

O senador Armando Monteiro (PTB), que concorre pela chapa “Pernambuco Vai Mudar”, terá o prefeito de Igarassu, Mário Ricardo (PTB), como coordenador da campanha. O gestor vai atuar juntamente com os petebistas João Batista e Cícero Moraes. 

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As atividades da candidata Dani Portela (PSOL) serão guiadas pelo advogado Jesualdo Campos. Além dele, as companheiras de Dani na chapa “A Esperança Vence o Medo” também indicaram cada uma um nome para compor um conselho político que norteará os rumos da campanha.

O ex-prefeito de Petrolina, Julio Lossio, que disputa com uma chapa puro-sangue da Rede Sustentabilidade, terá o empresário Antônio Souza como coordenador da campanha. Antônio desistiu de ser candidato ao Senado pelo partido e vai ajudar Lossio na corrida estadual. 

Já o governador Paulo Câmara (PSB) buscará à reeleição tendo como coordenadores de campanha o deputado Nilton Mota, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o chefe da Assessoria Especial de Câmara, Antônio Figueira, todos do PSB. Além deles, a equipe se completa com o coordenador operacional Gustavo Melo.

Exceções

Definido no fim do prazo para as convenções, o ex-deputado Maurício Rands (Pros), que será candidato pela coligação “Pernambuco Que Você Quer” ainda não definiu a coordenação da campanha. A candidata Simone Fontana (PSTU) também não anunciou a equipe ainda. 

Pré-candidata a governadora de Pernambuco, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) não tem poupado críticas a gestão do governador Paulo Câmara (PSB). Em entrevista a uma rádio de Barreiros, na Mata Sul pernambucana, a petista disse que a segurança pública será o foco da campanha eleitoral deste ano e destacou que “falta vontade política” do governo pessebista para solucionar a questão no Estado.

Ao tratar do assunto, a neta do ex-governador Miguel Arraes comparou a violência em Pernambuco ao trabalho conjunto de diversos voluntários e governos para o resgate do time de futebol “Javalis Selvagens” na Tailândia nos últimos dias.

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“Recentemente vimos o resgate de 13 jovens na Tailândia, foi comoção mundial, e aqui em Pernambuco continuam morrendo cerca de 13 pessoas por dia. Isso não pode continuar acontecendo. Precisa de uma solução e temos visto que isso é simplesmente a falta de uma liderança, de foco para resolver o problema”, salientou Marília. 

Para a pré-candidata, o “Pacto Pela Vida está sendo desmontado e as ações [sociais] que combatem a violência estão sendo esvaziadas” porque falta foco ao governo de Paulo. 

“Falta de liderança, vontade política. O governo hoje não é único, é formado por ilhas, como se fossem feudos divididos, em que cada político toma conta de uma área e segue seu próprio rumo, seus próprios atores políticos”, disse. 

A divisão no PT diante da decisão de ter candidatura própria ou apoiar à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB) tem suscitado questionamentos sobre a postura da vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), caso a legenda opte por voltar a integrar a base governista e vete a postulação dela. Indagada se pretende deixar o PT se a candidatura ao Palácio do Campo das Princesas for impedida, tendo em vista que uma das justificativas pela saída do PSB em 2015 teria sido o impedimento de uma postulação, Marília negou.  

“Não rompi com o PSB por causa disso. Tentei ser candidata em 2006, não consegui. Agora isso não foi à público, em 2010, não tive oportunidade dentro do partido e em 2014. O que acontece é que o PSB deu uma guinada a direita, rompeu com tudo o que tinha defendido na sua vida e não tinha como continuar. Achei que eu tinha que ter essa responsabilidade de continuar do lado que sempre estivemos”, frisou, em entrevista a uma rádio de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, nessa quinta-feira (28). 

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No PT, o nome dela é o que se sobressai entre três pré-candidaturas que estão colocadas. Marília reforçou que será difícil para a legenda descartar a postulação dela diante de pesquisas de aferição das intenções de votos encomendadas pelos petistas. 

“É muito difícil você tirar um nome que está praticamente empatada na liderança nas pesquisas e tem possibilidades de eleger uma grande bancada”, observou, pontuando que a conjuntura que a envolve é diferente da que o ex-prefeito do Recife, João da Costa, estava inserido em 2012 quando teve o nome preterido para reeleição. 

Marília Arraes ainda ponderou que está “preparada” para qualquer que seja a decisão do PT. “Mas não temos o direito de fazer um plano B. De chegar e dizer eita se não der certo aqui vou disputar para isso. Não dá”, cravou. A decisão do PT sobre ter candidatura própria ou estar alinhado ao PSB deve ser anunciada até o fim de julho. 

A chapa feminista do PSOL que disputará o Governo de Pernambuco se reúne, nesta segunda-feira (4), para mais um encontro programático que visa coletar ideias que devem basear o programa de governo da pré-candidata Dani Portela. Desta vez o debate será sobre orçamento público e finanças. O encontro será a partir das 19h, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. 

O ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago (PSOL) e o PHD em Economia, professor José Raimundo Oliveira Vergolino, vão participar do debate. As propostas coletadas por meio do encontro vão servir para fomentar o projeto “Se a gente governasse Pernambuco?”, que também pode ser acessado por meio de uma plataforma online para registrar as sugestões.

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O primeiro encontro programático foi no último dia 22, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco sobre políticas públicas para a população LGBTI+. Outros eventos para discutir temas como comunicação, combate ao racismo, mobilidade, trabalho, saúde e educação devem acontecer nos próximos meses em outras cidades pernambucanas.

Além de Dani Portela, que lidera a disputa, a chapa é composta por Gerlane Simões, como vice-governadora; e as pré-candidatas a senadoras Albanise Pires e Eugênia Lima. 

Financiamento coletivo - A chapa PSOL/PCB foi a primeira das pré-candidaturas majoritárias a lançar um espaço virtual para a arrecadação de fundos para a campanha. A chamada “vaquinha” foi iniciada na última sexta-feira (1).

Integrante da ala petista que defende claramente a reaproximação do PT com o PSB em Pernambuco, o senador Humberto Costa afirmou, nesta segunda-feira (7), que as tratativas locais “são preliminares” e vão depender diretamente do que for firmado pelos partidos nacionalmente. Segundo ele, este foi um dos motivos da direção estadual ter adiado em um mês o encontro para definir se seguirá em voo solo nas eleições pelo Governo do Estado ou se alinhará ao projeto de reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). 

Em entrevista após de participar de um encontro com prefeitos pernambucanos, o parlamentar disse que um dos pesos para a definição será caso a candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa seja confirmada pela legenda socialista. Entretanto, ainda assim, de acordo com Humberto, haverá a possibilidade de aliança informal entre os dois partidos.   

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“[Se Paulo Câmara apoiar Joaquim Barbosa] gera uma dificuldade, sem dúvida, mas todo o tema nacional vai ser equacionado dentro do próprio diretório nacional não seremos nós, especificamente, que vamos resolver estas questões. Mas já há, em alguns estados, alianças firmadas com o PSB, como é o caso da Paraíba, Ceará, caminha bem no Amapá e temos conversas em Minas Gerais, se houver conversas em Pernambuco não será um fato inusitado. O importante é que o debate sobre Pernambuco tem que levar em consideração a realidade estadual, mas também a nacional”, explicou. 

Humberto citou PDT e PCdoB como exemplos de partidos que são aliados do PT, mas também lançaram candidatos à Presidência. “Há muita indefinição. Não sabemos, se quer, se o ex-ministro será candidato ou não. Por isso que houve um apelo do grupo de trabalho e nós, consensualmente, tomamos a decisão de adiar [a definição sobre o pleito] porque há muita indefinição, incerteza e não vale a pena ficarmos nos antecipando”, salientou o parlamentar.

Senador quer “apoio formal” do PSB 

Mesmo com a hipótese de seguir aliado ao PSB na informalidade, o senador pregou que o “ideal seria uma aliança com apoio formal do PSB e de outros partidos”. Questionado sobre a possibilidade de sucesso na aliança e estando na Frente Popular de Pernambuco reeditar o resultado das eleições de 2014, quando esteve no palanque do senador Armando Monteiro (PTB),  e não conquistar vaga na Câmara Federal, Humberto disse que se firmar aliança o PT “vai exigir plena liberdade para montar a chapa proporcional”. 

“Vai ter plena liberdade para discutir o que for melhor, se for aliança na coligação proporcional poderá fazer, se não for poderá ter sua chapa própria. O que temos é que ir para esta eleição para tirar o partido dessa situação, perdemos nomes fundamentais como João Paulo [ex-prefeito do Recife], Genivaldo [ex-prefeito de Águas Belas], Osmar Ricardo [ex-vereador do Recife]. Não podemos partir do pressuposto de que está tudo bem, temos que reconstruir o partido”, salientou, pontuando que a expectativa é de eleger um senador, três deputados federais e cinco estaduais. 

Reeleição 

O nome de Humberto para a reeleição ao Senado é a aposta da ala petista que defende a aliança entre petistas e socialistas. O parlamentar disse que Lula pediu para que ele concorresse novamente ao cargo. 

“Aqui em Pernambuco as disputas para o Senado não acontecem de forma isolada, sempre estão vinculadas a candidaturas fortes ao Governo do Estado. Eu quero e desejo. Lula me pediu que eu fosse novamente candidato ao Senado. Fiz um bom mandato, tenho defendido os interesses de Pernambuco e ocupado um espaço importante nacionalmente e tenho condições para disputar uma vaga, mas sou um integrante do partido, vai depender do PT. Eles vão definir se esta será a melhor estratégia ou não”, observou o petista. 

Indagado se a chapa liderada pela vereadora Marília Arraes (PT) seria forte o suficiente para ele concorrer, Humberto disse que fará uma pesquisa para aferir sua candidatura. “Em princípio o que temos assistido é que em todas as eleições, a partir de um determinado momento, há uma polarização política que termina contaminando a eleição do Senado. Eu saí em 1998 com [Miguel] Arraes, fui candidato ao lado dele, comecei numa posição muito boa e depois perdi a eleição. Então, eleição solteira para o Senado em Pernambuco não existe. Estamos fazendo uma pesquisa da Vox Populi, que é um instituto confiável, para verificar isso”, declarou.

O pedetista Túlio Gadelha foi exonerado, nesta sexta-feira (19), da presidência do Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe). A demissão acontece menos de dois meses depois que ele assumiu o comando da pasta. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado de hoje e, na mesma publicação, a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária comunica a nomeação do advogado André Luz Negromonte, também do PDT, para o posto.

O secretário de Agricultura, Wellington Batista (PDT), agradeceu a atuação do correligionário, mas não explicou os motivos da exoneração. “Vamos continuar o nosso trabalho e avançar nas questões agrárias tão fundamentais para o povo de Pernambuco”, disse.

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Túlio Gadelha tomou posse para o cargo em 1º de dezembro, mas ganhou fama antes disso, por assumir o namoro com a apresentadora Fátima Bernardes. Durante a passagem pelo comando da pasta, ele assinou convênios e autorizou a liberação de créditos para os trabalhadores rurais. 

Novo presidente

André Luz Negromonte é auditor fiscal do Trabalho concursado. Entrou no serviço público como oficial de justiça no Tribunal Regional do Trabalho, e passou por outros cargos, como o de secretário de Serviços Públicos e Obras em Jaboatão dos Guararapes; e por nove anos foi o Superintendente Regional do Trabalho em Pernambuco, no Ministério do Trabalho. Atualmente, exercia a função de chefe do setor de FGTS do Ministério do Trabalho. 

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta quarta-feira (27), que se fosse o gestor estadual atuaria na “linha de frente do combate à violência”. Segundo o petebista, os índices violentos crescem por falta de “atitude política” do governador Paulo Câmara (PSB) diante do setor, o contrário do que foi feito pelo ex-governador Eduardo Campos em 2007.

"O próprio PSB nos forneceu em um período distinto uma política adequada. Eduardo quando assumiu em 2007 encontrou o quadro de segurança pública deteriorado, foi para linha de frente, assumiu riscos com o Pacto Pela Vida, não se escondeu, não se omitiu e colheu resultados", observou em entrevista a uma rádio local. “[Com o quadro atual] de certo o governador se afasta e essa agenda vai se desgastando. Não se viu o governante nessa agenda, faltou atitude política”, acrescentou.

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Caso fosse o governador de Pernambuco, Armando declarou que “iria para linha de frente, assumiria a responsabilidade, exigiria do aparelho de segurança de Pernambuco, iria cobrar e investir na inteligência”. “Somente agora, que você vê a proximidade das eleições, temos um grande ativismo governamental. Não quero me apresentar como sendo melhor do que ninguém, mas é preciso atitude do governante”, cravou.

Durante a entrevista, o senador também comentou sobre as articulações do movimento ‘Pernambuco quer mudar’ - liderado por nomes como o dele, do ex-governador João Lyra Neto (PSDB), do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e do ministro Mendonça Filho (DEM).

“Estamos construindo esta frente juntando forças e com o sentido de ninguém se colocar acima de ninguém. Não estou mais credenciado por já estar no campo da oposição. Quem reunir melhores condições para liderar este projeto terá o nosso apoio, mas meu nome está à disposição dessas forças”, salientou.

Armando Monteiro disse ainda que “o sistema do PSB está se esgotando”. “Pretendo oferecer a Pernambuco um projeto novo. Pernambuco perdeu o protagonismo, perdeu força, tem problemas em áreas sensíveis de segurança, um grande número de obras descontinuadas e perdeu voz no cenário nacional", analisou.

O PSOL lançou, nesta sexta-feira (22), a chapa majoritária que disputará as eleições em Pernambuco no próximo ano. A proposta, de acordo com a legenda, é de concorrer ao Governo e ao Senado apenas com pré-candidaturas “femininas e feministas”. A escolha pela estratégia, segundo o presidente estadual Severino Alves, foi tomada a partir da avaliação de que “a opressão de gênero é uma das maiores injustiças que já tivemos”.

“Neste sentido, o partido tomou como decisão política e como um gesto para a sociedade atual a escolha de que a nossa chapa vai ser composta por companheiras mulheres”, declarou, ao abrir a coletiva que oficializou a apresentação da chapa que é composta pela advogada e historiadora Danielle Portela, na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, além de Albanise Pires e Eugênia Lima, que concorrem às vagas de senadoras.

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A postura de Severino, entretanto, não é predominante dentro e fora do PSOL. Segundo Albanise, depois que houve a divulgação da composição nessa quinta (21), o lugar de protagonistas não “está sendo cedido facilmente”. “Tivemos uma reunião que durou cerca de seis horas. Terminei o dia com hematomas na alma ontem. O que eu li nas redes sociais não deveria estar escrito em nenhum outro lugar. Queremos que esta chapa seja abraçada por todos e todas”, declarou.

Apesar das reações, Albanise destacou a ousadia da legenda em quebrar o “patriarcado” político pernambucano. “Não é qualquer partido que tem a coragem de apresentar, dentro de uma conjuntura de golpe machista, de uma lógica da política pernambucana que os homens decidem pelo partido, essa grandeza de formar uma chapa de mulheres”, salientou.

O mesmo foi reforçado por Eugênia ao observar que “lugar de mulher também é na política”. “Enquanto mulher temos o preconceito do partido, fora do partido e na sociedade. É muito ousado a gente travar este espaço, estar aqui como candidata e participar da política. O meu lugar enquanto mulher é na política também. O desafio da eleição não é apenas chegar lá, mas é como chegar lá. O desafio da gente enquanto esquerda é se comunicar para desmistificar a política”, cravou.

Reforçando o que já havia adiantado ao LeiaJá nessa quinta, Danielle Portela disse que “o PSOL se dispôs a dar um passo à frente entendendo que as mulheres podem ter um papel fundamental”. “Nosso lugar é aqui na política sim. Foi dito que nós seríamos peças de xadrez nas mãos dos homens do partido, mas estamos aqui para fazer uma verdadeira revolução”, garantiu.

Uma proposta de governo feminista

A pré-candidata a governadora disse também que o momento é propício para olhar aos problemas do Estado pela ótica da mulher. “Queremos ocupar este espaço para chamar a atenção, por exemplo, ao número alarmante de estupros, feminicídio e agressões nos mais de 5 mil números de homicídios em Pernambuco [segundo dados até novembro]. Isso é uma exceção que queremos fazer virar regra. Queremos um espaço que é nosso. Não será dado, vem com luta”, disse.

Segundo Danielle, a partir de janeiro a chapa vai iniciar um giro pelo estado para construir o programa de governo. “Vamos começar a estruturar a construção coletiva de um programa. Não temos como lançará um programa engessado. Vamos propor vários espaços de discussão do interior a capital para que o partido time corpo e comecemos a olhar mais para todo o estado.  Em janeiro começamos a organizar isso”, pontuou, dizendo que foi montado um grupo de trabalho com este intuito.

Sem desconforto com Ivan Moraes

Durante a coletiva as integrantes da chapa também rebateram a afirmação de que o nome do vereador do Recife, Ivan Moraes, teria sido rifado para a corrida eleitoral. “Não tínhamos discordância de que o nome dele é relevante, mas a proposta não é de nome, vai além. Não é personalista. Não existe desconforto. Em prol de um projeto maior que a gente faz esta proposta revolucionária”, argumentou Danielle Portela.

Ivan havia colocado seu nome à disposição do PSOL para concorrer ao cargo de governador. Danielle disse ter conversado com o vereador para desmistificar o desconforto e pontuou que elas têm o apoio dele na disputa.

“É notório que com Ivan teríamos um ponto de partida, mas a decisão da chapa mostra que é fundamental que a gente rompa os elementos machistas formando uma chapa feminista nos norteia. A eleição também é importante para romper paradigmas. Este será um marco na política do estado”, argumentou o presidente da legenda. 

Pré-candidato a governador de Pernambuco pelo PSDB, Elias Gomes se reúne, nesta segunda-feira (18), com o segmento jovem da legenda. O encontro promovido pelo ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, pretende, a partir dos debates, construir uma plataforma de governo com temas relacionados à juventude.

“Eu vejo políticas públicas voltadas para muitos grupos da sociedade, mas existe um esquecimento em relação ao jovem, principalmente ao jovem pobre. Eles, que estão em uma fase da vida que requer investimento, trabalho e atenção, são constantemente relegados pelos Estados e lançados ao limbo. Esse descaso tem uma relação muito forte e direta com a violência do País e precisa ser tratado com caráter de urgência pelos atores políticos”, argumenta Gomes.

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O evento é aberto ao público e está marcado para às 19h, na sede do PSDB, no bairro do Derby. O tucano tem percorrido municípios de Pernambuco deste setembro passado com o projeto PE na Estrada.

A possibilidade do PT se aliar ao PSB em Pernambuco para as eleições de 2018 tem causado reações favoráveis e contrárias nas duas legendas. A última manifestação surgiu de um grupo formado por sete correntes da juventude petista que, por meio de nota, defendeu a candidatura própria na disputa pelo governo com a vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), liderando a majoritária.  

“É preciso apresentar ao estado um nome novo, sintonizado com o sentimento de renovação do PT presente na militância”, cravam os seguimentos no texto. “Dos nomes hoje colocados como pré-candidaturas ao governo do estado pelo PT acreditamos que o da companheira Marília Arraes é o que reúne as melhores condições. Não só por sua viabilidade eleitoral que a possibilita fortalecer nosso projeto nacional e a candidatura de Lula em Pernambuco, mas porque tem como ponto de partida a vontade política da militância petista, está sintonizada com o desejo de mudança e renovação que vem tomando conta da base do PT”, continuam.

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Os grupos também salientam que o PT não pode estar alinhado com lideranças que defenderam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Em Pernambuco, os atores do golpe estão representados pelo PSB de Paulo Câmara, por Armando Monteiro, que apoiou no Congresso a agenda anti-povo de Temer, por Mendonça Filho, Bruno Araújo e Fernando Bezerra Coelho. Todos aliados ao Palácio do Campo das Princesas e protagonistas do golpe associado a projetos de retirada de direitos, do desmonte do estado e ataque à soberania popular”, destaca a nota.

Veja a nota na íntegra

‘Um convite à ousadia’

Atualmente no Brasil vivenciamos um colapso político sem precedentes. As forças conservadoras e de direita, que golpearam a Democracia em 2016, continuam pondo em prática uma agenda neoliberal continuamente rechaçada nas urnas durante a última década. A “Ponte para o futuro”, a Reforma Trabalhista e proposta de Reforma da Previdência. Além da “PEC da morte”, hoje emenda constitucional 95, que congelou os investimentos em saúde e educação pelos próximos 20 anos. O golpe não só interrompeu o ciclo democrático desde a redemocratização em 88, como destroçou o Estado Democrático de Direito, consolidando um estado de exceção que visa criminalizar a esquerda, o PT e o principal líder popular do país, Lula.

Se realizado, o processo eleitoral de 2018 será, sem dúvidas, decisivo para os rumos do país. O julgamento de exceção sofrido por Lula, com data marcada em tempo recorde (24 de janeiro de 2018), é uma das principais fases do golpe. Portanto, é nítida a tentativa de afasta-lo da disputa eleitoral por um julgamento sem respaldo legal. A defesa do presidente Lula é tarefa prioritária para garantir sua candidatura no processo eleitoral, pois eleições sem Lula é fraude!

Em Pernambuco, os atores do golpe estão representados pelo PSB de Paulo Câmara, por Armando Monteiro, que apoiou no Congresso a agenda anti-povo de Temer, por Mendonça Filho, Bruno Araújo e Fernando Bezerra, todos aliados do palácio do campo das princesas e protagonistas no governo golpista, associados ao projeto de retirada de direitos, de desmonte do Estado e constantes ataques à soberania popular. Não podemos esmorecer no combate ao golpe e seus agentes, diante disso rechaçamos qualquer sinalização de concessão ou alianças com quaisquer desses setores.

O governador Paulo Câmara continua por aplicar sua agenda de retrocessos, a exemplo do intento de privatização da Copergás e da Compesa, da ampliação do processo de privatização da saúde, da política de segurança que fortalece o processo de criminalização e extermínio da juventude negra. O PSB em Pernambuco continua a seguir a agenda neoliberal para o enfrentamento da crise, almejando o enfraquecimento do Estado e intensificando o empobrecimento da classe trabalhadora, mantendo uma relação tática com o governo ilegítimo de Temer e alimentando politicamente a direita pernambucana, partícipe do governo Paulo Câmara.

É nesse contexto de golpe que a unidade das forças populares torna-se ainda mais estratégica. Para tanto, o Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras precisa apresentar em Pernambuco uma alternativa política que seja capaz de reunir o campo progressista em defesa da democracia, de Lula, dos direitos e contra as reformas. Que seja capaz de oxigenar nossa militância e convencer nossa base social que somos sim capazes de liderar um novo projeto para o estado de Pernambuco e para o País.

É preciso apresentar ao estado um nome novo, sintonizado com o sentimento de renovação do PT presente na militância; capaz de defender uma agenda em defesa dos mais pobres, dos trabalhadores, das mulheres, da comunidade LGBT, das juventudes. Dos nomes hoje colocados como pré-candidaturas ao governo do estado pelo PT acreditamos que o da companheira Marília Arraes é o que reúne as melhores condições. Não só por sua viabilidade eleitoral que a possibilita fortalecer nosso projeto nacional e a candidatura de Lula em Pernambuco, mas porque tem como ponto de partida a vontade política da militância petista, está sintonizada com o desejo de mudança e renovação que vem tomando conta da base do PT. Não é uma pré-candidatura sustentada apenas por um desejo pessoal, muito menos alinhada com pautas conservadoras. Defendemos Marília porque queremos um PT protagonista, dialogando com a juventude e com amplos setores da sociedade que buscam se reaproximar da política e do nosso partido.

Iremos às ruas em 2018 para enfrentar o PSB e a direita do estado, para defender o projeto popular, a democracia, Lula e os trabalhadores e trabalhadoras de Pernambuco. Nenhum nome reúne mais condições políticas para fazer esse enfrentamento junto conosco que o da companheira Marília Arraes. Por tudo isso, as forças da juventude que assinam esse documento expressam seu apoio à pré-candidatura da companheira Marília, e sua disposição em fortalecer essa caminhada que levará o PT a governar Pernambuco e que ajudará a Lula a mudar, novamente, o Brasil!

Recife, 14 de Dezembro de 2017.

Coletivo Quilombo

Coletivo Paratodxs

Juventude da EPS

Juventude do Coletivo PT Militante

Juventude da AE

Juventude da CNB

Movimento Mudança

Após o Ministério Público de Pernambuco abrir um inquérito para investigar suspeitas de desvio de verbas das obras do Centro Integrado de Ressocialização (CIR), em Itaquitinga, na Mata Norte, o Governo Estadual se pronunciou em nota. 

De acordo com o documento, “o Governo de Pernambuco informa que no período de execução das obras pelo parceiro privado não houve nenhum aporte de recursos por parte do Estado. E por se tratar de um inquérito sigiloso, o Estado não teve acesso a qualquer elemento da investigação”.

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A nota ainda informa que “A construção foi iniciada por meio de um contrato de Parceria Público-Privada (PPP) e a obra estava sob execução das empresas Advance Construções e Participações Ltda. e Socializa Empreendimentos e Serviços”. Diante deste cenário, o Governo frisou que “como ocorre em qualquer contrato de PPP, durante a execução de obras pela empresa privada, não há nenhum aporte de recursos públicos”. 

Outra justificativa ainda foi dada no documento, é de que “Além disso, as empresas abandonaram a obra e o Governo Estadual decidiu decretar a caducidade do contrato, que foi extinto. Em seguida, licitou os serviços necessários à retomada das obras, iniciando-se pela antiga Unidade de Regime Semiaberto I (URSA-I), hoje rebatizada de Unidade Prisional de Itaquitinga I, e demais unidades de apoio (Portaria principal, Portaria de triagem, Módulo de Serviços, Edificação da Polícia militar, Canil, Estação de Tratamento de Esgoto, Reservatório, Heliponto e Subestação geral), cujas obras já foram concluídas, ao custo total de R$ 9,6 milhões”. O Governo explicou na nota que a fase de execução foi “integralmente acompanhada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE)”.

O Governo de Pernambuco anunciou nessa terça-feira (28) a abertura das inscrições para 200 vagas em cursos de capacitação profissional promovidas pelo Projeto de Incentivo ao Desenvolvimento do Empreendedor Individual e do Autônomo (IDEIA), por meio da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (Sempetq). Os cursos, que são gratuitos, serão oferecidos em nove cidades do Estado, com início previsto para o dia 4 em alguns locais. 

De acordo com a Sempetq, o projeto tem como objetivo fomentar o empreendedorismo, gerando oportunidades para os empreendedores autônomos, potenciais empresários, Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas (ME) e EPP (Empresa de Pequeno Porte). 

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Os primeiros locais a receber as capacitações são as cidades do Recife, Bezerros, Tamandaré e Nossa Senhora do Ó, em Ipojuca. No dia 5 de dezembro, a abertura das aulas será para os municípios de Itaquitinga, Goiana e Paulista. As últimas regiões a receber o Projeto serão Surubim e Sertânia, no dia 11 do mesmo mês.

Ainda segundo a organização do projeto, as aulas serão ministradas em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), onde serão desenvolvidas atividades com fofo na realidade do mercado e das empresas. Os participantes ainda serão contemplados com uma palestra sobre empreendedorismo, Lei Geral do MEI, atendimento ao cliente e educação financeira, ministrada por um dos técnicos da Sempetq.

Todos os participantes ainda terão direito a certificado, que será entregue no final da capacitação. Para participar, os interessados devem se inscrever pelo site do Projeto IDEIA. Confira a programação completa:

4/12

Recife - Planejamento de alimentos e bebidas para eventos - 40h - Turno Noite - 18h às 22h;

Bezerros - Design de Mechas - 30h - Turno Noite - 18h às 22h;

Tamandaré - Make & Hair para Evento e Festas - 40h - Turno Tarde - 13h às 17h;

Nossa Senhora do Ó - Make & Hair para Evento e Festas - 40h - Turno Noite - 19h às 21h.

5/12

Itaquitinga - Boas Práticas de Higiene e Manipulação de Alimentos - 20h - Turno Tarde - 13h às 17h;

Goiana - Doces e Salgados para Festas - 20h - Turno Noite - 18h às 22h;

Paulista - Comida de Botequim - 20h - Turno Manhã - 8h às 12h.

11/12

Surubim - Doces e Salgados para Festas - 20h – turno tarde – 13h às 17h;

Sertânia - Boas Práticas de Higiene e Manipulação de Alimentos - 20h – turno noite – 18h às 22h.

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Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) lamentou o “cenário de guerra” que, segundo ele, está instalado em Pernambuco com o crescimento do índice de violência. Um levantamento apresentado pelo senador, aponta que apenas neste fim de semana 41 pessoas foram assassinadas. Sob a ótica de Humberto, “a violência é fruto da incompetência do Governo do Estado”.

"É preciso tomar urgentemente uma medida para estancar a sangria de vidas pernambucanas", disse o petista, em discurso no plenário do Senado na tarde desta segunda-feira (18). “Infelizmente, hoje, pasmem os senhores, 1% de todos os homicídios que ocorrem no planeta acontece em Pernambuco. E, diante desse campo de guerra em que se transformaram as ruas, o Governo do Estado assiste a tudo inerte”, acrescentou, lembrando que já chega a quase 4 mil o número de assassinatos ocorridos nos oito primeiros meses deste ano.

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O senador também lamentou o ocorrido com o jornalista Alexandre Farias, vítima de uma bala perdida na cabeça no último sábado (16), em Caruaru. Farias está internado em estado grave. “Ele não é uma vítima do desconforto, como recentemente foi classificada, de maneira extremamente infeliz, a situação da violência em Pernambuco. Ele é vítima dessa guerra civil que está tragando o Estado para um completo caos, sem que haja reação efetiva do governo local para pôr fim a essa terrível matança que ocorre diariamente em todos os municípios pernambucanos”, classificou. 

Para Humberto, o governador Paulo Câmara (PSB) precisa liderar uma ampla discussão em torno da melhoria da segurança, com a participação da sociedade civil e especialistas. “O governador tem de assumir uma posição mais firme. O que ocorre hoje em Pernambuco tem relação com o fracasso na área de segurança pública, mas também com o fato de o nosso Estado estar sendo um dos mais prejudicados por esse governo golpista de Michel Temer”, afirmou.  

O deputado estadual Álvaro Porto (PSD) utilizou o plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na tarde desta terça-feira (12), para falar sobre a 16 edição da Missa do Vaqueiro, que acontece no último domingo (10), no município de Canhotinho, no Agreste Meridional. O parlamentar falou que mesmo sendo considerado uma "expressiva manifestação de cultura e devoção religiosa", é "ignorado" pelo Governo do Estado.

"Numa postura que talvez possa ser explicada por picuinhas e retaliação político-partidárias, órgãos estaduais que fomentam e apoio eventos desta natureza se negaram a colaborar com a Missa do Vaqueiro. A Prefeitura de Canhotinho enviou ofícios fundamentando a relevância da missa e solicitando apoio, mas recebeu não como resposta", contou.

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Em seu pronunciamento, Álvaro também criticou a Fundarpe. "Da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, a Fundarpe, a negativa foi feita, inclusive, por telefone. A Fundarpe não se dignou a enviar nem mesmo um ofício para documentar a sua resposta".

"O Governo do Estado demonstrou distanciamento do povo do Agreste Meridional. No entanto, com esforços da prefeitura, do nosso mandato e de parcerias com patrocinadores, a missa aconteceu. E esta edição, é bom que se diga, acabou ganhando importância não só para Canhotinho e região, mas para Pernambuco", frisou.

Ele também falou sobre a presença de alguns políticos na festa. "Atendendo ao nosso convite, algumas das mais expressivas lideranças do Estado compareceram e fizeram com que a missa deste ano entrasse para a história. A presença dos senadores Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro, dos ministros das Cidades, Bruno Araújo, e das Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, e dos deputados Priscila Krause e Silvio Costa Filho reafirmou a sintonia dos partidos de oposição na construção da frente para a disputa eleitoral de 2018.

"O que vimos em Canhotinho no domingo foi uma demonstração clara do entendimento destas forças. As lideranças reiteraram o desejo que já tinham externado em Caruaru há cerca de 20 dias. E se os interesses estão afinados, os discursos também. A ordem é consolidar a frente e oferecer ao povo de Pernambuco uma alternativa para a retomada do desenvolvimento, combate à violência e melhoria nos serviços essenciais", afirmou.

 

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